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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Remédios antigos - Coca-Cola e sua história


No dia 8 de maio de 1886, era vendida a primeira bebida conhecida atualmente como Coca-Cola, nome posteriormente dado por Frank Robinson, o contador do criador original do produto, John Pemberton (foto à esquerda), que utilizou a sua própria caligrafia para fazer o logotipo. A história da Coca-Cola inicia com a chegada do farmacêutico Pemberton na cidade de Atlanta nos Estados Unidos, logo após a Guerra Civil americana.

O mesmo havia acabado de participar da guerra e estava disposto a mudar de vida, em busca de uma nova clientela que comprassem suas ideias e medicamentos. Por não ter nenhuma habilidade em vendas, sempre fracassou em suas criações, até conhecer o contador Frank Robinson, que acaba tornando-se sócio.


Asa Candler, um vendedor nato, transforma a Coca-Cola de uma simples invenção em um grande negócio. Ele acha formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribui cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abastece os farmacêuticos com relógios, balanças e calendários com a marca Coca-Cola. A promoção agressiva funciona: a marca Coca-Cola está em todos os lugares. Até 1895, Candler já havia construído fábricas em Chicago, Dallas e Los Angeles.

A popularidade do refrigerante exige novas formas de apresentação que permitam a mais pessoas apreciá-lo. Em 1894, Joseph Biedenharn, um comerciante do Mississipi, coloca a bebida em garrafa e a oferece a Candler, que não fica muito entusiasmado com a novidade. Apesar de ser um homem de negócios, inovador e brilhante, ele não podia imaginar, na época, que o segredo do sucesso da Coca-Cola estaria em garrafas portáteis que os consumidores pudessem levar a qualquer lugar. Tanto que cinco anos depois, em 1899, por apenas um dólar, vende os direitos de exclusividade para engarrafar e comercializar a bebida aos advogados Benjamin F. Thomas e Joseph B. Whitehead.

A imitação pode ser a forma mais explícita de se demonstrar admiração. São elaboradas propagandas dando ênfase à autenticidade da Coca-Cola, sugerindo aos consumidores que exijam o legítimo e não aceitem nenhum substituto. A empresa também decide criar um novo formato de garrafa para dar aos consumidores maiores garantias de estarem tomando a Coca-Cola original. Em 1916, a Root Glass Company, uma empresa de Indiana, inicia a fabricação da famosa garrafa “contour” que, em 1961, ganharia a condição legal de “marca registrada” exclusiva da Coca-Cola – uma honra conferida a poucas embalagens. A embalagem é escolhida por causa de sua aparência atrativa, design original e pelo fato de, mesmo no escuro ou de olhos vendados, o consumidor pudesse identificar o produto.

A Coca-Cola cresce rapidamente e se expande por todo os Estados Unidos, atravessa as fronteiras e seus produtos chegam a Cuba, Porto Rico, França e outros países. Em 1900, existiam apenas dois fabricantes (empresas engarrafadoras, pois produção do extrato exclusiva da The Coca-Cola Company, a única que detém a fórmula). Em 1920 eles já eram cerca de 1.000.

John Perbento

Ninguém talvez tenha causado tanto impacto na Coca-Cola Company como Robert Woodruff. Seu pai compra a empresa de Candler em 1918 e Robert assume a presidência cinco anos depois. Foi Candler quem introduz a Coca-Cola no mercado americano. Mas é Woodruff quem consolida a marca e a liderança da Coca-Cola em todo o mundo, durante os 60 anos em que ficou no comando da empresa. Gênio do marketing, ele vê muitas oportunidades de expansão, conquistando novos mercados com campanhas inovadoras: a Coca-Cola viaja com a equipe americana para a Olimpíada de Amsterdã (em 1928), sua logo é estampada nos trenós de corridas de cachorro no Canadá e nas paredes das arenas de touros, na Espanha. Ele alavanca o desenvolvimento e a distribuição dos produtos através da embalagem six-pack, das geladeiras horizontais e outras inovações que tornam a Coca-Cola ainda mais fácil de ser apreciada.

Quando fica explícita a preferência das donas de casa pelas embalagens six-pack, a empresa envia mulheres de porta em porta para instalar gratuitamente um abridor de parede com a marca Coca-Cola. Esse é exatamente o tipo de pensamento que norteia a liderança de Woodruff. E o que faz da Coca-Cola não só um grande sucesso mas parte da vida das pessoas.

Os anos 90 foram uma década de crescimento contínuo para a Coca-Cola. A longa associação da Empresa com os esportes fica ainda mais fortalecida com o apoio a alguns dos principais eventos esportivos mundiais, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de Futebol. Em 1993, é lançada a campanha “Always Coca-Cola” e, em seguida, surge pela primeira vez na propaganda do produto o simpático urso polar. Novos mercados se abrem quando a Coca-Cola passa a ser vendida na Alemanha Oriental, em 1990, e retorna à Índia, em 1993.

A empresa também passa a atuar em outros segmentos do mercado de bebidas e intensifica a aquisição de importantes marcas presentes em vários países. Com uma linha de produtos em franca expansão e um consumo diário crescente, a Coca-Cola é uma empresa que não se acomoda e enxerga em cada esquina uma nova oportunidade de crescimento.

Com aproximadamente 400 marcas presentes em mais de 200 países, a Coca-Cola tem consumidores nos mais remotos cantos do planeta.

Cherryouth selecionou algumas das latas de Coca-Cola que estão à venda no mercado internacional, e compare junto com elas os preços que cada uma destas estão sendo vendidas.
Com tamanho crescimento e criatividade aliada ao grande tradicionalismo que a marca conseguiu no planeta, que a Coca-Cola se torna uma das marcas mais caras do mundo, e com maior influência sobre qualquer terráqueo.

http://havenoideaa.blogspot.com/2011/01/2011-e-os-125-anos-da-coca-cola.html

Próteses de silicone não duram a vida toda, alertam EUA

As mulheres que implantaram silicone nos seios provavelmente precisarão se submeter a uma cirurgia adicional no espaço de dez anos, para tratar de complicações como ruptura da prótese, disseram autoridades norte-americanas nesta quarta-feira.
Mulheres que implantaram silicone precisarão se submeter a uma cirurgia adicional no espaço de dez anos
Pedro Carrilho/Folhapress
Mulheres que implantaram silicone nos seios precisarão se submeter a uma cirurgia adicional no espaço de dez anos

A FDA (agência responsável nos Estados Unidos pelo controle de alimentos e medicamentos) fará uma revisão dos selos de segurança das próteses mamárias de silicone.

A decisão foi tomada depois de uma análise de dados provenientes de diversos estudos de longo prazo, que também indicaram que os produtos tinham uma pequena ligação com um tipo raro de câncer.

A agência informou que os estudos no geral confirmaram que os implantes podem ser usados com segurança, mas ressaltou que as conclusões podiam ser limitadas, pois parte das mulheres abandonou as pesquisas.

"O ponto-chave é que os implantes mamários não são para a vida toda", disse Jeff Shuren, diretor do Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica do FDA. "Quanto mais tempo você tiver o implante, maior a probabilidade de ter complicações."

Em 2010, foram feitos quase 400 mil procedimentos para reconstrução ou aumento das mamas nos Estados Unidos, de acordo com a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos. O número inclui implantes de silicone e de solução salina.

Cerca de 70% das mulheres que se submeteram à cirurgia por causa de doença ou trauma, e 40% das que tiveram o seio aumentado com o uso de silicone, precisaram de outra operação no espaço de dez anos, indicaram estudos.

Açaí

Resumo
Açaí: planta medicinal com efeito antioxidante, vasodilatador, antiinflamatório, tônico, energético, entre outros. Seu uso interno é feito através da culinária e seu uso externo em produtos cosméticos.

Observações
A poupa do açaí apresenta sabor forte, marcadamente ácido.

O açaí geralmente é comercializado congelado, pois por possuir muitos lipídios, fermenta rapidamente em temperatura ambiente (aproximadamente 24 horas).

Devido a seus inúmeros nutrientes, capazes de suprir quase todas as necessidades do corpo humano o açaí é atualmente referido como superalimento.

Nomes
Nome em português: Açaí (açaí-do-pará, açaizeiro, assai, juçara, piná, palmito)
Nome latim: Euterpe oleracea Mart
Nome inglês: acai palm; acai berry
Nome françês: açaï
Nome alemão: acai
Nome Italiano: acai

Constituintes - Açai propriedades
Ácido oléico, palmíticos, palmitoléicos e cianídrico, lignina, niacina, proteínas, gordura vegetal, frutose, glicose, sacarose, fibras brutas, sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro, cobre, zinco, fósforo, vitamina B1, α-Tocoferol (vitamina E), vitamina C, antocianinas.

Partes utilizadas
Frutos, casca, raiz, palmito, amêndoas

Efeitos do açaí
Saciedade, adstringente, anti-helmíntica, anti-hemorrágica, depurativo, favorece a circulação sanguínea, melhora as funções intestinais, aumenta o nível de bom colesterol bem como diminuí o nível de colesterol ruim, fortalece o sistema imunológico, tônico natural, vasodilatador, reposição energética, antioxidante, cicatrizante, fonte de ferro.

Apesar de agir diminuir a resistência insulínica, existem dúvidas sobre se a planta auxilia ou não no tratamento de diabetes, devido à alta quantidade de glicose presente em sua composição. Desta forma, ainda não existe um consenso sobre estes efeitos e uma possível indicação.

Indicações
Diarréia, anemia, vermes, falta de energia, hemorragia, envelhecimento precoce, prevenção de doenças (cardiovasculares e câncer), anti-hipertensivo, disfunção erétil, dieta alimentar, infecções, auxilia tratamentos de doenças do fígado como: icterícia e cirrose.

Efeitos secundários do açaí
Devido a seu alto valor calórico pode ocasionar aumento de peso se ingerido rotineiramente em grandes quantidades.

Contra-indicações do açaí
Desconhecemos

Interações do açaí
Desconhecemos

Preparações à base de açaí


Uso interno

- Decocção das raízes
- Vinho ou suco da polpa do fruto

- Sorvetes, doces, geléias, polpa pura, ou com farinha

- Palmito cru

- Cápsulas

Uso externo

- Palmito em forma de pasta

- Óleo das amêndoas do fruto

- Cosmético: Sabonetes, xampus, óleos para o corpo e cremes.

Onde cresce a açaizeiro?
O açaizeiro, como é chamada a árvore do açaí, apresenta frutas pequenas e redondas, de cor roxa escura. Nasce em touceiras, ou seja, de uma mesma raiz crescem vários pés e trata-se de um arbusto perene, originário da floresta tropical Amazônica, atualmente encontrado na Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas e Brasil, nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Acre e Amapá.

Quando colher o açaí ?
A produção ocorre o ano inteiro, mas devido à diminuição das chuvas, a safra maior acontece entre agosto e dezembro, quando os frutos estão pretos e opacos.

Vamos utilizar os medicamentos de forma razoável! - Guia do Paciente

Medicamentos podem contribuir para aliviar e curar doenças e salvar vidas. No entanto, você não deve simplesmente tomar o medicamento. O medicamento errado ou usado de forma errada pode causar graves danos à saúde. Para cada medicamento, precisamos obter informações precisas conversando com o médico(a) e consultando a bula.
 
Perguntas importantes:
  • Como se chama o medicamento?
  • Que substâncias químicas ele contém?
  • Como atua? Pode curar ou apenas alivia os sintomas da doença?
  • Quando e como devo tomar ou utilizar o medicamento?
  • Como posso verificar se o medicamento faz efeito?
  •  O que devo fazer se ele não faz efeito?
  • O que devo fazer se esqueci de tomar uma ou mais doses?
  • O que acontece se eu não tomar o medicamento?
  • Por quanto tempo devo tomar o medicamento?
  • O que devo fazer se já percebo uma melhora antes desse prazo?
  • Quais são os efeitos colaterais comuns?
  • Quais são raros, mas nocivos, e o que devo fazer quando aparecerem?
  • É possível ficar dependente deste medicamento?
  • Posso tomar outros medicamentos ao mesmo tempo?
  • Posso tomar bebidas alcoólicas?
  • Existem alimentos que deva evitar?
  • O medicamento afeta minhas reações?
  • Posso dirigir?
  • Quais alternativas existem para o tratamento com o medicamento?

Como posso ajudar o processo de cura?

Suas informações são importantes!
 
Você ajuda o(a) médico(a) a receitar o medicamento mais apropriado, informando:
  • quais outros medicamentos você toma regularmente, incluindo aqueles que você comprou sem receita na farmácia;
  • se você está grávida ou amamentando;
  • se você já teve alguma reação alérgica ou outro efeito colateral provocado por medicamento;
  • se você é ou foi dependente de algum medicamento ou bebida alcoólica;
  • se você fuma;
  • se você sofre de asma, pressão alta, tontura, prisão de ventre, problemas dos rins ou do fígado, de úlcera, diabetes ou tem dificuldade de urinar;
  • se você já fez a experiência de que este medicamento não lhe ajuda.
 
http://www.taps.org.br/Paginas/medmedic01.html

Tomografia detecta tumores em fase inicial


Um estudo patrocinado pelo Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos constatou que o exame de tomografia computadorizada pode ajudar a reduzir em cerca de 20% as mortes por câncer entre os fumantes.

O controle preventivo com o aparelho, que usa a radiação em baixa dose, mostra detalhes do pulmão e, aparentemente, detecta os tumores ainda em fase muito inicial. Segundo os pesquisadores, a prática do exame é possível já que todos os tomógrafos modernos realizam exame em espiral e 60% dos hospitais americanos têm o aparelho.

A pesquisa americana foi realizada com 53 mil fumantes e ex fumantes e mostrou que o acompanhamento desses indivíduos por meio de tomografia computadorizada foi melhor que fazer as radiografias comuns de tórax para investigar tumores. Alguns especialistas, entretanto, com esta possibilidade de diagnóstico precoce por meio de exame mais complexo, acreditam que os fumantes sentindo-se mais motivados tornem-se mais resistentes a abandonar o hábito de fumar. Outra hipótese é que os tabagistas passem a considerar o exame uma forma de controlar a saúde e salvar vidas, já que seriam alertados antes de desenvolverem um câncer.

http://www.corposaun.com/tomografia-tumores/12021/

Estados Unidos querem reduzir uso de tomografia computadorizada

O uso excessivo de tomografia computadorizada, exame de diagnóstico com base na exposição do corpo a uma sucessão de raios-X, tem sido assunto recorrente nos congressos de medicina.

 
Apesar de reivindicações para reduzir a quantidade desses exames, o que diminuiria a exposição dos pacientes à radiação, tudo indica que esse tipo de diagnóstico continua a todo vapor.

Dados sobre a evolução desses exames nos EUA serão divulgados no próximo mês pelos programas de saúde daquele país (Medicare, para idosos, e Medicaid, para pessoas de baixa renda).

Mas de acordo com o que foi adiantado por Michael Pentecost, consultor de radiologia do Medicare, a quantidade desses exames não caiu de 2008 para 2009. Em 2008, aponta a Medicare, 75 mil pacientes dos EUA fizeram exames duplos de tomografia computadorizada ""um usando iodo para verificar o fluxo do sangue e outro sem esse composto.

Os médicos solicitariam esses exames duplos para confirmar o diagnóstico. A prática tem sido criticada.

"Se você faz dois exames, você paga por dois exames", afirma Pentecost.

O principal argumento declarado do Medicare contra os exames duplos é a exposição excessiva dos pacientes à radiação nos diagnósticos. O governo dos EUA pretende criar medidas para mudar o comportamento dos médicos em relação à solicitação desses exames. "Mas isso é bem difícil", diz Pentecost.

Humor - Posologia

Brasil lidera consumo de remédios para fins ilícitos na América do Sul

Brasil, Bolívia e Chile são os países da América do Sul que mais consomem medicamentos para uso ilícito, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes).

Os remédios mais utilizados pertencem ao grupo dos analgésicos, principalmente aqueles que levam codeína em sua fórmula --servem para o controle da dor.

O uso abusivo desses medicamentos somente na América do Sul é calculado entre 0,3% e 0,4% da população adulta. Isso equivale a aproximadamente 850 mil a 940 mil pessoas.

No Brasil, entretanto, o porcentual é maior que essa média, com 0,5%. No Chile o percentual é 0,5%, enquanto na Bolívia é de 0,6%. Já na Costa Rica, na América Central, taxa é de 2,8%.

ESTIMULANTES

O levantamento aponta também que em 2009 o Brasil se tornou, entre as nações sul-americanas, um dos maiores consumidores de estimulantes sintetizados como meta-anfetamina e anfetamina --o uso clínico mais comum é como moderador de apetite e para o tratamento de deficit de atenção e hiperatividade--, além do ecstasy. À lista se junta a Argentina e, em menor extensão, o Chile.

Nesse mesmo ano, uma pesquisa mostrou que 10,5% dos universitários brasileiros usavam anfetamina, com ocorrência maior entre as mulheres do que os homens.

Entre o grupo estudado, os maiores de 35 anos consumiam mais a substância, seguidos da faixa etária entre 25 e 34 anos.

Nos últimos 20 anos, o uso de drogas sintetizadas se transformou em um dos mais significantes problemas mundiais.

AIDS

O nível global de prevalência da Aids entre os usuários de drogas injetáveis é estimado em 17,9%. Isso significa que 2,8 milhões de pessoas que injetam drogas estão contaminadas com o HIV.

De acordo com o Grupo de Referência, a prevalência do HIV entre usuários de drogas injetáveis varia bastante de acordo com a sua localização geográfica.

As maiores taxas são na América Latina, Leste Europeu e Leste e Sudeste da Ásia. Combinadas, essas regiões respondem por 73% do número mundial de usuários de drogas injetáveis portadores de HIV.

Em alguns países, a existência de HIV é extremamente alta. O Brasil está entre eles, com 48% dos usuários de drogas injetáveis estando infectados pelo HIV. Na Estônia, esse número chega a 72%. Na Argentina, fica em 50%.

Novo exame pode prever Alzheimer, diz estudo

Um novo método para diagnosticar indícios do mal de Alzheimer no fluido espinhal pode ajudar a identificar com maior precisão casos em que uma leve perda da memória pode evoluir para a demência total, segundo um estudo divulgado na quarta-feira (22) pela revista Neurology.

Para Robert Perneczky, da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), que comandou o estudo, "a possibilidade de identificar quem vai desenvolver o mal de Alzheimer bem no começo do processo será crucial no futuro".

- Quando tivermos tratamentos que possam prevenir o mal de Alzheimer, poderemos começar a tratá-lo muito precocemente, e possivelmente prevenir a perda de memória e de capacidade de pensamento que ocorre com essa devastadora doença.

Os atuais exames do Alzheimer no fluido espinhal avaliam desequilíbrios em duas proteínas: a beta-amiloide, que forma placas pegajosas no cérebro, e a tau, que é considerada um marcador de danos nas células cerebrais.

Vítimas do Alzheimer tendem a ter níveis reduzidos da beta-amiloide e níveis elevados da proteína tau no fluido espinhal, e médicos costumam examinar isso para confirmar se casos de demência são causados pelo Alzheimer.

No estudo, Perneczky e seus colegas procuraram vestígios de um componente importante da beta-proteína amiloide, chamado proteína precursora amiloide (APP, na sigla em inglês).

"Se você está cortando um biscoito, (a APP) é a massa em torno do biscoito que fica para trás", disse Marc Gordon, pesquisador do Alzheimer no Instituto Feinstein de Pesquisas Médicas, em Manhasset, Nova York.

- É isso que eles estão mensurando aqui.

Os pesquisadores coletaram o fluido espinhal de 58 pessoas com ligeiros problemas de memória, condição que muitas vezes evolui para o Alzheimer.

Após três anos, 21 pacientes haviam desenvolvido a doença, 27 mantinham a dificuldade cognitiva leve, oito haviam regredido à capacidade cognitiva normal e dois haviam desenvolvido uma doença chamada demência frontotemporal, o que as excluiu do estudo.

A pesquisa mostrou que pessoas que evoluíam para o Alzheimer tinham no fluido espinhal, em comparação aos pacientes que não desenvolveram a doença, níveis significativamente maiores desse vestígio da APP, chamado precursor da beta-proteína amiloide.

Em combinação com outros biomarcadores, como a presença da tau e a idade do paciente, o exame tinha uma precisão em torno de 80% ao prever quem iria desenvolver a doença.

Os cientistas descobriram também que a forma da beta-amiloide geralmente usada nos exames não é tão eficaz para prever quais pacientes com deficiências leves irão evoluir para a demência.

O mal de Alzheimer é fatal e não tem cura, mas laboratórios vêm tentando desenvolver formas de evitar sua progressão, e por isso no futuro os novos exames poderão ser necessários, segundo Gordon.

Veja dicas para evitar tomar remédio sem orientação médica

Relatório divulgado pela ONU aponta alto consumo de medicamentos no Brasil

 
Tomar remédio nem sempre é a melhor solução para resolver alguns problemas de saúde, principalmente quando não há orientação médica. A automedicação, muitas vezes, em vez solucionar, acaba agravando a situação.

A especialista Silvia Pereira, presidente da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), dá dicas de alternativas que podem ser adotadas para evitar a ingestão de remédios.

Para dor, por exemplo, uma compressa de água quente pode ser melhor que um anti-inflamatório.

Se a pessoa tem pressão alta, o mais adequado é evitar sal, o álcool e perder peso se quiser ficar longe dos remédios. Para a insônia, em vez de tomar um ansiolítico que ajude a dormir, a solução seria criar condições adequadas para o sono, que vão desde exercícios físicos até um ambiente silencioso e escuro.

- Em vez de tomar remédio, procure algumas alternativas. Mas há casos em que não é possível ficar sem remédio. Por isso, o melhor sempre é procurar um médico especialista.

Segundo o médico geriatra Clineu Almada Filho, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), os remédios sempre podem ser questionados. Mas existem dois pilares de sucesso que não mudam: estar dentro de peso adequado e manter atividade física regular.
- Os exercícios melhoram o rendimento cardíaco, a oxigenação dos tecidos, a capacidade pulmonar, libera endorfina (que causa bem-estar), diminui tecido gorduroso e melhora a massa muscular.

Estudo

O Relatório Mundial sobre Drogas da ONU, divulgado nesta quinta-feira (23), aponta um alto consumo de medicamentos no Brasil, com destaque para os analgésicos, que podem causar dependência. O documento do UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, na sigla em inglês) mostra que o país está ao lado de Costa Rica e Chile como os que mais usam essas substâncias na América Latina e Caribe.

De acordo com o estudo, foi detectada alta concentração de uso não médico de opioides (analgésicos) de prescrição na Costa Rica, Brasil e Chile. Os mais comuns são a base de codeína, usada no tratamento de dores muito fortes, especialmente após cirurgias. Seu uso abusivo, no entanto, pode levar à dependência química.

http://noticias.r7.com/saude/noticias/veja-dicas-para-evitar-tomar-remedio-sem-orientacao-medica-20110623.html

Massagear os bebês ajuda a reduzir cólicas e a melhorar o sono

Movimentos devem durar cerca de três minutos nos recém-nascidos

Massagear os bebês pode trazer diversos benefícios para a saúde dos pequenos, como a redução das cólicas e a melhoria na qualidade do sono.

A partir dos quatro meses, quando o corpinho já está mais firme e a mãe mais experiente, ela pode e deve fazer a massagem em casa.

Cynthia Buscovish, psicóloga e especialista neste tipo de massagem, usa um boneco para ensinar aos pais os movimentos, já que o toque na criança deve ser apenas deles.

Nos recém-nascidos, ela diz que a massagem deve durar cerca de três minutos. À medida que o bebê cresce, esse tempo aumenta. Além dos benefícios à saúde, massagear os bebês aumenta a interação entre mãe e filho.

assista ao vídeo:
http://noticias.r7.com/saude/noticias/massagear-os-bebes-ajuda-a-reduzir-colicas-e-a-melhorar-o-sono-20110624.html

Ginástica laboral - Exercícios



http://r7.minhavida.com.br/conteudo/13224-Ginastica-laboral--exercicios.htm

Desvende mitos e verdades sobre a asma

A chegada do inverno, nesta terça-feira (21), traz um alerta para os asmáticos, que costumam sofrer com o ar seco e o clima frio comuns nesta época do ano.

A asma é uma doença inflamatória crônica, sem cura e caracterizada pelo estreitamento generalizado dos brônquios, cuja intensidade varia de pessoa para pessoa. Ela pode ser desencadeada por fatores alérgicos, irritantes e infecções por vírus.

O tratamento da asma geralmente segue três diretrizes: controle da doença, higiene do ambiente e tratamento farmacológico de manutenção e tratamento da crise.

Entre os medicamentos mais indicados estão os broncodilatadores de ação imediata. Recomendados para o tratamento da crise aguda de asma, eles podem ser utilizados na forma inalatória sob a forma de spray (“bombinhas”) ou via nebulização. Em casos mais graves, é necessária a utilização de anti-inflamatórios por via oral ou endovenosa, por um curto período.

Entre os cuidados que o paciente deve ter estão: manter o ambiente de casa e do trabalho limpo e arejado, evitar contato com o pó e poeira, evitar fumaça de cigarro e evitar fazer exercícios nos horários de pico de poluição, no começo da manhã e no final da tarde.

Para falar sobre a doença, o programa Hoje em Dia, da Record, convidou a pneumonologista Elnara Negri para desvendar os mitos e as verdades sobre a doença. Assista ao vídeo:

Entidade lista 5 dicas para evitar intoxicação de crianças em casa

Grupo de organizações canadenses faz campanha para conscientizar pais dos perigos de produtos químicos e poluição


Um conjunto de organizações de saúde canadenses divulgou uma lista com cinco dicas para que pais evitem a contaminação de crianças por substâncias tóxicas em casa.

 
Elas são: evitar o acúmulo de poeira, optar por produtos de limpeza sem perfume e menos tóxicos, tomar cuidado durante reformas, evitar certos tipos de plásticos e, na alimentação, evitar certos tipos de peixe que absorvem grandes quantidades de mercúrio.

A campanha de conscientização a respeito dos efeitos da poluição ambiental sobre o cérebro em desenvolvimento foi financiada pelo governo do Canadá e inicialmente se dirige à população do país, mas se aplica na prática a pais e futuros pais em qualquer parte do mundo.

"Se os pais adotarem práticas simples nessas cinco áreas, podem reduzir significativamente a exposição dos seus filhos a substâncias tóxicas e até economizar dinheiro", disse Erica Phipps, diretora da Canadian Partnership for Children's Health and Environment (Parceria Canadense para o Ambiente e a Saúde da Criança, CPCHE).

Poeira

Aspirar o pó ou passar pano úmido com frequência para eliminar poeira é a primeira recomendação dos especialistas.

"A poeira em casa é uma grande fonte na exposição de crianças a substâncias tóxicas, incluindo o chumbo, que mesmo em níveis baixos, é conhecido por prejudicar o desenvolvimento do cérebro", disse Bruce Lanphear, especialista em saúde ambiental infantil e consultor do CPCHE.

"O cérebro em desenvolvimento de um feto ou de uma criança é particularmente sensível aos efeitos neurotóxicos do chumbo, mercúrio e outras substâncias tóxicas", explicou Lanphear. "Uma criança absorve 50% do chumbo ingerido, enquanto um adulto absorve 10%".

Segundo o especialista, a criança tende a colocar a mão na boca com frequência, o que aumenta ainda mais os riscos de que ela absorva essas substâncias tóxicas.

Produtos de Limpeza

Os pais podem reduzir o grau de exposição da família a produtos químicos tóxicos e economizar dinheiro ao optar por produtos de limpeza mais ecológicos.

O bicarbonato de sódio pode ser usado para esfregar banheiras e pias, e vinagre diluído em água funciona bem para limpar janelas, chão e outras superfícies, disseram os especialistas.

Evitar o uso de purificadores de ar e optar por sabão sem perfume para lavar roupa pode reduzir a exposição das crianças a substâncias químicas usadas na fabricação de fragrâncias - associadas, em estudos, a distúrbios nas funções hormonais.

Reforçando recomendações feitas por entidades médicas, entre elas a Canadian Medical Association, os especialistas também desaconselharam o uso de sabão antibactericida.

Cuidados em Reformas

Quando houver reformas em casa, mulheres grávidas e crianças devem ficar longe das áreas afetadas pela obra. Isso evita sua exposição à poeira resultante da reforma - contaminada por substâncias tóxicas - e aos gases tóxicos liberados por tintas, cola e outros produtos.

Áreas não afetadas pela reforma devem ser cuidadosamente isoladas com o uso de plásticos. E a poeira deve ser aspirada durante e após a obra.

Cuidados com Plásticos

Certos plásticos devem ser evitados, especialmente quando se serve ou guarda alimentos. Os especialistas canadenses advertem os pais contra o uso de vasilhas de plástico ou de embalagens plásticas no micro-ondas, mesmo quando a etiqueta diz que o produto é seguro para uso no micro-ondas.

Produtos químicos presentes no plástico podem contaminar o alimento ou a bebida - eles explicam.

Comer alimentos frescos ou congelados sempre que possível reduz a exposição ao Bisfenol A, presente na maioria das embalagens de comida e bebida. O produto está associado a uma ampla gama de problemas de saúde, entre eles, problemas de desenvolvimento no cérebro e disfunções endócrinas.

Os especialistas também alertam contra produtos feitos de PVC, também conhecido como vinil. Ele contém um tipo de substância química chamada ftalato, que está associada a diversos problemas de saúde.

Ftalatos podem ser encontrados em cortinas de banheiro, babadores e até capas de chuva.

Os especialistas aconselham que os pais joguem fora brinquedos e mordedores feitos com este tipo de plástico.

Peixe Seguro

Para reduzir a exposição das crianças ao mercúrio, um metal que é tóxico para o cérebro, os especialistas aconselham que sejam escolhidas variedades de peixe que absorvem menos mercúrio, como cavala do Atlântico, truta, arenque, salmão selvagem ou em lata e tilápia.

Se for servir atum, procure as variedades "leves", que absorvem menos mercúrio do que a variedade albacore (atum branco).

Dieta radical de 600 calorias reverte diabetes tipo 2 em pacientes

Para médicos, dieta mostra benefícios de perda de peso contra diabetes mas não deve ser adotada sem acompanhamento

Um estudo publicado em uma revista científica na Grã-Bretanha sustenta que uma dieta radical de 600 calorias por dia durante oito semanas pode reverter diabetes tipo 2 em pessoas recém-diagnosticadas com a doença.

 
O artigo dos pesquisadores da universidade de Newcastle, publicado na revista científica "Diabetologia", indicou que a dieta reduziu os níveis de gordura no fígado e no pâncreas de 11 pacientes estudados, ajudando os níveis de insulina a voltar ao normal.

Todos os 11 haviam sido diagnosticados com diabetes tipo 2 até quatro anos antes. Três meses após o tratamento, sete estavam livres da doença. O nível de produção de insulina se manteve estável mesmo após a volta à alimentação normal.

Os pesquisadores disseram que é preciso continuar os estudos para verificar se este efeito é permanente.

O diretor do Centro de Ressonância Magnética da Universidade de Newcastle, Roy Taylor, disse que não recomenda a dieta e que o experimento teve como única finalidade observar efeitos científicos.

"Esta dieta foi usada apenas para testar a hipótese de que, ao perder peso substancialmente, as pessoas 'perdem' também a diabetes", disse o acadêmico.

"Embora este estudo seja com pessoas diagnosticadas com diabetes apenas nos últimos quatro anos, há potencial para as pessoas com diabetes de mais longo prazo tentarem reverter as coisas."

Redução de peso

A diabetes tipo 2 ocorre quando a produção de insulina, responsável por quebrar as moléculas de açúcar no sangue, é insuficiente, ou quando a insulina produzida não funciona corretamente. Dá-se então um acúmulo de açúcar no corpo.

A dieta fez com que os participantes da pesquisa cortassem radicalmente a ingestão de calorias por dois meses, consumindo apenas alimentos dietéticos líquidos e legumes sem amido.

Depois de uma semana fazendo o experimento, os pesquisadores observaram que os níveis de açúcar no sangue dos pacientes antes do café da manhã já haviam voltado ao normal.

Imagens de ressonância magnética mostraram que os níveis de gordura nos pâncreas dos estudados haviam caído de cerca de 8% - um nível elevado - para em torno de 6%.

Três meses após o fim da dieta, quando os participantes haviam voltado a se alimentar normalmente com ajuda de nutricionistas e dicas de alimentação saudável, os médicos perceberam que a maioria já não sofria da condição.

A pesquisadora Ee Lin Lim, que fez parte da equipe, disse que nem todos se curaram da doença porque "tudo depende de quanto os indivíduos são suscetíveis" a ela.

"Precisamos descobrir por que algumas pessoas são mais suscetíveis que outras, e então trabalhar com essas pessoas. Nesse estudo, não chegamos a essas razões", disse.

Antidepressivo genérico será vendido até fim de ação

A disputa judicial sobre a permissão da venda de genéricos do antidepressivo Lexapro ganhou mais um capítulo anteontem. O desembargador João Batista Moreira, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, decidiu que cópias do antidepressivo poderão permanecer no mercado até a decisão final do processo, proposto pela fabricante do Lexapro, a Lundbeck Brasil.


"A medida trouxe alívio, mas não estamos tranquilos", disse o vice-presidente da Associação Brasileira de Indústria de Química Fina (Abifina), Nelson Brasil. O setor produtivo acompanha o julgamento da ação, pois avalia que o resultado poderá impactar o registro de novos genéricos.

A Lundbeck sustenta que as empresas interessadas em copiar seu remédio não poderiam usar documentos com dados de suas pesquisas. A empresa diz que as informações estão sob sigilo e só podem ser usadas dez anos após o registro da droga no País - no caso, no fim de 2012.

Se tal justificativa for aceita pela Justiça, diz o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, Odnir Finotti, haveria uma limitação no lançamento dessas drogas. Brasil e ele argumentam que a lei só fixa o prazo de dez anos para produtos veterinários e agrotóxicos.

Médicos terão de devolver dinheiro desviado

Os médicos envolvidos nas fraudes em plantões do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) terão de devolver o dinheiro recebido indevidamente. Assim que definir a responsabilidade criminal de cada suspeito do desvio, o Ministério Público de São Paulo entrará com ações civis para o ressarcimento do erário.


Pelas contas dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que trabalham na investigação com a Polícia Civil, o prejuízo avaliado inicialmente em R$ 1,8 milhão pode chegar a R$ 5 milhões. Caso sejam comprovadas as fraudes, o patrimônio pessoal dos acusados pode ser bloqueado pela Justiça.

Os ex-diretores do CHS e da Diretoria Regional de Saúde responderão também por crime de improbidade administrativa, caso se confirme a participação na fraude. Podem sofrer impedimento do exercício de função pública e, no caso de servidores concursados, estão sujeitos a processo de demissão a bem do serviço público. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), que abriu sindicância para apurar a conduta dos médicos, também deve aplicar sanções que podem culminar com a cassação do registro.

Os envolvidos responderão aos processos em liberdade. As oito pessoas que ainda estavam presas foram soltas na noite de anteontem, graças a habeas corpus dado pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo a uma enfermeira, cujo efeito foi estendido aos demais presos. Os promotores informaram que a libertação não elimina a possibilidade do pedido de prisão preventiva, caso surjam motivos para isso.

O habeas corpus foi pedido pela defesa da diretora técnica Célia Chaib Arbage Romani. Além dela, foram libertados o dentista Tarley Eloy Pessoa de Barros; a diretora de material Tânia Aparecida Lopes; o ex-diretor Ricardo José Salim e sua esposa, a médica Vera Regina Bendia Salim; Maria Helena Pires Alberici; o empresário e fornecedor de próteses ortopédicas Edson Brito Aleixo e o empresário de informática Edson da Silva Leite.

Na sexta-feira passada, tinham sido soltos por colaborar com a investigação o ex-diretor do CHS, Antonio Carlos Nasi; a diretora de recursos humanos Márcia Regina Leite Ramos e o diretor de divisão Kléber Castilho. O diretor Heitor Consani, exonerado após ser preso, foi solto no sábado.

A medida do TJ revogou o mandado de prisão expedido contra a dentista Tânia Maris de Paiva, que estava foragida, mas ela ainda terá de se apresentar à polícia.

Pesquisa aponta que pedra nos rins aumenta em 31% o risco de enfarte

Possível explicação seria a tendência genética de acumular cristais de cálcio tanto nos rins como nas artérias; especialistas afirmam que, se a hipótese for confirmada por outros estudos, será necessário rever a conduta de prevenção para os dois problemas

Estudo apresentado no último Congresso Americano de Urologia, em Washington (EUA), sugere que quem sofre de cálculo renal tem risco 31% maior de desenvolver problemas cardiovasculares. Segundo os pesquisadores, uma possível explicação seria a tendência genética de acumular cristais de cálcio nos rins e nas artérias.

 
Foram acompanhados, por nove anos, 15.424 pacientes. Os 4.564 voluntários que sofriam de cálculo renal apresentaram, inicialmente, risco 38% maior de sofrer enfarte. Quando os pesquisadores ajustaram a análise para anular a influência de outras doenças, como hipertensão, diabete, obesidade, colesterol elevado, dependência de álcool ou cigarro, o índice passou para 31% - ainda considerado alto por especialistas.

"É possível que os inibidores de calcificação sejam a causa do cálculo renal e também das placas ateroscleróticas. No entanto, mais estudos são necessários para testar essa hipótese", afirma o nefrologista Andrew Rule, pesquisador da Clínica Mayo e autor principal do estudo.

Rule ressalta que a relação entre insuficiência renal e problemas cardíacos é bastante conhecida pelos médicos, mas sua pesquisa foi a primeira a apontar o cálculo renal, isoladamente, como fator de risco para enfarte.

Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), diz que se a hipótese for confirmada por estudos maiores, será necessário rever a conduta de prevenção das duas doenças.


Prevenção. Para o especialista, é importante que os pacientes em tratamento renal passem por exames cardiológicos. O rastreamento para pedra nos rins, por outro lado, deveria ser incluído na prevenção da doença cardiovascular.

"Uma vez identificado o problema, o paciente terá de receber tratamento e orientação alimentar", diz.

Para não potencializar a tendência genética de acumular cristais de cálcio, explica o médico, é preciso beber bastante líquido e reduzir o consumo de sal e de proteína animal. A recomendação não difere muito daquela que se costuma ouvir no consultório do cardiologista. "Antigamente se recomendava diminuir também o consumo de cálcio. Mas isso não é necessário", diz Chade.

Síndrome metabólica. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Daniel Rinaldi, o cálculo renal é mais frequente em pacientes que sofrem de síndrome metabólica - um conjunto de doenças, como obesidade, hipertensão, resistência à insulina, altos níveis de colesterol e ácido úrico. Todos esses fatores aumentam o risco de desenvolver problemas cardiovasculares e diabete.

"Uma coisa vai puxando a outra. Cada vez mais o cálculo renal está sendo considerado uma doença sistêmica", diz Rinaldi.

Propagandas antigas - Xarope São João


“Larga-me, deixa-me gritar!… Xarope São João, para combater a tosse, as traqueo-bronquites e suas manifestações. Aviso: o xarope São João acha-se à venda em qualquer localidade de todos os estados do País, pois o laboratório Alvim & Freitas encontra-se aparelhado para fornecer toda e qualquer quantidade daquele produto”.

11 de julho de 1954.

Entenda o que são transtornos alimentares e saiba como detectá-los

Dietas malucas, obsessão com o corpo, perda rápida de peso. Quem acha que essas características são apenas coisas que fazem parte da adolescência e juventude, deve ficar atento. Esses sinais podem ser indícios, na realidade, de transtornos alimentares como a anorexia e a bulimia.

 
Em um mundo onde a preocupação com o corpo perfeito e a cobrança da sociedade são grandes, doenças como essa costumam atingir frequentemente mulheres entre 15 e 25 anos e são caracterizadas pela preocupação excessiva e obsessiva com o peso e a alimentação.

De acordo com a psicóloga da saúde Carolina Todesco, essas doenças não aparecem por acaso. “Esses transtornos alimentares costumam surgir depois de mudanças bruscas que o individuo passa na sua vida, como inicio da faculdade, morar longe de casa, casamento, perdas significativas, entre outros”, indica.

É importante, entretanto, não confundir anorexia nervosa com bulimia, dois tipos de transtornos diferentes. A nutricionista Camila Leonel Abreu explica a diferença entre as duas patologias.

“O comportamento anoréxico tem como principais sintomas a perda acentuada de massa muscular e de gordura corporal e a redução do consumo alimentar, especialmente dos grupos considerados ‘proibidos’ ou ‘engordantes’. A principal característica é a perda ou recusa em manter o peso dentro da faixa normal para a idade”, explica.

“Já na bulimia nervosa, alterações do estado nutricional são pouco evidentes. Os bulímicos geralmente apresentam peso normal ou até mesmo um discreto excesso de peso. A principal característica é a presença de episódios recorrentes de compulsão alimentar seguidos de mecanismos compensatórios para tentar neutralizar o consumo energético, como o vômito”.

Tratamento

O tratamento deste tipo de doença é lento e exige tanto um acompanhamento nutricional quanto psicológico. De acordo com Camila, “deve-se conduzir uma detalhada entrevista acerca dos hábitos alimentares do paciente e histórico da doença”. Pede-se que o paciente também faça um diário alimentar, onde anota tudo o que consome durante o dia.

“Esse registro faz com que o paciente adquira maior consciência sobre diversos aspectos da sua doença e constantemente exerça disciplina e controle”, indica Camila. Já a reeducação alimentar “visa à promoção de hábitos alimentares saudáveis, a cessação de comportamentos inadequados”.

No tocante ao acompanhamento psicológico, Carolina explica que o apoio da família é indispensável para a recuperação do paciente.

“É uma peça importante para a descoberta e tratamento desses transtornos, já que, muitas vezes, são os membros da família que percebem algo de errado no comportamento do jovem. Normalmente é a família que procura ajuda médica, colaborando e incentivando o paciente a aderir e seguir corretamente o tratamento”, comenta.

Prevenção

A melhor forma de vencer esses tipos de doença continua sendo a prevenção, identificando previamente indivíduos mais propícios a desenvolverem transtornos alimentares.

“Qualquer um pode estar sujeito ao aparecimento desse tipo de transtorno, mas pessoas com predisposição genética, que já foram obesas na infância e que tem trabalhos que exigem um padrão corporal, estão mais suscetíveis a esses tipos de transtornos”, alerta Carolina. Por isso, a família deve estar sempre atenta para detectar comportamentos suspeitos, como vômitos induzidos, dietas radicais, entre outros.

“Alguns sinais como preocupação excessiva com o peso, pesagem excessiva, preocupação e interesse sobre alimentos, irritabilidade e ansiedade, comer rápida e compulsivamente ou pouca ingestão de alimentos, culpa depois de alimentar-se são os mais comuns”, finaliza Carolina.

http://www.band.com.br/jornalismo/saude/conteudo.asp?ID=100000440615

Dráuzio Varela explica cuidados que se deve ter com a bronquite

A bronquite é uma inflamação que ocorre nos brônquios, quando os músculos nos cílios que revestem esses órgãos permitem que se acumule secreção em volta, o que faz com que fiquem contraídos.

 
Dráuzio Varela, colunista da Rádio Bandeirantes, explica que há duas manifestações da doença: a bronquite aguda, que dura de uma a três semanas, e a crônica, que não desaparece e é agravada no período da manhã.

O cigarro é o maior agravante da bronquite, tanto a aguda quanto a crônica, além de poeira, poluentes ambientais e produtos químicos.

Tosse seca ou produtiva podem ser manifestações da bronquite aguda; na crônica, a tosse é sempre produtiva e a secreção é espessa. Falta de ar e chiado no pulmão são outros sintomas da doença.

ouça a entrevista:

Mal de Alzheimer deve pesar cada vez mais na economia mundial

O mal de Alzheimer deve pesar cada vez mais na economia mundial nos próximos anos, apontaram nesta quinta-feira especialistas reunidos no Congresso americano, em Washington.


Entre 24 e 37 milhões de pessoas já vivem com a doença, incurável, um número que pode chegar a 115 milhões até 2050, explicaram os especialistas diante da comissão de Assuntos Externos da Câmara de Representantes.

O mal de Alzheimer "é a mais grave crise sanitária e social do século de XXI", declarou Daisy Acosta, presidente da associação Alzheimer's Disease International, sediada em Londres.

Acosta avaliou em 604 bilhões de dólares os gastos relacionados à doença em 2010, o equivalente a 1% do PIB mundial. "Se fosse um país, seria a 18ª economia do mundo em termos de PIB", observou.

Porém, as verbas utilizadas para a pesquisa são mínimas em relação a outras doenças, observou Bill Thies, da Alzheimer's Association.

"Investimos seis bilhões de dólares por ano na luta contra o câncer, quatro bilhões contra as doenças cardiovasculares e dois bilhões contra a AIDS. Já a pesquisa para o mal de Alzheimer movimenta apenas 450 milhões de dólares", apontou.

Paraná atinge meta de vacinação contra a pólio

Curitiba – O Paraná é o primeiro estado a atingir a meta estipulada pelo Ministério Saúde para a primeira fase da campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil). O estado já imunizou 95,2% das crianças menores de 5 anos. De acordo com levantamento divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, já foram vacinadas 694.783 crianças.

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, apesar de ter alcançado a meta, a campanha no Paraná continuará até o dia 30 de junho.

Nessa primeira etapa foram disponibilizadas 1,1 milhão de doses distribuídas entre todas as unidades básicas de saúde e em postos volantes organizados pelos municípios.

O último caso da doença no estado foi diagnosticado em 1986, na região metropolitana de Curitiba. As campanhas de vacinação, realizadas desde a década de 80, foram as responsáveis pela erradicação da poliomielite no Brasil.

Médicos pedem mais investimentos e valorização de profissionais da saúde da família

Brasília - Base do sistema de saúde, a medicina de família e comunidade precisa de investimentos, valorização social e incentivos à formação de profissionais. A avaliação é do médico Sandro Batista, presidente do 11° Congresso Brasileiro de Medicina de Família, que começou dia 23 em Brasília.

Médicos, enfermeiros, profissionais de saúde e especialistas vão discutir os desafios do setor e pedir a valorização da atenção primária à saúde como estratégia de melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Batista, a política de atenção básica do SUS ainda é subfinanciada, o que eleva gastos e sobrecarrega outras etapas do sistema.

“O governo diz que trata a questão como prioridade, mas a medicina de família e comunidade está subfinanciada. Os investimentos nessa área podem representar economia em outras. Quando você cuida e acompanha um paciente com hipertensão, por exemplo, ele dificilmente terá que ser internado por um AVC [acidente vascular cerebral], com gastos de internação e medidas pós-hospitalares”, compara o médico.

No começo de junho, o governo anunciou um plano de reestruturação da política de atenção básica do SUS, que deve receber R$ 2,2 bilhões a mais por ano, elevando o orçamento anual de R$ 9,8 bilhões para R$ 12 bilhões. “Queremos aproveitar esse momento político para reafirmar a importância da atenção primária para a melhoria do sistema de saúde do país, por isso decidimos realizar o congresso em Brasília e com o tema Medicina de Família e Comunidade: agora mais do que nunca”, explicou Batista.

Além do financiamento, a formação de profissionais especializados em saúde da família e a valorização do papel social desses agentes também são demandas prioritárias do setor. A figura do médico de família, comum em outras gerações, tem perdido espaço na lógica atual de atendimento de saúde. No entanto, segundo o presidente do congresso, é possível retomar esse espaço e reaproximar médicos e pacientes.

“A medicina de família é mais individualizada, o cuidado é longitudinal, ao longo do tempo. Não é um encontro clínico, o médico conhece as pessoas, estabelece vínculos. É um atendimento mais amplo, trabalha com o geral, enxerga as complexidades relacionadas com a família e com a inserção nas comunidades”.

Mais de 4 mil profissionais de saúde devem participar do congresso, que vai até domingo (26).

"Não viajo sem Viagra"

Foto: Guilherme Lara Campos / Fotoarena
Karina posa ao lado de todos os equipamentos esportivos das modalidades que pratica

A grande casa de boneca servia apenas como um mini-rappel. Escalar as paredes do móvel era certamente mais desafiador do que pentear os longos cabelos da Barbie.

Ao 12 anos, Karina Oliani, hoje médica especializada em paramedicina, saltou de pára-quedas. A carteira de mergulhadora foi conquistada seis anos antes de assumir o volante de um carro - ou guidom da motocicleta, seu transporte terrestre favorito.

O padrão de vida compatível com os desejos aventureiros permitiu que ela conquistasse um currículo peculiar, bastante diferenciado dos tradicionais donos do jaleco branco no Brasil.

Sem limites físicos, a única modalidade esportiva que ela assume total inaptidão é a bocha. Balé, jazz, caiaque, corrida, montanhismo, judô, snowboard, bodyboard (bi-campeã da modalidade) e até pole dance – reconhecida internacionalmente como dança – já estiveram (e muitas ainda fazem parte da rotina) presentes em algum período dos seus bem suados 29 anos.

Em 2007, após concluir o curso de medicina, realizado em uma faculdade privada da capital paulista, Karina arrumou as malas para fazer uma especialização em paramedicina na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.

Durante dois anos, aprendeu técnicas de um conceito quase inexistente no Brasil. Na volta à terra natal, empenhada na técnica, conquistou mais uma carteira de habilitação: fez curso de piloto de helicóptero. Hoje, é especialista no resgate em áreas extremas, e trabalha para aglutinar medicina e esporte em um só oficio.

Junto com outros quatro colegas, montou uma empresa com a proposta de promover a medicina de aventura. Os cinco doutores são contratados para assessorar alpinistas amadores durante expedições de montanhismo. Acompanhar tais equipes é o filão do negócio, mas não o único. Eles pretendem oferecer capacitação a outros profissionais e publicar o manual brasileiro de paramedicina. O grupo conseguiu os direitos para adaptar o conceito americano à realidade tupiniquim.

“É uma área pouco explorada no Brasil. Mas quem é apaixonado pelo esporte, acaba direcionando a vida, a rotina para escalar e vencer desafios ao menos uma vez por ano. E o esporte vira um vício", defende ela.

De fato, por aqui, a paramedicina é oferecida em cursos específicos e com uma atuação nada turística ou desbravadora. Os profissionais trabalham em ambulâncias do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou no resgate privado.

O indispensável Viagra

A vida sem rotina, embora cansativa, permitiu a médica conhecer mais de 40 países, escalar o Everest, Himalaia, realizar resgates no Alasca e montar um álbum fotográfico digno de exposição.

Como boa nômade – apenas 40% do tempo ela passa em casa, em São Paulo – a mala nunca é desfeita. Além das roupas que equivalem a um iglu – encarar o frio requer proteção acima do conforto – outro item indispensável no kit de primeiros socorros é o Viagra, tradicional remédio contra impotência sexual.

Na medicina de montanha, o medicamento é essencial para tratar o quadro de edema pulmonar de alta montanha, provocado nos alpinistas pela falta de oxigênio e aumento da pressão nas artérias pulmonares. Segundo a especialista, a fisiologia do problema é completamente diferente durante a escalada. “O remédio tradicional para tratar o edema pode matar em diferentes condições de temperatura e pressão. Não viajo sem o Viagra, ele salva vidas.”

Sem banho

Trechos da atuação de Karina podem ser conferidos no programa Extremos, do canal pago Multishow. Junto com o cinegrafista Magoo e a também apresentadora Julia Ericson, o trio viaja para lugares incríveis mundo a fora, roteirizando cultura, esporte e adrenalina.

À frente de quadros esportivos na televisão desde 2005, a médica tem traquejo e o desprendimento necessário para ignorar as câmeras, a falta de higiene imposta em alguns destinos e curtir a viagem ou realizar cirurgias de emergência. “Meu câmera teve um edema cerebral de alta montanha escalando o Monte Kilimanjaro (na África), tive que socorrê-lo às pressas.”

Destemida e sem frescura, histórias de quase morte, ou a experiência de viver mais de 20 dias sem tomar banho transformam os relatos em contos que alternam comicidade e trágédia. Durante a temporada que passou prestando atendimento no Himalaia, a médica sofreu um grave acidente. A falta de banho e limpeza, principalmente dos cabelos, beiravam o insuportável.

O frio e o vento, na época, estavam muito agressivos e impossibilitavam a higiene. Cansada de esperar a temperatura favorável, ela decidiu arriscar. Ainda com o shampoo nos cabelos, um mini-tornado derrubou a tenda de banho e a arremeçou 20 metros do local de apoio.

"Estava nua, quase morrendo de frio. Bati as costelas, me cortei e perdi equipamentos importantes para a vida nessas áreas. Foi um susto muito grande, só sobrevivi por que fui socorrida rapidamente. Hoje, o susto virou história, mas já passei por poucas e boas."

Por conta do currículo diferenciado, Karina é acionada pelos amigos (também) na hora da dor e de uma viagem. Para aliviar o desconforto, é ótimo ter um médico por perto. Ao planejar uma viagem, ninguém é melhor do que ela no serviço de guia turístico. Sem pestanejar, ela indica os destinos prediletos: "Amo a África e o Brasil."

Saúde de mães solteiras é mais deficiente

Estudo sugere que estresse de enfrentar a maternidade sozinha pode ter feito a lonzo prazo

Estudo mostra que estresse enfrentado por mães solteiras pode ter efeito a longo prazo na saúde delas

Mulheres de meia-idade que estavam solteiras quando tiveram seu primeiro filho têm saúde mais precária do que as que casadas na mesma situação, o que sugere que o estresse de estar só gera consequências no longo prazo, aponta um novo estudo.

O relatório, publicado em 2 de junho na American Sociological Review, é um dos primeiros a avaliar a saúde de mães solteiras. Os pesquisadores analisaram dados de 3.400 mulheres, obtidos da 1979 National Longitudinal Survey of Youth, que acompanha a saúde de uma amostra globalmente representativa de pessoas com idades entre 14 e 22 anos no início da pesquisa.

Pediu-se que as mães com idade na casa dos 40 anos classificassem sua saúde usando um tipo de autoavaliação, considerado um indicador altamente preciso de saúde e índice futuro de mortalidade.

Tanto mulheres brancas quanto as negras que tiveram seus filhos fora do casamento classificaram sua saúde como pior do que a das mulheres que estavam casadas no nascimento do primeiro filho. No entanto, o mesmo não ocorreu com as mães solteiras de origem hispânica, que têm maior propensão a terem seu primeiro filho de relacionamentos duradouros, mas não exatamente casadas, afirmam os autores.

As descobertas preocupam, pois aproximadamente 40% dos bebês que nascem nos Estados Unidos são de mães não casadas, sendo que, em 1960, o número de nascimentos totalizava 10%, diz Kristi Williams, professora adjunta de sociologia da Universidade Estadual de Ohio e autora líder do estudo.

http://delas.ig.com.br/saudedamulher/saude+de+maes+solteiras+e+mais+deficiente/n1597042080903.html

ONU alerta para alto consumo de drogas prescritas no Brasil

Relatório mundial aponta que drogas lícitas estão substituindo as ilícitas no País

Há um aumento de drogas lícitas, mas uma redução nas drogas ilícitas

O Relatório Mundial sobre Drogas, lançado nesta quinta-feira pela agência da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), revela que, embora tenha havido uma estabilização no consumo mundial de drogas tradicionais como heroína e cocaína, há uma tendência de aumento no uso não-medicinal de drogas prescritas, inclusive no Brasil.

"O uso não-medicinal de drogas de prescrição, como tipos de opioides sintéticos, tranquilizantes e sedativos, ou de estimulantes prescritos, é um crescente problema de saúde em vários países", afirma o relatório.

Na América do Sul, o documento aponta alto uso de opioides prescritos no Brasil e no Chile. Ambos os países, além da Argentina, também registraram altos índices de consumo de ATS (estimulantes sintéticos do grupo das anfetaminas), em sua maior parte prescritos legalmente como anorexígenos ou para o tratamento de transtorno de deficit de atenção, mas desviados para o uso não-medicinal.

O relatório diz que drogas prescritas substituem outras drogas ilícitas por serem consideradas menos nocivas, já que são indicadas por médicos, por serem mais baratas que drogas proibidas e por serem mais aceitas socialmente.

Outro fator para a crescente popularidade dessas drogas, segundo a UNODC, é que pacientes as compartilham ou as vendem para parentes e amigos. O órgão diz que seu uso é especialmente comum entre jovens adultos, mulheres, idosos e profissionais da saúde.

Internações

O documento aponta que os efeitos nocivos do maior consumo dessas drogas já é notado: nos Estados Unidos, onde há dados mais detalhados sobre o tema, o número de internações relacionadas a opioides prescritos cresceu 460% entre 1998 e 2008 e já supera o de casos ligados a drogas ilícitas. Entre as pessoas que começaram a usar drogas nos EUA em 2009, 2,2 milhões iniciaram o consumo com analgésicos, número próximo dos que iniciaram o uso com maconha.

O relatório revela ainda um aumento acentuado nas overdoses causadas por opioides prescritos no país: de 4 mil em 2001 para 11 mil em 2006. Segundo o documento, tendências similares são verificadas em outros países. Outra preocupação apontada pelo documento é a crescente combinação entre drogas lícitas e ilícitas, para acentuar o efeito da droga principal.

Heroína

Além do aumento no uso de drogas prescritas, o Relatório Mundial sobre Drogas aponta estabilização no consumo de heroína na Europa e declínio no uso de cocaína na América do Norte - os principais mercados para essas drogas. No entanto, houve aumento no uso de cocaína na Europa e na América do Sul na última década e expansão do uso de heroína na África.

O relatório aponta ainda que o plantio de ópio (matéria-prima da heroína) e coca hoje está limitado a poucos países, mas que os índices de produção de heroína e cocaína continuam altos. Embora 2010 tenha registrado uma queda substancial na produção de ópio, o documento atribui a queda a uma praga que atingiu áreas rurais do Afeganistão, um dos maiores produtores da droga.

http://saude.ig.com.br/minhasaude/onu+alerta+para+alto+consumo+de+drogas+prescritas+no+brasil/n1597044072998.html

Como se contrai hepatite?

Infecção viral causa inflamação no fígado. Saiba mais

A hepatite geralmente é causada por uma infecção viral, resultando na inflamação do fígado.

São algumas maneiras comuns de contrair a doença:

Contato próximo com pessoas infectadas que residem na mesma casa

Contato com fraldários contaminados que não foram higienizados de forma apropriada

Consumo de crustáceos crus ou mal cozidos, que foram retirados de águas contaminadas

Hepatite faz com que 40% das córneas doadas sejam descartadas

Doença é o principal motivo para tecidos não serem aproveitados em transplantes oculares

Um relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), produzido pela primeira vez, mostra como o vácuo no diagnóstico das hepatites B e C pode impactar na realização de transplantes de córneas.

Segundo a Anvisa, durante o ano de 2009, os bancos de olhos espalhados pelo País captaram 21.012 córneas para serem utilizadas em transplantes, cirurgia que é capaz de fazer com que os pacientes com doenças oculares voltem a enxergar. Do total de tecidos, 10.635 ou 51% foram descartadas.

O principal motivo para a não utilização de quase metade das córneas, diz a Anvisa, foi a Hepatite B e a Hepatite C, problemas de saúde que impedem a utilização do material e responsável por 38,9% dos descartes. A má qualidade do tecido ocular doado também resultou na inutilização do tecido em 30% dos casos.

Queda de doadores

A Associação Brasileira de Transplante de órgãos (ABTO) mostra mesmo que o número de doadores de córneas está em queda no País, na contramão das estatísticas sobre doadores de órgãos.

Em 2009, foram 67 doadores de córneas por milhão de habitantes contra 72,4 em 2008. Já de órgãos, o número subiu de 20,2 para 22,2 doadores por milhão no mesmo período.

Fila de espera

Diminuir a incidência de Hepatite B pode repercutir na diminuição da fila de espera para o transplante de córneas. No início deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anunciou que passou a exportar córneas para outros Estados do País, justamente para tentar equilibrar o fato da captação paulista exceder a necessidade de cirurgias e de, em outros locais, como Rio de Janeiro, faltar material para o transplante.

Dos 5.686 transplantes de córnea realizados no Estado de São Paulo em 2009, 24,7% eram de pessoas residentes em outros estados. Só o Rio de Janeiro respondeu por 10,5% das cirurgias.

Plano contra hepatite

Em 2010, o Ministério da Saúde lançou o primeiro plano nacional contra a Hepatite B e Hepatite C. A iniciativa quer lutar contra a falta de diagnóstico na população. Muitos passam anos com o vírus, sem relacionar seus sintomas com a doença e distante do tratamento adequado para ela.

Os dados nacionais mapeados mostram que 96 mil casos novos foram diagnosticados de Hepatite B apenas no ano passado. Além do sexo sem proteção, o compartilhamento de seringas e alicates de unhas também podem servir como mecanismos de contaminação. Pesquisa do Instituto Adolfo Lutz feita com manicures da capital paulista mostrou que 10% delas estavam infectadas.

Uma das estratégias para diminuir a contaminação da população é ampliar a faixa etária que pode receber a vacina gratuita contra a hepatite B nos postos de saúde. Atualmente, fazem parte do calendário gratuito de imunização a população entre 0 e 19 anos. Ano que vem, serão incluídos os entre 20 e 24 anos e em 2012 somadas as pessoas entre 25 e 29 anos.