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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Como evitar problemas com medicação

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/872889-idosos-recebem-remedios-inadequados-segundo-pesquisa.shtml

Idosos recebem remédios inadequados, segundo pesquisa

HÉLIA ARAUJO DE RIBEIRÃO PRETO A cada cem idosos que tomam remédios regularmente, 44 seguem receitas com medicamentos considerados inadequados para eles. É o que diz estudo do farmacêutico André de Oliveira Baldon feito para a Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP. Ele ouviu mil idosos atendidos pelo SUS e analisou receitas de novembro de 2008 a maio de 2009, em Ribeirão Preto, interior de SP. O número é muito maior do que o constatado em países como a Itália, onde 26% dos idosos não internados tomam medicamentos inadequados, e EUA (10%). A pesquisa mostra que a falta de conhecimento do médico ou farmacêutico e a lista restrita de opções de medicamentos são as principais causas do problema. A lista de remédios em hospitais e postos que atendem pelo SUS é muito restrita, diz Baldoni. Assim, os médicos prescrevem o disponível, sem observar se pode ou não ser usado por idoso. Um antialérgico, por exemplo, pode aumentar a sonolência no paciente. Estudos provam que essa reação aumenta o risco de queda e fratura óssea. O ideal seria prescrever um antialérgico de segunda geração, menos forte, raramente encontrado no SUS. O levantamento mostrou ainda que 30,9% dos idosos tomam remédios por conta própria; 37,1% não usam os remédios conforme prescritos e 46,2% relatam reações adversas aos medicamentos. Editoria de Arte/Folhapress INTERNADOS A situação é mais grave quando se trata de idosos internados, mostra estudo feito três anos atrás pela farmacêutica Juliana Locatelli, especialista em gerontologia do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Entre os 155 idosos entrevistados, foram identificadas quatro interações medicamentosas para cada paciente (quando o uso de vários remédios causa risco). O efeito mais observado foi o aumento de risco de hemorragia. "O tratamento com idosos deve ser diferenciado. As doses devem sempre começar em quantidades mais baixas. O organismo dessas pessoas pode ser mais debilitado e cada um reage de uma maneira aos remédios", diz Locatelli. O objetivo do estudo, segundo ela, foi comparar a realidade com outros países. "É uma tendência que haja esse número elevado entre internados. Temos perspectivas de colocar em prática ações para melhorar a situação, mas ainda não foi feito." Outro trabalho de 2007, na Santa Casa de SP, mostrou que 41% dos idosos tomam drogas inadequadas ou em doses excessivas. Segundo o estudo da USP, 16,3% dos que retiraram remédios pelo SUS não recebem orientação sobre uso. OUTRO LADO O Ministério da Saúde afirmou que a pesquisa mostrando a inadequação dos remédios ministrados para idosos foi feita com apenas mil pessoas, de um universo de 21 milhões de brasileiros com idade acima de 60, ou seja, o estudo abrange 0,005% da população idosa do país. Além disso, segundo a assessoria de imprensa, a pesquisa foi realizada em apenas um dos 5.565 municípios do país e é preciso avaliar e questionar, com cuidado, sua representatividade. Ainda de acordo com a assessoria, o SUS oferece gratuitamente aos brasileiros uma relação de 340 medicamentos essenciais. "O Programa Nacional de Formação de Cuidadores de Idosos, criado em 2006 e oferecido em escolas técnicas do SUS, já formou 1.500 profissionais para cuidar de pessoas acima de 60 anos". Já a secretária-adjunta da Saúde de Ribeirão Preto, Darlene Mestriner, afirma que 50% dos idosos do mundo inteiro fazem uso inadequado de medicamentos pelo menos uma vez na vida. Segundo ela, o número apresentado pela pesquisa está dentro dos parâmetros aceitáveis. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/872889-idosos-recebem-remedios-inadequados-segundo-pesquisa.shtml

Delegando tarefas

Por Sonia Jordão Uma boa definição de delegar: é o processo de transmitir certas tarefas e obrigações de uma pessoa para outra; em geral, de um superior a um colaborador. Aquele que recebe o poder delegado tem autoridade suficiente para concluir o trabalho de modo satisfatório, mas aquele que delega fica com a total responsabilidade pelo seu êxito ou fracasso. Quando delegar alguma tarefa, acompanhe os que receberam a delegação, peça que prestem conta em cada etapa do processo e não só ao final do trabalho. A delegação é, fundamentalmente, um sistema de confiança. Quando realmente delega autoridade a uma pessoa, você demonstra sua confiança nela. Para obter flexibilidade e agilidade, os líderes precisam delegar poder e atribuições inerentes a cada tarefa, de tal forma que não fiquem diretamente envolvidos nas mesmas, mas continuem com a responsabilidade final do processo. À medida que você delega você incentiva o desenvolvimento do conhecimento e das habilidades de seus colaboradores, os quais se tornam capacitados a resolver problemas na ausência dos líderes e têm a oportunidade de testar mais idéias e implementar soluções criativas, bem como de adquirir maior autoconfiança e desenvolver habilidades gerenciais. Líderes devem saber delegar. A delegação de poder de maneira criteriosa aumenta o poder de quem o delega. Ao conceder aos colaboradores mais autoridade e ferramentas para executarem o serviço, o líder amplia sua influência e o colaborador adquire maior incentivo para trabalhar. Quanto mais delega atribuições, mais o líder penetra na essência de sua função: que não é “fazer” e sim “deixar que os outros façam”. Tenha em mente que delegar ajuda tanto a quem delega quanto a quem recebe a tarefa, pois permite que estes se desenvolvam. Ao delegar uma tarefa o líder não fará diretamente o serviço, mas precisará supervisionar e orientar aqueles que o fazem. Com este procedimento você não terá tanto medo de que os outros não sejam capazes de executar a tarefa e estará dando treinamento para que possa supervisionar e orientar cada vez menos. Às vezes os líderes acham que as pessoas nunca estão preparadas para assumir uma tarefa. Se não delegarem, realmente nunca estarão. Imagine um líder que tenha um salário de $10 a hora. Se ele precisa de 5 horas para executar uma tarefa, ele gastará $50. Já se um colaborador, cujo salário é $3 a hora, precisar de 10 horas, mesmo sendo o dobro do tempo necessário o custo para a organização será menor. Além do mais, provavelmente na próxima vez que se precisar executar a tarefa, o colaborador precisará de menos tempo, e o custo será menor ainda. O pior de tudo é que em função das razões descritas os líderes às vezes se cercam de pessoas de capacidade inferior às suas. Não tenha medo de ter em sua equipe pessoas melhores do que você, mas procure tê-las como aliadas. Se você se cercar de pessoas incompetentes por medo, nunca conseguirá atingir suas metas. Um outro motivo é que com bons resultados será mais fácil você se mudar para uma organização melhor ou maior. Delegar com sucesso é uma habilidade e uma qualidade que você como líder deve adquirir. Agora, delegar é um processo para quem aceita correr riscos; e o “delegador” precisa ter paciência e incentivo. Evite fazer como muitas pessoas que mesmo achando que delegar é um procedimento sensato temem as conseqüências a ponto de evitar fazê-lo. Procure deixar claro àqueles que assumem as tarefas que eles também devem delegar tudo o que puderem a outros colaboradores. Agindo assim você estará criando na organização onde trabalha uma nova cultura. “O único homem que não comete erros é o que nunca faz nada. O importante é nunca cometer duas vezes o mesmo erro” (Franklin Roosevelt). Texto extraído do Capítulo IV do Livro "A Arte de Liderar - Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado" http://www.portalcmc.com.br/lid_art03.htm

O segredo das decisões inovadoras

Por Armando Ribeiro
“Se você sabe para onde está indo, é muito provável que nunca chegue a outro lugar” David Campbell H. B. Gelatt, em seu livro TOMANDO DECISÕES DE MANEIRA CRIATIVA faz uma interessante comparação da vida corporativa com um rio. Antes com águas calmas, transparentes e que fluía de maneira comportada e serena. Hoje um rio caudaloso, com águas turbulentas, barrentas e imprevisível no seu curso. Assim é que ao iniciarmos uma navegação num rio do passado saberíamos tomar decisões com muita eficácia e eficiência. Poderíamos até arriscar um pouco, embora nossos colegas e a sociedade fizessem “cara feia” para algumas novidades. Inovações na hora de tomar uma decisão eram muitas vezes repelidas. Hoje, o que o Gelatt chamou de Incerteza Positiva é uma realidade. Tomar decisões é uma tarefa das mais árduas para os líderes devido as turbulências de um mercado altamente competitivo e de um futuro instável. Aliás, a palavra que marca grande parte do nosso futuro é o TALVEZ, tamanha a velocidade das mudanças. Não podemos utilizar mais a ciência linear, o que temos hoje é a física quântica tentando colocar ordem no caos. È uma tarefa diferente. Quanto maior a quantidade de informações que temos sobre um determinado assunto poderemos ter mais incertezas do que certezas. O que se pede hoje são decisões inovadoras. Vamos adotar então uma formula que possa indicar a direção das decisões criativas. Primeira parte: Tenha foco, mas seja flexível. A direção é muito importante, mas a flexibilidade também é um fator fundamental no processo da decisão criativa. Olhe bem e duvide sempre se o caminho é aquele mesmo. Segunda parte: Pegue todas as informações que dispõe, mas seja prudente. A prudência nesse caso tem a ver com a seguinte pergunta: será que tudo o que sei vai me ajudar na decisão? Terceira parte: Seja realista e objetivo acerca dos resultados que pretende atingir, mas coloque também otimismo no processo. O otimismo levará você a um resultado de vibração e trará energia para vencer os obstáculos. Creia, eles vão surgir. Quarta parte: Seja absolutamente prático, pragmático, mas acrescente o seu dom mágico. Ouça a sua intuição, converse com os seus botões, ouça o que eles dizem acerca da decisão que irá tomar e ouse. Dê ouvidos à sua intuição. Tomar decisões criativas é uma conjugação imperfeita e racional, objetiva e intuitiva dessas quatro partes de uma fórmula que é antes de tudo provocativa. A idéia é trabalhar o real e o imaginário em quase equilíbrio. Pense nisso. Fonte: Tomando Decisões de Maneira Criativa de H.B. Gelatt – Doutor em Educação e Especialista na Tomada de Decisões Corporativas. http://www.portalcmc.com.br/lid_art34.htm

Hospitais públicos paulistas recebem acreditação internacional

por Saúde Business Web 08/02/2011 Hospitais Estaduais de Diadema e Geral de Pirajussara, administrados pela SPDM/USP, foram certificados pelo Accreditation Canada Os Hospitais Estaduais de Diadema e Geral de Pirajussara, administrados pela SPDM/Universidade Federal de São Paulo, receberam a certificação do Accreditation Canada, reconhecendo a gestão de qualidade e segurança ao paciente implementado nas instituições. Com a implantação de métodos de gestão e boas práticas focadas na melhoria da qualidade da assistência, os Hospitais receberam inicialmente um diagnóstico objetivo acerca do desempenho de seus processos de gestão clínicos e administrativos. "Com a acreditação, ambos hospitais terão redução de custos, mantendo a qualidade nos serviços prestados, melhoria na satisfação dos clientes, diminuição de riscos e eventos adversos e a fidelização da comunidade", explicou, em comunicado, o CEO do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), Rubens Covello. O Hospital Estadual de Diadema tem uma média de 1200 internações ao mês, dois mil pronto atendimentos, 11 mil atendimentos ambulatoriais e 730 cirurgias. De acordo com a gerente da Qualidade do Hospital, Márcia Maiumi Fukujima, a acreditação rendeu uma série de ganhos gerais, entre elas: difusão da cultura de segurança, trabalho em equipe com objetivos focados na assistência que trouxe mais segurança nos processos assistenciais e ações focadas no paciente, com ênfase à comunicação com o paciente e a família. No Hospital Geral de Pirajussara, diariamente há 650 atendimentos, o que mensalmente gera uma média de 15 mil atendimentos de urgência/emergência e ambulatoriais. Com a acreditação e mudanças no sistema de qualidade e gestão dos hospitais, foram implantados saneamento básico, escolas e infra- estrutura na região. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75702

Laboratório não pode estender prazo de patentes de medicamentos, diz STJ

Remédios em questão são usados para doença de Parkison e no combate à formação de trombose Agência Brasil
RIO - O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) obteve nesta terça-feira, 8, nova vitória contra um laboratório estrangeiro que queria estender o prazo de patentes de medicamentos no Brasil. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu a favor do Inpi em ação movida pelo laboratório alemão Dr. Karl Thomae na questão de patentes pipeline (de revalidação) para os remédios de marca original Sifrol, usado para doença de Parkinson, e Persantin, para combate à formação de trombose. Os medicamentos genéricos são Pramipexol e Dipiridamol. As patentes dos dois medicamentos venciam em 2004 e 2006 e o laboratório queria estender os prazos de vigência até dezembro de 2010 e julho de 2012, respectivamente. Ele pretendia aplicar no Brasil a prorrogação concedida na Alemanha. O Inpi, contudo, defende que seja contado o prazo de 20 anos de vigência da patente a partir da primeira data do depósito do pedido, sem extensão. O procurador-chefe do Inpi, Mauro Maia, disse, em entrevista à Agência Brasil, que a decisão reafirma o entendimento fixado pelo STJ. No ano passado, o órgão definiu que o prazo de validade da patente que garantia o direito de exclusividade do laboratório farmacêutico Pfizer para a fabricação e comercialização do Viagra, usado no tratamento da disfunção erétil, terminava no dia 20 de junho. A partir daí, o medicamento cairia em domínio público. Para Maia, a medida vai desonerar as políticas de saúde pública, facilitando o acesso da população aos medicamentos. "Significa a possibilidade do lançamento de medicamentos genéricos correspondentes a esses medicamentos. E, com isso, uma desoneração no custo de saúde pública, em razão de o Estado ser comprador desses medicamentos. E uma desoneração também para o consumidor, na medida em que, havendo uma redução do preço com o lançamento de genéricos, nós vamos ter um melhor acesso da população ao medicamento". Mauro Maia ressaltou que a decisão do STJ favorável ao Inpi enfatiza o correto uso do sistema patentário. "Porque o que a Procuradoria-Geral federal tem feito é combater o excesso, o abuso desse direito, o que é traduzido, para nós, nessas ações que buscam a extensão da vigência de patentes farmacêuticas". Maia esclareceu que não se trata de quebra de patente. "Não existe, na verdade, a tal figura da quebra de patente. O que nós estamos querendo fazer valer é o prazo fixado pelo Inpi quando concedeu a patente pipeline" e não os prazos que os laboratórios estão buscando, que são prazos maiores e com extensões que na nossa leitura, agora confirmada pelo STJ, são prazos indevidos e ilegais". Para a patente cuja vigência se encerrou em dezembro do ano passado, o procurador-chefe do Inpi explicou que já existe um ambiente que vai permitir o lançamento do remédio genérico. A patente do medicamento para combate à trombose, entretanto, vai vigorar até 2012, mas não terá a extensão pretendida. "Com isso, o prazo fixado pelo Inpi vai ser respeitado e tão logo esgote o prazo de vigência dessa patente, ela vai cair em domínio público e vai ter condições de ser produzido o medicamento genérico", disse. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,laboratorio-nao-pode-estender-prazo-de-patentes-de-medicamentos-diz-stj,676875,0.htm

Seu médico já chegou ao século XXI?

A Food and Drug Administration (FDA) autorizou na sexta-feira, 4, o primeiro aplicativo para iPhone e iPad para médicos. O Mobile MIM, que estará disponível na Itunes store na semana que vem, permite que os médicos vejam resultados de exames imediatamente, sem a necessidade de impressão e com qualidade suficiente para a realização de um diagnóstico. Embora esse seja o primeiro app aprovado formalmente, esse não é o primeiro recurso tecnológico desse tipo utilizado pelos médicos. Segundo a revista Scientific American, atualmente há mais de 1.500 aplicativos de saúde no mercado. Aqui no Brasil, o site Saúde Direta informa 155 mil interações possíveis entre remédios. Nos Estados Unidos, o site (e agora também aplicativo para iPhone e Android) Epocrates faz sucesso entre os profissionais da saúde. http://blogs.estadao.com.br/radar-cientifico/2011/02/08/seu-medico-ja-chegou-ao-seculo-xxi/