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sábado, 12 de março de 2011

Médicos podem influenciar na perda de peso de pacientes

Profissionais de saúde podem ser peça chave na luta para afinar a cintura A batalha contra o peso não está perdida e os profissionais de saúde podem ser peça chave na luta para afinar a cintura, é o que mostram dois novos estudos. Um deles constatou que se o médico diz ao paciente que ele está acima do peso ou obeso, ele se mostra mais propenso a se ver daquela maneira e a querer emagrecer – tentando fazê-lo. O estudo não acompanhou estes pacientes para verificar se eles realmente conseguiram emagrecer depois da avaliação realista do médico. O segundo estudo descobriu que o aconselhamento de uma enfermeira, ou “os cuidados usuais” do médico de família, ajudou pacientes acima do peso a não ganhar mais quilos excedentes. “Talvez o médico possa fazer parte da equipe para impulsionar a perda de peso”, disse o Dr. John Simmons, professor assistente de medicina familiar e comunitária do Texas A& M Health Science Center College of Medicine. Simmons não participou dos estudos, publicados no periódico Archives of Internal Medicine. primeiro estudo foi conduzido pelo médico de família Dr. Robert E. Post, que conta “ter percebido no próprio consultório que muitos pacientes não têm consciência do próprio peso”. A observação de Post já foi confirmada em pesquisas anteriores. “Eu queria saber como tal percepção poderia ser alterada”, disse ele, que atualmente atende no estado de Nova Jersey, mas conduziu o estudo na Medical University of South Carolina in Charleston. Ao analisar dados nacionais baseados em um grande grupo de americanos adultos, Post e seus colegas determinaram que os pacientes informados por seus médicos sobre o peso excessivo se mostraram oito vezes mais propensos a terem a mesma percepção de si. Os pacientes obesos mostraram propensão seis vezes maior de assimilar a conexão. Além disso, os pacientes acima do peso se mostraram oito vezes mais propensos a declarar que gostariam de emagrecer, no caso dos obesos a propensão foi cinco vezes maior. Os dois grupos se mostraram mais de duas vezes mais propensos a emagrecer se o assunto tinha sido abordado pelo médico. “Observamos um grande aumento no número de pessoas que conseguiu reconhecer o próprio peso e demonstraram vontade de emagrecer”, disse Post. A notícia ruim é que menos da metade das pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 25 (já consideradas acima do peso) disseram que seus médicos já tinham abordado a questão do excesso de peso dos pacientes. Porque os médicos parecem tão relutantes a tomar tal atitude, principalmente pelo fato da obesidade estar relacionada a problemas sérios de saúde, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e a alguns tipos de câncer? Além da já conhecida falta de tempo, “pode haver alguma relação com o receio de não ofender o paciente”, disse Post. “Este assunto não é dos mais agradáveis”, concordou Simmons. Entretanto, ele realmente acredita que cada vez mais médicos abordem o tema junto a seus pacientes – atitude que, em sua opinião, um dia acabará desacelerando a onda de obesidade. No segundo estudo, 457 pacientes holandeses com IMC entre 25 e 40 foram selecionados aleatoriamente para receber aconselhamento de uma enfermeira, ou de um clínico geral, sobre estilo de vida (envolvendo atendimentos pessoais e consultas por telefone). Um total de 60% dos participantes de ambos os grupos mantiveram o peso por um período de acompanhamento de três anos. Se o assunto é abordado, as pessoas se mostram mais propensas a tomar o primeiro passo em direção à mudança - que é reconhecer que o problema existe”, disse Post. Em um comentário que acompanha os estudos, o Dr. Robert B. Baron, da University of California, sugere aos médicos uma nova estratégia no consultório: Avaliar o peso e a altura dos pacientes e calcular o IMC em cada consulta, considerando o IMC um “sinal vital de rotina”. Baron explica no comentário que “o médico deve informar o paciente imediatamente sobre seu peso anormal”, da mesma forma que faria em relação à pressão arterial e aos níveis de colesterol. Na opinião de Simmons, a epidemia da obesidade aumentou tanto que “os médicos não podem mais se dar ao luxo de ignorá-la. E a abordagem por parte de outras pessoas não tem se mostrado eficaz”. *Por Amanda Gardner http://saude.ig.com.br/bemestar/medicos+podem+influenciar+na+perda+de+peso+de+pacientes/n1238132064924.html

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