Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 22 de junho de 2011

Disfunções na mandíbula podem ser prevenidas ainda na infância

                                                       Segundo o especialista, a maioria das pessoas que procura o consultório é diagnosticada com disfunção na ATM

Em qualquer momento da vida uma pessoa pode sofrer de alterações ou disfunções na ATM (Articulação Temporo Mandibular).

Normalmente as disfunções são percebidas após um estalo, que pode vir acompanhado de desconforto e dores na cabeça, face, pescoço, olhos e dentes indicando que algo pode não estar funcionando adequadamente, conforme alerta o cirurgião buco maxilo facial Pedro Luiz Pitarello, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André.

A ATM une a mandíbula ao crânio e está localizada próxima à orelha e pode ser considerada como uma das articulações mais complexas do corpo humano, pois faz com que a mandíbula se mova para frente, para trás e para os lados.

O principal fator que leva à disfunção da ATM é a má oclusão – disposição inadequada entre os dentes e mandíbula – além de doenças degenerativas e sistêmicas, estresse e bruxismo.

Segundo o especialista, a maioria das pessoas que procura o consultório é diagnosticada com disfunção na ATM e 80 % destas chegam por meio das dores de cabeça, que ocorrem em razão da alteração.

“Normalmente a disfunção deixa o indivíduo com a sensação de que sua mandíbula vai saltar, quando ocorrem os estalos e travamentos momentâneos”, explica Pitarello.

Para o diagnóstico, o especialista fará um exame clínico e analisará os fatores que contribuem para a disfunção e muitas vezes o diagnóstico é feito tardiamente, já que os principais sintomas são confundidos com os de outras patologias.

Os sintomas mais comuns são dores de cabeça; dores e zumbidos no ouvido; dor e pressão atrás dos olhos; estalo ou sensação de desencaixe ao abrir e fechar a boca; dores ao bocejar, mastigar; tonturas; vertigens; desgaste dental; etc.

O tratamento ajudará na diminuição dos sintomas e pode variar de um paciente para outro, mas na maioria deles será feito por meio de medicação, placas de mordida, aparelhos ortodônticos e reabilitação. Em alguns casos o paciente precisará de tratamento multidisciplinar.

“É importante acompanhar o desenvolvimento dos dentes e face das crianças a partir do nascimento dos dentes de leite, prevenindo e interceptando problemas que possam ocorrer na fase adolescente ou adulta, entre eles mordida cruzada, vícios de língua, alterações do desenvolvimento dos ossos, posicionamento dos dentes e problemas de respiração bucal, eliminando hábitos como uso de chupetas não ortodônticas, chupar os dedos e problemas de bruxismo. O tratamento é importante, porque, depois de instalada, a patologia é progressiva”, orienta o especialista.

http://www.band.com.br/jornalismo/saude/conteudo.asp?ID=100000440387

Nenhum comentário:

Postar um comentário