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sábado, 31 de dezembro de 2011

Acesso à medicina nuclear cresceu no Brasil em 2011

Maior número de usuários de plano de saúde privado é um dos fatores que impulsiona o setor


Os brasileiros estão tendo mais acesso aos recursos da medicina nuclear, utilizados no exame e no tratamento de câncer.

A UDDO, rede de clínicas de diagnóstico especializada do segmento, registrou, nos últimos dois anos, um crescimento de cerca de 23% no número de exames com avançadas técnicas de diagnóstico por imagem para detecção de gânglios atingidos por células cancerosas (linfonodo sentinela) e de tumores mais ocultos (Roll). O número desses exames passou de 857 por ano em 2009 para 1057 até novembro deste ano. O volume de atendimento de janeiro a novembro de 2011 é 3,5% superior, em comparação ao mesmo período de 2010.

Segundo a avaliação da UDDO, o crescimento se deve à difusão cada vez maior das técnicas da medicina nuclear entre a classe médica e, principalmente, maior acesso da população aos planos de saúde privados nos últimos anos, com o aquecimento da economia do país. Os últimos levantamentos da Agência Nacional de Saúde (ANS), revelam que no período de 2009 e 2010 o número de brasileiros com acesso aos planos de saúde passaram de 41,88 milhões para 45,58 milhões, um aumento de 8%. Hoje, cerca de 24% da população contam com serviço de convênio médico privado.

Tanto a pesquisa de linfonodo sentinela como exame de Roll (sigla em inglês para localização radioguiada de lesões ocultos) são feitos a partir de injeções de pequena dose de substância radioativa, conhecida como radiofármacos, que servem como contraste. Consideradas as mais avançadas ferramentas para diagnóstico e tratamento de tumores, linfonodo sentinela e Roll permitem localizar com maior precisão o gânglio ou a área afetada pelo tumor, evitando mutilações e extrações de todo o linfonodo.

Fundada em 30 de setembro de 1988, a UDDO está entre as maiores clínicas especializadas em medicina diagnóstica nuclear. Anualmente, realiza 40 mil exames de medicina nuclear e 15 mil de radiologia.

Fonte Zero Hora

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