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sábado, 16 de abril de 2011

Dor pode ser origem da falta de desejo Pain may be the origin of the lack of desire

Pequenos machucados, infecções e endometriose estão entre as causas que diminuem a libido feminina
Minor injuries, infections and endometriosis are among the causes that reduce the female libido

A clássica desculpa feminina da “dor de cabeça” para rejeitar a relação sexual tem respaldo científico.

Mesmo que a sensibilidade dolorida não esteja concentrada na região do cérebro, os médicos sabem que o ponto de partida para o declínio do desejo sexual da mulher é algum tipo de dor, sendo as mais comuns na região pélvica.

“No caso das mulheres que já passaram da menopausa, existe uma alteração hormonal que, por si só, pode resultar na diminuição da libido. Mas não é só isso”, explica Elsa Gay, coordenadora do Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo.

“Após os 45 anos, a mucosa da vagina fica mais fina e sensível. Com isso, é maior o risco de surgirem pequenos machucados provocados ou pela roupa ou na hora da higiene íntima. Estas feridinhas são doloridas e podem atrapalhar a atividade sexual, pois comprometem o prazer”, explica.

Para as mais jovens, os pequenos machucados também estão na lista de causas que atrapalham o desempenho sexual, mas outros tipos de dores pélvicas são listadas pela Sociedade Internacional de Medicina Sexual como impactantes no desejo, entre elas, a endometriose, doença feminina que pode comprometer até mesmo a fertilidade.

Veja abaixo os principais problemas ginecológicos que acarretam dor e prejudicam a relação sexual, publicados no Jornal Americano de Medicina Sexual:

Endometriose

A endometriose é a causa mais comum de dor pélvica crônica em mulheres. Os sintomas incluem dor recorrentes nos ciclos menstruais (as temíveis cólicas), que podem se tornar mais graves com o tempo. Esta sensibilidade pode comprometer o prazer. Os atuais tratamentos médicos para a endometriose incluem contraceptivos orais e, quando existem lesões, cirurgia.

Cistite

A cistite é uma doença crônica caracterizada por dor na bexiga e a vontade constante de urinar. É uma causa potencial de dor sexual feminina “frequentemente negligenciada pelos clínicos”, diz o artigo publicado no Jornal de Medicina Sexual. Outro sintoma da cistite é o ardor e segundo estimativas da Associação Americana 1/3 das mulheres que tem a doença não conseguem ter relações sexuais por causa da dor. Além de medicamentos sempre indicados pelos médicos, mudanças de hábitos de vida, como atividades físicas e dieta equilibrada também ajudam a combater o problema.

Alterações dermatológicas (pequenos machucados)

As doenças dermatológicas mais comuns que afetam a vulva da mulher incluem dermatite alérgica ou irritante, fissuras e feridas. Todas provocam dor e comprometem a atividade sexual da mulher. Segundo o presidente da Comissão de Doenças Infecciosas da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Paulo César Giraldo, além de sabonetes e dos movimentos realizados durante a higiene íntima, os absorventes e as vestimentas muito apertadas também podem machucar a vagina.

“Peças íntimas que não são bem enxaguadas e ficam com resíduos de sabão também provocam irritações e dor.”

Vaginismo

É uma hipertrofia da região pélvica da mulher, causada por múltiplos fatores, físicos e psicológicos (mulheres violentadas sexualmente podem apresentar este problema). É caracterizada por dificuldade de relaxar os músculos da região da vagina e intensa dor pélvica, o que impede a relação sexual. O tratamento deve ser contemplado por terapia psicológica e fisioterapia, além de medicação. Segundo a Associação Americana de Medicina Sexual, testes estão em andamento para avaliar se a toxina botulínica pode ajudar a minimizar os efeitos do vaginismo.

Vulvodínia

É caracterizada por intensa dor na região da vagina, muito sensível ao toque e que tem múltiplas origens. Além de características genéticas, os especialistas afirmam que há influência hormonal no desenvolvimento do sintoma. Apenas o médico pode diagnosticar a vulvodínia e o tratamento pode ser medicamentoso, com terapia e, em alguns casos, até mesmo com cirurgia.

The classic feminine excuse of "headache" for rejecting a sexual relationship has scientific backing.

Even if not painful sensitivity is concentrated in the region of the brain, doctors know that the starting point for the decline in sexual desire of women is some type of pain, the most common in the pelvic region.

"For women who are past menopause, there is a hormonal change that, by itself, can result in decreased libido. But not only that, "said Elsa Gay, coordinator of the Sexuality Clinic of the Hospital das Clinicas in Sao Paulo.

"After 45 years, the lining of the vagina becomes thinner and more sensitive. Thus, a greater risk of seeing minor injuries caused by or clothing or in time of personal hygiene. These are feridinhas painful and can hinder sexual activity because undertake the pleasure, "he explains.

For younger, small injuries are also on the list of causes that hinder sexual performance, but other types of pelvic pain are listed by the International Society for Sexual Medicine as impacting on the desire, including, endometriosis, a disease that can affect female even fertility.

See below the main gynecological problems that cause pain and affect sexual intercourse, published in the American Journal of Sexual Medicine:

Endometriosis

Endometriosis is the most common cause of chronic pelvic pain in women. Symptoms include pain in recurrent menstrual cycles (the dreaded colic), which can become more serious over time. This sensitivity may compromise the pleasure. Current medical treatments for endometriosis include oral contraceptives, and when there are injuries, surgery.

Cystitis

Cystitis is a chronic disease characterized by bladder pain and frequency of urination. It is a potential cause of female sexual pain "often overlooked by clinicians," says the article published in the Journal of Sexual Medicine. Another symptom of cystitis is burning and the American Association estimates one third of women who have the disease can not have intercourse because of pain. In addition to medications when indicated by physicians, changes in lifestyle habits such as physical activity and balanced diet can also help fight the problem.

Skin changes (minor injuries)

The common skin diseases that affect the female vulva include allergic or irritant dermatitis, cracks and wounds. All cause pain and impair women's sexual activity. According to the chairman of the Committee on Infectious Diseases of the Brazilian Federation of Gynecology and Obstetrics (Febrasgo), Paulo César Giraldo, and soaps and the movements made during personal hygiene, sanitary napkins and clothing too tight can also hurt the vagina.

"Intimate parts are not rinsed well and stay with soap residue also cause irritation and pain."

Vaginismus

It is a hypertrophy of the pelvic region of women, caused by multiple factors, physical and psychological (raped women may have this problem). It is characterized by difficulty in relaxing the muscles of the vagina and severe pelvic pain, which prevents sexual intercourse. The treatment should be covered by psychological therapy and physiotherapy, and medication. The American Association for Sexual Medicine, tests are underway to assess whether botulinum toxin can help minimize the effects of vaginismus.

Vulvodynia

It is characterized by intense pain in the vagina, very sensitive to touch and has multiple origins. Besides genetics, experts say there is a hormonal influence on symptom development. Only a doctor can diagnose vulvodynia, and treatment may be medication, therapy, and in some cases even with surgery.

Já não se brinca de médico como antigamente!

Onde é que tu estavas? - pergunta a mãe à filha de 10 anos.

- No quarto, brincando de médico ginecologista com o Joãozinho. Ele era o médico e eu a paciente.
A mãe dá um grito e um salto da cadeira:

- De Mééééédico? E Ginecologiiiiistaaa? - Mas era do SUS, mãe..... eu esperei, esperei, esperei..... e ele não me atendeu!



Obs.: desconheço a autoria

Menino espanhol de 4 anos recebe transplante de cinco órgãos ao mesmo tempo Spanish boy of 4 years receive transplant organs while five

Ele recebeu um novo fígado, estômago, duodeno, intestino delgado e pâncreas
He received a new liver, stomach, duodenum, small intestine and pancreas

                                                                                          Fernando Alvarado/EFE
Um menino espanhol de quatro anos está se recuperando bem de uma complicada cirurgia de transplante realizada. Em novembro passado, ele recebeu cinco novos órgãos durante a mesma operação: fígado, estômago, duodeno, intestino delgado e pâncreas. Após quatro meses de recuperação, ele deixou nesta sexta-feira (15) o Hospital Universitário La Paz, em Madri, na Espanha.

É a 17ª vez que esse mesmo hospital realiza um transplante múltiplo de órgãos, de acordo com o médico Gerardo Prieto, da Unidade de Cuidados Intestinais.

Segundo informações do jornal El Mundo, a vida do pequeno Ibai Uriarte começou a mudar em novembro do ano passado, quando ele passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor “muito grande” na região abdominal. O tumor, no entanto, era um parasita que tinha formado um enorme cisto.

De acordo com o jornal espanhol, o pequeno sofreu um acidente cirúrgico e ficou entre a vida e a morte. Ele foi levado, então, ao Hospital La Paz.

De acordo com o diário El País, os médicos disseram aos pais de Ibai que ele suportaria apenas dois ou três dias até receber novos órgãos. A criança, no entanto, conseguiu suportar três semanas. Foi quando uma família portuguesa resolveu doar os órgãos de seu filho pequeno, que tinha morrido de uma doença cerebral.

Ao deixar o hospital nesta sexta, o pai de Ibai, Javier Uriarte, agradeceu à família portuguesa que fez a doação de órgãos.

- Sem eles não seria possível fazer nada.

Ibai vai continuar sua recuperação em casa, mas sob acompanhamento permanente dos médicos.

A Spanish boy of four years is recovering well from a complicated transplant surgery performed. Last November, he received five new organs during the same operation: liver, stomach, duodenum, small intestine and pancreas. After four months of recovery, he left on Friday (15) Hospital Universitario La Paz, Madrid, Spain.

It is the 17th time this same hospital performs a multi-organ transplant, according to the doctor Gerardo Prieto, Intestinal Care Unit.

According to information from the newspaper El Mundo, the small Ibai Uriarte life began to change in November last year when he underwent surgery to remove a tumor "very large" in the abdominal region. The tumor, however, was a parasite that had formed a huge cyst.

According to Spanish newspaper, the little suffered a surgical accident and was between life and death. He was taken then to La Paz Hospital

According to the daily El Pais, the doctors told the parents of Ibai he would support only two or three days to receive new organs. The child, however, managed to endure three weeks. That was when a Portuguese family decided to donate the organs of their young son, who had died of a brain disease.

Upon leaving the hospital on Friday, the father of Ibai, Javier Uriarte, thanked the Portuguese family who made the donation of organs.

- No they would not be possible to do anything.

Ibai will continue his recovery at home, but under continuous monitoring of doctors.

Casos de dengue no Rio de Janeiro crescem 37 vezes em 2011 Cases of dengue fever in Rio de Janeiro in 2011 grow 37-fold

Em apenas 24 horas, cidade confirma mais de 1000 novos casos da doença
In just 24 hours, city confirms more than 1000 new cases of the disease

O Rio de Janeiro identificou mais de mil novos casos de dengue em apenas 24 horas, fazendo com que o número de infecções pela doença superasse os 23.607 infectados, de acordo com as informações divulgadas nesta sexta-feira (15) pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.

Ainda de acordo com o relatório da Secretaria Municipal de Saúde, quando comparados os casos das 15 primeiras semanas de abril de 2011 com o mesmo período de 2010, o número de infectados subiu mais de 37 vezes. Apesar do grande número de notificações, a secretaria afirma que não há epidemia de dengue na cidade do Rio de Janeiro.

Quando é analisado o número total de casos notificados, a zona oeste concentra a maior quantidade. Em Campo Grande são 3 552 notificações, seguido por Jacarepaguá (com 2.853), Realengo ( 2.805) e Santa Cruz (2.485). Na zona norte, Irajá também possui um alto índice de casos, 2.836 infectados.

No entanto, quando verificada a proporção pelo número de imóveis, descobre-se que a zona sul não está livre da doença. Pelo contrário, dois bairros nobres da região têm os maiores índices de infestação pelo mosquito da dengue da capital fluminense e estão em vias, pelo menos formalmente, de epidemia.

De acordo com os dados disponibilizados pela secretaria, em São Conrado o índice de manifestação está em 14,3 a cada 1000 imóveis – foram encontrados 143 áreas com focos. Na região da Lagoa o dado é ainda mais alarmante, com 16,3 a cada 1000 imóveis – foram encontrados 163 focos do Aedes aegypti.

O índice de manifestação da cidade do Rio de Janeiro está em 3,4%. Quando essa taxa fica superior a 4%, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a região já estaria com alto risco de epidemia. O Ministério da Saúde aponta que índices acima de 1% já devem ser monitorados. Na opinião de Alberto Chebabo, chefe do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) a cidade está em vias de viver uma explosão dos casos de dengue.

- O índice de infestação é um preditor [antecessor] de epidemia. Onde há muito mosquito há também grande possibilidade de epidemia, mas para disseminar a doença é preciso aliar três fatores: muito mosquito, um vírus forte ou novo em circulação e uma população suscetível. Os três fatores existem no Rio. A probabilidade é que em 2012 tenha mais casos que neste ano. Se continuar esse número crescente de notificações, a gente vai ter uma explosão dos casos.

Segundo Chebabo, em média, há 25 focos espalhados a cada quilômetro percorrido na capital fluminense. Ele ressalta que, nesse momento da infestação, a única coisa que se pode fazer nessa é uma força tarefa, aumentando o número de agentes.

- É preciso verificar todos os imóveis. A prefeitura pode criar meios para que os agentes apresentem um mandato para entrar em imóveis onde a população não permita, já se apresentar dizendo que é obrigatório. Além disso, tem que controlar todos os terrenos, e para isso é preciso um número maior de agente, até quadruplicar a quantidade atual. Ficaria mais barato para a prefeitura prevenir do que continuar tratando os casos de doentes.

Menino que recebeu coração artificial passa por transplante Boy who received the artificial heart transplant undergoes

Patrick Hora Alves era paciente prioritário na lista de transplantes
Patrick Alves Hora priority was patient on the transplant list

São Paulo, 15 - O menino Patrick Hora Alves, a primeira criança a receber um coração artificial no Brasil, passa nesta sexta-feira, 15, por uma cirurgia para receber um transplante do órgão. O procedimento começou por volta das 13 horas no Instituto Nacional de Cardiologia, em Laranjeiras, zona sul do Rio. Foi lá onde, no fim de março, os médicos instalaram o órgão artificial.

São Paulo, 15 - The boy Patrick Hour Ahmed, the first child to receive an artificial heart in Brazil, starts on Friday, 15, had surgery to receive an organ transplant. The procedure began about 13 hours at the National Institute of Cardiology in Orange, south of Rio was there where, in late March, doctors have installed artificial organ.

Negligência médica gera indenização de R$ 3,6 milhões em Montes Claros (MG)

Carolina Spillari, da Central de Notícias

São Paulo, 15 - A imperícia médica e a negligência do Hospital São Lucas em Montes Claros(MG) vai render uma indenização de R$ 3,6 milhões a Delvair dos Santos, de 19 anos. A decisão é em decorrência de uma internação do jovem por anemia há 16 anos. Na época ele recebeu soro e passou por uma cirurgia na cabeça e ficou inválido.

A ação judicial ficou parada por quase 10 anos na Justiça. O advogado Rherisson Vinícius de Oliveira não desistiu. Como não havia perito para finalizar o processo, ele pediu que o Conselho Regional de Medicina determinasse a perícia e o estado do paciente. Com isso, o Supremo Tribunal Federal considerou procedente a ação em 2007.

Depois, a sentença de mérito tramitou em segunda e terceira instâncias. O hospital foi condenado a pagar R$ 960 mil por danos morais e materiais à família da vítima. Com os juros e correção monetária, a indenização passou a ser de R$ 3,6 milhões.

Segundo Rherisson, o valor pode tentar minimizar a dor da família, já que a invalidez de Delvair é total e irreversível. "Que sirva de prova para os demais hospitais que cometem erros médicos", disse.

No último dia 7 de abril foi feito o bloqueio dos bens do dono do hospital, Gilson de Quadros. O imóvel será penhorado. Em até 30 dias a perícia deve avaliar quanto vale. No momento, o Hospital São Lucas está fechado, e no mesmo prédio funciona outro centro médico do mesmo dono.

Substância usada em estudo de Alzheimer prolonga vida de verme Substance used in a study of Alzheimer prolongs life in worms

DO "NEW YORK TIMES"

Cientistas encontraram a fonte da juventude pelo menos para o minúsculo verme chamado Caenorhabditis elegans. Prolongar a vida de vermes não é nenhuma grande descoberta, porém, o intrigante é que um dos compostos químicos usados pelos cientistas para obter esse resultado, o corante tioflavina T, já foi testado em humanos.

O tioflavina T é usado para detectar massas de proteínas amiloides danificadas, encontradas no cérebro de pessoas que sofrem do mal de Alzheimer. Além dele, outro composto bem-sucedido nos testes foi a curcumina, componente amarelo-vivo encontrado no tempero açafrão-da-índia.

Como o tioflavina T se liga às proteínas amiloides, como a curcumina, os pesquisadores acreditam que ele surtiu um efeito benéfico nos vermes --desacelerando o acúmulo de proteínas avariadas.

Geralmente, o verme C. elegans vive de 18 a 20 dias. Tratados com os compostos, esse tempo aumentou entre 30% e 70%. E, ao entrar na meia-idade, com cerca de dez dias, os vermes tratados se mantinham mais ativos --e pareciam mais saudáveis-- do que aqueles sem tratamento.

Os compostos, porém, provocaram um efeito colateral e reduziram a fertilidade dos vermes e, como muitos outros químicos, se tornaram tóxicos em dosagens mais altas.

"É difícil afirmar que esses compostos seriam eficazes em mamíferos", diz o principal autor do artigo publicado na revista "Nature", Gordon J. Lithgow, professor do Instituto Buck de Pesquisa em Envelhecimento, na Califórnia, EUA.

Mas o pesquisador conclui que esses compostos poderiam levar à descoberta de outros que poderiam agir sobre o envelhecimento dos organismos e também resultar em novos tratamentos de doenças relacionadas à idade, que estão associadas ao acúmulo de proteínas danificadas.


Scientists have found the fountain of youth for at least the tiny worm called Caenorhabditis elegans. Prolong the life of worms is no great discovery, however, intriguing is that one of the chemicals used by scientists to achieve this result, the dye tioflavina T, has already been tested in humans.

The tioflavina T is used to detect masses of amyloid proteins damaged, found in the brains of people suffering from Alzheimer's. Besides him, another compound successful in the tests was curcumin, a component found in the bright yellow spice turmeric.

As the tioflavina T binds to amyloid proteins, such as curcumin, the researchers believe it has had a beneficial effect in worms - slowing the accumulation of damaged proteins.

Generally, the worm C. elegans live 18 to 20 days. Treated with the compound, this time increased from 30% to 70%. And upon entering middle age, about ten days, the worms treated remained the most active - and looked more healthy - than those without treatment.

The compounds, however, caused a side effect and reduced the fertility of the worms and, like many other chemicals, have become toxic at higher dosages.

"It's difficult to say that these compounds would be effective in mammals, " says lead author of the article published in Nature, Gordon J. Lithgow, a professor at the Buck Institute for Aging Research, California, USA.

But the researcher concludes that these compounds could lead to the discovery of others who could act on aging bodies and also lead to new treatments for age-related diseases, which are associated with the accumulation of damaged proteins.

Neurônios de esquizofrênicos são menos ativos, diz pesquisa Neurons of schizophrenics are less active, says survey

DA FRANCE PRESSE

Um grupo de pesquisadores americanos descobriu que as células epidérmicas podem se tornar poderosas ferramentas para tratar uma das mais enigmáticas doenças da mente, a esquizofrenia, segundo um estudo publicado na quarta-feira (13) pelo site da revista britânica "Nature".

Os cientistas coletaram amostras de células epidérmicas de pacientes esquizofrênicos e as fizeram "regredir" para um estado mais primitivo e versátil, no qual são chamadas de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).

Uma vez convertidas nestas "páginas em branco", as células eram cultivadas quimicamente para se transformarem em células cerebrais. Assim, podiam ser estudadas e manipuladas para uma análise "individualizada" da esquizofrenia de cada paciente.

"Utilizando este método, podemos descobrir como um medicamento em particular vai afetar as células cerebrais deste paciente específico, tornando desnecessário que o paciente teste a droga e sofra os efeitos colaterais", explicou Gong Chen, especialista da Universidade Penn State, na Pensilvânia.

"O paciente pode ser sua própria cobaia para a definição de seu tratamento, sem precisar experimentar os medicamentos diretamente", acrescentou.

A esquizofrenia é um mal complexo, cujas causas são atribuídas tanto a fatores hereditários quanto ambientais.

Sua principal característica são delírios paranóicos e alucinações com vozes. Calcula-se que cerca de 1% da população mundial seja afetada pela doença em maior ou menor grau.

Exames descobriram que neurônios cultivados em laboratório de pacientes esquizofrênicos criam menos conexões entre si em comparação a células cerebrais de indivíduos saudáveis.

Os cientistas então aplicaram alguns dos medicamentos antipsicóticos mais usados atualmente no tratamento da esquizofrenia para observar se eles eram capazes de fazer com que o número de conexões aumentasse.

O único que gerou este efeito foi o Loxapine, embora seu uso tenha acarretado um efeito cascata inesperado sobre centenas de genes.

O uso das iPSCs em pesquisas médicas gera grande expectativa desde sua descoberta, em 2006. A ideia é usá-las como "piloto de testes" sem o peso do questionamento ético que normalmente acompanha o uso de células-tronco embrionárias.

Alguns cientistas, entretanto, indagam se as iPSCs são de fato uma fonte biológica confiável. Um estudo publicado pela própria Nature em fevereiro apontou que cadeias periféricas de seu código genético (conhecidas como epigenoma), apresentam alguns erros de reprogramação.

A group of U.S. researchers discovered that skin cells can become powerful tools for addressing one of the most enigmatic disease of the mind, schizophrenia, according to a study published on Wednesday (13) for the site of the British journal Nature.

The scientists collected samples of epidermal cells of schizophrenic patients and did "regress" to a more primitive state, versatile, which are called induced pluripotent stem cells (iPSCs).

Once converted these "blank pages", the cells were grown chemically to transform into brain cells. Thus, they could be studied and manipulated to an analysis "individualized" for each patient of schizophrenia.

"Using this method, we can figure out how a particular drug will affect the brain cells of this particular patient, making it unnecessary for the patient to test the drug and suffered side effects," said Chen Gong, an expert at Penn State University, Pennsylvania.

"The patient can be his own guinea pig for the definition of treatment, without having to experience the drug directly," he added.

Schizophrenia is a disease complex, whose causes are attributed to both hereditary and environmental factors.

Its main feature is paranoid delusions and hallucinations of voices. It is estimated that about 1% of world population is affected by the disease to a greater or lesser degree.

Investigations found that neurons cultured in the laboratory of schizophrenic patients create connections between themselves less as compared to brain cells from healthy individuals.

The scientists then applied some of the most antipsychotic drugs currently used to treat schizophrenia to see if they were able to get the number of connections increased.

The only one that produced this effect was Loxapine, although its use has led to an unexpected ripple effect on hundreds of genes.

The use of iPSCs in medical research is generating great expectations since its discovery in 2006. The idea is to use them as a "test pilot" without the weight of ethical inquiries that typically accompanies the use of embryonic stem cells.

Some scientists, however, question whether the iPSCs are indeed a reliable biological source. A study published by Nature itself in February showed that peripheral chains of their genetic code (known as the epigenome) have some errors in reprogramming.

São Paulo terá rede de pesquisas oncológicas Sao Paulo will have oncology research network

Além das pesquisas com o novo ultrassom, o Instituto do Câncer está formando uma rede com 20 grupos de investigações em câncer.

Para reunir a produção científica espalhada em centros como Hospital A.C. Camargo, Instituto do Coração, Universidade de São Paulo etc., foi inaugurado ontem o Centro de Investigação Translacional em Oncologia do instituto.

Em uma área de 2.000 m¦, serão desenvolvidos programas nas áreas de patologia, virologia, biologia molecular, genética, entre outros.

O centro também terá um biobanco, com amostras de tumores, sangue e DNA.

Besides the studies with the new ultrasound, the Cancer Institute is forming a network with 20 research groups in cancer.

To meet the scientific centers scattered as AC Camargo Hospital, Heart Institute, University of Sao Paulo etc., was inaugurated yesterday the Center for Translational Research in Oncology Institute.

In an area of 2,000 m |, programs will be developed in the areas of pathology, virology, molecular biology, genetics, among others.

The center will also have a biobank with samples of tumors, blood and DNA.

Médicos debatem benefícios de exames contra câncer de próstata Doctors discuss benefits against prostate cancer exams

Como alguém pode ser velho demais para se beneficiar de exames contra o câncer? Essa pergunta é recorrente, mas nunca foi respondida de maneira satisfatória. Agora ela voltou a surgir, no contexto de um polêmico estudo sobre o exame de prevenção ao câncer de próstata conhecido por PSA (sigla em inglês para "antígeno prostático específico"). O artigo, publicado em "The Journal of Clinical Oncology", indica que homens na casa dos 70 anos estão sendo examinados num ritmo quase duas vezes superior ao dos homens com 50 e homens entre 80 e 85 estão sendo examinados com a mesma frequência daqueles 30 anos mais jovens.

"Isso é intrigante", disse o principal autor, Scott E. Eggener, urologista da Universidade de Chicago. "Esperávamos que os homens jovens e saudáveis, com mais chances de se beneficiar, estariam sendo examinados com maior frequência e que esse ritmo diminuiria entre os idosos".

A Sociedade Americana do Câncer e a Sociedade Americana de Urologia desencorajam os exames de detecção para homens com expectativa de vida inferior a 10 anos. O câncer cresce tão lentamente que os exames poderiam levar esse mesmo tempo para mostrar qualquer benefício.

Recentemente, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA concluiu que os exames de detecção deveriam ser interrompidos aos 75 anos. Mary Barton, diretora científica do grupo, afirmou que essa conclusão se baseou em "mais do que apenas uma falta de dados". "Os dados que temos para esse grupo sugerem que a situação acaba só gerando prejuízos", acrescentou ela.

Porém, embora homens de 80 anos tenham muito mais chances do que os de 50 de ter doenças crônicas e uma expectativa de vida limitada, a idade não deveria ser um fator decisório, afirmou Eggener. "As condições de saúde e a expectativa de vida são muito mais importantes", disse. "Há homens de 50 anos que não precisariam dos exames e outros com 70 que poderiam ser beneficiados".

O novo estudo incluiu apenas dados nacionais de 2005, o ano mais recente em que estavam disponíveis. Mesmo assim, segundo Durado Brooks, diretor de câncer de próstata e colorretal na Sociedade Americana do Câncer, "não há motivos para acreditar que isso tenha mudado significativamente desde 2005".

Médicos listam diversas razões para os exames preventivos continuarem indefinidamente enquanto os homens envelhecem, incluindo exigência do próprio paciente, medo de práticas negligentes e incentivos financeiros, além da falta de compreensão dos próprios médicos sobre os riscos e benefícios dos exames.

"Existem muitas pressões", declarou Gerald L. Andriole, cirurgião urologista da Universidade de Washington. "O que promove os exames agressivos não são apenas dados". Andriole está conduzindo um estudo, para o Instituto Nacional do Câncer, com 76 mil homens que não perceberam benefícios após 10 anos de exames. Os homens tinham entre 55 e 74 anos quando o estudo começou. Exames de PSA são controversos em qualquer idade.

Apoiadores do exame afirmam que o estudo do instituto foi inconsistente e citam um estudo europeu com 162 mil homens, entre 55 e 69 anos, que mostrou uma queda de 20% no número de mortes por câncer de próstata devido ao exame.

Críticos do exame apontam falhas no estudo europeu, acrescentando que existe uma razão lógica para ter sido difícil mostrar um benefício do exame. Eles afirmam que o câncer de próstata é um câncer comum, encontrado nas autópsias da maioria dos homens --embora eles muitas vezes não soubessem disso. O câncer pode ser fatal, mas costuma crescer tão lentamente que os homens morrem com ele, e não por causa dele.

Para a maioria dos homens, o exame preventivo só causa danos por levar a biópsias e tratamentos com efeitos colaterais desagradáveis. E ele poderia não ajudar a curar muitos cânceres de próstata fatais, pois esses cânceres poderiam já ter se espalhado para fora da glândula, atacando microscopicamente outros órgãos muito antes do exame de PSA indicar um possível problema.

Um exame de PSA positivo geralmente leva a uma biópsia e, se for encontrado um câncer, à decisão sobre tratá-lo ou não. Quase todos os homens optam pelo tratamento, que inclui cirurgia de remoção da próstata ou radiação para destruir o câncer. Os efeitos colaterais podem incluir impotência e incontinência.

Mesmo homens mais jovens devem pesar os males do exame preventivo, disse Lisa Schwartz, da Dartmouth Medical School em New Hampshire. "Nós também temos o potencial de destruir suas vidas", afirmou.

Um motivo para o tratamento ser a escolha mais comum é a dificuldade de saber se um câncer é fatal. Patologistas conseguem diferenciar um câncer aparentemente agressivo de outros tipos; porém, mesmo se o tecido obtido na biópsia possuir somente células tumorais menos agressivas, existe uma possibilidade real de haver mais células agressivas ainda ocultas na próstata.

Mesmo com essa incerteza, segundo especialistas, a maioria dos homens que recebe tratamento não morreria pelo câncer de próstata, e isso se aplica especialmente aos idosos, mais frágeis e com menor expectativa de vida.

Contudo, alterar uma prática médica pode ser uma tarefa árdua.

"Sempre que uma prática fica impregnada, é muito complexo erradicá-la", declarou Brooks. "É mais difícil se livrar de um comportamento anômalo do que adotar um novo".

Andriole disse que o próprio conceito de "não fazer exames" já é bastante complicado. "A coisa mais difícil do mundo é não procurar por um câncer e não tratá-lo", explicou. E os médicos possuem muitos incentivos para examinar. Muitas vezes eles temem ser processados caso não façam um exame e o paciente descubra ter um câncer fatal. Além disso, há os incentivos financeiros.

"Urologistas ganham dinheiro encontrando formas de realizar biópsias e administrar tratamentos", afirmou Andriole. O exame de detecção, segundo ele, "é promovido pelos hospitais e pela indústria. E muitos pacientes exigem fazê-los".

Brooks contou que viaja por todo o país e conversa com muitos clínicos-gerais a respeito do exame preventivo. Com isso, percebeu que muitos deles possuem concepções equivocadas sobre os benefícios dos exames.

"Muitas vezes eles não avaliam as desvantagens e não compreendem a demora dos benefícios", disse. Segundo Brooks, há o fator adicional de que os médicos costumam "superestimar a detecção precoce como fator para elevar a taxa de sobrevivência".

Outro fator, segundo Brooks, está no tempo gasto para discutir os prós e contras do exame com os pacientes. Geralmente é mais fácil simplesmente pedir o exame.

Bruce Roth, professor de medicina da Universidade de Washington, afirmou que o ideal seria o médico levar toda a saúde de um homem em consideração, e não apenas a idade, ao solicitar testes de PSA. Mas se um homem foi examinado ano após ano, pode ser difícil sugerir uma interrupção --pois ele pode não viver por muito mais tempo.

Alguns homens afirmam que as precauções não se aplicam a eles. J. Allen Wheeler, morador de 82 anos de Portland, no Oregon, disse ter realizado seu último exame de PSA em janeiro. Seu médico o pede rotineiramente, contou ele, acrescentando: "Para ser honesto, já faz parte de meu exame físico. Meu médico simplesmente faz sem perguntar --esse é o entendimento entre nós".

Wheeler, que classifica sua saúde como "bastante boa", não consegue se enxergar parando com os exames. Ele gostaria de saber se tiver câncer, embora possa decidir não ser tratado.

Um homem de 75 anos de Connecticut, que não quis divulgar o nome para proteger sua privacidade, declarou ter feito os exames porque estava saudável e queria continuar assim. "Acho que vou viver até os 100 anos", afirmou ele. Um exame recente de PSA encontrou um pequeno câncer e ele não quer arriscar a sorte --esperando que o tumor cresça devagar e não lhe cause problemas.

"Estou pensando seriamente em remover a coisa toda", disse. "Hasta la vista".

Protetor solar terá novas regras nos países do Mercosul Sunscreen will have new rules in Mercosur countries

O mercado de protetores solares vai ganhar novas regras. Um documento aprovado pelos membros do Mercosul estabelece métodos para determinar o fator de proteção solar, a proteção contra os raios UVA e mudanças nos rótulos dos produtos.

As regras serão oficializadas na próxima reunião do grupo, composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O encontro ainda não tem data marcada.

Depois disso, as exigências serão regulamentadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

No Brasil, protetores solares e cosméticos não são obrigados a indicar a proteção anti-UVA. Nos EUA, a situação é a mesma mas, na Europa, a proteção UVA é obrigatória.

"Segundo a regulamentação atual, de 2002, fica a critério da empresa apresentar essa informação. Algumas dizem que têm UVA, mas a quantidade é ínfima", afirma Érica França, especialista em cosméticos da Anvisa.

UVA VERSUS UVB

Os raios UVA, constantes durante todas as estações do ano, são os responsáveis pelo bronzeamento e pelo envelhecimento da pele, e ultrapassam barreiras como a janela do carro.

Já os raios UVB causam as queimaduras solares (vermelhidão) e são mais fortes no verão, especialmente entre as 10h e as 16h.

No dia a dia, proteger-se da radiação UVA é mais importante do que bloquear os raios UVB, segundo Sérgio Schalka, dermatologista especializado em fotoproteção.

O rótulo de um produto, seja hidratante, base ou protetor, que informa ter FPS (fator de proteção solar) 20 ou 30, por exemplo, está se referindo apenas à proteção contra os raios UVB.

O ideal, segundo especialistas, é que os produtos informem o PPD (método do escurecimento persistente, na sigla em inglês), um indicador do fator de proteção contra UVA usado na Europa.

Seu número deve ser, no mínimo, um terço do FPS ""se o hidratante tem FPS 60, o PPD deve ser 20.

Mas, para Alexandre Felippo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o dilema hoje é medir o UVA.

"A gente entende de UVB, mas não de UVA. Não tem metodologia universal, e cada empresa usa um tipo de teste. É tudo meio no chute."

As novas regras do Mercosul também vetam a indicação de "bloqueador solar" nas embalagens, porque isso pode induzir o consumidor a achar que 100% da radiação está sendo bloqueada.

Os bronzeadores só poderão ter FPS acima de seis. Ficam proibidos fatores de proteção de dois ou quatro.

Nanopartículas podem agilizar diagnóstico do câncer Nanoparticles can speed cancer diagnosis

DA EFE

Cientistas chilenos criaram nanopartículas que identificam as células cancerígenas e que, dessa forma, podem no futuro tornar mais efetivo o diagnóstico precoce da doença, informaram nesta quinta-feira (14) os pesquisadores que cuidam do projeto.

Segundo o médico Danilo González-Nilo, diretor do Centro de Bioinformática e Simulação Molecular da Universidade de Talca, no Chile, que apresentou a descoberta a jornalistas estrangeiros, "essas nanopartículas também podem servir como transporte direto de fármacos às células doentes".

Em sua conferência de imprensa, González-Nilo disse que a nanopartícula desenvolvida pelos pesquisadores chilenos é formada por três moléculas.

"A primeira é capaz de se unir seletivamente aos receptores de membrana das células cancerígenas; a segunda emite luz e, portanto, as identifica; e a terceira funciona como transporte das duas anteriores, é biofuncional e, no futuro, pode transportar fármacos para atacar de maneira mais seletiva e potente as células doentes", explicou.

"Com nosso nanocompósito, nós pretendemos conseguir detectar as células cancerígenas em um estágio muito precoce, pois este sistema possui melhores propriedades de fluorescência que as tradicionais moléculas orgânicas", declarou o cientista, destacando que uma de suas potenciais aplicações é sobre o câncer de mama.

Ele explicou que, atualmente, a mamografia é a principal ferramenta de diagnóstico que existe. Segundo o cientista, o problema dela é que é incômoda para a paciente e só pode detectar o tumor em estágio avançado.

González-Nilo, quem também desenvolveu em conjunto com o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos a primeira base de dados das estruturas nanobiotecnológicas, disse que os resultados dessas novas descobertas resultam de um trabalho de pesquisa que começou há dois anos e que serão apresentados neste mês na versão impressa da revista "Analytical and Bioanalytical Chemistry".

"O Chile atualmente é número um e lidera a elaboração racional de nanopartículas. Isto significa que podemos caracterizar em nível atômico as propriedades que possuem essas partículas", ressaltou o médico.

"Nós agora estamos levando esta metodologia a outras aplicações, como é o caso da detecção antecipada de células cancerígenas", complementou.

O CBSM (Centro de Bioinformática e Simulação Molecular) da Universidade de Talca trabalha em colaboração com destacados centros de pesquisa internacionais, entre eles o brasileiro LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica) e os americanos NCI (National Cancer Institute) e Beckman Institute.

Países se aproximam de acordo sobre vacina antigripal Countries are approaching agreement on influenza vaccine

DA REUTERS

Está prestes a ser concluído um acordo global pelo qual os países compartilhariam amostras de vírus da gripe, em troca de terem acesso a vacinas mais baratas produzidas a partir desse material, o que pode ser crucial em caso de epidemia, segundo diplomatas envolvidos no processo.

Já há consenso sobre o assunto em todas as regiões, o que inclui a Indonésia, que há três anos parou de partilhar suas amostras de vírus da gripe com a OMS (Organização Mundial da Saúde), segundo esses diplomatas. Eles acrescentaram, no entanto, que ainda falta o aval dos Estados Unidos.

A esperança é que tudo esteja resolvido até sexta-feira, e que o acordos seja submetido a ministros da Saúde durante a reunião anual da OMS prevista para 16 a 24 de maio.

"Há um pacote. Todos estão a bordo, inclusive a Indonésia. A delegação dos EUA está checando com Washington durante a noite, mas o embaixador dos EUA recomendou acompanhar", disse um embaixador na noite de quinta-feira (14). Um enviado de um importante país asiático afirmou que se trata de um acordo "modelo".

As negociações transcorrem a portas fechadas, e um porta-voz da delegação norte-americana em Genebra disse que não iria comentar o tema.

O processo envolvendo 193 países da OMS começou há quatro anos, depois de uma letal epidemia da gripe aviária H5N1 no Sudeste Asiático. Um ano depois, a Indonésia deixou de partilhar suas amostras com os laboratórios da OMS, em protesto por não ter acesso a vacinas.

Os embaixadores Juan José Gómez Camacho, do México, e Bente Angell-Hansen, da Noruega, que presidem as discussões, afirmaram na terça-feira (13) que um acordo era iminente, mas que restavam discrepâncias a respeito de temas como propriedade intelectual e o papel do setor farmacêutico.

Na semana passada, os diplomatas se reuniram com 30 laboratórios, inclusive os gigantes GlaxoSmithkline, Sanofi-Aventis e Novartis, para solicitar seu apoio a um programa que assegure vacinas acessíveis a países pobres.

O setor farmacêutico já aceitou fornecer cerca de metade das vacinas necessárias nos países pobres, estimadas em US$ 58 milhões por ano, além de financiar projetos para aumentar a capacidade dos seus laboratórios, disseram diplomatas na noite de quinta.

Executivos do setor dizem que a capacidade produtiva anual de uma vacina contra uma pandemia de gripe é de 1,1 bilhão de doses, podendo chegar a 1,8 bilhão dentro de quatro a cinco anos.

Em 2009/10, quando o mundo sofreu a pandemia da gripe suína, a capacidade era de 500 milhões de doses.

A proposta do grupo de trabalho prevê a adoção de acordo antes da próxima pandemia, o que incluiria acordos de pré-compra de vacinas envolvendo laboratórios, e que o governo reserve um certo percentual da sua capacidade produtiva --10%, por exemplo-- para países sem acesso a vacinas

Instituto do Câncer usa ultrassom antitumor Cancer Institute uses ultrasound antitumor

Um novo aparelho de ultrassom que destrói tumores começou a ser usado no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo)
A new ultrasound machine that destroys tumors began to be used in ICESP (Cancer Institute of the State of São Paulo)


O equipamento de última geração usa ondas de alta intensidade, que atingem só o tumor -elas são direcionadas com auxílio da ressonância magnética.

O tratamento dura de três a quatro horas e dispensa cortes. O paciente permanece consciente o tempo todo.

As aplicações clínicas já estabelecidas são para miomas e metástases ósseas. O Icesp já fez seis tratamentos em miomas e vai começar a tratar os tumores nos ossos na próxima semana.

A previsão é usar a técnica em pesquisas clínicas para outros tipos de câncer. O ultrassom com foco de alta intensidade está sendo testado para tumores cerebrais, de mama e de próstata, nos EUA, na Europa e na Ásia.

O Icesp também está desenvolvendo pesquisas para levar remédios ao tumor com auxílio do aparelho.
Nesse tipo de tratamento, quimioterápicos em alta concentração são "envelopados" em cápsulas sensíveis ao calor. Aquecidas pelo ultrassom, liberam a droga apenas no local do câncer.

O aparelho, chamado Hifu (ultrassom com foco de alta intensidade, na sigla em inglês), foi desenvolvido por uma empresa israelense. O Estado de São Paulo pagou R$ 1,5 milhão por ele.

Segundo Marcos Menezes, radiologista do Icesp e do Hospital Sírio-Libanês, o novo aparelho emite ondas 20 mil vezes mais intensas que as do ultrassom comum, usado em exames de imagem.

São emitidos mais de mil feixes de ondas, que se concentram na área a ser atingida, em um foco de 1 mm de diâmetro. O processo é similar ao da lente de aumento, que focaliza múltiplos raios de luz em um único ponto.

Cada feixe de ultrassom isoladamente passa pelos tecidos sem causar dano. É só onde os feixes convergem que acontece o superaquecimento que queima o tumor.

Editoria de Arte/ Folhapress

RESTRIÇÕES

Para o cirurgião oncológico Ademar Lopes, do Hospital A.C. Camargo, o uso cirúrgico do ultrassom ainda está no início. "Precisamos de mais pesquisas para comprovar a eficácia e saber se os tumores não voltam."

O secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Cerri, diz que é vocação do Icesp incorporar novas tecnologias. "A vantagem do ultrassom é que é totalmente não invasivo."

Mesmo assim, o tratamento é dolorido. A assistente social Maristela de Oliveira, 47, tratou de dois miomas com a nova tecnologia. "A sensação é como uma cólica muito forte", afirma.

Menezes lembra que a tecnologia, embora segura, tem limitações: "Dependendo da localização do tumor, não pode ser usada. Se as ondas cruzam órgãos onde há gases, como pulmão ou intestino, elas são refletidas e podem queimar os tecidos em volta."

O aparelho não pode ser usado em quem usa marca-passo próteses metálicas.

Governo quer incentivar produção nacional de equipamentos médicos Government wants to encourage domestic production of medical equipment in Brazil

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O governo pretende incentivar a fabricação de equipamentos médicos no país, disse hoje (15) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, as empresas que instalarem plantas para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia terão “todo apoio de financiamento, isenção tributária e marco regulatório”.

Para o ministro, o país só conseguirá expandir o número de procedimentos de alta complexidade com segurança se houver produção nacional de equipamentos para esse tipo de necessidade. “Ele [crescimento do número de procedimentos] só sera sustentável, se o Brasil produzir aqui, mesmo com parceria internacional. Para que a gente possa garantir que vamos ter os equipamentos necessários”, disse após participar da inauguração da nova sede da Associação Brasileira de Ortorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (Abor-CCF).

A viabilidade dos empreendimentos é garantida, segundo Padilha, devido ao tamanho do mercado consumidor brasileiro. “Nós temos que aproveitar esse grande mercado de 200 milhões de brasileiros”, afirmou.

Fiocruz vai transferir tecnologia para produção de bioinseticida para combater a dengue

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou hoje (15) acordo de cooperação tecnológica e de licença de patente para a produção do Bioinseticida BTI com o objetivo de combater doenças como a dengue e a malária.

O acordo foi assinado por meio da Farmanguinhos com a empresa BR3, vencedora do edital para a produção do bioinseticida e que terá a exclusividade dos produtos, que deverão entrar no mercado dentro de dois a três anos.

O Bioinseticida BTI foi desenvolvido pela própria Fiocruz. De origem biológica, ele combate os mosquitos transmissores da dengue, malária e filariose - três das principais doenças tropicais que matam milhares de pessoas todos os anos no Brasil.

O bioinseticida foi desenvolvido pela equipe da pesquisadora Elizathe Gomes Sanchez ao longo dos últimos dez anos e resultou na montagem de um projeto que atenderá à demanda para o tratamento da dengue, malária e filariose, além de produtos agrícolas.

"Todos são produtos dentro da linha de biológicos – todos larvicidas que atuam especificamente sobre as larvas dos mosquitos e não sobre os mosquitos alados, o que permite uma eficácia e uma abrangência bem maior”, explicou a pesquisadora.

Segundo a pesquisadores, o bioinseticida é feito a partir de bactérias existentes no solo brasileiro, que foram isoladas de forma a produzir os tipos diferentes de pesticida.

Biodegradável, o bioinseticida ataca apenas a larva-alvo, “não causando impactos ao meio ambiente, na medida em que substitui a utilização de produtos químicos nos ambientes aquáticos”, esclareceu Sanchez.

A BR3 venceu a licitação para explorar e comercializar em larga escala o produto, já patenteado, no varejo e com órgãos ligados à saúde pública.

Segundo o edital, a empresa será responsável pelo uso e exploração - testes, fabricação, registro, uso e comercialização – dos bioinseticidas.

Os produtos foram criados a partir das bactérias Bacillus thuringiensis e Bacillus sphaericus, encontradas no solo brasileiro e isoladas no laboratório de Farmanguinhos.

Essa nova arma atua contra as larvas do mosquito transmissor da dengue. Aplicado nos criadouros, o produto é ingerido pelas larvas Aedes aegypti, que, entre duas a quatro horas após a ingestão, sofrem uma paralisação de seus músculos bucais e não conseguem mais se alimentar. Em seguida, as bactérias criam resistência, causando infecção interna nas larvas já debilitadas, eliminando-as.

O diretor-presidente da BR3, Rodrigo Perez, afirmou que a empresa, em um primeiro momento, pretende investir cerca de R$ 2 milhões no projeto, mas vai aumentar os investimentos com a construção de uma planta de processo em Taubaté (SP), em uma segunda etapa.

“A nossa intenção é colocar o produto no mercado em um prazo máximo de dois anos. Para tanto, vamos investir inicialmente R$ milhões. Nos nossos planos, está o atendimento ao mercado doméstico (inclusive com a venda dos produtos em supermercados), às necessidades governamentais e até ao mercado externo, uma vez que a dengue é uma doença presente em vários países.”

Mais um bebê morre contaminado por superbactéria em Maceió Another baby dies contaminated by superbugs in Maceio

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Pode subir para nove o número de mortes de pessoas contaminadas pela bactéria Acinetobacter, resistente a antibióticos, em Maceió (AL). Os médicos suspeitam que a superbactéria tenha sido a responsável pela morte de um bebê prematuro, hoje (15), no Hospital Universitário da capital, onde estava internado. Além deste caso, foram registradas três mortes de recém-nascidos e cinco de adultos com sintomas de contaminamção pela superbactéria.

O bebê prematuro pesava pouco mais de um quilo e estava internado há um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do hospital com problemas nos rins. Por causa da contaminação, a UTI Neonatal do Hospital Universitário não está recebendo novos pacientes. Três recém-nascidos continuam internados, todos contaminados pela bactéria, segundo informou a assessoria do hospital. A previsão é que os bebês recebam alta na próxima semana. Só depois da saída de todos os recém-nascidos, a UTI passará por uma desinfecção geral.

Governo libera R$ 4 milhões para o combate à dengue no Ceará

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério da Saúde liberou R$ 4 milhões para o combate à dengue no Ceará. A transferência será feita em parcela única, como definido em portaria do ministério publicada hoje (15) no Diário Oficial da União.

Nos primeiros três meses do ano, o Ceará registrou mais de 16 mil casos e 22 mortes decorrentes da doença, conforme dados do Ministério da Saúde e da secretaria estadual de saúde. O Ceará integra a lista dos sete estados que concentraram 68% dos casos de dengue no país, junto com o Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Acre, São Paulo e Minas Gerais.

Os recursos liberados serão usados para compra de medicamentos e material, além da manutenção de leitos em hospitais. Do total, R$ 2 milhões irão para a Secretaria de Saúde do município de Fortaleza, que já registrou número superior a 6 mil casos.

Postos de saúde que cumprirem metas receberão mais dinheiro Health centers that meet targets will receive more money in Brazil

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Postos de saúde que cumprirem metas de atendimento vão receber um selo de qualidade e terão direito a um maior repasse de recursos financeiros. A iniciativa integra um plano que visa a melhorar a atenção básica de saúde no país e deverá ser lançado no próximo mês pela presidenta Dilma Rousseff e pelo Ministério da Saúde.

O secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães, antecipou que o certificado de qualidade será concedido ao posto de saúde que atender a uma série de requisitos, entre eles, a capacitação de funcionários e a oferta de consultas pré-natal e testes rápidos de gravidez. Quem cumprir as metas terá direito a mais dinheiro. A adesão é voluntária, ou seja, cabe ao município decidir entrar no programa.

“Ele [gestor local] pode incluir todos ou alguns postos [do município] e receberá mais por isso. Vamos em todos os lugares com uma equipe certificadora. Vai ter uma visita local”, disse o secretário à Agência Brasil, após participar hoje (15) do programa de rádio Brasileiras, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

Com essa iniciativa, o governo federal quer garantir o cumprimento do papel dos postos de saúde, de oferecer os primeiros cuidados às famílias e também de prevenção e, assim, desafogar os hospitais, deixando-os responsáveis pelos casos complexos e cirurgias.

O plano prevê ainda, segundo o secretário, levar internet em banda larga para os postos e ampliar o cartão nacional de saúde, que traz dados sobre o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).