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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Problema digestivo na infância pode aumentar risco de depressão no futuro

Pesquisa de Harvard traça paralelo entre distúrbio gástrico e alteração de humor


Depressão e ansiedade podem ser resultado de algum problema digestiva ocorrido nos primeiros anos de vida, de acordo com um estudo realizado com ratos de laboratório por pesquisadores da Universidade de Stanford.

Os resultados sugerem que algumas condições psicológicas humanas podem ser o resultado, e não a causa, de distúrbios gastrintestinais, afirma Pankaj Pasricha, professor e chefe de gastroenterologia e hepatologia da Escola de Medicina da Universidade de Stanford.

- Antigos estudos se concentraram na compreensão de como a mente pode influenciar o corpo. Mas este sugere que pode ser o contrário. Irritação gástrica durante os primeiros dias de vida pode redefinir o cérebro, deixando-o em estado permanentemente deprimido.

No entanto, ele ressalta que nem todos os problemas de estômago levam à problemas psicológicos ao longo da vida. O impacto da irritação pode depender mais de quando ela ocorre do que como, e mesmo pela predisposição genética da pessoa afetada, afirma o pesquisador. Ele explica que as vísceras, ou órgãos internos, são particularmente vulneráveis no início do desenvolvimento.

Cerca de 15% 20% das pessoas sofrem de dispepsia funcional, ou dor persistente ou recorrente na parte superior do abdome. Diante disso, pesquisadores como Pasricha têm notado por muito tempo que essas pessoas também são mais propensas a ser mais ansiosas ou deprimidas.

A sabedoria popular sustentou que os hormônios do estresse associado a alterações de humor do paciente foram responsáveis por sua distúrbios digestivos.

No entanto, há outra opção, segundo o pesquisador.

- O intestino e o cérebro são conectados entre si pelo nervo vago, que vai do cérebro para os órgãos internos do corpo. E além disso, o intestino tem seu próprio sistema nervoso que é relativamente independente. Assim, a comunicação entre o intestino e do cérebro de adultos é elaborada e bidirecional, e as mudanças no intestino são sinalizadas diretamente para o cérebro.

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