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terça-feira, 5 de abril de 2011

Maioria das empresas não protege dados dos pacientes

por Saúde Business Web

04/04/2011

Estudo do Ponemon Institute constata que mais da metade das entidades não estão protegidas contra roubo ou perda de informações

As informações confidenciais dos pacientes não estão adequadamente protegidas contra roubo ou perda, segundo pesquisa publicada pelo Ponemon Institute, organização de pesquisa dos Estados Unidos, chamada Health Data at Risk in Development: A Call for Data Masking. O estudo revelou que 51% das empresas de saúde pesquisadas não têm esta preocupação. O resultado foi baseado na resposta de cerca de 450 profissionais de TI de empresas de serviços de saúde e patrocinado pela Informatica Corporation, fornecedora líder e independente de soluções de software de integração de dados.

Ao examinar o uso disseminado de dados reais de pacientes nos ambientes de desenvolvimento e teste de aplicações de saúde, o relatório detalha como as empresas do setor de saúde estão expostas ao risco de não-conformidade com as várias regulamentações, como o Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA) dos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, 78% dos entrevistados não têm certeza ou não sabem se suas organizações seriam capazes de detectar o roubo ou perda acidental de dados usados para o desenvolvimento e teste. Em relação à segurança, 38% já sofreram falhas que envolveram dados em ambientes de desenvolvimento e teste e 12% não conseguem afirmar com certeza se tiveram equívocos ou não na segurança. Quanto às conseqüências sofridas, 59% das empresas sofreram a interrupção das operações, 56% foram acionados por órgãos regulatórios e 36% tiveram sua reputação afetada.

"A pesquisa é um alerta para o setor de saúde, no qual o custo médio por vítima de uma perda de dados é US$ 294, 44% superior ao valor médio de todos os outros setores", disse o chairman e fundador do Ponemon Institute, Larry Ponemon, em comunicado.

O estudo do Ponemon Institute constatou, ainda, que a terceirização e a computação em nuvem aumentam o risco das companhias. O desenvolvimento e as atividades de teste terceirizadas, que utilizam recursos de Cloud Computing, apresentam fatores de risco adicionais, que, com freqüência, evitam que estas organizações de serviços de saúde utilizem seus recursos potencialmente vantajosos. Assim, 40% das empresas analisadas não recorrem ao outsourcing deste tipo de serviço por preocupação com a segurança e apenas 19% estão confiantes ou muito confiantes sobre a segurança em um ambiente de nuvem.

Paralelamente, as empresas entrevistadas do segmento de serviços de saúde estão desiludidas com as metas de proteção de dados, apesar de reconhecerem que a proteção de informações reais em ambientes de desenvolvimento e teste é essencial. Ou seja, 64% dizem que atender aos requisitos de privacidade e proteção dos dados no setor de saúde é importante, mas apenas 35% dizem acreditar que a empresa esteja conseguindo alcançar esta meta.

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