Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aumento da ameaça dos mosquitos preocupa britânicos

Proliferação de insetos faz com que autoridades se preocupem com transmissão de doenças tropicais.

O aumento do número de reclamações por picadas de mosquitos na Grã-Bretanha vem causando preocupação entre autoridades.

De acordo com uma pesquisa, o número de relatos de picadas nos últimos dez anos é 2,5 vezes maior do que nos dez anos entre 1986 e 1996.

As estatísticas do Serviço Nacional de Saúde britânico mostram que, do início do último mês de maio até agora, já foram feitas 9.061 ligações para reclamar de picadas e ferroadas - 15% a mais do que no verão passado.

No entanto, nem todas as reclamações são atribuídas aos mosquitos. Muitas são causadas por percevejos, mosquitos-pólvora e pulgas.

Segundo o zoólogo Michael Bonsall, da Universidade de Oxford, a Grã-Bretanha, especialmente no sudeste da Inglaterra, está cada vez mais hospitaleira para os mosquitos.

"O clima úmido durante maio e junho deste ano, juntamente com um verão quente, afetou a população, porque os mosquitos gostam de se reproduzir na água.", diz.

Preocupação
A Agência de Proteção à Saúde criou o Sistema de Registro de Mosquitos, para saber onde e como eles vivem e se reproduzem no país.

A organização britânica Chartered Institute of Environmental Health também está colaborando com a agência em um projeto de coleta e análise de diversos espécimes de mosquitos.

Por meio da análise, eles descobriram que os insetos não só se acumulam em poças de água parada, mas também são encontrados em esgotos e até mesmo viajando pela rede de metrô de Londres.

No entanto, as autoridades dizem que os mosquitos não são responsáveis pela transmissão de doenças graves na Grã-Bretanha, como malária.

Cinco das mais de 30 espécies de mosquitos encontradas no país não são nativas. Uma das variedades, conhecida como mosquito tigre asiático, está se aproximando da região e já foi visto em países como a Bélgica.

Apesar de não transmitir a malária, o mosquito pode carregar o vírus da dengue, o da febre amarela e o vírus da febre do Nilo Ocidental.

Os pesquisadores acreditam que muitas destas espécies não nativas chegam aos países europeus nas bagagens de turistas após o período de férias.

Também preocupa o fato de que os mosquitos estão se tornando imunes aos inseticidas usados contra eles, de acordo com estudo recente publicado no Senegal.

Entre 2007 e 2010, o índice de insetos com resistência a algum inseticida popular subiu de 8% para 48%.

Fonte Estadão

Seis vitaminas que ajudam a proteger contra problemas da pele

Fuja de acne, cravos, envelhecimento e rugas consumindo nutrientes

Até os menos vaidosos ficam incomodados com problemas de pele, como acne, cravos e rugas profundas. Mesmo alguns cuidados, como evitar sair de casa sem passar protetor solar e a utilização de cremes antienvelhecimento, podem não ser o suficiente para deixar a pele jovem e saudável. "A pele também precisa de nutrição, principalmente a de quem tem histórico de problemas dermatológicos, como acne, espinhas e cravos", explica a nutricionista Daniela Jobst, da Unifesp. Dentre todos os nutrientes, as vitaminas ganham destaque, já que o consumo de algumas delas deixam a pele mais saudável e protegida da ação do tempo. 


As espinhas, ou acne, formam-se porque há um entupimento no poro que drena para a superfície da pele as gorduras produzidas pela glândula sebácea. Esse tampão pode inflamar o poro, deixando as lesões avermelhadas, pustulosas e com aparência desagradável."A vitamina A, também chamada de retinol ajuda na saúde da pele, pois tem ação antioxidante e auxilia na restauração de lesões na pele", explica a nutricionista Daniela Jobst, da Unifesp. Esse nutriente também balanceia a produção de secreções das glândulas sebáceas, dificultando que os poros fiquem entupidos e inflamados.

A vitamina A pode ser encontrada com facilidade em alimentos consumidos no dia a dia, mas suas principais fontes são abacate, brócolis, cenoura, espinafre e outros legumes verdes.  

Rugas
"A vitamina B2, ou riboflavina, auxilia na saúde da pele, pois ajuda a aumentar a produção de energia. Sua ausência pode provocar lesões na pele e nos lábios, dermatite, entre outras inflamações. Ela também impede o cabelo e as unhas de ficarem secos e quebradiços", explica a especialista. Além disso, essa vitamina promove uma renovação celular mais acelerada, deixando a pele firme e saudável, o que combate rugas e marcas de expressão no rosto.

"O leite é a maior fonte de vitamina B2 que encontramos na natureza e deve fazer parte da dieta de quem busca retardar o envelhecimento da pele. Laticínios, como queijo e iogurte, também são boas fontes de B2", diz Daniela Jobst. Mas as pessoas com alergia a lactose devem tomar cuidado com o consumo desses alimentos e devem procurar outras fontes da vitamina B2, como fígado e folhas verdes. 


Cravos
 Os cravos são formados pelo acúmulo de substâncias sebáceas nos poros da pele. Esse processo é mais comum quando o indivíduo tem má circulação, o que dificulta o transporte de nutrientes que possam dilatar os poros. A vitamina B3 é importante porque facilita a circulação sanguínea em todo o corpo, inclusive na pele, o que contribui para o metabolismo das gorduras, proteínas e carboidratos.

Envelhecimento
Famosa por ser usada na prevenção de gripe e resfriado, a vitamina C também traz benefícios às células da pele. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou as relações entre a ingestão de nutrientes e o envelhecimento da pele em mais de quatro mil mulheres, com idade entre 40 e 74 anos. Foi constatado que a ingestão de vitamina C mais elevada estava associada a uma menor probabilidade de ter uma aparência enrugada e a pele ressecada. Isso acontece porque a vitamina C é um antioxidante natural que auxilia na formação do colágeno, responsável pela elasticidade e firmeza da pele. Segundo a nutricionista Daniela Jobst, a vitamina E também tem a função de antioxidante e protege as células da ação dos radicais livres, o que retarda o envelhecimento da pele.

A vitamina C pode ser encontrada em frutas cítricas, como laranja, limão, abacaxi e morango, além de vegetais, como repolho, cebola e pimentão. Já verduras - como alface, agrião, espinafre e couve -, óleos vegetais, ovos, semente de girassol, soja, banana, carnes e oleaginosas são fontes de vitamina E. 

Cravos
 Os cravos são formados pelo acúmulo de substâncias sebáceas nos poros da pele. Esse processo é mais comum quando o indivíduo tem má circulação, o que dificulta o transporte de nutrientes que possam dilatar os poros. A vitamina B3 é importante porque facilita a circulação sanguínea em todo o corpo, inclusive na pele, o que contribui para o metabolismo das gorduras, proteínas e carboidratos.

Envelhecimento
Famosa por ser usada na prevenção de gripe e resfriado, a vitamina C também traz benefícios às células da pele. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou as relações entre a ingestão de nutrientes e o envelhecimento da pele em mais de quatro mil mulheres, com idade entre 40 e 74 anos. Foi constatado que a ingestão de vitamina C mais elevada estava associada a uma menor probabilidade de ter uma aparência enrugada e a pele ressecada. Isso acontece porque a vitamina C é um antioxidante natural que auxilia na formação do colágeno, responsável pela elasticidade e firmeza da pele. Segundo a nutricionista Daniela Jobst, a vitamina E também tem a função de antioxidante e protege as células da ação dos radicais livres, o que retarda o envelhecimento da pele.

A vitamina C pode ser encontrada em frutas cítricas, como laranja, limão, abacaxi e morango, além de vegetais, como repolho, cebola e pimentão. Já verduras - como alface, agrião, espinafre e couve -, óleos vegetais, ovos, semente de girassol, soja, banana, carnes e oleaginosas são fontes de vitamina E. 

Irritações e lesões na pele
Na hora se barbear ou depilar com gilete, é comum que a pele fique irritada, e em alguns casos, até lesionada. A vitamina B6 tem ação cicatrizante e age no sistema imunológico do corpo, protegendo a pele com inflamações, e também acelerando o processo de cicatrização das feridas. "Essa vitamina pode ser encontrada em batata, banana, peito de frango, semente de girassol, salmão, atum e abacate", diz a nutricionista. 

Vitamina AVitamina B2 Vitamina B3Vitamina B6Vitamina CVitamina E
O que combateacnerugascravoslesõesenvelhecimento da peleenvelhecimento da pele
Por que ajudaBalanceia a produção de secreções das glândulas sebáceasAumenta a produção de energia pelas célulasFacilita a circulação sanguínea em todo o corpoTem ação cicatrizante e age no sistema imunológico do corpoQue auxilia na formação do colágenoProtege as células da ação dos radicais livres
FontesAbacate, brócolis, cenoura, espinafreLaticínios como queijo e iogurteOvo e grãosBatata, banana, peito de frango semente de girassol salmão, atum e abacateFrutas cítricas, como laranja, limão, abacaxi e morango, além de vegetais como repolho, cebola e pimentãoAlface, agrião, espinafre e couve, óleos vegetais

Fonte minhavida.com.br

Consumo de vitaminas reduz risco de complicações no parto

Probabilidade de nascimento prematuro, por exemplo, cai em até 16%

Um estudo que será publicado na edição de setembro do American Journal of Clinical Nutrition revelou que mulheres que tomam multivitamínicos durante a gestação têm menos chances de gerar um bebê prematuro, abaixo do peso e com defeitos no tubo neural. A análise foi liderada por um cientista da University of Pittsburgh, nos Estados Unidos.

A pesquisa contou com a colaboração de 36 mil mulheres dinamarquesas que faziam parte do registro nacional de nascimentos. Todas foram questionadas sobre o uso de multivitamínicos nas semanas anteriores à concepção. Cerca de 60% delas declararam fazer uso do composto. Em seguida, foram observados os fatores de risco que envolviam a gestação, como tabagismo, idade e obesidade.

Os resultados apontaram que mulheres dentro do seu peso ideal - e até um pouco abaixo dele - que tomaram multivitamínicos durante as semanas que antecederam a concepção apresentaram um risco 16% menor de ter complicações no parto e com o bebê do que aquelas que não tomavam o composto.

Segundo os pesquisadores, fica clara a evidência dos benefícios do consumo de suplementos vitamínicos em um período próximo à concepção, especialmente as do complexo B, como o ácido fólico, encontrado no espinafre e no brócolis.

Excesso de peso na gravidez aumenta chances de ter bebê obeso
Segundo um estudo apresentado na 93ª Reunião Anual da Sociedade de Endocrinologia, em Boston (EUA), mulheres que ganham muito peso durante a gestação tendem a ter recém-nascidos com quantidade de gordura corporal elevada, aumentando as chances de obesidade na infância. A pesquisa revela ainda que a probabilidade independe do peso da mãe antes da gravidez.

O estudo foi baseado no acompanhamento de 56 mães, sendo que 31 delas haviam ganhado peso regular durante a gestação e 25, peso excessivo. Segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos, o normal é que a gestante de um único filho ganhe de 11 a 15 quilos; gestantes com sobrepeso, 7 a 11 e obesas, 5 a 9 quilos.

De acordo com os resultados da pesquisa, mulheres obesas antes da gravidez apresentaram 70% de chance de exceder o ganho de peso durante a gestação. Já as saudáveis, apresentaram 31%. Entretanto, independente do peso pré-gravidez, todas as que excederam o ganho recomendado tiveram bebês acima do peso ideal.

Embora a relação entre o alto teor de gordura já no nascimento e a obesidade infantil já tivesse sido realizada, os estudos mostravam falhas na análise. Nem todos levavam em conta que outros problemas durante gestação, como o diabetes, também eram responsáveis pelo excessivo ganho de peso da mãe. Além disso, os métodos de análise da gordura corporal nos bebês também eram imprecisos.

Fonte minhavida.com.br

Conheça o tratamento contra hérnia de disco que exclui cirurgia

Aparelho separa vértebras e alonga musculatura sem intervenção cirúrgica

Um novo tratamento surge como mais uma chance de acabar com a hérnia de disco. E o melhor: sem a necessidade de cirurgia. A hérnia de disco é o rompimento da estrutura (discos) que ficam entre as vertebras da colina, causando dor e inflamação.

O procedimento é a base de um aparelho que faz uma espécie de tração por uma corda quase imperceptivel, que, presa na cintura, vai separando as vértebras e alongando a musculatura.

A melhora acontece aos poucos durante o tratamento, mas já é possível sentir resultados logo terceira sessão.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), qualquer pessoa em algum momento da vida vai ter dor nas costas, em especial na região lombar.

Veja a reportagem completa.

Assista: 


Fonte R7

Estudo diz que mulher que come biscoito tem mais chance de ter câncer de útero

Risco chega a ser 42% maior quando consumo é de mais de três vezes por semana

Comer regularmente biscoitos, bolos ou pães pode aumentar significativamente as chances de uma mulher desenvolver câncer de útero, revela um novo estudo do Instituto Karolinska, na Suécia. As informações são do DailyMail.

Mas basta comê-los mais de três vezes por semana para o risco de ter um tumor saltar para 42%.

A descoberta partiu de um estudo que analisou os hábitos alimentares de mais de 60 mil mulheres na Suécia. Com ela, os cientistas queriam investigar as ligações entre as dietas açucaradas e o desenvolvimento de tumores no útero.

Esse tipo de câncer afeta ao menos 6.400 mulheres por ano no Reino Unido e mata por volta de 1.000 anualmente.

Embora os riscos sejam conhecidos por contribuir com o aumento do ganho de peso, os pesquisadores queriam saber se havia uma ligação direta entre a quantidade de alimentos doces consumidos e o aparecimento de câncer.

Eles estudaram os dados de milhares de mulheres que, em 1987, completaram questionários sobre dieta, estilo de vida, peso e saúde em geral. Dez anos depois, aquelas que ainda estavam vivos receberam as mesmas perguntas novamente.

Todas as mulheres foram questionadas sobre quão frequentemente adicionavam açúcar em suas bebidas quentes ou nos alimentos, assim como de quanto era a variedade de alimentos açucarados que consumiam.

Eles descobriram que as mulheres que comiam bolos ou biscoitos com frequência estavam mais propensas a ter câncer.

A mesma pesquisa concluiu também que entre aqueles que ultrapassavam um consumo total de 35 gramas de açúcar por dia - o equivalente a cerca de sete colheres de chá - enfrentavam um aumento de 36% na chance de contrair o câncer.

Diante disso, os cientistas afirmam que as dietas ricas em açúcar podem afetar o risco de desenvolver um câncer de várias maneiras. Uma delas é que a sobrecarga de açúcar faz o corpo liberar mais insulina, que por sua vez, pode estimular o crescimento excessivo de células do endométrio, o revestimento do útero.

Outra é que ele aumenta os níveis do hormônio estrógeno, que já foi mostrado para ativar o crescimento descontrolado de células - uma característica chave do câncer.

Em um relatório sobre suas descobertas, publicadas na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, os pesquisadores disseram que "estes dados podem ser de grande importância para a saúde pública, se forem confirmados por outros estudos em outras populações.

Yinka Ebo, gerente sênior de informação de saúde do Cancer Research UK, disse que manter um peso saudável e manter-se fisicamente ativos são as melhores maneiras de reduzir o risco de câncer de útero.
- Este estudo mostra que comer muito açúcar e alguns alimentos açucarados pode aumentar o risco de câncer de útero, mas nós precisamos ver esses resultados repetidos em outros estudos de grande porte como este antes de podermos tirar qualquer conclusão.

Fonte R7

Médicos indicam passo a passo para prevenir o câncer

Profissionais do Icesp orientam consultas e exames que devem ser feitos

Para estimular e auxiliar na prevenção e no diagnóstico precoce de vários tipos de câncer, o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo elaborou uma relação do tempo certo para realização de cada exame de rastreamento, além de atitudes que fazem a diferença, como forma de prevenção ao câncer.

O câncer é a segunda principal causa de morte da população brasileira – devendo tornar-se a principal causa até 2020. Entre as mulheres, o tipo mais comum da doença acomete as mamas, e entre os homens, a próstata.

Na linha da prevenção, não fumar, evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, manter uma dieta adequada e praticar regularmente exercícios físicos são atitudes que podem contribuir para retardar ou evitar o surgimento deste e de outros problemas de saúde.

Por outro lado, muitas vezes o câncer não apresenta sintomas em suas fases iniciais, por isso, a realização de alguns exames de rotina são fundamentais para o diagnóstico precoce – um fator essencial para a cura da doença.

Confira os principais exames para a prevenção em homens e mulheres:
Para mulheres:
Após a primeira relação sexual é preciso incluir na agenda o hábito de realizar uma visita anual ao ginecologista, garantindo a realização de consultas e exames que serão fundamentais para a prevenção e/ou diagnóstico de câncer de vários tipos de câncer, principalmente mamas, ovários e útero.
Papanicolau (anualmente) – o papanicolau tem a finalidade de detectar o câncer de colo de útero, além de identificar lesões que antecedem o câncer, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva.

Mamografia – o exame, capaz de mostrar lesões mamárias, é recomendado para mulheres com mais de 50 anos e deve ser feito anualmente ou a critério médico, dependendo dos fatores de risco.
Teste de sangue oculto nas fezes – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, em pessoas com mais de 50 anos, para detecção precoce de câncer de cólon.

Colonoscopia– o câncer colorretal, que inclui tumores de intestino (cólon) e reto, é um dos cinco tipos mais comuns entre homens e mulheres. O exame é capaz de diagnosticar este tipo de tumor em fase inicial e deve ser realizado anualmente, a partir dos 50 anos.

Para os homens:
Visita ao urologista – recomendada mesmo quando não há nenhum sinal de problema a partir dos 45 anos de idade, esta prática permite a investigação precoce de problemas com a próstata, a bexiga, o rim, os testículos e o pênis.

Exame de toque retal – deve ser realizado anualmente, a partir dos 45 anos, para verificar se há alguma irregularidade na próstata – o órgão mais acometido por câncer entre os homens.

Teste de sangue oculto nas fezes – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, em pessoas com mais de 50 anos, para detecção precoce de câncer de cólon.

Colonoscopia– o câncer colorretal, que inclui tumores de intestino (cólon) e reto, é um dos cinco tipos mais comuns entre homens e mulheres no Brasil. O exame é capaz de diagnosticar este tipo de tumor em fase inicial e deve ser realizado anualmente, a partir dos 50 anos.

Fonte R7

Soro para tratamento de cólera será enviado ao Haiti

Doação brasileira permitirá que cerca de 50 mil casos sejam tratados

Foram entregues nesta semana em Porto Príncipe, capital do Haiti, 360 toneladas do soro Ringer Lactato, um medicamento para o tratamento dos casos graves e moderados de cólera. Os medicamentos foram doados pelo Ministério da Saúde brasileiro.

A doação permitirá que cerca de 50 mil casos de cólera sejam tratados, principalmente em Porto Príncipe, onde muitas famílias ainda vivem em acampamentos após o terremoto de 12 de janeiro do ano passado.

Os medicamentos e insumos serão armazenados no Programa de Medicamentos Essenciais da Organização Pan-Americana da Saúde do Haiti e distribuídos de acordo com a necessidade apresentada pelo Ministério de Saúde Pública e da População do Haiti.

Na semana passada, foram desembarcadas em Porto Príncipe 30 ambulâncias também doadas pelo Ministério da Saúde.
Os veículos serão usados no desenvolvimento de um sistema de urgência e emergência para o Haiti. Além das ambulâncias, o Brasil ofereceu capacitação técnica do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgências).

As ambulâncias, que custaram R$ 3,86 milhões, e os insumos para o tratamento da cólera, que custaram R$ 800 mil, foram adquiridos com recursos extraordinários do Ministério da Saúde aprovados pelo Congresso no ano passado, conforme a Lei nº 12.239, para operações de assistência especial no exterior e assistência humanitária ao Haiti.

Fonte R7

Carambola

A caramboleira, pequena árvore da família da Oxalidáceas, é originária da Índia, tendo sido aclimatada no Brasil.

Utilidades Medicinais

Diurese - O suco de carambola age como um bom diurético, auxiliando na limpeza dos  rins.

Eczema - Convém ingerir diariamente um copo de suco fresco de carambola.

Picadas Venenosas - Embora não substitua os antídotos convencionais, a aplicação externa das folhas bem amassadas de carambola ajuda a evitar complicações, segundo conceito popular.

Fonte agrobyte.com.br

Teste detecta problema cardíaco congênito em recém-nascidos

Um grupo de médicos americanos publicou ontem na revista "Pediatrics" um artigo defendendo a introdução de um novo exame de triagem para recém-nascidos.

O objetivo do teste, que mede a concentração de oxigênio no sangue arterial do bebê, é detectar sinais de doenças cardíacas congênitas, presentes em cerca de um em cada 120 bebês, segundo os dados do estudo americano.

Em alguns casos, essas crianças precisam ser operadas com urgência, daí a vantagem do diagnóstico precoce, afirma o neonatologista Paulo Nader, da Sociedade Brasileira de Pediatria.

O médico explica que é possível detectar sinais de problemas com os exames clínicos, observando se a pele do bebê está com a cor alterada (mais roxa) ou fazendo uma ausculta do coração, para ver se há "sopro".

"Mas, às vezes, os sintomas só aparecem depois que o bebê recebeu alta", diz Nader.

O teste de oximetria, que usa uma espécie de pulseira para medir a concentração de oxigênio no sangue, é uma forma de diagnosticar o problema antes da manifestação dos sintomas.

"Assim, dá para encaminhar a criança para um tratamento ainda na fase inicial."

Outra forma de detecção precoce das malformações cardíacas é o ecocardiograma fetal, feito entre a 20ª e a 24ª semanas de gestação, afirma a neonatologista Rita de Cássia Silveira, da Sociedade Brasileira de Pediatria.

"O exame detecta a maioria dos problemas no útero e programa o parto para um centro de cardiopatia pediátrica, se necessário."

A ideia dos médicos americanos é somar o poder de diagnóstico do ecocardiograma à triagem pela oximetria, para encontrar o maior número de casos possível.

Algumas maternidades já fazem o exame como rotina. No Hospital e Maternidade São Luiz, o teste de oximetria de pulso foi adotado em 2006, afirma a neonatologista Graziela del Ben.

"Todos os recém-nascidos com 12 horas fazem oximetria de pulso. Se o valor da saturação do oxigênio for menor do que 95%, repetimos após 24 horas e, se necessário, pedimos um ecocardiograma."

Segundo a médica, o hospital encontra de dez a 12 casos de cardiopatias em cada mil bebês nascidos vivos.

"O teste logo após o nascimento evita que o bebê com problema tenha uma deterioração em casa. As cardiopatias congênitas são as mais graves, e o diagnóstico precoce é importante para programar o tratamento."

Hoje, os bebês são submetidos a três exames básicos de triagem: o teste do pezinho, para detectar problemas metabólicos, como fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, o teste da orelhinha, que detecta surdez, e o de reflexo vermelho, para problemas de visão.


Editoria de arte/Folhapress


Fonte Folhaonline

Apneia do sono pode causar deficiência cognitiva em mulheres

A  apneia do sono severa pode gerar deficiência cognitiva leve e demência em mulheres, relata um novo estudo.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, monitoraram 298 mulheres mental e fisicamente saudáveis, com idade média de 82, em relação à apneia do sono --episódios de interrupção ou redução da respiração durante o sono. Das 298 mulheres, 105 tinham distúrbios respiratórios do sono-- definidos como ocorrência de 15 ou mais interrupções da respiração por noite.

Em seguida, todas elas se submeteram a diversos testes de acuidade mental. O artigo foi publicado na semana retrasada na revista "The Journal of the American Medical Association".

No exame de acompanhamento, ocorrido após cinco anos, quase 45% das mulheres com apneia do sono haviam desenvolvido deficiência cognitiva leve ou demência, comparados a aproximadamente 31% de mulheres que tinham sono normal. Após ajustar as seguintes características: idade, raça, índice de massa corporal, nível educacional, fumo, diabetes, hipertensão e uso de medicamentos, os pesquisadores descobriram que as mulheres que sofriam de apneia do sono estavam 85% mais propensas a ser deficientes cognitivas ou sofrer de demência, do que as mulheres com sono normal. A duração total do sono não estava associada à deterioração mental.

Além disso, os pesquisadores acreditam que foi a hipoxia --falta de oxigênio no cérebro-- a causadora do mal e não o despertar repetido.

"A pessoa com apneia do sono provavelmente precisa de supervisão em relação a sintomas cognitivos", afirmou a doutora Kristine Yaffe, principal autora do estudo e professora de psiquiatria da Universidade da Califórnia, em São Francisco. "Alguns estudos sugerem que se a apneia do sono for tratada, a habilidade cognitiva da pessoa pode melhorar", acrescenta.

Fonte Folhaonline

Cientistas pesquisam novo tratamento contra câncer de pulmão

Um grupo de cientistas australianos pesquisa um novo tratamento contra o câncer de pulmão por meio de uma enzima capaz de controlar a proliferação de hormônios que influem na resposta do corpo à doença, informou nesta terça-feira a Universidade Nacional Australiana.

Segundo o site "HealthCanal", a equipe, dirigida pelos pesquisadores Chris Easton e Lucy Cao, trabalha com a enzima "monooxigenase amidante de peptidil-glicina" (PAM, na sigla em inglês) e estuda sua habilidade para ativar hormônios peptídicos.

Está comprovado que um desequilíbrio neste tipo de hormônios é a origem de algumas formas de câncer, além de doenças inflamatórias e asma.

Cao explicou que, quanto maior quantidade de calcitonina, uma classe de hormônio peptídico, menor é a probabilidade de superar um câncer de pulmão.

"Por isso, trabalhamos em tentar reduzir a quantidade de calcitonina, particularmente com o controle da atividade da enzima PAM", detalhou a especialista.

"Nossos resultados são promissores, mas estamos na etapa inicial", apontou Easton, que explicou que muitos dos componentes usados nos testes são eficazes na redução de calcitoninas.

"Esperamos poder fornecer um novo medicamento que melhore e prolongue a vida de muitos que sofrem de câncer de pulmão", acrescentou o cientista.

O trabalho foi publicado na última edição da revista "The Royal Society Chemistry".

O câncer de pulmão consiste em um crescimento anormal das células do pulmão e é a causa mais frequente de morte por câncer no mundo.

Fonte Folhaonline

Ouvir música reduz ansiedade e dor em pacientes com câncer

Ouvir música pode reduzir a ansiedade e a dor de pacientes com câncer, sugere um novo estudo.

Pesquisadores da Universidade Drexel, em Filadélfia, combinaram dados de testes aleatórios de música na medicina --em que discos são reproduzidos para os pacientes-- e musicoterapia --quando os terapeutas usam música para avaliar e tratar os pacientes. Ao todo, eles analisaram 30 estudos, realizados com um total de 1.891 participantes. A pesquisa foi publicada na edição de agosto da revista "The Cochrane Reviews".

Os dados eram insuficientes para determinar qual das formas de terapia, a música na medicina ou a musicoterapia, era a mais eficaz. Contudo, os pesquisadores descobriram que as duas técnicas conseguiam reduzir a ansiedade e a dor, melhorar o humor e a qualidade de vida das pessoas com câncer.

Também foi possível relacionar a o ato de ouvir música com algumas mudanças fisiológicas benéficas, incluindo a redução do ritmo cardíaco e respiratório e da pressão arterial. O número de experimentos que examinaram os efeitos da música sobre a dor, a imagem corporal e a função imunológica era reduzido demais para que fossem feitas deduções, concluíram os pesquisadores.

Cinco testes de pequena escala analisaram os efeitos da música sobre a depressão e em nenhum deles ela foi proveitosa.

Os autores alertam em relação à baixa qualidade da evidência obtida, em grande parte porque é difícil ou impossível conduzir testes de musicoterapia sob controle rigoroso.

"Nós usamos música todos os dias", afirma Joke Bradt, principal autor do estudo e professor adjunto de arte terapia da Drexel, "e sua capacidade terapêutica pode ser usada em pacientes com câncer de forma bastante direcionada".

Fonte Folhaonline

Variar sabores melhora a alimentação e estimula o cérebro

Qualquer um que provar um pedaço de jiló sentirá o amargo em alguns milissegundos. Muitos rejeitarão esse sabor, o que é uma pena.

A ciência pesquisa o tema, mas não se sabe ao certo o que faz alguém gostar ou desgostar de certos alimentos.

"Há uma nuvem de fatores que envolvem a degustação", diz o neurofisiologista brasileiro Ivan Eid de Araújo. Existem os fatores biológicos --como os receptores gustativos da língua, o olfato e até a temperatura do alimento--, mas também os genéticos, pouco conhecidos, e os socioculturais, muito variáveis.

"A quantidade de influências extraorais é enorme. Crianças que comem com a família várias vezes por semana, por exemplo, se alimentam melhor", diz o especialista, que é pesquisador na Universidade Yale (EUA).

Para complicar, o jeito que cada um processa um gosto é influenciado por sensações psicológicas e físicas de prazer. "Alguns alimentos ativam regiões ligadas à sensação de bem-estar. Quanto mais energética for a comida, mais sentimos prazer. É uma questão biológica, para garantir nossa sobrevivência", afirma o neuropsicólogo Paulo Jannuzzi Cunha, do Hospital das Clínicas de SP.

Editoria de Arte/Folhapress


Sobre o prazer psicológico, a lógica é simples: preferimos alimentos ligados a memórias positivas. E é aí que o sabor doce sai ganhando: além de ser energético, quase sempre traz boas lembranças.

Se não há certeza sobre o porquê das preferências, uma coisa é certa: quanto mais sabores tem uma dieta, melhor.

"Gostos diferentes significam nutrientes diferentes. Frutas cítricas têm esse sabor por causa do ácido ascórbico", explica a nutricionista Cláudia Lobo, autora de ªComida de Criançaº (MG Editores, 248 págs., R$ 69,90).

Proteínas e minerais também têm gostos próprios.

EXERCITE A LÍNGUA
A variedade é boa não só para o corpo. Cada gosto ativa grupos de receptores específicos na língua e em regiões cerebrais distintas.

Degustar o amargo, o doce e o azedo é uma boa maneira de exercitar o cérebro, segundo a pesquisadora espanhola Ana San Gabriel, que estuda a fisiologia do sabor. "É parecido com falar diferente línguas ou ver diferentes cores."

San Gabriel é coordenadora do Centro de Informação do Umami, organização internacional que divulga o quinto gosto reconhecido pela ciência (além de doce, salgado, azedo e amargo).

O gosto umami (que quer dizer "saboroso" em japonês) foi reconhecido como tal no começo dos anos 2000. A descoberta, porém, foi feita há mais de cem anos por um japonês que ficou intrigado com o sabor único de uma sopa de algas, diferente de tudo que ele conhecia. Ele começou a pesquisar e descobriu a molécula responsável por aquele gosto.

Hoje, o umami é definido como o gosto de aminoácidos tipo glutamato, presente em proteínas. Está entre o salgado e o doce, mas permanece por mais tempo na boca.

O queijo parmesão curado tem alta concentração de umami, presente também em cogumelos, carnes e legumes (veja tabela).

Para Ricardo Maranhão, professor de história da gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, apesar de o umami ser pouco reconhecido, é popular. "A comida brasileira tem muito desse gosto. Feijão com carnes embutidas, por exemplo."

Além do umami "in natura", há produtos industrializados que ganham esse sabor a partir da adição de glutamato monossódico. A substância está presente no trio ketchup, salsicha e macarrão instantâneo, unanimidade entre as crianças, coitadas.

EDUCAÇÃO DE GOSTO
Contra essa armadilha do "saboroso" é preciso treinar o paladar infantil. Não é verdade que as crianças são mais frescas do que os adultos para comer, o que acontece é que elas são mal acostumadas com o mais fácil.

"Os primeiros alimentos são adocicados. Leite da mãe, mamadeiras preparadas com farinhas, papinhas de frutas aguadas e doces", diz a nutricionista Cláudia Lobo.

Perder o costume é difícil. Uma forma é fazer com que a criança prove de oito a 12 vezes um mesmo alimento preparado de formas diferentes: cozido, grelhado, assado. Só assim ela poderá dizer se gosta ou não do sabor. "Se fizermos isso, a minoria dos alimentos será rejeitada."

Se há resistência a algum sabor, mesmo depois de adulto vale usar o velho truque de enfeitar a comida (um bolinho de espinafre), abusar de temperos naturais e se aproveitar de industrializados que deixam a comida mais gostosa e não são tão vilões.

"Não vejo problemas no uso de temperos prontos, maionese ou ketchup, se for para melhorar a variedade da dieta", diz a nutricionista Carolina Godoy.

Pessoas mais velhas ou pacientes de quimioterapia podem perder o prazer pela comida. Isso acontece porque as papilas gustativas deixam de se renovar com a frequência ideal.

Para essas pessoas, conhecer o sabor umami pode ser útil. A nutricionista Ilana Elman, em sua tese de doutorado, constatou que crianças com dificuldades alimentares são sensíveis ao quinto gosto e aceitam melhor a comida com esse sabor, industrializada ou não.

Mas o uso exagerado de realçadores de gosto esconde o alimento e causa dependência, alerta a bioquímica e nutricionista Lucyanna Kalluf. "A pessoa pode só gostar de comer brócolis se for com tempero artificial."

Para Elman, os industrializados já fazem parte da dieta e esse é um caminho sem volta, viciamos no sabor e na facilidade. Para as crianças, ela recomenda o preparo mais caseiro de pratos considerados "trash food", como hambúrguer ou nuggets.

Editoria de Arte / Folhapress


Fonte Folhaonline

Opinião: Tratamento com medicamento importado é direito do paciente

Para a advogada Maria Helena Crocce Kapp, não é raro o paciente ter o tratamento negado pelo seu plano de saúde, mesmo quando o medicamento importado já foi aprovado pela ANVISA

O câncer é um dos maiores problemas da saúde pública mundial. O número de casos diagnosticados da doença cresce consideravelmente e, paralelo a isso, os estudos científicos para a cura definitiva são intensificados.

 Entre os tratamentos mais comuns estão cirurgia para remoção do tumor, radioterapia, quimioterapia e terapia biológica. No entanto, os planos de saúde se recusam a cobrir alguns deles quando o paciente depende de medicação importada. Quanto mais moderno o tratamento, maior o problema com o plano.

No caso de pacientes que dependem do uso da quimioterapia moderna, por exemplo, com a inovação tecnológica, alguns tratamentos são feitos com comprimidos de uso domiciliar e, na maioria das vezes, são importados, pois ainda não foram nacionalizados por questões burocráticas impostas pelo Governo.
Aproveitando-se dessa forma de tratamento, os planos de saúde o consideram como um simples medicamento, e não como um tratamento complexo e, consequentemente, negam a respectiva cobertura.
A negativa é baseada na interpretação dada ao artigo 10, incisos V e VI da Lei 9656/98, o qual afirma que estão excluídos da cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, o fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados e o fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar; bem como nas definições do artigo 13, parágrafo único, incisos V e VI da Resolução Normativa nº 167 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que diz que medicamentos importados não nacionalizados são aqueles produzidos fora do território nacional e sem registro vigente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e medicamentos para tratamento domiciliar são aqueles que não necessitam de intervenção ou supervisão direta de profissional de saúde habilitado, podendo ser adquiridos por pessoas físicas em farmácias de acesso ao público e administrados em ambiente externo ao de unidade de saúde (hospitais, clínicas, ambulatórios e urgência e emergência).

 Se por um lado o paciente tem a chance de ter um tratamento mais eficaz e menos invasivo, pelo outro se depara com a negativa do convênio em cobrir o tratamento. Colaborando para o agravamento da situação, em março de 2010 o Conselho Nacional de Justiça editou uma recomendação aos Tribunais de Justiça dos Estados e Tribunais Regionais Federais (Recomendação 31 de 30/03/2010) para que adotassem algumas medidas na solução dos conflitos envolvendo a assistência à saúde.

Uma dessas medidas direciona os Tribunais a evitarem autorizar o fornecimento de medicamentos ainda não registrados pela ANVISA, ou em fase experimental, com ressalva às exceções expressamente previstas em lei. Vale ressaltar que não é só no tratamento do câncer que isso ocorre.

Também se vê com certa frequência negativa de custeio de medicamentos importados destinados ao tratamento de outras doenças como a esclerose múltipla, por exemplo. Esta posição deve ser avaliada com bastante cautela se considerarmos que hoje a medicina avança rapidamente, com a criação de drogas e tratamentos inovadores que nem sempre são acompanhados pelas regras impostas pelo Governo para o controle e a comercialização.

As novas técnicas de tratamento são disponibilizadas no intuito de diminuir o sofrimento dos pacientes e possibilitar mais chances de sobrevida e é por isso que entendemos que os planos de saúde têm a obrigação de colocar à disposição dos pacientes todos os meios mais modernos e eficazes de tratamento, sob pena de impedir a preservação da saúde, que é justamente o objeto do contrato de assistência.

A negativa para o custeio do medicamento importado com base nas normas e recomendação acima mencionadas, somente poderia ser aceita se este não tivesse qualquer base científica, ou fosse realmente experimental, ou seja, não aprovado pela comunidade nem pela literatura médica, como os tratamentos à base de florais, cromoterapia, entre outros.

Todavia não é o que ocorre. Geralmente o medicamento é amplamente reconhecido pela área médica mundial, mas como no Brasil o processo de aprovação e incorporação é muito lento, demora para ser nacionalizado e disponibilizado aos pacientes. Ora, se o medicamento importado se apresenta como o único capaz de curar determinada doença prevista contratualmente e é reconhecido pela área médica, o plano de saúde deve custear integralmente o tratamento com esse medicamento.

Não é raro o paciente ter o tratamento negado pelo seu plano de saúde, mesmo quando o medicamento importado já foi aprovado pela ANVISA e apenas não foi disponibilizado no mercado. Isso acontece em razão da demora no cumprimento de questões de simples solução, tais como a fixação de um preço, a realização de inspeções de fábricas, a desburocratização da documentação exigida, dentre outros.

É o caso do Tysabri, por exemplo, medicação utilizada para o tratamento da esclerose múltipla. Felizmente, baseando-se no Código de Defesa do Consumidor, o Poder Judiciário tem repelido a conduta praticada pelas operadoras de saúde no sentido de obrigá-las a arcar com o tratamento prescrito mesmo a base de medicação importada, sempre que comprovado pelo médico que o tratamento é eficaz e o único capaz de curar a moléstia.

Portanto, uma vez que o tratamento com medicamento importado foi prescrito por médico especialista, a responsabilidade pelos custos é do plano de saúde, independentemente de ele ser importado. Entendimento contrário levaria o consumidor a deixar de experimentar os benefícios trazidos pelo avanço da medicina em prol de sua saúde, o que não se permite sob a alegação de que ainda não consta do rol dos medicamentos registrados pela ANVISA.

Admitir tal alegação nos levaria à conclusão de que demorados trâmites administrativos pelos órgãos governamentais se sobrepõe ao direito à vida, o que é inaceitável. O paciente que se sentir privado de seguir com o seu tratamento deve continuar lutando por os seus direitos.

Fonte SaudeWeb

IGESP implanta novo sistema de distribuição de refeições

Com um investimento de R$ 300 mil, o objetivo do projeto é melhorar o conceito de hotelaria nos serviços de alimentação da instituição

O Hospital IGESP implantou recentemente o Sistema de Distribuição de Refeições Double Flow, da Socamel. Com um investimento de R$ 300 mil, o objetivo do projeto é melhorar o conceito de hotelaria nos serviços de alimentação da instituição e também aprimorar as técnicas de qualidade alimentar.
De acordo com o hospital, o novo sistema permite aquecer e resfriar os alimentos ao mesmo tempo, devido a uma barreira térmica que mantém os lados da bandeja isolados, por uma programação do próprio equipamento.

Segundo a instituição, agora é possível utilizar louças como em um restaurante ou hotel e a temperatura do alimento é sempre a adequada. E completa ao dizer que  esse o hospital tem o intuito de fazer com que o paciente sinta-se em casa e tenha um atendimento mais humanizado.

Com a implantação,  houve ganho de agilidade na distribuição. Dados do hospital mostram que atualmente são, em média, 650 a 700 refeições/dia. Antes cada prato demorava cerca de 3 minutos para ser aquecido no micro-ondas. Agora um andar inteiro é servido em apenas 20 minutos.

Para o IGESP, esta mudança na logística não interfere na qualidade nutricional e a preparação manteve suas características originais garantidas. E ressalta que as refeições servidas aos pacientes têm a aparência que remete a um prato feito na hora, estimulando o apetite e auxiliando na dieta e recuperação
Para implantação do sistema, a equipe passou por um treinamento inicial para adequação às novas rotinas e, diariamente, trabalham no processo. A próxima etapa é a renovação do cardápio.

Fonte SaudeWeb

HNSG cria projeto preventivo contra infecção hospitalar

Iniciativa tem como o principal objetivo a construção integrada do conhecimento em assuntos fundamentais relacionados à prevenção de infecções

Com a meta de intensificar as ações preventivas contra infecções hospitalares, o Hospital Nossa Senhora das Graças implantou o projeto Respiras, (Rede de Sensibilização em Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde – IRAS).

De acordo com a instituição, é uma iniciativa que tem como o principal objetivo, a construção integrada do conhecimento em assuntos fundamentais relacionados à prevenção de infecções no ambiente hospitalar.

As infecções adquiridas durante o tratamento de saúde são as principais causas de morbidade e mortalidade ocorridas em ambiente hospitalar. Apesar de fazerem parte do dia a dia hospitalar, a maioria das infecções hospitalares pode ser evitada com medidas de prevenção baseadas em conhecimento técnico adequado e apoio administrativo.

Segundo o hospital, o nome “Respiras” está relacionado aos alvéolos pulmonares conectados, que precisam “respirar” para a manutenção da vida. Para colocar o projeto em prática, o HNSG irá realizar palestras mensalmente destinadas aos enfermeiros.

Os encontros serão estruturados com conhecimento técnico e com dinâmicas que possam reforçar o aprendizado. Inicialmente, o convite é para a equipe de enfermeiros que são os gestores assistenciais mais próximos aos pacientes.

Fonte SaudeWeb

“Área de TI é estratégica para as empresas”

Mais do que direcionar esforços para adquirir novas carteiras de clientes e tentar competir com os grandes, as pequenas e médias operadoras devem organizar e padronizar seus processos internos. Peça importante para solucionar esse quebra-cabeça é o segmento de tecnologia de informação.

Segundo o diretor executivo do grupo Tempro Software, Luiz Antônio De Biase Nogueira, é preciso que as pequenas e médias empresas reconheçam a importância dos gestores de TI e a mantenham-na alinhada com o negócio.

“A maioria das médias e pequenas empresas não tem um gestor de TI. É importante envolver esses profissionais no planejamento estratégico e implantar princípios de governança em TI”.

Em sua apresentação no 16º Congresso Abramge e 7º Congresso Sinog, realizado em São Paulo, nos dias 18 e 19 de agosto, Nogueira contou que é muito comum é a área comercial lançar um produto inovador, colocar o produto para vender e não comunicar a área de TI. “De repente chega o momento de calcular as comissões e percebe-se que o sistema da operadora não consegue calcular daquela forma que foi combinada com o pessoal de vendas”.

Para que a tecnologia da informação seja tratada como uma área estratégia, Nogueira explica que é necessário estabelecer um orçamento para esse departamento. Além disso, ele chama atenção para a importância de indicadores de desempenho do setor.

“A tecnologia da informação precisa ser medida para saber se está funcionando direito, quantidade de quedas de servidor, tempo de resposta de uma queda. Se o banco de dados de uma operadora ficar fora do ar ninguém trabalha”.

Mapear os riscos também são fatores que determinam a salubridade do departamento de tecnologia de uma operadora. “Diante dessa realidade, as empresas devem ter planos de contingência caso o sistema fique fora do ar”.

Realizar registros de todos os incidentes para dar suporte aos indicadores de qualidade e documentar esses incidentes para documentar a causa. “Quando olhamos para um histórico começamos a enxergar as nossas fraquezas e podemos mudar. Isso é tratar a tecnologia da informação de forma estratégia”.

Influência da ANS
Segundo Nogueira, atualmente as operadoras de planos de saúde estão sobrecarregadas por causa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Não há uma operadora que esteja com folga na área de TI. E isso tem custado muito para as operadoras”.

Em uma pesquisa informal realizada por Nogueira, foi constatado que os esforços gastos pelas operadoras no ano de 2011 foram 85% direcionadas aos cuidados do sistema de informação e 15% eram para infraestrutura. “Isso está dentro de um patamar bastante razoável”.

No entanto, 75% dos esforços em sistema de informação costumam ser dedicados a processos operacionais e 20% dos esforços são dedicados a atender a ANS. “Esse valor está muito alto. Se uma empresa gastou R$ 1 milhão, pode-se dizer que R$200 mil foi só para atender a ANS”.

Parcerias
Segundo o diretor de negócios da eZ-Vida, Lincoln de Moura Assis Júnior, as pequenas e médias operadoras devem estabelecer parcerias para conseguir driblar as dificuldades e se adequar aos rumos que a TI tem tomado.

“Deve-se fortalecer uma visão integradora ao invés de fragmentar o mercado. Essa história de não compartilhar recursos faz com que as empresas joguem dinheiro fora para resolver problemas”.

Além disso, ele ressalta que é importante entender a complexidade da informação em saúde. ”Esse setor não é trivial é necessário que os fornecedores de saúde também entendam essa complexidade”, finaliza.

Fonte SaudeWeb

Sindusfarma e U.S. Pharmacopeial Convention renovam parceria

Entidades compartilham o objetivo de promover e manter um fornecimento de medicamentos de qualidade para os pacientes na América Latina, e olham o Brasil como um bom mercado consumidor

Na última sexta-feira, (19), o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo, (Sindusfarma) e a U.S. Pharmacopeial Convention (USP) assinaram um memorando de entendimento (MOU), que renova a parceria dos grupos nos últimos anos.

De acordo com a USP, as entidades compartilham o objetivo de promover e manter um fornecimento de medicamentos de qualidade para os pacientes na América Latina, e olham o Brasil como um bom mercado consumidor.

Segundo o Sindicato, os associados do Sindusfarma consistem em empresas farmacêuticas que produzem aproximadamente 85% dos medicamentos comercializados no Brasil e empregam cerca de 60.000 profissionais.

Na condição de uma organização privada, científica, dedicada à saúde pública, a USP cria padrões para determinar a identidade, concentração e qualidade dos medicamentos.

A FDA (U.S. Food and Drug Administration – órgão que controla a comercialização de alimentos e medicamentos nos EUA) é responsável por fazer cumprir os padrões da USP para os medicamentos, fabricados e comercializados nos EUA.

A USP informa que seus padrões são usados por fabricantes e órgãos reguladores em mais de 130 países e são desenvolvidos por meio de um processo que envolve a indústria, a comunidade acadêmica e órgãos governamentais em todo o mundo.  

 Ao renovar um MOU assinado inicialmente em 2008, as duas organizações se comprometeram mais uma vez em aumentar a conscientização sobre a importância da qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos; promover a cooperação entre as organizações, órgãos governamentais e associações no Brasil, para melhorar a qualidade dos medicamentos; aperfeiçoar a transferência e a troca de informações científicas entre as duas organizações e facilitar a harmonização dos padrões farmacêuticos.

A realização desses objetivos vai envolver a liderança da USP em São Paulo, bem como de sua sede nos EUA, junto com aliderança do Sindusfarma. A cerimônia de assinatura foi realizada após o evento USP Conclave – Encontro Científico – “Melhoria da Qualidade de Medicamentos”  no dia 18 de agosto.

De acordo com a USP, o mundo conta com medicamentos de boa qualidade para salvar vidas, restaurar a saúde, tratar e prevenir doenças. Esforços que apóiam o desenvolvimento e o uso de padrões para os medicamentos constituem uma grande parte do que torna possível a disponibilização de medicamentos de qualidade.

A Sindusfarma completa ao dizer que o papel do Brasil, na condição de líder regional e mundial na fabricação de produtos farmacêuticos, continua a se expandir. Ao ajudar a assegurar um fornecimento de produtos farmacêuticos e ingredientes de alta qualidade no Brasil e em todo o mundo.

Fonte SaudeWeb