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sábado, 4 de junho de 2011

Remédios antigos - Elixir de Inhame Goulart


Propaganda de 1929

Apresentação de Elixir Inhame Goulart

Elixir Inhame Goulart é apresentado em frasco com 100 ml.

Informações sobre Elixir Inhame Goulart

Cada colher de sobremesa (10ml) contém: Elixir Inhame Goulart - Riboflavina..(Vitamina B2)... 3,00 mg Elixir Inhame Goulart - Cloridrato de Tiamina...(Vitamina B1)..10,0 mg Elixir Inhame Goulart - Cloridrato de Piridoxina..(Vitamina B6)... 5,00 mg Elixir Inhame Goulart - Nicotinamida...(Vitamina PP).. 25,00 mg Elixir Inhame Goulart - Pantotenato de Cálcio...(Vitamina B5)...10,00 mg Elixir Inhame Goulart - Cianocobalamina...(Vitamina B12)... 0,01 mcg Elixir Inhame Goulart - Ácido Ascórbico...(Vitamina C).. 50,00 mg As Vitaminas do Complexo B encerram em sua composição as principais vitaminas do complexo B em quantidades equilibradas. Os fatores do complexo B presentes na formulação do produto são participantes de sistemas enzimáticos e, como tal, regulam várias fases do metabolismo dos glicídios, dos lipídios e das proteínas. Embora cada substância presente na formulação do produto tenha ação biológica própria, os processos metabólicos por ela regulados são intimamente interligados, fazendo com que a carência de um fator vitamínico possa influir na ação de outros, repercutindo como um todo no organismo.

Indicações de Elixir Inhame Goulart

Elixir Inhame Goulart é indicado nos estados de hipovitaminose B e C e suas manifestações.

Contra Indicações de Elixir Inhame Goulart

Elixir Inhame Goulart é contra indicado caso reconhecida hipersensibilidade aos componentes da fórmula.


Rio admite que total de casos de dengue é maior do que o divulgado

Número de infectados pode ser até 50% superior, segundo Vigilância Epidemiológica

F.L. Piton/AE
Maior parte dos casos de dengue não notificados são da rede particular de saúde

O número oficial de casos de dengue no Estado do Rio de Janeiro pode ser bem maior do que o contabilizado pela secretaria de saúde. Especialistas ouvidos pelo R7 estimam que o total de infectados pela doença seja de três a dez vezes maior. O superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, admite, em escala menor, as subnotificações. Ele estima que os "casos reais" sejam até 50% maiores. O órgão responde à Secretaria Estadual de Saúde.

Edimilson Migowski, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações e infectologista da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), estima que os médicos que atendem nas emergências, postos de saúde e laboratórios notifiquem apenas um em cada dez casos da doença. Ou seja, se levados em consideração os casos confirmados de dengue informados pela Secretaria Estadual de Saúde, o total de infectados saltaria de 117.922 para cerca de 1,17 milhões.

- Historicamente, a notificação por dengue fica em torno de 10% dos casos. O serviço privado não notifica da mesma forma que o serviço público notifica. De cada cem infectados, apenas 33 apresentam diagnósticos clínicos de dengue - desses, três ou quatro casos são notificados.

O especialista explica que não se trata de negligência, mas de sobrecarga de trabalho nos serviços públicos. Já no serviço privado, Edimilson Migowski diz que não existe a cultura de se notificar os casos. Para ilustrar, o especialista diz que a dengue se comporta como uma pirâmide - no topo, estão os casos clínicos graves e os óbitos e, na base, os pacientes que não procuram auxílio médico ou que não coletam sangue para exame.

Com base em sua experiência em hospitais, o infectologista da UFRJ Alberto Chebabo também diz acreditar que o total de casos de dengue seja maior do que o contabilizado pelo governo. Ele estima que a soma seja até três vezes maior do que as notificações divulgadas.

- Há pacientes com quadros assintomáticos e outros com quadro mais florido. Existem aqueles que só têm febre e não procuram assistência médica e os que procuram e não fazem o diagnóstico. Esses casos não são notificados.

O superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica do Rio não nega essa realidade. Chieppe defende que os órgãos públicos obtêm êxito quanto ao número de notificações e que a maioria de casos não informados parte, sobretudo, de hospitais e clínicas particulares.

- A gente trabalha com a possibilidade de ocorrer subnotificação e a gente sabe que ocorre principalmente na rede privada. Como a gente trabalha com tendência, é importante que não haja absolutamente nenhuma subnotificação de casos graves e de óbitos.

Para ele, não seria um exagero dizer que as subnotificações no Estado do Rio de Janeiro cheguem a até 50%. Ou seja, na opinião de Chieppe, o número de “casos reais” de dengue chegaria a 176.883, se levados em consideração dados divulgados em 2 de junho.

Os casos de dengue são informados por médicos das redes pública e privada a hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde que, por sua vez, repassam as informações às secretarias estaduais e municipais do país. As notificações se dão a partir de exames clínicos e/ou laboratoriais.

O Ministério da Saúde pede que todos os órgãos de saúde dos Estados e municípios informem, no prazo de 24 horas, as mortes e os casos graves da dengue. Por sua vez, os casos leves podem ser informados em até sete dias. A decisão faz parte da Portaria 104, anunciada pelo ministro Alexandre Padilha e publicada em 26 de janeiro no Diário Oficial da União.

Para evitar que ocorra alto índice de subnotificação na rede privada do Rio, cerca de 50 profissionais de saúde participaram nesta quinta-feira (2) de treinamento do Ministério da Saúde para diagnosticar precocemente casos de dengue.

Maior parte dos casos de dengue não notificados são da rede particular de saúde

Primeiro paciente a receber transplante de células tronco na Bahia já consegue até pedalar



http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1525068-7823-PRIMEIRO+PACIENTE+A+RECEBER+TRANSPLANTE+DE+CELULAS+TRONCO+NA+BAHIA+JA+CONSEGUE+ATE+PEDALAR,00.html

Má alimentação tem aumentado cada vez mais a taxa de colesterol em crianças e adolescentes



http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1525082-7823-MA+ALIMENTACAO+TEM+AUMENTADO+CADA+VEZ+MAIS+A+TAXA+DE+COLESTEROL+EM+CRIANCAS+E+ADOLESCENTES,00.htm

Novo tipo de bactéria superresistente é identificado na Grã-Bretanha

Versão é um 'Staphylococcus aureus' resistente a derivados da penicilina.
Nova cepa não é detectada pelos métodos tradicionais de pesquisa.

Cientistas da Universidade de Cambrigde, na Grã-Bretanha, descobriram um novo tipo de superbactéria: uma cepa até então desconhecida do Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA, na sigla em inglês). O achado foi relatado na revista médica "Lancet Infectious Diseases".

O micro-organismo foi encontrado em amostras de leite colhidas de vacas, durante uma pesquisa sobre mastite. Mas, segundo Laura Garcia-Álvarez, autora principal do artigo científico que relata a descoberta, a nova versão dos MRSAs está presente tanto nos bovinos como em humanos. As amostras em homens foram encontradas na Escócia, Inglaterra, Dinamarca, Irlanda e Alemanha.

Os micro-organismos Staphylococcus são comuns na natureza e podem estar presentes na pele de até 15% dos humanos, somente causando infecções quando entram no corpo através de cortes e ferimentos.

Para combater esta bactéria, normalmente são usados medicamentos derivados da penicilina. O problema surge quando alguns tipos de Staphylococcus aureus, a espécie mais violenta de gênero de bactéria que sempre causa doenças, tornam-se resistentes a essas drogas.

A ameaça ao corpo é a mesma que a de um Staphylococcus aureus normal, mas as opções de tratamento diminuem. Infecções por MRSAs são mais frequentes em ambientes hospitalares, locais onde a resistência a antibióticos é favorecida.

A nova cepa não é detectada pelo métodos consagrados para identificar os Staphylococcus aureus resistentes à metilicina. Ela possui uma versão do gene mecA, porém apenas 60% fiel ao original encontrado em outras MRSAs.

Cardiologista fala sobre o problema de colesterol alto em crianças e adolescentes



http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1525093-7823-CARDIOLOGISTA+FALA+SOBRE+O+PROBLEMA+DE+COLESTEROL+ALTO+EM+CRIANCAS+E+ADOLESCENTES,00.html

"Doutor Morte" Jack Kevorkian morre aos 83 anos nos EUA

O médico Jack Kevorkian, que ficou conhecido como "Doutor Morte" por realizar eutanásia em mais de cem pacientes, morreu nesta sexta-feira, aos 83 anos.

Dr. Jack Kevorkian chega ao tapete vermelho do Globo de Ouro; ele realizou mais de 130 eutanásias nos EUA

O patologista americano estava hospitalizado em Royal Oak, no Estado de Michigan, há duas semanas por problemas no rim e no coração.

Há décadas, Kevorkian virou um defensor do direito ao suicídio assistido de pacientes em condições graves. Ele viajava em uma Volkswagen velha por Michigan, carregando um equipamento para injetar as drogas necessárias para o procedimento nos pacientes que desejavam a morte. Mas foi apenas em 1990 que ele lançou uma campanha pelo suicídio assistido, permitindo que uma paciente de Alzheimer se matasse usando uma "máquina de suicídio".

Kevorkian foi inocentado em quatro júris em Michigan antes de ser condenado, em 1999, por assassinato de segundo grau.

Ele foi condenado depois que um programa da CBS mostrou um vídeo em que administrava drogas letais a um homem de 52 anos que sofria da doença de Lou Gehrig, ou esclerose lateral amiotrófica --uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios que controlam os movimentos voluntários dos músculos.

Até então, Kevorkian disse ter ajudado 130, a maioria mulheres de meia-idade, a se matar. Ele passou oito anos na prisão e foi libertado sob condicional em 2007, sob a condição que não auxiliasse mais nenhum suicídio assistido.

Depois de sair da prisão, ele retornou à vida pública, dando palestras ocasionais e concorrendo ao Congresso americano, sem sucesso, em 2008. No ano passado, um documentário da HBO sobre sua vida ("Kevorkian") e um filme estrelado por Al Pacino ("You Don't Know Jack") trouxeram seu nome de volta às notícias.

Em uma entrevista à agência de notícias Reuters em junho de 2010, o ativista disse temer a morte tanto quanto qualquer outro e acusou a sociedade de manter uma atitude hipócrita sobre a eutanásia. "Se podemos ajudar as pessoas a virem ao mundo, porque não podemos ajudá-las a sair?"

Medicamentos para o SUS terão setor exclusivo na Anvisa

Os medicamentos estratégicos para o SUS terão uma área exclusiva na Anvisa para garantir que o seu registro seja feito de forma mais ágil. Foi publicado na quinta-feira (26/5) a Portaria 706 da Anvisa que cria a Coordenação de Registros e Pós Registro de Medicamentos de Interesse Estratégico do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o Diretor Presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, com a nova estrutura o acesso aos medicamentos pelo SUS será reforçado. Ele ressalta que essa medida vai permitir mais acesso da população aos medicamentos e mais economia do governo na compra destes produtos. E é uma garantia de que aquele medicamento mais importante para a saúde pública vai ter o seu processo de aprovação de forma mais rápida e com todas as garantia de qualidade.

A Anvisa tem adotado uma série de ações para garantir a chegada de novas opções de medicamentos ao mercado. Entre essas medidas está a priorização de genéricos que não têm concorrência no mercado e a instituição de comitês específicos para agilizar o registro de medicamentos desenvolvidos por meio de Parcerias Público Privadas. Para Dirceu Barbano são medidas que melhoram a capacidade do SUS de entregar ao cidadão os medicamentos que ele necessita.

Segundo ele, a agência tem voltado todos os seus esforços para facilitar a chegada de novos medicamentos ao mercado, especialmente aqueles que têm maior importância nas políticas públicas de saúde. A criação de uma área na Anvisa para analisar com exclusividade os medicamentos de interesse estratégico para o SUS é uma sinalização muito clara de que os medicamentos que têm mais importância para a população serão priorizados.

http://saudeweb.com.br/21346/medicamentos-para-o-sus-terao-setor-exclusivo-na-anvisa/

Cerca de sete mil pessoas são infectadas pelo HIV por dia no mundo, diz ONU

Cerca de 7.000 pessoas são infectadas pelo HIV por dia no mundo e quase 34 milhões de pessoas com o vírus não sabem que o têm, segundo um documento da Unaids (órgão da ONU, para a Aids), lançado para marcar o aniversário de 30 anos da doença.


A agência disse que mais investimentos, menos desperdício e mais programas são necessários, com urgência, para consolidar os ganhos atingidos na guerra contra a Aids.

O documento destaca o progresso espetacular feito nos últimos 30 anos, desde que epidemiologistas dos EUA descreveram, em um estudo de 5 de junho de 1981, casos de cinco jovens homossexuais cujos sistemas imunológicos haviam sido destruídos.

No enanto, a Unaids disse que cerca de 34 milhões de pessoas viviam com HIV em 2010 e quase 30 milhões morreram de Aids nas últimas três décadas.

A taxa de novas infecções do vírus HIV caíram, mas a Unaids disse que número total de infecções permanece alto, com 7.000 novos casos por dia.

Apesar dos avanços e do aumento de investimentos nos países pobres, a agência confirma que ainda estamos longe do objetivo de "acesso universal" ao tratamento, como a ONU pretendia para 2010.

Para atingir essa meta, mais investimentos serão necessários, disse a agência.

Gêmeos de 92 anos que passaram a vida juntos morrem no mesmo dia

Dois gêmeos idênticos e frades franciscanos que passaram a maior parte de seus 92 anos juntos morreram no mesmo dia, de parada cardíaca, na Flórida (EUA).

Julian e Adrian Riester cursaram a escola juntos, viajaram juntos pelos Estados Unidos e entraram juntos na mesma ordem franciscana.

Associates Press
Imagem de 2003 cedida pela Universidade Bonaventure
Imagem de 2003 cedida pela Universidade Bonaventure
Nascidos com apenas alguns segundos de diferença em 27 de março de 1919, eles morreram em um intervalo inferior a 12 horas na última quarta-feira, segundo parentes.

"É um fim quase poético para a sua notável história de vida", disse à Associated Press Tom Missel, porta-voz da Universidade Bonaventure, em Nova York, onde os irmãos passaram grande parte de sua vida.

"É incrível ouvir (sobre a morte dos dois), mas não surpreende, considerando o fato de que eles faziam tudo juntos."

Nascidos em Buffalo, Nova York, eles eram conhecidos na Bonaventure por suas habilidades manuais como jardineiros e carpinteiros, informou o jornal Buffalo News.

Segundo o jornal, o único período em que os frades ficaram em diferentes Estados dos EUA foi entre 1946 a 1951, quando se dedicaram a sacristias distintas - um morou em Boston; o outro, em Manhattan.

"Eles tinham uma conexão íntima, em que nenhum dos dois era egoísta", disse seu primo, Micheal Riester, ao jornal local.

Eles se mudaram para a Flórida em 2008 e estavam hospitalizados. Serão enterrados juntos na cidade de St. Petersburg.

Propagandas antigas - Para curar a bebedeira: Específico Pockings



Remédio para alcoolismo do tempo da Proclamação da República: “Bebedeira. Todo o infeliz dado a este degradante vício encontrará cura certa tomando o Específico Pockings. Traz o modo de usar, em alemão, italiano, francês e português”.

Publicado dia 24 de fevereiro de 1889.

Anvisa discute patentes de medicamentos na Câmara

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) participou, nesta terça-feira (31/5), da audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a relação da Agência na concessão de patentes de medicamentos. A audiência foi motivada pela publicação do Parecer 210 da Advocacia Geral da União, que delimita a participação da Anvisa e do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) na concessão de patentes de medicamentos. De acordo com a Lei de Patentes, cabe à Anvisa a Anuência Prévia nas patentes de medicamentos concedidas pelo INPI.

Segundo o diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, a publicação do parecer trouxe mais clareza a respeito de aspectos importantes para a chegada de medicamentos inovadores ao mercado. “A AGU reconhece que a concessão de patentes é um ato complexo que exige a participação da Anvisa para análise das questões de risco à saúde”, afirmou Barbano em comunicado.

Segundo o diretor-presidente, é preciso entender que o bom funcionamento dos mecanismos de concessão de patentes é uma estratégia fundamental para garantir que o Sistema Único de Saúde (SUS) dê acesso aos medicamentos para a população.
“Com o parecer da AGU, a Anvisa tem, desde o início do ano, atuado de forma concreta para fortalecer o papel do Estado na concessão de patentes”, afirmou Barbano. Ele ressaltou, ainda, que é importante não deixar margem para que interesses alheios aos interesses da saúde pública explorem uma divergência inexistente entre o INPI e a Anvisa.

O diretor-presidente propôs a criação de um Grupo de Trabalho para avaliar novas questões que devem surgir a partir do parecer da AGU. Um exemplo seria a questão da análise da eficácia e do risco, que nem sempre podem ser aferidos no momento da análise da patente. Em geral, esta avaliação depende de estudos clínicos.

Nos últimos 10 anos, a Anvisa concedeu anuência para 1.596 pedidos de patentes e negou 150. Para Barbano, esses números são uma demonstração de que a participação da Anvisa neste processo é necessária.

De acordo com o procurador federal, Antonio Carlos Martins, representante da AGU, o limite de competências estabelecido pelo parecer da AGU tem como objetivo garantir que a patente de medicamentos seja feita da forma mais segura para a população.

A Audiência foi realizada por iniciativa do deputado federal Dr. Rosinha (PT/PR). Também participaram o presidente da associação Pro Genéricos, Odinir Finotti, e uma representante da Rede Brasileira para Reintegração dos Povos. Os dois participantes defenderam a importância do rigor na concessão de patentes de medicamentos para garantir o acesso a produtos mais baratos e competitivos.

Enxaqueca tem cura? Saiba os mitos e verdades sobre a doença

Quem é que nunca se queixou de uma dor de cabeça? A cefaleia ou enxaqueca, como é mais conhecida, é uma doença que atinge cerca de 80% da população. Entretanto, mesmo com a grande incidência entre os brasileiros, ainda há muitas dúvidas sobre o assunto.

Estresse em excesso pode ajudar nas crises de enxaqueca

Para ajudar a esclarecer essas questões, o eBand conversou com o neurologista da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e médico do Hospital Smaritano, Getúlio Daré Rabello. Ele explicou sobre os mitos e verdades da enxaqueca.

Veja a abaixo:

1- Enxaqueca é uma doença genética?
Verdade. A enxaqueca é uma doença genética. Caso você tenha os sintomas, pode ter certeza que seus pais também possuem algo semelhante. Dessa forma, não é possível afirmar que os agentes causadores têm relação com agentes externos necessariamente.

2- A cafeína é um dos fatores que causam os sintomas?
Mito. Não é possível dizer que o café ou o chocolate, por exemplo, sejam os causadores da enxaqueca de todo mundo. Cada paciente possui um agente deflagrador da doença. Pode, sim, ser a cafeína, como também podem ser outras causas.

3- Excesso de medicamentos melhora ou piora as crises?
Piora. A verdade é que todo medicamento tomado em demasia pode prejudicar o usuário. Há uma tolerância e dependência do medicamento. Ele passa a não funcionar e pode até prejudicar em grandes quantidades.

4- Quem descobre que determinado alimento causa enxaqueca deve tirá-lo de sua dieta?
Mito. Não é porque determinado alimento dá enxaqueca que ele precisa ser tirado da vida do paciente. A cafeína, que faz mal a algumas pessoas, pode ser controlada. Duas a três xícaras de café por dia são o suficiente. A orientação é não ultrapassar os limites. O mesmo acontece com o vinho.

5- A alimentação, de um modo geral, tem relação com a enxaqueca?
Depende. A alimentação não está diretamente ligada à doença. Enxaqueca e sistema gastrointestinal é coisa do século passado. Não há sentido técnico. Mas volto a citar os agentes causadores. Cada um possui o seu e certos alimentos podem estar listados. Outra coisa importante é que a falta de regularidade nas refeições também pode desencadear crises. É preciso comer em horários corretos.

6- E o sono? Demais ou de menos podem causar a cefaleia?
Assim como a regularidade da alimentação, o sono também precisa estar de acordo com a pessoa. O corpo de cada um sabe o tempo exato que é preciso para estar bem. Dormir pouco pode ser ruim, mas dormir muito também. Existem pacientes que se sentem bem com cinco horas de sono, outros que o suficiente são oito horas.

7- E com relação ao estresse? Ele pode agravar as crises?
Depende. Claro que estresse é um fator ruim para as pessoas, mas um pouco dele é fundamental para a vida. Dá motivação. Além disso, o estresse é uma reação orgânica normal do ser humano. Caso extrapolado, no entanto, ele pode prejudicar a população e causar enxaquecas.

8- E a ansiedade? Especialistas dizem que este é um fator importante. É verdade?
Sem dúvidas. A enxaqueca faz parte da vida das pessoas mais ansiosas. Ela possui mecanismos neurológicos que deflagram as maiores crises da doença. Assim, é possível dizer ainda que o controle da ansiedade está diretamente ligado ao controle da cefaleia.

9- Mas a cefaleia tem cura?
Mito. Como é uma doença genética, não há cura. O que podemos dizer é que ela tem prazo de validade. Normalmente, a enxaqueca começa a afetar as pessoas na adolescência, ficam mais fortes entre os 30 anos e diminuem de intensidade após os 40/50 anos. Entre as mulheres é comum que melhorem muito as crises após a menopausa.

10- E os hormônios? Têm relação com a enxaqueca?
Verdade. Tanto é que muitas pessoas costumam dizer que as pílulas causam enxaqueca. Isso depende do nível de estrógeno que ela possui. Muito ou pouco, ele é um neuro-hormônio, o que pode ajudar a provocar a enxaqueca.

Por fim, Rabello alerta que não é possível generalizar os sintomas da enxaqueca e achar que uma lista de alimentos ou atividades resolva o problema de quem sofre com os sintomas. “Há uma massificação sem sentido. Cada paciente precisa descobrir seu próprio agente causador antes de seguir um tratamento”, afirmou. O médico ressalta, ainda, que é importante que as pessoas procurem um neurologista para fazer o controle correto para prevenção das dores.

Médicos dizem que TI ainda é o inimigo

Duvido que muitos CIOs considerem os médicos com os quais trabalham seus inimigos. Mas tendo a acreditar que muitos médicos considerem TI como um inimigo.


Uma parte da animosidade decorre de declarações como essa, feita por Jason Burke, do SAS Institute, uma empresa de análise de negócios: “A Medicina Baseada em Evidência e registro de saúde eletrônico estão causando uma mudança transformadora em relação a decisões tomadas com base em informação relacionadas ao cuidado dos pacientes. (…)”

Embora a maioria dos médicos acadêmicos concorde com essa postura, muitos médicos comunitários veem a medicina baseada em evidências (EBM), diretrizes de prática clínica e sistemas de suporte à decisão como “Livro de Receita da Medicina”.

Eles simplesmente não acreditam que a EBM terá um efeito transformativo no cuidado de pacientes que Burke sugere. Em suas cabeças, a medicina é muito mais uma arte do que uma ciência, e sendo assim não pode ser destilada em uma série de guias e regras baseados em evidências.

Muitos médicos também questionam os pressupostos filosóficos sobre os quais a EBM se baseia. Entender esse ceticismo é o primeiro passo para conquistar os médicos que resistem ao registro eletrônico de saúde e a implementação de sistemas que dão apoio à decisão.

Uma fonte de ceticismo é que as diretrizes de prática geradas pela EBM são normalmente baseadas nos resultados dos grandes estudos clínicos. Um problema com estes estudos são os seus critérios de exclusão. Por exemplo: um estudo avaliando um remédio para hipertensão inclui muitas vezes os pacientes que apresentam apenas hipertensão. Essa população de pacientes deve ser livre de quaisquer outras doenças crônicas que podem distorcer os resultados.

Tal critério de exclusão ajuda os investigadores a obter dados puros, mas não exemplifica o mundo real, onde médicos regularmente tratam de pacientes que sofrem de uma variedade dessas “comorbidades”.

Outra fonte de ceticismo é o chamado erro estatístico do Tipo 2. Médicos comunitários acreditam muito em sua própria experiência. Quando veem um paciente respondendo a um tipo de tratamento que não tem o crédito dos especialistas, ficam inclinados a acreditar em suas próprias experiências.

O que eles podem estar vendo em um estudo clínico é um erro do Tipo 2, que ocorre quando um estudo registra poucos doentes e os dados de análise concluem que o tratamento X não ajuda a doença Y. Para detectar efeitos relativamente pequenos – mas efeitos estatisticamente significativos de qualquer tratamento – a amostras (número de pacientes envolvidos no estudo) deve ser grande o bastante. Se não for, obtém-se resultados falso negativos.

Em 2004 uma pesquisa mostrou que mais de 300 estudos chegaram a resultados falso-negativos porque sua amostra de pacientes era muito pequena. Razão suficiente para questionar a EBM.

É improvável que o abismo entre a experiência clínica e o experimento clínico seja transposto tão cedo, mas saber de sua existência pode ajudar os executivos de TI a serem mais sensíveis à resistência que eles encontram, e quem sabe, ajudá-los a elaborar uma estratégia mais efetiva para conquistá-los apesar dessa reserva. Chegar com uma estratégia diferente pode tornar “inimigos” em aliados.

No Rio, embalagem de óleo vai ter informações sobre descarte

A partir de agora, os consumidores do Rio de Janeiro não têm mais a desculpa da falta de informação para jogar óleo de cozinha na pia. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) derrubou o veto do governador Sérgio Cabral ao projeto de lei assinado pelos deputados Cidinha Campos (PDT) e Paulo Melo (PMDB) que obriga os fabricantes de óleo de cozinha a imprimir, na embalagem do produto, informações sobre seu correto acondicionamento e descarte após o uso.


“O governador alegou em seu veto que a proposta obrigava a indústria a fazer rótulos específicos para o Rio. Espero que a lei faça a indústria informar todo o país, não só a população do Rio”, conta Cidinha, que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da casa.

Segundo a deputada, o projeto de lei surgiu de uma experiência pessoal. “Percebi que até na minha casa as pessoas não têm noção da importância desse ato simples, que é não jogar o óleo na pia. Além de entupir encanamentos, o óleo também pode poluir a água de rios e do mar”, diz.

A multa cobrada aos fabricantes, importadores, atacadistas e grandes varejistas que não acatarem a nova lei será de R$ 2,13 por embalagem e pode ser aumentada em 50% em caso de reincidência. O montante será revertido, em partes iguais, ao Feprocon (Fundo Especial de Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Consumidor) e ao Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental).

Médicos devem estar no centro da gestão, dizem especialistas

Há 78 anos, no dia 1º de junho de 1933, era fundada a Escola Paulista de Medicina, que resultou na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – referência em saúde no Brasil. Por acaso, na mesma data, em 2011, a relação entre prestadores de saúde, operadoras e médicos foi debatida durante o “II Colóquios de Saúde”, idealizado pela IT Mídia.

A mesa de diálogo foi composta por seis integrantes, mediados pelo filósofo e professor da Fundação Dom Cabral e PUC- SP, Mario Sergio Cortella. Apesar da troca harmônica de ideias, com participação ativa da plateia, ficou evidente que o setor de saúde é gerido sob situação de conflito.

Diversos temas foram levantados pelos participantes como, por exemplo, modelo de remuneração, financiamento, melhores práticas de gestão, valorização do médico, comunicação entre as partes e, claro, tudo dentro do contexto de mercado em que o País está inserido.

Em meio a muitas opiniões divergentes, um aspecto consensual ficou evidente: o médico deve participar e ser peça chave no processo decisório dos hospitais. “Temos que ter a ideia clara de que o mercado é um negócio e a profissão médica está inserida neste modelo. E, por isso, os médicos tem que participar dessa visão de negócio”, disse o diretor médico do hospital Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto.

O médico é o profissional responsável pela escolha dos procedimentos e materiais a serem usados. Portanto, segundo os participantes do Colóquio, sua atuação na gestão da instituição é fundamental. “Ele tem que ser parceiro da entidade”, enfatizou o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Jorge Cury.

Para se ter ideia, mais de 50% dos gastos dos hospitais brasileiros, hoje em dia, são com insumos.

Remuneração x valorização

Protagonista e líder foram dois substantivos bastante usados para exemplificar a importância do médico na relação com operadoras e hospitais. Por outro lado, existe um aspecto contraditório: todos os players do setor concordam que a remuneração da categoria está defasada. Atualmente o preço de uma consulta particular gira em torno de R$ 30,00 a R$ 40,00.

“Existe pouco dinheiro tendo em vista os grandiosos avanços tecnológicos no setor, mas a valorização do médico é necessária. Hoje ele está fragilizado, o que acaba gerando distorções e encarecendo o sistema. Um exemplo disso são as consultas cada vez mais curtas e a busca de incentivos ilícitos pagos pela indústria”, afirmou Cury.

A necessidade de um novo modelo de remuneração é outro consenso entre os profissionais, mas parece não haver ainda uma proposta unânime. Para o diretor técnico do Hospital Santa Catarina, Jayme Cobra, o ideal seria sair do fee for service para um pagamento baseado em indicadores de saúde.

“É preciso um modelo em que todos ganhem. Hoje para um ganhar outro tem que perder”, ponderou o diretor da Amil, Paulo Marcos Senra Souza.

Na mesma linha de raciocínio o presidente da Lincx, Jair Monaci, enfatizou que a gestão da saúde atual está repleta de vítimas. “O fornecedor passou a ser o principal representante na conta hospitalar. Nenhum hospital consegue relacionar os materiais utilizados. Essa estrutura estimula o desperdício. Quanto mais desperdício, mais se ganha”, enfatizou.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) juntamente com as classes médicas e de planos (Abramge, Fenasause, Unidas, Unimed, Anahp, CMB, CNS, FBH, AMB) está trabalhando para mudar o modelo de cobrança.

Para os eventos com alta previsibilidade em termos de utilização de recursos e de desfecho, a cobrança seria feita por meio de um preço fixo. Os procedimentos com uma previsibilidade menor continuam com uma conta aberta. E para eventos cirúrgicos seria negociado um pacote com as operadoras.

De acordo com o superintendente geral de operações do Hospital Samaritano, Sérgio Lopez Bento, com o novo modelo, os hospitais assumiriam mais risco em prol de uma melhor gestão de recursos e de maior poder de negociação com os panos.

Para Monaci, o principal desafio não está na remuneração e, sim, no diálogo entre os agentes da cadeia. “Os interesses são mútuos, mas os objetivos deveriam ser mais comuns”, comentou.

Na visão do superintendente geral do Hospital Nove de Julho, Luiz de Luca, a urgência está na mudança do eixo de valor. Segundo ele, o paciente deve estar no centro e ter o direito de escolher o médico. “A palavra é co-participação entre paciente, médico, hospital e operadora. O paciente não pode ter um plano irrestrito como é hoje”.

Não precisou de muito mais do que 40 pessoas – entre médicos, administradores hospitalares, e de planos – para expor os inúmeros problemas por que a Saúde brasileira enfrenta no dia a dia. Apesar da aparente falta de resolução para tantos conflitos, uma coisa é certa: “Nunca se discutiu tanto. A expectativa para o futuro é positiva”, concluiu otimista o diretor Geral do Hospital Ribeirânea, José Henrique Germann.

Óleo de algodão torna alimentação mais saudável

Muito consumido até a década de 50 no Brasil, o óleo de algodão voltou com força total ao mercado, sendo uma ótima opção para preparo de alimentos fritos. Entre as vantagens nutricionais apresentadas pelo óleo de algodão destacam-se o fato de ser rico em vitamina E (antioxidante natural que auxilia no combate aos radicais livres); fonte equilibrada de ômega 3 e ômega 6; e livre de gorduras trans.


Esses benefícios são mantidos mesmo após o seu aquecimento durante processo de fritura, o que não acontece com os outros óleos vegetais. Além disso, o óleo de algodão apresenta um rendimento superior aos outros e também maior resistência à oxidação, o que permite ser utilização por mais vezes com boa qualidade e características sensoriais.

Ele é considerado uma das melhores opções para substituir as gorduras hidrogenadas na preparação de alimentos, já que essas últimas não são totalmente sintetizadas pelo organismo humano. Com isso, elas ficam acumuladas nas artérias, podendo causar doenças cardiovasculares e outros danos para a saúde.

A Granprie, distribuidora do óleo de algodão em Minas Gerais, afirma que, no Estado, o produto é distribuído somente a grandes atacadistas como restaurantes, padarias e lanchonetes. A empresa recomenda ao consumidor de todo o país que ele confira nas embalagens dos produtos - especialmente no caso de alimentos fritos - se eles possuem como ingrediente o óleo de algodão.

Vacinação contra paralisia infantil imunizará contra sarampo também

A campanha de vacinação contra a paralisia infantil deste ano vai imunizar as crianças também contra o sarampo em São Paulo. A vacinação de todas as crianças com até 6 anos de idade nos postos de saúde começa no dia 18 de junho, um sábado, e segue até 1º de julho.


Neste ano foram registrados nove casos de sarampo no país, todos relacionados ao vírus D4, circulante na Europa, onde já foram registrados 9 mil casos em 33 países nesses primeiros meses do ano.

São Paulo tem um caso suspeito de sarampo, ainda em investigação. As amostras analisadas no Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria, deram positivo para o vírus, mas ainda aguardam confirmação da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, responsável pela contraprova.

Bactéria E.Coli: Espanha exige indenização da Alemanha

A Espanha vai pedir um "ressarcimento dos danos" causados pelo "erro clamoroso" alemão de associar produtos espanhóis à epidemia causada pela bactéria E.Coli, que deixou 18 mortos na Europa, anunciou nesta sexta-feira o chefe do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero. Não há "um mínimo sinal" de que produtos espanhóis tenham relação com a epidemia causada pela bactéria, segundo testes feitos na Espanha, afirmou Zapatero.

Há hipótese de que alimentos sejam os transmissores da bactéria
"Ficou claro com as análises da Agência Espanhola de Segurança Alimentar que não há a mínima suspeita de que a origem desta infecção tão grave venha de um produto espanhol", insistiu nesta quinta-feira o chefe de governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero em entrevista à rádio e TV públicas espanhola.

As autoridades de Hamburgo (norte da Alemanha) foram as primeiras a lançar suspeitas de que a origem das bactérias seriam dos pepinos importados da Espanha.

"Vamos exigir (...) reparação dos prejuízos", afirmou a ministra da Agricultura espanhola, Rosa Aguilar.

A conselheira (ministra regional) de agricultura da região de Andaluzia (sul), origem dos pepinos que inicialmente foram apontados como possível origem da bactéria, garante que "só no setor, desde que começou a crise até agora, já registramos uma perda no valor de 75 milhões de euros".

"O dano produzido é grande, é um prejuízo grave, mas vamos nos empenhar para repará-lo", advertiu Zapateiro acrescentando que gostaria que a Comissão Europeia reagisse de maneira "mais clara" e que adotasse regras mais eficientes na questão das fronteiras da União Europeia.

Depois de mencionar "um erro clamoroso das autoridades alemãs", Zapatero disse que "o governo federal alemão deve saber que tem a responsabilidade global ante outros Estados na Europa."

"Vamos pedir explicações muito contundentes e desde já vamos exigir as reparações necessárias" pelos danos causados, acrescentou.

Na tarde de quinta-feira, Zapatero falou por telefone com a chanceler da Alemanha, Angela Merkerl, que "lamentou os prejuízos causados aos produtores espanhóis" e "prometeu que a Alemanha vai considerar fórmulas no marco europeu de indenizar os agricultores afetados", segundo um comunicado do governo espanhol.

Os produtores de frutas e verduras espanhóis, maiores exportadores da Europa, registraram nos últimos dias uma queda nas vendas devido ao medo que se espalhou pela Europa sobre seus produtos.

A Federação espanhola de produtores-exportadores de frutas e verduras avaliou as perdas em "aproximadamente 200 milhões de Euros (US$ 280 milhões) por semana".

A epidemia que começou na Alemanha espalhou-se pela Europa causando 18 óbitos até agora. Já foram registrados mais de 2 mil casos de contaminação. São centenas de novos casos só na Alemanha.

Já há registros de casos em quase toda a Europa, principalmente na Holanda, e até nos Estados Unidos. Os doentes aparentemente estiveram na Alemanha ou tiveram alguma relação com o país.

Os primeiros sete casos de bactéria E.coli (ECEH) foram anunciados pelo Reino Unido.

Três infectados são britânicos que viajaram recentemente para a Alemanha e os outros quatro são cidadãos alemães.

"A Comissão Européia tinha decretado alerta sanitário contra os pepinos procedentes de Almería (sul da Espanha) na última quinta-feira", após a denúncia falsa das autoridades alemãs, anunciou na quarta-feira o ministério da Saúde da Espanha em comunicado.

Turistas brasileiros na Alemanha devem evitar comer vegetais crus

Os brasileiros em viagem à Alemanha devem evitar o consumo de vegetais crus, em especial pepinos, tomates e alfaces. A orientação é da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ministério da Saúde e tem o objetivo de prevenir a contaminação pela bactéria E.coli que já matou 18 pessoas na Europa, principalmente na Alemanha.


De acordo com a Anvisa, a contaminação é de uma cepa rara que é encontrada normalmente no intestino de humanos e de animais. Essa variação da bactéria pode causar doenças graves transmitidas por alimentos a partir da produção de uma toxina. A OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu relatório informando um total de 1.823 casos de contaminação notificados na Europa desse tipo de E.coli.

Em nota, a Anvisa declarou que “ as informações estão sendo acompanhadas em tempo real pelas autoridades brasileiras” e, até o momento, “não serão adotadas medidas restritivas”. Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), O Brasil não importa dos países europeus nenhum dos três tipos de alimentos indicados como fontes mais prováveis de contaminação.

Os principais sintomas da contaminação são cólicas abdominais severas e diarreia, podendo evoluir para diarreia sanguinolenta, além de vômitos e febre. A maioria dos pacientes se recupera em dez dias, mas em pessoas mais vulneráveis a doença pode agravar-se levando à Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU),caracterizada por falência renal aguda e anemia.

Pesquisa: tempo de corrida pode prever a saúde do coração

Tempo para percorrer uma milha (1,6km) correndo pode ser um bom indicador da saúde cardíaca em longo prazo

Corrida: tempo gasto para percorrer 1,6km pode ser um indicador da saúde cardíaca no futuro, diz estudo

Em quanto tempo você consegue correr uma milha (1,6km)? Para pessoas na meia-idade, essa simples medida de aptidão física pode ajudar a prever o risco de problemas cardíacos conforme envelhecem.

Em dois estudos separados, pesquisadores da Southwestern Medical School, na Universidade do Texas, e do Cooper Institute, em Dallas, analisaram níveis de condicionamento físico de mais de 66 mil pessoas.

No geral, a pesquisa mostrou que esse nível, numa pessoa de meia-idade, é um forte indicador da saúde do coração em longo prazo – sendo tão confiável quanto fatores tradicionais de risco, como colesterol ou pressão sanguínea. Os dois estudos foram publicados no mês passado, nas publicações “Circulation” e “Journal of the American College of Cardiology”.

Nas pesquisas, a aptidão física foi medida usando testes cuidadosamente monitorados sobre a esteira, para avaliar resistência cardiovascular e fadiga muscular. Ao analisar os dados, porém, os pesquisadores sugeriram que os resultados da esteira poderiam ser traduzidos em tempos médios de corrida – oferecendo uma fórmula simples para médicos e indivíduos classificarem seu condicionamento na meia-idade e preverem riscos cardíacos em longo prazo.

“Quando você tenta definir o condicionamento físico, o que ele significa?”, questionou Jarett D. Berry, professor de medicina interna e cardiologia na Southwestern Medical School e coautor de ambos os artigos.

“Neste dois estudos, o tempo para correr 1.609 metros na meia-idade é fortemente associado ao risco de doenças cardíacas quando se é mais velho. Os exercícios que você faz na casa dos 40 anos são altamente relevantes ao seu risco cardíaco quanto tiver 80”.

Berry adverte que mais estudos são necessários antes que os tempos de milha (nos EUA o sistema métrico é diferente e uma milha equivale a 1,6km) possam ser usados como referencial aceitável para o risco cardiovascular. Ainda assim, ele aponta que o ritmo de corrida de uma pessoa é uma medida de condicionamento fácil de entender, e um bom ponto de partida para medir a aptidão física geral.

A partir dos dados do estudo, Berry calculou que um homem na casa dos 50 anos que corre 1,6km em 8 minutos ou menos (ou 9 minutos ou menos para uma mulher) mostra um alto nível de condicionamento. Percorrer o mesmo trecho em 9 minutos para homens e 10min30 para mulheres é um sinal de condicionamento moderado, enquanto homens que não conseguem correr 1,6km abaixo de 10 minutos e mulheres que passam dos 12 minutos entram na categoria de baixo condicionamento.

As categorias fazem uma grande diferença no risco de problemas cardíacos, segundo o estudo: aqueles no grupo de alto condicionamento tinham um risco de 10% de desenvolver problemas cardiovasculares ao longo da vida, frente a 30% no grupo de baixo condicionamento.

Berry afirma que a aptidão física varia amplamente com idade e sexo e que as estimativas de tempo por milha são apenas bons referenciais para que pacientes e médicos comecem a discutir o condicionamento físico. Segundo ele, no geral uma milha em 10 minutos para um homem de meia-idade e em 12 minutos para um mulher na mesma etapa sugerem um bom nível de condicionamento.

“A principal descoberta destes estudos é que seu nível de aptidão, quando jovem, é um forte indicador do risco de doenças cardíacas dali a 30 ou 40 anos”, explicou.

“Se estamos tentando desmembrar isto em implicações práticas, seria a velocidade em que você consegue correr. O risco cardíaco aumenta acentuadamente em cada minuto a mais que se leva para correr uma milha”.

Timothy Church, professor do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington, em Baton Rouge, Louisiana, disse que mais pesquisas são necessárias para validar a ideia de que o tempo para correr uma milha se relaciona às categorias de risco no estudo original. Entretanto, ele concorda que os especialistas em exercícios precisam desenvolver uma maneira melhor de explicar exatamente o que o condicionamento físico representa.

“Não se pode olhar para uma pessoa e deduzir se ela está ou não em forma”, disse Church. “O que é estar em forma? De um ponto de vista de fatores de risco, seria evitar um baixo condicionamento”. Ele também lançou mais uma nota de cautela sobre os referenciais de tempo de milha.

“Fico preocupado quando as pessoas testam seu condicionamento por conta própria”, afirmou. “Não quero que um homem sedentário de 45 anos saia pela rua correndo uma milha o mais rápido que pode”.
Mesmo assim, Church explicou que a maior parte dos benefícios de saúde do exercício vem da transição de condicionamento baixo a moderado e o desafio é encontrar uma forma de se comunicar e motivar as pessoas da categoria inferior.

“Você deve saber se pertence à categoria imprópria”, garantiu Church. “Se você é fisicamente inativo, se fica sentado 18 horas por dia e se fica exausto subindo um lance de escadas. Se seu destino fica a dois quarteirões e você acaba esperando 20 minutos por um táxi, então sua categoria é fora de forma”.

Berry concordou que os referenciais de tempo de milha podem não ser bons indicadores para todos os indivíduos, dado que algumas pessoas em ótima forma têm limitações físicas que as impedem de correr rapidamente. A questão mais importante, segundo ele, é que a maioria das pessoas não tem uma ideia clara de seu próprio lugar no espectro da aptidão física e não conhecem os riscos que um condicionamento ruim representa à saúde no geral.

Mesmo pessoas que fazem caminhadas regulares, três vezes por semana, podem ter uma ideia superestimada sobre seu nível de aptidão, disse ele, acrescentando: “Você pode cumprir as diretrizes para atividades físicas, mas não necessariamente está em forma”.

Segundo ele, embora níveis modestos de exercícios sejam melhor do que nada, “levantar-se do sofá é o primeiro passo, mas uma atividade vigorosa surte um efeito muito mais palpável em seu nível de condicionamento físico”.

http://saude.ig.com.br/minhasaude/pesquisa+tempo+de+corrida+pode+prever+a+saude+do+coracao/n1596994324881.html

Alivio rápido para a dor no pescoço

Sete dicas caseiras podem resolver o torcicolo rapidamente. Veja como enfrentar o problema sem tanto sofrimento


A Enciclopédia Americana ADAM menciona algumas medidas simples, mas potencilamente eficientes para acabar com dor no pescoço:

-Coloque gelo na área durante as primeiras 72 horas,
-Faça uma pausa de exercícios físicos regulares e atividades por alguns dias
-Faça exercicios lentos, suaves, com amplitude de movimento para ajudar a alongar os músculos do pescoço
-Massageie suavemente partes dolorosas do pescoço
-Durma sem um travesseiro em um colchão firme
-Usar um colar cervical macio nos primeiros dias de dor
-Alivio rapido para a dor no pescoço

Dossiê glúten

Proteína encontrada em alimentos como trigo, aveia, centeio, cevada e malte, pode causar problemas à saúde

Alimentos a base de trigo, aveia, centeio e cevada, como pães e massas, contém glúten

O glúten é uma proteína que está naturalmente presente em cereais como trigo, aveia, centeio, cevada, malte e seus derivados.

Qualquer alimento que leve na composição um destes ingredientes, contém glúten.

Ele tem a propriedade de formar, junto com a água e a energia mecânica, aquela viscosidade que caracteriza principalmente os produtos de padarias – como pãezinhos, bolos, biscoitos – e o macarrão.

“É ele que dá elasticidade e ajuda a massa a crescer”, explica a nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde.

“Porém é considerada uma proteína de difícil digestão”, alerta a nutricionista Natália Dourado, coordenadora do 2° Glúten Free São Paulo, evento voltado à alimentação sem glúten, que ocorreu em São Paulo em maio.

Há quem defenda que o glúten pode se tornar prejudicial para o organismo de qualquer pessoa e não apenas para quem sofre de doença celíaca – desordem autoimune causada pela intolerância permanente ao glúten.

Recentemente o tenista sérvio Novak Djokovic, invicto após 38 partidas na temporada, revelou mudanças efetuadas em sua preparação dos últimos meses, entre elas uma dieta sem glúten.

No meio da temporada passada, ele passou a contar com o nutricionista Igor Cetojevic, que detectou que o atleta tinha uma reação alérgica ao glúten e sugeriu novos hábitos alimentares. Cerveja, pão, massa e biscoitos são alguns dos alimentos que Djokovic suprimiu da dieta.

"Agora, não posso mais comer pizza, nem massa, nem pão. Perdi um pouco de peso e acho que isso me ajudou, não só fisicamente, mas também mentalmente", explicou o tenista à agência de notícias AFP.

Saúde em TI aumenta receita de hospitais

Segundo relatório da Fitch Ratings, Hospitais com avançado sistema de tecnologia de informação de saúde e elevada qualidade dos cuidados, alcançam um crescimento maior da receita, atendem mais pacientes, desfrutam de uma reputação superior e são mais capazes de conter os custos.


Seguindo o pedido da administração de Obama, os hospitais aceleraram a adoção de registros de saúde eletrônicos, tecnologia de prescrição eletrônica e outros serviços de TI de saúde, descobriram que o programa de incentivo terá um impacto positivo na melhoria da qualidade da assistência, enquanto contém os custos dos cuidados.

O relatório especial de saúde, Enhanced Accountability and Financial Performance (Maior Responsabilidade e Desempenho Financeiro), notou que as reformas de saúde, aceleraram a adoção de relatórios de qualidade e investimentos em TI de saúde. É importante analisar o impacto de ambos nas operações dos hospitais.

Para avaliar, o Fitch Ratings selecionou 291 hospitais em seu portfólio e os dividiu em grupos: 75 hospitais (25,8%) foram considerados ótimos em qualidade de saúde; 24 hospitais (8,2%) foram designados como tendo uma avançada infraestrutura (um hospital HIMSS no estágio 6 ou 7); e 12 hospitais foram listados como excelência em tecnologia e qualidade (os hospitais de TI&Q). Os grupos dos hospitais foram comparados com as médias de todos os hospitais do portfólio da Fitch.

Ao rever as demonstrações financeiras e outros dados relevantas entre 2005 e 2009, a Fitch afirmou que seu objetivo era determinar se os investimentos em TI avançada e a mudança para medidas melhoradas de qualidade clínica tiveram um impacto possível de avaliar no desempenho do funcionamento dos hospitais.

Segundo o relatório: “Com base nas análises da Fitch, parece que o avançado sistema de operação tem a maior contribuição no controle dos custos. O diferencial das taxas de crescimento anuais entre as receitas e despesas foram maiores entre os hospitais com Tecnologia TI&Q, cuja receita ultrapassa as despesas em 1,3% ao ano. O poder da combinação da melhoria da qualidade e sistemas de informação é aparente em hospitais TI&Q, onde o crescimento da receita anual ultrapassou o crescimento das despesas de 1,8%, comparado com 1,3% nos hospitais com tecnologia e de 0,2% para 0,3% nos hospitais da lista de controle”.

De acordo com o relatório, os benefícios de qualidade e TI tornam-se cada vez mais evidentes na análise tanto das taxas de crescimento, níveis absolutos de rentabilidade operacional e fluxo de caixa, usando lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) como representação.

A investigação também encontrou uma correlação entre o tamanho da receita e dinheiro disponível de um hospital e investimentos e realizações na infraestrutura tanto em qualidade quanto em TI. Entre os resultados:

- O rendimento médio total dos hospitais de alta qualidade foi 30% maior do que a dos hospitais da lista em 2009, enquanto a receita total para os hospitais de tecnologia foi 46% maior do que a lista de controle de hospitais. Os 12 hospitais que foram listados sendo tanto de tecnologia e qualidade (os hospitais TI&Q) tiveram uma média total 76% maior do que os hospitais da lista de controle.

- A média de dinheiro disponível e investimentos também foram aproximadamente 30% maiores em hospitais de qualidade e tecnologia dos que os listados. Para os hospitais TI&Q, esse número aumento em 59% em relação a mesma lista.

- Entre 2005 e 2009 as admissões nos hospitais da lista de controle caíram numa média de 1,4% ao ano. Em comparação, nos hospitais de qualidade e tecnologia as admissões cresceram uma média de 0,5% e 4,7% ao ano, respectivamente. Nos hospitais TI&Q, o aumento foi de 4,4% ao ano.

- Os hospitais da lista de controle tiveram a menor média de crescimento entre 2005 e 2009, com uma média de 7,5% ao ano. A taxa de aumento de pacientes nos hospitais de qualidade aumentaram um pouco mais, 8,5% ao ano; já os hospitais de tecnologia e TI&Q viram um aumento de 13,2% e 12,7% por ano, respectivamente.

- O tempo médio de permanência nos hospitais da lista de controle teve uma média de aumento 0,1% ao ano, enquanto os hospitais de qualidade e tecnologia viram uma queda de 0,4% e 1,0% respectivamente. Os hospitais IT&Q tiveram a maior taxa de queda, com 1,8%.

Ao avaliar as conclusões, o relatório observou que os investimentos em sistemas de TI e programas de melhoria da qualidade “parecem ter um impacto mensurável sobre o custo”.

Gestão adequada possibilita crescimento de 48% de hospital

Mais do que organizar e estabelecer padrões à rotina do hospital, as ferramentas de gestão também contribuem para a melhoria da qualidade e sustentabilidade econômico-financeira da instituição. Segundo o superintendente administrativo do Hospital Moinhos de Vento, Fernando Andreatta, de Porto Alegre, a adesão de um plano de gestão adequado possibilitou que o hospital aumentasse sua receita em 48% no período de 2006 a 2010.

Andreatto participou do XVI Congresso Brasileiro de Gestão Financeira e Custos Hospitalares, da Adh 2011.


Ele conta que no ano de 2006 o hospital possuia uma receita de R$175 milhões, muitas dívidas e atendimento que precisava de mudanças. Com um novo modelo de gestão a organização conseguiu alcançar a receita de R$259 milhões, um corpo de colabores engajados e atendimento de qualdiade.

Para melhorar sua realidade, o Moinhos de Vento adotou o sistema de Co-Criação. “Esse método consiste em incluir as partes interessadas para construir os seus objetivos”. Para ele, as empresas co-criativas possuem menor possibilidade de errar, pois constroem seu modelo baseado na vontade de todos aqueles que possuem relação com o negócio.

Segundo Andreatta, diante desse novo modelo de gestão, a organização se viu diante de um desafio. “Tivemos que transformar diversos setores que eram separados em uma única equipe. Falando em termos teóricos parece fácil, mas integram diferentes departamentos é uma tarefa delicada”.

Além de integrar e capacitar as diferentes áreas do hospital para que estabelecessem uma relação próxima, o superintendente administrativo conta que como parte do novo método de gestão, também foi necessário ouvir o que cada esfera esperava do hospital. Ele ressalta que conversaram com pacientes, membros da instituição, empresas e operadoras.

Com o armazenamento de dados, o hospital teve a chance de analisar os objetivos e elaborar um plano de estratégia que visava construir um novo modelo de gestão, juntamente com o cumprimento dos objetivos propostos.

Além de descobrir o que precisava ser melhorado, o estabelecimento se viu diante de um novo desafio, o de colocar em prática as metas atribuídas. Para poder implantar os novos métodos com sucesso, a equipe foi ao mercado procurar por uma ferramenta de gestão que possibilitasse o armazenamento de informações e padronização de processos.

A aquisição de ferramentas de gestão que supriam as necessidades elaboradas pelo hospital, juntamente com o trabalho de integração entre os setores, capacitação de profissionais, participação das diversas partes e disciplina para colocar as estratégias em prática possibilitou que paulatinamente o histórico de 2006 fosse mudado.

“Há mais de dois anos discutimos periodicamente os objetivos traçados e as conquistas obtidas com a participação setorial. Discutimos custos não apenas com o departamento financeiro e sim com o corpo médico, elaboramos melhorias no departamento de recursos humanos com a participação do financeiro e outros departamentos”.

Parceria com a concorrência

O hospital Moinho de Ventos desenvolveu ao longo dos anos um modelo de parceria com os estabelecimentos concorrentes. “Atualmente compramos materiais com preços mais baratos do que dois anos atrás, pois nos integramos com os nossos principais concorrentes.”

Ele completa ao dizer que isso possibilitou que fosse alcançado poder de negociação com as empresas.

Fidelização dos colaboradores

Mais do que investir em melhorias, o superintendente afirma que é necessário investir na fidelização dos colaboradores. “Pessoas entregam resultados, mas resultados não entregam pessoas”. Diante dessa realidade, Andreatta ressalta que a principal motivação para que algo seja melhorado é a importância que as pessoas atribuem ao tema.

Anvisa suspende produtos e propagandas irregulares

A Anvisa publicou, nesta quinta-feira (02), no Diário Oficial da União, a suspensão, em todo o país, de alguns produtos que apresentaram irregularidades.

O produto Sache de Álcool Con- Zellin- Hartmann, importado pela empresa Baxter Hospitalar e Ltda, não pode ser comercializado no país. A própria fabricante comunicou desvio de qualidade do produto, que apresentou suspeita de contaminação microbiológica.

Foram suspensas, em qualquer tipo de mídia, todas as propagandas que atribuem propriedades não existentes ao alimento NQI (suplemento mineral à base de fósforo), fabricado pela empresa Gauer do Brasil Indústria e Comercio Suplementos Alimentares Ltda.

Entre as indicações proibidas, estão as que relacionam o alimento como agente antioxidante e solubilizante, para tratamento, prevenção e cura de cálculos renais e osteoporose. Também está proibida a divulgação de supostos benefícios do fosfato presente no alimento, como agilidade de raciocínio, fortificação de memória e aumento da disposição física e mental. Não há comprovação científica dessas atribuições perante a Anvisa.

Também foi publicada, na quarta-feira (01), a suspensão das propagandas do produto Redufast, em todos os veículos de massa. O produto não tem registro na Agência.

A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto dos lotes suspensos devem interromper o uso.

“Médicos fazem uso excessivo de OPME sem necessidade”

A criação de tecnologias e recursos direcionados à saúde faz com que os tratamentos tornem-se cada vez mais caros. Um dos ramos onde essa situação é evidenciada é o setor de órteses, próteses e medicamento especiais (OPME). Segundo a diretora de saúde da empresa Evidência, Patrícia Medina, existem muitos procedimentos em que o uso das OPME não é necessário.


“Muitas aquisições de OPME podem ser evitadas se o médico ampliar os seus conhecimentos. Não se pode apenas usar os livros como referência, é importante fazer uso de medicina baseada em evidências”.

Em sua explanação feita no XI Congresso Brasileiro de Auditoria em Saúde, da Adh 2011, realizada na última sesta-feira (27), Patrícia conta que a medicina baseada em evidências vai além dos artigos científicos e leva em consideração experiências médicas, resultados obtidos e interação com o paciente.

Ela usa como pano de fundo para sua explicação a questão dos custos elevados de OPME à cirurgia de varicocele.

“É comum os cirurgiões tratarem a varicocele com procedimento cirúrgico invasivo onde é implantada uma mola na região afetada para que assim aumente o número de espermatozóides produzidos pelo individuo. Esse procedimento custa em média R$ 14 mil”.

Patricia que também é cirurgiã proctologista afirma, no entanto, que não existe nenhum estudo cientifico que comprove que a cirurgia realmente aumenta a quantidade de espermatozóides. “Antes de realizar um procedimento cirúrgico que fará uso de OPME é preciso saber se o método realmente será eficaz para o paciente”.

Aplicação

Ela ressalta que a pesquisa de estudos que utilizam medicina baseada em evidências deve ser feita de forma responsável.

“Não se pode usar qualquer estudo como referência. É preciso primeiramente conhecer o caso do paciente para assim procurar uma literatura que possua boa qualidade sobre o tema”.

Falta de opção

Outro problema existente na aquisição de OPME é que muitos profissionais estão acostumados a trabalhar com apenas um tipo de material e não permitem a utilização de outro tipo de recurso.

Para ela, esse tipo de resistência precisa ser sanado, pois pode prejudicar o tratamento do paciente. “O especialista precisa oferecer opções de materiais a serem utilizados no tratamento, não se pode pagar tudo a qualquer preço”.

Além disso, existem casos em que o tratamento está adequado, mas não está no contrato de cobertura do plano de saúde.

Diante desse fato, Patricia ressalta a importância de também manter um dialogo com a rede credenciada.

Operadoras de telecom veem oportunidades em telemedicina

As operadoras de telecomunicação que já foram hesitantes em entrar no mercado de telemedicina devido ao baixo reembolso por serviços prestados estão deixando suas dúvidas de lado e desenvolvendo uma abordagem mais agressiva e confiante para a telemedicina, concluiu um relatório do IDC.

Publicado em maio, o relatório da IDC Health Insights intitulado: “Business Strategy: Monetizing Telemedicine–Telecommunications Provider Opportunities; é o segundo em uma série de quatro, que examina o mercado para serviços de telemedicina e telehealth.

O relatório descreveu 2010 como um “ponto de inflexão” na estratégia de mercado das operadoras e notou que muitas empresas tomaram a iniciativa e anunciaram novas ações de saúde dedicadas a fornecer serviço de telehealth.

Por exemplo, no ano passado a AT&T lançou o AT&T ForHealth , uma coleção de serviços dedicados a acelerar a entrega de sistemas sem fio, rede e sistemas com base na nuvem, especificamente para o setor de saúde.

A Verizon revelou seu Verizon Health Information Exchange , um serviço com base na nuvem que consolida os dados dos pacientes clínicos e torna disponível por meio da internet. No ano passado a Sprint também fez parceria com o desenvolvedor de software médico móvel AirStrip Technologies para transmitir dados médicos por meio de rede sem fio.

Segundo Irene Berlinsky, analista de pesquisa sênior da IDC, a transição do sistema de papel para o registro médico digitalizado e o aumento potencial do mercado que seria elegível para algum tipo de conexão com programas de saúde que as operadoras não podem ignorar.

De acordo com o IDC, o mercado para as operadoras em telehealth nos Estados Unidos irá crescer para 60,3 milhões de domicílios em 2015.

O relatório identificou outras mudanças na saúde trazidas pela reforma, que também cria oportunidades de receita em telemedicina. Por exemplo: Accountable Care Organizations (ACOs) e casas de repouso vão reembolsar médicos e hospitais para melhor gerenciamento de seus pacientes com condições crônicas, coordenação de cuidados, e redução preventiva de readmissões.

Da mesma forma, em outubro de 2012, os médicos serão penalizados se pacientes forem readmitidos em 30 dias com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca ou pneumonia.

Baseados nessas tendências, o relatório descobriu que: “os provedores serão incentivados a não apenas recomendar o uso de dispositivos de monitoramento pessoal de saúde para pacientes, tecnologias de salvação no local e aplicativos móveis de saúde para promover a saúde e o bem-estar, mas também fornecer esses dispositivos, juntamente com serviços para ajudar os consumidores a usá-los de forma mais eficaz”.

A IDC ofereceu várias recomendações para as operadoras de telecomunicações, orientado-as a:

- Alavancar serviços centrais de rede, mas desenvolver sistemas específicos de saúde. Os prestadores de serviço devem usar suas telecomunicações, gerenciamento de rede e plataforma de serviços de hospedagem como a fundação para desenvolver programa que visem especificamente a saúde.

- Trabalhar com os clientes pare implementar o uso do sistema significativo. Como os provedores de saúde vão implementar o EHRs que usa o requisito significativo, que é um pré-requisito para se qualificar para os pagamentos de incentivo, os provedores de telecomunicação devem atingir os clientes de forma a ajudá-los a cumprir os critérios de uso significativo e aproveitar a ocasião para se tornar um parceiro de confiança para futuras soluções ligadas à saúde.

- Selecione parceiros complementares – uma garantia para o futuro – e tecnologia interoperável. As empresas de telecomunicação devem escolher a tecnologia do fornecedor que seja interoperável, de fácil atualização e tenha vida útil longa. A digitalização de prontuários forçará a integração de diferentes tecnologias, dispositivos, e conjuntos de dados.

- Ter como alvo empregadores autossegurados. As evidências sugerem que os empregadores autossegurados serão mais rápidos em perceber a importância da telemedicina e telehealth para manter trabalhadores saudáveis e produtivos, reduzindo com isso o custo do seguro para ele.

- Envolver as pessoas que cuidam de seus entes queridos, pois eles têm um grande interesse nos sistemas de saúde conectados para facilitar sua tarefa. (por exemplo: caixas de pílulas inteligente, que relata quando a medicação é tomada.)