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terça-feira, 15 de março de 2011

Beneficiários de planos questionam o atendimento

por Saúde Business Web 14/03/2011 Prazo máximo para consultas básicas, exames e internações é o que mais incomoda segurados "Um fator que incomoda os beneficiários de planos de saúde e, nos últimos dias virou notícia em alguns veículos de comunicação, é o prazo máximo para consultas básicas, exames e internações. Reclamações dos beneficiários apontam um tempo de espera muito alto para conseguir marcar uma simples consulta de rotina", afirmou Henrique Shinomata em seu último post. Para ajudar a solucionar o caso, a ANS abriu no mês de fevereiro uma consulta pública sobre o assunto para receber sugestões e críticas a fim de estabelecer uma norma que garanta o bom atendimento. Entre os temas discutidos estão: cumprimento dos prazos máximos para consultas básicas, exames e internações, além da obrigação dos prestadores de serviço de saúde em todos os municípios que integram a área de abrangência da operadora contratada. Outro ponto que os beneficiários questionam é quando uma consulta é caracterizada como retorno. Segundo a Resolução nº1958/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM), cabe ao médico definir quando um atendimento é considerado retorno para que não haja uma nova cobrança. A resolução não aprova a prática de algumas instituições e operadoras de plano de saúde em definirem o prazo de 30 dias, pois isso implica na interferência da autonomia do médico e na relação do profissional com o paciente. O assunto é polêmico, pois ao mesmo tempo em que interfere na autonomia do médico pode ocorrer alguns abusos de cobranças. Em uma consulta que o médico solicita um exame para comprovar o seu diagnóstico, o retorno que completa o atendimento anterior do paciente pode ser cobrado. Do mesmo modo que a ANS se manifestou diante do tempo de atendimento para garantir os direitos dos beneficiários. É preciso que ela também crie mecanismos para intervir no retorno da consulta. Uma sugestão é que, a partir do momento que o paciente “elege” o “seu médico”, este deveria ser remunerado não por consulta, e sim pelo resultado do tratamento. Ou seja, se o paciente tem complicações que poderiam ser prevenidas, aderência ao tratamento (na Inglaterra o médico tem bonificações se o paciente deixa de fumar), passagens no pronto socorro por desorientação quanto à doença. Isto tudo, não é improvável, se a ANS fizer a integração com o atendimento do SUS, esta evolução na informação levará a uma melhora na remuneração dos prestadores de saúde. postado por Henrique Oti Shinomata http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=144

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