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sexta-feira, 29 de abril de 2011

DPO: Modernizando a Gestão Hospitalar DOP: Modernizing the Hospital Management

Muito vem se falando da informatização dos hospitais entretanto, muito pouco se discute sobre o que se está informatizando.

Na sua esmagadora maioria, os hospitais no Brasil tem um modelo de gestão, processos e organizacional muito antigos o que dificulta o processo evolutivo do mesmo enquanto organização e no que se refere a sua capacidade de resposta sob o ponto de vista assistencial.

À luz de modelos que estão pelo menos dez anos à frente do Brasil como, por exemplo, a Espanha, mais notoriamente a região da Catalúnia, percebemos o quanto ainda se pode avançar neste sentido, com resultados concretos muito relevantes.

E estes resultados se estendem também ao interno destas organizações facilitando enormemente o trabalho das equipes, melhorando a comunicação, otimizando os recursos internos o que se traduz em melhor qualidade de atendimento.

Metodologias tais como Gestão Clínica e Direção por Objetivos (DPO) são elementos chave nesta direção.

Neste texto, gostaria de falar sobre a DPO que já vem sendo implantada em alguns hospitais no Brasil, com resultados surpreendentes. Não tenho a pretensão de expandir em poucas linhas um assunto tão vasto e importante mas, sim, dar uma visão geral do assunto.

Tudo começa com a necessidade de se estabelecer objetivos para a unidade hospitalar, seja público ou privada, a partir de um planejamento de oferta e demanda de serviços devidamente contextualizado em determinada rede de saúde.

Colocado desta maneira, nada poderia ser mais óbvio porém, poucas administrações tem clareza destes objetivos que devem ir desde qualidade e produção até de gestão de recursos e satisfação dos funcionários.

Uma vez tendo estes objetivos claramente identificados, é fundamental que todo o hospital trabalhe nesta direção e, é neste ponto que vem a grande questão de como permear estes objetivos nos vários níveis da organização.

É onde entra a DPO cuja abordagem inteligente ajuda a organização a priorizar e concentrar os esforços numa direção comum, distribuindo de maneira lógica e factível os objetivos de cada área.

Sempre considerando as dificuldades e necessidades de cada equipe, estes objetivos devem se transformar em planos concretos, obedecendo as prioridades determinadas e apontando claramente o que estas iniciativas demandam tanto das pessoas, como de apoio da própria direção do hospital.

Calcado nestes planos, com recursos e prazos pactuados com as diferentes equipes, se inicia um processo de acompanhamento onde a identificação de gaps, inclusive de capacitação dos profissionais, é que permite promover os devidos ajustes.

Este processo acaba tendo um impacto muito positivo no desenvolvimento institucional do hospital, envolvendo e motivando os profissionais envolvidos.

A cada passo são identificadas necessidades específicas que são endereçadas ou que até levam a uma revisão nos objetivos, sempre buscando a melhoria mas, baseada na factibilidade dos mesmos.

Ao longo do tempo, não apenas as metas globais são atingidas como se tem um impacto organizacional muito positivo, com equipes mais coesas, treinadas e certas de estarem caminhando numa direção comum.

E outro benefício colateral é que, ao invés de se tentar informatizar o caos de processos que um hospital pode estar mergulhado, se tem um processo mais claro e ordenado de implantação, mitigando drasticamente os problemas de adoção de Sistemas de Informação e diminuindo a resistência dos profissionais ao uso de ferramentas de TI no âmbito assistencial .

Desta maneira, se pode atingir o verdadeiro objetivo de qualquer processo de informatização, a melhoria da organização... Não em um conjunto de slides mas, sim, na vida real!

postado por Gustavo de Martini


Much has been talking about the computerization of hospitals however, very little is discussed about what is computerizing.

The vast majority of hospitals in Brazil is a model of management, organizational processes and ancient which hinders the evolutionary process the same as an organization and with regard to their ability to respond under the terms of care.

In light of models that are at least ten years ahead of Brazil, for example, Spain, most notably the region of Catalonia, we realize how far we can progress in this direction, with tangible results very relevant.

And these results also extend to their internal organizations greatly facilitating the work of teams, improving communication, optimizing internal resources which translates into improved quality of care.

Methodologies such as Managers and Clinical Management by Objectives (DPO) are key elements in this direction.

In this paper, I would like to talk about the POD is already being implemented in some hospitals in Brazil, with surprising results. I have no intention of expanding in a few lines a subject so vast and important, but rather give an overview of the subject.

It starts with the need to establish goals for the hospital, whether public or private, from a supply planning and demand for services properly contextualized in a particular health system.

Put this way, nothing could be more obvious but few administrations have clarity of objectives that must go from production to quality and resource management and employee satisfaction.

Once you have these goals clearly identified, it is essential that all hospital work in that direction, and this is where comes the big question of how to permeate these goals at various levels of organization.

That's where the POD whose intelligent approach helps the organization to prioritize and focus efforts on a common direction, handing in a logical and achievable objectives for each area.

Always considering the difficulties and needs of each team, these goals must be transformed into concrete plans, following the priorities established and clearly indicating that these initiatives require both of those, such as support from the proper direction of the hospital.

Modeled on these plans, resources and deadlines agreed with the different teams, starts a monitoring process where the identification of gaps, including training of professionals, which is to advance the necessary adjustments.

This process ends up having a very positive impact on institutional development of the hospital, involving and motivating the professionals involved.

With each step are identified needs that are addressed or even lead to a revision in the goals, but always striving for improvement, based on the feasibility of them.

Over time, not just the overall targets are achieved as we have a very positive organizational impact, with more cohesive teams, trained and certain to be walking in a common direction.

And another benefit is that instead of trying to computerize the chaos of a hospital processes that can be layered, it has a more clear and orderly deployment, dramatically alleviating the problems of adoption of Information Systems and decreasing the resistance of professional use of IT tools in health care.

Thus, one can achieve the true objective of any process of computerization, better organization ... Not in a set of slides, but rather in real life!

posted by Gustavo Martini

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