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terça-feira, 20 de setembro de 2011

“RFID agrega visibilidade ao processo de gestão”

Segundo gerente comercial da Gtt Healthcare, Giuliano Piccoli, recurso permite gerenciar o controle logístico dos materiais e produtos de forma assertiva

Diminuir etapas de trabalho sem reduzir a qualidade dos procedimentos é uma prática almejada pelos hospitais. Entre as metas, gerenciar o controle logístico dos materiais e produtos de forma assertiva e segura pode ser vista como um objetivo que merece atenção. Segundo o gerente comercial da Gtt Healthcare, Giuliano Piccoli, o recurso de RFID (Rádio Frequency Identification) contribui para que essa prática seja realizada e agregue visibilidade ao processo de gestão.

Também conhecido como identificação por rádio frequência, o método possibilita que seja feito um reconhecimento automático utilizando sinais de rádio. Para exemplificar a importância do recurso Piccoli usou o exemplo de identificação por código de barras.

“Quando se utiliza o código de barras é preciso passar produto pelo scaner para realização da leitura. Com a tecnologia RFID, é possível alcançar ganho de escala e ler uma quantidade maior de produtos de uma única vez, sem ter interação humana, além de outras vantagens”.

Segundo Piccoli, a Gtt Healthcare oferece soluções utilizando a tecnologia RFID, que compreende a fabricação de equipamentos para armazenamento de materiais e medicamentos até o desenvolvimento de softwares específicos

“Fabricamos armários (Gt Cabinets) que possuem telas touch screen, onde o usuário precisa se identificar para ter acesso ao conteúdo. Ao retirar ou colocar materiais/medicamentos do seu interior, o inventário é realizado de forma automática, informando em tempo real qual material foi consumido e por quem foi manipulado”.

O RFID também permite que se tenha agilidade nos processos de recebimento e expedição de estoques de medicamentos hospitalares, e também um ganho no controle dos prazos de validade de cada material/medicamento, de acordo com Piccoli.

Além disso, no chip da etiqueta são gravadas informações como: fabricante, tipo de produto, lote, validade e um número único semelhante a um CPF. “Temos rastreabilidade dos materiais e medicamento etiquetados, e conseguimos apresentar na nossa plataforma web informações em tempo real de onde o produto passou, quando passou e por qual usuário foi manipulado”.

Resistência
Mesmo com os benefícios oferecidos, muitos gestores de hospitais apresentam resistência à implantação do sistema de RFID em sua rotina hospitalar. O preço e a desconfiança do recurso são os principais fatores,

“Anteriormente, uma etiqueta custava um dólar para cada produto. Além disso, em alguns locais ainda existe o receio de que a tecnologia não consiga atender e resolver os processos solicitados, fator esse que a Gtt Healthcare se empenha resolver por meio da sua expertise na tecnologia”

Em relação ao preço, Piccoli explica que os custos tendem a baixar em virtude do aumento do uso da tecnologia. “Atualmente é possível encontrar etiquetas por R$0,40. E se houver volume de escala existe a possibilidade de reduzir ainda mais esse valor”.

Os benefícios que a tecnologia proporciona também são fatores que podem contribuir para o aumento da procura da solução, acredita. Isso porque com o recurso os hospitais conseguem diminuir os gastos com desperdício de medicamentos e mau uso de materiais.

“Um dos nossos clientes perdia 600 produtos por prazo de validade por mês, devido à falta de controle. Atualmente perde 60 produtos, alcançando 90% de redução no desperdício”.

Atendendo distribuidores de OPME, de medicamentos de oncologia e hospitais, Piccoli conta que seus clientes alcançaram o retorno dos investimentos tanto em redução de perda de produto por vencimento como pelo melhor planejamento do seu nível de estoque e agilidade nos processos de abastecimento e reposição.

Fonte SaudeWeb

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