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domingo, 10 de julho de 2011

Remédios antigos - Aspirina Bayer




10/10/1897 – Dores de cabeça, muscular, resfriado. Com certeza você já deve ter tido, caso não tenha tido você deve ter morrido e por isso não estará lendo este post.
Pois se você está vivo e teve dores de cabeça, você deve ter visto que hoje existem no mercado inúmeros remédios para sanar seu sofrimento. O que você, talvez, não saiba é que um deles, a aspirina, foi inventada graças ao químico alemão chamado Felix Hoffmann.

Foi em  10 de outubro de 1897, que Felix conseguiu sintetizar o princípio ativo da aspirina, o ácido acetilsalicílico, que é um anti-inflamatório eficaz no alívio da dor, febre e inflamação. A primeira cobaia de Felix foi seu pai, que sofria de artrite. Felix medicou o pai, que sentiu alívio em suas dores. Em 1900 a fórmula foi patenteada e em 1903 a Bayer começou a comercializar o produto.

Ah, Felix também foi o responsável por sintetizar a heroína!


Alterações dos pequenos vasos cerebrais não têm nada de inocentes

Quando as pessoas pensam em derrame cerebral, uma imagem que comumente vem à cabeça é a de uma pessoa com seqüelas motoras. Entretanto, nem sempre as lesões vasculares cerebrais são tão graves assim, muitas delas acontecem sem chamar a atenção de ninguém e costumam ser chamadas de doença dos pequenos vasos cerebrais.

Quando se fala em lesões dos pequenos vasos que chegam a provocar um buraquinho no cérebro, também chamadas de lacunas, estudos com ressonância magnética revelam que cerca de 20% dos idosos apresentam tais lesões sem nunca ter apresentado sintomas. Quando se fala em lesões que só fazem pequenas cicatrizes no cérebro, essas estão presentes em até 90% dos idosos. MUITO FREQÜENTES, MUITO PEQUENAS, MAS NEM TÃO INOCENTES ASSIM.

Um estudo publicado recentemente pela revista Neurology, periódico oficial da Associação Americana de Neurologia, aponta que essas pequenas lesões reduzem SIM o desempenho cerebral dos idosos.

Cerca de 400 idosos de onze diferentes centros europeus, independentes funcionalmente e com algum grau de doença dos pequenos vasos cerebrais à ressonância magnética, foram acompanhados por três anos. Durante esse período, 18% dos voluntários apresentaram uma ou mais lesões cerebrais novas do tipo lacuna, que é quando há uma pequena cavitação. Esse grupo de indivíduos passou a apresentar menor velocidade e controle dos movimentos, assim como piora das funções executivas que incluem pensamento abstrato, capacidade de planejamento e na tomada de decisões. O volume total do conjunto de lacunas e de lesões sem cavitação foi inversamente relacionado à performance das funções executivas.


O raciocínio habitual quando se fala em doença dos pequenos vasos cerebrais é o de que uma ou duas lesões realmente não costumam provocar sintomas, a não ser quando se localizam em algumas regiões muito específicas, também chamadas de áreas eloquentes. O presente estudo contraria esta idéia geral, ao mostrar que pequenas lesões podem fazer diferença independente da localização. Confirma, por outro lado, a noção de que quanto mais lesão, pior a função cerebral.

O cérebro que apresenta inúmeras dessas cicatrizes ou buraquinhos, esse sim começa a funcionar de forma bem ineficiente. Algumas pessoas chegam a apresentar dificuldades graves do pensamento e da marcha, e hoje em dia reconhece-se que essa seja a principal causa de déficit cognitivo entre os idosos. Existem fatores genéticos que determinam o quanto de lesões terá um cérebro que envelhece. Entretanto, é bem sabido que os conhecidos fatores de risco para aterosclerose (ex: hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, etc.) aumentam significativamente a chance de uma pessoa colecionar mais dessas lesões ao longo dos anos.

O que fazer para proteger nosso cérebro dessas lesões? São as mesmas coisas que boa parte das pessoas sabe que são eficazes para reduzir o risco de um infarto do coração ou derrame cerebral: 1) não fumar; 2) praticar atividade física; 3) reduzir o estresse; 4) para quem tem doença do coração, alterações do colesterol, diabetes ou hipertensão arterial, tratar essas condições com preciosismo; 5) bebidas alcoólicas só se for co/m moderação; 6) dieta saudável e controle do peso. E no quesito dieta saudável, os peixes oleosos estão com a bola toda. 

Fonte Saúde para todos

Laser nos estádios, uma brincadeira perigosa

O raio laser disparado pelas torcidas diretamente no rosto dos jogadores não prejudica apenas o desenvolvimento da partida. O raio de luz colorida, já fotografado em vários estádios neste início da copa América, pode prejudicar de forma irreversível a visão dos jogadores e de quem mais seja atingido pelo laser na região dos olhos. Quem alerta é o oftalmologista Canrobert Oliveira, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).   
Segundo Canrobert, ao atingir o olho humano, o raio laser , a depender do tempo de exposição aos olhos, pode causar lesão irreversível dos neurônios de retina, “especialmente o laser de luz verde que é 60 vezes mais potente que o vermelho". O laser é uma luz com alta concentração de energia, que não se espalha com a distância alcançada. O médico explica que, se essa luz atinge os olhos por pouco tempo, ofusca e pode causar cegueira temporária com recuperação lenta. Os torcedores estão disparando a luz contra goleiros e artilheiros nos momentos cruciais da partida. Contudo, se uma pessoa olhar para um feixe de raio laser verde por 60 segundos, por exemplo, haverá morte de neurônios da mácula, com lesão permanente de área nobre da visão. “A retina é frágil e seus neurônios não se recuperam”, frisa.


Nos Estados Unidos, uma lei para considerar crime o uso de aparelho laser a bordo de um avião está em elaboração no Congresso. De acordo com agência de notícias France Presse, a brincadeira provocou mais de 2.800 incidentes no ano passado protagonizados por pilotos em todo o mundo, o dobro em relação a 2009 e quase dez vezes mais que em 2005, segundo números da Aviação Federal Americana (FAA). Na Austrália, o uso do laser verde acima de 1mW é proibido desde 2008 por ser considerado perigoso para aviação e “arma” proibida. Enquanto a Holanda, Suécia e Reino Unido já possuem regras bem definidas para o uso do laser verde, no Brasil, a cada dia, torna-se mais fácil comprá-los e mais comum seu uso nos campos de futebol sem nenhum controle ou legislação. De fácil acesso no varejo, as ponteiras de laser, úteis para diversas situações como apresentações, aulas e palestras, necessitam de critérios em seu uso para não se tornarem um problema de saúde.   


Fonte Saúde para todos

Jovens começam a fazer exames para se antecipar ao AVC e outras doenças

Houve um tempo em que homens e mulheres viviam, na melhor das hipóteses, por três décadas. A expectativa de vida da população das áreas mais desenvolvidas do planeta começou a mudar somente entre os anos de 1500 e 1900. De lá para cá, melhores condições de alimentação, de saneamento e o incontestável avanço da medicina contribuíram para que os indivíduos ultrapassassem a barreira dos 30. Atualmente, embora ainda sofra com mazelas praticamente erradicadas nos países mais desenvolvidos, o brasileiro vive, em média, 72.4 anos. Ainda estamos longe, porém, comparando com os japoneses, que normalmente chegam aos 82.6 anos e são os recordistas mundiais de longevidade.

Viver mais, no entanto, trouxe alguns desafios. Males neurológicos pouco relatados antigamente hoje são comuns e causam receio não apenas em idosos. Jovens que desejam escapar do acidente vascular cerebral (AVC) e de patologias que afetam a memória e a cognição passaram a procurar meios de se antecipar a tais ocorrências. Por isso, o checape neurológico tem conquistado quem pretende ir além dos 70 preservando, é claro, a qualidade de vida.

Para prevenir o AVC, que já lidera a lista dos males que mais matam no Brasil, médicos e pacientes têm à disposição exames cuja finalidade é averiguar o estado das artérias que levam sangue e oxigenação ao cérebro. A anamnese com neurologistas — histórico detalhado do paciente feito pelo especialista por ocasião da consulta — também é importante para detectar sinais de perdas cognitivas, uma das características das demências.

O comprometimento da memória e outros problemas degenerativos também podem ser detectados em testes específicos. Para Maristela Costa, neurofisiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, entender o funcionamento do cérebro e o envelhecimento cerebral ainda é um grande desafio para médicos e cientistas. Mas, os exames de neuroimagens estão, cada dia mais, contribuindo para desvendar melhor a estrutura mais complexa do corpo humano.

O primeiro passo da rotina do checape neurológico é a consulta detalhada com um neurologista e a avaliação neuropsicológica. “O eletroencefalograma com mapeamento cerebral, o doppler de carótidas e a angiorressonância de crânio são indicados depois da anamnese, dependendo da história e da idade do paciente. Com esses instrumentos, conseguimos diagnosticar precocemente os males comuns na população acima dos 50 anos”, especifica.

Segundo a médica, o declínio intelectual é esperado para todos os indivíduos que ultrapassam essa idade. O momento em que isso se dá, porém, é muito variável. “Em 50% dos casos, há uma evolução progressiva que alguns médicos acreditam poder ser retardada com exercícios específicos, alimentação e reabilitação psicomotora. São tentativas. Cientificamente, ainda não podemos provar que essa abordagem impeça a evolução para a demência”, enfatiza Maristela.

O neurologista Ricardo Teixeira pondera que a medicina é baseada em evidências. Ele entende que, por isso, o checape neurológico deve ser visto com cautela. “Recomendo que a investigação seja feita somente por aqueles com queixas que podem indicar um problema. Um paciente de 30 anos que não apresenta qualquer fator de risco não tem motivo para passar por exames tão detalhados”, pondera.

Melhor prevenir


No entanto, se o indivíduo apresenta hipertensão, é diabético, tem histórico familiar de AVC e infarto em parentes de primeiro grau é mais do que recomendado fazer um panorama funcional do cérebro à medida que a idade chega. De acordo com o médico, a investigação pode, sem dúvida, evitar o AVC. “Mas, os exames não previnem males degenerativos como o Alzheimer, por exemplo. Acredito que quando tivermos uma terapia que mude o curso natural de doenças como essa, e a ciência está bastante dedicada a isso, o checape ajudará muito mais. Hoje, a maioria delas evolui de qualquer forma, seja com um diagnóstico precoce ou não”, lamenta.

O radialista Edimar de Mattos, 31 anos, decidiu que era o momento para uma avaliação cerebral. Ele procurou um neurologista depois que um parente próximo morreu em decorrência de um aneurisma cerebral. “Fiquei muito assustado e achei que seria importante realizar alguns exames para ficar mais tranquilo ou, na pior das hipóteses, tentar reverter o quadro. Tenho sentido dores de cabeça constantemente. Mas acredito que seja o estresse do dia a dia e o momento que passei. No entanto, faço questão de tirar a prova”, comenta.

O neurologista Henrique Braga considera que depois dos 40 anos é interessante, mesmo para aqueles que não apresentam fatores de risco, fazer uma consulta com um neurologista. “A anamnese serve para também avaliarmos a necessidade dos exames mais detalhados e de imagens. Depois da quinta década de vida, acho conveniente fazer avaliações periódicas de três em três anos pelo menos”, sustenta.

O médico lembra que tão ou mais importante que o checape é a mudança de hábitos ou a manutenção de uma rotina saudável. “O tabagismo, a alimentação inadequada, a ingestão exagerada de álcool e o sedentarismo são atalhos para o AVC . Esses fatores precipitam qualquer doença, inclusive os males neurodegenerativos. Não adianta fazer checape e não mudar o estilo de vida. Não existe mágica”, decreta o especialista do Hospital Anchieta.

O aposentado Honório Miller, 82 anos, tem uma saúde de dar inveja a muitos jovens. Ativo e muito lúcido, ele é atento à boa alimentação, pratica atividades físicas e colhe os frutos de uma vida sem exageros. Apesar da idade, Honório até dirige. Os filhos, no entanto, ficaram preocupados com as vertigens que ele sentiu durante uma gripe e avaliaram que era hora de um exame detalhado do cérebro. “Ao que parece, está tudo bem. Ele não gostou muito da ideia do checape neurológico, insiste que não está doente. A mãe dele teve mal de Parkinson, achamos prudente fazer uma avaliação mais detalhada. Queremos que ele viva por muito tempo”, diz Nelsi Zuchelli, filha de Honório.


Um mal da idade

O mal de Alzheimer, doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável, mas que possui tratamento. Este permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrito, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos, mas sua prevalência aumenta com os anos, sendo de 6% aos 70; 30% aos 80 anos e mais de 60%, depois dos 90.

Fonte Correio Braziliense

Gengibre é capaz de diminuir efeitos dolorosos da enxaqueca

 ( Monique Renne/Esp. CB/D.A Press )O gengibre é usado há séculos por várias culturas no tratamento de enxaqueca, náuseas e distúrbios nervosos. Tem ação bastante semelhante à aspirina, bloqueando a síntese de prostaglandina, substância que nosso organismo produz e que está envolvida em processos inflamatórios e na dor. Recentemente, essa relação entre o gengibre e a diminuição dos efeitos da enxaqueca foi comprovada por uma pesquisa científica.

Como o alimento possui propriedades anti-inflamatórias, que aliviam as dores, o gengibre pode ser um excelente remédio no combate ao incômodo, que provoca dores de cabeça crônicas e debilitantes com manifestação regular. O gingerol, um dos componentes do gengibre, é o agente ativo que se comporta quimicamente semelhante à aspirina, bloqueando a síntese de prostaglandina e levando à redução da inflamação e da dor.

O estudo foi feito com pacientes norte-americanos que ingeriram 500 a 600 mg (aproximadamente um terco de uma colher de chá) de gengibre em pó misturado com água pura. Após 30-40 minutos, percebeu-se o efeito no alívio da dor de cabeça. Nos três ou quatro dias seguintes, os pacientes continuaram a ingerir o preparado (cinco vezes ao dia), trazendo resultados no combate à enxaqueca.

Uma boa e fácil receita para aliviar as dores da enxaqueca é o chá de gengibre:

Rale 25 gramas de gengibre fresco, misture a 500 ml de água e ferva por 15 minutos. Coe, deixe esfriar e beba, de preferência, sem adoçar. A bebida pode ser consumido diariamente.
 
Fonte Correio Braziliense

Portugal: 10 Desafios para os enfermeiros portugueses nos próximos anos

1. Eleger novos elementos para que a OE se transforme em Ordem dos Enfermeiros e não uma Ordem De alguns enfermeiros.
2. Capacidade de se incluírem nas discussões sobre Políticas da Saúde.
3. Habilidade de prestar contas à sociedade de forma efectiva
4. Demonstrar que a reforma do paradigma da saúde virada para a prevenção e não reactividade passa por eles.
5. Mostrar que uma Saúde mais barata e melhor tem de ser necessariamente ter a visão/gestão principal por parte dos enfermeiros.
6. Não perder espaço de manobra no que à prestação de cuidados de saúde diz respeito.
7. Modernizar a linguagem e postura num mundo cada vez mais falado em economês
8. Capacitar para os novos desafios demográficos ( cidadãos com menos dinheiro , mais idosos, mais dependentes, mais informados).
9. Abandonar a visão idílica de que títulos dão direito a competência
10. Perceber que num mundo competitivo e em rápida mutação as receitas antigas já não servem e não basta tentar ser igual aos outros mas sim Sermos melhores ainda...
Alguns destes desafios concretos são:

- A participação na construção do RSE e dos diversos sistemas de informação ( a mais fulcral) dado fornecerem informação/dados para a prestação de cuidados, investigação e acima de tudo gestão.
- Inclusão na discussão dos modelos de financiamento de cuidados de saúde nomeadamente nos indicadores a usar, a temática das PPP, modelos de gestão dos organismos públicos, seguros de saúde, défice na saúde entre outros.
- Reforma dos CSP e papel das UCC e USF assim como da avaliação das mesmas.
- Organização interna dos hospitais e modelos de gestão virados para a autonomia funcional dos diferentes serviços assim como na organização destes na óptica dos utentes e não dos recursos médicos.
- Papel das Ordens profissionais.
- Desadequação dos planos formativos dos cursos de enfermagem face à realidade laboral assim como o excesso de vagas para os empregos disponíveis.


- Formação pré- graduada e pós graduada: a primeira insuficiente a segunda insuficiente e em moldes ineficientes.


- Pressões economicistas para redução da despesa a curto prazo versus sustentabilidade a longo prazo (esta só é possível com cuidados de enfermagem em primazia versus cuidados médicos ou farmacêuticos).


- A implosão da profissão pela pressão dos insatisfeitos/desistentes do progresso da profissão.
Como enfrentar estes desafios?
A minha receita: Mais formação/melhor formação, dos alunos de enfermagem aos profissionais ( docentes, gestores e envolvidos na prestação directa de cuidados) de forma a nos capacitarmos para todos níveis de tomada de decisão.


Só sabendo o ponto de situação actual e futuro assim como responder a ele poderemos ajudar-nos ajudar os cidadãos a terem mais Saúde. Isto porque eu acho que ainda estamos a pensar como se o mundo fosse o mesmo de há 20 anos...


Demagogia? Discurso redondo? Se assim o entenderem é porque de facto o parágrafo acima faz todo o sentido...
Fonte Saudeeportugal

Portugal: A Politica da Venda de Medicamentos

Recentemente saiu uma notícia no Diário de Noticias que informava que no ano transacto foram gastos mais de 3 mil milhões de euros nas Farmácias portuguesas, segundo fonte do Instituto da farmácia e do Medicamento. Paralelamente a esta situação o mesmo jornal transmitia que Portugal pagou em Badajoz dois milhões de euros por realização de partos.
Questiono, para quando uma visão politica que aplique a verdadeira importância da prevenção primária, no contexto dos cuidados de saúde. Ou seja, em palavras simples, para quando um investimento na prevenção da doença e não só no tratamento da doença. Verificamos que na grande maioria da população adulta/idosa existem doenças cardiovasculares, pneumonares, renais, …
 
Para os Enfermeiros, penso que é claro que a prevenção iria gerar ganhos elevadíssimos se fosse aplicada de forma continua, planeada, com objectivos, seguindo a análise de indicadores/resultados,… Porque não sermos claros perante a comunicação social e se fazer estudos neste sentido. Aquilo que se observa, é que vivemos perante a necessidade da grande maioria da população tomar medicação (e serem polimedicados) e é claro que existe muitas pessoas que ganham com isso, mas nem o estado, nem a população ganha. Quando observo que amanha o Tema do programa de televisão “Prós e Contras” será o Estado da saúde em Portugal, penso que da parte dos representantes da OE (que estarão presentes), muita coisa se poderia esperar e seria importante darem uma achega nestes contextos.
Por outro lado, o facto de termos de pagar em Badajoz para serem realizados os partos lá, demonstra que continuamente, não investimos no nosso país e que algo vai mal…

Fonte Saudeeportugal

Câncer de esôfago pode estar relacionado a bebidas quentes como o chimarrão

O Rio Grande do Sul é o estado com maior incidência da doença, de acordo com o INCA

Com 18,5 casos por 100 mil habitantes, o Rio Grande do Sul é o estado com maior incidência de câncer de esôfago, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Segundo o médico cirurgião Antônio Carlos Weston, o câncer de esôfago é um dos tipos mais comuns de neoplasia do aparelho digestivo.

— No RS, seus altos índices podem estar ligados ao hábito de ingerir bebidas muito quentes, como o chimarrão. Existem alterações em nível celular no esôfago de tomadores de chimarrão que poderiam induzir ao câncer — alerta.

Há ainda pesquisas que relacionam a erva-mate com a formação de tumores, porém, conforme o especialista, não há estudos que expliquem o mecanismo pelo qual a erva poderia causar câncer.

A enfermidade também pode ser causada por fatores como uso prolongado de bebida alcoólica e o tabagismo, ou ainda, a associação de ambos.

Sintomas

A doença é, comumente, caracterizada por sintomas como dificuldade para engolir, sensação que o alimento tranca em alguma parte do esôfago, perda de peso, vômitos e azia — sensação de queimação.

O câncer de esôfago apresenta dois tipos predominantes, relacionados a sua localização. Os tumores situados na parte final do esôfago, junto ao estômago, podem ser formados por ação do refluxo ácido do estômago, que ocorre como consequência refluxo gastroesofágico. Este problema é caracterizado por sintomas como azia ou queimação na região conhecido como "boca do estômago". Fatores como obesidade, ou uma dieta rica em gorduras podem induzir a doença do refluxo.

O outro tipo de tumor de esôfago ocorre nas partes mais altas do órgão e seria este o mais relacionado ao hábito de tomar mate.

Diagnóstico e tratamento

A doença pode ser diagnosticada por um exame de endoscopia digestiva alta, considerado de rotina. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.

— Existem várias opções de tratamento que devem ser individualizadas para cada caso. Alternativas como a cirurgia associada ou não, a radioterapia e quimioterapia são as mais utilizadas — finaliza o médico.

Fonte Zero Hora

Saiba como evitar que o ciclo menstrual atrapalhe os exercícios

Sintomas como inchaço, dores e alteração do humor podem ser amenizados por contraceptivos hormonais e por uma alimentação balanceada

Alguns sintomas típicos do período menstrual, como inchaço, dores e alterações de humor, podem prejudicar o rendimento físico das mulheres. É evidente que para as atletas de verdade, a situação é ainda pior, pois o desânimo pode afetar a sua rotina de treinos diários, porém, qualquer mulher pode sentir menos vontade de praticar exercícios físicos quando a menstruação se aproxima. A ginecologista do esporte Tathiana Parmigiano afirma que é importante trabalhar para que esses sintomas não atrapalhem as atividades das mulheres.

— Toda mulher está sujeita a variações hormonais inerentes ao ciclo menstrual. Mas podemos tentar fazer com que a prática e o desempenho não sejam prejudicados por isso. A ginecologia do esporte é uma nova aliada e está atenta a essa realidade — explica.

Segundo a especialista, um dos segredos para combater o desconforto gerado pela fase menstrual está nos contraceptivos hormonais. Eles podem minimizar os sintomas de tensão pré-menstrual (TPM) e a quantidade de fluxo. Ele permite ainda, no caso das atletas, o planejamento do ciclo de acordo com o calendário de treinos e competições.

Uma alimentação balanceada também desempenha papel importante e pode auxiliar à prática de atividades físicas. Nutrientes como cálcio, magnésio e vitamina B6 podem minimizar a TPM.

— O cálcio é comum no leite, iogurte, queijo e seus derivados. Já carnes, cereais integrais, banana e batata são fontes naturais de vitamina B6. O chocolate é também rico em magnésio, o que traz aquela sensação de "calmaria" por causa da serotonina — orienta a ginecologista.

No entanto, a ingestão de chocolate deve ser feita com restrição, por ter alto calórico e ser rico em gordura. Outros nutrientes indicados são os ácidos graxos essenciais encontrados nas castanhas do Pará, nozes, amêndoas. Além desses, beber água, chás de ervas e alimentos diuréticos podem ajudar quando a sensação de peso e inchaço aparece.

Alternativa para atletas

Alguns sintomas típicos do período menstrual, como inchaço, dores e alterações de humor, podem prejudicar o rendimento físico das mulheres. É evidente que para as atletas de verdade, a situação é ainda pior, pois o desânimo pode afetar a sua rotina de treinos diários, porém, qualquer mulher pode sentir menos vontade de praticar exercícios físicos quando a menstruação se aproxima. A ginecologista do esporte Tathiana Parmigiano afirma que é importante trabalhar para que esses sintomas não atrapalhem as atividades das mulheres.

— Toda mulher está sujeita a variações hormonais inerentes ao ciclo menstrual. Mas podemos tentar fazer com que a prática e o desempenho não sejam prejudicados por isso. A ginecologia do esporte é uma nova aliada e está atenta a essa realidade — explica.

Segundo a especialista, um dos segredos para combater o desconforto gerado pela fase menstrual está nos contraceptivos hormonais. Eles podem minimizar os sintomas de tensão pré-menstrual (TPM) e a quantidade de fluxo. Ele permite ainda, no caso das atletas, o planejamento do ciclo de acordo com o calendário de treinos e competições.

Uma alimentação balanceada também desempenha papel importante e pode auxiliar à prática de atividades físicas. Nutrientes como cálcio, magnésio e vitamina B6 podem minimizar a TPM.

— O cálcio é comum no leite, iogurte, queijo e seus derivados. Já carnes, cereais integrais, banana e batata são fontes naturais de vitamina B6. O chocolate é também rico em magnésio, o que traz aquela sensação de "calmaria" por causa da serotonina — orienta a ginecologista.

No entanto, a ingestão de chocolate deve ser feita com restrição, por ter alto calórico e ser rico em gordura. Outros nutrientes indicados são os ácidos graxos essenciais encontrados nas castanhas do Pará, nozes, amêndoas. Além desses, beber água, chás de ervas e alimentos diuréticos podem ajudar quando a sensação de peso e inchaço aparece.

Alternativa para atletas

Além de minimizar os efeitos desse período, as atletas podem optar ainda por não menstruar. Segundo a médica, a alternativa de não menstruar deve ser individual e não há problemas, desde que seja algo planejado e bem orientado.

Para isso são usados contraceptivos hormonais, como pílulas, anel vaginal, adesivo, implante subdérmico ou um determinado tipo de DIU. Contudo, Tathiana alerta para a ausência de menstruação casual, que pode ser sinal de uma síndrome chamada de tríade da mulher atleta, que inclui desordem alimentar, distúrbios menstruais e alterações ósseas, e deve ser tratada da maneira mais precoce possível.

— A tríade é desconhecida por 80% das atletas, e pode acontecer com mulheres de qualquer nível competitivo, sendo as corredoras uma população de maior risco. O diagnóstico precoce torna-se essencial, pois permite o tratamento adequado, evitando-se complicações a médio e longo prazo, além de evitar que as atletas sejam afastadas das atividades — complementa.

Fonte Zero Hora

Tuberculose ainda é uma das doenças respiratórias que mais mata no país

Apesar dos casos terem diminuído nas últimas décadas, o governo mantém a preocupação sobre a doença

Terceira causa de morte por doenças infecciosas, a tuberculose ainda é alvo de intensas campanhas do Ministério da Saúde. Apesar dos casos terem diminuído nas últimas décadas, o governo mantém a preocupação sobre a doença, responsável pela morte de 4,8 mil pessoas por ano no país. A grande luta é, ainda, para que seja feito o diagnóstico precoce da enfermidade e para que as pessoas que a adquirem completem o tratamento, que dura seis meses. Calcula-se que quase 10% dos 72 mil pacientes abandonem as medicações antes do recomendado.

O foco da campanha – veiculada desde março – são homens jovens, de 20 a 49 anos, faixa de idade com o maior número de ocorrências. Os esforços se concentram na prevenção, para que pessoas contaminadas não disseminem a doença.


No Brasil, a tuberculose é a terceira causa de morte entre portadores do vírus da Aids. Apesar de ser a sétima economia do mundo, o país fica em 19º lugar no ranking dos 22 países que concentram 80% dos casos da doença em todo o mundo.

Cerca de metade da população brasileira acredita que a tuberculose não existe mais. Por isso, é preciso identificar a doença ao menor sinal – como tosse persistente por mais de três semanas. O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção.

Ainda não há vacina para evitar a doença que funcione com eficácia para adultos maiores de 15 anos – embora já existam estudos em andamento. No entanto, crianças podem ser protegidas com a BCG, que deve ser tomada logo após o nascimento, depreferência ainda na maternidade. A vacina é muito efetiva para proteger a criança contra a tuberculose e principalmente contra algumas formas graves como a meningite tuberculosa, que pode acometer crianças pequenas.

A doença

:: A tuberculose é causada por um microrganismo chamado bacilo de Koch, conhecido também pelo seu nome científico de mycobacterium tuberculosis. Apesar de atingir principalmente os pulmões, pode ocorrer em outras partes do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Causas e formas de contágio

:: Baixa imunidade, desnutrição, alcoolismo, tabagismo e doenças imunossupressoras, como a Aids, favorecem o aparecimento da tuberculose.

:: A bactéria que causa a doença espalha-se pelo ar através da fala, tosse ou espirro de pessoas portadoras de tuberculose e que não estão em tratamento.

Sintomas

:: Tosse seca e contínua, sobretudo no início do quadro.

:: Tosse com catarro quando a doença evolui.

:: Febre baixa, geralmente no final da tarde.

:: Suores noturnos.

:: Perda de apetite e perda de peso.

:: Fraqueza, cansaço e prostração.

:: Em casos mais graves, há dificuldade para respirar, dor no peito e tosse com pus e/ou sangue.

Diagnóstico

:: Inclui exame clínico e pode incluir radiografia de tórax e investigação da presença do bacilo no organismo.

Tratamento

:: A cura da doença exige que o tratamento (disponível em postos de saúde) seja feito até o final.

Prevenção

:: Crianças devem tomar a BCG nos primeiros meses de vida. Para adultos, ainda não existe vacina eficaz.

Fonte Zero Hora

Cirurgia bariátrica: revolução no estômago e na mente

Nunca se falou tanto em cirurgia bariátrica, uma das formas mais eficazes de combate à obesidade, que exige, antes de tudo, uma séria transformação psicológica

Apesar de os relatos de pacientes que passaram com sucesso pela cirurgia da obesidade se aproximarem de contos de fada, o método está longe de ser uma mágica. Há muita luta, dor e sofrimento envolvidos no processo de emagrecimento proporcionado por uma intervenção de grande porte. O número de candidatos é grande. No Brasil, a cada oito minutos, uma pessoa se submete à ferramenta de modificação corporal. Desses, um em cada 300 morrem. Os motivos vão desde a má cicatrização a complicações clínicas ou cirúrgicas.

Com a provável redução do uso de medicamentos para emagrecer – devido à recente restrição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em relação aos medicamentos à base de sibutramina, os mais populares no mercado do emagrecimento –, a tendência é que a única saída para quem tem obesidade e não consegue resolver o problema de outras formas seja a cirurgia bariátrica. Hoje indicada para pacientes com IMC (índice de massa corporal) acima de 30 e doenças associadas, como diabetes e hipertensão, o procedimento está em estudo nos EUA, na Itália e Espanha, que querem reduzir o limite mínimo de IMC para a indicação da operação.

O cirurgião Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, está coordenando uma pesquisa no Hospital Oswaldo Cruz sobre a eficácia da operação em pessoas com IMC entre 30 e 35 com o financiamento do Ministério da Saúde. Foram recrutados 105 voluntários, que serão operados dentro de semanas. Para Cohen, o procedimento é mais seguro do que os medicamentos. A previsão é que, somente em 2011, sejam feitas mais de 70 mil reduções de estômago no país.

— É uma ótima opção para tratar de uma doença séria. Não é uma alternativa unicamente estética. O índice de mortalidade não é desprezível — avalia o chefe do Núcleo de Cirurgia Metabólica e Bariátrica do Hospital Moinhos de Vento, Artur Pacheco Seabra.

Há, é claro, a vertente de médicos que não concordam com a indicação do procedimento em casos que não sejam extremos. Segundo Eduardo Mutarelli, neurologista do Hospital Síro-Libanês, estudos recentes mostram que 16% das pessoas que passam pela redução sofrem alguma alteração neurológica, como
perda de memória e confusão mental, entre outras complicações físicas e psíquicas.

A forma mais eficaz de se evitar percalços é seguir as especificações da Organização Mundial da Saúde (OMS) – que indica acompanhamento nutricional, clínico e psicólogo. Especialista em obesidade, a psicóloga bariátrica Débora Gleiser afirma que além dos riscos relacionados ao bisturi, ainda há a possibilidade emocional de pôr tudo a perder.

— É uma mudança brusca de vida, onde a comida não pode mais ser usada como calmante — argumenta Débora, do Grupo de Estudos das Cirurgias da Obesidade e Metabólica (Gecom).

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica no Rio Grande do Sul, Gabriel Vargas, destaca que, apesar dos riscos, a mortalidade de doenças relacionadas à obesidade é 40% maior em não operados do que naqueles que se submeteram à técnica.

— Isto mostra que, apesar dos riscos, a cirurgia é muito mais segura do que tentar tratar uma doença tão complexa como a obesidade de outras formas — afirma o cirurgião.

Alívio e arrependimento

Qualidade de vida. De olho nessa perspectiva, o empresário Mauro Kappel,41 anos, procurou ajuda para ser operado, no ano de 2007. Apesar de todo o sofrimento pós-cirúrgico, sentiu-se aliviado. Enfim, conseguiu dormir sem um aparelho para apneia do sono. A animação de Mauro inspirou sua mulher, Veronica Macedo de Oliveira Kappel, 39 anos. Apesar de temer a técnica, ela pesou os benefícios, encarou a“faca”e mandou 56 quilos embora.

— Ficar magro é muito bom. Mas na hora que a gente acorda da cirurgia, bate um arrependimento, pois você continua gordo – diz ela.

Alegres por terem conseguido manter os resultados, o casal comemora. Nem todos conseguem. Cerca de 5% dos casos abandonam os cuidados e voltam a engordar. O chefe da equipe de cirurgia bariátrica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Luiz Carlos De Carli, lista cinco elementos essenciais para evitar o reganho de peso:

— São os 5 Cs: convicção de que quer e vai conseguir, consciência do que o ato representa, confiança na equipe, comprometimento de não pular nenhuma etapa e comparecer a todas as consultas e controle.

A loucura de quem engorda para ser operado

Não há cirurgia que emagreça a cabeça. Parte-se dessa premissa para desencorajar quem se aventura a encarar uma cirurgia só para ter alguns dias de magreza. Há quem faça loucuras. Uma das artimanhas mais condenáveis e também mais comuns, são aqueles obesos que não se encaixam nas condições cirúrgicas engordarem para aumentar o IMC. Com Catarina Barreto, 34 anos, foi assim. Nunca se conformou com os quilos extras distribuídos nos seus 1,74 metro de altura. Cogitou a cirurgia. Foram meses engordando para se encaixar no índice corporal previsto pela OMS. Na hora da pesagem na endocrinologista, chegava a se encolher para que sua altura parece menor e conseguisse o laudo. Nos últimos exames pré-cirúrgicos, porém, voltou atrás.

— Pensei: do que adiantaria eu ser operada se sei que não deixaria de comer. Eu seria como tantos que eu conheço, que engordam tudo outra vez — diz, aliviada de não seguir adiante com o plano.

A partir do episódio, a postura de Catarina mudou. Entendeu que eram as próprias compulsões que a deformaram e que somente com esforço poderia reverter a situação. Voltou a se maquiar e a visitar salões de beleza. Matriculou-se em uma academia de ginástica. Uma hora de exercícios por dia fez com que enxugasse sete quilos em dois meses.

— Minha maior felicidade foi poder comprar um jeans. Sonhava em me ver vestida com um e não precisar mais mandar fazer as roupas.

O pensamento de Catarina a salvou de uma furada. De acordo com Artur Seabra, pessoas compulsivas têm chances reduzidas de sucesso.

— A compulsão alimentar deve ser contornada antes da cirurgia. Caso contrário, a pessoa volta a descontar tudo na comida e tem mais chances de desenvolver outros transtornos mais graves.

Fonte Zero Hora

Hemodiálise mantém saúde de pacientes que esperam por transplante renal

Processo mecânico é utilizado quando os rins trabalham com menos de 10% da capacidade normal
Nereu de Almeida / Agencia RBS
Equipamento filtra o sangue de todo o corpo durante quatro horas para que ele volte limpo para o organismo
Foto: Nereu de Almeida / Agencia RBS

O nome pode assustar um pouco e o funcionamento também. Na hemodiálise, o sangue é retirado do organismo e filtrado em uma máquina para voltar limpo ao corpo. O processo, que dura quatro horas, deve ser feito três vezes por semana e é o responsável por manter a vida de pacientes que esperam na fila de transplantes e cujos rins trabalham com menos de 10% da capacidade normal.

Cerca de 5 mil pessoas de várias idades fazem hemodiálise no Rio Grande do Sul e quase 100 mil no país. São pacientes que apresentam insuficiência renal decorrente de doenças hereditárias, infecciosas, ou, como em 50% dos casos, relacionadas à hipertensão ou diabetes.

— A hemodiálise, na medida em que mantém o paciente em uma situação estável, aumenta a possibilidade de transplante dos rins. Já quem precisa de um coração ou de um pulmão não tem a possibilidade de fazer um tratamento com um "órgão artificial" — compara o presidente da Sociedade Gaúcha de Nefrologia João José de Freitas.

Segundo o médico, mais da metade dos pacientes consegue levar uma vida praticamente normal e às vezes até trabalhar. A professora aposentada Alzira Correa, 69, faz hemodiálise há seis anos, mesmo tempo em que espera por um novo rim. Mas ela não se queixa.

— Não sinto nada, minha rotina é normal. Caminho, faço todas as atividades da casa e mais um pouco: faço doces, costuro, bordo, faço tricô. Como eu adoro Porto Alegre, viajo frequentemente para visitar meus filhos. Só pego a transferência aqui e faço a hemodiálise na Capital — conta a moradora de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste.

Prevenção

A detecção precoce do problema renal pode retardar ou até evitar a perda da função dos rins, de acordo com Freitas. A prevenção pode ser feita por meio de hábitos saudáveis e da realização de dois exames: o de urina, que analisa alguma alteração na proteína; e um exame de sangue chamado creatinina, que avalia o funcionamento dos órgãos.

— A frequência da realização destes exames depende da idade e de outros fatores que devem ser avaliados por um médico. Filhos de pacientes com doença renal devem fazer ainda na infância e repetir uma vez por ano, assim como os hipertensos e diabéticos — afirma.

Liliane Menezes de Souza, 46 anos, faz hemodiálise há cinco e acredita que poderia ter evitado a perda renal se tivesse tomado mais cuidado.

— Eu poderia ter me prevenido, meu problema é hereditário, já tinham casos na família — explica.

Outros tratamentos

Atualmente, já existe um equipamento seguro e com um preço acessível que possibilita que o paciente faça a hemodiálise na sua própria casa. Além disso, há também um outro processo utilizado nestes casos, a diálise peritoneal, que é realizada por meio de um cateter introduzido na cavidade abdominal.

A escolha do tratamento e da maneira como ele deve ser feito depende, segundo o médico, do caso, das condições e da disposição do paciente e de sua família.

Fonte Zero Hora

Saiba a melhor época para cirurgia plástica

Segundo especialista, inverno traz algumas vantagens sobre o verão

Mais do que a preferência por uma temperatura, há outros fatores importantes na programação da cirurgia plástica, diz médico / michaeljung /ShutterstockAntigamente, quando o inverno se aproximava, trazia com ele uma grande procura por cirurgias plásticas. Como todos já ouviram falar alguma vez, julho é o ‘mês da cirurgia plástica’, mas, por quê? Será que operar no inverno traz melhores resultados, ou uma recuperação melhor?

Hoje em dia, este costume tem mudado muito, e a procura pela cirurgia plástica tem se diluído ao longo do ano. Porém, o inverno traz algumas vantagens sobre o verão. Por ser mais frio, o inchaço pode ser menor, se comparado com dias mais quentes.

“Isso é mais evidente para cirurgias como lipoaspiração, abdominoplastia, cirurgia da face, em que o inchaço é mais acentuado. Outro ponto a considerar, segundo os médicos especialistas, é que muitas cirurgias plásticas necessitam na recuperação do uso de cintas elásticas por mais de um mês, o que é melhor tolerado em dias frios.”, diz o diretor do Centro Nacional de Cirurgia Plástica, Arnaldo Korn.

Além disso, em julho, também é férias escolares e permite uma melhor programação da cirurgia com recuperação adequada, porém, nem todo mundo tem filhos e folgam nesta época. Logo, por estes motivos, julho foi por muito tempo o mês mais procurado para cirurgias plásticas, porém nunca foi fator decisivo, se fosse, não haveria cirurgias em Fortaleza, Maceió, Manaus, Recife, etc.

Muito mais do que a preferência por uma temperatura, há outros fatores importantes na programação da cirurgia plástica e que tem grande importância no resultado. O mais importante deles é pesquisar o médico escolhido, que deve ser especialista em cirurgia plástica. Uma boa maneira é investigar na internet e buscar referências de outros pacientes.

“Outro fator importante é que a pessoa tem um determinado tempo para a recuperação, pois, se for mal feita, influenciará diretamente no resultado da cirurgia. Assim, é melhor se programar para que tenha tempo suficiente para a recuperação, sem ter que voltar ao trabalho antes do período ideal.”, diz Arnaldo Korn.

Fonte Band

Higienizar ar-condicionado do carro a cada 6 meses evita rinite e asma

“Manter o ar-condicionado limpo evita o acúmulo de ácaros que causam doenças respiratórias.”Ricardo Henrique, Pneuomologista
 
A cada 30 mil km rodados, deve-se fazer uma manutenção mais completa / Foto: Sergio Castro/AENo clima quente brasileiro, o ar-condicionado é um acessório cada vez mais valorizado pelo motorista. Ainda mais nas grandes cidades, onde se passa longo tempo dentro do carro por culpa do trânsito.

Portanto, é fundamental dar atenção à limpeza do aparelho, não deixar passar o período de higienização (que deve ser feita a cada seis meses) e realizar a manutenção, que envolve troca de filtro, óleo e outros componentes, a cada 30 mil km rodados.

Além de garantir que o aparelho funcione com o máximo de eficiência, a limpeza e manutenção no período certo também evitam o acúmulo de ácaros e fungos, “responsáveis pelo desenvolvimento de problemas respiratórios”, afirma o pneumologista paulista Ricardo Henrique de Oliveira B. Teixeira.

Segundo o médico, a poeira aliada ao ar seco e frio do ar-condicionado favorece o risco de infecção e pode piorar doenças como rinite e asma. “Alguns carros estão saindo de fábrica com ar-condicionado que tem filtros antiácaros, mas nada substitui a manutenção regular”, afirma.

Higienização e manutenção

Gerente da empresa K2 Ar Condicionado (unidade zona norte), Adilson Affonso ensina que o ar-condicionado automotivo deve passar por uma higienização a cada seis meses. “Troca-se o filtro antipólen e realiza-se uma limpeza simples no sistema, injetando um produto específico na tubulação do aparelho”.

Além disso, a cada 30 mil km rodados, deve-se fazer uma manutenção mais completa. Nessa hora, é preciso trocar o filtro secador, remover as mangueiras, limpar o evaporador e as válvulas de enchimento, revisar o compressor e trocar óleo e gás do ar-condicionado. Segundo Affonso, a manutenção completa do aparelho sai por R$ 700, aproximadamente.

Alguns sinais revelam quando o ar-condicionado está acumulando poeira em demasia. Se, ao ligar, a pessoa começar a espirrar ou tossir, chegou a hora da limpeza.

Fonte Band

Rinite alérgica é uma das cinco doenças crônicas mais comuns e pode evoluir para quadros mais graves

Rinite alérgica é uma das cinco doenças crônicas mais comuns e pode evoluir para quadros mais graves
 
 
Fatores icomo o ar poluído e a poeira doméstica são suficientes para a pessoa espirrar, diz especialista / Vladislav Pavlovich /Shutterstock
 
Esta sexta-feira, dia 08, foi o Dia Mundial da Alergia. A data é uma oportunidade para refletir sobre a rinite alérgica, doença que, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, atinge cerca de 30% da população brasileira.

A Alergia é definida como uma reação exagerada do organismo frente a estímulos comuns do meio ambiente, como por exemplo, a alimentos, medicamentos, poeira, ácaros, pólen e fungos.

O problema pode se manifestar de várias formas, caracterizando várias doenças, entre as quais a asma e a rinite alérgica. A rinite alérgica é definida como inflamação do revestimento interno da cavidade nasal (mucosa nasal) que é desencadeada pelo contato com os alérgenos (ácaros, pelos de animais, fungos, etc).

A doença se traduz pela liberação de mediadores da resposta alérgica, como a histamina, interleucinas e leucotrienos, pelas células inflamatórias. Essa inflamação determina os quatro principais sintomas da rinite alérgica: nariz entupido, coceira, espirros e coriza excessiva.

Muitas vezes esses sintomas são ignorados, se prolongam e o processo se complica. A frequente congestão nasal obriga a pessoa a respirar pela boca, podendo ocasionar irritação na garganta, voz anasalada, ronco e outros distúrbios respiratórios do sono.

Não é incomum a associação de outras doenças como, por exemplo, as otites, sinusites, faringites, amigdalites e asma. A respiração oral crônica, por sua vez, particularmente nas faixas etárias mais precoces, frequentemente se associa a alterações de desenvolvimento facial e dentárias.

A grande parte dos pacientes com rinite alérgica apresenta limitações nas atividades diárias, produtividade reduzida no trabalho e em sala de aula, no caso de crianças. Estudos mostram que cerca de 25% dos pacientes com rinite alérgica faltam ao trabalho ou escola.

Um levantamento realizado na América Latina em 2009, conhecido pela sigla AILA (Allergies in Latin America), mostrou que a maioria dos pacientes (79%) com rinite alérgica apresenta algum tipo de impacto sobre sua vida diária na presença dos sintomas.

Segundo a Dra. Shirley Pignatari, o diagnóstico precoce e acompanhamento médico são fundamentais, uma vez que o paciente pode ser tratado preventivamente para evitar as crises decorrentes da rinite alérgica.

“Para alguns indivíduos, fatores irritativos como o ar poluído da cidade, ou alérgenos respiratórios como a poeira doméstica são suficientes para o paciente começar a espirrar e sentir coceira no nariz. O tratamento adequado possibilita o controle da rinite alérgica e permite uma melhor qualidade de vida para o paciente”, afirma a especialista.

As crises decorrentes da doença causam sérios incômodos aos pacientes. No entanto, é possível amenizá-las e conviver bem com este tipo de doença, segundo a especialista. “Apresentar rinite alérgica não significa que o paciente deva sofrer por causa dos sintomas. Entender como manter o problema sob controle e impedir que as crises interfiram na sua rotina é o primeiro passo para o paciente se sentir bem”, ressalta a médica.

Embora a rinite alérgica seja uma das cinco doenças crônicas mais comuns no mundo, afetando entre 10% e 30% dos adultos e até 40% das crianças, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o tratamento da doença nem sempre é complicado.

Os medicamentos mais frequentemente usados são os antihistamínicos e os corticóides nasais. Dentre os corticóides nasais encontra-se a ciclesonida, um corticóide intranasal de ação rápida que atua especificamente no foco da rinite alérgica, combatendo a inflamação e os sintomas associados.

A especialista ressalta ainda que a rinite alérgica tem caráter hereditário. “Se um casal de alérgicos tem um filho, a chance de a criança ser alérgica é de aproximadamente 50%. Porém, mesmo que nenhum dos pais apresente alergia, a criança ainda assim pode ter manifestações da doença”, afirma.

A rinite alérgica também exige que o paciente tenha alguns cuidados. As principais recomendações são manter os ambientes de casa e do trabalho limpos; trocar os lençóis de cama uma vez por semana; lavar antes de usar as roupas guardadas por muito tempo; deixar as janelas abertas para ventilar o ambiente; evitar sair de espaços quentes e ir para outros muito frios; e tomar muita água.

Além disso, o paciente deve evitar locais fechados, não fumar, evitar cheiros fortes, ficar longe de mofo e dos agentes que desencadeiam a crise.

Fonte Band

Saiba diferenciar a rinite do resfriado

Ao contrário da rinite, o resfriado e a gripe são causados por vírus

A recorrência dos sintomas e a ausência de febre devem atentar o paciente para a possibilidade de rinite alérgica, segundo especialista / Piotr Marcinski /ShutterstockEspirros, coriza, nariz entupido, dor de cabeça, coceira no nariz, nos olhos, na garganta e no céu da boca. Para muita gente, esses são os sintomas de um resfriado, provocado, principalmente, pela mudança de temperatura que vem junto com a chegada do inverno.

No entanto, esse diagnóstico não é tão simples como parece. Sintomas corriqueiros de resfriado remetem às alergias respiratórias, especificamente a rinite alérgica. Esta, quando não tratada adequadamente, pode causar falta de ar, voz anasalada, alterações do olfato e paladar, além de causar impacto direto na qualidade de vida do paciente.

De acordo com OMS (Organização Mundial da Saúde), aproximadamente 30% da população mundial sofre de algum tipo de alergia. Dados do Ministério da Saúde revelam que entre 10% a 25% da população brasileira tem rinite alérgica.

Para quem sofre de alergia, o inverno traz desafios no controle da doença. Nesta época do ano, por passar muito tempo dentro de casa e em lugares fechados para se abrigar do frio, o alérgico fica em contato com vários alérgenos (substâncias que causam alergias), sendo necessário redobrar os cuidados contra os fungos, ácaros, poeira, pelo e saliva de animais domésticos, mofo, bolor, entre outros desencadeadores.

Os vilões da alergia também não dão trégua ao ar livre, como a poluição do ar, resíduos de veículos e até o pólen das flores.

“Vale ressaltar que a rinite alérgica não é uma infecção, mas um processo inflamatório de hipersensibilidade da mucosa que reveste o nariz. Não é contagiosa, não causa febre, não compromete o estado geral do paciente e costuma ter duração variável, dependendo da intensidade e frequência de exposição aos alérgenos” explica Dr. Dirceu Solé, alergologista e imunologista.

Ao contrário da rinite, o resfriado e a gripe são causados por vírus. O primeiro é uma infecção que pode ser causada por inúmeros vírus, o mais comum é o Rhinovirus que desencadeia obstrução nasal, coriza, espirros e febre baixa. Já a gripe é ocasionada pelo vírus Influenza, que costuma provocar sintomas mais intensos que o resfriado como febre alta e dores no corpo, além da obstrução nasal, tosse e espirros.

Por terem sintomas muito semelhantes, a rinite alérgica costuma ser diagnosticada como resfriado ou gripe. “A recorrência dos sintomas e a ausência de febre devem atentar o paciente para a possibilidade de rinite alérgica. Vale ressaltar que o próprio resfriado ou a gripe podem agravar a inflamação da mucosa nasal de pacientes com rinite, piorando os sintomas”, completa o especialista.

Rinite Alérgica e o Inverno

• Com a chegada do inverno, os quadros respiratórios tendem a ser mais frequentes, tanto os infecciosos (resfriados, gripes, rinossinusites) como os quadros alérgicos.

• Nessa época do ano, situações comuns tendem a aumentar a incidência de alergia respiratória, como o uso de agasalhos de lã que ficaram guardados nos armários. Estas peças, guardadas por muito tempo, costumam ter um odor que é capaz de desencadear sintomas relacionados à rinite alérgica.

• A variação brusca de temperatura pode ocasionar um quadro clínico típico de um processo alérgico. Por exemplo, ao acordar de manhã, a diferença de temperatura da cama aquecida e a do ar frio do quarto ou do banheiro pode fazer com que alguns indivíduos que têm rinite alérgica tenham crises de espirros, obstrução nasal ou coriza.

Prevenção e Tratamento
O tratamento da rinite alérgica pode ser dividido em controle do ambiente, com o objetivo de reduzir a exposição aos alérgenos aos quais o paciente é sensível, e medicamentoso, controlando sintomas e a inflamação da mucosa nasal.

Nesses casos, os medicamentos mais frequentemente utilizados são os anti-histamínicos e corticosteroides intranasais, entre outros. Os anti-histamínicos de segunda geração como, por exemplo, a loratadina, proporcionam alívio dos sintomas alérgicos por até 24 horas e não causam sonolência.

Fonte Band

Conheça os alimentos que ajudam na absorção de ferro pelo organismo

Frutas cítricas ajudam na absorção de ferro e são ideais para serem consumidas após as refeições / Foto: StockxchngeO ferro é considerado um dos principais nutrientes envolvidos no crescimento e desenvolvimento em seres humanos. No Brasil, estima-se que aproximadamente 55% das crianças sofram de anemia por carência de ferro. A deficiência deste mineral no organismo também altera a imunidade, facilitando o aparecimento de doenças virais e bacterianas.

Além disto, a sua carência pode comprometer o aprendizado infantil, levando a uma maior dificuldade de concentração; e reduzir o desempenho para prática de exercícios físicos, devido a fraqueza, fadiga, tonturas e falta de ar.

Cuidados na seleção de alimentos que fazem parte das refeições ajudam a evitar combinações que reduzem tanto a absorção como o aproveitamento do ferro pelo organismo. A endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Vivian Estefan, faz algumas recomendações:

- O cálcio diminui a absorção de ferro, por isso evite consumir leite e derivados nas duas maiores refeições (almoço e jantar), prefira-os sempre no café da manhã e lanches.

- Procure ingerir no almoço e jantar alimentos ricos em ferro, como carnes, aves, peixes, leguminosas (lentilha, feijão, grão de bico) e verduras de cor verde-escuro (brócolis, espinafre, couve, agrião).

- Evite consumir café, mate, chá preto e refrigerantes durante as principais refeições do dia.

- Frutas ricas em vitamina C (laranja, mexerica, abacaxi, açaí, por exemplo), auxiliam a absorção do mineral e, portanto, devem ser consumidas no almoço e jantar.

- Evite doces antes e depois das refeições.

- Não consuma simultaneamente ovos e carnes, isso dificulta a absorção do ferro.

- Vísceras de frango e carne bovina, especialmente fígado, contêm grande quantidade de ferro.

Fonte Band

Algas ajudam no combate à obesidade

Nutricionistas ainda afirmam que o alimento auxilia na proteção contra anemia e câncer
 
Salada de algas é uma das melhores opções de cardápio por ser rica em ferro / Wuttichok / ShuttestockQue alimentos à base de algas marinhas fazem bem à saúde, todo mundo já sabe. Agora, cientistas da Universidade Newcastle, no Reino Unido, descobriram que elas também ajudam a combater obesidade.

A descoberta aconteceu durante pesquisa realizada com um “estômago artificial”, aparelho que imita as reações químicas do estômago humano. E o resultado foi apresentado na Sociedade Americana de Química, em São Francisco.

Os cientistas revelaram que os alginatos, fibra extraída das algas, colaboram para que o corpo reduza a absorção de gordura em até 75%, mais do que grande parte dos tratamentos contra a obesidade.

De acordo com a nutricionista Maria Fernanda Cury, a relação das algas com a baixa absorção de gordura pode influenciar vários tipos de dieta. “É possível que pessoas que querem emagrecer alterem seus hábitos alimentares e passem a consumir pratos feitos com algas. Isso é ótimo, pois elas são ricas em ferro, cálcio e potássio”, afirma a nutricionista.

Segundo ela, a ingestão de algas também pode combater anemia, além de proteger contra diversos tipos de câncer.
 
Vegetarianos
Vegetarianos e pessoas que consomem pouca proteína animal, como carne vermelha e peixes, podem restabelecer suas reservas de ferro ingerindo alimentos à base de algas marinhas. “As algas são suplementos a0limentares valiosos”, afirma Maria Fernanda.

Fonte Band

Descubra mitos e verdades sobre o café

Café vicia? Criança pode tomar? Nutricionista desvenda algumas dúvidas sobre a bebida, famosa entre os brasileiros

No ano passado brasileiros bateram recorde no consumo de café, foram cerca de 81 litros por pessoa / Foto: Hidden/Stock.xchngO famoso cafezinho é uma das bebidas mais consumidas no país e o Brasil bateu seu recorde de consumo no ano passado, com média de 4,81 kg, por brasileiro, cerca de 81 litros por ano. O índice foi o maior em 45 anos, segundo levantamento da Abic (Associação Brasileira do Café). Mas, afinal, o café faz bem à saúde?

De acordo com a nutricionista funcional Giovanna Arcuri, antigamente havia dúvidas sobre os benefícios da bebida para o organismo, mas agora existem estudos que mostram que ele faz bem. “O café é um antioxidante que ajuda na prevenção do Mal de Alzheimer e também colabora para a aceleração do metabolismo, por causa da cafeína”, explica.

“Antes o café era considerado um vilão, um alimento ruim, hoje estudos comprovaram o contrário, que tem benefícios, mas claro que tudo é com moderação”, ressalta.

A nutricionista desvenda ainda mais alguns mitos e verdade sobre o café.

Café tira o sono?


Verdade. O café tira o sono porque tem a cafeína, que é um acelerador de metabolismo. Ele aumenta os batimentos cardíacos e deixam a pessoa mais agitada. Mas isso também vai da sensibilidade de cada um, tem pessoas que são mais sensíveis a esse tipo de substância e sentem mais esse efeito, mas outras não.

Café vicia?
Verdade. Para algumas pessoas ele traz um bem estar e trazendo esse bem estar a pessoa que ingere a bebida quer ter essa sensação o tempo todo. Por isso, a ingestão da bebida em excesso é prejudicial.

Criança não pode tomar café?

Mito. Há estudos atuais que dizem que é importante que as crianças que vão a escola pela manhã tomem uma xícara de café, porque assim elas ficam mais atentas. Entretanto, a quantidade equivalente é de duas xícaras por dia e nunca puro, sempre diluído no leite.

Café dá gastrite?

Mito. Na verdade o que pode levar à gastrite é a quantidade e forma que é ingerido. Não é o café em si. Como ele tem a cafeína e algumas pessoas acabam tomando demasiadamente com estomago vazio, a substância acaba irritando a mucosa do estomago e levando a uma corrosão, o que acaba abrindo uma gastrite.

Todo mundo pode tomar café?

Verdade. Entretanto, as pessoas que são hipertensas devem tomar cuidado e ter mais controle da quantidade, pois o café acelera o batimento cardíaco.

Há quantidade ideal para ser ingerida por dia?

Verdade. Tudo em excesso faz mal. Quatro xicaras de café por dia é considerada uma quantidade positiva, por ser um antioxidante bom para a saúde. Fora isso pode ser excesso.

Não se deve tomar café à noite?

Verdade. Como ele nos deixa mais agitados e tira o sono, o ideal é que seja ingerido até às 18h. Passou disso pode prejudicar um pouco a noite de sono. Esse [18h] é um horário considerado bom porque nessa hora a maioria das pessoas fica sonolenta, já que está anoitecendo. Então, o café ajuda até a hora de dormir, mas esse horário é o limite.
Fonte Band

Substância em mamadeiras pode provocar câncer

Proibido nos EUA e Canadá, Bisfenol A está presente nos produtos à venda no Brasil. Saiba como evitar o risco



As mamadeiras de plástico vendidas no Brasil podem trazer um sério risco às crianças. Segundo especialistas, o material é produzido utilizando a substância Bisfenol A.

O material já foi proibido nos Estados Unidos e também no Canadá por causa do risco às crianças. O Bisfenol A é liberado durante o aquecimento do bico de plástico. Além de câncer, a substância também pode atrapalhar o desenvolvimento da criança e provocar infertilidade.

Fonte Band

Plano de saúde sobe mais que inflação

Porcentual máximo de reajuste definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é de 7,69%, contra inflação de 6,71%

Os planos de saúde individuais ou familiares poderão ser reajustados em até 7,69%. O índice de aumento máximo foi divulgado ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e publicado no Diário Oficial da União. Ele está quase um ponto porcentual acima da inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses - 6,71%, segundo o IBGE.

 
O novo porcentual vale para planos adquiridos depois de 1999 ou que foram adaptados à lei 9.656/98. Segundo a ANS, o reajuste será aplicado para cerca de 8 milhões de consumidores - 17% do total de usuários de planos de saúde no Brasil.

A agência esclarece que o índice não vale para planos coletivos ou empresariais. Para eles, a ANS não define o porcentual máximo de reajuste, por entender que há maior poder de negociação face as operadoras de saúde.

Cálculo. Conforme a ANS, o cálculo do índice não leva em conta a inflação do período e sim a média de reajuste dos planos coletivos e empresariais. Essa média considera a variação na frequência de utilização de serviços, a incorporação de novas tecnologias e os custos em geral.

Para o advogado Julius Conforti, especializado em saúde, a metodologia da ANS é equivocada e discrepante, já que a agência não interfere no processo de reajuste dos planos coletivos empresariais. "A ANS parte de uma média porcentual de uma negociação em que ela não atua. Como ela pode adotar a média de um índice de que ela não participa?"

A advogada Daniela Trettel, consultora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), concorda. "A ANS parte do pressuposto de que há um poder maior de negociação entre operadoras e empresas. É um poder fictício, já que ela não atua ma negociação. É preocupante."

Conforti também critica o valor do reajuste - superior ao ganho do trabalhador. "Quem paga plano sofre reposições salariais que levam em conta os índices oficiais da inflação. E o reajuste está acima da inflação."

Em 2010, a agência formou um grupo para desenvolver uma nova metodologia para calcular o reajuste, mas os estudos não foram concluídos. O índice autorizado poderá ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato. A cobrança pode ser retroativa, caso a defasagem seja de, no máximo, quatro meses.

A preocupação da professora Luzia Albertini é pagar e não ver melhora nos serviços. Uma das suas reclamações é a demora para agendar consultas. "Tenho cálculo renal, por isso não posso depender do sistema público", conta ela, que desembolsa R$ 250 por mês em um plano básico.

Fonte Estadão

Estudo associa estilo de vida pouco saudável à impotência

Sedentarismo, excesso de peso e uso de álcool e drogas são fatores de risco


Manter um estilo de vida pouco saudável, que envolve excesso de peso, sedentarismo, consumo elevado de álcool, tabaco e drogas, está associado à impotência masculina, de acordo com um estudo do centro de estudos Statens Serum Institut, na Dinamarca.

Pesquisadores liderados pelo professor Morten Frisch, utilizou dados de uma pesquisa com 5.552 homens e mulheres dinamarqueses com idades entre 16 e 97 anos, em 2005, para estudar a associação de fatores de estilo de vida com a inatividade e disfunção sexual.

Os resultados indicaram que características pouco saudáveis se associaram ao maior risco de não ter uma vida sexual com o parceiro em até 78% dos homens e 91% em mulheres.

Entre aqueles que tinham um parceiro sexual, o risco de sofrer de impotência foi maior nos homens que levam uma vida pouco saudável - 71% naqueles com circunferência da cintura e mais de 800% entre aqueles que usaram drogas pesadas.

Mulheres que usaram haxixe tinham quase 3 vezes mais risco de sofrer de anorgasmia (dificuldade ou incapacidade de atingir o orgasmo durante a atividade sexual com um parceiro) em comparação as não-usuárias.

- Saber sobre possíveis consequências negativas de um estilo de vida para a saúde sexual pode ajudar as pessoas a pararem de fumar, consumirem menos álcool, exercitarem-se mais e perder peso.

Fonte R7

Onda de turistas em “hospitais cinco estrelas” prejudica saúde na Tailândia

País recebe 2 milhões de estrangeiros para tratamento

Irene Alconchel/Efe
Turismo médico vai gerar R$ 4,5 bilhões para a Tailândia em 2015


Hospitais de cinco estrelas com vista para o mar e atendimento de luxo são algumas das armas da Tailândia em sua corrida para se transformar no principal destino asiático do turismo médico, um negócio que dinamita a saúde pública.

Encorajados pela leitura dos folhetos turísticos do "país dos sorrisos", cerca de 2 milhões de estrangeiros passam anualmente pelos hospitais tailandeses para se submeter a tratamentos médicos, mudar de sexo ou mesmo comprar uma dentadura nova.

Alguns viajam em família, como é o caso de Mohammed, morador dos Emirados Árabes Unidos, que, com seus três filhos, aguardava a mulher sair de uma consulta no Hospital Bumrungrad, no distrito árabe de Bangcoc.

– Acho que aqui minha mulher vai ser bem atendida. Além disso, contamos com tradutores se precisamos de ajuda com o inglês. Quando terminar, aproveitaremos a viagem para relaxar na praia.

O número de estrangeiros que viajam para Tailândia por motivos de saúde não para de aumentar e a Autoridade de Turismo prevê que em 2015 o país receberá cerca de R$ 4,5 bilhões graças ao negócio.

Entre os turistas que chegam à Tailândia por esse motivo se destacam australianos, britânicos, suecos, russos e cidadãos de países do Oriente Médio.

Os motivos que estimulam milhares de estrangeiros a viajar até o país vão desde o preço do tratamento nos hospitais, de onde esperam sair para desfrutar um período de férias, até o longo tempo de espera na Europa, a falta de seguridade social em países como os Estados Unidos e a carência de infraestruturas em nações menos desenvolvidas.

Jim, um escocês que mora no Vietnã há mais de uma década, explicou no vestiário da clínica que escolheu essa opção após descartar com sua mulher a assistência ginecológica dos centros sanitários vietnamitas.

Ao seu lado uma jovem das Ilhas Maldivas declarou que sua viagem à Tailândia está relacionada ao desejo de ser mãe, além de aproveitar para fazer algumas compras em shoppings da capital.

– Estou tentando ficar grávida há um ano sem sucesso, por isso vim aqui me submeter a um tratamento de fertilidade. Não quero que ninguém em meu país saiba que não posso ter filhos.

O setor de turismo médico tailandês tem em Cingapura seu mais imediato concorrente, além da Índia, que oferece serviços parecidos a um custo menor, mas com infraestrutura inferior.

Prayut Somprakit, diretor do Bangcoc Hospital, um dos pioneiros na turística ilha de Phuket, explicou que, além de um serviço médico de qualidade, é importante para seu centro "contar com uma equipe diferenciada e atenta que responda às características genuínas dos tailandeses".

A aposta no turismo médico repercutiu de forma negativa no sistema público sanitário da Tailândia. Segundo o movimento civil Fórum de Leis, o sistema não tem profissionais suficientes para atender o setor privado e o público.

Centenas de médicos e outros profissionais da medicina deixaram os hospitais públicos atraídos pelos salários oferecidos pelas instituições particulares, até três vezes superiores.

Essa perda de profissionais contribuiu para a piora da situação do sistema sanitário estatal, do qual 67 milhões de tailandeses dependem.

Ao mesmo tempo em que os centros privados se equipam com o que há de melhor, os tailandeses mais humildes se queixam da aglomeração enfrentada pelos doentes internados e do longo tempo que precisam esperar para ser atendidos.

Fonte R7

Maternidade suspende atendimento após caso de meningite em Alagoas

Isolamento foi adotado para a desinfecção do local

A Maternidade Escola Santa Mônica (Mesm), em Alagoas, suspendeu o atendimento a partos de risco até a próxima segunda-feira (11), depois de identificar a presença da bactéria transmissora da meningite C em um bebê do sexo feminino internado na unidade. O isolamento da UTI neonatal foi adotado para a desinfecção do local. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (8).

O paciente infectado é um bebê recém-nascido que foi transferido há uma semana de Delmiro Gouveia, com diagnóstico de hidrocefalia. O bebê foi levado à Santa Mônica para ser submetido a um tratamento.

De acordo com a diretoria da maternidade, a análise do LCR (líquido cérebro-espinhal), procedimento de rotina para o caso, detectou a bactéria Neisseria Meningitidis tipo C. Após o resultado do exame, a criança foi transferida para o Hospital de Doenças Tropicais Dr. Hélvio Auto, unidade especializada em doenças infecto-contagiosas.

Fonte R7

Com exame em 'tempo real', SP amplia identificação de meningite

Doença pode ser detectada em até três horas, contra 48 horas do método tradicional

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo conseguiu ampliar, nos últimos quatro anos, a identificação dos tipos de bactérias causadoras de meningite na população paulista, a partir de amostras encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz.

Esta maior precisão no diagnóstico ocorreu em razão da adoção do método PCR em tempo real, que permite detectar a doença em até três horas, contra um mínimo de 48 horas pelo método tradicional.

Em 2007, um ano antes da implantação do método no Adolfo Lutz, 43% dos casos de meningite bacteriana notificados no Estado e avaliados pelo laboratório paulista foram classificados como de origem "não determinada". Já em 2010, esse índice caiu para 23%, e no primeiro semestre deste ano, para 13,6%.

Claudio Sacchi, pesquisador do Instituto Adolfo Lutz, explica o método.

- Pelo método tradicional era impossível o cultivo em laboratório para determinar o tipo de bactéria, porque muitas vezes elas já estavam mortas. Além disso, a possibilidade de falsos negativos era bem maior.

Fonte R7

Origem de doenças varia com etnias e continentes, diz estudo

Uma nova pesquisa do genoma humano mostra que doenças comuns têm diferentes configurações de raízes genéticas em africanos, asiáticos do leste e europeus.

A descoberta pode representar sérias complicações na busca pós-genoma pela origem das doenças comuns, pois sugere que cada doença tem de ser investigada separadamente em populações diferentes.

Após o genoma humano ser codificado em 2003, biólogos completaram um projeto de acompanhamento chamado de HapMap, o qual catalogou as variantes comuns do genoma. Ou seja, os pontos no DNA onde uma unidade frequentemente difere da sequência padrão.

Eles então escanearam os genomas de pacientes com doenças comuns para procurar conexões estatísticas entre ter uma doença e ter uma variação particular.

Esses caros mapeamentos, o mesmo que estudos de associação ampla de genoma, demandaram o recrutamento de centenas de pacientes, porém os resultados foram decepcionantes.

A premissa básica do HapMap --as doenças comuns eram causadas por variações comuns-- acabou sendo amplamente errônea.

O projeto ainda não está concluído, porém a equipe liderada por Simon Garvel e Carlos Bustamante, da Universidade de Stanford, analisou os dados já disponíveis e prevê que se descobrirá que variantes raras serão completamente diferentes em populações chinesas, europeias e africanas.

Isto significa que quase todas as variantes raras desenvolvidas a partir das três populações se separaram.

PRIMEIROS HUMANOS

O estudo de Stanford também mostra aspectos relevantes da história da população humana, como a época em que os primeiros humanos modernos emigraram da África.

Arqueólogos acreditam que ocorreu cerca de 50 mil anos atrás, pois nenhum resto mortal de humano moderno datado antes disso foi encontrado fora da África, mas geneticistas há muito tempo defendem épocas mais antigas.

Ravel e Bustamante calculam agora que 51 mil anos atrás é a data mais apoiada por dados genéticos, alinhando as datas defendidas por geneticistas e arqueólogos para a saída da África.

As variantes comuns do genoma humano estavam presentes majoritariamente em populações humanas ancestrais na África e foram herdadas por todas as populações descendentes. As variantes raras ocorreram mais recentemente.

"A maioria das variantes comuns refere-se a épocas antes da saída da África", disse Bustamante. "A maior parte das variantes raras vêm depois da revolução neolítica".

Esse foi um evento que marcou o começo da agricultura há cerca de 10 mil anos e levou a crescimentos significativos no tamanho das populações humanas.

Fonte Folhaonline