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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Remédios antigos - Vinho de Coca

Publicidade,Propagandas Antigas,Vinho de Cocaína Metcalf

Quando foram descobertas, a Cocaína, morfina e até a heroína eram vistos como remédios miraculosos .

Hoje são proibidas, mas estavam legalmente disponíveis no passado.

Muitos dos fabricantes existem até hoje, e proclamavam até o final do século 19 que seus produtos continham estas drogas.

O vinho de coca da Metcalf era um de uma grande quantidade de vinhos que continham coca disponíveis no mercado.

Todos afirmavam que tinham efeitos medicinais, mas indubitavelmente eram consumidos pelo seu valor “recreador” também.

RJ: Rombo bilionário na saúde

Estado é considerado o pior entre os que deixaram de aplicar no setor, de acordo com auditoria feita pelo Ministério da Saúde

Os estados deixaram de aplicar R$ 11,8 bilhões no setor de saúde nos anos de 2006 e 2007, segundo auditoria realizada pelo Ministério da Saúde. As auditorias, feitas em 2009 e 2010, mostram que 15 estados utilizam os recursos em outras finalidades.

Os resultados da auditoria seguem para análise do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União. Os mesmos também devem ser analisados pelo Conselho Nacional de Saúde para que seja definido em quais situações haverá recomendação para a abertura de ação civil pública contra os gestores.

De acordo com a auditoria, em quatro estados o dinheiro serviu para abater a dívida pública. Outros dez deslocaram os recursos para pagar aposentados e pensionistas.

O estado do Rio de Janeiro é considerado o mais grave pelo CNS já que em 2006 deixou de aplicar, de acordo com a auditoria, R$ 1,27 bilhão. No ano seguinte, o rombo no orçamento da saúde alcançou R$ 874,5 milhões.

Denasus verifica correta aplicação de recursos na saúde

Auditoria vai examinar desde prontuários de internamento até a legalidade dos contratos de convênio

Quatro cidades do Paraná serão auditadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) e Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus). O objetivo é verificar a correta aplicação de recursos das esferas públicas federais, estaduais e municipais na área da saúde nos municípios de Londrina, Umuarama, Cianorte e Foz do Iguaçu.

Entre os critérios de seleção das cidades estão a desproporção entre o número excessivo de atendimentos em relação ao baixo número de funcionários informado na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) pelos estabelecimentos médicos conveniados e a discrepância entre tipo e número de procedimentos, que não conferem com os equipamentos médicos registrados no Ministério da Saúde pelos estabelecimentos.

O trabalho de auditoria, que teve início nesta segunda-feira (16) e segue até 17 de setembro, vai examinar desde prontuários de internamento até a legalidade dos contratos de convênio entre organizações da sociedade civil de interesse público (oscips), organizações não-governamentais e fundações.

Alckmin anuncia auditoria em hospitais de São Paulo

Nesta segunda-feira (20), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou a realização de uma auditoria em todos os hospitais paulistas. A decisão foi anunciada após denúncias de fraude no pagamento de plantões na rede pública terem levado o secretário de Esporte, Jorge Pagura, e o coordenador de Saúde do Estado, Ricardo Tardelli, a deixarem seus cargos na administração paulista.

Segundo o governador, as irregularidades em plantões foram detectadas há um ano e meio, quando governo pediu abertura de sindicância.

Ao comentar o caso, Alckmin afirmou que o governo planeja nomear um novo interventor no Hospital de Sorocaba, onde, segundo as acusações, Pagura deveria dar plantão e recebia sem trabalhar.

Ele ressaltou que estão sendo feitas diversas mudanças na questão de controle de ponto, não só dos médicos, mas de maneira geral, além da agilização de procedimentos de corregedoria.

Segundo o tucano, o governo detectou a existência de irregularidades no pagamento de plantões e horas extras da rede pública há cerca de um ano e meio, quando abriu uma sindicância para investigar o caso e encaminhou a denúncia ao Ministério Público.

De acordo com Alckmin, o Ministério Público fez as escutas telefônicas, apurou os fatos, prendeu as pessoas que cometeram delitos e elas todas responderão por processo civil e criminal.

O governador ressalvou que Pagura não era funcionário do Estado, mas sim do Sistema Único de Saúde (SUS), que é administrado pelo governo federal.

“Permanência dos aposentados no plano da empresa ainda é tema de debate”

Poucos sabem, mas o artigo 31 da Lei 9656/98, que regulamenta os planos de assistência médica privada, garante ao funcionário que se desligou da empresa por ocasião da aposentadoria e contribuiu com o plano de saúde oferecido por esta durante o período trabalhado, o direito a permanecer como beneficiário deste plano, mesmo após o término do vínculo empregatício.

Infelizmente, a redação da lei não esclarece em detalhes todos os aspectos que envolvem tema tão importante e complexo. Por este motivo, a cada dia, novas ações judiciais vêm sendo promovidas pelos consumidores contra as operadoras de saúde para tratar da questão.

De acordo com a lei, se o ex-funcionário aposentado contribuiu por dez anos ou mais com o plano de saúde coletivo da empresa terá o direito de permanecer no plano por tempo indeterminado, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando vigorava o contrato de trabalho. Se o período de contribuição for inferior a dez anos, o direito permanece, porém será compatível com o tempo de contribuição feito, ou seja, à razão de um ano para cada ano de contribuição.

Em ambos os casos, a permanência no plano somente será cancelada por vontade do próprio beneficiário, pelo ingresso do aposentado em novo emprego ou por término do benefício aos demais funcionários da empresa. A lei também é clara ao mencionar que o ex-funcionário aposentado deverá assumir o pagamento integral da mensalidade do plano.

No entanto, surgem indagações a respeito de algumas questões que ocorrem com certa frequência no período de dez anos, como a troca da operadora de saúde pela empresa, a situação do funcionário que se aposenta e continua a trabalhar na empresa e a condição dos dependentes após a morte do titular da apólice. Além disso, pairam dúvidas em relação a quem compete informar ao ex-funcionário aposentado sobre o direito de permanecer no plano coletivo da empresa, assim como sobre o valor que este ex-funcionário passará a pagar ao aceitar a permanência no plano coletivo.

Algumas das situações acima elencadas, embora previstas na lei, ainda têm sido objeto de amplo debate pelo poder Judiciário, especialmente pelo fato de que, em qualquer uma delas, sempre deverá prevalecer a proteção dos direitos do consumidor. Neste caso, o consumidor, como aposentado, é na maioria das vezes idoso e, portanto, torna-se duplamente vulnerável. De acordo com a orientação dos Tribunais Estaduais, em especial dos Tribunais de Justiça de São Paulo e Rio de Janeiro, esses direitos devem ser preservados e eventual conduta dissonante deve ser considerada abusiva.

Com relação à troca de operadora de saúde pela empresa dentro do período, é importante que se divulgue que a contribuição feita pelo funcionário não precisa ser para o mesmo plano de saúde, ou seja, o tempo de contribuição para planos diferentes poderá ser somado para fins de apuração do período do benefício e, nessa hipótese, a última operadora contratada pela empresa será a responsável pelo fornecimento dos serviços ao beneficiado. É o que dispõe a resolução nº 21 do Conselho de Saúde Suplementar (Consu). A mesma resolução também determina que o ex-funcionário aposentado deve ser comunicado pela empresa sobre o direito de permanecer no plano coletivo no momento do desligamento. A resolução determina que as empresas encaminhem uma correspondência ao aposentado, para que ele opte, no prazo de 30 dias, pela permanência no plano.

Vale ressaltar que não é raro o ex-funcionário ser induzido a erro pelas empresas e serem direcionados ao benefício previsto pelo artigo 30 da Lei 9656/98, que concede prazo máximo de 24 meses para permanência no plano, quando na realidade, estes têm o direito previsto pelo artigo 31, qual seja a permanência por tempo indeterminado. No caso de morte do titular do plano, os benefícios previstos pela lei são assegurados aos familiares dependentes na apólice.

Já o funcionário que se aposenta e continua a trabalhar na empresa, não perde o direito ao benefício concedido pelo artigo 31, sendo-lhe resguardada a permanência no plano quando efetivamente se desligar da empresa. Outro requisito imposto pela lei para a concessão do benefício é que o ex-funcionário assuma o pagamento integral do plano de saúde, que corresponde à soma do valor que o funcionário contribuía anteriormente mais a parte que era paga pelo empregador. É importante ficar atento, pois, com certa frequência, algumas operadoras cobram contribuições mensais diferentes das dos demais beneficiários ativos que integram o plano coletivo.

Por fim, no caso da empresa cancelar o benefício de assistência à saúde oferecido aos empregados ativos e aos ex-funcionários, as operadoras de saúde são obrigadas a oferecer a estas pessoas planos privados de assistência à saúde individual e familiar, sem a necessidade de cumprimento de novos prazos de carência, de acordo com o previsto na Resolução nº 19 do Consu.

Diante de tantas questões, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) resolveu regulamentar as disposições contidas nos artigos 30 e 31 da Lei 9656/98 e, para tanto, promove até 18 de maio a Consulta Pública 41, na qual os consumidores de todo o país podem participar opinando sobre o assunto. A ANS pretende criar mais uma resolução normativa regulamentando a situação do plano de saúde dos demitidos e aposentados. A minuta desta resolução já foi elaborada e poderá vir a ser aprovada após o término da consulta pública.

Sob o ponto de vista jurídico, as resoluções normativas são apenas normas de caráter administrativo, ou seja, não possuem força de lei. Portanto, em hipótese alguma elas poderão criar regimes menos favoráveis aos aposentados em detrimento das regras protetivas já previstas tanto na Lei Federal 8.078/90, que protege o consumidor, como na Lei 9.656/98, que regulamento os planos privados de assistência médica.

Vamos ficar atentos!

* Maria Helena Crocce Kapp é bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), pós-graduada em Direito Contratual pelo COGEAE da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e membro do Vilhena Silva Advogados.

Einstein adere à filosofia Positive Deviance no combate a infecção hospitalar

Positive Deviance, um conceito originado da literatura de pesquisa nutricional com o livro “Positive Deviance em Nutrição”, publicado pela Tufts University (EUA), do professor Marian Zeitlin, na década de 1990. A princípio, o intuito era promover intervenções sociais para tratar do problema da desnutrição infantil. No entanto, a filosofia se estendeu com sucesso para outros setores como saúde pública, educação, proteção das crianças e grupos vulneráveis.

O método Positive Deviance baseia-se na identificação de pessoas que, dentro de uma comunidade, destacam-se em termos comportamentais. E, segundo o conceito, tais pessoas devem interagir com as demais por meio de troca de experiências e, assim, promover melhorias na comunidade em que atua.

No início de 1990, o professor da Universidade Tufts Jerry Sternin e sua esposa, Monique, colocaram em prática as ideias de Zeitlin em países africanos como Sudão e Etiópia. De acordo com o infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e coordenador do estudo Positive Deviance, Alexandre Marra, eles perceberam que algumas crianças dessas regiões cresciam e conseguiam ingressar em uma faculdade, enquanto outras, sob as mesmas condições, não.

Os pesquisadores perceberam que as mães que faziam os filhos lavarem as mãos antes das refeições, que se preocupavam em não colocar as crianças para dormir no chão frio e misturavam a comida com alimentos mais nutritivos como farinha, peixe, entre outros, obtinham maior sucesso no desenvolvimento dos filhos.

“Para diminuir a desnutrição e a mortalidade infantil, eles colocaram ‘essas mães’ em contado com as outras que não obtinham o mesmo resultado – claro – sempre respeitando as diversidades culturais entre elas”.

Os resultados positivos de experiências como essas foram adaptadas para diversos setores da sociedade, inclusive, para a saúde. O Einstein é o primeiro hospital brasileiro a trabalhar os conceitos do Positive Deviance com o corpo clínico. Nos Estados Unidos, 153 instituições de saúde fazem parte, desde 2007, do movimento Tolerância Zero, que combate infecções bacterianas utilizando conceitos da filosofia.

Prática no Brasil

Reuniões a cada 15 dias entre o corpo clínico das unidades de terapia intensiva e semi-intensiva são feitas no Einstein. A ideia é trocar experiências e resultados entre as equipes. Em 2008, o Einstein estabeleceu a meta de reduzir ao máximo as infecções na semi-intensiva e intensiva pela bactéria resistente à meticilina Staphylococcus aureus, também conhecida pela sigla inglesa MRSA (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Com três meses de programa a entidade reduziu em 52% os índices de infecção hospitalar através de dispositivos invasivos.

Para Marra, a diminuição é resultado do envolvimento de todos os colaboradores, que expõem suas dificuldades e sugestões.

A partir daí constatou-se que o uso de álcool gel é fundamental no combate à infecção hospitalar, apresentando resultados mais satisfatórios do que a lavagem das mãos com sabonete. “O uso de álcool gel equivale a uma lavada de mão e é muito mais prático e ágil. A utilização do produto passou de 15 mil por mês para 40 mil”, enfatiza.

Segundo Marra, o controle por meio de auditorias não é suficiente para avaliar os cuidados de higiene dos profissionais. Dessa forma, em cada dosador de álcool gel foi colocado um contador eletrônico (24hs). “Com isso, temos um balanço do uso do produto e conseguimos saber se está sendo utilizado de forma adequada”, diz o infectologista. De acordo com Marra, de uma forma geral tem como estimar qual deve ser o uso mínimo tendo em vista os procedimentos direcionados ao paciente.

Além dos benefícios para o paciente, o Positive Deviance valoriza a participação de todos os profissionais envolvidos na assistência. “O método estimula muito a criatividade. Para ilustrar as reuniões, os profissionais editam vídeos, fazem poesias, organizam apresentações de peças de teatro. Tudo em prol de melhores práticas assistenciais”.

“Registros pessoais de saúde dividem opiniões de médicos”, diz estudo

Um estudo online realizado pela revista Canadian Family Physician denominado “Médicos de Família – perspectivas sobre registros pessoais de saúde” constatou que médicos de primeiros cuidados gostam da ideia que os registros pessoais de saúde tornarão os dados de saúde mais portáveis e abrirão canais de comunicação com os pacientes, mas eles ainda têm muitas perguntas sobre segurança de dados, cargas de trabalho, e como os PHRs (registros pessoais de saúde) podem mudar suas relações com os pacientes.

De acordo com o estudo, os médicos de família estão interessados no conceito geral do PHRs, mas a tecnologia precisa ser integrada com os registros eletrônicos de saúde, e adicionar valor para a clínica familiar antes que os médicos considerem usar PHRs em suas clínicas.

Os médicos acreditam que a adoção do PHR é “inevitável”, e útil para comprometer os pacientes em seu próprio cuidado, segundo pesquisadores da University of Western Ontario em Londres, Ontário. “No entanto, os participantes constantemente levantavam questões sobre gerenciamento de dados, mudanças na relação médico-paciente e problemas com o gerenciamento clínico. Esses questionamentos são três barreiras chaves para a implantação e adoção dos PHRs”.

Enquanto pesquisas anteriores se centraram nas atitudes dos consumidores com o PHRs, este estudo analisou os médicos de família. Os pesquisadores estudaram 10 médicos de família no sudoeste de Ontário em 2009, metade dos quais, ocasionalmente trabalharam em departamentos de emergência ou clínicas de cuidados urgentes e assim viram pacientes que não estavam familiarizados. Seis dos médicos eram usuários do EHR.

As questões levantadas sobre gerenciamento de dados incluíram segurança, gerenciamento e registros de integridades. “Se os pacientes inserem a informação, elas podem não ser acuradas… pode ser que sua interpretação da descrição que é dada a eles”, afirmou um médico para o estudo.

Os pesquisadores concluíram que a integração do PHR com o EHR pode alterar a relação médico pacientes, removendo a filtragem de informação que os médicos fornecem. “Com o acesso completo e independente ao EHR, os pacientes não terão as informações médicas transmitidas por meio de seus médicos. Sem essa tradicional forma de comunicação de informação, os pacientes podem experimentar uma ansiedade desnecessária enquanto tentam interpretar a informação médica complexa armazenada em seus relatórios”.

Esse problema de ansiedade desnecessária é particularmente preocupante no contexto da saúde mental, afirmam os pesquisadores.

O estudo não aborda o fato de que isso já pode estar acontecendo em algumas localidades. Nos Estados Unidos, médicos que queiram ganhar pagamentos bônus da Medicare e Medicaid por “uso significativo” do EHRs devem ser capazes de dar a seus pacientes um resumo eletrônico de seus pedidos de relatórios.

Quase todos os médicos entrevistados no estudo afirmaram que o uso da PHR é necessário e facilitaria a melhor comunicação com os pacientes. “Fornecer os PHRs abre outra oportunidade para comunicação entre as pessoas. Acredito que comunicação nunca é demais”, observou em médico questionado no estudo.

Entretanto os participantes da pesquisa estão cientes da mudança que o PHRs pode causar na interação pessoal para a Internet, por meio de e-mail ou outra forma de mensagem eletrônica. “Temos que ter em mente que a arte da medicina não esta na tecnologia, a arte está no contato cara-a-cara e centrada no cuidado ao paciente que provemos, e é isso que os cura, essa relação terapêutica que temos com eles, e não a tecnologia”, afirmou um médico.

O sistema de saúde do Canadá pode ser governamental, mas, como nos Estados Unidos a taxa por serviço ainda predomina, e o médicos se preocupam sobre a questão de implementar o PHRs. É óbvio que os médicos irão ser contra se o PHRs aumentar a carga de trabalho, mas também podem perder dinheiro se a tecnologia economizar tempo ao baixar a frequência de visitas dos pacientes.

Segundo um participante: “Se você usa o modelo de captação – que não é o serviço por taxa – esse é um incentivo para manter seus pacientes com boa saúde e longe de sua clínica. Não é necessário vê-los para cobrar, para ganhar dinheiro. Então se você está fornecendo cuidado e fazendo isso mais eficientemente e pode melhorar ainda com um PHR, então a adição seria positiva”.

Um médico expressou sua preocupação sobre os PHRs fornecidos por companhias privadas sem interesse direto no cuidado ao pacientes ao sugerir que o College of Physicians and Surgeons of Ontario (Conselho de Médicos e Cirurgiões de Ontário), um departamento regulatório, dá aos médicos o direito de recusar o compartilhamento de dados com fornecedores privados PHR.“Então se os pacientes começarem a exigir que se implemente a informação PHR, é aí que precisaremos de medidas regulatórios de nosso Conselho”.

Médico residente ganha direito a repouso após plantão noturno

A Portaria da Comissão Nacional de Residência Médica (CRNM) do Ministerio da Educação, divulgada na última sexta-feira (17), no Diário Oficial da União afirma que médicos residentes têm direito a repouso após plantões noturnos

Segundo a públicação, para ter direito ao benefício, o residente deve cumprir uma jornada noturna de no mínimo 12 horas. O repouso será de seis horas e deve iniciar imediatamente após o período da atividade. De acordo com a nova norma, não será permitido o acumula das horas de folga.

Leia na íntegra a Resolução CNRM nº 4/2011
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=17/06/2011&jornal=1&pagina=25&totalArquivos=352

http://saudeweb.com.br/21944/medico-residente-ganha-direito-a-repouso-apos-plantao-noturno/

“Consulta pública nº 43 é ponto de discórdia entre operadoras e prestadores”

Para o expert, Enio Salu, a consulta pública nº 43 da ANS, que apresenta propostas de resolução normativa e instrução normativa sobre a atualização do Padrão Obrigatório para a Troca de Informações na Saúde Suplementar (Padrão TISS), será o ponto de discórdia final entre operadoras e prestadores, com prejuízos imensuráveis aos que sempre são esquecidos: o paciente.

A consulta pública nº43 foi aberta no último dia (07), e a sociedade terá até o dia 6 de julho de 2011 para participar. Pois, nesta data, será divulgado o resultado das propostas identificadas nos grupos técnicos do Comitê de Padronização de Informação da Saúde Suplementar (COPISS) e da oficina de trabalho realizada pela ANS em setembro de 2009.


http://saudeweb.com.br/21911/consulta-publica-n-43-e-ponto-de-discordia-entre-operadoras-e-prestadores-diz-expert/

RS confirma mais quatro casos de gripe A

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou nesta terça-feira mais quatro casos de gripe A (H1N1) no Estado. Já são 15 os casos confirmados em 2011. Quatro pessoas morreram nas cidades de Anta Gorda, Bagé, Pelotas e Santa Cruz do Sul.

Os quatro novos casos foram identificados em São Lourenço do Sul, Bagé e Chuvisca. Os pacientes --três mulheres de 22, 55 e 63 anos e um homem de 29 anos-- não haviam sido vacinados contra a gripe.

De acordo com a secretaria de Saúde, três deles apresentam "boa evolução".

Dos 270 casos de gripe A (H1N1) notificados à secretaria, 204 foram descartados e 51 estão sendo investigados.

TRATAMENTO

O Ministério da Saúde ampliou neste mês o uso do medicamento utilizado para tratar a gripe A (H1N1) --a gripe suína--, com a chegada do inverno e, consequentemente, de um maior número de casos de gripes no país.

Segundo o ministério, a epidemia de 2009 que tomou o Brasil e o mundo não deve se repetir.

O novo protocolo para uso do medicamento diz que devem tomar o remédio pessoas com casos graves da doença e que não tenham fatores de risco, mesmo que ultrapassadas as primeiras 48 horas do agravamento dos sintomas. Antes, se o paciente grave não tinha fatores de risco, deveria tomar o medicamento somente nas primeiras 48 horas.

Também passa a ser indicado tomar o remédio, de forma profilática, pessoas de comunidades fechadas (como seminários e asilos) ou com doenças crônicas que não se vacinaram e tiveram contato com infectados pela doença.

Paciente com casos leves ou graves da doença e fatores de risco continuam com a indicação de tomar o remédio, independentemente do período dos sintomas.

São consideradas pessoas com fatores de risco crianças de até 2 anos, adultos jovens, grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz e pessoas com comorbidades como diabetes, imunossupressão, doenças cardiovasculares e asma.

Carne feita em laboratório é alternativa para não vegetarianos

A carne que será produzida um dia em laboratório poderá ser uma alternativa aos consumidores que não querem se transformar em vegetarianos, mas desejam reduzir o impacto negativo de sua dieta para o ambiente.

Segundo cientistas das universidades de Oxford, no Reino Unido, e de Amsterdã, a carne criada artificialmente reduziria os gases estufa em até 96%, em comparação com a carne produzida naturalmente.

Esse processo consumiria entre 7% e 45% menos energia que o mesmo volume de carne convencional e poderia exigir apenas 1% da terra e 4% de água associados ao produto tradicional.

"O impacto ambiental da carne produzida dessa forma seria inferior ao da carne convencional", disse Hanna Tuomisto, pesquisadora da Universidade de Oxford que dirigiu o estudo.

Em declarações ao jornal "The Guardian", a cientista explica que não se trata de substituir totalmente a carne "convencional", mas que poderia ser parte da solução para alimentar a população crescente do planeta, além de economizar energia e água.

A proteína de origem animal é uma parte crescente da dieta mundial. Milhões de pessoas das chamadas economias emergentes estão comprando mais carne no dia a dia.

Isso gera uma enorme pressão de alta sobre o preço dos cereais, contribui para o desmatamento crescente da Amazônia, diminui os recursos hídricos e faz com que os países como China se dediquem a comprar terras agrícolas em outros mais pobres.

Tuomisto acredita que se fossem feitos mais investimentos na pesquisa de carne produzida em laboratório, a primeira carne artificial poderia chegar ao mercado em um prazo de cinco anos, começando pelo equivalente à carne picada até chegar a texturas como a de filetes.

Alguns grupos como o chamado People for the Ethical Treatment of Animals, que defende o tratamento "ético" dos animais, está contribuindo para financiar essas novas pesquisas.

Mulher dá à luz filha gerada com sêmen do marido morto

A menina Luiza Roberta nasceu nesta segunda-feira, em Curitiba. Porém, seu pai morreu em fevereiro de 2010, oito meses antes do início da gestação. Ela é o primeiro bebê brasileiro gerado com sêmen do pai morto.

O nascimento foi possível graças a uma decisão da Justiça que autorizou a mãe, Katia Lenerneier, 39, a fazer uma inseminação artificial com o sêmen do marido. Roberto Jefferson Niels morreu de câncer, aos 33 anos de idade.

Casados havia cinco anos, o casal tentava engravidar havia três. Com o início do tratamento de Niels, a família resolveu armazenar os espermatozoides dele, já que sua fertilidade poderia ser prejudicada com a quimioterapia.

Inicialmente, a inseminação foi vetada pelo laboratório e pelo Conselho Regional de Medicina, pois não havia um consentimento prévio de Niels liberando o uso dos espermatozoides após sua morte.

Em decisão inédita, a Justiça entendeu que era possível presumir a vontade dele e autorizou o procedimento.

"Ela veio para fazer um novo recomeço na minha vida", afirma Katia, que diz que a filha, Luiza Roberta, é "muito parecida" com o pai.

Nova droga dá sobrevida ao paciente de câncer de pele; veja entrevista



Após mais de 30 anos sem novidades no tratamento do melanoma, um novo medicamento promete aumentar a sobrevida de pacientes que têm esse tipo de câncer de pele com metástase (quando células cancerosas se espalham pelo resto do corpo).

A novidade foi uma das boas notícias do último congresso de americano de oncologia (Asco), segundo o médico Paulo Hoff, diretor-geral do Icesp (Instituto de Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), em entrevista à TV Folha.

O medicamento aguarda aprovação do FDA (agência que regula fármacos e alimentos nos EUA).

Segundo estimativas iniciais, o tratamento deve custar em torno de US$ 40 mil.

Outra discussão é o alto custo dessas novas drogas. Hoff defende que é preciso avaliar a relação entre o custo e o benefício antes de incorporá-las aos sistemas de saúde do Brasil.

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/933214-nova-droga-da-sobrevida-ao-paciente-de-cancer-de-pele-veja-entrevista.shtml

Doença não identificada mata 24 crianças na Índia

Uma doença não identificada já afetou mais de 70 crianças e matou 24 no Estado de Bihar, no norte da Índia.

A doença, que foi denominada pela população local como "chamki ki bimari" ("doença da convulsão", em híndi), provoca nas crianças febre alta, convulsões e desmaios. Todas as afetadas têm entre um e nove anos de idade.

"Até agora foram registrados oficialmente 70 casos e 24 mortes, mas não podemos descartar que haja mais casos e inclusive mais vítimas fatais", explicou A.P. Singh, cirurgião-chefe do distrito de Muzaffarpur, no qual faleceram as duas últimas crianças.

Alguns veículos da imprensa local, citando fontes oficiais, indicam nesta quarta-feira que 34 já morreram pela doença.

Apesar de o primeiro caso ter sido registrado há 11 dias, as autoridades ainda não descobriram a origem do mal.

"Estamos investigando, agora veio um especialista em virologia de Pune [oeste da Índia] para tentar descobrir o que está afetando as crianças, mas não sabemos quando teremos resultados", reconheceu Singh.

Os sintomas apresentados são parecidos com os da encefalite, uma inflamação do cérebro que pode ter origem viral, mas os especialistas não puderam confirmar se é esta a doença que está atacando as crianças em Bihar.

Segundo a imprensa local, não existe em toda essa região nenhum laboratório apto para detectar casos de encefalite, embora o ministro da Saúde de Bihar tenha afirmado que não se pode dizer que seja essa a misteriosa doença letal.

Bihar, com mais de 100 milhões de habitantes, tem uma das rendas per capita mais baixas da Índia.

Pacientes recebem tratamento de beleza em hospital de SP

Duas vezes por mês, às segundas-feiras, um grupo voluntário de manicures e assistentes de cabeleireiro vai ao Hospital São Paulo, da Unifesp, para dar um banho de beleza nos pacientes.

A agricultura Francisca Ferreira, 63, corta o cabelo e faz as unhas no Hospital São Paulo
A agricultora Francisca Ferreira, 63, corta o cabelo e faz as unhas no Hospital São Paulo   Eduardo Anizelli/Folhapress

Durante duas horas, cerca de 20 alunos de cursos profissionalizantes do projeto Ampliar lixam e pintam as unhas e cortam os cabelos dos pacientes. Tudo para elevar a autoestima de quem está acamado.

"Estou me sentindo mais viva, parece que tem alguém cuidando da gente", diz a cozinheira Guiomar Furtado, 62, ao ter as unhas lixadas.

Ela está no hospital desde sábado para investigar a causa de uma infecção.

A auxiliar de vendas Carolina Del Corso, 27, que fez uma cirurgia cardíaca na semana passada, também aprovou a experiência.

Em seu último dia de internação, cortou alguns centímetros do cabelo. "Eu já saio daqui arrumada. Não é porque a gente está no hospital que não pode se cuidar, né?"

Segundo Francisca de Assis Ferreira, 63, de Campo Azul (MG), que está internada para fazer uma cirurgia de varizes, essa foi a primeira vez que uma manicure fez suas as unhas. Se gostou do tratamento? "Sim, mas dá medo. A gente que mora na roça e é bicho do mato não está acostumado com isso."

RETRIBUIÇÃO

A parceria entre o projeto Ampliar e o Hospital São Paulo começou em dezembro de 2009 e, em um ano, 537 pessoas foram atendidas.

Os profissionais que prestam o serviço são jovens que fazem cursos gratuitos de manicure e de cabeleireiro do projeto, patrocinado pelo Secovi-SP (sindicato de habitação de São Paulo).

Há ainda cursos de contabilidade, telemarketing e panificação, entre outros.

Para Maria Helena Mauad, presidente do projeto Ampliar, a parceria é um jeito de os alunos retribuírem o que recebem no curso.

"Eles dão atenção aos pacientes, mas também ficam gratos de ajudar e adquirem experiência. No fim, todo mundo ganha."

Veja possíveis consequências da mistura de álcool com remédios


Por precaução, a maioria dos médicos recomenda evitar a combinação de bebida e remédios. Mas não são todos os medicamentos que, misturados ao álcool, causam efeitos colaterais.

Segundo Patricia Moriel, professora do curso de farmácia da Unicamp e responsável pelo grupo de farmácia clínica, apenas 17% dos remédios podem causar danos ao ser consumidos com álcool. Desse total, 15% podem causar interações graves, com risco de morte.

O problema, diz a também farmacêutica Amouni Mourad, é que há remédios que interagem com álcool nas principais classes de drogas, e cada organismo reage de forma diferente à mistura.

"Na dúvida, deve-se optar pela segurança de não consumir álcool usando medicamentos", afirma Mourad, que é assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

Segundo um estudo italiano de 2002, com 22.778 adultos, o uso moderado de álcool está associado ao aumento de 24% no risco de reações adversas a medicamentos.

Os efeitos foram mais frequentes nas mulheres do que nos homens. Os mais comuns foram problemas gastrointestinais, seguidos por complicações hormonais, alergias e arritmias cardíacas.

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Índias do Pará receberão vacina para evitar HPV

Índios xikrins, que vivem na região do rio Cateté, no Pará, desembarcam em Altamira depois de viagem no rio Xingu
Eduardo Knapp-23.abr.2010/Folhapress

Índias de duas etnias do sudeste do Pará serão as primeiras do país a receber vacina contra o HPV (papilomavírus humano).

O projeto, coordenado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), vai imunizar índias xikrins (do rio Cateté) e paracanãs-avaetés (do rio Xingu).

Ao todo, quatro variedades do vírus serão englobadas com a vacinação: os tipos 6 e 11, causadores de verrugas e lesões genitais, e 16 e 18, ligados aos casos de câncer.

"A vacinação ajudará a controlar e combater um problema que atinge cada vez mais e mais cedo as mulheres e meninas indígenas", disse o endocrinologista João Paulo Botelho Vieira Filho, pesquisador da Unifesp.

CONTAMINAÇÃO

Desde 1998, Vieira Filho já catalogou lesões causadas por HPV em 52 índios de ambos os sexos.

"Encontramos lesões inclusive em crianças. O contato físico com as mães e pais, que é extremado nessas comunidades, favorece a transmissão do vírus."

Somente entre os xikrins são 34 casos já confirmados de índios com patologias ligadas à infecção pelo vírus.

Desses, nove são mulheres com diagnóstico de câncer de colo do útero. Nas duas etnias, Vieira Filho já registrou duas mortes. O HPV, diz o pesquisador, entrou nas aldeias por meio do contato dos índios com frentes de exploração madeireira, caçadores e prostitutas.

"O uso da camisinha é raríssimo e há uma liberalidade sexual entre eles que favorece o contágio", explica.

Ao todo, 1.200 índias da região do rio Cateté receberão a vacina contra o HPV. Entre as paracanãs-avaetés, cerca de 400 serão vacinadas.

A vacinação será feita em três doses em índias a partir de nove anos de idade.

Como não está inclusa no Programa Nacional de Vacinação, a verba (R$ 900 pelo kit com três doses) virá de uma associação dos próprios xikrins e da Eletrobrás.

QUESTÃO CULTURAL

Segundo Vieira, ainda não foi feito um levantamento para determinar a incidência da contaminação pelo vírus. Até agora, os casos catalogados foram identificados em exames de rotina.

"Considerando que essas etnias habitam áreas de difícil acesso e têm pouco contato com o exterior, pode-se considerar que a incidência é alta", afirma.

Outro complicador para a avaliação do quadro é a questão cultural. "Muitas mulheres indígenas se recusam a fazer exames ginecológicos como o papanicolaou", diz.
Vieira prevê que o trabalho comece em meados de julho. Segundo ele, a experiência deve servir de modelo para um grande programa de vacinação nas aldeias.

"O HPV já chegou a várias etnias. Vacinar agora é muito mais barato do que tratar cirurgicamente os efeitos da contaminação", conclui.

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Dormir pouco afeta mais a saúde das mulheres do que dos homens

Getty Images

Elas correm mais risco de ter pressão alta, diabetes e obesidade

Uma pesquisa da Universidade de Medicina de Warwick concluiu que mulheres que dormem pouco correm mais risco de ter a saúde afetada do que os homens. Manter o hábito aumenta a chance delas de ter pressão alta, diabetes, depressão e obesidade.

Além disso, outro estudo publicado recentemente pela Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh relatou que elas também correm mais risco de ter problemas de relacionamento quando dormem pouco.

Mas os homens também sofrem com a privação de sono, de acordo com o professor de medicina cardiovascular e epidemiologia Francesco Cappuccio, da Universidade de Warwick.

- Vários estudos mostram que a qualidade do sono curto, que ocorre por um período prolongado, aumenta a probabilidade de homens e mulheres morrerem mais cedo do que deveriam. No entanto, temos visto as diferenças de gênero importantes - especialmente na incidência de pressão alta.

EUA adotam imagens chocantes em maços de cigarro

Fotos estão presentes nas embalagens brasileiras desde 2001


Uma medida adotada pelo Brasil em 2001 vai ser realidade nos Estados Unidos a partir do ano que vem. O governo norte-americano apresentou nesta terça-feira (21) uma série de advertências sobre as consequências ruins do cigarro para a saúde, com imagens de um corpo sem vida, uma boca com cicatrizes e um pulmão negro, para destacar os riscos do fumo para saúde. As imagens vão ficar na parte de trás e da frente do maço de cigarros.

O Brasil foi o segundo país a adotar essas imagens de advertência com o objetivo de incentivar os fumantes a largar o vício. O primeiro local a adotar esse tipo de medida foi o Canadá.

Um estudo feito pelo CCD (Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos) em 14 países aponta que mais da metade dos fumantes já pensou em largar o fumo por causa dos textos e das imagens de alerta que aparecem nos maços de cigarros.

Segundo os cientistas, os alertas mais eficazes são as imagens de gráficos que mostram os efeitos nocivos do tabagismo, possivelmente porque eles são os melhores para evocar uma resposta emocional.

O estudo constatou que o Brasil e a Tailândia têm alguns dos maiores índices de fumantes que pensam em parar por causa das advertências.

O FDA, a agência de controle de alimentos e medicamentos americana, afirma que, a partir de setembro de 2012, vai exigir advertências enfáticas sobre os danos do fumo em todos os maços de cigarro e propagandas nos Estados Unidos.

Fumar causa 90% dos casos de câncer de pulmão nos homens e 80% nas mulheres, além de ter sido relacionado com outros tipos de tumor, segundo o FDA. As novas advertências serão anunciadas formalmente pela secretária da Saúde e Serviços Humanos, Kathleen Sebelius.

Quase 40% dos jovens não sabem como DSTs são transmitidas


Trinta e sete por cento dos adolescentes não conhecem as formas de transmissão de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), de acordo com pesquisa do Instituto Kaplan.

O levantamento revela que 97% dos jovens sabem o que significa a sigla DST, mas apenas 63% afirmam conhecer como ocorre o contágio. Entre os entrevistados, todos afirmaram conhecer a sigla AIDS.

A maior parte dos adolescentes – 84% – aprendeu sobre DSTs na escola, e apenas 11% discutiram o assunto em casa. Para a diretora do Instituto Kaplan, Maria Helena Vilela, os pais precisam intensificar o diálogo sobre o tema.

Testes

A Secretaria da Saúde preparou uma programação especial para a semana que antecede a Parada Gay.

Até amanhã, serão oferecidos, gratuitamente, testes de HIV para as pessoas que passarem pela Avenida Paulista. A ação acontece no Instituto Pasteur, nº 393.

Também serão distribuídas camisinhas, gel lubrificante e folhetos explicativos. No dia da Parada, serão entregues 1,5 milhão de preservativos em três tendas próximas às estações Brigadeiro, Trianon e Consolação.

Nova técnica japonesa auxilia nos exames de estômago e abdome

Uma equipe de pesquisa japonês anunciou nesta terça-feira ter desenvolvido uma cápsula endoscópica com autopropulsão e controlada à distância para poder "navegar" no tubo digestivo.

Cientistas da Universidade Ryukoku e do Colégio de Medicina de Osaka conseguiram, graças a esta cápsula que se desloca sozinha, captar imagens no interior do estômago e do cólon de um ser humano.

Esta é a primeira vez no mundo que uma endoscopia se deslocou de forma autônoma para captar imagens, assegurou a equipe, que apresentou seu trabalho numa conferência internacional sobre doenças digestivas, em Chicago.

Este pequeno instrumento, chamado "Sirena", mede um centímetro de diâmetro e 4,5 cm de comprimento. Tem uma espécie de aerofólio que permite o controle preciso de sua direção.

OMS divulga regras para acesso de homossexuais a tratamentos anti-Aids


A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou nesta terça-feira pela primeira vez "diretrizes mundiais" destinadas a ampliar o acesso dos homossexuais aos tratamentos contra a Aids.

Essas diretrizes instam os países a facilitar a prevenção e o acesso dos homossexuais aos tratamentos contra a Aids e a tomar medidas que evitem a exclusão que essa parcela da população sofre em 75 países do mundo, a maioria na África, onde o homossexualismo é perseguido e não é legalmente reconhecido para os transexuais.

O diretor do Departamento HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall, constatou em uma entrevista coletiva à imprensa que os homossexuais têm 20 vezes mais risco de contrair o vírus HIV que o restante da população e os transexuais têm uma taxa de infecção que varia entre 8 e 68%, de acordo com o país.

"Se não dermos atenção a esta população-chave da epidemia, nunca conseguiremos erradicá-la", disse Hirnschall.

O diretor criticou também "a perseguição, a exclusão, a discriminação e outras formas de violência" sofridas pelos gays em vários países, o que faz com que "frequentemente (os doentes) tenham acesso tardio aos serviços de saúde ou não têm acesso algum".

Internações por Asma no SUS caem 51% em dez anos


No Dia Nacional de Controle da Asma, lembrado nesta terça-feira, o Brasil apresenta avanços na assistência a pacientes com a doença atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O número de internações, na rede pública de saúde, caiu 51% nos últimos dez anos: diminuiu de 397.333, em 2000, para 192.601, em 2010.

A queda se deve, entre outros fatores, à ampliação do acesso a medicamentos pelo SUS e à atuação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família, principal política da atenção básica do Ministério da Saúde, focada em ações de prevenção e promoção da saúde.

“O governo federal vem ampliando significativamente a oferta de medicamentos para o tratamento da asma nos últimos dez anos”, observa o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel Nascimento. Em 2000, o SUS ofertava apenas um medicamento para a doença, o Salbutamol, em uma única apresentação e concentração.

Em 2003, foram incorporados no SUS mais seis medicamentos em 32 diferentes apresentações e concentrações. Atualmente, são oferecidos 11 medicamentos para asma em 86 apresentações e concentrações.