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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pâncreas artificial controla o diabetes Artificial pancreas controls diabetes

GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO

Um pâncreas artificial, que monitora os níveis de açúcar no sangue e libera, automaticamente, quantidades adequadas de insulina, é a nova promessa para o tratamento de diabetes tipo 1.
Nesse tipo de diabetes, o paciente precisa tomar várias injeções diárias de insulina para controlar a doença.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o aparelho e dizem que ele está pronto para ser usado por diabéticos em casa.

Eles fizeram a pesquisa com 24 pacientes hospitalizados. Os resultados foram publicados no periódico "British Medical Journal".

SENSOR DE GLICOSE

O aparelho combina um sensor de glicose implantado no corpo a uma bomba com cateter, que libera a insulina. Ao detectar variações nos níveis de açúcar, o sensor dispara sinais de radiofrequência para a bomba, que libera a quantidade de insulina adequada.

No estudo que testou o dispositivo, os pacientes foram divididos em dois grupos: um se alimentou com quantidades razoáveis de comida e outro comeu excessivamente e bebeu álcool.

Muita comida e bebida aumentam a quantidade de açúcar no sangue e mais insulina é necessária. O pâncreas artificial detectou corretamente as diferentes necessidades e conseguiu controlar os níveis de glicemia nos dois grupos.

Nos diabéticos, esse controle é muito delicado. "O que mantém vivo o diabético tipo 1 é a insulina", diz o endocrinologista Antonio Chacra, da Unifesp. O problema, diz ele, é o cálculo da quantidade a ser injetada.

HIPOGLICEMIA

Um dos principais perigos é reduzir demais o nível de açúcar no sangue, segundo Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Quando o suprimento de insulina é excessivo, as taxas de glicose diminuem e podem levar a desmaios, convulsões e até causar a morte.

À noite, o risco é maior. "Dormindo o paciente pode não sentir os sintomas", diz Cavalcanti.

De acordo com ele, o pâncreas artificial é uma forma segura de controlar açúcar no sangue e diminuir esse risco.

Para Marcos Tambascia, professor de endocrinologia da Unicamp, o aparelho é a evolução dos tratamentos de diabetes, mas ainda é preciso testá-lo em mais pessoas, para avaliar a segurança.

A estimativa dos médicos é que o pâncreas artificial estará disponível no mercado daqui a três anos.

An artificial pancreas, which monitors blood sugar levels and automatically releases adequate amounts of insulin, is the new promise for the treatment of type 1 diabetes.
In this type of diabetes, the patient must take multiple daily insulin injections to control the disease.

Cambridge University researchers tested the device and says it is ready to be used by diabetics at home.

They did the research with 24 hospitalized patients. The findings were published in the journal British Medical Journal.

GLUCOSE SENSOR

The device combines a glucose sensor implanted in the body to pump with a catheter, which releases insulin. By detecting changes in sugar levels, the sensor triggers RF signals to the pump, which releases the appropriate amount of insulin.

In the study that tested the device, patients were divided into two groups: one fed with reasonable amounts of food and other ate and drank too much alcohol.

Lots of food and drink increases the amount of blood sugar and more insulin is needed. The artificial pancreas has correctly detected the different needs and managed to control blood glucose levels in both groups.

In diabetics, this control is very delicate. "What keeps the type 1 diabetes is insulin," says endocrinologist Antonio Chacra, UNIFESP. The problem, he says, is to calculate the amount to be injected.

HYPOGLYCEMIA

One of the main dangers is too reduce the level of blood sugar, said Saulo Cavalcanti, president of the Brazilian Society of Diabetes.

When the insulin supply is excessive, reduce the rates of glucose and can lead to fainting, seizures and even death.

At night, the risk is higher. "Sleeping the patient can not feel the symptoms," says Cavalcanti.

According to him, the artificial pancreas is a safe way to control blood sugar and reduce risk.

For Mark Tambasco, professor of endocrinology at Unicamp, the apparatus is the development of treatments for diabetes, but we still need to test it in more people, to assess safety.

The doctors estimate that the artificial pancreas will be available on the market within three years.

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