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terça-feira, 5 de julho de 2011

Remédios antigos - Supositórios Midy para hemorróidas

Nova técnica deixa queijo minas frescal sem risco de contaminação

Técnica de microfiltração é difundida pela Universidade Federal de Viçosa em função de seu poder de melhorar o sabor, além de tornar a produção mais segura para o consumidor

Pesquisador francês Jean-Louis Maubois, que desenvolveu a técnica, entreo aluno Juneo de Paula e o professor da UFV Antonio Fernandes de Carvalho (euler júnior/em/d.a press
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Pesquisador francês Jean-Louis Maubois, que desenvolveu a técnica, entreo aluno Juneo de Paula e o professor da UFV Antonio Fernandes de Carvalho

Cada vez ocupando mais espaço nas prateleiras dos supermercados e nas geladeiras dos consumidores brasileiros, que estão aprendendo a saboreá-lo in natura, ou acompanhado de cafezinho ou doce – ao lado de outros queijos made in Minas como o canastra e o queijo do Serro –, o minas frescal vem ganhando novo reforço na Universidade Federal de Viçosa (UFV). O objetivo, como está sendo divulgado, é tornar a fabricação mais segura e permitir uma sobrevida ao produto nas prateleiras.

Trata-se da técnica de microfiltração, já utilizada em larga escala em países da Europa, Oceania e nos Estados Unidos, mas que só começou a chegar ao Brasil há dois anos, mais especificamente na UFV, com apoio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior e da Fundação de Pesquisa de Minas Gerais (Sectes-Fapemig), onde são oferecidos cursos de formação para produção do queijo frescal.

Mas o que vem a ser essa técnica, que tem o poder de melhorar o sabor do minas frescal, além de dar mais segurança a quem vai comê-lo, já que é fabricado com leite cru?

De acordo com Antonio Fernandes de Carvalho, professor do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UFV, a técnica de microfiltração vem a ser um processo de separação por membranas, como a ultrafiltração, a nanofiltração, a osmose reversa, entre outras. Mas com um particular: o que diferencia um processo do outro é a a pressão aplicada e o tamanho das partículas separadas. Falando grego? Não. Pois, ainda de acordo com o professor, o processo de microfiltração promove a separação de partículas de diferentes tamanhos por meio da aplicação de uma diferença de pressão. "Entre as substâncias retidas pela membrana de microfiltração estão as bactérias, os fungos e leveduras e as células somáticas", diz.

Trocando em miúdos, e trazendo tudo isso para o leite e a fabricação do minas frescal, o professor afirma que a membrana de microfiltração tem o poder de reter material em suspensão, ou seja, células somáticas e micro-organismos contaminantes, como bactérias e fungos, além de enzimas provenientes de bactérias mortas, que estão presentes no leite pasteurizado. Com a nova técnica, não só o minas frescal fica mais gostoso, como também passa a ter durabilidade maior.

Entusiasmado com o projeto, que vem ganhando adeptos entre os fabricantes do produto em todo o estado, o professor Antonio Fernandes explica que as técnicas de membranas têm ainda um impacto considerável na fabricação de outros queijos. E que, no caso específico do minas frescal, a utilização de um leite cru microfiltrado na fabricação garante a produção com segurança alimentar, além de eliminar o risco de intoxicação provocada pelo consumo de alimentos contaminados por micro-organismos patogênicos.

Ainda de acordo com o professor, como o Frescal é muito susceptível de contaminação por bactérias como E. coli, Salmonella, Staphylococcus e Listeria, com o uso dessa técnica passa a não existir mais a possibilidade de contaminação. "Sendo assim, a qualidade do queijo é segura, pois o leite não é tratado termicamente, o que mantém todas as qualidades sensoriais do leite cru. Além disso, as técnicas de membrana funcionam como fator para o aumento de competitividade do setor lácteo como um todo", acrescenta.

De acordo com a professora Laura Fernandes Melo Correia, doutora em ciência e tecnologia de alimentos pela UFV, que também participa do projeto, com o sucesso obtido em relação ao queijo minas frescal, os pesquisadores da universidade já começam a pensar em utilizar a técnica de microfiltração em outros tipos de queijos, como os maturados.

Pesquisas em Uberaba Além desse trabalho que vem sendo realizado na UFV, do outro lado de Minas, em Uberada, a estudante Danielle Oliveira Borges, do 10º período do curso de engenharia de alimentos das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), tem dado sua contribuição para a melhoria do queijo minas frescal. No seu caso, sob a supervisão do professor Weskly Cotrin, coordenador do curso de engenharia de alimentos da faculdade, ela vem tentando produzir um queijo que venha com menores porcentagens de cloreto de sódio, tipo de sal comum que aumenta o risco de hipertensão arterial. Como substituto ela usou o cloreto de potássio, que vem a ser um sal que não implica agravamento da doença.

A pesquisa da estudante, que vem obtendo bons resultados, faz parte do trabalho de conclusão de curso Elaboração de formulação de queijo minas frescal com substituição parcial de cloreto de sódio por cloreto de potássio. De acordo com ela, como grande parcela da população brasileira – uma estimativa de 23% – sofre de hipertensão, torna-se necessário que sejam desenvolvidos alimentos com menor quantidade de sal. "Nosso objetivo é oferecer uma alternativa para pessoas que sofrem da doença e querem diminuir a quantidade de sódio ingerida, sem perder qualidade e sabor dos alimentos", diz.

O cloreto de potássio, ainda de acordo com a estudante, entra como um bom substituto. Mas tem um porém: deve ser usado com parcimônia, em quantidade e condições particulares para cada produto, pois tem sabor residual, assim como os edulcorantes, que são substitutos do açúcar.

Quanto mais gordo for o homem, mais pobre é seu esperma



PARIS - O esperma dos homens obesos é mais pobre em espermatozóides, o que pode ter impacto direto sobre sua fertilidade, segundo um estudo francês apresentado nesta segunda-feira em Estocolmo no congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana (ESHRE).

O estudo foi realizado no final de 2010 com 1940 pessoas por uma equipe liderada pelo dr. Paul Cohen-Bacrie, diretor científico do Laboratório de Biologia Médica de Eylau-Unilabs, em Paris. Foi "o maior estudo já realizado" sobre o tema, segundo a Unilabs, uma associação de laboratórios de 12 países europeus, fundada na Suíça.

"O sobrepeso causa uma modificação dos parâmetros do esperma, devido provavelmente a desordens hormonais, com déficits em número, em mobilidade e em vitalidade, o que causa perdas de possibilidade de concepção", explicou à AFP o dr Cohen-Bacrie.

Os pesquisadores analisaram o volume de esperma, seu pH, a concentração de espermatozóides por ml de esperma, seu número total, sua mobilidade, sua vitalidade, a taxa de formatos atípicos, etc. Os coeficientes de correlação foram estabelecidos entre esses parâmetros e o índice de massa corporal.

Com um IMC (peso dividido pelo dobro da altura) inferior a 18, a pessoa pode ser considerada magra; entre 18 e 25, o peso é normal; entre 25,1 e 30, há sobrepeso; e o indivíduo é obeso quando o resultado supera 30.

O estudo mostra que quanto maior o sobrepeso, mais a qualidade do esperma diminui, particularmente no que concerne à concentração e ao número total de espermatozóides.

Além da concentração de espermatozóides ser 10% menor para os pacientes com sobrepeso em relação àqueles com peso normal e chegar a 20% para os obesos, a mobilidade dos espermatozóides destes cai 10%.

A contagem total de espermatozóides, de 184 a 194 milhões de ml entre as pessoas com peso normal, cai para 164/186 entre as pessoas com sobrepeso, e para 135/157 entre os obesos. O número de pessoas que sofrem de uma ausência total de espermatozóides (azoospermia) passa de 1%, quando o peso é normal, para 3,8% entre os obesos.

Quando a idade aumenta, o efeito do IMC na concentração e na quantidade permanece o mesmo, mas a mobilidade dos espermatozóides entre os obesos diminui significativamente.

Já se sabe que a mulher obesa ou muito magra pode ter problemas de ovulação. Mas "quando um casal quer ter filhos, é preciso também tomar cuidado com o peso do homem, um dado importante", ressalta o dr Cohen-Bacrie.

Mas há um elemento reconfortante: ele constatou em 300 pacientes que o problema é reversível, e que ao emagrecer os parâmetros perdidos são recuperados.

Com relação ao peso e a outros dados, como o hábito de fumar, pode-se "com atitudes simples, ter concepções naturais e evitar a procriação assistida por médicos", indica esse especialista da PMA. "Se pudermos evitar o recurso à Ciência Médica da procriação fazendo um regime, é melhor", disse.

Distúrbio faz com que pessoas não saibam que dormiram

Ninguém consegue passar meses absolutamente sem dormir. Ainda assim, muita gente jura que está há vários anos sem pregar os olhos. Essas pessoas não estão mentindo. Elas simplesmente não percebem que dormiram.

"Alguns pacientes têm uma quantidade normal de horas dormidas, mas, por uma alteração cognitiva, não se dão conta disso", explica o neurologista Luciano Ribeiro, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Embora pouco conhecido, o distúrbio, chamado de insônia paradoxal, não é um subtipo especial de insônia --problema que afeta cerca de 32% dos paulistanos.

"Estudos já mostraram que pessoas com insônia têm a tendência de subestimar suas horas dormidas. Nesses casos, então, isso vai ao extremo", explica Ribeiro.

"Há pacientes que chegam ao consultório e dizem que não dormem há dois, três anos. Isso, claro, é biologicamente impossível, mas eles não se dão conta desse fato."

LEMBRANÇAS

A maioria das pessoas que sofre com esse distúrbio consegue se lembrar de boa parte do que aconteceu durante a noite, o que reforça a ideia de que passaram praticamente a noite toda acordadas.
Isso acontece porque quase 50% do tempo de sono é do chamado sono leve, quando se pode registrar estímulos visuais e auditivos.

"Grosso modo, é como acontece quando alguém cochila rapidamente vendo televisão. Muitas vezes a pessoa sequer percebe que dormiu, porque consegue lembrar das imagens e das falas", afirma o neurologista.

Normalmente existe uma espécie de bloqueio do organismo que nos "desliga" desses estímulos. Em quem sofre com a insônia paradoxal, por alguma razão, isso não costuma acontecer.

SINTOMAS

Para o bom funcionamento do organismo, não basta dormir. É preciso ter consciência do sono. Por isso, muitos dos que têm esse distúrbio costumam apresentar sintomas típicos da verdadeira privação de sono, como cansaço e irritabilidade.

Assim como na insônia "convencional", os principais afetados são aqueles submetidos a situações de stress ou desgaste emocional.

Esses sintomas típicos da privação de sono, aliados ao desconhecimento do distúrbio, costumam mascará-lo.
Editoria de Arte/Folhapress


http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/938490-disturbio-faz-com-que-pessoas-nao-saibam-que-dormiram.shtml

'Lanchonete do infarto' oferece calorias em excesso nos EUA

Na contramão do politicamente correto, uma lanchonete em Dallas, no Texas, atrai seus clientes pelo excesso de calorias.

O lema do Heart Attack Grill (Grill do Ataque Cardíaco, em português), é "o sabor pelo qual vale a pena morrer".


Divulgação
Garçonete do restaurante Heart Attack Grill, em Dallas
Garçonete do restaurante Heart Attack Grill, em Dallas

O restaurante é temático. Enquanto as garçonetes vestem roupas curtas de "enfermeiras", os clientes recebem um avental de hospital.

Quem consegue comer o maior lanche, com quatro hambúrgueres e mais de 8.000 calorias, é levado de cadeira de rodas para seu carro.

No site, a lanchonete ainda informa que os clientes que pesam mais de 160 kg não pagam.

Anvisa tornará obrigatório alerta em inseticida e desinfetante


Uma nova norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) obrigará fabricantes de saneantes (desinfetantes, detergentes e inseticidas) a alertar sobre os riscos à saúde relacionados a esses produtos quando não manuseados adequadamente.
Os saneantes são a terceira maior causa de intoxicação em seres humanos no Brasil. As embalagens deverão ter avisos como "este produto é tóxico" ou "é veneno" em letras maiúsculas, em negrito.

Termos como "não tóxico", "seguro", "inócuo" e "não prejudicial", bem como "o melhor", "excelente" e "incomparável" serão proibidos.

Portugal: Mulher asfixia bebé depois de esconder gravidez

Uma mulher foi detida pela Polícia Judiciária por suspeita de ter morto um recém-nascido numa habitação de Paços de Ferreira, disse este sábado à agência Lusa fonte policial.

De acordo com a mesma fonte, a mulher foi detida após ter tido a criança na sua habitação e desta ter morrido «com pormenores algo macabros», disse a fonte escusando-se, contudo, a especificar o cenário encontrado pelas autoridades. O «Diário de Notícias» avança na sua edição deste sábado que a empregada fabril asfixiou o recém-nascido, meteu-o dentro de um balde e largou-o no tanque de um vizinho.

Ao final da tarde de sexta-feira, uma fonte policial tinha confirmado à agência Lusa que a Polícia Judiciária (PJ) estava a investigar o caso da criança recém-nascida que morreu na habitação de Paços de Ferreira.

O bebé, ainda com vida, foi assistido pelos bombeiros locais, mas acabaria por morrer, adiantou, por outro lado, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que teve uma equipa no local, deslocada a partir do Hospital e S. João, no Porto.

Fonte no local disse à Lusa que a GNR e os bombeiros da cidade foram chamados porque havia indícios de que teria ocorrido um parto na habitação.

Segundo afirmou, o bebé, do sexo masculino, foi encontrado na residência pelos militares da GNR. Na casa encontrava-se uma mulher de cerca de 30 anos que negou ter dado à luz a criança.

Portugal: Crianças com eczema atópico sofrem de elevada falta de auto-estima

Faltar às aulas, evitar a prática de desportos, conviver com oscilações significativas de humor, bem como alterações no sono, são alguns dos problemas vividos por uma em cada quatro crianças com Eczema Atópico (EA).

Tais situações, consequentemente, trazem desconforto também para a família, que convive diariamente com as dificuldades de um filho com EA. Estas são algumas das conclusões de um estudo europeu, realizado pela Astellas Pharma, que teve como objectivo conhecer o impacto da doença na qualidade de vida das crianças que sofrem desta patologia.

O EA tem, também, um grande impacto na vida dos pais: 26% afirma que, por vezes, tem de faltar ao emprego por causas relacionadas com a doença dos filhos. Além disso, 50% considera que o EA tem um impacto muito grande na auto-estima das crianças; 32% refere que os filhos experienciam sensações de frustração e, 30%, acha que os filhos se sentem diferentes das outras crianças.

A prevenção ou redução das erupções cutâneas foi apontada como uma das prioridades para os pais, juntamente com o alívio da dor. Segundo os mesmos, todos os aspectos da vida familiar seriam melhorados se estas fossem menos frequentes.

O EA é uma doença crónica da pele que afecta cerca de 10% das crianças portuguesas. Assim que a doença surge, a criança normalmente inicia um ciclo de “erupções cutâneas” (vermelhidão e inchaço) seguidas por períodos de remissão, quando a doença parece ter cessado e a pele volta ao normal. Apesar de não ter cura, há uma variedade de tratamentos disponíveis para ajudar a minimizar o impacto. Alguns são concebidos para serem utilizados regularmente, para impedir o reaparecimento das erupções, enquanto outros são usados por um curto período de tempo, para tratar pontualmente uma erupção e ajudar a pele a cicatrizar.

Portugal: Estimulação ovária em mulheres com mais de 35 anos pode ter efeitos adversos

A estimulação ovária em mulheres com mais de 35 anos que se submetem a tratamentos de fertilidade pode causar efeitos adversos, revela um estudo divulgado domingo e a que a agência espanhola EFE teve acesso.

De acordo com a agência de notícias, um grupo de investigadores do Centro de Fertilidade, Ginecologia e Genética de Londres considera que esse procedimento, em que se recorre à medicação hormonal para estimular os ovários a produzirem maior quantidade de células reprodutoras (ovócitos), altera o processo crítico de duplicação de cromossomas conhecido como meiose.

Os especialistas apontam que isso levaria à ocorrência de anomalias no número de cromossomas, o que, por sua vez, pode causar efeitos secundários, tais como o fracasso do tratamento de reprodução assistida, um aborto ou, mais raramente, o nascimento de uma criança com síndrome de Down.

Estas conclusões, segundo a EFE, vão ser conhecidas hoje durante a conferência anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriolgia, em Estocolmo, na Suécia.

Nessa altura, o grupo de investigadores pretende demonstrar que o seu estudo leva a um novo entendimento sobre o desenvolvimento de possíveis anomalias que podem ocorrer e onde, segundo estes especialistas, a estimulação ovária pode estar relacionada.

Para chegar a esta conclusão, o diretor do Centro de Fertilidade, Ginecologia e Genética de Londres, Alan Handyside, juntamente com colegas de outros oito países, desenvolveram uma técnica para detetar corpos polares, pequenas células produzidas durante as divisões meióticas no processo de maturação dos óvulos.

Alan Handyside já admitiu, no entanto, que ainda é necessário “investigar mais a incidência e o esquema de erros meióticos com diferentes métodos de estimulação”.

“Os resultados dessa investigação deverão permitir-nos identificar melhores estratégias clínicas para reduzir a incidência de erros nos cromossomas em mulheres com mais de 35 anos que se submetem a tratamentos de infertilidade”, disse à EFE.

Portugal: Mais de 400 casos de alta adiada por razões sociais em 6 hospitais de Lisboa em 2010

As unidades dos Centros Hospitalares de Lisboa Central (CHLC) e Norte (CHLN) registaram no ano passado 270 e 145 casos de alta protelada, respetivamente, segundo dados obtidos pela agência Lusa.

Os casos de protelamento de alta hospitalar verificam-se quando os doentes, após alta clínica, são mantidos em internamento à espera da resposta da segurança social ou de outras soluções encontradas pela própria família.

No caso das unidades hospitalares do (CHLC), excluindo as pessoas que aguardam a integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados, o número de doentes com alta protelada está a cair desde 2008, ano em que se registaram 368 casos, passando para 340 em 2009 e 270 em 2010.

De acordo com o relatório e contas do CHLN, o seu serviço social registou 145 situações médico-sociais proteladas, com particular relevância no departamento de Medicina, que englobou 2,1% do total das situações.

Na globalidade, segundo o mesmo documento, apenas 1,7% dos doentes atendidos foram alvo de protelamento de alta clínica.

O mesmo documento refere que a causa mais frequente que deu origem a um maior número de situações de altas clínicas e sociais não coincidentes, 72, foi o tempo de espera para comparticipação económica para integração em lar ou pagamento de cuidador privado.

Para além disso, dos 145 casos assinalados, 13 aguardam vaga no serviço de apoio domiciliário, 26 aguardam disponibilidade de vaga de integração institucional, nove aguardam reorganização familiar e cinco aguardam desinfestação habitacional.

Contactado pela Agência Lusa, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental indicou que nas suas unidades hospitalares “não se verificam casos de abandono hospitalar entre os idosos”.

“Quando, pontualmente, se verifica algum caso social que implique protelamento de alta hospitalar, são promovidas as diligências necessárias para a respectiva resolução junto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, referiu o CHLO.

O Centro Hospitalar de Lisboa Norte agrega os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, o do Centro os hospitais de S. José, Capuchos, Santa Marta e Dona Estefânia, e o de Lisboa Ocidental os hospitais de Egas Moniz, Santa Cruz e S. Francisco Xavier.

Este ano, nos primeiros meses, o hospital Garcia da Orta, em Almada, registou 16 casos de alta protelada, o hospital Fernando da Fonseca, na Amadora, 73 casos e o Centro Hospitalar de Lisboa Centro 91 casos

Britânica retira dois seios saudáveis para evitar câncer

Sally Maguire não apresenta sinais de câncer de mama, mas seu histórico familiar aponta para alto risco

Uma britânica de 43 anos decidiu retirar os seus dois seios saudáveis para prevenir o câncer de mama.

BBC
BBC
Mãe, avó e bisavó de Sally Maguire tiveram câncer
 
Sally Maguire, de Cambridgeshire, sudeste da Inglaterra, já teve vários casos de câncer na família. Sua mãe morreu devido a um caso de câncer nos ovários, assim como sua bisavó e avó.

Aos 28 anos, Sally passou por uma histerectomia para evitar o câncer nos ovários.

Agora, ela pretende fazer a mastectomia dupla e também a reconstrução das mamas, mesmo não tendo sido diagnosticada com a doença.

Pelo fato de não ter parente vivo, ela não tem como fazer exames genéticos para saber se tem o gene que pode determinar se ela tem ou não propensão de desenvolver câncer de mama.

"Existem tantas mulheres por aí que tem câncer e elas têm que passar por isso, não têm escolha. Me sinto tão egoísta, pois tenho esta escolha, posso fazer (a cirurgia) e talvez tirar a chance de outra pessoa que esteja doente. E eu não estou doente", disse Sally à BBC.

"Mas eu não quero ter que falar para meus filhos que tenho câncer. Não quero passar por quimioterapia. Quero tirar isto do meu caminho."

Inspiração materna
 Sally Maguire afirma que vai fazer a mastectomia inspirada no caso de sua mãe.
"Não quero que minha família tenha que conviver comigo tendo câncer, e o que isto faz com você, como você se sente, sem poder fazer nada", disse ela.

"Tudo o que minha mãe queria é que eu tivesse o melhor e ela odiava a possibilidade de ter me passado este gene e que eu pudesse ter que passar pelo que ela passou", explicou Sally.

Apesar de Sally ter ido ao hospital para fazer a operação, o procedimento foi cancelado na última hora, pois ela estava com uma infecção. Mas, ela quer fazer a cirurgia o mais rápido possível.

No Brasil o procedimento é considerado pouco comum e a tabela do SUS não prevê a realização da mastectomia preventiva. Mas, depois de uma análise caso a caso, o sistema publico de saúde estadual ou municipal poderá arcar com o custo.

Genes raros

No serviço de exames genéticos da região de Cambridgeshire, no Hospital Adam's Brook, os que tem um histórico de câncer na família podem fazer o exame para detectar genes anormais.
Estes genes são raros, diferentes entre as famílias, mas nem todos vão herdá-los. Um familiar sobrevivente pode ajudar o laboratório a encontrar o gene relacionado ao câncer.

"É melhor para nós podermos identificar o problema em uma pessoa que tem o problema, então podemos mostrar que é a causa da doença naquela família", afirmou Rebecca Treacy, do Serviço de Exames Genéticos da região de East Anglia.

A análise demora dois dias e é considerada muito difícil de ser feita. Todas as amostras podem ser estocadas, para exames no futuro, quando a medicina genética já estiver mais avançada.
No entanto, decidir fazer este exame pode ser uma decisão difícil.

"Você não está pensado apenas em como este exame tem impacto na sua saúde, mas você também pensa em suas filhas, ou suas irmãs, ou, em alguns casos, seus pais", disse Sue Kenwrick, consultora do serviço de exames genéticos.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,britanica-retira-dois-seios-saudaveis-para-evitar-cancer,740384,0.htm

'Pronto-socorro' das mamas quase triplica diagnóstico de pré-câncer em SP

Número de mamografias realizadas aumentou 30% em 2010 em relação a 2008

São Paulo, 4 - Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realizado no hospital estadual Pérola Byington, referência em saúde da mulher na capital paulista, aponta que o número de casos de lesões de mama identificados no estágio "pré-câncer" quase triplicou nos últimos seis anos. Ao mesmo tempo, a identificação da doença em estágios avançados diminuiu.

Foram avaliados 3,8 mil atendimentos realizados no hospital entre 2005 e os cinco primeiros meses de 2011. Há seis anos, a identificação do estágio conhecido por "pré câncer" era de apenas 7% do total de mulheres examinadas. Neste ano, subiu para 18%. Houve aumento, ainda, de 18% para 22% no mesmo período, do total de casos de câncer identificados no estadiamento I, quando as chances de cura são de 80%.

Entre as razões para o aumento da detecção do estágio que antecede a doença está o fato de o hospital ter implantado, em 2006, um modelo de atendimento completo e integral às pacientes que procuram a unidade, que funciona como um "pronto-socorro" das mamas.

Após o resultado da mamografia, se houver alterações, as pacientes são encaminhadas no mesmo dia para outros exames complementares, como biópsia, para conclusão do diagnóstico. Casos de câncer identificados em estágio avançado seguem para cirurgia ou tratamento quimio ou radioterápico no mesmo mês em que foram diagnosticados.

O levantamento também apontou que a identificação do estadiamento III da doença, quando apenas 30% dos casos são considerados curáveis, diminuiu no período analisado. Em 2005, 25% dos casos eram descobertos já com a doença avançada. Neste ano o índice caiu para 16%.

Os casos identificados no estadiamento zero (pré-cancer) são encaminhados para cirurgia, com acompanhamento clínico a cada seis meses e de mamografia anual, independentemente da idade da paciente, além da recomendação para autoexame. Nos demais estágios pode haver necessidade de tratamentos complementares, como quimio e radioterapia.

O número de mamografias realizadas em todo o Estado têm aumentado. Em 2010 o total de exames realizados foi 30% superior em relação a 2008. Somente no hospital Pérola Byington são cerca de 3.000 mamografias mensais. Para agendar o exame é necessário um encaminhamento do médico especialista. A unidade está localizada na Avenida Brigadeiro Luís Antonio, 683 - Bela Vista.

Cientistas preveem a cura do envelhecimento

Biomédico acredita que no futuro próximo as pessoas farão 'manutenção' regular e poderão completar 1.000 anos

LONDRES - Se as previsões de Aubrey de Grey estiverem certas, a primeira pessoa a comemorar seu aniversário de 150 anos já nasceu. E a primeira pessoa a viver até os mil anos pode demorar menos de 20 anos para nascer.

Ina Fassbender/Reuters
Ina Fassbender/Reuters
Aubrey de Grey diz que a primeira pessoa que irá completar 150 anos já nasceu.
 
Biomédico gerontologista e cientista-chefe de uma fundação dedicada a pesquisas da longevidade, De Grey calcula que, ainda durante a sua vida, os médicos poderão ter à mão todas as ferramentas necessárias para "curar" o envelhecimento - extirpando as doenças decorrentes da idade e prolongando a vida indefinidamente.

"Eu diria que temos uma chance de 50% de colocar o envelhecimento sob aquilo que eu chamaria de nível decisivo de controle médico dentro de mais ou menos 25 anos", disse De Grey numa entrevista antes de proferir uma palestra no Britain's Royal Institution, uma academia britânica de ciências.

"E por 'decisivo' quero dizer o mesmo tipo de controle médico que temos sobre a maioria das doenças infecciosas hoje", acrescentou.

De Grey antevê uma época em que as pessoas irão ao médico para uma "manutenção" regular, o que incluiria terapias genéticas, terapias com células-tronco, estimulação imunológica e várias outras técnicas avançadas.

Ele descreve o envelhecimento como o acúmulo de vários danos moleculares e celulares no organismo. "A ideia é adotar o que se poderia chamar de geriatria preventiva, em que você vai regularmente reparar o danos molecular e celular antes que ele chegue ao nível de abundância que é patogênico", explicou o cientista, cofundador da Fundação Sens (sigla de "Estratégias para a Senilitude Programada Desprezível"), com sede na Califórnia.

Não se sabe exatamente como a expectativa de vida vai se comportar no futuro, mas a tendência é clara. Atualmente, ela cresce aproximadamente três meses por ano, e especialistas preveem que haverá um milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030.

Só no Japão já há mais de 44 mil centenários, e a pessoa mais longeva já registrada no mundo foi até os 122 anos.

Mas alguns pesquisadores argumentam que a epidemia de obesidade, espalhando-se agora dos países desenvolvidos para o mundo em desenvolvimento, poderá afetar a tendência de longevidade.

As ideias de De Grey podem parecer ambiciosas demais, mas em 2005 o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ofereceu um prêmio de 20 mil dólares para qualquer biólogo molecular que provasse que as teorias da Fundação Sens são "tão erradas que nem são dignas de um debate bem informado". Ninguém levou a bolada.

O prêmio foi instituído depois que um grupo de nove cientistas influentes atacou as teorias de Grey, qualificando-as de "pseudociência". Os jurados concluíram que o rótulo não era justo, e argumentaram que o Sens "existe em um meio termo de ideias ainda não testadas que algumas pessoas podem considerar intrigantes, mas das quais outras estão livres para duvidar."

 

Saúde mobiliza mães para doar leite no período das férias

Doadoras não podem usar medicamentos, drogas ilícitas ou fumar mais de dez cigarros por dia

São Paulo - A Secretaria de Estado da Saúde pede as mulheres de todo o Estado de São Paulo que estejam amamentando para que façam a doação de leite materno neste mês de julho. As baixas temperaturas e, principalmente, o período de férias fazem com que haja queda de até 50% no volume de leite dos bancos, que é usado para alimentar os bebês prematuros ou doentes, que estão internados e necessitam ganhar peso.

Mulheres de qualquer idade, que tenham bebês sendo alimentados exclusivamente com leite materno e que tenham sobra do alimento, podem ser voluntárias e ajudar outros bebês. As únicas exigências são de que as doadoras não estejam consumindo medicação, drogas ilícitas ou mais de dez cigarros por dia.

A secretaria destaca que, comprovadamente, as mulheres que amamentam e doam o leite evitam o empedramento das mamas e têm recuperação da forma física de forma mais rápida.

As mulheres que puderem colaborar podem entrar em contato com os bancos de leite mais próximos de suas residências para pedir orientação sobre a forma correta de coleta e armazenamento. A lista completa está disponível no portal http://www.redeblh.fiocruz.br/.

Hungria quer sobretaxar alimentos com muito sal e açúcar

Governo diz que húngaros estão entre os menos saudáveis do continente

O governo da Hungria quer aprovar uma lei que aumenta entre 5% e 20% os impostos sobre comidas e bebidas que tenham níveis excessivos de sal e açúcar.

O projeto de lei, apelidado de "imposto do chocolate", tem por objetivo tornar os húngaros mais saudáveis.

A porta-voz do governo diz que a saúde dos húngaros é, em média, pior do que a dos outros europeus, com muitos casos de câncer e doenças cardíacas.

O novo imposto pode gerar uma arrecadação de até US$ 110 milhões de dólares por ano para o governo, mas está sendo criticado pela indústria, que diz não ter sido consultada o suficiente durante o processo de elaboração da lei.

O Parlamento deve votar o projeto de lei nas próximas semanas.

assista ao vídeo:

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,hungria-quer-sobretaxar-alimentos-com-muito-sal-e-acucar,740550,0.htm

SUS gastou com mortos R$ 14,4 mi, diz TCU

Recurso foi usado para custear internações de pacientes que já haviam morrido


O governo federal gastou R$ 14,4 milhões para custear procedimentos de alta complexidade e internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos.

Jose Luis da Conceição/AE-6/5/2005
Jose Luis da Conceição/AE-6/5/2005
Fraudes. Auditoria do Tribunal de Contas da União identificou cerca de 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o País
 
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o País entre junho de 2007 e abril de 2010. Outros 860 procedimentos, referentes a pacientes que morreram durante a internação, foram pagos.

O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos distintos do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, alterando, assim, a data dos procedimentos.

Os casos somente foram identificados por causa da incoerência entre datas dos procedimentos e da morte dos pacientes. Por isso, o relator do processo, ministro José Jorge, alerta que o problema pode ser ainda maior, porque não são considerados dados de pacientes que sobreviveram. "Existe uma clara possibilidade de que casos semelhantes tenham ocorrido, mas não detectados", avalia.

Hospitais apresentaram uma justificativa para a cobrança. Segundo eles, isso ocorreria em razão da entrega antecipada de medicamentos em locais distantes, onde a troca de informações é demorada. Isso faria com que, muitas vezes, a notícia da morte do paciente demorasse a chegar ao serviço de saúde.

"Essa justificativa pode explicar parte das ocorrências verificadas, mas não a sua totalidade", disse Jorge. Para ele, os dados reunidos na investigação feita mostram haver também casos pontuais em que há indícios de cobranças indevidas.

A diretora do departamento de regulação, avaliação e controle de sistema do Ministério da Saúde, Maria do Carmo, afirmou que as recomendações do TCU já são adotadas pela pasta. "O sistema de AIH (autorização de internação hospitalar) é antigo. Criamos de forma sistemática amarras para evitar fraudes. Mas, como em todas as áreas, embora o sistema seja permanentemente aprimorado, há o componente humano, a criatividade das pessoas que estão dispostas a fraudar", afirmou.

Ela também afirma que, além de ferramentas no sistema, o SUS prevê a atuação de supervisores hospitalares, servidores encarregados de checar a veracidade das informações prestadas pelos prestadores de serviço. De acordo com a diretora, o caso identificado pelo TCU não é inédito. "O Denasus já identificou prática semelhante. Para esses casos, há punição prevista para os infratores."

Alteração. Diante da fragilidade do sistema, o TCU recomendou à pasta e ao Departamento de Informática do SUS a adoção de ferramentas que impeçam a modificação do período de internação e o alerta no caso de cobranças serem feitas em período posterior à morte do paciente.

No acórdão, publicado na semana passada, o TCU fixa prazo de seis meses para que o ministério preste informações sobre as providências que serão adotadas.

Depois de coletados os números gerais, a auditoria investigou hospitais de Fortaleza (CE), Aparecida de Goiânia (GO), Belém (PA), Recife (PE) e Campina Grande (PB). Os municípios avaliados terão de apresentar em 120 dias providências para que erros sejam reparados. O TCU também determinou o ressarcimento de pagamentos indevidos.

PARA LEMBRAR

Medicamento também foi alvo

Outra irregularidade envolvendo o nome de pessoas mortas foi identificada, em novembro de 2010, pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na ocasião, o TCU constatou que farmácias credenciadas no programa Aqui Tem Farmácia Popular, do governo federal, venderam remédios para pelo menos 17.258 mortos, desviando, no mínimo, R$ 1,7 milhão.

Em auditoria feita por amostragem, o tribunal verificou que alguns supostos compradores de produtos a preços 90% mais baixos que os do mercado constavam do Sistema de Óbitos do Ministério da Previdência havia mais de dez anos.

O TCU constatou outro problemas: falta de nome do cliente na receita; divergência entre o registro do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) e o apresentado no Sistema Autorizador de Vendas; e assinaturas diferentes do mesmo comprador no cupom. O relatório responsabilizou o Ministério da Saúde por falha na fiscalização.


Propagandas antigas - Sparklet Nasal

nytsaude

“Centelha nasal. Cura radical dos resfriados. Valioso em todas as doenças respiratórias”.

O pôster de 1900 faz parte de uma exposição no Museu de Arte da Filadélfia
que conta a história dos medicamentos.

Alguns deles estão no site do The New York Times.

Videocirurgia completa 20 anos no Brasil

A prática da cirurgia por videolaparoscopia completa cerca de 20 anos no Brasil e para comemorar a data, o Hospital e Maternidade São Luiz levou ao Museu de Arte de São Paulo (MASP) a exposição História da Videolaparoscopia no Brasil: Ciência, Arte e Tecnologia para mostrar o surgimento desta técnica no início do século XX, na Europa, a evolução e a introdução no Brasil, nos anos 80. A visitação ao público ficará aberta no período de 29 de junho a 3 de julho.

Cláudio Basbaum, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, foi um dos pioneiros ao trazer para o País esse método que mudou radicalmente os paradigmas da cirurgia tradicional, tornando-a menos traumática, minimizando as dores do pós-operatório e os riscos estéticos e possibilitando a alta hospitalar e o retorno às atividades mais rapidamente. “As câmeras transformaram a laparoscopia diagnóstica em um meio cirúrgico, no qual o campo operatório foi transferido para o vídeo”, explica Basbaum.

“A videolaparoscopia permitiu movimentos precisos e delicados, fazendo da cirurgia uma intervenção elegante e que não agride o paciente”.

Para as mulheres, o método significou ganho para a saúde e para a fertilidade – tanto que as primeiras operações voltavam-se ao tratamento de cistos de ovário, endometriose, gravidez tubária e miomas, entre outros casos. “A videolaparoscopia é a cirurgia do respeito à mulher e de sua integridade, pois preserva a fertilidade”, diz o ginecologista.

A segurança do procedimento é outro aspecto importante e a tecnologia é uma grande aliada, uma vez que são utilizados equipamentos altamente avançados, como câmeras de alta resolução, que aumentam em até 20 vezes a imagem da região a ser operada, e iluminação potente, de aproximadamente 400 W. “Rastreamos a cavidade abdominal com um periscópio e uma câmera espiã por meio de uma abertura de apenas cinco milímetros, o que é minimamente invasivo”, explica o médico.

O método no Brasil

O contato do ginecologista brasileiro com a óptica laparoscópica aconteceu em 1963, quando o recém-formado pela Universidade do Recife viu pela primeira vez uma intervenção do gênero. Estimulado pela busca de aprendizado, viajou a Paris e estagiou com Raoul Palmer, francês que é considerado o pai da técnica, três anos depois.

Ao retornar ao Brasil em 1967, Basbaum traz os primeiros equipamentos e realiza as intervenções ginecológicas. Nos anos 70, a diretoria do Hospital e Maternidade São Luiz o convida para ampliar sua área de atuação na instituição, preparando o espaço para a realização de futuras cirurgias.

Exposição no Masp conta a história da videolaparoscopia

No País, a trajetória foi impulsionada por médicos comprometidos com o avanço da medicina, como o ginecologista Cláudio Basbaum. Com patrocínio da J&J Medical Brasil, da Strattner e apoio da Samsung, essa mostra retrata o pioneirismo do São Luiz ao realizar, na década de 80, as primeiras videocirurgias voltadas à Ginecologia para o tratamento. Para ilustrar o avanço tecnológico, fotografias e equipamentos ajudarão com a narrativa dos procedimentos de laparoscopia ao longo dos anos. Algumas dessas máquinas, inclusive, foram trazidas do exterior.

“Laboratórios devem segmentar público-alvo para maior rentabilidade”

Encontrar alternativas para ganhar visibilidade e se destacar no setor são desafios que os laboratórios precisam lidar. Segundo o diretor da empresa Edson Gil & Consultores Associados, Edson Gil, para fazer uma boa administração laboratorial é importante cuidar do banco de dados, pois essas informações possibilitam que seja criada uma estratégia de mercado.

“Ter um banco de dados com informações sobre os pacientes é um passo importante para os gestores de laboratórios. É um método eficiente de conhecer o seu público e não gasta dinheiro”.

Em sua apresentação no Congresso Brasileiro de Análises Clínicas, realizado nesta quarta-feira, (29), em Curitiba, Gil explicou que os gestores de laboratórios devem primeiramente buscar o perfil de seu público-alvo. “Sabendo quem é o público principal, é possível criar um balizador estratégico e saber qual é o tipo de cliente que traz maior lucratividade”.

O termo balizador utilizado pelo consultor está relacionado às diretrizes de conduta. Um exemplo abordado por ele é fazer um mapeamento da área onde o laboratório esta localizado. “Cada um pode fazer um mapa da sua cidade e localizar a região que proporciona maior retorno financeiro por CEP ou por tipo de cliente. E, ao invés de investir em um estado inteiro, começar focando em uma área pequena, porém lucrativa”.

Traçar uma segmentação por tipo de cliente também é uma maneira assertiva de alavancar a rentabilidade do laboratório. De acordo com Gil, ao obter esse tipo de informação, é possível saber qual é o tipo de exame que esses pacientes procuram. “Se na sua localidade existe uma grande quantidade de mulheres em idade reprodutiva, uma ideia é direcionar a sua atuação para saúde da mulher”.

Para Gil, o fato de muitos laboratórios tentarem englobar todo tipo de exame pode ser uma atitude de risco. “Não dá para todo mundo oferecer o mesmo tipo de serviço, assim ninguém ganha dinheiro. A melhor forma de se destacar é se especializar. E, a melhor forma de se especializar, é por cliente”.

Da mesma forma não há como atender a todos os tipos de público. O consultor explica que manter um cliente é mais fácil do que arrumar outro. “O grande erro do brasileiro é querer dominar o mercado. O melhor é fidelizar um tipo de cliente”.

Levar em consideração os tipos de exames que mais se destacam no laboratório é um balizador benéfico, explica o profissional. No entanto, é importante saber se o exame que está sendo realizado proporciona lucros e o volume dos exames.

Atentar-se a serviços direcionados ao bem-estar do cliente enquanto aguarda pelo exame, também pode ser um diferencial. “Um gestor deve prestar atenção nos pequenos detalhes que fazem a diferença como, por exemplo, a revista na sala de espera. Ou ao café servido no estabelecimento”.

Por último Gil explica que o mais importante é ter consciência de até onde se pode chegar com a receita que possui e procurar ser único na função que desempenha.

Einstein recebe selo verde de Pró Sustentabilidade

O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) recebeu, na última quinta-feira (30), o selo verde de Pró-sustentabilidade, certificação concedida pela Johnson Medical Brasil.

Segundo a instituição, o selo é um reconhecimento às medidas sustentáveis adotadas no sistema de esterilização de materiais do Centro Cirúrgico, que resultaram em um consumo de energia elétrica 51 vezes menor para cada ciclo de esterilização feito em autoclave (aparelho utilizado para esterilizar artigos com calor úmido sob pressão).

A entrega da certificação ocorreu na tarde desta quinta-feira (30), no Hospital Israelita Albert Einstein do Morumbi. Cláudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, recebeu o Selo Verde das mãos do diretor-sênior de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da Johnson Medical Brasil, Al Iannuzzi.

O objetivo da visita, além da entrega da certificação verde, foi trocar experiências e práticas relacionadas à sustentabilidade – área de forte atuação do hospital nos últimos anos.

As primeiras ações ambientais da entidade começaram em 2006. Para a gerência de sustentabilidade da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, é de conhecimento geral que os serviços de saúde são grandes consumidores de insumos como energia, água, gás natural, equipamentos, medicamentos e produtos químicos, e, portanto, geradores de resíduos sólidos, líquidos e emissões de gases do efeito estufa.

O Einstein está trabalhando fortemente para a redução desses insumos e do que geraram. Além disso a instituição acredita que é importante envolver toda a cadeia de valor, como produtores, distribuidores, serviços, consumidores, legisladores e outros.

Vagas de saúde tem aumento de 12,35% – confira as áreas


A carreira que mais cresceu desde o ano passado foi a de Biomedicina, com 43%. Famárcia em São Paulo é quem lidera o ranking com 313 vagas

O portal vagas divulgou crescimento de 12,35% no número de oportunidades de emprego em aberto para a área de saúde quando comparado ao mesmo período de 2010. A carreira que mais cresceu desde o ano passado foi a de Biomedicina, com 43% mais de oportunidades em relação ao ano anterior. Seguindo de perto, está a área Medicina/Hospitalar, com mais 35,16% de empregos.

Outras carreiras que tiveram um considerável acréscimo no número de vagas foram: enfermagem, nutrição e segurança e saúde no trabalho.

Até março de 2011, oportunidades na área de famárcia em São Paulo é quem lidera o ranking com 313 vagas em aberto, seguida de enfermagem, com 218.  

Confira a divisão por estados na tabela abaixo:

Estado Área Posições Posições de Estágio Posições Ger/Diret
AM Farmácia 1 0 0
AM Medicina/Hospitalar 1 0 0
AP Medicina/Hospitalar 1 0 0
AP Segurança e Saúde no Trabalho 1 0 0
BA Farmácia 4 0 0
BA Medicina/Hospitalar 1 0 0
BA Segurança e Saúde no Trabalho 4 0 0
CE Biomedicina 2 0 0
CE Farmácia 2 0 0
CE Segurança e Saúde no Trabalho 1 0 0
DF Farmácia 1 0 0
DF Fisioterapia 1 0 0
DF Medicina/Hospitalar 2 0 0
DF Segurança e Saúde no Trabalho 1 0 0
ES Biomedicina 1 0 0
ES Enfermagem 1 0 0
ES Medicina/Hospitalar 1 0 0
ES Segurança e Saúde no Trabalho 1 0 0
GO Enfermagem 2 0 0
GO Farmácia 2 0 1
GO Medicina/Hospitalar 1 0 0
GO Segurança e Saúde no Trabalho 1 0 0
MA Medicina/Hospitalar 2 0 0
MA Segurança e Saúde no Trabalho 3 0 0
MG Biomedicina 6 0 1
MG Enfermagem 73 1 0
MG Farmácia 28 0 1
MG Medicina/Hospitalar 14 0 1
MG Nutrição 2 0 0
MG Segurança e Saúde no Trabalho 35 1 0
MS Psicologia 2 0 0
MT Fisioterapia 1 0 0
MT Medicina/Hospitalar 1 0 0
MT Nutrição 1 0 0
MT Segurança e Saúde no Trabalho 2 0 0
PA Fisioterapia 1 0 0
PA Medicina/Hospitalar 2 0 0
PA Psicologia 14 0 0
PE Biomedicina 1 0 0
PE Medicina/Hospitalar 1 0 0
PE Segurança e Saúde no Trabalho 6 0 0
PI Psicologia 1 0 0
PR Biomedicina 3 0 0
PR Enfermagem 8 0 0
PR Farmácia 3 0 0
PR Medicina/Hospitalar 1 0 0
PR Psicologia 6 0 1
PR Segurança e Saúde no Trabalho 7 0 0
RJ Biomedicina 21 0 0
RJ Enfermagem 15 2 0
RJ Farmácia 58 0 1
RJ Fisioterapia 1 0 0
RJ Medicina/Hospitalar 164 0 2
RJ Nutrição 11 0 1
RJ Odontologia 2 0 1
RJ Psicologia 101 34 3
RJ Segurança e Saúde no Trabalho 25 1 0
RN Psicologia 1 0 0
RO Medicina/Hospitalar 2 0 0
RO Psicologia 1 0 0
RO Segurança e Saúde no Trabalho 3 0 0
RS Enfermagem 5 1 1
RS Farmácia 22 0 0
RS Medicina/Hospitalar 6 1 1
RS Psicologia 10 5 1
RS Segurança e Saúde no Trabalho 6 1 0
SC Enfermagem 3 0 0
SC Farmácia 1 0 0
SC Medicina/Hospitalar 2 0 0
SC Segurança e Saúde no Trabalho 2 1 0
SP Biomedicina 41 3 0
SP Enfermagem 216 2 0
SP Farmácia 289 24 2
SP Fisioterapia 4 0 0
SP Fonoaudiologia 2 0 0
SP Medicina/Hospitalar 112 0 3
SP Nutrição 43 2 0
SP Odontologia 5 1 1
SP Segurança e Saúde no Trabalho 100 14 4
TOTAL 1531 94 26

Fonte: Portal Vagas

Má postura causa celulite

Atividades de vida diárias podem estar associadas à má postura, como a maneira de se sentar, de se deitar e dormir em colchões inadequados ao peso corpóreo



Exibir um corpo bonito e em forma é sinônimo de saúde e não só de estética. Muita gente faz de tudo em busca da silhueta perfeita e, muitas vezes, acaba ingerindo fórmulas e componentes prejudiciais à saúde.

O que as pessoas não sabem é que um dos fatores que as ajudam a ter o corpo desejado é fazer uma mudança corporal, a partir de alterações nas atividades do dia a dia. Isso pode ser difícil a princípio, mas logo se transforma em rotina. A boa forma depende do seu estilo de vida.

Além disso, a boa postura corporal é mais do que algo para melhorar a aparência. Sem ela, a saúde pode ser seriamente comprometida. Além de dor nas costas, a má postura causa a temida e famosa gordura localizada e também a horrível celulite.

Quando uma pessoa tem algum tipo de desvio na coluna, como o desalinhamento, o espaço entre as vértebras é comprimido, o que pode dificultar a circulação do sangue na região, conhecido como hiperlordose. Como consequência, a circulação sanguínea na região abdominal e no quadril fica comprometida, propiciando a retenção de líquidos, a localização de gordura na região e o aparecimento de celulite, além do enfraquecimento da musculatura abdominal, projetando a barriga para frente.

Normalmente, quem possui hiperlordose tende a ter hipercifose, e como consequência, ocorre um acúmulo de gordura na parte superior das costas, bem abaixo do pescoço, deixando a pessoa corcunda. Se você quer se manter longe dessas gordurinhas indesejáveis e da celulite, basta realizar uma avaliação criteriosa e personalizada com um fisioterapeuta, que poderá propor um tratamento individual e específico, com o objetivo de acabar com a dor, mas também proporcionar um melhor equilíbrio e harmonia corporal como forma de prevenção. Quanto mais cedo corrigirmos as posturas inadequadas, melhores serão os resultados obtidos.

Má postura

Alterações posturais ainda na infância predispõem problemas na vida adulta, como o transporte de carga excessiva de material escolar em mochilas. Em adultos, a má postura está relacionada a quedas, acidentes, obesidade e problemas congênitos (escolioses). Na mulher, os desconfortos na coluna são mais acentuados no período da gestação e menopausa. Na velhice, as quedas, a artrose e a osteoporose (redução da massa óssea) são as principais causas.

E, principalmente, as atividades de vida diárias podem estar associadas à má postura, como a maneira de se sentar, de se deitar e dormir em colchões inadequados ao peso corpóreo, de carregar peso, dirigir um automóvel, a prática de atividade física inadequada, entre outros.

Técnica francesa

Para ajudar a solucionar tais problemas, surgiu a Podoposturologia, uma técnica francesa da área da fisioterapia que tem como objetivo reeducar e realinhar a estrutura do corpo através de exames especializados que geram a prescrição de palmilhas proprioceptivas, que podem ser usadas tanto na prevenção como na cura dos problemas. A técnica corrige vícios posturais decorrentes dos desequilíbrios que comprometem a saúde tanto de atletas quanto de pessoas sedentárias.

“Na maioria dos casos, o uso das palmilhas é periódico. Há problemas que são solucionados entre 45 dias a seis meses, outros em um, dois ou três anos. Em apenas cerca de 30% dos casos, o uso de palmilhas é necessário de forma continuada”, diz o Dr. Mauro Pedroni Junior, fisioterapeuta e diretor da FisioClínica Londrina, no Paraná.

“Após a reorganização postural, o paciente deve estabelecer uma rotina no seu dia a dia, percebendo e reeducando seus hábitos posturais nas atividades diárias”, afirma.

Os problemas de usar salto alto

Sapatos e sandálias muito altas podem ocasionar varizes, dores na coluna e até encurtamento de músculo

Solução é variar entre o salto alto, o baixo e a sapatilha / Foto: Junker/ShutterstockGrande aliado da mulher, o salto alto é uma ótima opção para quem deseja parecer mais alta, elegante, feminina e até mais sexy. No entanto, é preciso ter cautela na hora de escolher, pois o uso constante não é benéfico à saúde. Pelo contrário, o uso excessivo de sapatos e sandálias com salto alto pode acarretar sérios danos ao corpo.

De acordo com o doutor Caio Nery, ortopedista e especialista em cirurgia do pé, do Hospital Israelita Albert Einstein, para evitar lesões causadas pelo salto só existe uma solução: abandoná-lo. Mas é quase impossível colocar essa ideia na cabeça das mulheres, principalmente das que aderem ao tipo de calçado até para trabalhar.

“O uso contínuo do salto interfere diretamente na cadeia muscular, ocasionando dores em diversas partes do corpo como panturrilha, joelho, quadril e cervical”, aponta.

Você certamente já viu alguma mulher com dores na musculatura posterior ao calçar chinelos ou sapatilhas. Isso acontece porque há um encurtamento muscular. “O corpo se acostuma com a posição do músculo e fica difícil descer do salto”, explica.

A cadeia muscular começa no pescoço, atravessa as costas, lombar, desce para as coxas, pernas e pés. Para evitar dores, é preciso manter alongada a musculatura por meio de de exercícios físicos.

Portanto, fique atenta aos sinais do seu corpo e, ao sentir dores, procure um ortopedista. “A maioria dos casos é tratada com fisioterapia. A cirurgia é indicada apenas em caso de deformidades”, diz.