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terça-feira, 19 de abril de 2011

Dieta gordurosa na gravidez pode alterar DNA do bebê Fat diet during pregnancy can change the baby's DNA

Alimentação calórica faz aumentar probabilidade de criança tornar-se obesa
Caloric diet increases the probability of a child becoming obese

A dieta da mãe durante a gravidez pode alterar o DNA do filho e lhe causar obesidade ao longo dos anos, segundo pesquisa da Universidade de Southampton, no Reino Unido.

O estudo descobriu que a dieta da mãe pode afetar um processo chamado de mudança epigenética, que pode levar seu filho a ter tendência de fixar mais gordura no corpo. E isso acontece independente do peso da mãe e da criança ao nascer.

As mudanças epigenéticas, que alteram a função do nosso DNA, sem alterar sua sequência herdada da mãe e do pai, também pode influenciar na forma como uma pessoa responde a fatores como dieta ou exercício ao longo dos anos.

A descoberta indica que a tendência à obesidade não pode ser atribuída à tão conhecida combinação de nossos genes ao estilo de vida, mas pode ser desencadeada por influências sobre o desenvolvimento do bebê no útero juntamente à dieta da gestante, segundo o professor Keith Godfrey.

- A nutrição da mãe durante a gravidez pode causar importantes mudanças epigenéticas que contribuem para o risco de obesidade durante a infância.

Os pesquisadores mediram essas mudanças epigenéticas em quase 300 crianças ao nascer e mostrou que elas conseguiram prever o grau de obesidade nas crianças já com seis ou nove anos de idade.

Os cientistas ficaram surpresos com os resultados, ou seja, com a variação de gordura das crianças a partir da medição das alterações epigenéticas, já que a partir do nascimento os pesquisadores conseguiram prever 25% dessa variação.

O professor Mark Hanson, da British Heart Foundation, afirma ainda que “o estudo fornece fortes evidências de que as mudanças epigenéticas, ao menos em parte, explicam a ligação entre um mau começo para a vida e o risco de doença nos anos seguintes”.


- Isso reforça o caso de todas as mulheres em idade reprodutiva para ter maior acesso a uma boa nutrição, educação e estilo de vida como forma de melhorar a saúde da próxima geração e reduzir o risco de doenças como diabetes e doenças cardíacas, que geralmente levam a obesidade.

A mother's diet during pregnancy may alter the DNA of her son and cause obesity over the years, according to research from the University of Southampton, UK.

The study found that the mother's diet can affect a process called epigenetic change that can take your child to have a tendency to retain more body fat. And this happens regardless of the weight of mother and child at birth.

Epigenetic changes that alter the function of our DNA, without altering its sequence inherited from the mother and father, may also influence the way a person responds to factors such as diet or exercise over the years.

The discovery indicates that the tendency toward obesity can not be attributed to well-known combination of our genes to lifestyle, but can be triggered by influences on the developing baby in the womb along the diet of pregnant women, according to Professor Keith Godfrey.

- A mother's nutrition during pregnancy can cause major epigenetic changes that contribute to the risk of obesity during childhood.

The researchers measured these epigenetic changes in almost 300 children at birth and showed that they could predict the degree of obesity in children already have six or nine years old.

Scientists were surprised with the results, ie the variation of fat children from the measurement of epigenetic changes, since from the birth of the researchers could predict 25% of this variation.

Professor Mark Hanson, the British Heart Foundation, said that "The study provides strong evidence that epigenetic changes, at least in part, explain the connection between a bad start to life and the risk of disease in subsequent years."

- It reinforces the case for all women of reproductive age to have greater access to good nutrition, education and lifestyle in order to improve the health of the next generation and reduce the risk of diseases like diabetes and heart disease, which usually lead obesity.

Brasileiro está mais gordo e bebendo mais Brazil is fatter and drinking more

Pesquisa do Ministério da Saúde detecta piora dos hábitos alimentares da população
Research of the Ministry of Health detects worsening nutritional habits of the population

Lígia Formenti / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

O brasileiro está mais gordo, mais sedentário e abusando de bebidas alcoólicas, revela o Vigitel, estudo feito pelo Ministério da Saúde.

No geral, os números preocupam bastante", avaliou o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. O trabalho, que analisa estatísticas sobre fatores de risco para doenças crônicas, aponta ao menos um bom indicador: a redução do número de fumantes entre a população em geral, que passou de 16,2% para 15,1% em cinco anos.

Segundo a pesquisa, quase metade da população está acima do peso. Entre mulheres adultas, os índices de sobrepeso aumentaram 5,8 pontos porcentuais entre 2006 e 2010, passando de 38,5% para 44,3%. Na população masculina, o aumento foi de 4,9 pontos porcentuais no mesmo período: passou de 47,2% para 52,1%. As taxas de obesidade também cresceram. Atualmente, 15% da população é considerada obesa. "Mantido esse ritmo, em 13 anos a população brasileira terá o mesmo perfil de obesidade que a população americana", disse o secretário.

Em relação às bebidas alcoólicas, a situação também piorou. Em 2006, 16,2% da população adulta admitia beber em excesso. O porcentual agora está em 18%. Entre mulheres, a variação subiu de 8,2% para 10,6%. Na população masculina, os índices passaram de 25,5% para 26,8%.

O secretário observa que a prevalência de hábitos pouco saudáveis é mais acentuada entre população de baixa escolaridade. "Daí a necessidade de se reforçar medidas preventivas", afirma.

Ele informa que o governo deverá apresentar no próximo semestre um plano de ações para combater quatro doenças crônicas comuns no País, como diabetes, problemas cardiovasculares, respiratórios e diversos tipos de câncer. A ideia é traçar ações para reduzir fatores de risco dessas doenças: tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e sedentarismo. "Nesse momento, fazemos uma análise crítica das ações que até agora foram adotadas."

Esta é a quinta edição da pesquisa, batizada de Vigitel e feita por meio de entrevistas telefônicas com população adulta das capitais do País. Neste ano foram ouvidas 54.339 pessoas. A pesquisa mostra que hábitos alimentares da população vêm mudando para pior. Há uma redução do consumo de arroz e feijão, uma dupla clássica na dieta brasileira considerada protetora contra hábitos incorretos de alimentação. Ao mesmo tempo, o consumo de alimentos de alto teor de gordura e de refrigerantes é alto. O secretário avalia que alguns hábitos estão relacionados à falta de informação, como o consumo elevado de leite integral por adultos.

Os números de sedentarismo são homogêneos no País. "Há pequenas diferenças. Mas, em termos gerais, população se exercita muito pouco", observa o secretário. Homens praticam mais atividade física que mulheres. No País, 18,6% realizam atividades no tempo livre. Entre mulheres, esse índice é de 11,7%.

Opções. Longa jornada de trabalho e uma queda por massas. São esses os motivos que fizeram o ponteiro da balança do fotógrafo Cleiton Souza Maranhão, de 21 anos, chegar aos 112 kg. Seu índice de massa corporal (IMC) é 36,2, o que o coloca na faixa de obesos de segundo grau, uma abaixo da obesidade mórbida. "A rotina atrapalha muito", diz Maranhão. Ele acorda às 8 horas para fazer alguns trabalhos como free lance e deixa o escritório onde trabalha, na região central, às 23 horas. "Entre fazer exercícios e dormir mais, opto por dormir um pouco mais."

A dieta não é das mais saudáveis. De manhã, são dois pães na chapa; no almoço, arroz, lasanha, carne; à noite, mate com leite e alguns pães de queijo. O resultado de tanto carboidrato para pouca atividade física é excesso de peso e gordura localizada.

Maus hábitos

14,2%
da população adulta é sedentária

34,2%
comem carne vermelha gordurosa ou frango com pele


The Brazilian is fatter, more sedentary and abusing alcohol, reveals Vigitel, a study by the Ministry of Health

Overall, the numbers concerned enough ", said the secretary of the Ministry of Health Surveillance, Jarbas Barbosa. The work, which analyzes statistics on risk factors for chronic diseases, suggests at least a good indicator: the reduction in the number of smokers among the general population, which increased from 16.2% to 15.1% in five years.



According to the survey, almost half the population is overweight. Among adult women, rates of overweight increased by 5.8 percentage points between 2006 and 2010 from 38.5% to 44.3%. In the male population, the increase was 4.9 percentage points over the same period: from 47.2% to 52.1%. Obesity rates also rose. Currently, 15% of the population is considered obese. "If we keep this pace in 13 years the Brazilians have the same profile of obesity than the U.S. population," said the secretary.

Regarding alcohol, the situation has also deteriorated. In 2006, 16.2% of adults admitted drinking to excess. The percentage now stands at 18%. Among women, the change increased from 8.2% to 10.6%. In the male population, rates increased from 25.5% to 26.8%.

The Secretary notes that the prevalence of unhealthy habits is most pronounced among people with low education. "Hence the need to strengthen preventive measures," he says.

He says the government should make next semester a plan of action to combat four common chronic diseases in the country, such as diabetes, cardiovascular, respiratory and several types of cancer. The idea is to outline actions to reduce risk factors for these diseases: smoking, excessive alcohol consumption, obesity and physical inactivity. "Right now, we do a critical analysis of the actions that have so far been adopted."

This is the fifth edition of the survey, dubbed Vigitel and made through telephone interviews with adults from the capitals of the country this year 54,339 people were heard. Research shows that eating habits of the population are changing for the worse. There is a reduction in consumption of rice and beans, a classic double in the Brazilian diet considered protective against bad food habits. At the same time, consumption of foods high in fat and soft drinks is high. The Secretary estimates that some habits are related to lack of information, such as high consumption of whole milk for adults.

The numbers of sedentary lifestyle are homogeneous in the Country "There are small differences. But, overall, people are exercising too little," says the secretary. Men play more physical activity than women. In Brazil, 18.6% carry out activities in free time. Among women, this rate is 11.7%.

Options. Long working hours and a penchant for pasta. These are the reasons that made the pointer of the balance of the photographer Cleiton Maranhão Souza, 21 years, reaching 112 kg. Your body mass index (BMI) is 36.2, which ranks in the obese range of second grade, one below the morbidly obese. "The routine very disruptive," says Maranhão. He wakes up to 8 hours to do some work as a freelance and leaves the office where he works in the central region at 23 hours. "Between exercise and sleep more, I opt to sleep a little longer."

The diet is not the most healthy. In the morning, two loaves of bread are on the plate, for lunch, rice, lasagna, meat, at night, kill with milk and some cheese bread. The result of both carbohydrate to less physical activity are overweight and fat.

Bad habits
14.2%
of the adult population is sedentary
34.2%
eat fatty red meat or chicken with skin

"Antidepressivo não traz alegria"

Valentim Gentil, do HC, fala sobre angústias modernas, esquizofrenia e como interpreta o episódio de Realengo

Wellington Menezes, o homem que matou 12 crianças no Rio, era esquizofrênico ou psicopata? Valentim Gentil, diretor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, à frente de 500 atendimentos diários, não faz diagnóstico: “Acho antiético e tecnicamente errado. Mas, certamente, não o considero uma pessoa equilibrada”. Gentil lembra que na literatura e na humanidade há casos de indivíduos em estado mental agudo fazendo coisas tresloucadas. Entretanto, da forma como ocorreu a matança, a ação de Wellington não é padrão de comportamento de esquizofrênico. “Não há evidências de que ele delirava”, diz.

O professor titular de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP interrompeu sua rotina para receber a coluna e defender inflamadamente o uso criterioso de antidepressivos. Avalia que as críticas a essas drogas ocorrem justamente por causa do seu sucesso comercial. Acredita que os benefícios dos remédios superam os efeitos colaterais, mas esclarece que eles em si não trazem alegria: “O antidepressivo não é a pílula da felicidade”. Alerta, ainda, sobre preconceito crescente contra esquizofrênicos pós-massacre de Realengo. Para ele, Wellington era alterado, não necessariamente doente.

O que levou o atirador de Realengo àquela atitude?

Ao que parece, ele estava agredindo, deliberadamente, pessoas que tinham a ver com a história dele. Eram da mesma escola e da mesma idade que ele tinha quando estudou lá, numa tentativa de se vingar em gerações subsequentes. Sabia exatamente o que estava fazendo. Acho perigoso bater na tecla da esquizofrenia porque 1% da população tem essa doença e, coitados, eles já sofrem o suficiente.

Qual é a vantagem de um diagnóstico precoce?

Se for um problema médico, dá para prevenir. E seria muito legal que escolas, famílias e grupos sociais, ao detectarem algo anormal, encaminhassem a pessoa para uma avaliação. Assim, evitariam sofrimento.

Com a desospitalização, aumentam-se os riscos de os doentes ficarem à solta?

Não. O que aumentam são os riscos de gente doente ficar sofrendo sem atendimento. Os doentes não são necessariamente perigosos. Há muita gente perigosa, que não é doente, solta.

A criança que sofre bullying tem mais chances de se tornar um adulto com problemas emocionais e até de cometer crimes?

Dependendo da capacidade de superação, isso pode prejudicar a autoestima. Mas não há nenhuma epidemiologia mostrando que os criminosos sofreram bullying. Quem sofreu, normalmente não é agressivo.

A esquizofrenia, a depressão e a bipolaridade são consequências do meio ou do DNA?

Das duas coisas. Algo que é conhecido há mais de 5 mil anos não é modismo, não é fruto do estresse contemporâneo e nem só dos hábitos das pessoas.

Mas são mais frequentes hoje?

Muita coisa que se faz hoje aumenta o risco. O uso de cafeína, de remédios para emagrecer ou para tratar o déficit de atenção em crianças, além do abuso de álcool, podem despertar transtorno bipolar ou o primeiro ataque de pânico. Isso pra não falar de cocaína ou crack, que aumentam o risco de quadros paranoicos.

Há exagero nas prescrições dos remédios atualmente?

Talvez existam pessoas hipermedicadas. Mas em termos de saúde pública, não. A população ainda é subtratada.

Quais são os efeitos colaterais dos antidepressivos?

Depende do tipo de antidepressivo. Há secura de boca, prisão de ventre, queda de pressão, sedação, excitação, ganho de peso, inibição de orgasmo e até do interesse sexual. Quando bem utilizado, a relação entre efeitos terapêuticos e colaterais justifica sua manutenção para tratamento.

Por que os antidepressivos são tão estigmatizados? Por causa dos efeitos colaterais?

Não, acho que porque eles são bem sucedidos comercialmente. Por que os banqueiros são estigmatizados?

Como o consumo desses remédios altera os relacionamentos?

Os antidepressivos são capazes de produzir uma alteração na resposta emocional. Não de alegria, nem de euforia, mas de mais tranquilidade ou de mais indiferença. As pessoas que tomam antidepressivos não ficam mais felizes, a não ser que elas tenham transtorno bipolar. O antidepressivo não é a pílula da felicidade.

Qual é a diferença entre tristeza e depressão?

Depressão é um conjunto de sintomas. Tristeza é só um deles.

Quando se define que uma pessoa precisa ser tratada?

Não é o tamanho da crise, é a qualidade. Até quando você deve aguentar uma depressão e correr o risco de um infarto?

Só remédio adianta ou há necessidade de terapia?

Quando se está com determinada forma de depressão, com prejuízo de atenção, raciocínio e concentração, fica difícil aproveitar a terapia.

E como saber a quantidade do medicamento?

São anos e anos de pesquisas para descobrir a faixa terapêutica de cada medicamento.

É na base de teste?

Não é como se fosse tratar de cobaias. Seguimos padrões de diagnósticos, construímos uma hipótese. E indicamos um tratamento: psicanálise, psicoterapia de família, antidepressivo, eletrochoque. Usamos todo o conhecimento disponível para ajudar as pessoas. Essa é a história da medicina.

Psiquiatra é caro?

Se estiver falando de uma consulta de alguém de classe média alta no Rio e em São Paulo, por 40 minutos, num consultório particular, com hora marcada, com direito a cafezinho, é caro. Mas isso não tem a ver com modelo de assistência em saúde pública, que é muito barato: custa R$ 10 uma consulta pelo SUS no HC.

Pode explicar o que é a síndrome de burn out?

O burn out é um esgotamento. Significa que você queimou todas as suas reservas.

Está muito frequente entre empresárias…

As mulheres estão pagando um preço grande por virar homem: fumar, trabalhar muito, carregar peso, coisas assim. O organismo não foi feito para isso. A Marta (jogadora de futebol) é muito melhor do que eu em qualquer esporte, mas ela paga caro por isso.

A felicidade é química?

Não. É biológica. Você já viu alguma pedra feliz?

Os psiquiatras têm problemas mentais?

Não, imagina! Quando entramos na faculdade de medicina a gente toma uma pilulazinha da felicidade e da saúde mental e nunca mais acontece nada com a gente. (risos)

Os psiquiatras, então, se tratam como seus pacientes?

Não deveriam. Mas espero que reconheçam em si mesmos algumas das coisas que eles são treinados para reconhecer nos outros.

PAULA BONELLI

Médicos defendem maconha terapêutica Medical marijuana advocate therapy

Preconceito emperra pesquisa sobre o uso da planta em remédios, dizem especialistas
Prejudice sticks research on plant use in medicine, experts say

ISIS BRUM - Jornal da Tarde

O lançamento mundial de um medicamento produzido à base de maconha pela farmacêutica britânica GW Pharma, e que será comercializado na América do Norte e na Europa pelo laboratório Novartis, reacendeu as discussões entre os especialistas brasileiros sobre o uso medicinal da droga no País. Por aqui, o princípio ativo do remédio (Sativex), usado para aliviar a dor de pacientes com esclerose múltipla, não é permitido.

O Brasil é signatário de tratados diversos que consideram a substância ilícita, o que dificulta inclusive o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta e suas reações no cérebro.

Pesquisadores ouvidos pelo JT comparam a importância do estudo da cannabis sativa (nome científico da maconha) com a relevância do ópio para o desenvolvimento da morfina – medicamento essencial para o tratamento da dor aguda. E reforçam o argumento de que a possibilidade de uso medicinal não é sinônimo de liberação ou legalização da droga.

"O medicamento tem estudo clínico, existem proporções corretas das substâncias usadas, imprescindíveis ao seu funcionamento", defende Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, médico psiquiatra do Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea) da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Oliveira Júnior, ao contrário do remédio, a droga ilícita não tem padrões de equilíbrio entre os substratos terapêuticos e pode causar danos à saúde de quem a consome. "Pode ampliar a ansiedade, causar um estado depressivo e psicótico, com alucinações, e problemas pulmonares provocados pelo ato de fumar."

Perspectivas

Estudos comprovam que a cannabis reduz os efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea e vômito, estimula o apetite em pacientes com aids, pode ser usada para tratar o glaucoma e aliviar a dor crônica. "As perspectivas científicas mostram que vale a pena aprofundar os estudos sobre a planta", avalia Oliveira Júnior.

O Sativex, por exemplo, não é vendido como cigarro – e sim na forma de um spray. Sua composição reúne apenas dois substratos da maconha: o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol.

"Não causa mais ou menos dependência do que calmantes e antidepressivos. A dependência não é argumento considerável para proibir até mesmo a pesquisa", diz Dartiu Xavier da Silveira, professor livre-docente em Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo.

Defensor da criação de uma agência reguladora para o setor, Oliveira critica a legislação restritiva brasileira e afirma que o preconceito trava a pesquisa de medicamentos que poderiam ser desenvolvidos até para tratar a dependência química.

"A questão não é proibir, mas controlar. Não se proíbe a morfina porque algumas pessoas fazem mau uso", avalia. O psiquiatra lembra que não é necessário o plantio em terras brasileiras da maconha para os estudos. "Para pesquisa, podemos importar."

Diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, o psicofarmacologista Elisaldo Carlini também acredita que o Brasil está atrasado em relação às pesquisas sobre o potencial terapêutico da maconha por puro preconceito.

"No século passado, foi considerada droga diabólica e só nos últimos 30 anos é que se retomaram os estudos terapêuticos", conta Carlini. De acordo com ele, pesquisas mostraram que o cérebro humano possui ramais de neurotransmissores e receptores sensíveis ao estímulo da cannabis. O sistema foi chamado de endocanabinoide, que, se cientificamente estudado e estimulado, pode levar ao alívio ou à cura de várias doenças.

Legislação

Até o momento, a legislação brasileira proíbe o consumo de qualquer medicamento à base de maconha. Mas uma decisão judicial pode autorizar seu uso em casos específicos.

A comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurada pelo Jornal da Tarde, a agência não se manifestou sobre o assunto.

The worldwide launch of a product produced from marijuana by British pharmaceutical GW Pharma, which will be marketed in North America and Europe by the laboratory Novartis, reignited the discussions among Brazilian specialists on the medical use of drugs in the country Around here , the active ingredient of the medicine (Sativex), used to relieve pain in patients with multiple sclerosis, is not allowed.

Brazil is a signatory to several treaties that consider the illegal substance, which makes even the development of scientific research on the therapeutic properties of plants and their reactions in the brain.

Experts consulted by JT compare the importance of studying the cannabis sativa (marijuana scientific name) with the relevance of opium for the development of morphine - essential medicine for the treatment of acute pain. And strengthen the argument that the possibility of medical use is not synonymous with liberation or legalization of drugs.

"The drug has clinical study, there are correct proportions of the substances used, essential to its operation," argues Hercílio Pereira de Oliveira Junior, a psychiatrist from the Interdisciplinary Program of Studies on Alcohol and Drugs (GREA), University of São Paulo (USP).

According to Oliveira Junior, unlike the drug, the illegal drug has no standards for the balance between therapeutic and substrates can damage the health of those who consume it. "It may increase the anxiety, cause a depressive mood and psychotic, with hallucinations, and lung problems caused by smoking."

Perspectives

Studies show that cannabis reduces side effects of chemotherapy such as nausea and vomiting, stimulating appetite in AIDS patients, can be used to treat glaucoma and to relieve chronic pain. "The scientific perspectives show that it is worth further study on the plant", says Oliveira Junior.

Sativex, for example, is not sold as a cigarette - but in the form of a spray. Its composition meets only two substrates of marijuana: delta9-tetrahydrocannabinol and cannabidiol.

"It causes more or less addictive than tranquilizers and antidepressants. Reliance is not an argument for banning even considerable research," says Dartiu Xavier da Silveira, associate professor of Psychiatry at the Federal University of São Paulo.

Advocate the creation of a regulatory agency for the sector, Oliveira criticized the restrictive legislation in Brazil and claims that the prejudice hangs drug research that could be developed up to treat addiction.

"The question is not prohibited, but control. Morphine is not forbidden because some people are misusing" he said. The psychiatrist notes that it is not necessary in Brazilian land planting marijuana for studies. "For research, we can import."

Director of the Brazilian Information Center on Psychotropic Drugs (Cebrid) Unifesp the psychopharmacologist Elisaldo Carlini also believes that Brazil is lagging behind the research on the therapeutic potential of marijuana pure prejudice.

"In the last century, was considered evil and only drug in the last 30 years is that it took over the therapeutic studies," said Carlini. According to him, research has shown that the human brain has extensions of neurotransmitters and receptors sensitive to stimulation of cannabis. The system was called endocannabinoids, which have been scientifically studied and stimulated, can bring relief or cure of various diseases.

Legislation

So far, the Brazilian legislation prohibits the use of any drug based on marijuana. But a court may authorize its use in specific cases.

The marketing of Sativex has not been authorized by the National Sanitary Surveillance Agency (Anvisa). Sought by the Jornal da Tarde, the agency would not comment on the matter.

Taxa de lixo de hospitais e clínicas deve subir 66%

Vitor Hugo Brandalise

A taxa municipal cobrada para o recolhimento de lixo de hospitais, de clínicas médicas e odontológicas e de outros estabelecimentos de saúde sofrerá aumento de 66% a partir de 2012. É mais uma mudança que consta no pacote tributário enviado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) à Câmara Municipal e que deve ser aprovado até o fim de maio.

A cobrança para grandes geradores de resíduos hospitalares passa de R$ 22 mil para R$ 37 mil mensais. O sindicato do setor já argumenta que o reajuste será repassado aos pacientes.

Atualmente, a taxa mensal varia de R$ 1,4 mil (para geradores de 50 a 160 quilos de resíduos sólidos por dia) a R$ 22,5 mil (mais de 650 kg por dia). Com o aumento, a cobrança sobe para R$ 2,3 mil para os primeiros e para R$ 37,4 mil para os grandes geradores – casos dos hospitais com mais de 200 leitos.

A cobrança pelo recolhimento de lixo para esse tipo de estabelecimento foi criada em 2002 pela prefeita Marta Suplicy (PT) junto com a taxa do lixo, extinta em 2005. A taxa dos hospitais foi mantida e, agora, poderá ter reajuste.

Para o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (Sindhosp), o aumento é “abusivo”. “Com aumento, deve ter repasse para o custo de serviços, especialmente nas clínicas e em hospitais médios”, disse a superintendente jurídica do Sindhosp, Eriete Ramos.

Os principais atingidos devem ser os hospitais filantrópicos, que definem preços de atendimento baseados na tabela do SUS e, portanto, não poderão reajustar a maioria dos serviços.

“Para um estabelecimento filantrópico com 90% dos atendimentos baseados na tabela do SUS, um aumento anual desse porte (cerca de R$ 180 mil) desequilibrará as contas”, disse o chefe de gabinete da Santa Casa de Misericórdia, Edison Ferreira da Silva. “Vamos estudar medidas judiciais contra a legalidade da taxa.”

Além dos filantrópicos, devem sentir o aumento os laboratórios, clínicas e hospitais médios. “Como não há margem de negociação, será difícil não reajustar de alguma forma para o cliente”, disse Antonino Costa, diretor de uma clínica médica em Pinheiros.

O secretário municipal de Finanças, Mauro Ricardo Costa, rebate as críticas. “Desde 2002 essa taxa não era corrigida. Só que, nesse período, as empresas que a Prefeitura paga para recolher o lixo dos hospitais tiveram seus contratos reajustados, ou seja, é o contribuinte comum que está pagando”, argumentou.

“Nada mais justo que os grandes geradores de resíduos paguem esse reajuste que está sendo repassado para os contribuintes”, acrescentou Costa.

Nova vacina reduz danos causados por infarto em mais de 60% New vaccine reduces damage caused by strokes by over 60%

Cientistas britânicos dizem ter desenvolvido anticorpo que diminuiria os danos de ataques cardíacos sobre o tecido cardíaco e o cérebro
British scientists say they have developed antibodies that reduce the damage of heart attacks on the cardiac tissue and brain

Um estudo realizado na Grã-Bretanha comprovou que uma vacina aplicada em vítimas de ataque cardíaco pode reduzir em até 60% as inflamações do tecido cardíaco e os danos sobre as células do cérebro que se seguem a um infarto.

Os ataques são causados pela interrupção do fluxo sangüíneo através de um coágulo ou sangramento que priva partes do corpo de oxigênio.

A maior parte dos danos a longo prazo ocorre quando a circulação se inicia novamente - e as próprias defesas do organismo atacam as células privadas de oxigênio.

Esse efeito, que ocorre normalmente entre nove e 12 horas após um ataque cardíaco ou derrame, causa inflamação de grandes proporções e provoca mais de 80% dos danos permanentes sofridos.

É isso que muitas vezes leva à morte ou à redução considerável da qualidade de vida das vítimas de ataques cardíacos e derrames.

Anticorpo

Mas após uma pesquisa de sete anos, cientistas da Universidade de Leicester contam ter desenvolvido um anticorpo capaz de impedir o corpo de atacar as células privadas de oxigênio. Com isso, as células passam a ser oxigenadas normalmente e, assim, os danos permanentes são reduzidos de forma significativa.

O primeiro passo foi identificar a enzima que tem um papel chave no processo de prejudicar a imunidade do coração. Após tê-la identificado, eles desenvolveram um anticorpo para neutralizá-la.

A proteína seria tão eficaz que apenas duas injeções foram capazes de neutralizar a enzima, enquanto o coração se cura.

Foram realizados testes com ratos de laboratórios e mamíferos mais desenvolvidos e o anticorpo também se mostrou eficaz em testes feitos com sangue humano.

Testes da vacina com seres humanos devem começar dentro de dois anos.

A study in Britain found that a vaccine used in heart attack victims can reduce up to 60% of heart tissue inflammation and damage to brain cells following a stroke.


The attacks are caused by interruption of blood flow through a clot or bleeding that robs the body parts of oxygen.

Most long term damage occurs when the circulation starts again - and the body's own defenses attack the cells deprived of oxygen.

This effect, which occurs usually between nine and 12 hours after a heart attack or stroke, causes inflammation of large proportions and causes over 80% of the permanent damage suffered.

That is what often leads to death or reduction in quality of life of victims of heart attacks and strokes.

Antibody

But after seven years of research, scientists at the University of Leicester have developed include an antibody capable of preventing the body from attacking the cells deprived of oxygen. With this, the cells become oxygen normally and, therefore, the permanent damage are reduced significantly.

The first step was to identify the enzyme that plays a key role in the process damage the immunity of the heart. After having identified it, they developed an antibody to neutralize it.

The protein would be so effective that only two injections were able to neutralize the enzyme, while the heart heals.

Tests were conducted with laboratory rats and mammals more developed and the antibody also proved effective in tests on human blood.

Tests of the vaccine on humans should begin within two years.

Novas diretrizes de Alzheimer propõem atenção ao ‘início silencioso’ da doença New guidelines for Alzheimer proposes attention to "the early silent 'disease

Mudanças recomendam atenção especial às fases iniciais da enfermidade, antes da demência, e estímulo a pesquisas clínicas de biomarcadores e fármacos. Brasil realizará revisão até junho
Changes recommended special attention to the early stages of the disease, before dementia, and fostering clinical research of biomarkers and drugs. Brazil held to review in June

Alexandre Gonçalves, Fernanda Bassette e Karina Toledo - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Depois de 27 anos, as diretrizes para diagnóstico de Alzheimer foram revisadas. Quatro artigos publicados hoje na revista científica Alzheimer’s and Dementia recolhem os avanços das últimas décadas no conhecimento da doença.

As principais mudanças foram a diferenciação do Alzheimer em três estágios, que vão da ausência completa de sintomas à demência, passando por comprometimentos cognitivos leves. Os novos critérios também pretendem impulsionar as pesquisas clínicas de medicamentos, especialmente para as fases iniciais da doença.

Segundo William Thies, da Associação Americana de Alzheimer, responsável pela revisão das diretrizes, as mudanças não impactarão a prática clínica no curto prazo. "Não existe nenhum teste novo que deva ser solicitado por enquanto", afirmou Thies ao Estado. "No entanto, vai ajudar um grande número de estudos clínicos promissores que são realizados atualmente."

Até agora, as terapias disponíveis no mercado estavam voltadas apenas para a fase da demência, quando a doença já se estabeleceu. E, mesmo assim, apresentam resultados tímidos, diminuindo a velocidade das perdas cognitivas sem impedir seu progresso inevitável.

Um dos artigos trata exclusivamente do uso de biomarcadores no diagnóstico da doença: a procura por substâncias no organismo que denunciem a evolução silenciosa do Alzheimer. Alguns exames, por exemplo, identificam os níveis das proteínas beta-amiloide e tau, associadas à doença, no liquor - líquido extraído da medula do paciente.

No Brasil, por exemplo, há laboratórios que cobram de R$ 2 mil a R$ 3 mil por um exame desse tipo. Contudo, os autores do estudo sublinham que, por enquanto, tais testes não são úteis para orientar condutas clínicas.

Ivan Okamoto, diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) e coordenador do Instituto da Memória da Unifesp, compara os biomarcadores de Alzheimer ao exame de colesterol para aferir risco cardiovascular. "No colesterol, você sabe exatamente quais os níveis aceitáveis da substância no sangue. No caso dos biomarcadores de Alzheimer, ainda não sabemos", afirma Okamoto.

Por enquanto, um diagnóstico precoce da doença - antes de aparecerem os sintomas - não serviria para nada, pois não há uma terapia adequada. "Você pode criar um monstro. Além da angústia para o paciente, surge um dilema ético clínico: vou fazer o que com esse novo dado?", diz o médico da Unifesp.

O psiquiatra e geriatra da USP Cássio Bottino afirma que, na prática, os médicos já tentam identificar comprometimentos cognitivos o mais cedo possível. "Recomendamos exercícios cognitivos e físicos. Discutimos com a família o uso dos medicamentos existentes. Esse tipo de cuidado já vem sendo feito, mas as diretrizes vêm reforçar e padronizar essa prática", afirma.

Wagner Gattaz, do Instituto de Psiquiatria da USP (IPq-USP), revela que, nas próximas semanas, seu grupo de pesquisa publicará dados promissores sobre o uso do lítio para evitar que pessoas com comprometimento cognitivo leve evoluam para demência. "Com diagnósticos mais sensíveis e precoces, será possível recorrer a esta técnica."

Demência. A revisão altera também os critérios para diagnóstico na fase avançada da doença, quando o quadro de demência já está instalado. "Houve um detalhamento maior das funções cognitivas afetadas. Isso ajuda a diferenciar o Alzheimer de outras demências pouco conhecidas há 20 anos, como a demência frontotemporal, que tem tratamento diferente", diz Bottino.

Além disso, exames complementares de imagem - como ressonância e tomografia - ganham mais peso no diagnóstico.

Okamoto afirma que a Associação Brasileira de Neurologia e a Abraz pretendem se reunir em maio para discutir as diretrizes nacionais. Os resultados saem em junho. "Vamos levar em conta as novas diretrizes."

PARA ENTENDER

A doença de Alzheimer é o tipo mais frequente de demência, não tem causa conhecida e sua prevalência e incidência aumentam com a idade.

O sintoma primário e mais comum é a perda de memória, mas, com a progressão da doença, vão surgindo sinais como confusão, irritabilidade, alterações de humor, falhas na linguagem e prejuízo da capacidade de orientação temporal ou espacial. A doença também pode vir acompanhada de um quadro de depressão, ansiedade ou apatia.

Ainda não há cura para o Alzheimer, mas já existem medicamentos capazes de retardar o progresso da doença e minimizar os distúrbios de humor e de comportamento.

SAO PAULO - After 27 years, the guidelines for the diagnosis of Alzheimer's disease were reviewed. Four papers published today in the journal Alzheimer's and Dementia collect the advances of recent decades in understanding the disease.

The main changes were the differentiation of Alzheimer's in three stages, ranging from complete absence of symptoms to dementia, mild cognitive impairment through. The new standards also aim to boost clinical research of medicines, especially for the early stages of the disease.

According to William Thies, Alzheimer's Association of America, responsible for reviewing the guidelines, the changes will not impact the clinical practice in the short term. "There is no test that should be asked again for a while," said Thies to the state. "However, it will help a large number of promising clinical trials that are performed today."

Until now, the therapies available in the market were just meant for the stage of dementia, when the disease is already established. And yet, show poor results, slowing of cognitive loss without preventing its inevitable progress.

One article deals exclusively with the use of biomarkers in disease diagnosis: the search for substances in the body to denounce the silent evolution of Alzheimer's. Some tests, for example, identify levels of the protein beta-amyloid and tau associated with the disease in cerebrospinal fluid - liquid extracted from the marrow of the patient.

In Brazil, for example, there are labs that charge from $ 2000 to $ 3000 for such an examination. However, the study authors point out that, while such tests are not useful to guide clinical decisions.

Ivan Okamoto, scientific director of the Association of Alzheimer's (Abrazo) and coordinator of the Institute of National Memory UNIFESP, compared to the biomarkers of Alzheimer's cholesterol test to assess cardiovascular risk. "No cholesterol, you know exactly what the acceptable levels of the substance in the blood. In the case of biomarkers of Alzheimer's, still do not know," said Okamoto.

Meanwhile, an early diagnosis of the disease - before symptoms appear - would be useless because there is no adequate therapy. "You can create a monster. In the anguish for the patient, there is a clinical ethical dilemma: I will do that with this new data?" Says the doctor at UNIFESP.

The psychiatrist and geriatrician USP Cassio Bottino says that in practice, doctors have attempted to identify cognitive impairment as soon as possible. "We recommend cognitive and physical exercises. We discussed with the family the use of existing drugs. This kind of care is already being done, but the guidelines will reinforce and standardize this practice," he says.

Gattaz Wagner, Institute of Psychiatry, USP (IPq-USP), reveals that in the coming weeks, his research group published promising data on the use of lithium to prevent people with mild cognitive impairment to dementia evolve. "With more sensitive diagnostic and early, you can use this technique."

Dementia. The revision also changes the criteria for diagnosis at an advanced stage, when the dementia is already installed. "There was a greater detail of the cognitive functions affected. This helps to differentiate Alzheimer's from other dementias little known 20 years ago, as frontotemporal dementia, which is treated differently," said Bottino.

In addition, complementary imaging tests - such as MRI and CT - are given more weight in the diagnosis.

Okamoto says that the Brazilian Association of Neurology and Abrazo intend to meet in May to discuss the national guidelines. The results come out in June. "We will take into account the new guidelines."

TO UNDERSTAND

Alzheimer's disease is the most common type of dementia, has no known cause and prevalence and incidence increases with age.

The primary and most common symptom is memory loss, but as the disease progresses, signs are emerging such as confusion, irritability, mood changes, gaps in language and prejudice the ability of temporal or spatial orientation. The disease can also be accompanied by a picture of depression, anxiety or apathy.

There is still no cure for Alzheimer's, but there are drugs that can slow the progress of the disease and minimize disturbance of mood and behavior.

Estudo indica que câncer de ovário começa nas trompas Study indicates that ovarian cancer begins in the tubes

DA FRANCE PRESSE

Um grupo de pesquisadores americanos conseguiu recriar em laboratório o processo de formação do câncer de ovário, produzindo evidências sólidas de que os tumores começam nas trompas de falópio, e não nos próprios ovários, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira.

A descoberta pode ajudar a descobrir novas maneiras de combater o câncer nos ovários --que, na maior parte dos casos, não apresenta sintomas que permitam seu diagnóstico precoce, espalhando-se pelo organismo sem ser percebido.

O câncer nos ovários é o quinto mais mortífero para as mulheres. Ao todo, afeta 200.000 pessoas por ano, matando cerca de 115.000 em média.

Estudos anteriores já haviam desenvolvido hipóteses dando conta de que este carcinoma pode, na verdade, ter origem em algum outro órgão, mas a pesquisa dos cientistas do Instituto do Câncer Dana-Farber, de Boston, é a primeira a mostrar como a doença começa no tecido das trompas de falópio.

As trompas de falópio --ou tubas uterinas-- são os canais por onde o óvulo desce dos ovários para o útero durante o ciclo reprodutivo feminino.

Ronny Drapkin, principal autor do estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", disse que análises anteriores feitas com tecido tubário de mulheres com predisposição a desenvolver o câncer de ovário já haviam mostrado "traços de células que eram antecessores de sérios tipos de câncer".

Assim, sua equipe decidiu tentar replicar o processo de formação do câncer dentro do laboratório.

Os pesquisadores usaram células tubárias e alteraram sua programação genética para que elas se dividissem como células cancerosas.

"Da mesma forma que as células de um tumor, estas células cancerosas 'artificiais' se proliferaram rapidamente e conseguiram deixar seu tecido de origem para crescer em outro local", indica o estudo.

"Quando implantadas em cobaias animais, elas também deram origem a tumores estrutural, genética e comportamentalmente semelhantes ao HGSOC (sigla científica para câncer de ovário) humano", explica.

Para Drapkin, a descoberta mostra que as células tubárias são a fonte do câncer de ovário, e dá pistas para o desenvolvimento de futuros tratamentos.

"Estudos como este vão nos ajudar a identificar os diferentes tipos de câncer de ovário e, possivelmente, a descobrir marcadores biológicos --proteínas no sangue-- que apontam a presença da doença", afirmou Drapkin, que é professor assistente da Escola de Medicina de Harvard.

A group of American researchers has successfully recreated in the laboratory the process of formation of ovarian cancer, producing solid evidence that tumors begin in the fallopian tubes, ovaries and not in their own, according to a study published on Monday.

The discovery may help discover new ways to fight ovarian cancer - which, in most cases, no symptoms to enable early diagnosis, spreading through the body without being noticed.

The ovarian cancer is the fifth most deadly for women. In all, affects 200,000 people annually, killing about 115,000 on average.

Previous studies have developed hypotheses realizing that this carcinoma may actually have originated in some other organ, but the research of scientists from the Cancer Institute Dana-Farber, Boston, is the first to show how the disease starts in tissue of the fallopian tubes.

The fallopian tubes - or fallopian tubes - are the channels through which the egg drops from the ovaries to the uterus during the female reproductive cycle.

Ronny Drapkin, principal author of the study published in the journal Proceedings of the National Academy of Sciences, said earlier analysis with tubal tissue of women with a predisposition to develop ovarian cancer had shown "a dash of cells that were predecessors of serious types of cancer. "

So his team decided to try to replicate the process of cancer formation in the laboratory.

The researchers used tubal cells and alter their genetic programming so they parted as cancer cells.

"Just as the cells of a tumor, these cancer cells 'artificial' quickly proliferated and were able to leave their original tissue to grow elsewhere," the report indicates.

"When implanted in experimental animals, they also gave rise to tumors structural, genetic and behaviorally similar to HGSOC (scientific symbol for ovarian cancer) human," he explains.

To Drapkin, the discovery indicates that cells are the source of tubal ovarian cancer, and gives clues for developing future treatments.

"Studies like this will help us identify the different types of ovarian cancer and possibly to discover biomarkers - proteins in the blood - which indicate the presence of disease," said Drapkin, who is assistant professor, School of Medicine Harvard.

Estudo liga transtorno no paladar à obesidade e à anorexia Study links in taste disorder to obesity and anorexia

DA EFE

Transtornos no paladar podem contribuir para a obesidade infantil ou, no outro extremo, para a anorexia, sugere um estudo feito por cientistas australianos.

Embora nem todas as crianças obesas apresentem transtornos gustativos, "haveria uma porcentagem razoável de crianças que são obesas ou anoréxicas por uma mudança no paladar derivada de diversas doenças e remédios", disse o neuropsicólogo David Laing, da Universidade de Nova Gales do Sul, coautor do estudo divulgado na publicação especializada "Acta Paediatrica".

Laing e seus colegas descobriram que uma em cada dez crianças australianas entre 8 e 12 anos é incapaz de saborear adequadamente sua comida.

Esta taxa aumenta para 12% entre os aborígines, segundo o estudo realizado com 432 alunos de diversas escolas públicas.

O ser humano normalmente pode identificar pelo menos cinco sabores: doce, azedo, amargo, salgado e umami (similar ao agridoce).

Mas quando uma pessoa sofre de um transtorno gustativo e é incapaz de detectar um ou mais sabores, seus hábitos alimentares mudam devido ao fato de que os sabores das comidas se tornam desagradáveis.

Por isso, "na maioria dos casos, e até onde se conhece, a pessoa fica ou muito obesa ou anoréxica", explicou Laing à rádio australiana "ABC".

"Os efeitos da perda do paladar nos hábitos alimentares e na saúde das crianças a longo prazo ainda são desconhecidos e por isso é preciso que sejam feitas mais pesquisas para analisar os comportamentos de suas dietas", acrescentou o cientista australiano.

Laing explicou que a situação na Austrália é dramática, já que a taxa de crianças com transtornos gustativos está acima do nível tolerável fixado pela Organização Mundial da Saúde para qualquer tipo de doença, que é de 4%.

Os transtornos gustativos são causados ainda por doenças como a paralisia de Bell, a insuficiência renal e o diabetes, assim como por problemas na cavidade oral, nas glândulas salivares e infecções no ouvido médio.

Disorders in taste may contribute to childhood obesity or the other extreme, for anorexia, suggests a study by Australian scientists.

Although not all obese children have taste disorders, "there would be a reasonable percentage of children who are obese or anorexic for a change in taste derived from various diseases and medications," says neuropsychologist David Laing, University of New South Wales, co-author the study published in the journal Acta Paediatrica.

Laing and his colleagues found that one in ten Australian children between 8 and 12 years is unable to properly taste their food.

This rate increases to 12% among Aborigines, according to a study conducted with 432 students from several schools.

Humans can usually identify at least five flavors: sweet, sour, bitter, salty and umami (similar to sour).

But when a person suffers from a disorder of taste and is unable to detect one or more flavors, your eating habits change due to the fact that the flavors of the foods become unpleasant.

Therefore, "in most cases, even where it is known, or the person is very obese or anorexic," said Laing Australian radio ABC.

"The effects of loss of taste on dietary habits and health of children in the long term are still unknown and therefore they need to be more research to analyze the behavior of their diets," said McCulloch.

Laing said the situation in Australia is dramatic, since the rate of children with taste disorders is above the tolerable level set by the World Health Organization for any type of disease, which is 4%.

Gustatory disorders are caused by diseases like yet Bell's palsy, renal failure and diabetes, as well as problems in the oral cavity, salivary glands and middle ear infections.

Analgésicos perdem suas qualidades durante viagens espaciais Analgesics lose their qualities during space travel

Uma pesquisa feita pela Nasa (agência espacial americana) indica que a ação dos remédios se altera em ambientes sem gravidade. Isso significa que os astronautas que tomam analgésicos no espaço podem não obter o alívio esperado.

A notícia não é muito boa para os planos de viagens espaciais de longa duração, como para Marte.

A causa seria a radiação espacial, segundo a autora do estudo, Lakshmi Putcha, pesquisadora da Nasa.

Se guardado corretamente em ambiente seco e sem luz direta, a maioria das drogas pode estender sua validade entre um a dois anos.

Para testar como se comportariam no espaço, foram enviados quatro kits contendo 35 remédios que costumam ser tomados pelos astronautas e acondicionados em embalagens especiais para voos espaciais. Um outro kit idêntico foi usado experimento, mas desta vez ele ficou na Terra.

Ao fim do estudo, que durou dois anos e quatro meses, menos de um terço das fórmulas dos medicamentos atenderam às especificações de componentes ativos.

O resultado mostrou que, quanto mais tempo os kits ficaram no espaço, mais se deterioram.

A survey by NASA (U.S. space agency) indicates that the action of the drugs is altered in an environment without gravity. This means that astronauts in space taking painkillers can not get the expected relief.

The news is not very good plans for long-duration space travel such as to Mars.

The question is, space radiation, according to the study's author, Lakshmi putchar, a researcher at NASA.

If properly stored in dry conditions and no direct light, most drugs can extend its validity from one to two years.

To test how they behave in space, four were sent kits containing 35 remedies that are usually taken by astronauts and packaged in special packaging for space flight. Another kit was used similar experiment, but this time he was on earth.

At the end of the study, which lasted two years and four months, less than a third of the formulations of the drugs meet standards of active components.

The result showed that the more time the kits were in space, the more they deteriorate.

ONU pede intensificação dos esforços em luta contra malária UN chief calls for intensified efforts in fighting malaria

Assembleia Geral da ONU aprovou nesta segunda-feira uma nova resolução na qual pede aos países que intensifiquem os esforços na luta contra a malária, para que seja possível conquistar as metas contidas nos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) até 2015.

Por ocasião do Dia Mundial da Malária, celebrado em 25 de abril, a ONU adotou por consenso um texto no qual estimula a consolidação dos avanços relacionados com a doença e pede que acelerem os esforços para controlá-la e erradicá-la nos países em desenvolvimento, particularmente os da África.

O texto ressalta o objetivo de conseguir uma queda considerável do impacto da doença até 2015 e reconhece especialmente o progresso alcançado no último ano, enquanto pede aos países doadores que aumentem os fundos destinados ao tratamento da malária e aos programas de controle.

A ONU lembrou que nos últimos dez anos 43 países de todo o mundo reduziram em 50% os casos registrados de malária, entre os quais destaca a presença de 11 países da África Subsaaariana que conseguiram reduzir as mortes pela doença.

A resolução ressalta ainda que em 2010 foram distribuídos mais de 229 milhões de tratamentos contra a doença, em comparação aos 2,1 milhões de 2003.

Essa adoção "marca a renovação do compromisso por parte dos Estados-membros da ONU com os objetivos de 2015, mas também nos lembram que é preciso continuar trabalhando para conseguir essas metas", disse em comunicado o porta-voz da iniciativa Roll Back Malaria, Herve Verhoosel.

Segundo ele, "alguns países avançaram muito no controle da malária", entre eles a Zâmbia, onde a queda foi de 62% nas mortes de crianças menores de cinco anos por malária entre 2001 e 2008, e Sri Lanka, que em 2009 não registrou nenhuma morte pela doença.

"Estamos convencidos de que, com uma liderança política forte, as lições aprendidas desses sucessos podem ser aplicadas em outros países da região", acrescentou Verhoosel.

UN General Assembly approved on Monday a new resolution that urges countries to intensify efforts to fight malaria, it is possible to achieve the goals contained in the MDGs (Millennium Development Goals) in 2015.

On the occasion of World Malaria Day, celebrated on April 25, the United Nations adopted by consensus a text on which encourages the consolidation of progress related to the disease and seeks to accelerate efforts to control it and eradicate it in developing countries Particularly those in Africa.

The text underscores the goal of achieving a significant decrease of the impact of the disease by 2015 and specifically recognizes the progress made last year, while asking donor countries to raise funds for malaria treatment and control programs.

The UN noted that in the past decade 43 countries around the world decreased by 50% of the reported cases of malaria, among which highlights the presence of 11 African countries Subsaaariana that have cut deaths from the disease.

The resolution also says that in 2010 were distributed over 229 million treatments against the disease, compared to 2.1 million in 2003.

This adoption "marks the renewal of commitment by UN Member States with the goals of 2015 but also remind us that we must continue working to achieve these goals, "he said in a statement a spokesman for the Roll Back Malaria Initiative, Herve Verhoosel.

He said "some countries have moved far in malaria control, including Zambia, where it dropped from 62% in deaths of children under five from malaria between 2001 and 2008, and Sri Lanka, which in 2009 did not record no deaths from the disease.

"We are convinced that with strong political leadership, the lessons of these successes can be applied in other countries in the region, "added Verhoosel.

Estado de saúde de menino que recebeu coração no Rio é grave Health status of boy who received the heart in Rio is serious

Ainda é grave o estado de saúde do menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que foi submetido a uma cirurgia de transplante de coração na última sexta-feira (15). De acordo com a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), onde o garoto está internado, ele necessita de suporte cardiorespiratório e renal e permanece sedado.

Em nota, a assessoria informou ainda que Patrick está num período crítico, mas vem respondendo bem ao tratamento.

Na sexta-feira, o cardiologista Alexandre Siciliano disse que, por se tratar de uma cirurgia de alto risco, as próximas 72 horas seriam consideradas críticas, pois a criança poderia apresentar rejeição ao novo coração, assim como sangramentos, arritmias e paradas cardíacas.

De acordo com a assessoria, esse período pode ser estendido.

Patrick ficará, no mínimo, 30 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica do hospital e precisará tomar remédios para a vida toda.

O garoto foi a primeira criança do Brasil a conviver com um coração artificial por cerca de 30 dias. Ele sofre de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva. Por causa de dois coágulos no coração, o órgão acabou se deteriorando após uma das cirurgias para a retirada desses coágulos. O coração artificial poderia ficar no corpo da criança por até três meses.

It is still the serious health condition of the boy Patrick Hour Ahmed, aged 10, who underwent surgery for a heart transplant last Friday (15). According to a spokesperson for the National Heart Institute (NCI), where the boy is hospitalized, he needs support in cardiorespiratory and renal and remains sedated.

In a statement, the advisory also said that Patrick is a critical period, but is responding well to treatment.

On Friday, the cardiologist Alexandre Siciliano said, because it is a high-risk surgery, the next 72 hours would be considered critical, as the child could have rejected the new heart as well as bleeding, arrhythmias and cardiac arrest.

According to a spokesperson, this period can be extended.

Patrick will be at least 30 days in hospital pediatric intensive care unit of the hospital and will need to take medications for life.

The boy was the first child in Brazil to live with an artificial heart for 30 days. He suffers from a genetic disease called restrictive cardiomyopathy. Because of two blood clots in the heart, the body eventually deteriorated after one of these operations to remove clots. The artificial heart could be in the child's body for up to three months.

Boletins registrarão massa corporal de alunos na Malásia Bulletins will record the body mass of students in Malaysia

O governo da Malásia anunciou que vai registrar o índice de massa corporal dos alunos nos boletins, como parte de uma campanha contra a obesidade no país.

A partir de agora, os professores terão de verificar o peso e a altura dos alunos para calcular se eles têm uma quantidade considerada saudável de gordura no corpo.

As autoridades dizem que isso ajudará os pais a monitorar se os filhos estão acima do peso ou obesos.

A ideia pode parecer polêmica, mas muitos jovens disseram aprovar a medida.

"Assim a gente sabe o nosso peso saudável, a altura [...] Sim, eu tenho medo de ficar gorda", disse uma adolescente à BBC.

COMIDA GORDUROSA

O ministro da Saúde malasiano disse que o país tem a maior porcentagem de cidadãos obesos no Sudeste Asiático.

Uma em cada seis pessoas estaria acima do peso ou obesa e não apenas por causa do crescente número de cadeias fast-food.

A comida típica da Malásia também tem muitas frituras e pratos gordurosos.

Pais como Saiful dizem que é muito difícil fazer com que os malasianos comam de forma mais saudável, "já que nossa principal comida na Malásia é arroz com coco e tudo no nosso cardápio tem que ter leite de coco".

Uma das táticas do governo para lidar com a obesidade é tentar reduzir o consumo de açúcar, através de uma campanha que começou no ano passado.

Mas as barracas de comida de rua são muito populares entre as famílias malasianas e, apesar dos esforços do governo, continuam servindo bebidas muito açucaradas.

The Malaysian government announced it will record the body mass index of students in the bulletins as part of a campaign against obesity in the country.

From now on, teachers will have to check the students' height and weight to calculate whether they have considered a healthy amount of body fat.

Authorities say it helps parents to monitor whether their children are overweight or obese.

The idea may seem controversial, but many young people said they approve the measure.

"So we know our healthy weight, height [...] Yes, I'm afraid of getting fat, " said one teenager told the BBC.

FAT FOOD

Malaysian Health Minister said the country has the highest percentage of obese citizens in Southeast Asia.

One in six people would be overweight or obese and not just because of the growing number of fast food chains.

The typical food of Malaysia also has a lot of fried and greasy dishes.

Parents as Saiful say it is very difficult to make the Malays eat more healthily, "as our main food in Malaysia is rice with coconut and everything on our menu has to have coconut milk. "

One of the government's tactics for dealing with obesity is trying to reduce sugar consumption, through a campaign that began last year.

But the street food stalls are popular among Malaysian families, and despite government efforts continue to serve drinks too sugary.

Cantoria ajuda a reorganizar cérebro, diz estudo

Estudos mostram que aprender música antes dos sete anos provoca alterações cerebrais como aumento de sinapses e do tamanho do corpo caloso (região que faz a conexão entres os hemisférios). Isso melhora a capacidade de adaptação a novas condições e ajuda a reorganização cerebral, na eventualidade de alguma lesão.

A música estimula diferentes áreas cerebrais, levando a um melhor raciocínio espacial e matemático, além de maior habilidade verbal e coordenação motora.

A neurologista Paula Viana Wackermann frisa que é preciso estimular o cérebro sempre, mas, na infância, ele está mais maleável. Quanto mais cedo começa esse investimento, maior será o saldo positivo e maior a capacidade de assimilar novidades.

O selo de música infantil Palavra Cantada, criado em 1994 por Sandra Peres e Paulo Tatit, é um sucesso entre crianças, pais e educadores.

Para Tatit, a música exerce um fascínio irracional na criança e deve ser levada como uma brincadeira. "Muitas vezes as letras não fazem sentido, ou são cantadas errado. Mas não faz mal, o beneficio está no ato em si."

Seus CDs e DVDs já venderam mais de 1 milhão de cópias. "São brincadeiras que estimulam o lado intuitivo das crianças. Quando mais velhas, se quiserem, elas podem aprender a música de maneira mais formal."

Composto extraído do tomate promete ação antitrombose Compound extracted from tomato vows action antitrombose

Um ingrediente extraído do tomate pode melhorar a circulação sanguínea e diminuir o risco de trombose.

Pelo menos, é o que promete a fabricante, a holandesa DSM, que acaba de trazer a novidade para o Brasil.

O concentrado de tomate tem nucleotídeos, flavonoides e polifenois. Já é adicionado a produtos nos EUA e na Europa, com autorização do governo.

Um exemplo é a bebida Relaxzen, para pessoas que fazem longas viagens de avião e, por isso, correm maior risco de formação de coágulos.

Por aqui, o ativo foi lançado, mas ainda não há produtos com o ingrediente na fórmula. Isso depende do interesse de alguma indústria de alimentos.

Segundo Bernd Mussler, pesquisador da DSM, estudos com cerca de 300 pessoas comprovam a eficácia do composto, patenteado com o nome de Fruitflow.

A principal ação do ativo aconteceria na inibição da agregação plaquetária ±etapa da coagulação do sangue.

"Inibir a agregação plaquetária é um mecanismo reconhecido para diminuir risco de doença cardiovascular."

Como não é um produto final, não precisa de registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Mas, caso seja usado na fórmula de alguma bebida, por exemplo, precisará do aval da vigilância.

A agência proíbe embalagens de alimento funcional de informar que o produto previne ou cura doenças.

"Concentrados de alimentos não podem ser usados como remédios", diz Jaime Farfan, professor de engenharia dos alimentos da Unicamp.

Segundo ele, flavonoides ajudam na circulação sanguínea, mas isso não é propriedade exclusiva do tomate.

"Há muitos alimentos com flavonoides. É muito mais seguro consumir vegetais do que ingerir um composto concentrado. A ação não vem apenas de um componente."

Para o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, os estudos até agora não são conclusivos.

"Faltam informações sobre qual seria a molécula ativa e a dose ideal"


An ingredient extracted from tomatoes can improve blood circulation and reduce the risk of thrombosis.

At least that is what the manufacturer promises, the Dutch DSM, which has just brought the news to Brazil.

The tomato concentrate has nucleotides, flavonoids and polyphenols. It is added to products in the U.S. and Europe, with government permission.

An example is the drink Relaxzen, for people who make long journeys by plane and therefore at greater risk of clot formation.

Around here, the agent was released, but there is no product with the ingredient in the formula. This depends on the interest of any food industry.

According to Bernd mussle, a researcher at DSM, studies with about 300 people demonstrated the efficacy of the compound, patented under the name Fruitflow.

The main action happens in the active inhibition of platelet aggregation ± stage of blood clotting.

"inhibit platelet aggregation is a recognized mechanism for reducing risk of cardiovascular disease. "

Since it is not a final product does not need to register in Anvisa (National Agency for Sanitary Vigilance).

But if it is used in the formula for a drink, for example, need the endorsement of surveillance.

The agency prohibits functional food packaging to inform you that the product prevents or cures diseases.

"Concentrated food can not be used as medicines, " says Jaime Farfan, professor of food engineering at Unicamp.

According to him, flavonoids help the blood circulation, but this is not the exclusive property of the tomato.

"There are many foods with flavonoids. It is safe to consume more vegetables than drinking a concentrated compound. The action comes not only from a component."

For nutrólogo Celso Cukier, Hospital Sao Luiz, studies so far are not conclusive.

"We lack information about which is the active molecule and the optimal dose"