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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Alergia a alimentos pode piorar o humor e causar até depressão

Industrializados, leite e frutos do mar são os que mais causam problemas. Sintomas aparecem em 7 dias Vômito, diarreia, dor de barriga e a vermelhidão que cobre a pele não são os únicos sinais desagradáveis que podem aparecer após a ingestão de alimentos que não fazem bem ao corpo. Existe um tipo de intoxicação alimentar, menos comum, que afeta direto o cérebro. As sequelas podem ser enxaquecas, transtornos de humor, tristeza, irritabilidade e depressão. O mal que começa pela boca pode ter origem em um inofensivo copo de leite ou numa apetitosa porção de camarão, afirmam os especialistas. “Esta alergia alimentar cerebral tem efeito retardado, porque os sinais negativos no sistema nervoso central podem demorar entre cinco e sete dias para aparecer”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular”, José de Felippe Júnior. A demora para os sintomas surgirem e o fato deles atacarem uma área do organismo não associada à comida fazem com que as pessoas convivam anos com o problema sem se darem conta de que uma dieta mais específica poderia solucionar estes efeitos negativos da alimentação. “Temos casos descritos na literatura de pacientes que até desenvolveram transtornos de pânico por causa de alimentos. Os especialistas costumam considerar que tratam-se de distúrbios psíquicos e nem levam em conta que origem pode ser uma alergia alimentar”, alerta Felippe Júnior. Os mais alergênicos A nutricionista clínica de São Paulo Denise Nogueira explica que a relação entre a alimentação e as manifestações de humor acontece porque uma das áreas afetadas é a que produz o hormônio serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. uma reação em cadeia. Alguns alimentos desequilibram o sistema gastrointestinal, responsável pela produção da serotonina”, explica. “Este desequilíbrio pode provocar os dois extremos do humor: hiperatividade ou depressão, um efeito acumulativo e não imediato.” Este tipo de alergia cerebral depende do organismo de cada pessoa, mas alguns alimentos têm maior potencial alergênico. “Os industrializados são os mais tóxicos. São nocivos desde o pacote de bolacha até os potencializadores de sabor, que a pessoa coloca na panela durante o preparo de arroz, feijão ou carne”, alerta Denise Noguera. O presidente da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular acrescenta que o leite, o glúten, a soja e os frutos do mar também são os recordistas de alergia. “E o corpo humano costuma pregar peças. Geralmente, as comidas mais apreciadas pelo paladar são as mais prejudiciais para quem tem alergia”, afirma Felippe Júnior. “Nestes casos, quando o desencadeador é identificado, não há alternativa a não ser a retirada do produto do cardápio”, completa. Abstinência A atriz da Globo Cláudia Raia, estrela da novela Ti-ti-ti, foi uma das que usou o controle alimentar diferenciado para sanar crises de enxaqueca. A nova dieta, segundo declarou a artista, não apenas a auxiliou a driblar as crises de enxaqueca como, de quebra, fez com que a bela eliminasse sete quilos em cerca de seis meses. José de Felippe Júnior afirma que o emagrecimento é consequência secundária na definição do novo perfil de alimentação, quando o foco é sanar sintomas cerebrais e psíquicos. “O primeiro trabalho é identificar quais alimentos fazem mal. O segundo é a reeducação. Como costumam ser apreciados pelos pacientes, alguns deles chegam a ter até síndrome de abstinência com a suspensão do consumo.” http://saude.ig.com.br/alimentacao/alergia+a+alimentos+pode+piorar+o+humor+e+causar+ate+depressao/n1238010304771.html

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