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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mulheres têm direito de escolher acompanhante na hora do parto

Na maioria dos casos quem acompanha é o pai, mas pode ser qualquer outra pessoa da confiança da mãe

Em um momento tão singular como o parto, onde a mulher está vulnerável e ansiosa, uma pessoa familiar por perto traz segurança e conforto. Além de proporcionar outros benefícios para a gestante e o bebê como redução do tempo do trabalho de parto e diminuição da necessidade de receber analgésicos.

“Medo e receio aumentam a dor. Estando amparada e feliz a pessoa suporta melhor os desconfortos e com isso as alterações na hora do parto tendem a reduzir, tanto no natural quanto na cesárea”, explica Cícero Venneri Mathias, médico obstetra da Universidade Federal de São Paulo e membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (SOGESP).

A presença do acompanhante no parto e pós-parto é garantida pela Lei 11.108, de 2005. A mulher tem, inclusive, o direito de decidir quem vai estar com ela na hora H. Em 2008 a Lei foi atualizada e os planos privados também foram incluídos pela Resolução Normativa nº 167 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), vinculada ao Ministério da Saúde e responsável por regular os planos de saúde.

Pessoa de confiança
A psicóloga Ilana Setton descreve a presença dos familiares como um dos momentos mais importantes do nascimento do seu filho Raphael. Na hora do nascimento era só o marido e a mãe. Mas no trabalho de parto e depois do momento de expulsão estavam ali pai, irmão e sogros, conversando e até contando piada.

O vai-e-vem livre de pessoas só foi possível por ser parto normal, com controle menos rígido por não ser um procedimento cirúrgico. Nas cesáreas, só pode entrar uma pessoa e com a devida paramentação. Na maioria dos casos quem acompanha é o pai da criança, já que se está falando da formação de uma família, mas pode ser qualquer outra pessoa de confiança da mulher como a mãe ou uma amiga, por exemplo.

“É essencial ter pessoas que te apóiam. É um momento muito assustador, principalmente hoje que a gente tem pouco contato com nosso lado mamífero e uma escassez muito grande de informações”, conta Ilana, autora do blog 1 e 1 são 3 onde ela descreve de maneira emocionante a experiência de dar à luz.

Para Antonio Júlio Sales Barbosa, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Catarina, o parto com acompanhante é bom para os dois lados. É uma hora de insegurança, dor e labuta, e a situação passada em conjunto vai estreitar os vínculos de um casal.

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http://delas.ig.com.br/filhos/mulheres+tem+direito+de+escolher+acompanhante+na+hora+do+parto/n1597040160814.html

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