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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dermatite de contato

Sinônimos:

Eczema de contato, dermatite alérgica

O que é?
É a inflamação da pele resultante do contato direto com substâncias que causam reação alérgica ou inflamatória. Ocorre mais comumente nas mãos, braços e face. Pode ser estabelecida através de quatro mecanismos: irritante primário, sensibilização, fototóxico e fotoalérgico.

Como se desenvolve ou se adquire?
O tipo mais comum é causado pelo contato com substâncias que podem ser irritantes. Exemplo: ácidos, materiais alcalinos como sabonetes, detergentes, solventes e outras substâncias químicas.

A dermatite de contato também pode ser provocada pela exposição a um determinado material ao qual a pessoa seja hipersensível ou alérgica. Exemplo: fragrância, adesivos, cosméticos, etc.

Pode envolver uma reação a uma substância a que a pessoa seja exposta ou utilize repetitivamente. Neste caso, o indivíduo não precisa necessariamente apresentar uma reação inicial. O uso repetitivo pode causar uma eventual sensibilização e a reação ao produto (removedores de esmalte para unhas, preservantes usados nas soluções para lentes de contato, metais dos pinos de brincos ou a parte posterior dos relógios).

Há o caso em que produtos causam reações somente quando em contato com a pele e expostos à luz solar (fotossensibilidade). Estes produtos incluem as loções para barbear, os filtros solares, as pomadas com sulfas, alguns perfumes, produtos com alcatrão, óleo que sai da pele dos cítricos. Alguns poucos alérgenos transportados pelo ar, como a ambrosia e os inseticidas em spray, podem causar uma dermatite de contato.

O que se sente?
Coceira na pele e formação de bolhas que podem estourar formando crostas e descamações. Se a pele não for tratada, poderá escurecer ficando grossa e rachada.

Como o médico faz o diagnóstico?
É necessária uma avaliação detalhada. O relato do paciente juntamente com testes alérgicos cutâneos podem elucidar o caso. O diagnóstico está baseado principalmente no aspecto da pele e nos antecedentes de exposição a um agente irritante ou alérgeno.

Os exames de alergia com patches cutâneos podem isolar o alérgeno entre os suspeitos. Também podem ser utilizados outros exames para descartar outras causas possíveis, como uma biópsia de lesão cutânea ou cultura da lesão cutânea.

Como se trata?
O tratamento envolve, principalmente, evitar o contato com a substância que desencadeou a reação, além de medicamentos que aliviam os sintomas. O quadro inflamatório deve ser tratado com o uso de corticóides tópicos ou sistêmicos dependendo da gravidade.

A aplicação de cremes hidratantes nas peles secas aumenta sua resistência. Em caso de infecção secundária, faz-se a administração de antibióticos e para aliviar a pruridermia, anti-histamínicos.

Geralmente a dermatite de contato desaparece depois de duas ou três semanas, mas podem recorrer se o antígeno não puder ser identificado ou evitado.

Como se previne?
A prevenção é dada, evitando o contato com a substância que desencadeou a reação. É importante o uso de luvas de proteção ou outras formas de isolamento. Lavar as mãos após a exposição também é apropriado.

Fonte ABC da Saúde

Fibrodisplasia ossificante progressiva

Frequência: 200-300 casos documentados em todo mundo. Os poucos conhecimentos que se tem da doença, muitas vezes, impossibilita o diagnóstico.

Estima-se que surja um caso para cada dois milhões de nascimentos.
Causa: Desconhecida. É uma doença de herança autossômica dominante. Pensa-se que estão implicados vários genes encarregados de sintetizar fatores de crescimento ósseo.

Descrição: Nesta doença dão-se episódios repetidos de inflamação dos tecidos macios e o desenvolvimento de tumores subcutâneos e nos músculos. Estas lesões provocam a formação de osso em lugares onde nunca deveria existir osso, como ligamentos, músculos, tendões, articulações…

Os traumatismos também desencadeiam e fazem avançar a ossificação dos tecidos macios.

Progressivamente, o indivíduo irá perdendo cada vez mais a mobilidade até que, por impossibilidade de movimento da musculatura encarregada da respiração, morre por asfixia.

Fonte medicinasemsegredo

Prefeitura abre mais de duas mil chances na área de Saúde

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial o edital do concurso da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. São 2.580 vagas, sendo 1.700 para o cargo de médico e 880 voltadas a auxiliar de enfermagem.

O profissional de Medicina vai receber R$ 1.504,86 de salário, com jornada de 24 horas semanais. Para se inscrever, o candidato paga taxa de R$ 60. No caso do auxiliar de enfermagem, os ganhos são de R$ 861,69, que correspondem a 32 horas e meia de trabalho. A taxa de inscrição é de R$ 40. Nos dois casos, são pagos R$ 110 de auxílio-transporte e R$ 300,97 de gratificação de insalubridade.

As inscrições começam nesta terça-feira e vão até o dia 19. Vale lembrar que é preciso preencher requerimento específico no site http://concursos.rio.rj.gov.br.

A taxa deve ser paga diretamente em banco credenciado. Santander, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, HSBC e Safra são alguns dos conveniados. O candidato deverá acompanhar a confirmação da inscrição.

Locais, datas e horários das provas ainda serão publicados no Diário Oficial do Município e divulgados no site http://concursos.rio.rj.gov.br. Língua Portuguesa, Legislação do SUS (Sistema Único de Saúde) e matérias específicas, de acordo com o cargo pretendido, caem no exame.

Concurso selecionará 15 mil
A Fundação Estatal de Saúde do Rio deve abrir 15 mil vagas até o fim do mês, para vários cargos, dos níveis Fundamental, Médio e Superior. O salário inicial para médicos, por exemplo, será de R$ 6.077,43. A jornada de trabalho é de 24 horas semanais. Para enfermeiro, a remuneração será de R$ 2.402,64. Aprovados no concurso serão contratados por regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

Segundo Carlos Eduardo de Andrade Coelho, diretor-executivo do Fundação, a prova deverá ser em dezembro. E os profissionais começar a trabalhar, em UPAs, hospitais e outras unidades, em março.

Fonte Terra

Comer nozes pode reduzir risco de câncer de mama em 50%

Incluir nozes na dieta muda a atividade de vários genes que são relevantes para o câncer de mama em seres humanos

Comer uma porção pequena de nozes por dia pode ajudar a reduzir pela metade o risco de câncer de mama em mulheres, diz estudo publicado no Daily Mail deste sábado (03). Pesquisadores investigaram os efeitos da fruta seca em camundongos. Elaine Hardman, que liderou o estudo, disse que os camundongos que receberam as nozes não só tiveram um menor risco de câncer, mas aqueles que desenvolveram a doença, tiveram tumores menores.

“Essas reduções são particularmente importantes quando se considera que os camundongos foram geneticamente programados para desenvolver o câncer em uma alta taxa. Fomos capazes de diminuir o risco do câncer, mesmo na presença de uma mutação genética pré-existente”, disse Elaine ao site.

Outra pesquisa realizada na Marshall University, nos Estados Unidos, descobriu que incluir a noz na dieta mudou a atividade de vários genes que são relevantes para o câncer de mama em camundongos e seres humanos. A pesquisadora Perca Hardman acrescentou que novos estudos também mostraram claramente que vários compostos das nozes reduzem o risco de câncer ou retardam seu crescimento.

Fonte matogrossonoticias

Vítimas de derrame são tratadas com saliva de morcego na Grã-Bretanha

Pesquisadores britânicos estão realizando testes com saliva de morcegos-vampiros para tratar vítimas de derrames.

Entre os pioneiros no tratamento estão especialistas do Hospital da Universidade de North Staffordshire que estão desenvolvendo um poderoso novo medicamento que utiliza uma proteína na saliva dos animais para dissolver coágulos no cérebro.

Os cientistas buscaram a saliva dos morcegos devido à capacidade que ela tem de tornar o sangue das vítimas dos animais fino o suficiente para que eles possam sorvê-lo.

O medicamento já foi testado em duas pessoas e já está sendo considerado pelos pesquisadores como o maior avanço no tratamento de derrames nos últimos 20 anos.

Atualmente, vítimas de derrames precisam receber injeções de drogas capazes de dissolver coágulos em no máximo quatro horas após os ataques terem ocorrido, para que o medicamento ainda surta efeito.

Mas a nova droga derivada da saliva do morcego, chamada desmoteplase, pode ser dada aos pacientes até nove horas após os derrames terem sido registrados.

De acordo com Christine Roff, pesquisadora da Universidade de North Staffordshire, o medicamento ainda está em fase de testes, mas se estes forem bem-sucedidos, a droga poderá ser usada regularmente dentro de três anos.

Fonte BBC

Hipertensão arterial pulmonar, um mal traiçoeiro

Uma doença rara e de difícil diagnóstico. Ao confundir os médicos e prosseguir em sua ação insidiosa, torna-se quase sempre irreversível. A hipertensão arterial pulmonar (HAP) afeta cerca de 15 pessoas em cada grupo de 1 milhão no planeta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), e continua desafiando estudiosos no mundo inteiro.

No fim de agosto, especialistas europeus e latino-americanos se reuniram em Buenos Aires, no 4º Simpósio Latino-americano de Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), para discutir diagnóstico precoce, dados epidemiológicos e uso de novas drogas, em terapias combinadas ou não, mas que permitam aumentar a sobrevida dos pacientes. Um dos grandes desafios para os médicos é que a doença é detectada com frequência maior quando já se apresenta nos estágios 3 e 4, as formas mais agressivas e fora de controle.

Devido a um aumento extremo da pressão no interior dos vasos que conduzem o sangue do coração aos pulmões, a hipertensão arterial pulmonar bloqueia o fôlego e deprime os portadores, que, nessas fases, mal conseguem andar do quarto para a sala ou mesmo pentear os cabelos. É importante ressaltar que a HAP é bem diferente da tradicional pressão alta, que se refere à elevação perigosa da força necessária para que o coração mande o sangue para o corpo pelas artérias.

Um dos principais pesquisadores da enfermidade no Brasil e no mundo, o professor Rogério de Souza, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), considera-se um otimista em relação aos avanços no tratamento da doença. Ele sabe que a realidade do mal é um desafio, mas afirma que a identificação precoce de seus sinais poderá ampliar o espectro de resistência dos pacientes, com respectiva melhoria da qualidade de vida.

Esse foi exatamente o tema de abertura do congresso — Diagnóstico precoce e avaliação de população de risco —, conduzido por Souza, pioneiro no estudo de HAP no Brasil e que inspirou a maior parte dos debates do simpósio. “É preciso ver que, apesar das dificuldades que países em desenvolvimento enfrentam, em termos de acesso a tratamentos e a diagnósticos eficientes, a sobrevida dos pacientes, tanto aqui quanto em outros lugares, saltou de 2,8 anos, na década de 1990, para cerca de oito a 10 anos ou mais, em razão da descoberta de novas drogas”, afirmou ao Correio.

Variantes
O pneumologista é um dos autores do primeiro estudo que relacionou a esquistossomose à HAP no Brasil e comanda o Grupo de Hipertensão Arterial Pulmonar do Serviço de Pneumologia do Instituto do Coração (Incor-São Paulo). “Temos que diminuir o tempo entre os sintomas e o diagnóstico, para que isso não prejudique o paciente.” Ele explica que a realidade brasileira impõe obstáculos mais difíceis de contornar do que em países europeus, onde não existe esquistossomose. “A diferença entre a proporção de casos observada na Europa e a verificada no Brasil é exatamente essa, a esquistossomose.”

Nos países desenvolvidos, a forma mais comum da doença é a hipertensão arterial pulmonar idiopática, de origem desconhecida, enquanto em boa parte das nações em que a população não têm acesso a água limpa e a esgoto tratado, a maior parte dos casos surge em decorrência da esquistossomose, que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo (6 milhões só no Brasil). Entre as doenças correlacionadas, além da esquistossomose, estão a esclerose sistêmica (ES), as cardiopatias congênitas, lúpus, pessoas infectadas pelo HIV, entre outras.

A hipertensão pulmonar decorrente da esquistossomose e de outras doenças associadas se desenvolve lentamente, segundo Souza, ao longo de até 20 anos, e de modo ainda não completamente conhecido. Segundo a pneumologista de Brasília Raquel Carvalho, que participou do congresso, a esquissostomose é a maior causa de HAP no Brasil. Ela coordena o Centro de Referência de Hipertensão Arterial Pulmonar do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e está confiante também nas conquistas da ciência em busca de novas drogas.

No caso da esquistossomose, Raquel explica o mecanismo: “O desenvolvimento da doença tem a ver com a veia porta, que liga o fígado à veia pulmonar e aumenta o fluxo sanguíneo proveniente do fígado, dentro do pulmão. Isso, por sua vez, sobrecarrega o coração e a circulação pulmonar”.

Reação inesperada
Em 2003, a artista plástica paulista Maria do Rosário Costa Mauger, 52 anos, entregou os pontos e admitiu que não tinha muito tempo de vida. “Não tinha força para nada, sucumbi mesmo.” Ela é paciente de esclerose sistêmica desde 1990 — patologia reumática que afeta o sistema musculoesquelético e causa reações cutâneas — e adquiriu a hipertensão pulmonar 10 anos após o primeiro diagnóstico. Em seu relato sobre a luta em busca de cura, entram dois componentes fundamentais: sorte e a descoberta de drogas eficientes no tratamento. Hoje, oito anos depois, Rosário, de fôlego novo, recuperou as energias e respira aliviada. “Foi inacreditável. Naquele ano (2003), estava sendo aprovado no Brasil um medicamento que mudaria o destino da minha vida.”

O princípio ativo bosentana, criado pelo laboratório Actelion, especializado em drogas para doenças raras, é o único medicamento específico para o tratamento da HAP. Durante os dois dias do simpósio, o remédio esteve no centro das discussões. Foi possível observar que cresce, a cada ano, o time de cientistas que se dedicam a buscar combinações terapêuticas com a droga para ampliar a sobrevida dos pacientes ou mesmo interceptar o seu avanço.

Além da bosentana, pacientes de HAP são tratados também com sildenafina, epoprostenol, triprostinil e ilopost, todas surgidas nos últimos sete anos. “O que tenho a dizer é que hoje caminho com meu cão, faço exercícios, a fadiga sumiu e as úlceras no corpo desapareceram.” Hoje, 21 anos após o diagnóstico de ES, Maria do Rosário divide seu tempo entre a família, a pintura e a presidência da Associação Brasileira de Pacientes de Esclerose Sistêmica (Abrapes). “A minha batalha é divulgar a doença e seus tratamentos para que outros tenham a mesma chance que eu tive de estar aqui.”

Movimentos restritos
A esclerose sistêmica (ES) é uma doença do tecido conjuntivo caracterizada por fibrose e alterações vasculares acometendo a pele, sistema musculoesquelético e vísceras. Atualmente, pode ser subdividida em duas formas clínicas: difusa e limitada. A forma limitada (ESI) apresenta envolvimento cutâneo restrito às extremidades (até cotovelos e joelhos e face), presença de calcinose, resultante do acúmulo de cristais de cálcio na pele, contraturas articulares pouco frequentes, incidência de úlceras no corpo em geral nas extremidades.

Hospedeiros do mal
Trata-se de uma infecção causada por verme parasita da classe Trematoda. Ocorre em diversas partes do mundo de forma não controlada (endêmica). No Brasil a esquistossomose é causada pelo Schistossoma mansoni. O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem, mas possui hospedeiros intermediários, que são caramujos, caracóis ou lesmas.Quando o parasita se desenvolve no homem e aloja-se nas veias do intestino e fígado, causa obstrução das mesmas. A doença pode ser crônica e levar à morte.

Fonte Correio Braziliense

Novo programa de imunização terá mais vacinas em uma única injeção

O Programa Nacional de Imunização será alterado em 2012. A ideia é concentrar mais vacinas em um mesmo produto para reduzir o número de injeções aplicadas nas crianças.

Uma das vacinas combinadas, batizada de pentabrasil, está em fase de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desenvolvida pela Fiocruz e Butantã, ela protege contra hemófilos, pneumococo, difteria, tétano e coqueluche.

A outra, em fase final de desenvolvimento, é uma associação da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) com hepatite B, também feita nos laboratórios públicos brasileiros.

A expectativa é incorporar os imunizantes no próximo ano. Eles viriam na mesma época da reintrodução da vacina injetável contra a poliomielite, justamente para neutralizar a chegada de mais um produto que exige para sua aplicação o uso de seringa e agulha. A preocupação em limitar as vacinas injetáveis ocorre por três motivos: simplificar a logística, reduzir ao máximo o número de acidentes e garantir a alta cobertura vacinal.

“O programa nacional traz vacinas contra várias doenças. Muitas vezes, diante do desconforto apresentado pela aplicação de uma delas, pais deixam de dar o imunizante seguinte previsto no esquema, pensando em poupar a criança”, conta Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde. “Mas, muitas vezes, justamente as que não são aplicadas são as que protegem contra as doenças mais graves”, diz.

Barbosa observa que, além de garantir maior cobertura vacinal, quanto mais vacinas combinadas forem ofertadas, menor a infraestrutura exigida. “Quando incorporamos um produto, ele não vem sozinho. É preciso pensar em mais seringas, mais agulhas, uma área maior de refrigeração. É uma operação grande, principalmente quando falamos de todo o País. Se conseguirmos fazer vacinas associadas, melhor”, explica o secretário.

A dificuldade fica estampada na diferença entre as duas campanhas de vacinação. A Sabin, em gotas, é oferecida em cerca de 115 mil postos de vacinação no Brasil. Nas campanhas feitas com imunizantes que precisam ser injetáveis, o número de postos passa para 65 mil.

Estratégia. Justamente por isso, a secretaria comandada por Barbosa está estudando qual será a melhor estratégia para a mudança na vacina contra pólio. A troca, que já ocorreu em outros países, é recomendada pelo fato de a vacina injetável ser mais segura: ela é produzida com vírus morto. A Sabin, por sua vez, é feita com vírus atenuado – o que traz um risco, embora muito raro, de a criança desenvolver a doença, chamada pólio vacinal.

“Problemas como esses são raríssimos. O risco de criança ficar sem vacina é incomparavelmente maior do que ela for imunizada com a Sabin”, ressaltou.

Nos últimos 10 anos, o Brasil registrou 46 casos confirmados de pólio vacinal – um deles revelado na semana passada. A vítima é uma criança de 1 ano e 4 meses, de Pouso Alegre (MG).

O número de pólio vacinal é considerado extremamente baixo diante dos 450 milhões de doses da vacina aplicadas. “Ela (a Sabin) é uma ferramenta muito importante. Não há dúvida de que a doença somente foi erradicada depois da adoção da Sabin”, lembrou Barbosa.

Por isso, o governo não pensa agora em abandonar a vacina em gotas. A ideia, de acordo com Barbosa, é fazer um esquema combinado. As primeiras duas doses seriam feitas com o imunizante injetável e as demais, com a Sabin.

Fonte Estadão

Planos de saúde investem pesado em hospitais no Rio e concentram serviços

Unidade da Barra Funda, uma das três em construção pela Unimed no Rio: foco em pronto-atendimento para desafogar emergências e suprir falta de leitos para conveniados

Na prática, está em curso um fenômeno que os especialistas chamam de verticalização da saúde – quando a iniciativa privada passa a ter controle dos serviços de saúde, como pronto-atendimento, consultas, exames, internações e cirurgias. Esse fenômeno se estende à maioria das grandes cidades brasileiras. A diferença é que, no Rio, os planos de saúde estão dando as cartas. E não faltam motivos: 55,6% da população do Rio tem plano de saúde, mas, entre 2002 e 2009, a capital perdeu 892 leitos de internação particular.

Foco. A Amil, que havia comprado o Pró-Cardíaco, adquiriu o Samaritano – ambos referência em qualidade – e anunciou a construção de um complexo com 395 leitos. A Unimed Rio inaugurou duas unidades e constrói outras três. O Grupo Memorial, cujo foco é a classe C, comprou dois hospitais e uma clínica – são 8 hospitais próprios, 4 pelo sistema de franquia e 31 clínicas.

“Esse processo de verticalização na saúde brasileira, como ocorreu na americana, prejudica o atendimento, pois o acesso a todos os serviços passa a ser calibrado pelas empresas”, diz Ligia Bahia, professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Iesc/UFRJ).

Ela lembra que, além dos planos, a Rede D”Or também caminha para essa verticalização – são 6 hospitais próprios, 15 associados e rede laboratorial, além do anúncio da construção de um hospital voltado para a classe A. O grupo fez parcerias com empresas como Bradesco Saúde e Golden Cross, com a criação de planos para serem preferencialmente usados nos hospitais da rede. Em 2010, dos 60 mil novos clientes da Golden Cross, no Rio, 20% foram atraídos por esse produto.

O superintendente-geral da Unimed Rio, Walter Cesar, diz que a opção pelo investimento na rede própria é garantir leitos para os clientes do plano e desafogar emergências – das cinco novas unidades, três são de pronto-atendimento (PA). “O primeiro PA foi inaugurado em outubro, na Barra. São 9 mil atendimentos/mês e o tempo médio de espera não ultrapassa 40 minutos. Nosso cliente não compete com os de outros planos. Esse modelo também traz a racionalização de custos. Nos hospitais contratados, o índice de internação é de 6%; no PA, cai para 1,5%. São internações que se consegue evitar, seguindo o protocolo estabelecido.”

Para Ligia Bahia, o modelo adotado por essas empresas, centrado no atendimento de emergência, está “ultrapassado”. “Quando as emergências lotam e os pacientes crônicos agudizam, é porque as pessoas não estão recebendo atendimento integral.”

A advogada Melissa Areal Pires, especialista em direito à saúde, afirma que há risco maior para o consumidor quando a empresa que vende o plano também administra os serviços. “É preciso levar as queixas aos órgãos de Defesa do Consumidor.”

O diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin, diz que o órgão tem sido mais rigoroso com as empresas com rede própria, tornando obrigatório para essas operadoras o Programa de Qualificação, opcional para planos com rede credenciada. “As operadoras verticalizadas têm recebido um olhar mais atento”, disse. A ANS, porém, não tem um ranking das queixas contra as operadoras de planos de saúde.

PARA LEMBRAR
A investida das operadoras de planos de saúde em São Paulo é mais tímida que no Rio – destaca-se a compra, pelo Grupo Amil, do Hospital Nove de Julho. O outro negócio de vulto – a compra do Hospital São Luiz – foi feito por um grupo privado carioca, a Rede D”Or. Para evitar o assédio, os dois maiores hospitais privados de excelência do País – o Israelita Albert Einstein e o Sírio-Libanês – investiram em novas unidades-satélite na capital.

Fonte Estadão

Figo

A figueira é uma árvore frutífera da família da Ásia Menor, tendo daí se expandido para a região do Mediterrâneo. Hoje acha-se aclimada no Brasil, para onde foi trazida no século XVI. O figo, do ponto de vista botânico, não é o fruto, mas a polpa das infrutescências da figueira.

Utilidades Medicinais

Boca, doenças da - Comer o figo cozido em leite. Descascá-lo e picá-lo antes de cozer.

Calos - Aplicar localmente o suco leitoso das folhas e ramos da figueira.

Caspa - Macerar figo seco juntamente com sal e limão. Massagear o couro cabeludo com este preparado.

Constipação intestinal - Recomenda - se substituir, ao longo de semanas, pelo menos uma refeição diária por figos.

Expectoração - Cozinhar o figo, descascado e picado, em leite e um pouco de mel. Compor uma refeição com este preparado. Usar quente. O infuso das folhas de figueira é também recomendado.

Feridas - Aplicar localmente o suco de folhas de figo ou a pasta de figo.

Garganta, doenças da - Cozinhar o figo descascado. Com a água deste decocto gargarejar.

Inflamações em geral - Cozinhar o figo, descascado e picado, em água. Fazer refeições exclusivas deste preparado.

Fonte agrobyte.com

Broncoscopia

O que é

Exame endoscópico das vias respiratórias que permite a visualização e a manipulação da cavidade nasal, da faringe, da laringe, das cordas vocais, da traqueia e da árvore brônquica (os dois canais que bifurcam da traqueia e se ramificam nos pulmões).

Para que serve

A broncoscopia serve para visualizar, remover ou colher material (células, amostras de tecido) dos brônquios. A principal utilidade deste exame é o diagnóstico de doenças infecciosas (principalmente tuberculose e doenças causadas por fungos) e neoplásicas (tumorais).

Como é feito

O exame é feito com sedação e, dependendo do caso, com anestesia geral. O médico pode introduzir o aparelho pelas fossas nasais (buracos do nariz), pela boca ou por ambos. Um anestésico local é aplicado ao nariz e à boca, antes da passagem do aparelho. À medida que o broncoscópio é avançado nas vias aéreas, anestésico é aplicado para evitar a tosse.

Preparo

Alguns medicamentos podem ser dados antes do exame para secar as secreções da boca e das vias aéreas. É necessário jejum de oito horas e avaliação clínica antes do exame.

Valores de referência

O resultado é fornecido sob a forma de laudo, emitido pelo médico que realizou o exame e posteriormente complementado pelos resultados dos materiais colhidos durante o procedimento.


Fonte IG

Porto Alegre: Visão artificial é tema de congresso na Capital

Mais de 8 mil médicos estarão reunidos de 5 a 8 de setembro no 36º Congresso Brasileiro de Oftalmologia


Um dos maiores eventos mundiais de oftalmologia começa amanhã no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre, prometendo reunir 8 mil médicos e 654 palestrantes de diversos países.

Até o dia 8, especialistas debaterão os principais avanços da área, com destaque pata a visão artificial e a utilização de células-tronco e da nanotecnologia, recursos que podem beneficiar a saúde ocular dos brasileiros.

O oftalmologista e um dos presidentes da 36ª edição do congresso, Jacó Lavinsky, destaca a  contribuição do evento para a sociedade.

— O encontro é o segundo maior do mundo exatamente por possuir um programa científico de excelência e reunir profissionais do mais alto gabarito da oftalmologia brasileira e internacional. O conteúdo discutido e a geração de conhecimentos refletirão na prática diária de trabalho dos oftalmologistas brasileiros — ressalta.

O congresso debaterá também questões como saúde ocular na infância, prevenção da cegueira, uso de lentes de contato, novas técnicas cirúrgicas até prescrição para presbiopia, miopia, astigmatismo e hipermetropia.

— A oftalmologia abrange toda a população e devemos cuidar da nossa visão desde o nascimento até o final da vida. Hoje, temos que estar atentos aos diferentes problemas de saúde pública. As novas tecnologias, como a nanotecnologia, medicamentos de última geração e uma maior assistência colocam a especialidade ainda mais em evidência, o que sintetiza a importância do evento — diz Paulo Augusto de Arruda Melo, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).


Fonte Zero Hora

Psiquiatra Augusto Cury ensina truques para encarar loucura do dia a dia

Especialista tem livros publicados em mais de 50 países


Encarando a plateia, microfone na mão, o palestrante provoca:

— Quem de vocês acorda todos os dias cansado? E quem anda com problema de memória?

A plateia, integrada quase que na totalidade de empresários, ergue as mãos em peso, em meio a risos por tamanha identificação.

O autor da pergunta é o psiquiatra Augusto Cury, que lotou o Teatro do Sesi/Fiergs, no dia 25 de agosto, durante a Expoagas 2011, na Capital. Best-seller da autoajuda no mundo, Cury vendeu, no total, mais de 11 milhões de livros (como Nunca Desista de Seus Sonhos e Você É Insubstituível) em 50 países. Considerado um mestre da imodéstia, ele se apresenta como um cientista, o revolucionário criador de uma nova teoria sobre o funcionamento da mente humana — a inteligência multifocal, que pretende ensinar o leitor a controlar as “janelas "de sua memória.

Com uma linguagem simples e tranquilidade envolvente, o psiquiatra conhece o terreno onde pisa. Suas palavras caem como uma luva para um público potencialmente estressado, para quem ele  alerta: cerca de 50% das pessoas vão desenvolver, cedo ou tarde, algum um transtorno psíquico. Para lidar com isso, ele sugere o treino e aperfeiçoamento de ferramentas para“desacelerar”os pensamentos.

Em geral, andamos irritáveis, com dificuldades de concentração, fadiga excessiva, sono alterado, dificuldade de extrair prazer nos estímulos da rotina diária. Devemos usar nossa mente como ferramenta para expulsar cada pensamento negativo. Ela tem que agir como faz um advogado de defesa faz no fórum: gritar dentro de si, não aceitar o lixo psíquico, porque senão ele é  registrado e acaba estimulando os níveis de ansiedade — resume.

Cury, membro de honra da Academia de Gênios do Instituto da Inteligência do Porto-Portugal e pós-graduado no Centre Medical Marmottan de Paris, falou com a Zero Hora. Confira trechos da entrevista.

Zero Hora – Em que mundo estamos vivendo?
Augusto Cury
– Vivemos na era dos excessos. Excessos de compromisso, de pressão, de metas a cumprir e de consumo. Tudo isso é arquivado no córtex cerebral, alargando o centro da memória e estimulando os fenômenos que constroem cadeias de pensamento numa velocidade jamais vista.

ZH – O que o senhor recomenda para que possamos viver bem neste cenário?
Cury
– Não é fácil ser tranquilo, ser contemplativo, mas é fundamental ser. Todos os dias devemos aprender a fazer muito do pouco, a extrair o máximo das pequenas coisas. Devemos gastar tempo falando com nossos filhos, observando a anatomia das flores, trocando experiências e saindo do superficialismo intelectual. Se não treinarmos nossa mente, precisaremos de grandes eventos para sentir migalhas de prazer e nos tornaremos miseráveis no território da emoção.

ZH – Dá para fazer isto sozinho?
Cury
– Não necessariamente. Por exemplo, eu converso com um dos melhores jogadores do mundo por telefone quase todos os dias e tenho estimulado ele a virar mesa, a gerenciar seus pensamentos, a proteger suas emoções, a discordar das ideias de sentimento negativo, a discordas das emoções para que ele tenha flexibilidade e para que ele possa ser autor da sua própria história.

ZH – As pressões que a sociedade determina muitas vezes não dependem de nós. Como lidar com isso?
Cury
– Não há dúvidas que a sociedade está doente, o sistema está doente e formando pessoas doentes. O adoecimento é coletivo. O normal é ser estressado, irritadiço, tenso e ansioso. O anormal é ser tranquilo, sereno, contemplativo. A maioria das pessoas não é proativa, não age de maneira preventiva. Estamos com dificuldades enormes de encontrar líderes. As pessoas têm medo de falar das suas mazelas. E estou gritando isso em mais de 50 países. É uma defesa doentia, são necessidades neuróticas de estar sempre certo, de almejar o poder, de não querer entrar em
contato com a sua própria realidade. De não olhar para si. Isso tudo conspira contra a tranquilidade.

ZH – Pais exigem muito dos filhos, e muito cedo. Como não sobrecarregá-las?
Cury
– Uma criança de sete anos hoje tem uma agitação mental anormal, uma inquietação onde nada a satisfaz. Ela tem um aporte de informação muito maior do que os filósofos gregos tinham no auge da Grécia. Em síntese, a educação atual é superficial e produtora de ansiedade. Criança tem que brincar, sorrir, se aventurar, estimular prazer, inquietudes. E não serem submetidas a pressões injustas, inumanas, a avalanche de estímulos e cobranças excessivas.

Fonte Zero Hora

Musicoterapia: melodias que curam

Música tem sido usada como um afinado instrumento para enfrentar o estresse, amenizar dores e até doenças graves


Antes mesmo de terem sido compostos os primeiros arranjos, soarem as mais primordiais melodias ou serem construídos os instrumentos mais antigos, a música já fazia parte das civilizações. O barulho do mar e os sons da natureza sempre ecoaram e despertaram emoções. Foi só por volta de 1940, durante a II Guerra Mundial, que enxergou-se um viés terapêutico na música. Desde então, cientistas investiram em pesquisas e surgiu a denominação musicoterapia — modalidade que tem surtidos bons frutos.

Apostas são feitas em duas frentes principais: aumentar a autoestima e tratar doenças do corpo e da mente. Exemplos se acumulam pelo mundo afora. Na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, há casos emocionantes, como o do coral de pacientes com câncer de laringe, que tiveram o órgão retirado. Em tese, eles não teriam voz, mas com o apoio de fonoaudiólogas foram aprendendo a emitir sons que, em coro, são de arrepiar. Em 2006 chegaram a gravar um CD.

— A voz deles é limitada em volume e modulação. Eles sabem que não virarão tenores, mas essa atividade faz bem para o espírito, melhora o sistema imunológico e a confiança, que é parte do tratamento do câncer. E o principal: aprendem a ver que não são limitados como imaginavam — conta Vera Beatriz Martins, fonoaudióloga e coordenadora do Grupo de Apoio ao Laringectomizado (Gala).

O psiquiatra da infância e da adolescência Alceu Gomes Correia Filho, especialista em Musicoterapia pelo Centro Médico de Ciências da Linguagem, em Madrid, na Espanha, explica que a canção envolve elementos que promovem uma melhor integração entre os dois hemisférios cerebrais. O esquerdo, matemático, e o direito, ligado às emoções.

— Como é universalmente prazerosa, propicia benefícios diretos e indiretos: possibilita uma melhor avaliação do tempo além de ter uma excelente evocação de memória — diz Filho.

O médico lembra da experiência que teve na Espanha, entre 1999 e 2001, quando organizou um coral de pacientes com afasia (distúrbio na percepção e expressão da linguagem), resultante de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e que têm uma disfunção grave entre o pensar e verbalizar.

— Observamos que, quando eram orientados a entoar canções conhecidas desde a infância, restauravam em parte uma habilidade perdida com o AVC. Mesmo não pronunciando as palavras inteiras, cantavam melhor do que falavam. Estar em grupo também desempenhava um papel motivador até para os tratamentos complementares — relatou Filho.

Maria Lúcia Andreoli de Moraes, professora de psicologia social e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), acredita que a música é uma linguagem universal, anterior até mesmo à linguagem verbal e pode interferir no comportamento e no sentimento de uma forma muito profunda:

— Mesmo no ventre, a criança já tem contato com os primeiros ritmos da mãe: cardíaco, circulatório e intestinal. Na medida em que o adulto pode recuperar a relação entre os ritmos produz calma, reflexão e auto-observação.

Mas não basta escolher qualquer música: é aí que entra o preparo e a sensibilidade do profissional que vai trabalhar com o tema.

— Um rock pauleira não é o mais indicado para alguém muito agitado, assim como não adianta trabalhar com as dificuldades e sim com as habilidades do paciente. Pode ser que nunca consiga ler, mas seja um bom pianista — pondera a coordenadora do curso de musicoterapia das Faculdades EST, de São Leopoldo, Sofia Cristina Dreher.

Caso de Herbert é referência
Após mais de 10 anos do acidente de ultraleve que deixou o cantor Herbert Vianna paraplégico, o músico segue militando em prol da musicoterapia. À imprensa carioca, o colega de Paralamas João Barone contou que ainda quando o amigo estava na UTI, levava um walkman e CDS para que ele pudesse ouvir. Quando foi para o quarto, já dedilhava o violão.

— A música e os Paralamas foram fundamentais para que eu pudesse me reconectar com a vida. A ciência deveria estudar mais o benefícios que a música traz na recuperação das pessoas — disse Herbert, via e-mail, por meio da sua assessora de imprensa.

Essa reunião com a vida se multiplica em centros de recuperação e estudos mundo afora. Um deles é o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas do Grupo Hospitalar Conceição. Todas as terças-feiras, jovens e adultos que estão em processo de abandono de drogas se unem para fazer barulho no grupo batizado de Tocante.

De acordo com o enfermeiro André Furquim, responsável pela equipe musical, temas de interesses dos integrantes são levados para virarem notas musicais em instrumentos de corda e percussão.

Apesar do clima envolvente, nem todos aderem ao grupo de início. Com um homem de 33 anos que não quis se identificar, mais de três encontros se passaram até que enxergasse a importância da música na sua recuperação.

— A música deixa o ambiente bom, amolece os corações e a gente fica mais sensível. Vir para o Tocante me deixou mais receptivo para muitas coisas, inclusive, para seguir com o tratamento — explicou o homem que está "limpo" há 10 meses e que voltou a estudar em meados de agosto.

Entenda a musicoterapia
O que é?
É uma atividade que envolve um campo de trabalho que vai muito além da simples terapia que utiliza a música como instrumento. Ela apresenta uma série de ferramentas associadas à prevenção e uma abordagem complementar a diversos tratamentos na área da saúde mental, fisioterapia e terapia ocupacional. Já está no código brasileiro de ocupações, mas ainda não foi habilitada.

Como é a consulta?
É parecida com a terapia tradicional, incluindo a entrevista e a avaliação diagnóstica. A partir dos dados colhidos nas conversas, traça-se o objetivo do tratamento, que pode ser cantar ou tocar algum instrumento. Procura-se trabalhar as habilidades em vez das dificuldades. O objetivo final não é estético, e sim terapêutico. Quem realiza a consulta é o musicoterapeuta, profissional qualificado que tem, além de noções de canto e teoria musical, conhecimentos sobre psicologia, neurologia, psiquiatria e gerontologia, entre outras áreas científicas.

Alívio para o corpo e a alma
A música pode ser complementar em diversos distúrbios. Confira para quais problemas ela tem sido utilizada.

:: Autismo: estes pacientes são fascinados pela música e têm dificuldade em falar em primeira pessoa. Em geral, eles não conseguem expressar os sentimentos, porque não possuem o intelecto preservado. A música pode ajudá-lo a dizer coisas que precisa, mas não consegue. Ao viverem em um mundo limitado, os autistas ficam muito concentrados ao ouvir músicas, pois não requer deles atividade paralela.

:: Timidez: na área da socialização, crianças com quadros fóbicos de timidez podem ser beneficiadas, pois a música funciona como ferramenta de desinibição pelo prazer. Os benefícios à autoestima são os mais observados, uma vez que o indivíduo passa a ser sujeito ativo na área expressiva.

:: Doenças demenciais: ferramenta que transcende a simples terapia, ela permite reviver situações do passado ligadas às emoções e ao afeto.

:: Transtorno de déficit de atenção: pode ser um método complementar ao tratamento. A música age controlando melhor a ideia de tempo, preenchendo a necessidade de bem-estar imediato dos pacientes. Transformar fórmulas e regras escolares em músicas pode ser um bom método de fixação do conteúdo, por exemplo.

:: Danos cerebrais: quando uma área é afetada no cérebro, outra começa a ser usada na tentativa de compensar as sequelas. A música serve como um estimulante para ampliar a capacidade do órgão.

:: Dor: as melodias ajudam a desviar o foco do paciente, trazendo alívio.

:: Coma: o musicoterapeuta André Brandalise estuda a aplicação de sons no coma em sua tese de doutorado na Filadélfia e diz que encontrou oito trabalhos científicos sobre o tema. Notou que pessoas em coma respondem através de sinais vitais (batimento cardíaco, pulsação) aos estímulos musicais. Qualquer som familiar, como o timbre da voz de um ente querido, o canto do pássaro ou o latido de cachorro se transformam em melodia para quem está em coma. A intervenção terapêutica, segundo ele, torna o coma menos solitário.

:: Câncer: direciona a motivação e potencial para o lado criativo e não para a patologia. Começa a motivação por estar vivo e a crença em si para lutar contra a doença. Serve como estímulo para deixar o corpo mais forte.

:: Autoestima na terceira idade: os idosos possuem imenso repertório de vivências. A terapia com música estimula que eles relembrem e façam uma síntese da vida através de criações. Além disso, há um foco orgânico. A música incentiva que o idoso levante se estiver acamado, por exemplo, para cantar melhor de pé.


Fonte Zero Hora

Drogas tratam a depressão ajustando o relógio biológico

Substância agomelatina tem uma ação no cérebro parecida com a da melatonina


Uma nova geração de medicamentos chega ao mercado como uma alternativa para tratar a depressão com o ajuste do relógio biológico. A substância agomelatina tem uma ação no cérebro parecida com a da melatonina, mas não apenas regulando o sono, como também todos os ritmos biológicos alterados do paciente deprimido.

O medicamento tem, ainda, a vantagem de provocar efeitos colaterais mais brandos,como perda de libido, aumento de peso ou alterações gastrointestinais.

Fonte Zero Hora

Brasileiros desenvolvem prótese de mão mais leve e flexível

Touch Bionics / Divulgação

Pesquisadores da USP acabaram de desenvolver um protótipo de motor elétrico linear que poderá ser aplicado nas próteses


Criar uma nova geração de próteses para membros superiores — mais especificamente, de mão — é a meta de pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, que acabaram de desenvolver um protótipo de motor elétrico linear que poderá ser aplicado nas próteses.

Em estudos iniciais, o motor foi capaz de acionar o dedo artificial construído para a pesquisa em velocidade e força suficientes para que o membro se movesse como uma garra, simulando o movimento de um dedo humano.

— A principal vantagem em relação aos motores rotativos, comumente usados neste tipo de aplicação, é que os motores lineares não necessitam de adaptação mecânica para converter o movimento rotacional em linear, como engrenagens, e não geram barulho, principal reclamação dos usuários de próteses a base de motor rotativo — diz a autora da pesquisa, a engenheira eletricista Aline Durrer Patelli Juliani.

Segundo ela, esse som é descrito pelos usuários como sendo parecido com o de um "robô" e os incomoda mais do que a estética da prótese.

— O motor linear, como o próprio nome diz, apresenta um movimento linear, igual ao de um trem. Já o motor rotativo é aquele que gira como se fosse um ventilador — descreve a engenheira.

Para construir o projeto, Aline explica que foram utilizados um mecanismo desenvolvido por pesquisadores italianos por ser semelhante ao movimento do tendão da mão humana e por usar apenas um motor para cada dedo — explica.

A engenheira conta que na maioria das próteses apenas os dedos polegar, indicador e médio apresentam mecanismos para movimentação, pois eles são suficientes para realizar os movimentos de garra De acordo com ela, o que motivou os pesquisadores a estudarem o tema é o fato de o motor linear aplicado à bioengenharia ser pouco explorado no Brasil.

Ao ser acionado, o motor atua como se fosse um músculo, fazendo com que o dedo seja flexionado. Molas localizadas em pontos semelhantes às juntas do dedo humano se encarregam de fazer o movimento de retorno. Para a construção do motor e do dedo foram utilizados materiais como aço elétrico, cobre e ímãs que foram importados da China pois necessitavam de dimensões específicas, entre outros.

Aline aponta que ainda falta percorrer um longo caminho até que o projeto possa ser utilizado na prática em próteses de membros superiores.

— A pesquisa que realizamos é apenas um primeiro protótipo projetado para a realização de testes e para validar a metodologia de projeto. Além de possibilitar a verificação dos cumprimentos das exigências da aplicação — informa.

Segundo a cientista, é preciso realizar outros estudos, como o controle do motor e a diminuição de suas dimensões, pois ele foi concebido para caber dentro do antebraço do paciente.

Fonte Zero Hora

Comer na mesa de trabalho pode significar risco à saúde

Segundo estudo, local pode ter até 400 vezes mais bactérias do que o assento do banheiro


Por economia ou falta de tempo, muitas pessoas acabam optando por fazer refeições e lanches no ambiente de trabalho, mais especificamente, na sua mesa. De acordo com uma levantamento da Associação Americana Dietética (American Dietetic Association), essas pessoas são maioria e, ao fazerem isso, além de deixar de ter um intervalo adequado, correm riscos relacionados à segurança alimentar. 

— Para muitas pessoas, fazer várias tarefas durante o almoço faz parte da jornada de trabalho. A redução do horário de comer pode resultar na obtenção de mais trabalho realizado, mas também pode trazer problemas de saúde, já que a mesa pode esconder bactérias —  exemplifica  e analisa o nutricionista Toby Smithson.

O mau hábito cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de germes. Segundo o estudo, a mesa de trabalho pode ter até 400 vezes mais bactérias do que o assento do banheiro. Isto porque 64% da pessoas costuma limpar o local de trabalho apenas uma vez ao mês, ou ainda menos.

— "Trate" o local onde trabalha como se ele fosse a mesa de cozinha em sua casa. Limpe todas as superfícies antes de preparar ou comer alimentos sobre ela — recomenda Smithson.

Além de limpar frequentemente o local, outros fatores são importantes para garantir a segurança alimentar no ambiente de trabalho. Confira as orientações da associação:

:: Sempre lave as mãos antes e depois de manipular alimentos;

:: Tenha sempre lenços umedecidos ou álcool gel na sua mesa para os momentos em que não puder ir até a pia;

:: Se levar algo perecível para comer, guarde adequadamente na geladeira, pois o alimento pode estragar se não ficar refrigerado por mais de duas horas;

:: Confira se a geladeira do seu trabalho é limpa com frequência e se está funcionando com a temperatura certa;

:: Se for cozinhar ou aquecer a refeição no forno micro-ondas, verifique se ele está higienizado. Além disso, procure sempre cobrir os alimentos.
Fonte Zero Hora

Propagandas antigas - Remédio para pessimismo: Vigonal

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“O pessimista é uma criatura indesejável no lar, na sociedade e nos centros de trabalho, porque as suas opiniões são sempre negativas. Vê tudo negro! Entretanto, o pessimista não tem culpa de ser assim…  São os nervos esgotados os verdadeiros responsáveis pelo seu estado. Vigonal é o reconstituinte indicado. Vigonal nutre as células do cérebro, enriquece o sangue, recalcifica os ossos, promove a perfeita assimilação dos alimentos. Faz aumentar vários quilos em poucas semanas. Inicie imediatamente o uso de Vigonal e seja otimista, para ser bem-vindo em toda a parte”.

Publicado em 4 de junho de 1946

Fonte Estadão

Concurso Prefeitura de Amaturá (AM) 2011

A Prefeitura de Amaturá, Estado do Amazonas, lançou concurso público para preenchimento de 210 vagas. O concurso de Amaturá oferece vagas de nível fundamental, médio e superior, com remuneração de até R$ 4.742,80.

Serão reservadas 5% das vagas a portadores de deficiência.

Cargos
Auxiliar de Serviços Gerais, Merendeiro, Vigia, Auxiliar Administrativo, Motorista de Autos, Motorista Fluvial, Guarda Municipal, Secretário de Escola, Agente Administrativo, Fiscal de Tributos, Técnico de Contabilidade, Nutricionista, Pedagogo e Professor I / II.

Inscrição
Será admitida a inscrição exclusivamente via INTERNET, no Endereço Eletrônico http://www.concursoscopec.com.br/ solicitada no período entre 0 (zero) hora do dia 12 até às 23h59min do dia 21 de setembro de 2011, observado o horário oficial de Manaus.

As taxas de inscrições são de:
Nível Fundamental: R$ 40,00;
Nível Médio: R$ 60,00;e
Nível Superior: R$ 100,00.

Prova
As provas serão aplicadas no dia 23 de outubro de 2011, em local e horário que serão divulgados no Cartão de Confirmação disponível no período de 10 a 13 de outubro de 2011, no endereço eletrônico http://www.concursoscopec.com.br/.

Os gabaritos das provas objetivas serão publicados, no máximo, até 24 horas após a realização das mesmas.

Validade
O concurso terá validade de 2 anos, a contar da data de sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período a critério da Prefeitura Municipal.

Concurso Prefeitura de Chã Grande 2011

A Prefeitura de Chã Grande, Estado de Pernambuco, publicou edital de concurso público destinado ao provimento de 185 vagas em cargos de nível Fundamental, Médio/Técnico e Superior. Os salários variam entre R$ 545,00 e R$ 6.000,00, com carga horária de 20 a 40 horas semanais.

Candidatos que tem o Ensino Fundamental podem concorrer ao cargo de Motorista CNH “AD”, Eletricista, Copeiro, Vigilante, Zelador, Auxiliar de Serviços Gerais, Gari e Coveiro.

Quem tem o Ensino Médio pode disputar a vaga de Técnico em Enfermagem, Técnico em Raio-X, Técnico Laboratorial/patologia, Técnico em Imobilização, Técnico de Controle Interno, Operador de Micro (hardware), Agente Comunitário de Saúde, Auxiliar Administrativo, e Guarda Municipal.

Para quem possui o Nível Superior as chances são para Médico, Psicólogo, Psiquiatra, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Biomédico, Nutricionista, Assistente Social, Agrônomo, Advogado, Analista de Sistema, Secretário Escolar, e Professor.

Inscrições
As inscrições serão realizadas até 16 de setembro de 2011 na modalidade presencial (ou por procurador), no posto de inscrição, instalado na Av.São José, 40, Centro – Chã Grande/PE. Aos que optarem pela inscrição via internet, o período será de 15 de agosto a 18 de setembro de 2011, no site http://www.acaplam.com.br/.

As taxas de inscrições variam de R$ 40,00 a R$ 70,00, de acordo com o cargo.

Provas
As provas escritas serão realizadas no dia 06 de novembro de 2011, em horário e local a serem definidos pela Comissão Geral do Concurso, através do Cartão de Inscrição de cada candidato e de Edital publicado nos Quadros de Avisos da Prefeitura de Chã Grande e no site: http://www.acaplam.com.br/.

O gabarito será afixado no Quadro de Aviso da Prefeitura, e na internet, na página http://www.acaplam.com.br/, no dia 07 de novembro de 2011.

Validade
A validade do concurso de Chã Grande terá vigência de 02 anos, período este que será contado a partir da data de publicação da Homologação do Resultado Final, podendo ser prorrogada por igual período.

Concurso Prefeitura de Camocim de São Félix 2011

A Prefeitura de Camocim de São Félix, Estado de Pernambuco, republicou o edital de concurso público para o preenchimento de 308 vagas em seu Quadro de servidores. Do total de vagas ofertadas 3% serão reservadas para pessoas com deficiência. O subsídio é de até 6.505,88.

Os interessados deverão efetuar suas inscrições no período de 03 de setembro a 09 de outubro de 2011, via internet, no site, http://www.upenet.com.br/.

Para participar do concurso de Camocim de São Félix, é necessário pagar uma taxa de inscrição no valor de R$ 40,00 para nível fundamental, R$ 45,00 nível médio e R$ 50,00 para nível superior.

As vagas são distribuídas para o Hospital Municipal, PSF, Matadouro Público, Escolas zona urbana e rural, Academia das Cidades, Centro de Reabilitação, Procuradoria e para as Secretarias de Educação, Infraestrutura, Saúde, Finanças, Agricultura e Meio Ambiente, Administração, Ação Social.

As ofertas para Nível fundamental são para Agente Comunitário de Saúde, Agente de Controle de Endemias, Assistente de Consultório Odontológico PSF, Auxiliar de Serviços Gerais, Eletricista, Merendeira, Motorista, Operador de Máquinas, Porteiro, Recepcionista, Recepcionista PSF, Técnico em gesso, Vigia;

Para Nível médio/técnico são de Agente de Vigilância Sanitária, Agente Social, Assistente Administrativo, Auxiliar Bibliotecário, Auxiliar de Enfermagem, Digitador, Fiscal de Obras, Fiscal de Tributação, Técnico Agrícola, Técnico Ambiental, Técnico de Laboratório, Técnico em enfermagem PSF, Técnico em Raio-X, Telefonista, Tesoureiro, Tesoureiro do Fundo Municipal de Saúde;

Os cargos de Nível superior são para Advogado, Assistente Social, Bioquímico, Enfermeira Plantonista, Enfermeiro de PSF, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico Anestesista, Médico Cardiologista, Médico Cirurgião Geral, Médico Clínico Geral, Médico de PSF, Médico Dermatologista, Médico Ginecologista, Médico Plantonista, Médico Pediatra, Médico Ultrassonografista, Nutricionista, Odontólogo PSF, Professor de Artes e Música, Física, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Educação Física, Professor Nível Superior, Psicólogo, Técnico de Controle Interno e Veterinário.

A prova de conhecimentos será aplicada no dia 06 de novembro de 2011, no Município de Camocim de São Félix/PE.

O gabarito oficial preliminar será divulgado no dia 06 de novembro de 2011, pela Internet, através da Página http://www.upenet.com.br/.

A validade do concurso será de 2 anos, a contar da data da homologação de seu resultado final no Diário Oficial, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.