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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Maioria dos prontuários médicos é mal preenchida, diz pesquisa

MARIANA VERSOLATO DE SÃO PAULO A maioria dos prontuários de pacientes não é preenchida de forma completa pelos médicos, segundo pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Pernambuco. Conselho de Medicina vai discutir modelo de prontuário O prontuário é um direito do paciente, segundo o Código de Ética do CFM (Conselho Federal de Medicina). Entre os riscos que o paciente corre quando o prontuário não é bem preenchido estão erros na administração de remédios e falta de continuidade no tratamento. Os próprios médicos podem ser prejudicados, em casos de questionamentos sobre as condutas adotadas e processos jurídicos. A pesquisa analisou 750 prontuários de internação de adultos e crianças em cinco hospitais de Recife. Desses, 60% estavam incompletos, em branco ou ilegíveis, contrariando o que estabelece o CFM. Devem estar no documento informações como identificação do paciente, exames, evolução do caso e procedimentos adotados. O estudo deu notas aos prontuários de acordo com os itens que eles deveriam conter. Para elaborar esses requisitos, o pesquisador se baseou em protocolos das escolas de medicina do país. Dois dos hospitais avaliados eram públicos, dois eram particulares e um era filantrópico (público, mantido por instituição privada). Os nomes das instituições não foram revelados. Os hospitais particulares tiveram o maior número de prontuários péssimos: 68,3% do total. Nos dois hospitais públicos, 60% dos documentos receberam a pior nota. No filantrópico, 59,5% das fichas eram péssimas. MOTIVOS Segundo Adriano Cavalcante Sampaio, professor da Faculdade de Ciências Médicas da UPE e autor da pesquisa, esses números revelam que o problema, já conhecido, é mais profundo do que se imaginava. A pesquisa também entrevistou os médicos para saber os motivos das falhas. Eles alegaram falta de tempo e de cobrança dos hospitais. O presidente da Sociedade Panamericana de Medicina Hospitalar, Guilherme Barcellos, afirma que a visão antiga da medicina não estimulava o compartilhamento das informações, e isso tem mudado só recentemente. O multiemprego piora a situação. "O médico trabalha em dez lugares ao mesmo tempo, mas em nenhum de forma plena, e deixa os prontuários para o final", afirma. Sampaio cita falhas na formação dos profissionais, que não estimula a qualidade ética do atendimento. "Se você respeita o paciente, você respeita o direito dele." Para Antonio Carlos Lopes, professor de clínica médica da Unifesp, muitos médicos têm má vontade. "O prontuário acaba virando uma "colcha de retalhos"." http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/866111-maioria-dos-prontuarios-medicos-e-mal-preenchida-diz-pesquisa.shtml

Farmácias manipulam drogas sem eficácia provada

JULIANA VINES DE SÃO PAULO Algumas das fórmulas mais populares em farmácias de manipulação não deveriam ser vendidas, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "Antidepressivo não deveria ser manipulado", diz especialista Um exemplo são os fitoterápicos emagrecedores, como a combinação de faseolamina (farinha de feijão-branco) e laranja amarga (Citrus aurantium) e a pholia magra (porangaba). Essas três plantas, segundo a agência, não têm eficácia comprovada. O problema, de acordo com o farmacêutico Newton Andréo Filho, professor da Unifesp, é que não há uma lista das substâncias que podem ser manipuladas. "Tudo o que entra no país a farmácia acha que tem a condição de manipular. Falta estabelecer quais são os critérios que definem o que pode e o que não pode." A Anvisa tem uma lista, publicada em 2009, com 20 insumos farmacêuticos registrados, todos químicos. Não há lista de insumos fitoterápicos permitidos. "Enquanto a regulamentação da indústria farmacêutica é rígida, não há certeza quanto à segurança e à eficácia dos manipulados", diz a química Ana Célia Pessoa da Silva, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz. "O preço dos manipulados é mais baixo, mas a qualidade não é garantida." Segundo Maria do Carmo Garcez, presidente da Anfarmag (associação das farmácias de manipulação), a falta de uma lista de princípios ativos deixa todas as farmácias em uma situação aparentemente irregular. "Na verdade, não estamos na ilegalidade. O problema é que faltam esclarecimentos." Em geral, substâncias sem eficácia comprovada são aquelas que não são usadas como princípio ativo de medicamentos registrados. O caso mais recente é o da Caralluma fimbriata, planta asiática usada para emagrecimento que teve a importação e comercialização suspensa no dia 21 de dezembro. Para José Luis Miranda Maldonado, assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a Anvisa só informa que essas substâncias são proibidas depois que elas se tornam populares. "Há muita propaganda enganosa de substâncias sem eficácia comprovada, o que deveria ser proibido." OUTRO LADO De acordo com a Anvisa, os "Registros de Insumos Farmacêuticos Ativos" ainda estão em fase de implantação e devem ser ampliados. Para a agência, o problema do setor é o não cumprimento das regras vigentes. Cabe à farmácia pesquisar sobre os insumos e saber se eles podem ser manipulados, com base nos remédios registrados na Anvisa. "As farmácias que insistirem no uso desses insumos sem comprovação estão cometendo infração sanitária." A agência diz que, se o consumidor detectar irregularidades, deve entrar em contato com a Vigilância local ou com a própria Anvisa. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/866700-farmacias-manipulam-drogas-sem-eficacia-provada.shtml

Anvisa detecta pelo de roedor e interdita chá da Dr. Oetker

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interditou o lote do chá de erva doce da marca Dr. Oetker. A medida foi publicada no "Diário Oficial da União" na quarta-feira (26). Segundo a Vigilância Sanitária, o lote L160T02 do produto --data de validade 01/12/2011-- apresentou resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa para matérias macroscópicas e microscópicas que detectou a presença de pêlo de roedor e fragmentos de inseto. A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após a data de publicação. Durante esse tempo, o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado. As pessoas que já adquiriram o produto do lote suspenso devem interromper o consumo http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/866694-anvisa-detecta-pelo-de-roedor-e-interdita-cha-da-dr-oetker.shtml

Saúde!

A saúde dos brasileiros piorou

Uma pesquisa em 27 capitais revela um quadro de obesidade, sedentarismo, má alimentação e abuso de álcool. Você está nessa estatística? Cristiane Segatto e Marcela Buscato Nos últimos quatro anos, a renda média do brasileiro cresceu, mas o dinheiro extra não trouxe mais saúde. O Brasil está mais gordo e sedentário. Abusa mais de álcool. Come menos feijão, frutas e hortaliças. Está mais sujeito à hipertensão e ao diabetes. Esse é o retrato de uma pesquisa anual feita pelo Ministério da Saúde desde 2006, com 54 mil moradores de todas as capitais. Nas próximas páginas, ÉPOCA publica com exclusividade os resultados colhidos em 2009. O levantamento Vigitel capta o estilo de vida da população por meio de extensas entrevistas feitas por telefone. Não traduz o que acontece em todos os cantos do país, mas dá uma boa ideia do comportamento de quem vive nas capitais e tem renda suficiente para ter em casa uma linha telefônica fixa. O trabalho é baseado na metodologia adotada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos. É uma das mais importantes ferramentas dos governos para monitorar fatores de risco de doenças crônicas e orientar os gastos com medicamentos. O Vigitel ajuda a prever as bombas que vão estourar nos hospitais nos próximos anos, consumindo vidas e comprometendo o orçamento do sistema de saúde. Pelo que a pesquisa vem mostrando nos últimos anos, o Estado brasileiro pode se preparar para o pior. Em várias áreas. “Os dados mais alarmantes são os índices de sobrepeso e obesidade”, diz Deborah Carvalho Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde. Entre os entrevistados do sexo masculino, 51% têm excesso de peso (em 2006, eram 47%). Nas mulheres, o índice é de 42% (em 2006, era de 38%). O Brasil está caminhando rapidamente para a situação de países como os Estados Unidos, onde 60% da população tem sobrepeso. “Não acredito que vamos derrubar esses índices. Se conseguirmos estabilizá-los, já será uma vitória”, diz Deborah. Entre as mulheres, ficou claro que o excesso de peso é mais comum entre as mais pobres. No estrato de menor escolaridade (zero a oito anos de estudo), 50% das mulheres têm sobrepeso. Na faixa mais culta (12 anos de estudo ou mais), o índice é de 31%. No sexo masculino, a situação é diferente: a barriga independe da escolaridade. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI148770-15366,00-A+SAUDE+DOS+BRASILEIROS+PIOROU.html

Higiene de meninas pode explicar maior incidência de asma e alergias

Para pesquisadores, maior higiene pode explicar maiores taxas de doenças devido à falta de contato com germes 27 de janeiro de 2011 SÃO PAULO - A diferença de higiene entre meninos e meninas pode contribuir para maiores taxas de doenças como asma, alergias e doenças autoimunes. Nos menos higiênicos certo? Errado. Uma pesquisa da Universidade do Estado de Oregon, Estados Unidos, descobriu uma relação entre a higiene durante a infância das meninas ocidentais com uma maior incidência dessas doenças. Segundo o estudo, publicado na revista Social Science & Medicine, as maiores taxas de doenças como asma e alergias em mulheres são conhecidas há bastante tempo, no entanto os pesquisadores divergem quanto às explicações possíveis para esse fenômeno. Para os pesquisadores, o fator antropológico oferece a melhor explicação possível. Desde a infância, as meninas são instruídas para não se sujarem, brincam mais dentro de casa e se vestem com roupas "que não devem se sujar". Dessa forma, elas são expostas a menos germes que os meninos, o que pode explicar as diferenças em doenças como asma e alergias. No entanto, segundo os pesquisadores, isso não significa que os pais devam mudar a maneira como criam suas filhas. "Estamos apenas apresentando uma nova maneira de olhar os dados", disse Sharyn Clough, responsável pelo estudo. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,higiene-de-meninas-pode-explicar-maior-incidencia-de-asma-e-alergias-,671863,0.htm

Sexo oral: o alerta do HPV

Estudo relaciona aumento de alguns tipos de câncer à pratica de sexo oral The New York Times Há um aumento preocupante dos casos de alguns tipos de câncer da cabeça e pescoço entre americanos jovens e de meia-idade e especialistas relacionam o fato à popularização do sexo oral nas últimas décadas. Isso vem ocorrendo devido à presença do papiloma vírus humano, o HPV, uma das principais causas destes tipos de câncer, que pode ser transmitido por meio do sexo oral. “Esta relação – de que um aumento de atividades sexuais, principalmente do sexo oral, está relacionado ao aumento de infecções pelo HPV– parece bastante plausível”, disse Greg Harting, professor de otorrinolaringologia cirúrgica da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Segundo William Lydiatt, professor e chefe do departamento de cirurgia otorrino-oncológica do Centro Médico da Universidade de Nebraska, a incidência geral de câncer da cabeça e pescoço está diminuindo, principalmente porque o número de fumante é atualmente menor (o cigarro e o álcool são os principais fatores de risco). Ele diz, porém, que a incidência de câncer nas amígdalas e na base da língua vem aumentando nas últimas décadas. E estes são os tipos com maior probabilidade de revelar testes positivos para HPV. “Chegamos ao ponto em que entre 60% e 70% dos casos de câncer de amígdalas nos Estados Unidos estão relacionados ao HPV”, disse Lydiatt. Especialistas afirmam que, embora a ligação entre o HPV e estes tipos de câncer seja incontestável, a associação entre o sexo oral é forte, porém um pouco mais especulativa. Um estudo publicado em 2007 no New England Journal of Medicine constatou que jovens com câncer da cabeça e pescoço HPV-positivos apresentaram maior probabilidade de ter tipo múltiplos parceiros sexuais ao longo da vida. No estudo, o sexo oral com mais de seis parceiros diferentes ao longo da vida foi relacionado ao risco 3,4 vezes maior de desenvolver um câncer orofaringeal – que se desenvolve na base da língua, garganta e amígdalas. Aqueles já tinham realizado sexo oral com mais de 26 parceiros diferentes tiveram seus riscos triplicados. Os pesquisadores também relataram que a incidência de câncer de amígdalas e língua vem aumentando a cada ano desde 1973. Eles escreveram que “a difusão da prática de sexo oral entre os adolescentes pode ser um fator que contribui para este aumento”. A conclusão do estudo é que o sexo oral está “fortemente associado” ao câncer orofaringeal, mas os pesquisadores observaram que a transmissão por meio do contato “boca a boca”, como no beijo, não poderia ser eliminada. Segundo dados de órgãos federais americanos de saúde, em 90% dos casos de infecção por HPV, o sistema imunológico se livra do vírus naturalmente em cerca de dois anos. Mas, em alguns casos, determinados tipos de HPV podem levar ao câncer cervical ou a outros tipos malignos menos comuns – como o câncer orofaringeral. Uma pesquisa sueca de 2010, de fato, apontou que o aumento do câncer orofaringeal em células escamosas em diversos países “é causado por uma lenta epidemia de cânceres induzidos por infecção através do HPV”. O HPV costuma permanecer em um local específico, explicou Amesh A. Adalja, instrutor adjunto da divisão de doenças infecciosas do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh. Em outras palavras, o vírus costuma permanecer no primeiro local por onde entrou no organismo, seja na vagina (que em alguns casos pode levar ao câncer cervical), a boca ou a garganta. Sendo assim, seria a maior incidência um indicativo de que as gerações recentes estão praticando mais sexo que seus avós? “O consenso geral é que, como as práticas sexuais foram mudando com o passar do tempo, há um aumento destes tipos de câncer. Eu não sei por que hoje se pratica mais sexo oral, mas o conceito do sexo oral parece ser menos obscuro aos jovens de hoje do que era para seus pais e avós”, disse Hartig. “A ideia é que a geração nascida nos anos 60 e início de 70 provavelmente teve mais liberdade nas relações sexuais em geral, inclusive com o sexo oral”, complementou Bert W. O’Malley Jr, chefe do departamento de otorrinolaringologia da Universidade da Pensilvânia. E, pelo menos em termos de sexo oral, a hipótese parece verdadeira para as gerações anteriores. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos informa que, em 2002, cerca de 90% dos homens e 88% das mulheres, entre os 25 e os 44 anos de idade, relataram já ter realizado sexo oral com um parceiro do sexo oposto. Dados comparativos de 1992 mostraram que aproximadamente 75% dos homens, entre os 20 e os 39 anos, e 70% das mulheres, entre os 18 e os 59 anos, nunca haviam realizado sexo oral. O lado positivo das constatações é que os tipos de câncer da cabeça e pescoço relacionados ao HPV são muito mais tratáveis do que aqueles atribuídos ao cigarro e ao álcool, mesmo sendo geralmente diagnosticados em estágios mais avançados. “É muito mais fácil tratar o câncer de cabeça e pescoço relacionado ao HPV. Pode-se usar radiação de intensidade mais baixa”, explicou D.J. Verret, professor assistente clínico da University of Texas Southwestern Medical School e cirurgião plástico do Texas. Aproximadamente 85% dos não fumantes com tumores HPV-positivos sobrevivem. Tais números caem para 45% ou 50% entre os fumantes HPV-negativos, disse Lydiatt. A ocorrência dos cânceres de amígdalas e língua continua relativamente rara nos Estados Unidos. A outra boa nova – pelo menos para os mais jovens – é que já existe uma nova vacina para a prevenção do HPV. Quem já foi infectado não vai se beneficiar da mesma, mas a vacina certamente pode ajudar quem ainda não foi infectado pelo vírus, disse Verret. Lydiatt diz que, enquanto isso, devemos nos conscientizar de que o cigarro não é o único fator de risco do câncer de cabeça e pescoço. Se surgir um caroço em seu pescoço, mesmo se você só tenha 20 ou 30 anos de idade, “preste atenção nisso”, recomenda Lydiatt. * Por Amanda Gardner http://saude.ig.com.br/minhasaude/sexo+oral+o+perigo+do+hpv/n1237969758991.html

ANVISA: Gerência de Farmacovigilância - Formulário de erro de medicação

Formulário de Erro de Medicação – ANVISA CARTA CIRCULAR Nº. 04 – GFARM/NUVIG/ANVISA/MS Brasília, 28 de maio de 2007.ASSUNTO: Formulário de Erro de Medicação Prezados Senhores, A Anvisa informa aos profissionais de saúde que o formulário de notificação de erro de medicação está disponível em sua página eletrônica, no endereço: http://www.anvisa.gov.br/servicos/form/farmaco/index_prof_erro.htm
O erro de medicação é qualquer evento evitável que possa causar dano ao paciente ou levar a uma utilização inapropriada dos medicamentos. Pode gerar problemas de saúde pública e principalmente causar eventos adversos ao paciente. São exemplos desses erros a administração de medicamento errado, omissão de dose na prescrição, administração de medicamentos não prescritos, via de administração incorreta, erros de técnica de administração, forma farmacêutica incorreta, horário errado de administração, doses impróprias, preparação/manipulação errada, administração de fármacos deteriorados, dentre outros. Neste sentido, a Gerência de Farmacovigilância da Anvisa, vem incentivando as notificações relativas aos erros de medicação com o objetivo de estabelecer ações que visem minimizar as ocorrências destes erros no futuro. Além disso, essas notificações também podem favorecer a geração de alertas, informes ou até mudanças nas medidas regulatórias. Mais informações podem ser encontradas no Informe SNVS/Anvisa/GFARM nº 2, de 16 de abril de 2007 disponível no endereço: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/informes/2007/informe_2_medicacao.htm
Atenciosamente, Gerência de Farmacovigilância da ANVISA NUVIG/ANVISA/MS

15 assuntos de grande interesse para a profissão Farmacêutica

15 Assuntos de importância para o desenvolvimento do trabalho farmacêutico. 1) RDC 44 de 27/10/2010 – Controle dos antibióticos - link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/10/antibioticos-rdc-44-de-2010-controle.html
1b) Nota técnica sobre o controle dos antimicrobianos link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/12/nota-tecnica-sobre-rdc-n-442010.html
2) Lei da intercambialidade (Troca do medicamento de referência pelo medicamento Genérico - link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/09/intercambialidade-qual-o-misterio.html
3) Medicamento de referência – Para fazer a troca, o Farmacêutico precisa saber qual é o medic. referência. Você encontra aqui. link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/09/medicamentos-de-referencia-consulta.html
4) Sibutramina – Você sabe qual é a DCB da Sibutramina para se colocar no relatório mensal? link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/09/sibutramina-denominacao-comum.html
5) Autorização de funcionamento da ANVISA (AFE). Você sabe consultar a situação da sua empresa? link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/08/anvisa-afe-voce-consultar-situacao-de.html
6) Você tem o Diário Oficial da União na empresa? O Diário Oficial é o documento que comprova sua autorização da ANVISA. É preciso saber a data em que foi publicado no Diário Oficial. http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Autorizacao_farmacia/Consulta_Empresa_Drogaria.asp
Siga os passos: Digite o CNPJ Clique em consultar Clique no número do processo Clique novamente no número do processo Procure pela última situação (Deve informar a data da última publicação) Com a data da publicação, entre no site do Diário Oficial da União – www.in.gov.br Entrou no site da imprensa nacional, clique em “PESQUISA NOS JORNAIS”. Clica em “LEITURA DOS JORNAIS” Em data da publicação, coloque a data desejada e clique em pesquisar. Vai abrir o Diário Oficial da União (Seção 1, 2, 3 e Suplemento da ANVISA) Clique em suplemento da ANVISA e ter paciência para ler e encontrar a razão social da empresa. 7) Porte da empresa junto a ANVISA: Você sabia que é preciso fazer todo ano essa comprovação? Veja: link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/09/anvisa-comprovacao-de-porte-da-empresa.html
Como fazer a alteração de porte da empresa junto a ANVISA. Veja: link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/09/anvisa-alteracao-de-porte-da-empresa.html
10)Manual de Boas Práticas de Dispensação em drogarias: link: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=18126700&tid=5290070210187169950
11)Quanto vale o seu nome? E sua RT? link:http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/09/quanto-vale-o-seu-nome-e-sua.html
12)Aumento do Piso salarial do Farmacêutico em farmácia e drogaria: link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/11/novo-piso-salarial-para-farmaceuticos.html
13)Perda de direitos trabalhistas pelos Farmacêuticos: Veja link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/09/perda-de-direitos-trabalhistas-pelo.html
15)Está na hora de rever meus conceitos – Trata de farmácias que não tem medicamentos http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com/2010/12/esta-na-hora-de-rever-os-meus-conceitos.html

Febre alta...

Dependência Medicamentosa

O número de pessoas que consomem substâncias psicoativas que criam dependência está aumentando em quase todo mundo, além disso, os especialistas preocupam-se porque o consumo inicia em uma idade cada vez mais precoce. 50% do consumo total ocorre em uma faixa etária que vai dos 15 aos 30 anos.

O percentual restante divide-se em segmentos cujo os extremos ampliam-se continuamente, pois observa-se que o consumo não somente inicia mais cedo, como também acontece em idades mais avançadas, segundo indica a Dra. Norma Vallejo, chefe do Serviço de Toxicologia do Hospital Fernández, de Buenos Aires. “O uso indevido de drogas é um fenômeno social. A dependência de drogas é uma parte. Primeiro inicia-se o uso, logo o abuso e em um terceiro estágio se produz a dependência, em que as pessoas permanecem atrapadas ao consumo, e as substâncias convertem-se no objetivo de suas vidas”, explica a Dra. Vallejo. As pessoas podem desenvolver dependência psíquica, física ou mista com respeito à uma determinada substância.

Uma pessoa tem dependência física quando ao suprimir o uso da substância ocorrer o que se chama “craving” (busca ansiosa pelo produto). Para que isto se produza deve dar-se um processo de tolerância, que consiste em um estado de adaptação funcional do organismo, fazendo-se necessário aumentar a dose para obter o mesmo resultado, ou seja, se reduz a reação à uma droga depois de administrá-la repetidamente. Ante a supressão da substância, as pessoas fisicamente dependentes sofrem do que se chama de “síndrome de abstinência”, que consiste em um mal estar clinicamente significativo, ou a deterioração das atividades profissional e social.

A síndrome se apresenta ante a supressão brusca da droga ou redução importante da dose, e não ante a redução progressiva. Entre as substâncias que produzem dependência estão os opiáceos como a morfina; os psico-estimulantes como a cocaína e as anfetaminas; a maconha; os inalantes; a nicotina e o tabaco, e os depressores do sistema nervoso central, como as benzodiazepinas, os barbitúricos e o álcool etílico. As benzodiazepinas são administradas como ansiolíticos e sedativos em estado de ansiedade, enquanto os opiáceos tem ação terapêutica como analgésicos no tratamento da dor.

O problema está na continuidade do uso do medicamento, após ao tratamento prescrito pelo médico. Como se origina a dependência Os fatores que incidem na dependência podem ser inerentes à substância, a pessoa ou a fatores ambientais. Em relação à substância, os fatores que influem são a disponibilidade, o custo, assim como a pureza e a sua potência.

Os fatores inerentes à pessoa podem ser determinados pela hereditariedade; por exemplo, uma pessoa pode ter uma tolerância inata ou desenvolvê-la com maior rapidez que outras. Quanto aos fatores ambientais podemos citar o entorno social, a influência dos grupos e pares, ou o tipo de atividade profissional. Por exemplo, observa-se o consumo de certas substâncias em atividades nas quais as pessoas encontram-se submetidas a situações de muito stress. A Dra. Vallejo faz diferença entre pessoas farmacofílicas e farmacofóbicas.

Os primeiros são aqueles com tendência a consumir substâncias, que podem ser medicamentos ou substâncias de comercialização ilegal. Estas pessoas correm o risco de sofrer uma intoxicação por overdose.

 A farmacofobia é a resistência ao consumo de medicamentos. Estas pessoas não seguem a prescrição médica e correm o risco de submeter-se a curandeiros, além disso podem utilizar práticas paramédicas com os seus filhos. A Dra. Vallejo comenta que nos últimos 15 anos houve uma mudança no predomínio de determinadas drogas. Em 1984 predominava a maconha e as benzodiazepinas, segundo o registro de pacientes que chegavam nas consultas.

Os opiáceos ocupavam o terceiro lugar, e a cocaína estava em sexto. “No ano seguinte a cocaína passou para o quarto lugar e em 1988, instalou-se em primeiro lugar e se mantém até agora”, indica a Dra. Vallejo, que é professora titular de Toxicologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires. Ocorreu outra mudança na modalidade de consumo. Na década de 70 havia apenas uma droga. Nos anos 80 começou o consumo de polidrogas.“Pode-se falar de drogas dominantes e drogas associadas”, afirma Dra. Vallejo. As dominantes entram na vida do paciente de forma insubstituível, as associadas por sua vez, podem entrar e sair rapidamente, porque são utilizadas de forma complementar.

A cocaína ocupa o primeiro lugar como droga dominante e o último lugar entre as associadas, o que significa que se um paciente a consome como complemento à outra droga, a dependência que provoca é tão forte que passa a ser dominante. As benzodiazepinas e a maconha podem ser consideradas como drogas associadas.

As drogas “porteiras”, que são a porta de entrada para outras drogas são a maconha, os medicamentos como as benzodiazepinas e o álcool, ainda que também deveríamos incluir neste grupo os solventes voláteis. Com respeito ao uso dos psico-fármacos, as benzodiazepinas ocupam o primeiro lugar, que antes era ocupado pelos barbitúricos. Com respeito a prevalência, o consumo de substâncias que provocam adição, segue sendo maior em homens que em mulheres, entretanto, o consumo em mulheres está aumentando. Copyright © 2000 eHealth Latin America

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