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terça-feira, 21 de junho de 2011

Especialista recomenda evitar manter a chamada "farmacinha em casa"


Para evitar a intoxicação por medicamentos a melhor opção é não mantê-los estocados em casa

O uso inadequado de medicamentos é uma realidade no Brasil e representa o maior índice de ocorrências de intoxicações humanas do país.

Com risco ou sem risco evidentes de intoxicação, a primeira máxima que se deve considerar é que remédios devem ser ingeridos apenas com prescrição médica e, por isso, o hábito já tão comum entre os brasileiros, da manutenção da ‘farmacinha em casa’, deve ser reavaliado, a começar pelo local onde se guarda o medicamento.

As ‘farmacinhas’ alocadas no banheiro ou em cima da geladeira, por exemplo, são sujeitas à umidade e ao calor e não garantem integridade do produto. Outro cuidado é com a manutenção do medicamento na caixa (junto da bula) para que possa ser identificado, o que muita gente não faz: para otimizar espaço, as pessoas acabam por dispensar o invólucro, deixando os remédios soltos e sem identificação. Ao ter tal medicamento novamente prescrito, o paciente não poderá discernir a sua finalidade, validade e contra-indicações.

Para o diretor comercial de uma indústria de medicamentos, Eder Maffissoni, a melhor opção será sempre a compra do medicamento na quantidade exata prescrita pelo médico.

“Quando houver essa possibilidade, o paciente deve evitar a sobra do medicamento, assim estará de fato afastando a família dos riscos de intoxicação”, afirma Maffissoni.

Medicamentos fracionáveis

Indústrias farmacêuticas também comercializam os medicamentos fracionáveis, aqueles que podem ser vendidos em doses estabelecidas pela prescrição médica - com a finalidade de promover o seu uso racional - e tem portfólio de 12 representações e outras aguardando por registro na Anvisa.

Com comercialização permitida no Brasil desde maio de 2006, em atendimento à Resolução da Diretoria Colegiada, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os medicamentos fracionáveis são vendidos em larga escala nos Estados Unidos e em países da Europa e, no Brasil, estão ganhando a atenção do consumidor.

“Embora poucas indústrias farmacêuticas invistam hoje na produção e comercialização dos fracionáveis, quanto maior for a procura por tal categoria de medicamentos, maior deverá se tornar a oferta”, comenta Eder.

A dica então é que quando o consumidor chegue à farmácia, procure por sinalização do Balcão de Fracionamento ou pergunte ao farmacista se o estabelecimento os comercializa.

Se a resposta for positiva, o consumidor deve apresentar a receita solicitando apenas o número de unidades do medicamento prescrita pelo médico. O remédio fracionado será entregue, junto da bula e em invólucro especial. “Comprando a versão fracionada do medicamento, o consumidor, além de evitar incidentes, ainda economizará na sua compra”, reitera o especialista.

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