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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sexo não ajuda nem prejudica cardíacos



Homens com doenças cardiovasculares frequentemente perguntam se a atividade sexual chega a ser perigosa para eles, podendo provocar um ataque cardíaco no meio da excitação ou se o exercício na realidade é bom para o coração. Uma nova avaliação realizada pelo boletim Men"s Health Watch, da Universidade Harvard, indica que, enquanto exercício, o sexo provavelmente não é muito útil para o coração. E, provavelmente, tampouco é muito perigoso.

Pesquisas criteriosas mostraram que cerca de 1 em cada 100 ataques cardíacos está relacionado à atividade sexual; nas arritmias fatais, a taxa é de cerca de 1 em cada 200. Para um homem saudável de 50 anos, o risco de sofrer um ataque cardíaco a qualquer hora é de cerca de 1 em 1 milhão; a atividade sexual dobra o risco, mas ainda assim é de apenas 2 em 1 milhão. Nos homens que sofrem de doenças cardíacas, o risco é dez vezes maior - mas, mesmo assim, é de apenas 20 em 1 milhão, ou seja, confortavelmente baixo.

Entretanto, como exercício, o sexo não ajuda muito. Os pesquisadores estudaram 19 homens, medindo seus batimentos cardíacos e outras funções vitais numa esteira no laboratório e também enquanto faziam sexo na intimidade de suas casas. Durante o sexo, seus batimentos cardíacos aumentaram apenas cerca de 72%, tanto quanto no exercício na esteira, e a pressão arterial subiu apenas 80%.

Numa escala de intensidade de um a cinco, os homens avaliaram o exercício na esteira em 4,6, e o sexo em 2,7. Para as mulheres, o sexo foi menos cansativo. Em termos de consumo de oxigênio, uma outra forma de medir o vigor da atividade, o sexo foi avaliado mais ou menos como dançar foxtrote, rastelar folhas no gramado ou jogar pingue-pongue. O sexo queima apenas cerca de 5 calorias por minuto, mais ou menos o mesmo quanto andar num campo de golfe.

Proteção. No entanto, segundo pelo menos uma pesquisa, o sexo poderia até proteger o coração. Os resultados de um estudo com idosos, realizado no Estado de Massachusetts, mostram que os homens que faziam sexo menos de uma vez por mês tinham 45% mais probabilidade de sofrer de uma doença vascular que aqueles que faziam sexo duas ou mais vezes por semana. Mas os pesquisadores alertaram que os homens que faziam sexo com pouca frequência também podiam sofrer de isolamento social ou ser fumantes, fazer uso de drogas ou sofrer de doenças que afetam a libido e a potência sexual.

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