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terça-feira, 29 de março de 2011

O que é o teste de bioequivalência?

O teste de bioequivalência consiste...
... na demonstração de que o medicamento genérico e seu respectivo medicamento de referência (aquele com o qual foi efetuada pesquisa clínica para comprovação da eficácia e segurança antes do registro) apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo. A bioequivalência, na grande maioria dos casos, assegura que o medicamento genérico é o equivalente terapêutico do medicamento de referência, ou seja, que apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma segurança em relação àquele produto.

http://www.saude.gov.br/

O que é o teste de biodisponibilidade?

A biodisponibilidade relaciona-se...
... à quantidade absorvida e à velocidade do processo de absorção do fármaco liberado a forma farmacêutica administrada. Quando dois medicamentos apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo, sua eficácia clínica é considerada comparável.


http://www.saude.gov.br/

O que é o teste de equivalência farmacêutica?

O teste é realizado in vitro (não envolvendo seres humanos), por laboratórios de controle de qualidade habilitados pela ANVISA. Segundo a legislação brasileira, o medicamento genérico deve ser o equivalente farmacêutico do seu respectivo medicamento de referência, ou seja, deve conter o mesmo fármaco, na mesma dosagem e forma farmacêutica.

Quem faz os testes que possibilitam que um produto receba o registro de genérico?

Eles  são realizados em centros habilitados junto à ANVISA (www.anvisa.gov.br/reblas/bio/bio.htm)  


http://www.saude.gov.br/

O medicamento genérico tem o mesmo efeito do medicamento de marca?

Sim.

O medicamento genérico têm a mesma eficácia terapêutica do medicamento de marca ou de referência. O genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência, visto que foi submetido ao teste de bioequivalência..

http://www.saude.gov.br/

O que são medicamentos de referência?

São remédios inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da ANVISA. São os medicamentos que geralmente se encontram há bastante tempo no mercado e têm uma marca comercial conhecida.

O que são medicamentos similares?

São medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.

O que são medicamentos genéricos?

... aqueles que contêm o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica do medicamentos de referência no país; são administrados pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica que estes, apresentando a mesma segurança e podendo ser intercambiáveis com os de referência. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da qualidade.

Administração Hospitalar

Administração Hospitalar, segundo FONTINELE, 2002, assim como qualquer outro tipo de administração, visa, em regra geral, coordenar e normalizar seu meio laboral e institucional; porém, se considerarmos que uma instituição de assistência à saúde contém os mais diversos setores, como os mais diversos profissionais e com os mais diversos serviços, haveremos constatado que tal administração apresenta-se como sui generis entre as demais. Já para MARTINS, 2000 a finalidade da Administração é atingir objetivos por meio dos esforços das pessoas, com as funções administrativas de planejamento, organização e controle.

Segundo NEGRI, 2001 a eficácia do Sistema de Saúde está fortemente ligada à qualidade do relacionamento humano estabelecido entre os profissionais e os usuários no processo de atendimento hospitalar. Segundo MALDONADO, CANELLA em síntese, quando o profissional se subestima como instrumento de trabalho, deixa de explorar satisfatoriamente seus próprios recursos de atendimento e de atuação. Ele também ressalta a questão das expectativas do profissional e as dos clientes são diferentes. Um cliente pode ir às consultas aparentemente para tratar de uma gastrite, mas na verdade, ele precisa “desabafar” seus problemas existenciais com o médico. Isso pode ser, para ele, mais importante que a cura da gastrite. Se a expectativa do médico é somente curar a gastrite e ele não consegue “ler nas entrelinhas” o outro motivo da consulta, pode sentir-se inteiramente frustrado e decepcionado com seu “fracasso terapêutico”; mas se o cliente encontra receptividade e atenção, pode sentir-se satisfeito com o atendimento, embora a gastrite não tenha cedido.

De acordo com NEGRI, 2001 um programa que ambiciona promover as relações humanas como valor fundamental no seio das práticas públicas de saúde, deve empenhar-se em tornar todas as experiências de humanização já existentes acessíveis àqueles que desejem conhecê-las e empregá-las em sua própria realidade. E são tantas e tão singulares essas realidades, que seria enganoso supor uma receita única para todos os hospitais do País.

O PNHAH nasceu de uma iniciativa de melhorar o contato humano entre profissional de saúde e usuário, entre os próprios profissionais e entre o hospital e a comunidade, de modo a garantir o bom funcionamento do Sistema Único de Saúde – SUS.

Segundo NEGRI, 2001 O PNHAH tem como princípios fundamentais o respeito à singularidade dos hospitais e a estreita cooperação entre os diversos agentes que compõem o SUS – o Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e as instituições hospitalares. E a sua principal função é estimular a criação e a sustentação permanente de espaços de comunicação entre esses vários setores de atendimento da instituição de saúde. livre expressão para que todos possam expor suas opiniões, a educação continuada qualificando melhor os profissionais para que possam atender de forma diferenciada aos usuários, o diálogo entre os funcionários da instituição e com os usuários (clientes), o respeito à diversidade de opiniões e a solidariedade . De acordo com NEGRI, 2001 é importante ressaltar que todo o cidadão brasileiro tem direito de acesso ao SUS. Mas convém observar que tanto a comunidade como o governo são responsáveis pela coordenação de esforços para estruturar o SUS.

Segundo NEGRI, 2001 os gestores, profissionais e usuários dos serviços de saúde sabem que hoje, o maior desafio do SUS é melhorar a qualidade dos serviços que presta à população em termos de eficácia e produção de saúde.
Não basta eficiência e produtividade, a baixa qualidade dos serviços acaba sobrecarregando o sistema. A explicação é simples: se o profissional tem dificuldades na realização de seu trabalho, o usuário fica insatisfeito com o atendimento e o gestor não consegue ter uma boa comunicação e interação com outras instâncias. Assim, os encaminhamentos são desorganizados e geram um número considerável de consultas, exames complementares e internações adicionais. Boa parte das demandas dos pacientes poderia ser resolvida em um primeiro atendimento, se houvesse um bom sistema de comunicação e um bom relacionamento profissional - usuário.

De acordo com NEGRI, 2001 o atendimento à população só terá qualidade quando houver um trabalho em equipe e um serviço humanizado, reconhecendo o nosso próximo como um ser singular respeitando suas características individuais, ou seja, quando houver uma integração entre as partes, inclusive quando a população passar a participar deste processo exigindo seus direitos.

Segundo MINICUCCI, 2000 saber ouvir é uma das melhores características de um gestor, pois a grande maioria dos gestores prejudica seu trabalho por não saber ouvir, e com isso não conseguem um bom trabalho em equipe. Segundo MENICUCCI, 2000 o líder é aquele que melhor satisfaz as necessidades de seus seguidores, para isso o líder tem que está antenado às necessidades de seus seguidores para que eles possam desempenhar melhor suas funções.

Segundo NEGRI, 2001 o primeiro passo que se deve tomar para que se possa mudar esta realidade na saúde é sensibilização dos gestores do SUS.

Gestão de Pessoas

Gestão de Pessoas, segundo CHIAVENATO, 1999 é uma área muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações. BOSI, 1996 define como sendo o conjunto de técnicas e instrumentos que permitem às organizações atrair, manter e desenvolver os talentos humanos. Segundo MENICUCCI, 2000 os gestores tem que ficar atentos às conversas informais, pois neste tipo de conversa pode ocorrer uma entrevista com um futuro funcionário seu.

A Gestão de Pessoas é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos como a cultura que existe em cada organização, a estrutura organizacional adotada, as características do contexto ambiental, o negócio da organização, a tecnologia utilizada, os processos internos e uma infinidade de outras variáveis importantes. Sendo assim as empresas possuem a capacidade de influenciar os seus colaboradores. As pessoas constituem o principal ativo da organização. Desta forma os gestores devem ficar atentos aos elevados índices de rotatividade, de absenteísmo e de acidentes de trabalho, problemas com qualidade dos produtos, retrabalho, desperdício de materiais, baixos salários, condições de trabalho inadequadas e relações de trabalho insatisfatórias são fatores que estão diretamente relacionados à administração de recursos humanos, que, na maioria das empresas, é limitada ao cumprimento, apenas, dos aspectos legais da relação governo x empresa x empregado. Daí a necessidade de tornar as organizações mais conscientes e atentas a seus funcionários.

Segundo CHIAVENATO, 1996 os processos de provisões estão deixando de serem uma atividade da ARH (Administração de Recursos Humanos) para se tornar uma função do pessoal de linha, e este baseado em três princípios genéricos como:

1. Investimento de tempo dos gestores e de suas equipes na escolha das pessoas.

2. O pessoal de linha é quem dirige o processo de seleção desde o seu início.

3. Definição clara e sem meandros das características e qualidades que se busca nos candidatos.

Segundo CHIAVENATO, 1999 as pessoas são vistas como parceiros. Segundo MENICUCCI, 2000 os indivíduos alcança no trabalho varias formas de satisfação de necessidades, entre elas as necessidades físicas, necessidades sociais e necessidades ditas egoísticas; as principais necessidades são: DINHEIRO, SEGURANÇA.

Todo processo produtivo somente se realiza com a participação conjunta de diversos parceiros, cada qual contribuindo com algum recurso; Os fornecedores contribuem com matérias-primas, insumos básicos, serviços e tecnologias. Os acionistas e investidores contribuem com capital e investimentos que permitem o aporte financeiro para a aquisição de recursos. Os empregados contribuem com seus conhecimentos, capacidades e habilidades, proporcionando decisões e ações que dinamizam a organização. Os clientes e consumidores contribuem para a organização, adquirindo seus bens ou serviços colocados no mercado.

Cada um dos parceiros da organização contribui com algo na expectativa de obter um retorno pela sua contribuição, estando disposto a continuar investindo seus recursos na medida em que obtém retornos e resultados satisfatórios de seus investimentos CHIAVENATO, 1999. Dentro deste contexto, o gestor tem que ter o bom senso e escolher entre tratar as pessoas como recursos organizacionais ou como parceiros da organização.
Segundo BATITUCCI,2000 Um dos mais importantes instrumentos gerenciais/administrativos que estão à nossa disposição, em qualquer atividade empresarial, é o acompanhamento e a avaliação, especialmente se forem utilizados para fins de replanejamento e de redirecionamento de eventuais disfunções que possam estar ocorrendo nas diversas etapas do processo laborativo, e estes processos utilizados em unidades de saúde podem auxiliar os gestores em atingir mais facilmente seus objetivos.

Ainda segundo CHIAVENATO, 1999 as organizações e os gestores podem tratar os empregados como recursos produtivos da organização: os chamados recursos humanos, nesta opção à necessidade de administrar os recursos humanos para obter deles o máximo rendimento possível, ou como parceiros da organização, como tais, eles são fornecedores de conhecimento, habilidade, capacidade e sobretudo, o mais importante a inteligência, que proporciona decisões racionais e imprime o significado e rumo aos objetivos globais. As organizações bem-sucedidas se deram conta disso e tratam seus funcionários como parceiros do negócio e não mais como simples empregados contratados.

De acordo com CHIAVENATO, 1999 a gestão de pessoas se baseia em três aspectos fundamentais:

I. As pessoas como seres humanos: dotados de personalidade própria, profundamente diferente entre si, com uma história particular e diferenciada, possuidores de conhecimentos, habilidades, destrezas e capacidades indispensáveis à adequada gestão dos recursos organizacionais. Pessoas como pessoas e não como meros recursos da organização.

II. As pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais: como elementos impulsionadores da organização e capazes de dotá-la de inteligência, talento e aprendizados indispensáveis à sua constante renovação e competitividade em um mundo de mudanças e desafios. As pessoas como fonte de impulso próprio que dinamiza a organização e não como agentes passivos, inertes e estáticos.

III. As pessoas como parceiras da organização: capazes de conduzi-la a excelência e ao sucesso. Como parceiros, as pessoas fazem investimentos na organização – como esforço, dedicação, responsabilidade, comprometimento, riscos etc. – na expectativa de colher retornos desses investimentos – como salários, incentivos financeiros, crescimento profissional, carreira etc. Qualquer investimento somente se justifica quando traz um retorno razoável. Na medida em que o retorno é bom e sustentado, a tendência certamente será a manutenção ou aumento do investimento. Daí o caráter de reciprocidade na interação entre pessoas e organizações. E também o caráter de atividade e autonomia e não mais de passividade e inércia das pessoas. Pessoas como parceiras ativos da organização e não como meros sujeitos passivos.

Interesses de farmacêuticas aumentam riscos de efeitos colaterais graves

Livro expõe problemas em testes de medicamentos e as consequências disso a saúde

Usuários de medicamentos estão cada vez mais expostos ao risco de sofrer reações adversas graves por causa de problemas existentes no sistema de pesquisa, aprovação e divulgação de novas drogas.

Para piorar, mais de 85% dos remédios lançados pela indústria nos últimos 40 anos oferecem pouca ou nenhuma vantagem terapêutica - quando comparados aos já existentes - que faça esse risco valer a pena.

As conclusões estão no livro The Risks of Prescription Drugs (Os Riscos dos Medicamentos, em tradução livre), lançado recentemente nos Estados Unidos. Na obra, o cientista social Donald Light reúne pesquisas que mostram, por exemplo, que as notificações de reações adversas crescem 15% por ano nos EUA, além de o problema ter se tornado a quarta causa de morte no país.

O autor elenca uma série de práticas dos laboratórios - batizadas de "síndrome da proliferação do risco" - que aumenta a probabilidade de os usuários sofrerem reações adversas.

A primeira delas é o fato de a maioria dos testes feitos para avaliar a eficácia e a segurança de novas drogas ser conduzida pela própria indústria, de forma a maximizar os benefícios e minimizar evidências de efeitos colaterais.

- Há vários estudos que mostram as técnicas usadas para minimizar a documentação de efeitos adversos. Uma delas, segundo ele, é encurtar os ensaios clínicos e excluir idosos, mulheres e outros voluntários com maior probabilidade de apresentar problemas. Quando as agências reguladoras aprovam uma droga é porque a consideram segura. Mas a verdade é que elas não têm evidências suficientes para saber isso.

Procurada pela reportagem, a PhRMA (Pharmaceutical Research and Manufacturers of America), que representa os principais laboratórios americanos, não respondeu.

Crítica
O sanitarista José Rubens Bonfim, da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos, concorda. A forma como os estudos clínicos são concebidos, diz ele, não permite avaliar direito a segurança.

- Os melhores ensaios são feitos com cerca de 3 mil pacientes. É pouco.

Bonfim conta que os testes do rimonabanto (remédio para obesidade da Sanofi-Aventis, cujo nome comercial era Acomplia) foram feitos com 5 mil voluntários e ainda assim não detectaram o principal efeito adverso, a propensão ao suicídio, que fez a droga ser retirada do mercado.

Rio lança programa para reduzir mortalidade durante o parto

Objetivo é reduzir a mortalidade materno-infantil e mostrar necessidade do pré-natal

Reduzir a mortalidade materno-infantil e conscientizar as futuras mães da importância do exame pré-natal. Com esse objetivo, a prefeitura do Rio de Janeiro lançou nesta segunda-feira (28) o programa Cegonha Carioca, por intermédio do qual pretende ampliar e qualificar o atendimento às gestantes. A previsão é que o Cegonha Carioca atenda cerca de 6 mil grávidas da Rocinha, Santa Cruz, Paciência e Sepetiba na primeira etapa.

Para participar do programa as grávidas precisam fazer o exame pré-natal nos hospitais, postos de saúde e clínicas da família municipais, informou o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann.

- A grande ferramenta de redução de mortalidade materno-infantil é o pré-natal, que é a referência do parto.

Segundo Dohmann, o programa permitirá que a gestante visite a maternidade antes do parto e conheça a equipe médica.

- Ela também receberá um enxoval para o bebê e terá uma ambulância para o transporte no momento do parto. Além disso, disponibilizaremos um site com as fotos dos futuros bebês para facilitar a visitação virtual de amigos e familiares.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, o índice de mortalidade infantil caiu de 13,6 mortes para cada mil nascidos vivos em 2009 para 12,8 mortes em 2010. A mortalidade materna também teve redução: de 71 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos em 2009 para 59 mortes para cada 100 mil nascidos em 2010.

Assistência nacional

O programa foi lançado no mesmo dia do Rede Cegonha, lançado pela presidente Dilma Rousseff, em Belo Horizonte (MG).

Com investimentos previstos de R$ 9 bilhões até 2014, o programa tem como objetivo ampliar a rede de assistências às gestantes e aos bebês na busca de reduzir a mortalidade infantil e materna. Ligada ao SUS (Sistema Único de Saúde), a Rede Cegonha trabalhará em conjunto com os Estados e municípios.

Tempo de gravidez e de amamentação influenciam no tamanho do cérebro da criança

Gravidez determina tamanho de crânio ao nascer e lactação, após o parto

O crescimento do cérebro dos bebês está ligado à quantidade de tempo da gestação e de quanto à mãe amamenta a criança, de acordo com pesquisa da Universidade de Durham, no Reino Unido.

Os pesquisadores dizem que os resultados reforçam a sugestão de que a amamentação é melhor para o desenvolvimento do cérebro, ainda mais se seguir a indicação de ser feita por, no mínimo, seis meses, conforme parecer da OMS (Organização Mundial de Saúde), continuando até os dois anos ou mais, complementada com alimentos sólidos.

A constatação partiu de um estudo com 128 espécies de mamíferos, incluindo humanos, que analisaram dados estatísticos sobre o tamanho do cérebro e do corpo, o tempo de amamentação, e as variáveis da história de vida dos mamíferos, incluindo espécies como os gorilas, elefantes e baleias.

Eles descobriram que o tamanho do cérebro relativo ao tamanho do corpo estava mais estreitamente ligado a quantidade de tempo gasto pela mãe carregando seus filhos na gestação e por quanto tempo ela continuava a amamentar.

O estudo mostra que a duração da gravidez determina o tamanho do cérebro ao nascer e o tempo da lactação decide o crescimento do cérebro após o nascimento. Também mostra que mães com maior taxa metabólica pode alimentar o crescimento rápido do cérebro do feto, explica o professor Robert Barton, do Departamento de Antropologia da Universidade de Durham.

- Nossos resultados nos ajudam a entender quais são as implicações das mudanças evolutivas nas diferentes fases, antes e após o nascimento, mas agora precisamos fazer mais pesquisas para determinar exatamente como as mudanças nas fases de crescimento pré e pós-natal afetam a estrutura do cérebro.

http://noticias.r7.com/saude/noticias/tempo-de-gravidez-e-de-amamentacao-influenciam-no-tamanho-do-cerebro-da-crianca-20110329.html

Médicos defendem uso de novo remédio para aids

Lígia Formenti - O Estado de S.Paulo

Grupo de especialistas escalado pelo governo para definir o tratamento padrão para pacientes de aids no Brasil deverá discutir hoje a inclusão de uma nova droga no coquetel, o maraviroque. A adoção do medicamento, já analisada numa reunião do grupo ano passado, divide médicos em todo o País.

Defensores da inclusão imediata afirmam que pacientes não têm como esperar. Outros sustentam que a mudança deve ser feita somente quando já estiver registrado no País uma versão nacional de um exame, atualmente feito por apenas um produtor, indispensável para verificar se a droga é ou não indicada para o paciente.

Diante do impasse, um grupo de 124 médicos preparou documento, pedindo pressa na incorporação da nova droga. Durante a discussão, parte dos médicos passou a questionar o ritmo de avaliação de novas drogas usadas no País para pacientes com aids.

"A inclusão de um remédio à lista de distribuição do governo tem de ser feita de forma cuidadosa. Exige estudos que comprovem a eficácia do produto, a segurança e o ganho para pacientes", afirmou o diretor do departamento, Dirceu Greco. Tais argumentos foram usados numa carta que o departamento preparou como resposta ao manifesto de médicos, mas que não convenceu parte dos profissionais.

Favorável à incorporação, a infectologista Tânia Vergara considera essencial a possibilidade de escolha dos profissionais.

Infectologistas que consideram importante a análise mais detalhada da incorporação do remédio lembram que ele é usado por um pequeno número de pacientes.

"Não importa quantas pessoas se beneficiariam. Se o remédio é eficaz, mesmo que para uma parcela pequena, ele deve ser adotado", defende o professor de doenças infecciosas da Universidade Federal do Rio Mauro Schechter.

Greve de médicos credenciados a planos de saúde não pode prejudicar pacientes

Proteste orienta a remarcação de consultas e exames agendados para o dia da greve

Agência Brasil

Brasília - Com a paralisação de médicos credenciados nos planos de saúde, prevista para 7 de abril, os atendimentos de emergência não podem ser prejudicados. O alerta é da Proteste, associação que defende os direitos do consumidor. Ela orienta os pacientes a agendar consultas para outra data para evitar transtornos no dia da greve.

Os médicos pretendem cruzar os braços por 24 horas para reivindicar reajuste dos honorários pagos pelas operadoras de planos de saúde.

A Proteste considera legítimo o protesto dos médicos, mas quer garantias de que o atendimento de urgência não vai parar. De acordo com a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), organizadores da paralisação, os procedimentos de urgência e emergência serão mantidos e apenas as consultas e os exames serão remarcados.

Para quem tem consulta agendada no dia 7 de abril, a Proteste orienta o paciente a conversar com o médico e buscar outra data. "Deve checar se o profissional vai aderir à mobilização nacional de protesto contra os planos de saúde, que promete suspender o atendimento em todo o país. Se for o caso, deve reagendar o atendimento. E quem ainda não marcou a consulta deve procurar outra data para evitar transtornos", diz comunicado da entidade.

Cerca de 160 mil médicos atendem por intermédio de planos de saúde em todo o país e mais de 45 milhões de brasileiros usam a rede de saúde suplementar.

Rio busca em Cingapura método para combater a dengue

Até a semana passada, 26.258 casos de dengue foram registrados no Estado

Bruno Boghossian - O Estado de S. Paulo

RIO - O governo do Rio de Janeiro encontrou em Cingapura um modelo para tentar reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti nas residências e o número de casos de dengue no Estado. Bombeiros e agentes de saúde passarão a fazer visitas periódicas nas casas fluminenses, para orientar os moradores a dedicarem dez minutos por semana ao combate aos focos de reprodução do inseto.

Em 2005, o país do sudeste da Ásia conseguiu controlar uma epidemia da doença em apenas seis semanas, ao distribuir para os moradores panfletos com uma lista de tarefas que deveriam ser cumpridas semanalmente, como a verificação de caixas d''água e de vasos de planta. A atividade - que toma apenas dez minutos, segundo seus idealizadores - teria ajudado Cingapura a reduzir a taxa de incidência da doença à metade. Este ano, foram registrados apenas 14,8 casos de dengue para cada 100 mil habitantes no país. No município do Rio, a taxa atual é de 164,2 casos e, no Estado, de 160,7 para cada 100 mil.

A aplicação do modelo "10 minutos contra a dengue" no Rio foi idealizada pela Secretaria Estadual de Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo pesquisadores, a ação permanente e coordenada de agentes públicos e moradores pode ser suficiente para evitar que o surto de dengue em partes do Estado se transforme em uma epidemia.

"Basta que a população mude seu comportamento e se acostume a cumprir essa tarefa com frequência. É como escovar os dentes", compara Denise Valle, entomologista da Fiocruz. "É uma rotina de dez minutos, que só precisa ser repetida uma vez por semana, pois 80% dos criadouros estão dentro das casas e o ciclo de reprodução do mosquito dura de sete a dez dias", explica.

Sábado, 150 homens do Corpo de Bombeiros estrearam a ação nas favelas Chapéu Mangueira e Babilônia, no Leme, zona sul da capital fluminense. Eles fizeram vistorias nas casas e distribuíram cartilhas aos moradores, com orientações sobre o controle semanal de 13 possíveis focos de reprodução do Aedes aegypti. As comunidades servirão como projeto-piloto para o modelo e, em quatro semanas, agentes voltarão às casas para verificar se o procedimento foi cumprido.

Nas favelas, os bombeiros encontraram lixo espalhado pelas ruas, casas vazias e caixas d''água destampadas, o que dificultou o trabalho de fiscalização e orientação. "A creche que fica ao lado da minha casa tem uma caixa d''água aberta que vira um criadouro do mosquito quando chove", reclamou a aposentada Miriam Ladeira, de 81 anos. "Eu mesma peguei uma furadeira e entrei lá para fazer um buraco e evitar que a água se acumule. Já tive dengue três vezes e não quero passar por isso de novo".

Até a semana passada, 26.258 casos de dengue foram registrados no Rio, mas a Secretaria Estadual de Saúde nega que haja uma epidemia da doença. O objetivo agora é evitar novos casos, facilitar o tratamento e evitar diagnósticos incorretos. "No começo da epidemia, o sistema fica menos sensível (ao diagnóstico da doença), então trabalhamos para que todo sintoma de virose, até que se tenha uma posição contrária, seja tratado como dengue", declarou Hellen Miyamoto, subsecretária de Vigilância em Saúde.

Dilma lança programa de humanização para gestantes e bebês

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta segunda-feira (28), em Belo Horizonte, o programa Rede Cegonha, que prevê investimentos de R$ 9,4 bilhões até 2014 na humanização do atendimento a gestantes a bebês.

Natural da capital mineira, Dilma disse que "Belo Horizonte representa a segurança, a proteção, o carinho e o conforto que eu senti na minha infância. Quero isso para todos os brasileiros".

O Rede Cegonha é uma promessa de campanha de Dilma. A maior parte da verba (R$ 7 bilhões) será usada na construção e reforma de maternidades. Mas o programa prevê ainda investimentos em pré-natal, garantindo um mínimo de seis consultas para cada gestante; o transporte de grávidas carentes na hora do parto e atenção médica para as crianças até os dois anos de idade.

Dilma disse ainda que pesou na escolha por Belo Horizonte o fato de Minas Gerais ter apresentado muitos avanços na área da saúde. Ela cumprimentou o governador Antonio Anastasia (PSDB) pelo fato, mas não citou seu antecessor no cargo, o senador Aécio Neves (PSDB).

"Eu acredito que não é só Brasília que merece lançamentos (de programas), mas os 27 estados", afirmou ela. Na última semana, Dilma lançou em Manaus o Programa de Prevenção e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama.

O cronograma do Rede Cegonha prioriza a região Nordeste, a Amazônia Legal e as regiões metropolitanas no início. São as regiões com maiores índices de mortalidade infantil e materna. Até 2014, a expectativa é que o programa esteja presente em todo o país.

O programa será coordenado pelo Ministério da Saúde, responsável pela distribuição das verbas, e executado por Estados e municípios.

Hoje, a mortalidade materna brasileira é de 60 mortes para cada 100 mil nascimentos, de acordo com o governo federal. O objetivo é baixar essa taxa para um número entre 45 e 50 mortes. Já a mortalidade infantil é de 14,5 para cada mil nascimentos.

Hormônio do sono pode reduzir sintomas da demência, diz estudo

Um novo estudo, conduzido por médicos da Escócia, quer descobrir se uma droga associada ao sono pode melhorar a qualidade de vida das pessoas com demência.

A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" nesta segunda-feira.

A empresa de pesquisa médica CPS Research, em Glasgow, está conduzindo um ensaio clínico utilizando um medicamento contendo melatonina, um hormônio que induz ao sono. Os pesquisadores esperam que a substância reduza sintomas associados à demência.

A equipe do projeto "Melatonin in Alzheimer's Disease", pioneiro no mundo, espera recrutar 50 pacientes para o estudo, durante um período de seis meses.

Qualquer paciente diagnosticado com Alzheimer, que esteja em tratamento, pode ser elegível para participar do estudo.

A causa mais comum de demência é a doença de Alzheimer, mas outras condições que afetam o cérebro também podem causar o problema.

Segundo Gordon Crawford, do CPS Research, "a demência é uma condição degenerativa, que afeta a vida de famílias e amigos dos pacientes. Ao reduzir os sintomas da doença, espera-se que tanto os pacientes quanto seus acompanhantes possam desfrutar de uma qualidade de vida melhor".

"Na nossa base para o projeto, investigamos uma versão de liberação lenta do composto natural melatonina. Nossos resultados sugerem que os participantes funcionavam melhor durante o dia --possivelmente por causa de um padrão de qualidade do sono melhor."

"A melatonina não é utilizada no tratamento da demência, mas é registrada na Europa e no Reino Unido para uso em pacientes idosos com dificuldades para dormir. Já foi provado que o hormônio é seguro e isento de efeitos colaterais. Estamos investigando se o uso como um tratamento adicional da demência pode transformar a vida dos pacientes e seus cuidadores."

"Com a ajuda de voluntários da Escócia, nosso objetivo é determinar se a adição de melatonina aos tratamentos atuais pode proporcionar um grande avanço no tratamento da demência."

Para Alan Wade, do CPS Research, "o que sabemos é que os pacientes com Alzheimer não produzem melatonina como pessoas saudáveis. O estudo vai descobrir como a adição de melatonina os afeta."

A droga utilizada no estudo é chamada Circadin.

Tratamento do câncer de mama será menos agressivo, diz médico

Para especialistas brasileiros, o estudo publicado no "Jama" abre nova perspectiva no tratamento do câncer de mama e vai na linha cada vez menos invasiva.

"Antes, nós retirávamos toda a mama. Depois, passamos a retirar parte dela e, agora, nem mesmo é necessária a retirada de todos os linfonodos", afirma Rafael Kaliks, oncologista do Hospital Albert Einstein.

Por enquanto, diz ele, a retirada dos linfonodos das axilas ainda é padrão, mas deve deixar de ser usada.

"É provável que, em até cinco anos, nenhuma mulher com câncer em estágio inicial faça a retirada total dos linfonodos", avalia o oncologista Cid Gusmão, do Instituto de Câncer do Estado de São Paulo.

Kaliks afirma que os resultados do novo estudo já serão discutidos na próxima reunião de oncologistas do Einstein, amanhã.

Metal pesado contamina mulheres durante estudo contra câncer

Por acidente, mulheres que participavam de um estudo com pacientes com câncer de mama receberam centenas de pequenas partículas do metal pesado tungstênio no tecido mamário e músculos peitorais. As partículas se originaram de um equipamento usado durante a cirurgia. Depois disso, o equipamento passou por um recall.

Ignora-se se o metal faz mal à saúde porque foi feita relativamente pouca pesquisa sobre seus efeitos a longo prazo no corpo. Mas ele é visto em mamografias, podendo dificultar sua avaliação, um efeito particularmente perturbador para mulheres que já tiveram câncer de mama e temem sua volta - as partículas parecem depósitos de cálcio, que podem indicar câncer.

Cerca de 30 mulheres foram afetadas, segundo o fabricante do equipamento que causou o problema, o Axxent FlexiShield Mini. As mulheres vivem um dilema.

Pelo menos uma delas, temendo que o tungstênio possa causar câncer ou outras doenças, está tentando decidir se vai se livrar das partículas removendo o seio e o tecido subjacente numa cirurgia radical e mutiladora.

Vinte e sete casos aconteceram no Hoag Memorial Hospital Presbyterian, em Newport Beach, Califórnia. Onze dessas mulheres fizeram mamografias e o tungstênio apareceu em todos os exames. Funcionários do hospital se recusaram a dar entrevistas, mas divulgaram uma nota reconhecendo que o problema aconteceu.

Duas outras mulheres foram tratadas durante estudo no Karmanos-Crittenton Cancer Center, em Rochester Hills, Michigan. A porta-voz do hospital disse que as duas pacientes foram informadas sobre o recall e o problema em potencial, mas não voltaram ao hospital.

O episódio lança dúvidas sobre a segurança das pessoas que participam de pesquisa médica e quanto à capacidade da Food and Drug Administration (FDA) proteger o público de equipamentos médicos defeituosos.

O Axxent FlexiShield Mini foi autorizado pela FDA em junho de 2009, num processo abreviado usado para equipamentos equivalentes a produtos já em uso. Esse processo, conhecido como 510, é mais rápido do que outros procedimentos empregados para aprovar um novo equipamento e, geralmente, não exige testes com humanos. O aparelho Axxent FlexiShield Mini foi alvo de um recall mês passado. Nem o fabricante nem a FDA souberam explicar o que deu errado.

Karen Riley, porta-voz da FDA, afirmou que estava apenas começando a revisar o equipamento e o recall. Até agora, disse ela, toxicologistas da FDA não encontraram provas de que o tungstênio seja tóxico ou de que as pacientes foram afetadas.

Riley contou que o processo 510 foi usado para evitar que se "reinventasse a roda" no caso de produtos essencialmente iguais a outros e que já haviam sido examinados pela agência.

As mulheres que foram expostas ao tungstênio estavam participando de um estudo sobre uma técnica de radiação que, para alguns médicos, seria um grande avanço no tratamento do câncer de mama. Em vez do habitual período de cinco a sete semanas de sessões de radiação diárias, o novo método aplica todo o tratamento de uma única vez enquanto a mulher ainda está na sala de cirurgia, depois de passar por uma lumpectomia, procedimento cirúrgico que remove da mama apenas a quantidade de tecido afetada e mais uma margem de tecido sadio.

Mas no estudo, o equipamento, que é colocado temporariamente dentro das incisões durante o tratamento com radiação, parecia estar com defeito, cravando tungstênio em seus seios. O Axxent FlexiShield Mini, disco de tungstênio e silicone que custa US$ 100, era usado para proteger da radiação o tecido saudável.

A primeira paciente a participar do estudo no Hoag afirmou que o evento acabou com sua fé na vigilância da FDA, no hospital e em seu médico, que a convenceu de forma entusiasmada a participar, enfatizando como seria conveniente acabar o tratamento com radiação antes de acordar da cirurgia.

"Eu trabalho, então a proposta era atraente", contou a mulher, uma psicóloga de 57 anos que é dona de uma clínica movimentada e que alegou motivos particulares para não ter o nome divulgado.

O propósito do estudo não era testar o novo tratamento radiativo em si, mas determinar se o diagnóstico por imagem poderia apontar corretamente que mulheres seriam candidatas a ele. O fabricante do equipamento não pagou pelo estudo.

Nunca passou pela cabeça da primeira paciente que o equipamento poderia ser defeituoso, a psicóloga afirmou, porque sabia que ele havia sido aprovado pela FDA. Ela também confiava nas garantias do médico e do hospital de que o estudo era seguro. "Eu tinha a ilusão, como a maioria das pessoas, de que a FDA não deixaria que isso fosse acontecer. Eu me sinto um rato de laboratório".

O fabricante, Xoft, comprado pela iCad em dezembro, pretendia que o escudo fosse usado com seu aparelho portátil de radiação, o Axxent Electronic Brachytherapy System. O presidente da iCad, Ken Ferry, disse que a empresa comprou a Xoft porque a ideia de fazer o tratamento radioativo durante a cirurgia parecia promissor. Um estudo publicado no ano passado mostrou bons resultados com uma máquina de radiação diferente que usava a mesma técnica.

Ferry contou ter acreditado que o procedimento poderia vir a ser usado para tratar metade das 270 mil mulheres por ano nos Estados Unidos que desenvolvem câncer de mama. "Achamos que o crescimento do procedimento será impressionante nos próximos três anos. Foi isso que nos levou a comprar a empresa".

Só que a iCad também adquiriu o problema com o tungstênio, que veio à tona somente uma ou duas semanas depois que o acordo foi fechado. "Azar, se quisermos usar essa palavra, foi o que a iCad sentiu quando aconteceu", disse Ferry. Contudo, "isso não diminui nosso entusiasmo".

A psicóloga, que está processando o Hoag Hospital e o fabricante, ficou sabendo que algo estava errado em dezembro, ao fazer mamografias de rotina seis meses depois da lumpectomia e da radiação. A imagem mostrava centenas de marquinhas espalhadas pelo peito e também no músculo da parte posterior da parece torácica. Os médicos não sabiam o que eram as marcas, mas o radiologista disse que algumas lembravam as calcificações que podem indicar câncer. "Fiquei apavorada. Parecia que estava nevando dentro do meu peito", declarou.

A biópsia apontou tungstênio. "Procurei meu oncologista. Ele ficou transtornado e disse: 'É preciso tirar isso. É tóxico. Você não pode deixá-lo no seu organismo'". O oncologista insistiu em fazer uma mastectomia e recomendou um cirurgião, mas este lhe disse que, para tirar o tungstênio, seria necessário remover a mama inteira e uma parte dos músculos peitorais.

"Eu ficaria com um afundamento no peito. Ele falou que não queria fazer nada antes de ter mais informações porque o resultado seria mutilador. Isso me deixou mal fisicamente. Quase me acostumei com a ideia de fazer uma mastectomia, mas não em ficar mutilada." A iCad se ofereceu para pagar os exames toxicológicos das mulheres afetadas, além de exames de sangue e urina para medir o tungstênio. A empresa também afirmou que iria avaliar o pagamento das mastectomias e encomendou um relatório para examinar os dados científicos sobre o tungstênio. O relatório concluiu que a toxicidade parecia baixa, mas que não havia estudos de longo prazo.

Steven Markowitz, médico do Queens College, Nova York, especializado em medicina ocupacional e ambiental, disse haver poucas informações sobre os efeitos do tungstênio puro, como o usado nos escudos. A maioria das pesquisas, segundo ele, tem a ver com exposição a compostos de tungstênio no trabalho. "Em função da forma heterodoxa de exposição, fica difícil falar muito sobre as prováveis consequências", explicou.

A primeira paciente no estudo do Hoag Hospital afirmou ter consultado uma toxicologista que afirmou que pouco se sabe sobre os efeitos do tungstênio a longo prazo na saúde, mas que ela, a toxicologista, provavelmente não o deixaria no corpo. A paciente se disse inclinada à cirurgia, mas acrescentou: "adoraria saber que existem provas de que não há nada com o que se preocupar".

Médicos alertam para uso do Facebook e depressão entre jovens

O alerta de um grupo de médicos influentes dos EUA adicionou o termo "depressão Facebook" aos possíveis danos relacionados às redes sociais, em referência a uma condição que pode afetar adolescentes obcecados pelo site.

As novas diretrizes para redes sociais da American Academy of Pediatrics, associação norte-americana de pediatria, foram publicadas nesta segunda-feira no periódico "Pediatrics".

Alguns pesquisadores discordam da decisão. Para eles, o problema pode ser uma extensão da depressão que algumas crianças sentem em outras circunstâncias, ou uma condição distinta ligada ao uso do site.

Mas há aspectos singulares do Facebook que podem torná-lo difícil de navegar para crianças que já lidam com baixa autoestima, disse Gwenn O'Keeffe, pediatra de Boston e principal autora das novas diretrizes.

Registros dos amigos, atualizações de status e fotos de pessoas felizes no Facebook podem fazer como que algumas crianças se sintam mal por pensarem que não estão à altura.

Pode ser mais doloroso do que sentar-se sozinho na lanchonete da escola lotada ou do que outras situações da vida real, disse O'Keeffe, pois o Facebook oferece uma visão distorcida do que realmente está acontecendo. Na rede não há nenhuma maneira de ver as expressões faciais ou ler a linguagem corporal que fornecem o contexto das experiências.

As diretrizes encorajam os pediatras a incentivar os pais a conversarem com seus filhos sobre o uso da internet, do Facebook e outros riscos on-line.

Abby Abolt, 16 anos, estudante do segundo ano da High School de Chicago e usuária frequente do Facebook, diz que nunca se sentiu deprimida enquanto navegava pelo site, mas que ele pode afetar algumas crianças.

"Se você realmente não tem muitos amigos e se depara com as atualizações de outras pessoas, de status e fotos com amigos, pode ficar chateado."

"É como um grande concurso de popularidade: quem consegue ter mais pedidos de amigos ou o máximo de fotos marcadas", disse ela.

As novas diretrizes afirmam que o assédio on-line "pode causar profundas consequências psicossociais", incluindo o suicídio. O suicídio de uma menina de Massachusetts de 15 anos de idade no ano passado, amplamente divulgado, ocorreu depois de ela ter sofrido bullying, pessoalmente e no Facebook.

"O Facebook é onde todos os adolescentes 'se encontram' agora. É a loja da esquina", disse O'Keefe.

Para a pediatra, os benefícios do Facebook para crianças não devem ser negligenciados, como se conectar com amigos e família, compartilhar fotos e trocar ideias.

Megan Moreno, da Universidade de Wisconsin, especialista em medicina adolescente que estuda as redes sociais on-line entre estudantes universitários, disse que usar o Facebook pode aumentar a sensação de conexão social entre crianças, mas tem o efeito oposto sobre aquelas propensos à depressão.

No entanto, os pais não devem ficar com a ideia de que usar o Facebook "vai, de alguma forma, contaminar seus filhos com depressão", disse ela.

Doença do laptop dá dores nos punhos, cotovelos e costas

O uso prolongado dos notebooks tem aumentado os casos de dores e lesões em ligamentos e articulações.

O formato do aparelho dificulta uma boa postura durante a digitação e pode causar problemas nos ombros, cotovelos, punhos e na coluna, além de dor de cabeça.

Preocupado com a popularização dos PCs portáteis entre estudantes norte-americanos, o especialista em reabilitação Kevin Carneiro, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), cunhou o termo "laptoptite" em analogia a doenças como a tendinite para designar os problemas causados pelo aparelho.

"A diferença para os desktops é que, no notebook, o monitor e o teclado estão conectados, o que dificulta o posicionamento do corpo", disse Carneiro à Folha.

No Brasil, a tendência é a mesma. Em 2010, as vendas de notebooks superaram pela primeira vez as de desktops _foram vendidos mais de 7 milhões de computadores portáteis, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.

A preferência pelos laptops é impulsionada pela queda nos preços e a facilidade no transporte. Os efeitos já são vistos nas clínicas.

"Recebo muitos pacientes com dores. A maioria dos problemas é de postura. A pessoa deita na cama e quer resolver tudo no laptop: não dá para ficar sem dor", diz Paulo Randal Pires, presidente do Comitê de Mão da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).

A professora universitária Patrícia Alfredo, 29, já sente o ônus da mudança. Trocou o desktop pelo notebook há seis meses e já convive com dor no pescoço, cotovelo e na cabeça e tensão nos ombros.

"Uso a mesma mesa do desktop e adquiri um suporte. Mas, por mais que eu tente posicionar o computador direito, meu braço nunca fica totalmente correto." Mesmo assim, ela continua usando o notebook. "A tentação é grande, é muito fácil e carrego para todo lado."

MENOS TEMPO

Um estudo publicado em fevereiro na revista "Ergonomics" por pesquisadores da Boston University Sargent College, nos EUA, mostrou que usar o notebook por mais de quatro horas por dia já traz riscos de dores e lesões.

"O ideal seria usar esse tipo de computador só para emergências e viagens", diz Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP.

A pesquisa também avaliou o impacto do uso de cadeiras adequadas, suporte e teclado sem fio na redução de dores de 88 universitários durante três meses. O grupo que usou os acessórios apresentou menos problemas.

Como o monitor do notebook é fixo, não dá para deixá-lo na altura ideal sem a ajuda dos acessórios. No improviso, o usuário força o pescoço para baixo, tensionando ombros e coluna.

Os punhos também ficam mais tensos, porque é mais difícil apoiá-los no laptop. A posição errada altera a circulação sanguínea e afeta a nutrição dos tecidos, o que pode causar inflamações.

O ideal é acoplar um teclado ao aparelho, para melhorar a posição das mãos, e usar um suporte para elevar a tela à altura dos olhos.

A altura das teclas deve permitir que os ombros fiquem relaxados _por isso, o notebook não deve ser usado no colo, na cama ou em mesas altas, como as de jantar.

Quanto menor o aparelho, maiores são os riscos. Teclas pequenas obrigam o usuário a adotar uma postura restrita, comprimindo músculos e gerando tensão em todo o corpo.

"Um amigo se encantou com um notebook superpequeno, do Japão. Em três semanas de uso, desenvolveu uma inflamação dos tendões do cotovelo", diz Casarotto.

Atenção também aos tablets, que devem ficar apoiados em mesas. Segurá-los causa dores nos punhos e nos dedos. Mesmo na mesa, o pescoço fica curvado para baixo, piorando a postura.

"Ler no tablet não traz riscos, também não é proibido digitar rapidamente. Mas usá-lo sempre para navegação trará problemas, porque o aparelho precisaria ser colocado na vertical, o que é inviável", diz Casarotto.

Doador de órgão fica mais velho no Brasil

País bate recorde de transplantes em 2010. Veja o panorama nacional da cirurgia, fila de espera e evolução de operações

O novo perfil de doador de órgãos no País mostra que as vidas têm sido salvas por pessoas cada vez mais velhas. Em 2008, segundo os dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), 6% dos doadores tinham mais de 60 anos. A parcela subiu para 7% em 2009 e chegou ao índice de 10% no ano passado, um recorde histórico.

O envelhecimento da idade do doador é uma mistura de aumento da expectativa de vida do brasileiro atrelado aos avanços das tecnologias da medicina, que permitem agora conservar por mais tempo o coração, fígado, rim, pulmão ou pâncreas de uma pessoa mais velha, além de terem disponíveis técnicas que diagnosticam com mais eficiência a morte encefálica (situação exigida para a doação de órgãos).

Além do perfil do doador brasileiro, este infográfico especial do iG ainda mostra a fila de espera para cada órgão, os Estados que mais realizam as operações e a evolução do número de cirurgias nos últimos dez anos. Um outro diferencial é que o gráfico mostra em que situações você pode precisar de um transplante.


Rede D´Or investe mais de R$ 100 milhões no ABC

por Maria Carolina Buriti 28/03/2011 Até o final de 2011, reformas nas unidades de Santo André e São Bernardo do Campo receberão mais de R$ 20 milhões O Grupo D´Or investirá mais de R$ 100 milhões no ABC Paulista. Só a nova unidade do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Caetano do Sul, tem aporte inicial de R$ 90 milhões. A rede também está reformando suas outras unidades na região: o Hospital Brasil, em Santo André, e o Hospital Assunção, em São Bernardo do Campo. cerimônia que marca o início das obras ocorreu nesta segunda-feira (28), no Espaço Cerâmica, em São Caetano do Sul. Localizado em um bairro nobre da cidade, o espaço é um complexo de empreendimentos, que terá condomínios residenciais e um shopping center. A integração de espaços não é uma tendência do grupo, mas veio ao encontro da estratégia de levar à marca São Luiz a uma região caracterizada pelo deslocamento de pessoas em busca de atendimento hospitalar e com o mesmo perfil de público. O novo espaço, com inauguração prevista para 2013, pretende alcançar 240 mil atendimentos /ano. Com conceito de hospital sustentável, a unidade utilizará energia solar e comportará reservatórios para a coleta de água da chuva- direcionada para serviços como a limpeza em áreas externas. As conversas entre a rede e a Prefeitura de São Caetano do Sul começaram há apenas seis meses e o resultado foi o apoio da Prefeitura de São Caetano do Sul, que proporcionou incentivos fiscais. Foi garantido ao novo empreendimento a isenção do IPTU por dez anos, a taxa de ISS foi reduzida de 5% para 2% e o ITBI ( Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) , no ato da compra do terreno, diminuiu de 3% para 0, 5%. Reformas Até agora, a rede já aplicou R$ 10 milhões no Hospital Brasil e a previsão até o final do ano é que o número alcance R$ 25 milhões. Entre as novidades estão um novo Pronto- Socorro, direcionado ao atendimento infantil , uma ala para ortopedia , uma central de exames e um novo ambulatório- que atenderá especialidades como psiquiatria e cirurgia plástica. O Hospital Assunção também está reformando suas instalações e sua fachada. Até o momento foram R$ 2 milhões empregados e o montante deve alcançar R$ 10 milhões até o final de 2011. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76975

Laboratório Boiron fatura € 520 mi e contabiliza queda

por Saúde Business Web 28/03/2011 Crescimento foi 13,9% maior que em 2008, mas encolheu 1,1% quando comparado a 2009 O laboratório francês Boiron, fabricante de medicamentos homeopáticos, faturou 520 milhões de euros em 2010, com retração de 1,1% em relação a 2009. No entanto, em comparação a 2008, o lucro avançou em 13,9%. Segundo o diretor da Boiron para o Brasil, Ricardo Ferreira, o surto de gripe A (H1N1) elevou consideravelmente as vendas do antigripal Oscillococcinum na Europa, seu principal mercado consumidor, o que repercutiu nos resultados positivos daquele ano. "O Oscillococcinum teve 7% de queda em relação a 2009, mas 33,5% de aumento em relação a 2008, o que comprova a influência da gripe A (H1N1) nas vendas", explicou o executivo em comunicado. Seguindo o antigripal, o xarope Stodal é o segundo medicamento mais vendido e, atrás dele, o ansiolítico Sédatif PC, com aumentos de 12% e 13,1% nas vendas, em relação a 2009, respectivamente. Brasil é mercado promissor para Boiron "O Brasil é visto como um grande mercado pela sede da empresa na França", conta Ferreira. No Brasil, o laboratório está presente desde 2006, quando houve um período de análise de mercado. "Os primeiros produtos chegaram ao mercado no segundo semestre de 2009. Hoje, já temos dois medicamentos em pleno uso, o antigripal Oscillococcinum e o ansiolítico Sédatif PC", comenta. "Além disso, ainda esse mês, chegará às farmácias o Stodal, que é o único xarope recomendado tanto para tosse seca, quanto para tosse produtiva", anuncia. De acordo com o diretor da Boiron para o Brasil, desde que chegou ao Brasil o número de funcionários da filial já dobrou - eram 20 pessoas há um ano. "Com os novos resultados, apostamos ainda mais na popularização dos medicamentos homeopáticos no país", salienta. "Essa deve ser uma opção terapêutica procurada por pacientes e prescrita por médicos em todo o Brasil", completa. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76969

Anvisa aprova regras para fortalecer rede de laboratórios

por Saúde Business Web 28/03/2011 Agência pretende reestabelecer a Rede, com laboratórios públicos e privados habilitados pelo órgão e acreditados pelo Inmetro Uma consulta pública a ser publicada nos próximos dias vai discutir um regulamento para a Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Rede Reblas). A proposta foi aprovada na última reunião pública da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realizada no dia 22 de março. Instituída em 1999, a Reblas teve suas atividades suspensas em 2009. A ideia, segundo Anvisa, é reestabelecer a Rede, com laboratórios públicos e privados habilitados pela Anvisa e acreditados pelo Inmetro. "A Rede tem por finalidade oferecer análises com qualidade, confiabilidade e rastreabilidade", explica a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito. Segundo ela, a diretoria da instituição está empenhada em captar recursos e promover capacitação para melhorar os serviços prestados por esses estabelecimentos. Pela proposta, os laboratórios que já eram habilitados precisarão apenas encaminhar à Anvisa sua acreditação, no prazo de 120 dias contados da publicação da norma resultante da consulta pública. Outra condição para participar da Rede é a obtenção de licença da vigilância sanitária local. A Rede será coordenada pela Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública da Anvisa (GGLAS). Ensaios Outra consulta pública aprovada pelos diretores vai discutir os requisitos técnicos e organizacionais para o funcionamento de laboratórios públicos e privados que realizam ensaios em produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária. Esses laboratórios são responsáveis por realizar verificações de qualidade, validação de metodologias e padrões, dentre outros. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76968

Johnson & Johnson investe US$ 5 bilhões P&D por ano

por Verena Souza 28/03/2011 Além de buscar competir no mercado de vacinas, a companhia aposta em três novos medicamentos; para hepatite C, câncer de próstata e psoríase Com um faturamento de US$ 61,6 bilhões em 2010, a gigante Johnson & Johnson aposta, em 2011, no mercado de vacinas e em três novos medicamentos. Depois da aquisição da biofarmacêutica Crucell por US$ 2,41 bilhões no final de 2010, a empresa americana planeja impulsionar os negócios no desenvolvimento, produção e comercialização de vacinas em todo o mundo. As áreas foco serão: doenças infecciosas, metabólicas, neurológicas e imunológicas. FORNECEDORES HOSPITALARES TOP HOSPITALAR SAÚDE BUSINESS FORUM REVISTA SAÚDE BUSINESS CATÁLOGO HOSPITALAR NEWSLETTER AGENDA BLOGS SAÚDE TV ENQUETES VOCÊ INFORMA WHITEPAPERS Home >> Investimentos >> Pesquisa Tamanho Da Fonte Johnson & Johnson investe US$ 5 bilhões P&D por ano por Verena Souza 28/03/2011 Além de buscar competir no mercado de vacinas, a companhia aposta em três novos medicamentos; para hepatite C, câncer de próstata e psoríase Com um faturamento de US$ 61,6 bilhões em 2010, a gigante Johnson & Johnson aposta, em 2011, no mercado de vacinas e em três novos medicamentos. Depois da aquisição da biofarmacêutica Crucell por US$ 2,41 bilhões no final de 2010, a empresa americana planeja impulsionar os negócios no desenvolvimento, produção e comercialização de vacinas em todo o mundo. As áreas foco serão: doenças infecciosas, metabólicas, neurológicas e imunológicas. Quer ficar por dentro sobre tudo o que acontece no setor de saúde? Assine gratuitamente a nossa newsletter diária e receba os destaques em sua caixa de e-mail. Para se ter uma ideia, a divisão farmacêutica/biológica da companhia equivale a 36%; de diagnósticos e equipamentos médicos 40%; e de consumo 24%. De acordo com vice-presidente de Pesquisa Imunológica e Inovação Externa da J&J, Miguel Barbosa, a empresa investe em três medicamentos inovadores. Stelara é um deles - voltado para bloquear moléculas que desencadeiam a doença de pele psoríase. O anticorpo já está aprovado em 57 países. Os outros dois, ainda em processo de aprovação, são Abiraterone, fármaco para combater o câncer de próstata e Telaprevir, contra hepatite C. Parcerias com universidades e empresas menores do segmento também é uma das estratégias de criação da Johnson & Johnson. "Nosso foco de desenvolvimento baseia-se em três aspectos: deter o progresso da doença, melhorar a qualidade de vida do paciente e pesquisar soluções de prevenção", explicou Barbosa. Segundo ele, os cientistas da organização trabalham, por exemplo, na descoberta de drogas para um grupo específico de doentes que não respondem aos medicamentos hoje existentes contra artrites reumatóides. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76961

Argumento para Inspeções Internacionais não procedem

por Saúde Business Web 28/03/2011 Expert Roberto Latini rechaça motivos explicitados pela Anvisa para estabelecer novos critérios A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tratou de novos critérios para inspeções extra-zona. De acordo com o Dr.José Agenor Álvares de Silva, um dos diretores da Agência, uma das razões para a alteração dos critérios é a necessidade do Governo Federal cortar gastos nesse momento. Obviamente, o setor Regulado entende que são necessárias medidas de ajuste ao longo do caminho, mas analisemos algumas questões:1. Necessidade de cortar gastos: bem, a ANVISA é uma autarquia independente e arrecada para realizar as inspeções e demais atos regulatórios que lhe compete. Numa conta rápida, em 2010 a ANVISA arrecadou R$ 27.491.000,00 só com os pedidos de inspeções internacionais. Isso por si só não financia as inspeções?", afirmou Latini. No dia 22 p.p., a ANVISA realizou uma reunião de Diretoria Colegiada que, entre outros temas, tratou de novos critérios para inspeções extra-zona. De acordo com o Dr.José Agenor Álvares de Silva, um dos diretores da Agência, uma das razões para a alteração dos critérios é a necessidade do Governo Federal cortar gastos nesse momento. E o Dr.Neilton de Oliveira, também diretor da ANVISA, evidenciou a demanda crescente com 34 pedidos de inspeções protocolados em 2008 para 743 em 2010. Obviamente, o setor Regulado entende que são necessárias medidas de ajuste ao longo do caminho, mas analisemos algumas questões:1. Necessidade de cortar gastos: bem, a ANVISA é uma autarquia independente e arrecada para realizar as inspeções e demais atos regulatórios que lhe compete. Numa conta rápida, em 2010 a ANVISA arrecadou R$ 27.491.000,00 só com os pedidos de inspeções internacionais. Isso por si só não financia as inspeções? Num passado recente, publiquei um rápido estudo no qual comprovei que mesmo indo a Miami, Londres ou Tóquio e pagando-se preços de mercado, com viagem em business class e hospedagem em hotel 5 estrelas, a auditoria não custa 50% do valor arrecadado. Portanto, custa-me a crer que a ANVISA deva economizar nas inspeções. Certamente, o Governo Federal pode cortar gastos em itens bem menos interessantes para a sociedade, como o uso indiscriminado de cartões de crédito, mas isso é outra história. Uma vez que se leiam os jornais diários, não é preciso ser um gênio para se contrapor a esse argumento da ANVISA;2. Aumento da demanda: esse ponto também não é nenhuma novidade. Em diversas oportunidades, as associações de classe ABIMED, CBDL e ABRAIDI apresentaram para a Agência, a real necessidade de inspeções. Portanto, a ANVISA não poderá dizer que foi pega de surpresa, até porque foi a própria Agência quem criou essa demanda ao instituir a obrigatoriedade das inspeções. Faltou planejamento e sobrou discurso. E isso eu também tive a oportunidade de comentar em blogs passados;3. Demais fatores a serem considerados para o agendamento da inspeção: além da ordem cronológica e do pagamento da taxa, a ANVISA informou que outros fatores também deverão ser considerados, tais como a classificação do grau de risco, interesse dos produtos de acordo com o planejamento estratégico do Min.Saúde, entre outros. Como em outras oportunidades, faltou a informação objetiva, na forma de critérios claros. Como cada empresa saberá se a sua inspeção será passada à frente das demais ou se será postergada? E isso é justo com quem solicitou a inspeção primeiro e pagou por isso? A ANVISA tem pecado repetidamente pela falta da adoção de critérios claros, em diversas ocasiões e essa á mais uma delas.Por último cabe reforçar, uma vez mais, que as críticas e os comentários aqui apresentados têm um caráter construtivo. Já comentei que pesquisas recentes apontam a ANVISA como o principal entrave para o desenvolvimento do setor de Saúde no Brasil. E isso precisa mudar. O setor Regulado, os Profissionais da Saúde e os Pacientes não podem mais ser ignorados por uma Agência reguladora cujos marcos regulatórios a o modus operandi não refletem aos anseios atuais do povo Brasileiro. postado por Roberto Latini http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76947

Hypermarcas conclui compra de marcas da Medley

por Saúde Business Web 28/03/2011 "Digedrat", "Peridal" e "Lopigrel" são as marcas utilizadas pela farmacêutica A Hypermarcas assinou nesta segunda-feira (28) os contratos definitivos de compras das marcas "Digedrat", "Peridal" e "Lopigrel" utilizadas pela Medley Indústria Farmacêutica. As informações são do jornal Valor Econômico. O valor da aquisição, de R$ 84 milhões, foi pago à vista. O negócio tinha sido anunciado em novembro do ano passado. O Digedrat é usado em tratamentos do coração, o Peridal é da linha gástrica e o Lopigrel é um medicamento pediátrico. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76945

Butantan desenvolve técnica para obtenção de células-tronco

por Agência Brasil 28/03/2011 Processo faz com que as células extraídas do dente de leite tornem-se células embrionárias O Laboratório de Genética do Instituto Butantan, desenvolveu uma técnica que faz com que as células extraídas do dente de leite tornem-se células embrionárias. Com essa técnica, os embriões não são mais necessários para a criação de células-tronco. O estudo vem sendo desenvolvido desde 2004 em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos para doenças motoras, imunológicas, de regeneração de ossos e nervos, na reconstrução de células dos músculos, cartilagem e outros tecidos, além de enfermidades psiquiátricas. "Como se sabe a criação de células-tronco com embriões implica na destruição dos embriões e não se sabe quem é o dono dessas células embrionárias. Nesse caso, quando a célula é induzida, quer dizer que você pode produzir do seu próprio organismo uma célula igual a embrionária. Com essa célula se contornam muitos problemas éticos", afirmou a geneticista responsável pela pesquisa Irina Kerkis. A geneticista ressaltou que a técnica é muito nova no mundo e a partir desse estudo o Brasil entra na lista dos países que dominam o procedimento científico que contava apenas com dois países, os Estados Unidos e a Inglaterra. Segundo Irina, o objetivo é continuar as pesquisas para avaliar até onde é possível utilizá-la na terapia celular. "Por enquanto isso não é possível em nenhum lugar do mundo, mas vamos começar a testar e comparar seu potencial celular com o que já utilizamos, que é uma célula muito boa". http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76937

Pfizer faz recall de remédios de depressão e próstata

por Saúde Business Web 28/03/2011 Antidepressivo citalopram foi confundido com finasterida, para a próstata A gigante farmacêutica Pfizer anunciou neste último sábado (26) um recall de medicamentos em decorrência de uma troca entre embalagens de dois remédios distribuídos no mercado americano: um antidepressivo e um para o tratamento de problemas na próstata. Por falha da empresa, a finasterida de 5 mg, usada no tratamento de hiperplasia da próstata, foi rotulada como o antidepressivo citalopram de 10 mg - e vice-versa. De acordo com um comunicado oficial da empresa, o lote atingido foi o de número FI0510058-A. Tais medicamentos não são comercializados no Brasil. Efeitos colaterais Em nota, a Greenstone, subsidiária da Pfizer especializada em genéricos, alerta que mulheres grávidas não devem ingerir a finasterida por causa dos riscos ou efeitos colaterais, que podem causar anormalidades genitais em bebês do sexo masculino. O outro medicamento, citalopram, é contraindicado para pacientes que tomam inibidores de monoaminoxidase (enzima envolvida no metabolismo da serotonina e de neurotransmissores) ou o antipsicótico primozida. Também não deve tomá-lo quem tiver hipersensibilidade ao medicamento ou a outros componentes dele. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76944

Ministério destina R$ 67 mi para campanha de vacinação

por Saúde Business Web 28/03/2011 Recursos serão utilizados na montagem da infra-estrutura das campanhas O Ministério da Saúde definiu os valores que cada estado e o Distrito Federal receberão para operacionalizar as campanhas de vacinação contra a gripe comum, poliomielite e raiva animal que acontecem anualmente em todo o país. Os recursos serão utilizados na montagem da infra-estrutura das campanhas como compra de gelo, isopor, combustível para transporte de vacinas e equipes, ajuda de custo para alimentação, confecção de material informativo (folders, filipetas) entre outras despesas necessárias para a execução desta ação. Nos próximos 30 dias, a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de cada Unidade Federada, que reúne os secretários Estadual e os municipais, definirá o valor que cada município receberá para operacionalização das campanhas. A deliberação da CIB será, em seguida, informada ao Ministério da Saúde que publicará Portaria autorizando o repasse do recurso financeiro, em parcela única, transferido do Fundo Nacional de Saúde diretamente para cada Fundo de Municipal de Saúde e para o Fundo de Saúde do Distrito Federal. Esses repasses observam critérios populacionais, considerando os grupos a serem vacinados e per capita de referência do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde de cada UF. Na vacinação contra a gripe, a partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas a partir deste ano as crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país, sendo o dia 30 de abril o Dia Nacional de Mobilização, onde todos os postos de saúde estarão abertos. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76939