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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cremesp alerta médicos sobre surto de conjuntivite

O grande número de casos de conjuntivite levou o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de SP) a divulgar um alerta aos médicos do Estado.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, o Conselho afirma que, nos três primeiros meses deste ano, surtos já atingiram mais de 42 mil pessoas em mais de 20 cidades. O vírus é considerado altamente contagioso.

Entre as orientações dadas pelo Cremesp estão:
- procurar assistência médica;
- evitar a automedicação;
- não usar colírios contendo antibióticos;
- lavar os olhos somente com água mineral, filtrada ou fervida --de preferência gelada;
- não lavar os olhos com soro fisiológico ou água boricada
- lavar frequentemente as mãos

NOTA

Leia a íntegra da nota divulgada pelo Cremesp:

"Alerta aos médicos sobre conjuntivite

Diante da gravidade e da rápida propagação de recentes surtos de conjuntivite aguda no Estado de São, que já atingiram mais de 20 cidades e acometeram mais de 42 mil pessoas nos três primeiros meses de 2011, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vem alertar os médicos, profissionais e serviços de saúde, autoridades sanitárias e população.

Os atuais surtos de conjuntivite são causados principalmente pelo vírus Coxsackie A 24, altamente contagioso, com grande transmissibilidade em locais fechados, escolas, creches, ambientes de trabalho e familiar.

A transmissão se dá por meio do contato direto com a secreção do olho de uma pessoa infectada e de maneira indireta por meio de contato com superfícies, toalhas, instrumentos ou soluções contaminadas.

O oftalmologista e conselheiro do Cremesp, dr. Adamo Lui Netto, orienta os médicos que a maioria dos casos em São Paulo tem apresentado hiperemia, reação folicular na conjuntiva tarsal superior e inferior, hemorragia subconjuntival, além de inflamação palperal leve, moderada ou intensa.

A conjuntivite é uma doença com duração de sete dias na maioria dos casos. A correta assistência médica garante o diagnóstico clínico e o tratamento adequado.

Outras doenças podem surgir durante a evolução clínica da conjuntivite, podendo passar despercebidas em surtos com grande número de casos.

Por isso, segundo dr. Adamo Lui Netto, os médicos devem estar atentos para eventuais complicações da conjuntivite, além da ulceração corneal e da blefarite.

Dicas de saúde para a população
O Cremesp solicita aos médicos que orientem a população com 10 dicas essenciais: 1) procurar sempre assistência médica quando surgir sinais de conjuntivite, 2) evitar a automedicação, 3) não usar colírios contendo antibióticos, pois a conjuntivite predominante nos surtos atuais é de origem viral, 4) lavar os olhos somente com água mineral, filtrada ou fervida, de preferência gelada, 5) não lavar os olhos com soro fisiológico ou água boricada), 6) lavar frequentemente as mãos, 7) usar somente lenços descartáveis ou gaze, 8) não compartilhar toalhas, maquiagem para os olhos, colírios e outras soluções, 9) trocar constantemente de fronhas; 10) evitar locais aglomerados, quando da ocorrência de surtos.

Aos próprios médicos e aos profissionais de saúde, o Cremesp lembra que devem: 1) lavar as mãos antes e depois do atendimento dos pacientes; 2) usar luvas estéreis durante o exame e a coleta de amostras, com descarte adequado, 3) verificar a esterilização sistemática de instrumentos utilizados para o exame oftalmológico e o diagnóstico, 4) contribuir com as autoridades de saúde na identificação e na notificação dos casos.

Por fim, o Cremesp reitera que as medidas de higiene e o tratamento adequado da conjuntivite constituem as principais medidas de prevenção."

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