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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Filho de mãe que teve depressão pós-parto corre mais risco de ser depressivo

Risco é maior até os 16 anos de idade, afirma pesquisa inglesa

Uma pesquisa da Universidade de Reading, no Reino Unido, mostra que filhos de mães que sofreram de depressão pós-parto são mais propensos a sofrer de depressão na adolescência do que entre os jovens cujas mães não sofreram da doença.


Entre o grupo estudado, os pesquisadores descobriram que aos 16 anos de idade, 41,5% dos jovens cujas mães tiveram depressão pós-parto, também tinham sofrido de depressão. A taxa no grupo de mães saudáveis o número caiu para 12,5%.

O estudo do professor Lynne Murray, do Departamento de Psicologia, observou cem mães de primeira viagem (58 com depressão pós-parto) ao longo de 16 anos. As mães e seus filhos foram avaliados em 18 meses, e com idades de cinco, oito, 13 e 16.

A pesquisa descobriu que as crianças cujo apego a suas mães era pouco próximo durante a infância eram muito mais suscetíveis a sofrer de depressão. Além disso, uma dificuldade maior de resolver problemas, medida em crianças entre cinco e oito anos, foi associada a um risco aumentado de depressão.

Brigas conjugais e depressão da mãe pós-parto foram significativamente associadas à depressão na vida dos filhos.

A pesquisa mostrou ainda que, entre o grupo estudado, os meninos de mães deprimidas corriam mais risco do que as meninas a ser inseguro e menos resiliente, o que, possivelmente, reflete uma vulnerabilidade maior do que entre as meninas.

- Pelo menos um terço das pessoas experimentam um episódio depressivo grave ao longo da vida, e para muitas pessoas a experiência é persistente. Compreender o desenvolvimento da depressão é, portanto, uma importante questão de saúde pública, . especialmente quando a primeira manifestação ocorre na idade escolar.

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