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domingo, 27 de março de 2011

Rio de Janeiro já tem mais de 26 mil casos de dengue

Estado contabiliza 18 mortes em decorrência da doença neste ano
São Paulo, 23 - Desde o início do ano foram notificados 26.258 casos suspeitos de dengue em todo o Estado do Rio de Janeiro. Os dados atualizados foram divulgados nesta quarta-feira, 23.
No mesmo período, foram confirmadas 18 mortes por causa da doença nas cidades de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, Cabo Frio, São Gonçalo, Maricá, São João do Meriti, São José do Vale do Rio Preto e Rio de Janeiro. Na capital foram registrados seis óbitos, sendo dois deles de crianças com menos de dois anos.
Os municípios com as maiores taxas de incidência de casos da doença são: Bom Jesus de Itabapoana (3.111,6 casos/ 100 mil habitantes), Santo Antonio de Pádua (1.419,8 casos/100 mil habitantes) e Cantagalo (1.351,8 casos/100 mil habitantes).

Cirurgias são canceladas por falta de profissionais no PR

O hospital de clínicas de Curitiba é referência para transplantes de medula óssea. Mas a unidade teve de adiar cirurgias que já estavam agendadas, por causa do cancelamento do contrato de trabalho de 40 profissionais. Assista o vídeo aqui: http://tvig.ig.com.br/noticias/brasil/cirurgias+sao+canceladas+por+falta+de+profissionais+no+pr-8a4980262e545e72012ef4941fee4bad.html

Comprar lentes de contato com recomendação médica ajuda a evitar lesões e cegueira

Adquirir o produto sem receita pode levar a erros graves de manuseio O uso incorreto das lentes de contato pode causar infecções e lesões oculares que levam a cegueira. Isso geralmente acontece por falta de higiene e de orientação médica. Como no Brasil é possível comprar lentes diretamente em óticas e farmácias, ou mesmo pela internet, sem qualquer receituário, as chances de isso acontecer se tornam maiores. Diante disso, o Conselho Federal de Medicina lançou neste mês uma resolução na qual recomenda que toda a compra de lentes de contato seja feita somente com recomendação de um oftalmologista. O objetivo da resolução é “preservar a saúde ocular da população”, nas palavras do conselheiro do CFM Luis Fernando Vinagre, relator da resolução. De acordo com Vinagre, o conselho não tem poder de proibir o comércio sem receita, mas acredita que a resolução possa ser um fator de conscientização de que o uso das lentes parte de um “ato médico”. - A intenção da resolução é preservar a saúde ocular da população por causa dessa venda indiscriminada e recomendar as pessoas que, antes de usar uma lente, procure um oftalmologista para usá-la de forma adequada para seu olho. A resolução foi criada por meio de uma câmara técnica que, juntamente com as sociedades de oftalmologia, discutiu e analisou, por um ano, o aumento de casos de lesões causadas pelo mau uso das lentes. Lavar com água é perigoso Tania Schaefer, presidente da Soblec (Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria), órgão que participou da criação da resolução, afirma que casos vem aumentando em todas as regiões do país justamente pela falta de cuidados. E alerta ainda para a complexidade das lesões que podem ocorrer por causa disso. Lavar as lentes com água corrente, por exemplo, pode expor o material à contaminação pela bactéria acantameba que, em contato com os olhos, causa um comprometimento severo e doloroso à córnea, podendo levar à cegueira. - Esse tratamento é muito longo e sofrido e requer transplante de córnea. A infecção da córnea por bactérias ou fungos pode ainda causar a ulceração da córnea que, em última instância, causa a perfuração do olho, alerta a oftalmologista Flavia Lana, de São Paulo. - Se entra uma bactéria na córnea, o olho fica branco, por causa da secreção e pode causar uma cicatriz que pode até furar o olho e causar cegueira. Nos casos mais sérios, não tem cura e precisa de transplante. A pessoa que dorme com a lente pode ainda sofrer de hipoxia corneana (perda de oxigenação da córnea), cujos sintomas são olho vermelho e conjuntivite, explica. Como prevenir Mas todos esses problemas são causados geralmente pela falta de orientação, segundo a presidente do Soblec. - Muita gente não sabe que a lente deve ser limpa diariamente antes e depois do uso, somente com soluções de limpeza indicadas pelo oftalmologista e que nunca se deve retirar ou colocar a lente no estojo sem lavar. A oftalmologista orienta ainda a troca do estojo a cada três meses e das lentes sempre respeitando a vida útil de acordo da embalagem. - Não é para parar de usar só quando está incomodando, porque isso significa que já passou do tempo. A lente não foi feita para incomodar. Quando isso acontece, procure o médico. http://noticias.r7.com/saude/noticias/comprar-lentes-de-contato-com-recomendacao-medica-ajuda-a-evitar-lesoes-e-cegueira-20120318.html

UnB cria aparelho para bebês prematuros com problemas respiratórios

Agência Brasil
Brasília - A Universidade de Brasília (UnB) está elaborando edital para licenciar um ventilador que auxilia no tratamento da insuficiência respiratória de bebês prematuros. O novo equipamento foi desenvolvido nos últimos dois anos pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT). O projeto teve a participação de 35 pesquisadores de saúde, engenharia mecânica e engenharia elétrica. A empresa que comprar a licença poderá fabricar o equipamento e explorar comercialmente sua distribuição. O aparelho poderá ser usado em unidades de tratamento intensivo (UTIs) e salas de parto, em crianças recém-nascidas prematuras que apresentem dificuldades respiratórias. O ventilador faz pressão nos pulmões e libera o oxigênio. O aparelho adapta dispositivos respiratórios e a técnica conhecida como Cpap (Continuous Positive Airway Pressure que, na tradução livre, seria pressão positiva contínua nas vias respiratórias) para as dimensões físicas de um bebê. O Cpap é um aparelho mecânico que tem o objetivo de manter os pulmões dilatados, para que se encham de ar. Segundo o gerente de projetos do CDT, Egmar Alves da Rocha, o custo do ventilador, estimado em até R$ 6 mil, é cerca de quatro vezes menor do que o dos ventiladores convencionais e poderá ser acessível a hospitais de cidades do interior, com menos recursos terapêuticos. "O projeto reduz o custo de forma drástica e isso dá a possibilidade de difundir a tecnologia e socorrer uma infinidade de recém-nascidos", afirmou. O aparelho dispõe de um mecanismo, que ativa a bomba de pressão, e de um computador que monitora a liberação de ar, o volume de oxigênio, a umidade e os sinais vitais. Rocha alerta que é necessário capacitar o agente de saúde que for usar o ventilador. "Tendo treinamento adequado, o equipamento pode ser usado em condições diversas". De acordo com Rocha, o ventilador é um dos 90 projetos em andamento no CDT. Criado para desenvolver pesquisas, serviços e produtos em parceria com empresas privadas, o CDT comemorou nesta quinta-feira 25 anos de funcionamento. "Estamos abertos à sociedade. A universidade não é uma porta fechada, é fácil acessar o conhecimento que está na universidade. A empresa sabe o que o mercado está querendo e a universidade sabe o que tem que ser feito para que aquilo seja produzido de forma adequada". http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,unb-cria-aparelho-para-bebes-prematuros-com-problemas-respiratorios,697151,0.htm

Novo gel para implantes ósseos tem menos chances de rejeição


Um novo gel criado por pesquisadores da Unicamp pode ser uma solução mais eficaz para o preenchimento ósseo, em pequenas fraturas e implantes dentários.
Diferente da maioria dos materiais usados nesses procedimentos, o hidrogel desenvolvido pelo Instituto de Química da universidade tem uma composição semelhante à do osso.
É formado por elementos inorgânicos e orgânicos, o que diminui as chances de o corpo rejeitar o implante. Essa eficácia foi comprovada em sete testes in vitro, nos quais células ósseas aderiram ao material. Os testes também não mostraram que o hidrogel era tóxico.
A química Geovanna Pires, que desenvolveu o produto, criou um composto formado por hidroxiapatita, material que dá rigidez à substância, e por quitosana, componente orgânico similar ao colágeno do osso. "Enquanto o hidrogel é absorvido pelo organismo, o osso vai ocupando o espaço e se recompondo", diz Pires, que trabalhou quatro anos nesse projeto.
A textura do hidrogel permite que ele seja moldado e cortado pelos médicos exatamente do tamanho do local em que houve a lesão. "O médico só preenche o buraco, o organismo faz o resto." Outros materiais usados nessas operações, como pós, grânulos, blocos ou pastas de fosfato de cálcio e colágeno não apresentam todas essas vantagens.
O pó e o grânulo podem não se fixar e acabar se espalhando pelo corpo. Já a pasta não apresenta a porosidade do hidrogel, o que dificulta o transporte de células entre osso.
IMPLANTE
Para o cirurgião dentista Felipe Arcas, consultor da Associação Brasileira de Odontologia, é a possibilidade de manipulação do hidrogel a sua maior vantagem. "Ele vai poder ser trabalhado pelo próprio cirurgião na hora de operar", diz.
Segundo Arcas, o material poderia substituir também o uso de ossos do próprio paciente em operações de implante dentário. Nesses casos, a perda de um dente geralmente causa a retração do osso na região. E o cirurgião tem de repor o que foi perdido para fixar os parafusos do implante. "Seriam duas operações, uma para a retirada do osso e outra para colocá-lo.
O hidrogel pouparia esse tempo." Pouparia também lesões, na opinião de Maurício Kfuri Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico. "Ao retirarmos parte do osso, lesionamos uma área que antes não tinha nada", afirma o ortopedista.
A técnica, porém, não pode ser usada em qualquer tipo de cirurgia, como ressalva a química Inez Valéria Yoshida, orientadora do estudo. "Por ser um hidrogel, ele só é conveniente quando não há pressão sobre o osso." Caso contrário, o peso e o movimento dos membros causariam desgaste do material, daí a indicação principal ser para fraturas na face.
Os pesquisadores aguardam agora os testes em animais e em pessoas. Pires calcula que em seis anos o gel já poderá ser comercializado.

Sociedade lança guia para plástica após redução do estômago

Risco de complicação é maior e efeito é limitado em paciente que faz bariátrica Os cirurgiões de estômago e intestino estão com o bisturi a todo vapor. O aumento de cirurgias bariátricas também trouxe um efeito colateral às agendas dos cirurgiões plásticos. “Nossa demanda aumentou proporcionalmente”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Sebastião Guerra. “Após reduzirem o estômago, estes mesmos pacientes nos procuram para retirar o excesso de pele da barriga, costas e braços, fruto do emagrecimento rápido”, completa o especialista. Segundo Guerra, estes pacientes cada vez mais numerosos também têm características peculiares que devem pesar no pré-operatório e no momento da cirurgia plástica. “O risco de complicação da cirurgia plástica em um paciente submetido à bariátrica é maior. Além disso, os efeitos da lipoaspiração também são mais limitados. Tudo isso precisa ser de conhecimento do cirurgião plástico e bem explicado ao cliente”, completa o presidente da Sociedade. Por estes motivos, a SBPC vai lançar até setembro deste ano um manual com novas regras e diretrizes da cirurgia plástica e contará com um capítulo específico para os pacientes submetidos à bariátrica. O guia está sendo preparado desde o ano passado e contou com a participação de médicos nacionais e internacionais, sendo discutido em todos os congressos médicos brasileiros realizados de lá para cá (foram oito no total). Uma das diferenças deste paciente é que, mesmo após perder muitos quilos, eles continuam com as veias bem mais dilatadas do que o normal. Isso faz com que a incidência de hemorragia após a plástica seja maior. “Além disso, a própria pele fica com um aspecto diferente. A estrutura óssea de quem conviveu muitos anos com a obesidade também é afetada. Tudo isso interfere no resultado final da plástica. Se você comparar uma mulher que fez bariátrica com uma que quis a lipo após ter filhos, os resultados da segunda serão melhores”, conclui Guerra. Faxina Além de orientar os médicos, o novo manual da cirurgia plástica também nasce com a missão de reduzir o número de erros em colocações de prótese de silicone, lipoaspiração e outros tipos de procedimentos estéticos. A especialidade é a que mais concentra processos, segundo relatório divulgado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Quando o cardiologista Roberto D’ávila assumiu a presidência do Conselho Federal de Medicina (CFM), no início de 2010, ele também assumiu o compromisso de fazer uma “faxina” nas clínicas e hospitais que fazem este tipo de operação também com o objetivo de proteger os pacientes. http://saude.ig.com.br/minhasaude/sociedade+lanca+guia+para+plastica+apos+reducao+do+estomago/n1596822374622.html

Fibras reduzem o risco de problemas cardíacos

Quem come fibras regularmente tem índices menores de doencças cardiovasculares Uma nova pesquisa norte-americana mostra que adultos jovens e de meia idade que ingerem grandes quantidades de fibras estão menos propensos a sofrer doenças cardíacas ao longo da vida. As novas descobertas complementam pesquisas anteriores que relacionam a alimentação rica em fibras a índices mais baixos de pressão arterial alta, obesidade e colesterol alto. Pesquisadores da Northwestern University chegaram a esta conclusão depois de analisar os resultados de pesquisas realizadas entre 2003 e 2008 com 11.079 participantes, todos eles acima dos 20 anos e com idade média de 46 anos. Aproximadamente a metade dos participantes era mulheres, 22% de raça negra e 27% de origem mexicana. Os participantes foram divididos em quatro grupos, com base na quantidade de fibras que ingeriam diariamente. Os pesquisadores fizeram, então, um prognóstico dos riscos de doenças cardíacas baseando-se em fatores como pressão arterial e tabagismo. O estudo mostrou que as pessoas nas faixas etárias dos 20 aos 39 anos e dos 40 aos 59 anos que consumiam maior quantidade de fibras apresentaram riscos significantemente inferiores de desenvolver doenças cardiovasculares. As descobertas foram apresentadas neste mês em Atlanta (EUA) durante uma reunião da Associação Americana do Coração, cujo tema era nutrição, atividades físicas, metabolismo e doenças cardiovasculares. Pesquisas apresentadas em encontros médicos são consideradas preliminares até que sejam sujeitas à avaliação rigorosa que antecede a publicação das mesmas em periódicos especializados. http://saude.ig.com.br/alimentacao/fibras+reduzem+o+risco+de+problemas+cardiacos/n1596822321268.html

Critérios para redução de estômago podem mudar


Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica quer incluir outras características além do IMC para definir quem pode fazer cirurgia Atualmente, para se submeter à cirurgia de redução de estômago o obeso precisa ter um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 35 e apresentar doenças associadas como o diabetes ou a hipertensão ou um IMC superior a 40. Mas isso pode mudar em breve. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica quer que outros parâmetros também sejam levados em consideração na hora de optar pelo procedimento. “Queremos que o IMC não seja tão fundamental. Os jogadores de futebol americano têm índices elevados e nem por isso precisam ser operados, por exemplo. Nossa proposta é que, para fazer a cirurgia, o obeso apresente comorbidades ou uma circunferência abdominal elevada, além do índice de massa corporal alto”, afirma o presidente da entidade, Ricardo Cohen. A proposta pretende “ampliar a visão do médico” e pode trazer mais flexibilidade nos critérios estipulados. Se a modificação for colocada em prática, os obesos precisariam corresponder a um dos três critérios (IMC ou doenças associadas ou circunferência abdominal elevada) em vez de um só (IMC). Os especialistas entendem como comorbidades doenças que vão de ovários policísticos, apneia e problemas nas articulações a hipertensão e diabetes. Em fevereiro, o FDA (agência norte-america que regula medicamentos e alimentos) aprovou a utilização de uma banda gástrica para reduzir o estômago de alguns pacientes que estão apenas obesos e não na categoria obeso mórbido, como era exigido antes. Segundo Cohen, as mudanças no protocolo estão sendo observadas pelo Conselho Federal de Medicina. “O que estamos buscando são parâmetros clínicos mais modernos para indicação da cirurgia bariátrica, dentre as opções que vem sendo discutidas pela sociedade médica internacional”, diz. Ainda não há previsão, mas a entidade vem lutando para que os novos parâmetros sejam adotados ainda este ano. http://saude.ig.com.br/minhasaude/criterios+para+reducao+de+estomago+podem+mudar/n1596821519882.html