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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Propagandas antigas - São Jorge contra os micróbios - Alcatrão Guyot



“Os micróbios vencidos por um novo São Jorge. Todos sabem que os maus micróbios são causa de quase todas as nossas grandes doenças: tuberculose, influenza, difteria, febre tifóide, meningite, cólera, peste, carvão, tétano etc. O Alcatrão Guyot mata a maior parte desses micróbios. De sorte que o melhor meio de prevenirmos contra as doenças epidêmicas é tomar nas nossas refeições Alcatrão Guyot. E a razão disto é que o alcatrão é um antiséptico de primeira ordem: matando os micróbios nocivos preserva-nos e cura-nos de muitas moléstias. Ele é sobretudo recomendado, particularmente, contra as moléstias dos bronquios e do peito”.

20 de junho de 1916.

Estado não é obrigado a dar licença-maternidade de seis meses a servidoras, decide STJ

Para o ministro, cada qual tem o direito de estabelecer os respectivos regimes jurídicos aplicáveis a seus servidores públicos

Agência Brasil

BRASÍLIA - Ao analisar o recurso de uma servidora pública de Belo Horizonte, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que as servidoras públicas não têm direito automático ao aumento da licença-maternidade de 120 para 180 dias.

O colegiado argumentou que a lei determina que os entes da administração pública direta, indireta ou fundacional estão autorizados a liberarem a licença, mas não têm obrigação de fazê-lo.

No recurso, a servidora contestava decisão do município que lhe negou a prorrogação da licença. A defesa da servidora alegou que o termo "autorizada", presente na lei, não dá à administração pública o direito de negar o benefício.

O relator do recurso, ministro Arnaldo Esteves Lima, entendeu que o argumento da servidora é inaceitável de acordo com a Constituição Federal, que determina que os entes da federação têm autonomia administrativa. Para o ministro, cada qual tem o direito de estabelecer os respectivos regimes jurídicos aplicáveis a seus servidores públicos.

Esquentar tumor ajuda a destruir câncer, afirma estudo

Pesquisadores holandeses descobriram que esquentar um tumor levemente (entre 41ºC e 42,5ºC) ajuda a bagunçar o sistema de regeneração das células cancerosas, abrindo caminho para que tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia funcionem melhor.

O efeito benéfico do calor sobre os tumores já era conhecido dos cientistas. Mas, até agora, ninguém sabia muito bem o porquê.

O grupo liderado por Przemek Krawczyk, da Universidade de Amsterdã, viu que o calor inibe a chamada recombinação homóloga, um sistema de regeneração do DNA das células.

Mais especificamente, o procedimento inutiliza a proteína BRCA2, que tem um papel importante nesse processo e já tem papel conhecido em certos cânceres.


NÃO INVASIVO

"Nossos resultados mostram que a hipertermia pode ser uma ferramenta poderosa e não invasiva para introduzir localmente a degradação da BRCA2 e deficiências na recombinação homóloga". diz o trabalho, publicado na versão online da revista científica americana "PNAS".

Nas células normais, ter um caminho para regenerar o DNA é fundamental, porque, em situações naturais do organismo, podem acontecer falhas e defeitos que comprometem o funcionamento de todo o sistema celular.

Já nas células cancerosas, essa capacidade de regeneração ajuda a diminuir a eficácia de tratamentos que danificam o DNA para combater os tumores, como a quimioterapia e a radioterapia.

Para avaliar a ação do calor sobre o câncer, os cientistas primeiro fizeram o experimento em laboratório, usando células-tronco embrionárias de ratos.

Depois, partiram para estudos em modelos vivos. Os pesquisadores injetaram tumores nas patas dos roedores. Para esquentar as células cancerosas, eles colocaram os membros "doentes" em uma espécie de banho-maria por até 90 minutos. Todos os animais estavam anestesiados.

A ação benéfica do calor sobre os tumores foi ainda mais forte quando combinada ao uso de algumas substâncias, especialmente os inibidores Parp, que já estão em fase de testes clínicos.

Com o sistema de regeneração do câncer abalado, o tratamento com quimioterapia e radioterapia tem maiores chances de ser bem-sucedido. As células cancerosas passam a se multiplicar em ritmo mais lento.

TIPOS DE CÂNCER

Na opinião dos autores do trabalho, a pesquisa poderá ser aplicada a vários tipos de tumores. Segundo eles, há grandes chances de que o estudo em seres humanos tenha resultados tão positivos quanto o dos ratos.

"O próximo passo é pensar em terapias que combinem a hipertermia e outros tratamentos em humanos."

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/913646-esquentar-tumor-ajuda-a-destruir-cancer-afirma-estudo.shtml

Pesquisadores descobrem por acaso super-repelente de insetos

Pesquisadores da Universidade Vanderbilt (EUA) descobriram acidentalmente uma nova classe de repelentes de insetos milhares de vezes mais eficaz que a maioria dos artigos vendidos no mercado.

Liderados pelo professor de ciências biológicas e farmacologia Laurence Zwiebel, na Universidade de Nashville (Tennessee), os cientistas descobriram que o repelente é eficaz não só contra os mosquitos mas contra todo tipo de insetos --de moscas a traças e formigas.

"Não foi como se estivéssemos procurando isso", comentou David Rinker, um estudante que realizou os experimentos junto com outros alunos. "Trata-se de uma anomalia que notamos durante os testes."

É muito cedo para determinar se o composto pode atuar como base para um produto comercial mas, segundo os pesquisadores, é o primeiro de sua classe e poderia ser usado para o desenvolvimento de produtos similares com características apropriadas para a venda ao público em geral.

A descoberta surgiu como parte de um projeto interdisciplinar de pesquisa para o desenvolvimento de novos métodos no controle da propagação da malária. Mais especificamente, a natureza do sentido do olfato dos insetos.

Embora o sistema olfativo do mosquito esteja situado em suas antenas, uma década atrás os biólogos pensavam que funcionava no nível molecular da mesma maneira que ocorre nos mamíferos.

Mas, recentemente, os cientistas viram que o sistema olfativo dos mosquitos e outros insetos é fundamentalmente diferente.

Após muitos testes com técnicas de engenharia genética, chegou-se à primeira molécula que estimula diretamente o correceptor olfativo, a VUAA1.

A Universidade Vanderbilt já iniciou os trâmites para obter a patente desta classe de compostos e negocia com empresas interessadas na produção e comercialização dos compostos, com um enfoque especial no desenvolvimento de produtos que reduzam a propagação da malária no mundo.

O estudo será publicado nesta segunda-feira na revista PNAS ("Proceedings" of the National Academy of Sciences).

Consórcio internacional quer criar consciência humana para robô

Um projeto científico prevê a criação de robôs com sofisticados chips que funcionam como um cérebro humano --capaz de dar-lhes consciência de suas sensações e seu entorno--, além de fabricar um computador que simule doenças neuronais.

Muitos segredos que envolvem o cérebro humano poderiam ser publicados graças a este projeto de dimensões mundiais, afirmaram nesta terça-feira os responsáveis pelas pesquisas durante uma apresentação na Universidade Politécnica de Madrid, na Espanha.

O programa, batizado de "Human Brain Project" (Projeto Cérebro Humano), está a cargo de instituições científicas da Espanha, Suíça, Alemanha, Suécia, Reino Unido, Bélgica, Israel, França e Áustria.

"É o momento de integrar, graças a este projeto, toda a informação sobre o cérebro que existe no mundo, que é muita e muito detalhada, mas excessivamente dispersa", afirmou o coordenador da iniciativa, o investigador Henry Markram, da l'École Polytechnique Fédérale de Lausanne (Suíça).

DOENÇAS NEURONAIS

Entre outras possibilidades, o projeto oferece a possibilidade de se chegar à cura de doenças neuronais sem ser necessário esperar anos para se testar a eficácia de um determinado remédio.

O programa inclui a criação de um computador que poderia operar a partir de 2018 e que realizaria milhares de simulações de problemas cerebrais em tempo recorde, além de gerar protótipos virtuais de diferentes tipos de cérebros com distintas doenças.

A infinidade de simulações tornaria possível prever a eficácia de milhares de medicamentos sem ter de testá-los em seres vivos.

Graças ao projeto, serão desenvolvidos novos circuitos e tecnologias inspirados no funcionamento do cérebro humano aplicáveis a robôs.

Até agora, nenhuma tecnologia foi capaz de simular o complexo cérebro humano.

Universidade cria aplicativo para iPhone que diagnostica AVC

A Universidade de Calgary, no Canadá, desenvolveu um aplicativo para iPhone que permite diagnosticar derrames cerebrais com a mesma exatidão de um laboratório.

A universidade afirmou que o aplicativo, denominado ResolutionMD Mobile, que também está disponível para uso em aparelhos móveis que utilizam o sistema operacional Android, pode ser de grande utilidade no meio rural.

"O aplicativo permite uma visualização avançada e as pesquisas mostram que é entre 94% e 100% exato, comparado a um laboratório, para o diagnóstico de derrames agudos", disse o médico Ross Mitchell, que desenvolveu o software original para iPhone, por meio de um comunicado.

O médico acrescentou que "em uma emergência médica, a representação de imagens médicas desempenha um papel importante no diagnóstico e no tratamento e o tempo é determinante no atendimento de derrames agudos".

As conclusões de Mitchell estão baseadas em um estudo realizado pela médica Mayank Goyal, também da Universidade de Calgary, no qual dois neuroradiologistas analisaram em um laboratório e em um iPhone 120 exames de tomografia computadorizada não contrastada (NCCT) e 70 angiografias de tomografia computadorizada (CTA).

"Fomos surpreendidos pela capacidade de detectar dados sutis no CTA utilizando este software. Outra vantagem desta plataforma foi sua capacidade de conduzir facilmente e de forma massiva conjuntos de mais de 700 imagens".

O aplicativo realiza todo o trabalho de computação em tempo real e os médicos podem ver e manipular as imagens em segundos, enquanto outras ferramentas similares necessitam de até 20 minutos para descarregar os dados.

O software está sendo criado pela Calgary Scientific e a companhia prevê que nos próximos dois anos mais de 50 mil hospitais de todo o mundo terão instalado o programa em suas redes.

O estudo de Goyal foi divulgado na última edição da publicação médica "Journal of Medical Internet Research".

Amamentação diminui problemas de comportamento em crianças

Bebês que são amamentados pela mãe têm menos chance de se tornarem crianças com problemas de comportamento quando completarem 5 anos do que aqueles que recebem fórmula. A conclusão, divulgada nesta terça-feira, é de uma pesquisa publicada no "Archives of Disease in Childhood Journal".

No estudo, pesquisadores britânicos usaram um questionário sobre "pontos fortes e dificuldades", preenchido pelos pais sobre seus filhos, e descobriram que os resultados anormais eram menos comuns em crianças que foram amamentadas por pelo menos quatro meses.

Maria Quigley, da unidade de epidemiologia perinatal nacional da Universidade de Oxford, que liderou o trabalho, disse que os resultados "fornecem mais evidências para os benefícios do aleitamento materno".

"As mães que querem amamentar devem receber todo o apoio que precisam. Muitas mulheres lutam para amamentar pelo tempo que elas gostariam, e muitas não recebem o apoio que pode fazer a diferença", disse ela em comunicado.

Alguns benefícios da amamentação já são bem conhecidas --por exemplo, os bebês amamentados têm menores taxas de infecções, e as mães que amamentam têm menor risco de câncer de mama.

Outros benefícios para a saúde e o desenvolvimento da criança também já foram sugeridos --como a redução dos problemas comportamentais e níveis mais baixos de obesidade--, mas a equipe britânica disse que não havia estudos consistentes que provassem essas conclusões.

Nesta pesquisa, as universidades de Oxford, Essex, Nova Iorque e da University College London usaram um estudo nacional britânico de bebês nascidos em 2000 e 2001, chamado Millennium Cohort Study, e incluiu dados de mais de 9.500 mães e crianças nascidas em famílias de etnia branca.

Elas usaram dados que informavam quantas mães tinham amamentado e por quanto tempo, e os combinaram aos resultados do questionário sobre "pontos fortes e dificuldades", utilizado para identificar as crianças com possíveis problemas de comportamento.

Eles descobriram que resultados anormais nos questionários, que indicam possíveis problemas de comportamento, eram menos comuns em crianças amamentadas por pelo menos quatro meses --de 6%-- do que nas crianças alimentadas com fórmula --em 16%.

O baixo risco de uma criança que foi amamentada ter resultados anormais de comportamento também foi evidente, mesmo quando os pesquisadores levaram em conta outras influências importantes, como fatores sócio-econômicos ou familiares.

"Nós não estamos necessariamente falando de crianças de 5 anos incontroláveis", disse Quigley. "Pode ser ansiedade incomum, agitação, incapacidade de socializar com outras crianças ou participar de grupos."

Os pesquisadores disseram que uma possível razão para os resultados foi a de que o leite materno contém grandes quantidades de cadeias de ácidos graxos poliinsaturados essenciais, fatores de crescimento e hormônios que são importantes para o desenvolvimento do cérebro e sistema nervoso.

Os resultados também podem ser explicados pelo fato de que o aleitamento materno leva a uma maior interação entre mãe e filho, além de uma melhor aprendizagem de comportamentos aceitáveis, disseram.

Peter Kinderman, professor de psicologia clínica na Universidade de Liverpool, que não esteve envolvido no estudo, disse que a pesquisa obteve resultados importantes.

"O vínculo positivo entre pais e filhos é conhecido por ser incrivelmente útil para o desenvolvimento", disse ele. "Esta é mais uma evidência da importância do aleitamento materno e do apego entre mãe e bebê, não só para a saúde física mas também para o desenvolvimento psicológico da criança."

Boa relação com colegas de trabalho pode prolongar a vida

Ter poder de decisão também é benéfico para os homens, mas maléfico para elas


Pessoas que têm uma boa relação com os colegas de trabalho podem viver mais do que as que não têm essa “base de apoio”, de acordo com uma pesquisa publicada pela American Psychological Association. A importância desse apoio foi mais vista entre aqueles com idades entre 38 e 43 anos.

“O apoio social no trabalho, que poderia representar o quão bem um profissional está integrado no seu contexto de trabalho, tem um forte poder de prever as causas da mortalidade”, diz um trecho do estudo realizado na Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Isso quer dizer que entre os homens, por exemplo, a pesquisa concluiu que ter poder de decisão e sensação de controle no ambiente de trabalho pode causar esse “efeito protetor”, ao passo que, entre as mulheres, esse comportamento aumenta o risco de mortalidade.

Para detalhar mais em qual situação o trabalhador se encontrava, os pesquisadores classificaram as bases de apoio como de alto e baixo potencial. No primeiro, os participantes relataram seus colegas de trabalho como úteis na solução de problemas e simpáticos. As situações de controle e de poder de decisão também se encaixam nesse grupo quando ajudam o trabalhador a decidir melhor e usar suas habilidades para realizar as tarefas que lhe são atribuídas.

Para isso, os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv examinaram os registros médicos de 820 adultos que foram seguidos durante 20 anos, de 1988 a 2008. A maioria profissional de algumas das maiores empresas de finanças, seguros, serviços públicos e de manufatura de Israel, que trabalham quase nove horas por dia. Um terço deles eram mulheres, destas 80% casadas e com filhos, e 45% tiveram pelo menos 12 anos de educação formal.

Entre eles foram avaliados riscos fisiológicos, comportamentais e psicológicos de colesterol total, triglicérides, glicemia, pressão arterial, índice de massa corporal, consumo de álcool, tabagismo, sintomas depressivos, ansiedade e internações prévias.

Perguntado por que o controle do local de trabalho foi positivo para os homens, mas não as mulheres, o pesquisador Arie Shirom, faz um comparativo. Segundo ele, para os trabalhadores que fazem trabalhos manuais (a maioria dos entrevistados), foram encontrados altos níveis de controle em trabalhos normalmente ocupado por homens, ao invés de trabalhos tipicamente ocupados por mulheres.

- Um estudo anterior descobriu que as mulheres que trabalham em empregos manuais, com baixos níveis de controle, correm menos risco de adoecer de estresse.

Governo diz que Brasil criará “Swat da Saúde”

Ministro da Saúde afirmou que SUS atuará em situações de catástrofe

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (10) que o Brasil vai criar uma “Swat da Saúde”, com uma equipe de profissionais treinada para agir em situações de catástrofe.

De acordo com Padilha, a equipe, que terá moldes semelhantes aos da Força Nacional de Segurança, ligada ao Ministério da Justiça, será criada para atuar na Copa de 2014, mas continuará disponível para a população após o evento esportivo.

- Vamos formar a Swat da Saúde, uma força nacional do SUS [Sistema Único de Saúde]. Teremos nacionalmente uma equipe bastante preparada para situações de tragédias, catástrofes e enchentes, com treinamento permanente.

Padilha destacou que as ações que o ministério realizará para preparar o Brasil para 2014 – focadas nas áreas de atendimento de urgência e emergência e vigilância epidemiológica – não se extinguirão após o fim da Copa.

- Como diz o presidente Lula, além de grande responsabilidade a Copa é uma grande oportunidade. No campo da saúde estamos enxergando da mesma maneira. É uma grande oportunidade do sistema de saúde para se preparar cada vez mais, não só pra eventos como este, mas ao organizar eventos, deixar legado para o conjunto da população.

O ministro informou, ainda, entre as ações, que dará atenção especial a 64 principais destinos turísticos do Brasil, mas não deu mais detalhes.

O anúncio foi feito hoje em um evento ao lado do ministro do Esporte, Orlando Silva, no qual foi inaugurada uma parceria entre as duas pastas chamada de Câmara Temática da Saúde, visando a Copa de 2014.

Morre no Rio o menino que fez transplante de coração

Patrick foi a primeira criança a receber um coração artificial no país

Fabio Motta / AE

O menino Patrick Hora Alves, de dez anos, que recebeu transplante de coração no último dia 15 de abril, morreu no início da noite desta terça-feira (10). Segundo informações do INC (Instituto Nacional de Cardiologia), o garoto não reagiu bem ao tratamento e morreu por volta das 19h40 após falência de múltiplos órgãos, decorrente de uma infecção provocada por uma pneumonia.

Patrick foi a primeira criança a receber um coração artificial no Brasil, antes de passar pela cirurgia para receber o transplante do órgão.

Durante um ano e oito meses, ele foi tratado com medicamentos. Em março, passava por exames para ingressar no cadastro nacional de transplantes quando foram descobertos dois coágulos no coração.

Após a operação para retirar o coágulo, os médicos decidiram ligar o equipamento. Desde então, ele estava como paciente prioritário na lista de transplantes.

Tamanho do dedo anelar pode ajudar a revelar doença motora, diz estudo

Agressividade ou habilidade para praticar esportes também podem ser indicativos


Uma pesquisa publicada nesta semana sugere que o comprimento dos dedos da mão pode ser um dos componentes para revelar o risco de doenças neuromotoras.

Os pesquisadores britânicos mediram o tamanho do dedo de 110 pessoas, incluindo 47 com esclerose lateral amiotrófica (ELA).

O estudo - publicado na revista científica Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry - sugere que há uma relação entre doenças motoras e o tamanho do dedo anelar, quando comparado ao comprimento do dedo indicador.

Alguns especialistas acreditam que o tamanho dos dedos da mão poderia identificar diversas características, como agressividade ou habilidade para praticar esportes.

Uma teoria afirma que o tamanho do dedo anelar é definido, entre outros fatores, pela quantidade do hormônio masculino testosterona a qual o bebê é exposto ainda na fase de gestação.

Em geral, homens possuem dedos anelares mais compridos do que os indicadores, enquanto o contrário é observado na maioria das mulheres, afirma o estudo publicado na revista.

- Esta relação entre o comprimento dos dedos é, acredita-se, um sinal de altos níveis de testosterona na fase pré-natal, e nossos resultados são, portanto, consistentes com a hipótese de que os níveis de testosterona durante o desenvolvimento alteram o risco de ELA.

A pesquisa foi conduzida pela equipe pelo professor de neurologia Ammar Al-Chalabi da universidade britânica King's College London.

O diretor da Associação de Doenças Neuromotoras da Grã-Bretanha, Brian Dickie, afirma que o estudo levanta questões interessantes, mas recomenda mais pesquisa no campo.

- É importante lembrar que a exposição a altos níveis de testosterona no útero não causa diretamente doenças neuromotoras. Muitas pessoas com dedos anelares compridos nunca vão desenvolver doenças neuromotoras, já que acreditamos que há vários outros fatores genéticos e externos que precisam coincidir para desencadear o mal.

Saiba mais sobre como tratar o zumbido

Da Redação
cidades@eband.com.br


Foi no dia 16 de fevereiro, por volta das 16h, quando Renato Rodrigues, 60 anos, ouviu um barulho de uma trovoada e então começou a perceber um forte zumbido. “Surgiu de repente e a minha audição diminuiu uns 80%. Não sei o que fazer e por isso vim aqui para aprender sobre ele”, conta o idoso que participou pela segunda vez do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ).

Segundo a fonoaudióloga Izabella Pedriali de Macedo, mestre em Distúrbios da Comunicação, de oito a nove pacientes a cada 10 atendidos com zumbido possuem algum grau de deficiência auditiva, por isso os exames audiológicos são tão importantes e solicitados com grande frequência. “O primeiro contato do paciente deve ser com o médico otorrinolaringologista, que fará um questionário e pedirá os exames necessários para que a causa ou as causas do zumbido sejam identificadas”, explica a especialista.

Entre os exames solicitados estão os exames audiológicos como a audiometria tonal limiar, que avalia se há perda auditiva; logoaudiometria, que verifica a capacidade do paciente de compreender o que está sendo falado; e a imitanciometria, que avalia, entre outros aspectos, as condições da orelha média e a mobilidade do tímpano. Outro exame bem utilizado e bastante solicitado pelo médico em pacientes com zumbido é o limiar de desconforto auditivo, que avalia a sensibilidade do ouvido a diferentes intensidades de som.

Mitos

A fonoaudióloga lembra que muitos mitos cercam o zumbido e devem ser esclarecidos. O zumbido não causa surdez, a surdez sim pode causar o zumbido. “O zumbido não aumenta de volume. O que muda é o grau de incômodo do paciente devido a vários fatores”, explica. De acordo com Izabella, questões emocionais e psicológicas também podem contribuir para que o cérebro preste mais atenção no zumbido, dando a impressão de que ele está mais alto.

O GAPZ, se reúne toda primeira sexta feira de cada mês no Hospital de Clínicas, na capital paranaense.

Composto orgânico encontrado no próprio corpo ajuda a afinar a cintura, diz estudo

Da Redação
Um estudo realizado na Universidade do Estado da Luisiana, Estados Unidos, no Departamento de Ecologia Humana, e publicado no periódico Diabetes, Obesity and Metabolism mostrou que a Xantina - um composto orgânico encontrado em diversos tecidos do corpo humano - pode promover uma redução média da circunferência da cintura em até 11 cm.

Nutricionistas afirmam que a medida da circunferência da cintura, associada ao IMC (índice de massa corporal), é usada para identificar risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Em mulheres a circunferência da cintura deve ser menor que 80 cm e em homens deve ser menor que 95 cm. Medidas maiores podem indicar a predisposição de uma série de doenças associadas ao sobrepeso.

Teste americano

Os pesquisadores avaliaram 50 voluntários, incluindo homens e mulheres, que estavam acima de seu peso ideal. Vinte e cinco voluntários aplicaram na região da cintura e barriga um creme contendo 0,5% de xantina, duas vezes ao dia, durante 12 semanas. Já os outros 25 voluntários não aplicaram o creme. Todos os voluntários, por estarem acima de seu peso ideal, também foram orientados a se alimentar com uma dieta de 1.200 Kcal e a fazer caminhada.

A redução média da circunferência da cintura foi de 11 centímetros no grupo que recebeu o creme de xantina, seis centímetros a mais do que o grupo que não recebeu o creme. E como ocorreu uma redução de peso em todos os voluntários, pois eles estavam fazendo uma dieta de 1.200 kcal, significa que o creme de xantina mais que dobrou os efeitos de redução da cintura.

O estudo também mostra que o creme é cosmeticamente seguro. “Amostras de sangue obtidas dos voluntários foram avaliadas e a xantina não chegou à corrente sanguínea os pacientes, mostrando sua segurança para uso tópico”, explica o professor de Cosmetologia e Diretor da Ipupo Consult, consultoria especializada no desenvolvimento de nutricosméticos para o mercado brasileiro, Maurício Pupo.

Modo de usar: O creme com xantina deve ser aplicado duas vezes ao dia na região da barriga e cintura e em outras áreas que também possuam gordura localizada, como coxas, quadril e região glútea. O produto deve ser usado sempre após o banho ou uma boa esfoliação da pele.

Resultados: Os resultados podem ser vistos após 12 semanas, ocorrendo redução do acúmulo de gordura localizada e ajudando a melhorar o aspecto da pele (reduz a aparência de ‘casca de laranja’ provocada pelo acúmulo de gordura).

Onde encontrar: Nas melhores farmácias de manipulação. Uma embalagem de 120 g do creme de xantina (aminofilina) a 0,5%, que é suficiente para um mês de aplicação. Preço médio do produto: R$ 50,00. Vale lembrar que todo medicamento deve ser prescrito por um médico.

Estudante de 19 anos morre de dengue hemorrágica no Rio

Da Redação, com TV Bandeirantes

O Hospital Barra D'or divulgou na manhã desta segunda-feira a morte de uma estudante de 19 anos com dengue hemorrágica no Rio de Janeiro. O número de vítimas da doença na capital subiu, assim, para nove.

A jovem, que havia dado entrada no hospital no último sábado, às 22h14, morreu cerca de meia hora depois. No mesmo dia, a Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio havia divulgado a identificação de 11.354 possíveis focos da doença na cidade.

Aumento alarmante

Nesta sexta-feira, a secretaria informou que a capital fluminense já tinha registrado 6.189 casos de dengue apenas em março. Apesar de o verão já ter terminado - período em que o número de infectados pela doença cresce - a estatística mostra que os casos da dengue, ao contrário de diminuir, vêm aumentando mês a mês este ano.

Em janeiro, 1.490 pessoas foram contaminadas pelo vírus da dengue. No mês seguinte, foram 5.289 casos. Já em março, o número subiu e alcançou 6.189 registros. Ou seja, de janeiro até o mês passado, os casos da doença cresceram 315%.

Os bairros mais afetados no mês de março foram os de Pedra de Guaratiba e Barra de Guaratiba, na zona oeste, com taxas de incidência de 873,4 casos por 100 mil habitantes e de 908,5, respectivamente (acima de 300 é considerado área com surto de dengue).

Bebê de 6 meses morre de dengue hemorrágica no RJ

Da Band Barra Mansa

Foi enterrado ontem o corpo de um bebê de seis meses de idade em Barra Mansa, no Rio de Janeiro. A criança morreu de dengue hemorrágica. Essa é a segunda morte da doença em menos de duas semanas na cidade.

O primeiro atendimento foi na quinta-feira, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), em Barra Mansa. No dia, ela foi liberada, pois teria apenas uma virose.

O estado de saúde da menina piorou nos dias seguintes. O diagnóstico de dengue só veio no domingo, quando ela foi atendida na Santa Casa da cidade. A menina chegou ao hospital em estado grave e deu entrada na UTI neonatal na tarde de domingo.

Os médicos ainda fizeram procedimentos para tentar reverter o quadro, mas ela não resistiu e morreu no início da madrugada de ontem, dia 9.

Segundo a família, foram várias tentativas de atendimento na UPA. É a segunda morte registrada em barra mansa por dengue hemorrágica. Há dez dias, uma mulher de 42 anos, morreu após dar entrada cinco vezes na UPA.

Demora no atendimento da rede pública contribui para que mulher com câncer de mama desista do tratamento

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Se diagnosticado logo no início e tratado em seguida, o câncer de mama tem grandes chances de cura, podendo ser curável em 95% dos casos. No entanto, depois dos primeiros testes, parte das brasileiras não volta para fazer exames mais específicos ou mesmo iniciar o tratamento. Para organizações em defesa da saúde da mulher, um dos motivos da desistência é a demora em conseguir atendimento na rede pública.

“Você imagina uma mulher que trabalha e tem filhos. Tem que fazer toda uma logística para conseguir ir ao posto de saúde. E aí, o médico não foi, o aparelho está quebrado e passa o tempo. Isso é inadmissível”, reclama Maira Caleffi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, que participou hoje (10) de audiência pública no Senado sobre a situação do câncer de mama no país.

Para Maira Caleffi, o prazo ideal para começar o tratamento é 30 dias após a descoberta da doença. Mas, segundo ela, grande parte das mulheres espera, em média, seis meses. A federação calcula que 30 mulheres morrem por dia no Brasil por causa do câncer de mama. Quase metade dos casos (45,3%) é diagnosticada em estágio avançado.

O Ministério da Saúde reconhece que mais da metade dos mamógrafos usados no Sistema Único de Saúde (SUS) funcionam abaixo da capacidade prevista. No mês passado, o órgão designou uma equipe que vai avaliar porque os equipamentos estão com baixa produtividade. No total, o sistema dispõe de 1.645 aparelhos, número suficiente para atender à demanda, segundo o governo federal.

Na audiência pública, a coordenadora de Média e Alta Complexidade do ministério, Maria Inez Gadelha, disse que a pasta pretende ampliar a oferta de biópsias, quimioterapia e radioterapia, serviços que estão aquém da demanda.

Para Ronaldo Ferreira, oncologista do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a desistência das mulheres pode estar relacionada também ao medo de enfrentar a doença e o próprio tratamento, como uma cirurgia. “É também o medo de saber que tem câncer”, afirmou, na audiência.

ANS vai estabelecer prazo máximo para atendimento de usuários de planos de saúde

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Mauricio Ceschin, reconheceu hoje (10) que há uma defasagem no valor paga pelos planos de saúde aos médicos. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, ele anunciou que a ANS deve publicar nos próximos dias instrução normativa estabelecendo prazos máximos para atendimento dos usuários de planos de saúde.

"Há uma defasagem que precisa ser resgatada em relação ao pagamento de honorários aos médicos. Os honorários médicos não têm sido reajustados da mesma forma como foram os insumos”, disse Ceschin. Para ele, o reajuste dos pagamentos dos médicos tem que ser discutido com cautela para que os custos não sejam repassados aos consumidores.

No momento, médicos e planos de saúde travam uma batalha em torno do reajuste dos valor dos honorários e dos procedimentos. Os médicos reclamam que os aumentos dos planos de saúde não têm sido repassado aos prestadores de serviço. Já as empresas garantem que têm elevado os pagamentos acima da inflação.

De acordo com o presidente-diretor da ANS, para que o consumidor não seja punido por essa briga, será editada uma instrução normativa estabelecendo prazos máximos para que o usuário seja atendido. “Não faz sentido que o consumidor que paga um plano de saúde não seja atendido ou espere um, dois ou até três meses para fazer uma consulta ou procedimento.”

Segundo ele, a instrução normativa fará com que os planos de saúde se reestruturem, contratem novos médicos e negociem os valores pagos aos seus prestadores de serviço.

Copa de 2014 é oportunidade para reorganizar serviços públicos de saúde, diz Padilha

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje (10) que a Copa do Mundo de 2014 é uma oportunidade para que o país organize os serviços oferecidos na área de saúde pública. Segundo ele, as prioridades serão o atendimento de urgência e emergência – tanto hospitalar, como nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs) – e a vigilância epidemiológica.

Durante a cerimônia de instalação da Câmara Temática de Saúde, que integra a estrutura montada pelo governo para a realização do evento, Padilha afirmou que o objetivo é concentrar um conjunto de ações nas cidades-sede da Copa e também nos 64 destinos turísticos brasileiros.

“O Brasil já realizou grandes eventos, já mostrou que tem capacidade. Sabemos que vamos ter um aporte maior de pessoas, seja de brasileiros, seja de turistas estrangeiros”, disse. “São pessoas que vêm pra ficar pouco tempo na cidade e que, em geral, utilizam o pronto-atendimento”, completou.

De acordo com o ministro, a pasta trabalha com o que chamou de Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), mobilizando profissionais ligados a hospitais federais e universitários e a governos estaduais e municipais, que geralmente atuam em situações de grandes tragédias. “Todo evento especial requer uma mobilização especial”, observou Padilha.

O ministério planeja também aproveitar a Copa do Mundo de 2014 para difundir ideias de promoção da saúde e reforçar a prática da atividade física. Dados indicam que quase a metade da população brasileira está acima do peso e 15% estão obesos. “Ter espaços públicos próximos de onde as pessoas moram é fundamental”, concluiu.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, lembrou que esta é a oitava de um total de nove câmaras temáticas relacionadas ao campeonato. Para ele, a instalação da ferramenta no âmbito específico da saúde representa o início de uma nova fase no ciclo de planejamento dos trabalhos, já que a primeira fase tratou apenas de infraestrutura.

“Muitas pessoas observam a Copa do Mundo como infraestrutura. Se fala muito em aeroportos, estádios, transportes, mas não se percebe que há também temas operacionais, ligados a serviços. Esperamos que o trabalho dessa câmara ajude a oferta de serviço público de qualidade nas cidades da Copa e nas que são destinos turísticos, já que os visitantes devem circular pelo Brasil”, afirmou.

Prefeitura do Rio montará tendas de reforço para aumentar adesão à campanha de vacinação contra a gripe

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Para atrair o público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe, a prefeitura do Rio de Janeiro montará, a partir de amanhã (11), tendas de reforço à mobilização, em três bairros. O objetivo é aumentar a adesão até o próximo dia 13, quando se encerra a campanha, já que, desde o início da mobilização, no dia 25 de abril, apenas 36% da meta estipulada pela secretaria de Saúde e Defesa Civil do município foram alcançados.

Amanhã, uma das tendas será instalada no bairro do Méier, na zona norte da capital. Na quinta-feira (12), a segunda tenda será montada em Santa Cruz, na zona oeste. E a terceira funcionará em Cascadura, também na zona norte, na sexta-feira (13).

Segundo a coordenadora da campanha no município, Cristina Lemos, um dos fatores que levaram a uma baixa procura pela vacina da gripe pode ser a tranquilidade da população com relação ao vírus da influenza A (H1N1) – gripe suína, que, em 2010, não representou a mesma ameaça de 2009.

”Como, em 2009, a gente teve a situação do H1N1 [vírus Influenza H1N1, que provoca a gripe suína], que foi muito divulgada e as pessoas se preocuparam, a campanha de 2010 obteve uma boa resposta por parte do público-alvo para a vacinação, por conta do medo da gripe. Como 2010 foi um ano relativamente tranquilo, em que não tivemos problemas com a gripe e com a própria H1N1, a gente acredita que as pessoas tenham se desmobilizado em relação à adesão à campanha de vacinação [de 2011]”, explicou Cristina.

Em todo o estado, a campanha também está aquém do esperado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, os municípios fluminenses atingiram 34 % da meta estipulada. As cidades com o maior percentual são Governador Levy Gasparian, no Médio Paraíba, e Mangaratiba, no sul fluminense, com 87% e 85% de adesão, respectivamente. Até o início da semana, a adesão nacional à campanha era de mais de 50% dos 24 milhões de imunizações estipulados como meta, segundo o ministério.

As tendas que serão montadas na capital vão funcionar das 9h às 16h. Paralelamente, até a sexta-feira, a campanha ocorre em cerca de 200 postos do município, que funcionam das 8 às 17h. O público-alvo é formado pelos seguintes grupos: idosos com mais de 60 anos, crianças de até 2 anos, grávidas, profissionais da área de saúde e povos indígenas.

Programa vai conscientizar trabalhador rural sobre segurança e postura física no trabalho

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Um programa para conscientizar os trabalhadores rurais sobre a postura correta no trabalho e o uso dos equipamentos de segurança, como botas e luvas, foi lançado hoje (10) pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

O secretário executivo do Senar, Daniel Carrara, disse que trabalhadores rurais de sete estados já receberam as orientações por meio de um projeto piloto. “Fizemos materiais didáticos voltados para aplicação das questões de postura nas atividades do campo. Divulgamos isso para o produtor rural. Além disso, instrutores foram até as propriedades e deram todas as orientações educativas”, disse.

Agora, o programa será estendido aos demais estados e as orientações serão direcionadas para dez atividades mais demandadas no campo como a colheita, o plantio, o carregamento de carga entre outras.

De acordo com a presidenta da CNA, senadora Katia Abreu, a confederação está desenvolvendo todos os anos programas para melhorar a vida dos trabalhadores do campo. “Estamos implementado a cada ano um programa novo para trazer bem estar aos nossos trabalhadores”.

Durante o evento, ela comentou ainda sobre a conclusão de um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos que trata de trabalho escravo. Katia Abreu destacou alguns pontos do relatório, como a necessidade de o Brasil ter uma legislação mais clara sobre o que caracteriza o trabalho escravo.

Segundo a presidente da CNA, o documento diz que a lei brasileira sobre trabalho escravo é inadequada para criminalizar essa prática. “Jornada exaustiva e trabalho degradante [duas das ações que caracterizam o trabalho escravo] não tem definição na lei. Não estamos pedindo a exclusão desses pontos, mas precisamos que a lei pontue e escreva o que significa degradante e exaustivo”, afirmou.

Pesquisa mostra que brasileiros pobres são mais vulneráveis à depressão

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os brasileiros pobres e com baixo nível de escolaridade são mais vulneráveis a doenças como depressão, demência e a outros transtornos neuropsiquiátricos. É o que revela artigos da uma série especial produzida pela revista médica inglesa The Lancet sobre a saúde no Brasil.

A classe pobre fica sujeita ao transtorno por enfrentar mais adversidades e dificuldades em contorná-las no decorrer da vida. “Nos centros urbanos, vários estudos mostram que os de menor escolaridade e renda têm mais depressão que os mais ricos”, diz o professor de medicina da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Rossi, responsável pela análise dos transtornos para a série especial.

Apesar dos dados escassos sobre depressão no país, Paulo Rossi afirma que a doença está associada às condições de vida, como a situação financeira. Com o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, o especialista acredita que os casos podem cair nas próximas décadas.

“Imagino que com a melhora econômica da população, a prevalência de depressão diminua. Mas ainda não temos como acompanhar se isso está acontecendo”, disse o especialista. Outros fatores que contribuem para o aparecimento são casos na família, traumas de infância e outros problemas familiares.

Segundo a publicação,18,8% dos brasileiros declararam ter sido diagnosticados com depressão em 2003. O pesquisador alerta que os profissionais de saúde ainda estãodespreparados para reconhecer a doença. Há seis anos, estudo feito em São Paulo revelou que apenas 5% dos quadros depressivos foram identificados pelos médicos em postos de saúde, conforme Rossi. Alguns dos sintomas são tristeza, queda da autoestima, dores de cabeça, perda de apetite, ansiedade, irritação e dificuldade de concentração.

Assim como na depressão, os pobres também correm mais risco de desenvolver a demência no fim da vida. Devido à baixa escolaridade, essa faixa da população faz menos “exercícios” para manter as funções cognitivas do cérebro ativas, como ler livros, por exemplo. “É imaginar que o cérebro é como um músculo. Se a gente não usar, a gente perde a capacidade”, explicou Rossi.

“Temos análises em que fica evidente que o sujeito que nasceu em uma região rural, é analfabeto, tem ocupações não qualificadas e salários baixos tem maior risco de demência, quando comparado com quem nasceu em centro urbano, estudou, teve uma ocupação mais qualificada e renda maior”, acrescentou.

A demência está relacionada à fase idosa. Com o envelhecimento da população, os especialistas alertam que o transtorno pode se tornar uma questão de saúde pública no Brasil. Pesquisas, segundo a revista, indicam prevalência da doença de 5,1% a 8,8% a partir de 65 anos de idade. “A mortalidade por demência padronizada por idade aumentou de 1,8 por 100 mil em 1996 para 7 por 100 em 2007”, diz a publicação.

Brasil precisa avançar na redução da mortalidade materna, dizem especialistas

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Antes do fim do prazo para o cumprimento dos Objetivos do Milênio, das Nações Unidas, pesquisadores da área de saúde avaliam que o Brasil não deve conseguir reduzir a taxa de mortalidade materna ao patamar assumido com a organização.

Atualmente, o país registra 68 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. A meta das Nações Unidas é de cerca de 35 para cada 100 mil até 2015. Assim, a queda precisa ser de aproximadamente 48% em quatro anos. Em 18 anos, de 1990 a 2007, o país registrou uma redução da taxa em 56%, passando de 140 a cada 100 mil crianças nascidas vivas para 75 por 100 mil, conforme dados do governo federal.

Para os especialistas, a diminuição foi significativa, mas ainda é insuficiente para tirar o Brasil do ranking das nações com alto número de mortes durante a gravidez e o parto – que é cinco a dez vezes maior que o dos países ricos.

A especialista em saúde pública da Universidade Federal da Bahia, Estela Aquino, aponta a grande quantidade de cesarianas e a negligência em alguns cuidados durante o pré-natal, como medir a pressão arterial das gestantes, entre os fatores que retardam a queda do indicador.

Apesar de mais de 90% dos partos serem feitos em hospitais, a pesquisadora cita a falta de assistência adequada na hora do parto, obrigando as grávidas a buscar leitos nas maternidades às vésperas do nascimento do filho.

“O fenômeno da peregrinação das mulheres no momento de ter um bebê é grande. Temos uma excessiva medicalização (abuso das cesarianas) e a falta do uso de outras tecnologias, como medir a pressão arterial, uma coisa simples que não tem sido feita e que causa impacto na taxa. A mortalidade materna é uma violação de direitos. São mortes, quase em sua totalidade, evitáveis”, disse Estela

A questão da mortalidade materna é um dos temas da série especial feita pela revista médica inglesa The Lancet sobre a saúde do brasileiro, lançada na última segunda-feira (9). De acordo com o artigo, do qual Estela Aquino integra o grupo de autores, as principais causas de mortes maternas em 2007 foram doenças hipertensivas (23%), septicemia - infecção geral grave do organismo - (10%), hemorragia (8%) e complicações de aborto (8%).

“Não estamos no ritmo necessário. Teríamos de ter um progresso mais rápido”, afirmou o epidemiologista Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas (RS), um dos autores do artigo. Para Estela Aquino, essa é uma das Metas do Milênio que dificilmente será alcançada.

Com o lançamento do programa Rede Cegonha, em março deste ano, o governo federal espera diminuir a taxa nos próximos anos. A ideia é adotar medidas para mudar o modelo de atenção às mães, como a concessão de vale-transporte ou vale-táxi para garantir o deslocamento das grávidas às unidades de saúde para o pré-natal, na hora do parto e para garantir vagas nas maternidades, além de criar casas para atendimento de gestantes de risco. O foco são as regiões da Amazônia Legal e do Nordeste – que têm maiores índices de mortalidade materna – e as regiões metropolitanas, com maior concentração de gestantes.

“O nosso modelo de atenção ao parto não é um modelo que facilita isso [a redução da taxa de mortalidade materna]. As medidas vão impactar”, disse Esther Vilela, coordenadora de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, acrescentando que o Brasil tem possibilidade de cumprir a meta. Segundo a coordenadora, não foi estabelecido percentual anual de redução da taxa.

As Nações Unidas estabeleceram oito objetivos a serem atingidos pelo Brasil e mais 190 países: diminuir a pobreza extrema e a fome, melhorar o ensino básico, promover a igualdade entre sexos, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna, combater a aids e outras doenças, promover a sustentabilidade ambiental e a parceria mundial para o desenvolvimento.

Câmara aprova exigência de etiquetas em roupas íntimas com alertas sobre riscos de doenças

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A obrigatoriedade de inserção de mensagens nas etiquetas de roupas íntimas foi aprovada, hoje (10), em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). De origem do Senado Federal, o projeto torna obrigatória mensagens que recomendam os consumidores a fazer exames periódicos de prevenção de câncer de mama, colo de útero e próstata.

Como a aprovação do projeto se deu em caráter conclusivo e, também, foi aprovado pelo Senado, ele será encaminhado à sanção presidencial. O projeto, no entanto, poderá ser votado pelo plenário da Câmara caso seja apresentado recurso assinado por 52 deputados.

“É uma iniciativa louvável que visa a proteger a saúde da população. Quando se verifica o aumento dos casos de câncer de mama, de colo de útero e de próstata, é fundamental alertar a população para a importância da prevenção, com exames periódicos”, disse o presidente da CCJ, deputado João Paulo Cunha (PT-SP).

Pelo texto aprovado, passa a ser obrigatória a fixação em cuecas para adultos, produzidas ou comercializadas no Brasil, de etiquetas com advertência sobre a importância dos homens com mais de 40 anos de idade fazerem o exame periódico para a detecção precoce do câncer de próstata.

Para as calcinhas para adultos, será obrigatória a etiqueta com advertência sobre a importância do uso de preservativo como forma de prevenção de câncer de colo de útero e do exame periódico para as mulheres com vida sexual ativa. Também é obrigatória a etiqueta em sutiãs com alerta para a necessidade do autoexame dos seios a fim de detectar sinais de câncer de mama.

O texto aprovado pela CCJ também define as penalidades para quem descumpri as regras. Elas vão da advertência ao cancelamento do registro do produto e suspensão de autorização para o funcionamento da empresa que não observar os dispositivos da lei. Caberá ao Ministério da Saúde estabelecer as condições para a aplicação e fiscalização dessas normas.

SP: resoluções da Anvisa impactam contas da Santa Casa

por Verena Souza

10/05/2011

A não reesterilização de cateteres, seringas com dispositivo de segurança e sistemas fechados de injeção aumentam custos da entidade

A Santa Casa de São Paulo anunciou a possibilidade de fechar as portas do pronto-socorro da unidade central até o fim de maio caso não consiga reverter dívida de R$ 120 milhões, incluindo também o Centro de Atenção Integrada à saúde Mental, o Hospital Geriátrico D. Pedro II e o Centro de Saúde Escola Barra Funda. Inúmeros são os motivos para a crise financeira, dentre eles, estão resoluções recentes da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Pelas novas determinações, cateteres não podem ser reesterelizados - procedimento corriqueiro na Santa Casa. Agora temos que jogá-los fora e cada um custa em médias R$ 2 mil", afirmou o Superintendente da Santa Casa de São Paulo, Antonio Carlos Forte.

Outras medidas que impactaram os custos hospitalares referem-se à obrigatoriedade da nova seringa com dispositivo contra acidente de trabalho, aumento da folha de pagamento e os sistemas de injeções fechados provenientes dos laboratórios. Esta última, segundo Forte, fez com que o produto aumentasse oito vezes.

"Isso pode ser melhor e funcionar na Dinamarca, mas não aqui no Brasil", enfatizou o superintendente.

Além das recentes resoluções, o prejuízo diário de R$ 300 mil decorre também da falta de reajuste nas tabelas do Sistema único de Saúde (SUS) e do aumento da complexidade dos doentes atendidos pela Santa Casa neste ano.

"A tabela está tão defasada que muitos hospitais que atendiam SUS estão fechando as portas e nossa demanda está aumentando. Um hospital como esse não pode receber pela tabela. Tem que ter seu custeio orçamentado", explicou Forte.

O subsídio financeiro destinado pelo governo estadual e federal cobre apenas 60% dos custos da instituição. A Santa Casa recebe em média R$ 120 milhões por ano do governo. "Isso parece muito dinheiro, mas não é. Para outros hospitais de grande porte, este valor representa apenas 1/5 de seus gastos", disse Forte.

Hospitais como o Santa Isabel, da Santa Casa e gerido por meio de uma OSS, e imóveis alugados da entidade destinam recursos mensais para suas unidades 100% SUS. No entanto, a verba ainda é insuficiente.

Negociação

A Santa Casa de São Paulo aguarda agendamento de reunião com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e os secretários do estado e município.

"A gente não quer fechar o Pronto Socorro, mas se começarmos a não ter dinheiro para comprar medicamentos e pagar funcionários, isso será necessário. Não podemos colocar em risco nossos pacientes", disse Forte.

Marinha abre 66 vagas para médicos

por Saúde Business Web

10/05/2011

Interessados podem se inscrever até o dia 23 de maio

A Diretoria de Ensino da Marinha informa que as inscrições para o Quadro de Médicos estão abertas até o dia 23 de maio. São 66 vagas para as seguintes especialidades: Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Clínica Médica, Coloproctologia, Dermatologia,

Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia e Obstetrícia, Infectologia, Medicina Intensiva, Medicina Legal, Neurologia, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria e Radiologia. O candidato não precisa ter especialização na área em que irá se inscrever.

As inscrições podem ser feitas pelo site da Marinha ou em uma das Organizações Militares da Marinha, distribuídas em todo o território nacional.

Os candidatos aprovados realizarão um curso de nove meses, no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), na cidade do Rio de Janeiro. Durante o curso , no posto de Guarda-Marinha (GM), os alunos terão vencimentos mensais de R$ 5.150,00 , entre outros benefícios.

Após aprovação no curso de formação, serão nomeados Oficiais da Marinha do Brasil, no posto de primeiro-tenente.

Método que mede produtividade do hospital chega ao País

por Cínthya Dávila

10/05/2011

Solução foi adequada pela T Química Brasil, empresa que atua no ramo de tecnologia e biotecnologia

O Data Envelopment Analysis, ferramenta de gestão utilizada em hospitais internacionais para acompanhamento de produtividade das diferentes unidades, chega ao Brasil com o intuito de trazer melhorias para a organização e o funcionamento do âmbito da saúde. A solução foi adequada pela T Química Brasil, empresa que atua no ramo de tecnologia e biotecnologia.

"A ferramenta utiliza como base as informações presentes no banco de dados dos hospitais e gera gráficos que mostram a eficiência relativa do local", declarou o diretor comercial da T Química, Felipe Sátiro. Ele disse que em poucos minutos, é possível saber, por exemplo, se o número de médicos disponíveis no lugar é suficiente para atender à demanda de pacientes diários.

Outro beneficio diz respeito à economia e direcionamento de investimentos que a instituição pode fazer, caso tenha essa tecnologia. Isso porque, diante das amostras, os gestores têm a chance de saber as áreas que mais necessitam de cuidados.

Segundo Sátiro, por meio de cálculos matriciais, as organizações ficam munidas de dados que informam quais as falhas que causam a ineficiência de determinadas áreas de um hospital. E, com estes dados, podem elaborar estratégias capazes de reverter estas situações e melhorar os resultados qualitativos do local.

O sistema separa os dados em categorias denominadas inputs (insumos) e outputs (produtos). As amostras inputs podem ser compreendidas, por números de pacientes internados, médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, servidores administrativos.

Já os modelos outputs baseiam-se, em quantidade de pacientes com alta, exames radiológicos, tomografia computadorizada, ultrassonografia, ressonância magnética e exames laboratoriais clínicos.

Tratamento de Esgoto

No intuito de contribuir com a qualidade do tratamento de esgoto hospitalar, a empresa desenvolveu recentemente uma estrutura denominada Reator SK, que aliado ao sistema de Bioaumentação - formulações que contêm microrganismos especializados para aplicação em dejetos sanitários - possibilitam que a técnica de deterioração de compostos orgânicos seja feita de forma mais assertiva, protegendo o meio ambiente de contaminação.

Segundo Sátiro, este projeto pode ser considerado um novo paradigma para o saneamento básico dos hospitais e clínicas, pois utiliza o processo anaeróbico para a decomposição do material.

Ele ressaltou que, além de proteger o meio ambiente, esse método faz com que o material degradado seja convertido em energia sob forma de metano. "Além de ser um gás natural, o metano também possibilita a obtenção de créditos de carbono para o hospital uma vez que não é liberado na atmosfera naturalmente pela decomposição do lixo", declarou.

Além de ser ecologicamente viável, Sátiro disse que esse recurso também proporciona economias ao hospital, pois não precisa de mão de obra especializada, exige poucos cuidados de manutenção e permite e reutilização da água para irrigação irrestrita.

O Reator SK pode ser colocado na saída de esgoto do hospital e já pode ser adquirido pelas instituições.

Desinfecção

Além dos recursos apresentados acima, a T Química lançou nos últimos meses o Freebac, um desinfetante ecologicamente correto feita à base de Peróxido de Hidrogênio estabilizado (H2O2) e aditivado com Silver Colloidal, que possibilita o processo de desinfecção hospitalar de maneira mais segura e menos poluente.

"O produto é seguro, pois, não há perigo de resistência bacteriana, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos". Além disso, segundo Sátiro, o Freebac pode proteger o ambiente de infecção por Hepatite B, Meningite, Influenza A, Cólera e Herpes entre outros.

Dentro dos hospitais, o desinfetante pode ser utilizado em torres de resfriamento e centrais de ar condicionado e demais dependências; bem como em piscinas de clínicas de fisioterapia.

Femme investe R$ 1,2 mi e realiza procedimento inovador

por Verena Souza

10/05/2011

Laboratório compra aparelho de ressonância magnética para realizar procedimento intervencionista mamário

O Femme Laboratório da Mulher investiu R$ 1,2 milhão em equipamento de ressonância magnética para realizar procedimento intervencionista mamário por meio da ressonância. O exame é o recurso mais moderno para o diagnóstico precoce no câncer de mama, permitindo a realização de biópsia no ponto exato onde foi localizada a alteração na mama.

"Na cidade de São Paulo hoje existem poucos locais que dispõem deste procedimento e temos orgulho de que o Femme seja um deles" afirmou o sócio diretor do Femme Laboratório da Mulher, Décio Roveda Júnior.

De acordo com o Roveda, a biópsia feita por meio da ultrassonografia e mamografia é comum no mercado. O procedimento intervencionista por ressonância, que viabiliza o recolhimento do tecido mamário, é que é inovador. "Existem casos em que alteração da mama aparece somente na ressonância magnética, o que permite a coleta do material no local exato", explicou.

Além disso, Roveda enfatizou que a técnica preserva a mama da paciente - diferente dos outros procedimentos. "Os mastologistas podem oferecer um diagnóstico minimamente invasivo. Ao contrário de tirar um quarto da mama, sem saber exatamente onde o nódulo estava. E na maioria das vezes o resultado era benigno", disse.
Para realizar o serviço, segundo Roveda, é preciso de profissionais treinados e equipamentos e materiais específicos.

O diferencial do equipamento de ressonância do laboratório quando comparado ao mercado está na amplitude do túnel, acima do padrão, e no comprimento, com 1,25 m - quando o comum é de 1,80m.

"O nosso benefício econômico com esse procedimento é pode oferecer todos os serviços voltados para a mulher", enfatizou Roveda.

Hospitais precisam saber estocar seus produtos

por Cínthya Dávila

10/05/2011

Instituições devem fazer aquisição de materiais e medicamentos de forma assertiva, pois os gastos com esses itens cresce cada vez mais

Uma das principais questões presentes na rotina hospitalar diz respeito à aquisição de materiais e medicamentos para uso diário. Segundo o economista e gerente Nacional do Grupo Elfa, Roger Vallim, as instituições precisam fazer a aquisição de materiais e medicamentos de forma mais assertiva, pois a porcentagem de gastos com esses itens vem crescendo cada vez mais.

Vallim chamou atenção para uma pesquisa realizada pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), em 2005, que mostrou a porcentagem de custos que os materiais e medicamentos representam em instituições de Autogestão. De acordo com a pesquisa, materiais representavam 17,4% do custo e medicamentos 16,5%.

De acordo com o economista, os dados são altos e tendem a continuar crescendo, pois as indústrias farmacêuticas estão investindo em novas moléculas caras, porque, quando perdem a patente, precisam de uma nova molécula para sustentar o negócio.

Segundo ele, o processo de aquisição destes itens deve ser feito de forma conjunta. "É preciso que exista uma decisão compartilhada. Deve haver uma sinergia entre quem prescreve os medicamentos, aqueles que aprovam o investimento e quem realiza o processo", declarou.

E citou que um dos principais problemas existentes dentro dos hospitais é a falta de relacionamento interpessoal e comunicação, que muitas vezes fazem com que as áreas não consigam se entender. "Acredito que existem muitas ferramentas no setor da saúde, mas além de recursos é preciso que exista uma relação entre quem está utilizando esses recursos".

Além disso, é preciso levar em consideração mais do que apenas o preço do remédio, pois nem sempre o remédio mais caro ou mais barato é o mais indicado para a rotina da instituição. Segundo ele, deve considerar o peso que o material e o medicamento possuem dentro do hospital, o público-alvo, critérios técnicos, perfil da instituição.

Estoque

Segundo a farmacêutica e consultora para o segmento de logística hospitalar, Andrea Portella, uma pesquisa da CSC Consulting Group mostrou recentemente que a aquisição e distribuição de insumos médicos representam 41% de todos os custos anuais dos hospitais.

Para ela, é importante o hospital ter noção da quantidade de materiais e medicamentos que necessita, para atender seus pacientes de forma segura. "Não é possível ter a veleidade de deixar falar algum medicamento, é necessário ter itens para salvar a vida das pessoas, declarou.

No entanto, a farmacêutica ressaltou que hospital não é chão de fábrica e não pode haver medicamento em sobra sem que existam lugares adequados para serem armazenados.

Compras

Outro aspecto importante é fazer um planejamento de compras. Para Andrea, as compras emergenciais costumam acarretar mais gastos, o mais indicado é fazer uma aquisição macro que dure para o mês inteiro.

Manter uma boa relação com os fornecedores também é um aspecto que deve ser levado em consideração. "Fornecedores e clientes devem ser parceiros e não se olhar como inimigos. Devem fazer acordos para que ambos saiam ganhando no momento da compra".

Como acabar com a concorrência na saúde

Todo palestrante precisa saber que em algum momento de sua carreira vai enfrentar situações constrangedoras. Uma pergunta de cunho pessoal, um microfone que não funciona, um branco na memória, uma imagem trocada na tela...Com o tempo, a experiência vai ensinando a contornar com leveza e humor estes contratempos.

Nem sempre. Certa ocasião, minutos antes de iniciar uma palestra de Marketing para Médicos no interior de São Paulo, recebi o telefonema de um ginecologista local perguntando se havia a possibilidade de recebê-lo antes da apresentação. Combinamos um breve encontro e ele foi direto ao assunto:

- Quanto o senhor está cobrando por esta palestra? Pago o dobro para que o senhor não se apresente, vá embora da cidade e não ensine nada de marketing para meus colegas. Quero uma aula particular, assim vou ganhar a concorrência.

Fiquei tão espantado com a proposta que quase perdi a voz. Não sabia direito como responder, mas tinha muito claro que não poderia frustrar a platéia que me aguardava. Sugeri que assistisse à palestra e ao final teríamos uma conversa reservada sobre seus objetivos profissionais. Lembro até hoje dele contrariado, sentado na última fileira do salão com o rosto preocupado a cada dica que era fornecida aos “concorrentes”.

Transcorridos vinte minutos da apresentação, perguntei à platéia quantos eram ginecologistas. Aproximadamente 30 levantaram o braço. Comentei então que as estratégias ali ensinadas permitiriam um salto de qualidade na gestão de suas clinicas, bem como um aumento na captação e manutenção de pacientes. Os ginecologistas que, por um motivo ou outro, não estavam assistindo à palestra, seriam privados destes conhecimentos e ficariam em desvantagem no mercado, porém entre os presentes, a competição continuaria existindo.

Se todas as informações e projetos fornecidos fossem levados ao pé da letra e implantados como um manual de marketing, o resultado final seriam serviços e produtos similares, com qualidade semelhante, secretarias padronizadas e resultados muito próximos, cada qual buscando melhorar sua lucratividade através da redução de custos e superação dos concorrentes em algum detalhe.

Quem sabe não seria mais proveitoso cada médico contratar um profissional de marketing exclusivo para auxiliá-lo a superar a concorrência e atrair só para si as preferências dos pacientes? Deixando de lado a hipocrisia, não é o sonho de todo o profissional eliminar de vez seus oponentes?

Silêncio na platéia. Sorriso na face do Dr. Carlos (nome fictício do médico que queria me persuadir a cancelar a palestra). Meu objetivo com esta pergunta não era divulgar nem oferecer serviços de marketing, queria mesmo era provocar a audiência, estimular o espírito competitivo. Aproveitei a oportunidade e lancei outra pergunta: Existe concorrência justa e leal?

Não existem duas pessoas iguais. Serviços também diferem. Como falar em competição justa se os adversários não são iguais? Um será melhor em determinado aspecto, outro terá mais qualificações, um terceiro será mais experiente. Colocam-se as regras da disputa, lança-se o desafio, e que vença o melhor. Em tese, o melhor leva vantagem na competição. A pergunta é: - Como saber quem é o melhor?

A resposta veio rapidamente da platéia: - Aquele que vencer a disputa será o melhor. Será mesmo? Quem vence uma partida “é” o melhor ou “está” melhor naquele momento?

Novo silêncio, agora acompanhado de certa apreensão. Sugeri uma pausa para café e reflexão. A mesma sugestão faço agora aos leitores: pensem sobre o assunto “Concorrência”. Não apenas pelo lado profissional, mas também do ponto de vista pessoal. Onde queremos chegar competindo com nosso concorrente? No próximo artigo, concluo a palestra e seus desdobramentos. Como material de leitura deixo algumas frases:

“Há duas forças que unem os homens: medo e interesse” – Napoleão Bonaparte

“Quando dois elefantes brigam, quem sofre é a grama”

“Pior do que saberem que você perdeu a batalha, é descobrirem como ganhou a guerra” – Lúcia Salles.

postado por Ildo Meyer

Comissões debatem irregularidades nos planos de saúde

por Saúde Business Web

10/05/2011

Discussão foi proposta por 11 deputados e abordará questões como a queda no valor do ressarcimento dos planos de saúde ao SUS

Os problemas do setor de planos de saúde serão debatidos, nesta terça-feira (10), em audiência pública promovida por três comissões. O debate foi proposto por 11 deputados e deverá tratar dos seguintes temas: a queda no valor do ressarcimento dos planos de saúde ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo atendimento dos seus clientes na rede pública; o desgaste da relação de trabalho entre os médicos e os planos de saúde; a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na fiscalização das operadoras; e a necessidade de medidas de proteção aos consumidores de planos coletivos, administrados por entidades de classe, associações e outros. A audiência será realizada pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Trabalho, Administração e Serviço Público

O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), um dos que propuseram o debate, lembra que a Comissão de Defesa do Consumidor já estuda vários projetos de lei com o intuito de melhorar a qualidade dos serviços de saúde complementar. Em declaração, ele citou dados da ANS que apontam, somente nos três primeiros meses deste ano, ações de fiscalização em 187 planos de saúde em razão de problemas econômicos ou financeiros e 75 liquidações extrajudiciais de empresas do setor.

E afirmou que esses dados remetem à necessidade de avaliação dos mecanismos de proteção que devem ser adotados para resguardar os consumidores, sobretudo quando a contratação de planos de saúde é feita por meio de entidades de classe.

Ele acredita que a audiência contribuirá para dar explicaçõe as reclamações e críticas de pacientes e discutir medidas preventivas. Para ele, quem acaba pagando a conta duas vezes é o paciente, com mau atendimento e preços altos. E completou dizendo que é necessário questionar a margem de lucro das operadoras e ver se os médicos estão realmente recebendo pouco.

Ressarcimento

O deputado Dimas Ramalho (PPS-SP) apresentou dois requerimentos de debate na área de planos de saúde. E pretende discutir a queda no valor pago pelos planos ao SUS, a título de ressarcimento pelo atendimento de clientes na rede pública.

O deputado citou levantamento publicado em janeiro pela Folha de S.Paulo, segundo o qual em 2009 o ressarcimento foi de apenas R$ 5,62 milhões - "uma queda de 31,7% em relação ao valor ressarcido em 2007, que já era extremamente baixo".

Outro requerimento de Ramalho, também aprovado pela comissão, propõe um debate sobre a "deterioração" da relação dos planos de saúde com os médicos. Esse também é o assunto proposto pelo deputado Eleuses Paiva (DEM-SP).

CPI

De acordo com o deputado Sabino Castelo Branco (PTB-AM), que também propôs a audiência, o setor de planos de saúde é uma "caixa preta" e precisa ser investigado. Ele está recolhendo assinaturas para propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o tema. E disse que a intenção é saber sobre a movimentação financeira; por que as operadoras vendem planos e não cumprem os contratos; por que não há investimento.

O deputado disse também que, atualmente, os planos contratam apenas cooperativas de médicos que tiram a autonomia dos profissionais para negociar diretamente preços de consultas e reajuste nos contratos.

Sem atendimento

O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Roberto Santiago (PV-SP), lembrou que recentemente uma das grandes operadoras deixou 143 mil pessoas sem atendimento e que os próprios médicos reclamam dos valores repassados por essas empresas. E declarou que, determinados setores da saúde pública, o cidadão é mais bem atendido do que nos planos.

Para o deputado, é preciso cobrar a responsabilidade das empresas, "que não estão cumprindo o seu papel social e descumprem o Código de Defesa do Consumidor".

Segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), os médicos atendem, em média, oito planos ou seguros de saúde. A maioria paga entre R$ 25 e R$ 40 por consulta. "Esses valores mudam de região para região e simbolizam a indiferença dos planos com os profissionais que respondem pela saúde da população", afirmou o deputado Eleuses Paiva.

A assessoria de imprensa da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que congrega 15 grupos de operadoras de planos de saúde, defende as empresas. Segundo a entidade, o reajuste médio do valor das consultas médicas praticado por afiliadas variou entre 83,33% e 116,30% de 2002 até 2010. Esses percentuais são superiores à variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) no mesmo período, que foi de 76,31%.

A ANS alega que não pode atuar para estabelecer um piso mínimo para os honorários médicos nas consultas. Há pareceres do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), vinculado ao Ministério da Justiça, e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Ministério da Fazenda contra projetos de lei que tratem desse tabelamento.