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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Overbook no Pronto Socorro Overbook in Emergency Room of Brazil

Quem tem plano de saúde e necessita de atendimento em Pronto Socorro na Cidade de São Paulo está com problema.

Usuários do SUS sempre tiveram este problema, mas agora é geral: longas horas de espera para ser atendido se não estiver em situação de plena emergência.

Demora a atender e quando consegue vem aquela sensação de que o médico entra de costas no consultório para poder sair mais rápido para atender outro já que a remuneração é baixa.

Uma razão antiga é a ‘mania que todo mundo tem’ de não procurar o serviço ambulatorial indo direto para o PS, no fundo para uma consulta médica.

Não vai regularmente ao médico para consulta e exames de rotina, e quando surge algum sintoma ‘parecido com coisa ruim’ corre ao PS ‘com medo da dorzinha no peito’, na maioria das vezes ocasionada por gases.

Mas o que está realmente ‘agravando o sufoco’ do PS é o overbook.

O governo passou a ficar mais esperto no controle das vendas de passagens aéreas depois da catástrofe – ainda temos problemas de atrasos de vôos, mas diminuiu sensivelmente o overbook na época dos grandes feriados e eventos. Sempre teve a responsabilidade de fazer isso, mas passou a fazer realmente de forma adequada depois do período catastrófico.

A Anatel fiscaliza a disponibilidade de banda para ligações telefônicas e acesso à Internet, o que diminuiu bastante a reclamação de perda de ligações – continuamos reclamando muito do preço, do Telemarketing, das ‘promoções tipo negócio da China’ e do Call Center das operadoras, mas a disponibilidade e qualidade melhoraram.

Bem ... ninguém está fiscalizando de forma adequada se a rede credenciada da operadora de planos de saúde tem capacidade para atender a quantidade de associados !

Cá entre nós: você já ouviu alguém dizendo que tentou comprar um plano de saúde e a operadora tenha se negado porque não tem disponibilidade de atendimento na rede credenciada ?

Acredito que não.

É melhor nem observar o crescimento do número de associados em saúde suplementar em relação à oferta de serviço: se prestar atenção poderá ficar preocupado a ponto de precisar de um PS ... e será ruim.

O overbook não é só em relação á capacidade física de atendimento (salas e equipamentos físicos disponíveis) mas também em relação à quantidade de médicos interessados em trabalhar em PS.

Não é (nunca foi) ‘sonho de consumo’ da maioria dos médicos trabalhar em Pronto Socorro ... já não se quer ser pediatra ou clínico geral, quanto mais ficar ‘dando plantão’ !

É comum você chegar ao PS, ver muita gente na recepção, segurança, e hotelaria e um monte de consultórios ... vazios por falta de médico.

O caos aéreo recente aconteceu porque não se deu atenção adequada ao overbook enquanto era caos ... enquanto ainda não era catastrófico – todo mundo percebia e ‘profetizava o que estava para acontecer’, mas o governo não fez nada ... e o resultado nem é bom lembrar.

O serviço de saúde não se preocupa com isso, porque quanto mais lotada estiver a porta melhor – assim como para a companhia aérea se sobrar passageiro no vôo não é problema. O serviço de saúde só se preocupa ‘se faltar passageiro’, o que está muito longe de acontecer.

O problema é estrutural: de saúde pública e não de saúde privada, apesar de acontecer na saúde suplementar – somente o governo pode resolver: os serviços de saúde isoladamente não querem.

Diferente do overbook na companhia aérea, onde o cliente perde um negócio ou um período de relaxamento em uma viagem de turismo, em saúde o que se perde pode ser o cliente – para ser mais claro: a vida do nosso cliente.

E como todo problema estrutural é melhor que a atenção seja dada antes da catástrofe, uma vez que o caos já é fato e não pode mais ser evitado.
Pode duvidar do cenário – mesmo assim vou torcer para que não tenha que comprovar que não é exagero na prática, como eu mesmo comprovei tendo um plano de saúde considerado ‘top’, em um serviço de saúde considerado ‘top’ !

postado por Enio Salu


Who has health insurance and require ER visits in São Paulo has a problem.

SUS users have always had this problem, but now is general: long hours of waiting to be served if not in full emergency.

Takes to answer and when you can come the feeling that the doctor comes back in the office to get out faster to meet other since the pay is low.

One reason is the old 'craze that everyone is' not to seek outpatient services going to the PS at the bottom for a medical consultation.

Not going to the doctor regularly for consultations and routine exams, and when I have some symptoms 'like something bad' runs the PS 'scared of little pain in the chest', mostly caused by gases.

But what is really 'exacerbating the grip' of PS is the overbook.

The government started to get smarter in controlling the sale of tickets after the disaster - still have problems with late flights, but decreased appreciably overbook at the time of major holidays and events. He always had a responsibility to do that, but really became properly after the catastrophic period.

The FCC oversees the availability of bandwidth for phone calls and Internet access, which greatly diminished the complaint of missed connections - still very demanding of price, telemarketing, the 'type business deals in China' and the Call Center operators, but availability and quality improved.

Well ... No one is adequately overseeing the carrier's provider network health plan has the capacity to meet the amount of members!

Between ourselves: have you heard someone saying they tried to buy a health plan and provider has been denied because there is availability of service in the provider network?

I think not.

It is better not to observe the growing number of members in health insurance regarding the provision of services: if you pay attention to worry about to need a PS ... and will be bad.

The overbook not only in relationship to physical capacity of service (rooms and equipment available physical) but also in relation to the number of doctors interested in working in PS.

It is not (never was) 'sweet spot' of the majority of doctors working in Emergency Room ... no longer wants to be a pediatrician or family doctor, let alone be 'taking charge'!

Often you get to the PS, see many people at the reception, security, and hospitality and lots of offices ... empty for lack of medical attention.

The recent air chaos happened because they did not give adequate attention to overbook as it was chaos ... while it was not catastrophic - everyone knew and 'prophesied what was to happen,' but the government did nothing ... and the result is not worth remembering.

The health service does not worry about it, because the more crowded the door is best - as well as for airline passengers in flight if you still not a problem. The health service is only concerned 'is missing passenger', which is far from happening.

The problem is structural: a public health rather than private healthcare, although happening in the health insurance - only the government can solve: the health services alone do not.

Unlike the airline overbook, where the customer loses a business or a relaxing period in a sightseeing trip, health what is lost can be the client - to be more clear: the life of our client.

And like any structural problem is that attention is best given before the disaster, once the chaos is already fact and can not be avoided.
Can doubt the scenario - yet I hope it does not have to prove that it is not unreasonable in practice, even as I confirmed it with a health plan considered 'top' in a health service considered 'top'!

posted by Enio Salu

http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=195

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