Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Células-tronco do útero podem servir para tratar diabetes

Pesquisadores de Yale conseguiram diferenciar células-tronco do endométrio em células do pâncreas produtoras de insulina

As células-tronco da mucosa interna do útero podem se tornar uma opção para o tratamento do diabetes. É o que aponta um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, publicado no periódico científico Molecular Therapy. De acordo com o texto, os pesquisadores conseguiram tratar camundongos diabéticos usando células-tronco do útero, após modificá-las para células produtoras de insulina.

O endométrio ou mucosa uterina é uma fonte de células-tronco adultas. Essas células geram tecido uterino todos os meses, como parte do ciclo normal da menstruação. Assim como outras células-tronco, no entanto, elas têm a capacidade de se diferenciar em outros tipos de células do corpo.

As descobertas da equipe de Yale sugerem que as células-tronco do endométrio possam ser usadas também para formar células produtoras de insulinas, que são encontradas nas ilhotas de Langerhans, localizadas no pâncreas. Essas ilhotas formadas pelas células-tronco do útero poderiam, então, serem usadas para acelerar os estudos sobre o transplante de ilhotas, uma possível terapia para tratar pacientes com diabetes.

Em laboratório – Coordenada por Hugh S. Taylor, professor da Universidade de Yale, a equipe de pesquisadores banhou as células-tronco do endométrio em culturas com nutrientes especiais e fatores de crescimento. Em resposta a essas substâncias, as células adotaram características do tipo de células do pâncreas que produzem insulina. Durante as três semanas de incubação, as células-tronco do endométrio se diferenciaram nas células do pâncreas produtoras de proteína e insulina.

Depois de uma refeição, o organismo quebra o alimento em componentes menores, como a glicose, que entra em circulação no sangue. Em resposta, as células do pâncreas liberam insulina, que metaboliza a glicose. No estudo, Taylor inseriu as células-tronco diferenciadas em produtoras de insulina em um grupo de camundongos que tinham deficiência na produção de insulina e altos índices de açúcar no sangue.

Os camundongos que não receberam as células-tronco continuaram com altos índices de açúcar no sangue, desenvolveram catarata e ficaram letárgicos. Por outro lado, aqueles que receberam as células ficaram mais ativos e não tiveram catarata, mas as taxas de açúcar no sangue continuaram altas.

Segundo os pesquisadores, o próximo passa da pesquisa será identificar por quanto tempo esse tratamento consegue se manter eficaz. “Iremos ainda investigar como a mudanças no processo de diferenciação poderiam fazer esse tratamento mais eficaz”, diz Taylor. De acordo com o especialista, essa terapia pode se tornar mais útil para pacientes com diabetes tipo 1, na qual o sistema imunológico destrói as células produtoras de insulina do corpo.”

Fonte veja.abril.com.br

Crianças em idade escolar devem dormir nove horas por noite

Estudo espanhol aponta que falta de sono e maus hábitos noturnos afetam o desempenho acadêmico

Um estudo espanhol divulgado nesta quarta-feira concluiu que crianças que vão para a cama tarde ou não possuem uma rotina noturna bem definida têm seu desempenho acadêmico afetado. De acordo com os pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e da Universidade Rámon Llull, crianças entre seis e sete anos precisam dormir ao menos nove horas por noite.

“A maioria das crianças dorme menos que o recomendado para seu desenvolvimento escolar”, diz Ramón Cladellas, pesquisador da Faculdade de Psicologia da UAB. O estudo analisou 142 crianças de diferentes escolas, e nenhuma delas possuia qualquer distúrbio do sono. Os estudiosos pediram aos pais que respondessem a um questionário a respeito dos hábitos noturnos de seus filhos. Também foi avaliada uma série de conhecimentos acadêmicos.

De acordo com os pesquisadores, não basta apenas dormir nove horas por noite. É preciso estar atento aos hábitos dos pupilos. “Mesmo entre as crianças que dormiam quase oito horas por noite, seus hábitos noturnos nos mostram que 69% delas chegam em casa depois das 21 horas pelo menos três vezes na semana ou vão para a cama depois das 23 horas ao menos quatro noites na semana. Nesse cenário os pequenos que dormem entre 8 e 9 horas por noite têm um pior desempenho do que aquelas que dormem entre 9 e 11 horas”, diz o estudo.

A pesquisa espanhola salienta que menos horas de sono que o recomendado aliada a maus hábitos provocam efeitos negativos no aprendizado da língua, da gramática e da escrita – aspectos básicos para a compreensão de textos e de comunicação. “Esses conhecimentos são básicos. Se a criança tem problemas de desenvolvimento nessa área devido a falta de sono, isso terá repercussão em todas as outras áreas”, diz Cladellas.

A pesquisa foi publicada no periódico Cultura y Educación.

Fonte veja.abril.com.br

Pesquisadores de Harvard lançam novo guia alimentar

Guia busca superar as falhas de seu antecessor, o MyPlate, lançado este ano pelo governo dos Estados Unidos
 
Um novo guia alimentar lançado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard promete ser o substituto da tradicional pirâmide alimentar. O Healthy Eating Plate (HEP, Prato de Alimentação Saudável, em tradução literal) é um modelo visual que indica quais são as melhores opções para tornar a refeição saudável. Assim como o MyPlate, o guia alimentar lançado pelo governo dos Estados Unidos neste ano, o HEP é simples e fácil de entender.

Apesar de usar os mesmo elementos visuais do MyPlate, os pesquisadores garantem que o novo guia é uma versão melhorada. Isso porque o MyPlate indica apenas a proporção de cada classe alimentar na refeição, sem especificar quais as opções mais saudáveis – como qual o melhor carboidrato: integral ou refinado. O guia do governo também não indica alerta, em sua seção de proteínas, que alguns alimentos com alto valor protéico, como peixes, aves, feijão e nozes, são mais saudáveis do que as carnes vermelhas processadas.

Segundo os pesquisadores de Harvard, o guia do governo é ainda omisso sobre quais gorduras são benéficas à saúde, além de recomendar laticínios em todas as refeições, mesmo com a existência de poucas evidências de que o consumo elevado de fato proteja contra a osteoporose. Não há ainda menção sobre as bebidas açucaradas.

“Infelizmente, o MyPlate do Departamento de Agricultura dos EUA, mistura ciência com influência de poderosos interesses agrícolas. Isso não é a receita para uma alimentação saudável", diz Walter Willett, professor de Epidemiologia e Nutrição e chefe do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. "O Healthy Eating Plate é baseado nas melhores evidências científicas disponíveis e fornece aos consumidores as informações que eles precisam para fazer escolhas que podem afetar profundamente sua saúde e bem estar."

A indicação da quantidade de cada classe de alimentos é sugerida como uma proporção relativa – não há indicação de uma quantia base ou de um total de calorias. De acordo com os pesquisadores, não é a ideia do guia montar um prato fechado, porque as calorias variam de pessoa para pessoa. O objetivo é de apenas ilustrar a forma mais adequada de se fazer uma refeição saudável.
 
As indicações incluem:

Legumes: Coma uma variedade abundante, e quanto mais, melhor. No entanto, o consumo limitado de batatas é recomendado, porque ela tem efeito similar aos grãos refinados e aos doces. Ingerir muita batata pode causar picos de açúcar no sangue, o que é fator de risco para o diabetes tipo 2, doenças cardíacas e outras doenças crônicas.

Frutas: Escolha um arco-íris de frutas todos os dias.

Cereais integrais: Opte por cereais integrais, como aveia, pão integral e arroz integral - grãos refinados, como pão branco e arroz branco, têm ação similar ao açúcar no corpo. Comer muitos grãos refinados pode aumentar o risco de doença cardíaca e diabetes tipo 2.

Proteínas saudáveis: Escolha peixes, aves, feijão ou nozes, que contêm nutrientes saudáveis. Limite carnes vermelhas e evite carnes processadas, já que ingerir mesmo pequenas quantidades delas rotineiramente aumenta o risco de doença cardíaca, diabetes tipo 2, câncer de cólon e ganho de peso.

Óleos saudáveis: Opte pelo de oliva, canola e outros óleos vegetais na culinária, em saladas, e na mesa. Essas gorduras saudáveis reduzem o colesterol prejudicial e são boas para o coração. Limite manteiga e evite a gordura trans.

Água: Beba água, chá ou café (com pouco ou sem açúcar). Limite a ingestão de leite e laticínios (1-2 porções por dia) de e suco (1 copo pequeno por dia). Evite bebidas açucaradas.
Fonte veja.abril.com.br

Mulher morre ao cair no fosso de elevador em uma maternidade de São Paulo

Polícia acredita que vítima tenha caído do 6º andar de hospital. Ela tinha ido visitar filha que havia dado à luz

Uma mulher morreu, por volta das 23h de quarta-feira (14), ao cair no fosso do elevador do Hospital e Maternidade Interlagos, na Rua Leonor Alvim, número 211, em Interlagos, na zona sul de São Paulo. O Corpo de Bombeiros enviou três equipes para o local, mas os médicos do hospital constataram a morte.

A vítima tinha ido visitar a filha, após ter dado à luz. A polícia acredita que ela tenha caído do 6º andar do prédio, quando a porta do elevador abriu sem que ele estivesse parado na altura do piso. Ela não teria notado e acabou caindo. Havia cerca de 20 centímetros de água no fundo do fosso, o que pode ter contribuído para a sua morte.

Foto: AE
Mulher tinha ido visitar filha que havia dado à luz. Policiais do 98º DP investigam acidente

Elevador parou
A direção do hospital afirma que, por volta das 22h no dia do acidente, o elevador parou de funcionar. Os funcionários do setor de manutenção da unidade foram acionados para retirar as pessoas que estavam dentro da cabine. Logo após, o hospital afirma ter acionado a empresa Crel Elevadores, responsável pela manutenção dos dispositivos da maternidade.

Quando os técnicos da empresa verificaram a parte inferior do equipamento, eles encontraram o corpo da vítima. Um médico do hospital desceu ao fosso e constatou o óbito. O hospital afirma ainda que o elevador em questão passou por uma ampla reforma no início deste ano, incluindo troca de motor, cabine e assoalho. "O equipamento passa por manutenção mensal ou sempre que necessário, pela empresa contratada". O caso foi registrado no 98º DP, do Jardim Miriam.

Fonte IG

Japoneses criam aparelho que mede a atividade do cérebro em tempo real

Dispositivo pode melhorar o desempenho em sala de aula. Um time de futebol poderia ser monitorado simultaneamente

Uma equipe de pesquisadores japoneses revelou nesta quarta-feira (14) um aparelho que mede a atividade do cérebro e que poderia ser usado para melhorar o desempenho em sala de aula e nos esportes.

Engenheiros da empresa Hitachi trabalharam com cientistas de uma universidade para desenvolver o dispositivo, que mede com precisão e utilizando luz infravermelha as mudanças a cada minuto na quantidade de sangue no cérebro.

Segundo os cientistas, os dispositivos sem fio poderiam ser executados simultaneamente, com os dados exibidos em uma tela em tempo real, permitindo que os pesquisadores monitorarem o desempenho de até 20 pessoas, ou de um time de futebol, por exemplo.

“Ao explorar a atividade cerebral de jogadores de futebol, é possível determinar em que condições eles jogam melhor e isso ajudaria no desempenho da equipe inteira”, explicou Ryuta Kawashima, da Universidade de Tohoku.

O aparelho recém-desenvolvido permitirá aos cientistas fazer medições em situações do dia a dia do paciente, disse Kawashima. A empresa japonesa Hitachi informou que ainda não tem planos para um lançamento comercial do equipamento.

Fonte France Press

Profissional com cargo gerencial tem cérebro maior, diz estudo

Conclusão pode ter relação com demandas mentais a que são submetidos. Estudo foi feito pela Universidade de New South Wales, na Austrália

Um estudo feito pela Universidade de New South Wales, na Austrália, mostra que pessoas que já gerenciaram equipes em algum momento da carreira têm a parte do cérebro conhecida como hipocampo – responsável pelo aprendizado e memória – maior do que aquelas que nunca passaram por experiências desse tipo.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisar um grupo com homens e mulheres entre 75 e 92 anos de idade.

Michael Valenzuela, responsável pelo estudo, afirma que ficou clara a relação entre o número de funcionários que uma pessoa teve sob sua gestão e o tamanho de seu cérebro. Segundo ele, isso pode estar relacionado às demandas mentais a que são submetidos os gestores, que continuamente precisam solucionar problemas, costumam desenvolver a inteligência emocional e fazem uso frequente da memória recente.

O estudo é uma tentativa de entender se manter-se mentalmente ativo ajuda a preservar a saúde do cérebro e evitar doenças como o Alzheimer.

Fonte Valor Online

Doces ou não, alimentos podem alterar as taxas de açúcar no sangue

Nutricionista Mônica Beyruti foi convidada do programa desta quarta (14). Endocrinologista Alfredo Halpern explicou o que é hipoglicemia

A vontade de comer doce muitas vezes não tem hora, mas há as preferências gerais, como depois do almoço ou no meio da tarde. O Bem Estar fez uma enquete aqui no nosso site e 43% das pessoas responderam que sentem mais desejo após as refeições. Outros 31% dos votos disseram que gostam mais à tarde, no lanche (veja o resultado completo no fim da página).

Mas não é apenas o doce, que tem gosto de açúcar, o responsável por aumentar as taxas de glicose no sangue – o chamado índice glicêmico, que deve ser levado em conta também antes e depois dos exercícios. Alimentos como cenoura, bolacha de água e sal e uva passa, a princípio inofensivos, são capazes de elevar o índice de açúcar na corrente sanguínea.

Já alimentos como iogurte, pera e cereais têm o poder contrário. No meio termo, ficam arroz, feijão, suco de laranja e chocolate, entre outros.

Para explicar como funciona o processamento do açúcar no corpo humano e por que é importante observar o que se come – para não ter uma crise de hipoglicemia ou diabetes –, o Bem Estar desta quarta-feira (14) contou com a presença do endocrinologista Alfredo Halpern e da nutricionista Mônica Beyruti.


Segundo a nutricionista, a melhor hora para comer um doce é depois de uma refeição completa e variada. Dessa forma, o açúcar é absorvido devagar, por causa das fibras dos outros alimentos. Além disso, como o doce costuma ser mais calórico, quando a pessoa enche a barriga com a refeição primeiro, sente-se mais saciada e tende a ingerir menos doce.

Alimentos com fibras (que estão presentes em cascas, bagaços e polpas de frutas, na celulose das verduras e legumes e nos grãos integrais) têm uma absorção mais lenta do que alimentos de carboidratos complexos, como o arroz branco, o macarrão, o pão francês e a batata, por exemplo. Ou seja, os produtos fibrosos tendem a ter um índice glicêmico menor que os carboidratos mais complexos.
Em geral, tudo o que uma pessoa come e bebe aumenta a taxa de açúcar no sangue, enquanto todo tipo de atividade física precisa de energia e, portanto, diminui a glicemia. Alimentos de índice glicêmico maior são indicados para quem está em uma crise de hipoglicemia, porque são uma descarga rápida de energia para o corpo, ou então para quem acabou de fazer exercício e precisar recuperar as energias gastas.

Em geral, na alimentação, prefira alimentos de índice glicêmico menor, porque são absorvidos de forma mais gradual pelo corpo, o que é mais saudável.

Uma boa indicação pra quem quer comer algo e não abrir o apetite é a fruta. A frutose, que é o açúcar da fruta, é outro tipo de carboidrato simples, mas que exige um processamento diferente do corpo, que não precisa insulina. Sem isso, não há quedas nos níveis de glicemia e a fruta não terá o efeito de abrir o apetite.

Hipoglicemia
Quando uma pessoa come, o alimento é absorvido, digerido, e o açúcar vai para o sangue, o que aumenta a taxa da substância dentro dos vasos.

Em resposta, o pâncreas produz mais insulina, hormônio que carrega o açúcar para o interior das células, onde será usado como fonte de energia.

Alguns indivíduos têm um pâncreas “atrasado”, o que significa que o intervalo de tempo entre a ingestão de um alimento com teor de açúcar e a produção de insulina é maior que o normal. Quando isso acontece, o nível de açúcar no sangue cai.

O cérebro, então, percebe a queda de energia e aciona dois hormônios. A adrenalina sai da glândula suprarrenal, que fica acima dos rins, e se espalha pelo corpo para avisar que a glicose é necessária.
Esse processo acaba causando ansiedade, tremor, transpiração e palidez.

Já o glucagon é liberado pelo pâncreas e retira açúcar do fígado para distribuir pelo resto do organismo e compensar a perda de açúcar. É pela ação desses dois hormônios que se sente fome em uma crise de hipoglicemia.


Fonte Bem Estar

Metade das mulheres sente cólica menstrual em alguma fase da vida

Ginecologista José Bento e proctologista Fábio Atui estiveram no programa. Saiba também por que ocorre a cólica intestinal e o que é bom evitar

Cerca de 33 milhões de brasileiras sofrem com cólicas menstruais a ponto de impactar sua produtividade no trabalho, segundo estudo do ginecologista César Fernandes publicado na Revista Brasileira de Medicina.

A produtividade delas pode ser reduzida em até 70% nesse período, e 30% das que têm dor se afastam do emprego por pequenos períodos do dia.

Com o objetivo de explicar o que acontece de vez em quando ou até mensalmente no corpo feminino, o Bem Estar desta terça-feira (13) convidou o ginecologista José Bento e o proctologista Fábio Atui. Eles explicaram os sintomas da cólica menstrual e também da intestinal, por que elas ocorrem e o que é bom comer ou evitar.

Ao longo da vida, uma mulher menstrua cerca de 400 vezes. Quem engravida perde cerca de 20 ciclos de menstruação, entre a gestação e a fase de amamentação. E a cólica apresenta um fator familiar: mães com o problema possivelmente terão filhas com dores.


As mulheres mais jovens sofrem mais, pois o corpo ainda está se “entendendo” com a produção de prostraglandina, uma espécie de hormônio. E o movimento de contração do útero ocorre para eliminar o endométrio após não haver fecundação.

Como os hormônios contidos nos anticoncepcionais provocam atrofia do endométrio, local de produção da prostaglandina, a pílula é indicada nos casos de cólica para mulheres com vida sexual ativa e que não desejam engravidar.

Tanto para a cólica menstrual como para a intestinal, há o recurso de medicamentos, principalmente antiespasmódicos, para alívio da dor. Mas nunca se automedique: procure sempre assistência médica.

Segundo José Bento, a cólica pode começar já na primeira ovulação. Entre outros sintomas, pode causar dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia e até desmaios. O médico também destacou a importância de anotar os sintomas em um calendário, sobre o qual se deve falar na hora da consulta.

Veja abaixo o resultado da nossa enquete:


Endometriose
Mulheres que levam uma vida mais estressante são as que mais sofrem com a doença, que é uma espécie de refluxo de sangue pelas trompas, o que chega até o abdômen e alguns órgãos. De acordo com José Bento, o sangue acumulado na cavidade abdominal, sobretudo na bexiga e no intestino, pode causar perfurações e fazer com que saia sangue na urina ou nas fezes.

Um estudo da Unifesp revela que o problema atinge de 10% a 15% das brasileiras – cerca de 6 milhões de pessoas. Além disso, 40% das que sofrem com endometriose estão insatisfeitas com a vida sexual.

Outros dados:

- 22% das mulheres com endometriose têm desinteresse constante por sexo, contra 4% das sadias
- 36% ficam mais tensas e ansiosas quando o parceiro quer fazer sexo
- 30% têm menos que duas relações sexuais por semana (contra 10% a 12%, entre as que não apresentam a doença)
- 30% estão insatisfeitas com a capacidade de trabalhar (contra 8% a 10% das que não têm endometriose)
- 25% afirmam não terem – ou terem muito pouca – energia para o dia a dia
- 33% acham que a dor física as impede extremamente de fazer o que precisam
- 45% necessitam de tratamento médico para conseguir fazer as atividades diárias (contra apenas 10% a 12% das demais)
- 30% têm frequentemente sentimentos negativos, como mau humor, desespero, ansiedade e depressão (contra 14% a 15% das mulheres sadias)

Dor de barriga
As causas mais frequentes de cólica intestinal são alimentação inadequada e pobre em fibras. Sem elas, o bolo fecal não ganha a consistência correta.

É no intestino delgado que os alimentos são selecionados para absorção. O que não se aproveita é empurrado em direção do intestino grosso, por meio do movimento peristáltico, que é involuntário e progressivo.

No intestino grosso, processa-se especialmente a absorção da água. A velocidade com que isso ocorre depende do tipo de dieta. Alguns alimentos aceleram o processo e lesam a mucosa, causando diarreia. Outros retardam o trânsito dos alimentos. Comer em excesso pode alterar essas contrações, que perdem a regularidade e se tornam espasmódicas, causando as cólicas.

Em excesso, os gases fazem com que a barriga se distenda e doa. Eles podem ser causados pelo ar engolido por pessoas que falam muito durante as refeições, usam demais goma de mascar ou roncam.
Também pode ocorrer por conta da ingestão de alimentos que fermentam. Por isso, é bom evitar feijões, folhas largas e refrigerante. O proctologista Fábio Atui ainda recomendou mastigar bem, com calma, e não fumar.

Outra causa da cólica é a infecção intestinal, que pode ser provocada por alimentos estragados ou pesados demais. Costumam durar de 5 a 10 dias.

A tendência de quem sofre de cólica intestinal é parar de comer. Isso pode agravar um possível quadro de desidratação. Durante as crises, prefira alimentos leves e beba muito líquido.

Fonte Bem Estar

Dormir logo depois do jantar aumenta as chances de derrame

Maus hábitos na hora de dormir aumentam os riscos de doenças cardiovasculares

Um novo estudo feito por cientistas da University of Ioannina, na Grécia, diz que esperar pelo menos uma hora para dormir depois do jantar diminui as chances de derrame em 66%. A pesquisa foi apresentada no congresso da European Society of Cardiology.

Participaram do estudo mais de mil pacientes: 500 saudáveis, 250 que já haviam sofrido derrames e 250 que tinham síndrome coronária, um tipo comum de doença cardíaca que aumenta as chances formação de coágulos nas artérias, derrames e infartos. Todos preencheram um questionário sobre os seus hábitos na hora de dormir e sobre a sua alimentação. Os pesquisadores levaram em conta outros fatores que podem aumentar as chances de derrame, como idade, sexo, prática de atividade física, peso, fumo, diabetes, histórico familiar e níveis de colesterol.

De acordo com os autores da pesquisa, se comparados com as pessoas que vão dormir logo após o jantar, indivíduos que esperam entre 60 e 70 minutos estão 66% menos propensos a ter um derrame, e aqueles que esperam de 70 minutos até 120 minutos estão 76% mais protegidos. Depois de duas horas, a proteção continua a mesma.

Mesmo que a causa não tenha sido encontrada, os médicos dizem que dormir logo depois de comer pode aumentar as chances de refluxo durante a noite, problema que causa apneia do sono. Essa doença comprovadamente aumenta as chances de derrame.

Outra teoria diz que, assim que uma pessoa come, a taxa de açúcar e colesterol no sangue sofre uma mudança e, enquanto essas taxas não voltam ao normal, as chances de derrame aumentam.

Pouco sono aumenta as chances de derrame
Além de dormir logo após o jantar, outros maus hábitos do sono podem aumentar as chances de derrame. Uma pesquisa da Warwick Medical School, publicada no European Heart Journal, mostra que a privação prolongada do sono e os padrões de sono mais irregulares podem ter consequências graves para a saúde.

Os autores do estudo conduziram uma investigação que acompanhou a análise de sete a 25 anos de mais de 470 mil participantes de oito países, incluindo Japão, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

De acordo com os pesquisadores, dormir pouco faz com que as pessoas produzam hormônios e substâncias químicas no organismo que aumentam as chances de desenvolver doenças cardiovasculares, derrames e outras condições de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto e obesidade.

Dormindo cerca de sete horas por noite, você está protegendo a sua saúde futura e reduzindo o risco de desenvolver doenças crônicas.

Fonte Minha Vida

Saiba por que as preliminares são tão importantes no prazer da mulher

Prática é essencial para as mulheres atingirem o orgasmo durante o sexo

No entanto, a carência ou a reclamação em função da ausência de preliminares é quase uma unanimidade entre as mulheres. Para que as preliminares possam acontecer é necessário investir em si mesma e deixar isto bem claro para o companheiro. "As mulheres levam um tempo maior do que os homens para ficarem excitadas. Por isso, mesmo sem ter muita vontade no início, se permitam a troca de carícias, porque numa grande parte das vezes o desejo começa e aumenta na medida em que os carinhos esquentam", diz a especialista.

As preliminares podem acontecer em função do desejo criado antecipadamente ou podem ser o resultado de demonstrações de carinho e atração física. Seja qual for o caso, vale a pena se utilizar do conhecimento do parceiro para esquentar a relação.

Cada indivíduo reage à sua maneira a cada um dos estímulos, mas em geral, o corpo humano oferece pontos mais suscetíveis à estimulação sexual do que outros, as chamadas zonas erógenas. Elas podem ser de dois tipos: partes do corpo que possuem grande número de neurotransmissores ou partes do corpo que despertem um imaginário erótico, causando excitação pelo que representam mais do que pela sensação que causam. Por isto é tão importante saber do que lhe dá prazer e descobrir com o seu parceiro como ele se sente. 

Visto desta forma, as preliminares funcionam tanto como um momento para o conhecimento mútuo quanto para exploração de novas sensações. "Quanto mais carinho e carícias, mais intimidade, mais envolvimento , mais desejo, e mais o corpo responde a esses estímulos. Além disso, adiar a penetração ajuda a diminuir a ansiedade e o nervosismo, que são muito comuns em homens com problemas de ereção e de ejaculação rápida", diz a sexóloga.

Durante as preliminares o corpo todo está à disposição do imaginário erótico. É durante esse momento que os instintos e os sentidos devem ser provocados ao máximo para preparar o corpo biologicamente para a relação, como, por exemplo, através da produção e liberação dos hormônios. A testosterona, fundamental para o ato sexual tanto em homens como mulheres, é responsável pelo desejo. O estrógeno, hormônio feminino, se encarrega da lubrificação das mucosas e do relaxamento dos músculos vaginais. Outros, como a adrenalina e a noradrenalina são responsáveis pela sensação de êxtase e felicidade que mantém o casal unido em um mesmo objetivo do início ao fim da relação sexual: sentir e dar prazer. 

Neste sentido, as preliminares funcionam como um termômetro medindo quanto e o que cada um espera daquele ato. É natural numa relação a dois que, eventualmente, um queira algo e outro não.

Conceder tempo e dedicação às preliminares é também uma forma de um convencer o outro a entregar-se a um momento amoroso ou mais íntimo. É através dos toques e da estimulação dos sentidos que ambos podem se mostrar, ficando dispostos a se entregar ao prazer. 

Uma relação sexual é como uma dança, um ritual de acasalamento. Nesse contexto, o conjunto de carícias realizadas antes do ato sexual em si, chamada de preliminares, funciona como um aquecimento, uma agradável incursão no universo erótico do outro, que pode começar com um beijo ou um olhar e sem lugar certo para chegar. Segundo o terapeuta e médico vibracional, Edurado Navarro, elas são fundamentais para o sexo. "Quando executadas em comum acordo e de bom grado, criam um padrão de harmonia no casal, além de preparar os corpos para o ato sexual". Assim, de acordo com o especialista, esses carinhos acabam funcionando como um despertar para cada célula do corpo, um aviso ao que está prestes a acontecer.

Fonte Minha Vida

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino - Foto: Getty ImagesExames preventivos são decisivos para a cura desses tumores

Desde sua primeira menstruação, é recomendável que a mulher crie o hábito de consultar um ginecologista regularmente. Essa é uma atitude preventiva essencial para que ela cuide da sua saúde íntima e evite que alguma doença seja descoberta apenas em estágios bastante avançados.

Um dos problemas que mais preocupa médicos e pacientes é, sem sombra de dúvida, o câncer, enfermidade que pode atingir os diversos órgãos do aparelho reprodutor feminino. Por isso, a mulher que se preocupa com a sua saúde, também aprende a se conhecer muito bem para identificar os primeiros sintomas de quando alguma coisa está errada.

De acordo com a especialista em oncologia ginecológica e coordenadora do Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico do Hospital Amaral Carvalho de Jaú (SP), Lenira Maria Queiroz Mauad, é preciso primeiramente entender que o aparelho reprodutor feminino é formado por um órgão externo (vulva) e outros internos (vagina, útero, trompas de falópio e ovários). "Todos esses órgãos são passíveis de desenvolver câncer e cada prognóstico irá levar a um tratamento específico", afirma. 

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino - Foto: Getty ImagesMauad explica também que a mama não é considerada órgão do sistema reprodutor, embora esteja intimamente relacionada a ele. "Nos países desenvolvidos, o câncer mais comum é o do endométrio, seguido pelo câncer do ovário e depois, colo do útero, vagina e trompas. Já no Brasil, há diferentes dados de acordo com a região, mas, ao que tudo indica, o mais frequente é o câncer do colo do útero, seguido pelo do endométrio e ovário", esclarece.

Apesar da maior incidência de câncer na mulher ser mesmo o de mama, dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, no ano de 2008, 4.812 mulheres brasileiras foram vítimas do câncer de colo de útero. Naquele ano, o câncer de mama contabilizou 11.860 mortes. "O que torna um câncer mais perigoso é seu comportamento, como ele se espalha para os outros órgãos. O câncer de mama tende a ser de pior comportamento se considerarmos casos iniciais, porque pode se espalhar pelo sangue e voltar mesmo depois de vários anos de tratamento", diz a médica.  

Causas e sintomas
A ginecologista esclarece que todos os tipos de câncer apresentam sintomas quando em fases já avançadas. Portanto é imprescindível que as mulheres se submetam a exames periódicos de prevenção e detecção precoce. Alguns dos sintomas mais comuns em cada tipo de câncer do aparelho reprodutor feminino são:

Câncer do colo do útero: Segundo a especialista, esse tipo muitas vezes está relacionado à infecção pelo vírus HPV, transmitido sexualmente. No entanto, vários fatores de risco associados, como tabagismo, uso de pílulas, higiene inadequada, mudança frequente de parceiros e outras infecções concomitantes, aumentam o risco do aparecimento e progressão das lesões pré-tumorais.

Em relação aos sintomas, o câncer de colo de útero geralmente provoca corrimento vaginal (às vezes sanguinolento), sangramento nas relações sexuais e dor pélvica em casos mais avançados. "As lesões iniciais e pré-tumorais, não causam sintomas e podem ser detectadas pelo exame ginecológico e pelo teste de Papanicolau", alerta. 

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino - Foto: Getty Images
Câncer de endométrio (corpo do útero): De acordo com a especialista, o câncer de endométrio geralmente está relacionado a desequilíbrios hormonais, obesidade na perimenopausa e menopausa, diabetes e pressão alta. "Esse tipo de câncer também pode ser induzido pelo uso inadequado de terapia hormonal para tratamento de sintomas da menopausa", explica.

Câncer de vulva: Na mulher jovem, o câncer de vulva, muitas das vezes, aparece relacionado à infecção pelo HPV. Nas mulheres mais velhas, pode evoluir a partir da coçadura crônica causada por alterações da pele da vulva. Esse tipo de câncer apresenta como principais sintomas, além das coceiras crônicas, o aparecimento de úlceras, feridas ou gânglios na região inguinal.

Câncer do ovário: Para Mauad, no caso do câncer de ovário, o fator hereditário é bastante determinante, apesar da doença também se manifestar frequentemente em mulheres que não engravidaram, são inférteis e fizeram múltiplos tratamentos para indução de ovulação. "Embora estes não sejam os fatores causais, aumentam o risco", afirma. 

É possível prevenir?
A especialista explica que os cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos regulares e sexo com proteção, aliados à atitude de evitar vícios, como o cigarro e o álcool, são medidas gerais que ajudam muito a prevenir todos os tipos de câncer.

"Mas o grande aliado das mulheres no combate a esses tumores é o seu ginecologista. A realização de exames periódicos e orientação adequada sobre os cuidados a serem tomados nas diferentes fases da vida, é decisiva na luta contra o câncer feminino", finaliza Mauad. 

Fonte Minha Vida

SP e Rio terão campanha de diagnóstico de 'gigantismo'

Doença causa produção excessiva de hormônio do crescimento

O Instituto Espaço de Vida está promovendo uma campanha de alerta sobre a "acromegalia", também conhecida como "doença de Marie" ou "gigantismo", doença que tem como causa a produção excessiva de hormônio de crescimento (GH) na vida adulta, quando as cartilagens de crescimento já estão fechadas.

Se a doença se manifestar na infância ou na adolescência, quando as placas de crescimento dos ossos estão abertas ainda, é chamada de "gigantismo".

De acordo com a assessoria de imprensa do instituto, o lema da campanha é "Desconfiar que há algo errado é o primeiro diagnóstico da Acromegalia", que levará informação sobre o diagnóstico da doença ao público em geral.

A ação teve início ontem, em Fortaleza, no Hospital das Clínicas de Fortaleza - Hospital Universitário Walter Cantídio, com apoio do Grupo de Apoio ao Paciente Onco-Hematológico do Estado do Ceará (GAPO). A distribuição do material foi realizada por pacientes com acromegalia.

Amanhã será a vez de São Paulo e, na sexta-feira, do Rio de Janeiro. Em São Paulo haverá a distribuição do material educativo em pontos específicos da cidade, como Terminal Rodoviário Cachoeirinha, Terminal Rodoviário Santo Amaro, Terminal Rodoviário Barra Funda, Sistema de metrô de São Paulo - Metrô Clínicas.

A ação também acontecerá no Hospital Santa Marcelina, que fica na Rua Santa Marcelina, 177, em Itaquera, contando também com o apoio de um paciente, além de médicos locais. No Rio de Janeiro, na Central do Brasil e na Feira de Madureira.

De acordo com Christine Battistini, fundadora do Espaço de Vida, o adulto que tem acromegalia apresenta alterações faciais e de extremidades, mãos e pés, típicos da doença.

"Um exemplo de acromegálico é o personagem Shrek, do famoso desenho que leva seu nome", conta Christine, em entrevista divulgada pela assessoria de imprensa.

- No início é mais sutil e a pessoa pode nem perceber, mas vai se agravando se não se tratar.

O principal sintoma é o aumento de tamanho de partes do corpo, como mãos, pés, mandíbula, língua e ossos da face. Também causa suor excessivo, dor de cabeça, formigamentos nas mãos, dores nas articulações, cansaço excessivo, alterações na visão, disfunções sexuais, distúrbios menstruais, diabetes, roncos, pressão alta, apnéia do sono e aumento da tireóide.

Como perceber: as mãos e os pés crescem, não servindo mais os sapatos e nem os anéis; a região frontal e da testa se alargam; o queixo fica proeminente; espaçamento entre os dentes e perda dentária; aumento do volume do tórax, nariz e genitais; os lábios ficam mais grossos. Mais informações no site.

Fonte R7

OMS cobra lei para proteger fumante passivo no Brasil

País teve classificação ruim em relação a políticas para ambientes sem fumo

Relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre tabaco lista o Brasil na segunda pior classificação quanto à adoção de políticas nacionais para garantir ambientes livres de fumo.

Apesar de o país ter uma atuação de destaque em outras áreas de controle do tabagismo, como o sistema de advertências e a oferta de tratamento para quem quer abandonar o cigarro, as iniciativas nacionais para evitar o fumo passivo têm de avançar muito.

O representante da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) no Brasil, Diego Victora, diz que “as políticas adotadas no país são relativamente efetivas”.

– Há ainda problemas a superar.

Entre eles está a aprovação de lei que garanta ambientes livres de fumo - tida como essencial para reduzir o fumo passivo.

O relatório mostra que 11% da população mundial vive em locais com leis que garantem ambientes livres de fumo. O trabalho indica que, graças às leis locais, 40% da população brasileira vive em áreas com leis que proíbem o cigarro em locais fechados.

Paula Johns, da Aliança de Controle do Tabagismo, diz que o Brasil tem apresentado resultados “pouco expressivos” nesse quesito.

– Basta ver a lentidão na apreciação do projeto no Congresso.

Paula diz que a indústria do cigarro é muito eficiente para protelar a tramitação da proposta e que o governo não tem atuação efetiva para que ela seja aprovada.

– Pode até haver um discurso ou outro, mas não se vê a assessoria parlamentar ali, trabalhando.

Fonte R7

Mais de 30% dos brasileiros morrem por doenças cardiovasculares

OMS faz alerta para males que matam muito e podem ser prevenidos

As doenças cardiovasculares (que afetam o coração ou os vasos sanguíneos) são responsáveis por 33% das mortes no Brasil, sendo a principal causa de óbito no país – e grande parte delas poderia ser evitada. A conclusão é de um estudo divulgado nesta quarta-feira (14) pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

O relatório aponta o problema das chamadas doenças não transmissíveis, que são muito influenciadas por fatores de risco comportamentais da população, como o fumo, falta de atividade física, consumo de álcool e alimentação pouco saudável. No Brasil, 74% de todas as mortes acontecem por causa desse tipo de doença.

Os dados da OMS mostram, por exemplo, que 14,1% da população fuma cigarros todos os dias e que 48,6% não se exercitam. Além disso, 40% têm pressão alta e 51,7% estão acima do peso ideal. Tudo isso faz com que os nossos índices de mortes por doenças não transmissíveis seja alto.

Na lista dos males não transmissíveis que mais matam os brasileiros, na segunda colocação aparece o câncer, responsável por 16% de todas as mortes. Os dados são de 2008.

De acordo com a OMS, 36 milhões de pessoas morrem de doenças não transmissíveis por ano no mundo, representando 63% do total de mortes. Desses óbitos, 48% são causados por doenças cardiovasculares, 21% por cânceres, 12% por doenças crônicas respiratórias e 3% por diabetes.



Cigarros com aromas seduzem jovens
Mais de 9 milhões dessas mortes são registradas em pessoas abaixo dos 60 anos e poderiam ter sido prevenidas, diz a OMS.

O principal fator de risco de morte no mundo hoje é a pressão alta, responsável por 13% de todas as mortes, seguida pelo tabagismo (9%), alto nível de glicose no sangue (6%) e falta de atividade física (6%), além de sobrepeso e obesidade (5%).

Fonte R7

Criança com autismo é capaz de avaliar o que a torna feliz

Pesquisa utilizou questionário com suporte de imagens para que crianças com o problema pudessem respondê-lo

Uma das grandes dificuldades ao se avaliar a qualidade de vida de crianças é que a maioria dos questionários disponíveis são respondidos por pais, responsáveis ou profissionais. No caso da criança com autismo tal fato é ainda mais marcante, já que são poucas as pesquisas sobre o tema.

Pessoas com autismo apresentam déficits de interação social, linguagem e interesses restritos e estereotipados. Por isso, muitas vezes parece difícil conseguir informações mais precisas sobre o autista sem a intervenção de alguém que mantenha um contato mais direto. Contudo, um estudo realizado no Instituto de Psicologia (IP) da USP mostrou que é possível extrair da própria criança com autismo as respostas sobre sua qualidade de vida e o que a torna feliz.

A autora da pesquisa, a terapeuta ocupacional Marília Bernal, utilizou no estudo duas escalas, uma que avalia o comportamento adaptativo das crianças, em áreas de atividades de vida cotidiana, linguagem e socialização, e uma escala que se propõe a avaliar os traços autísticos por meio de pontuação de sintomas. Ao todo, 30 crianças entre quatro e 12 anos com autismo de "alto funcionamento" (com melhor linguagem verbal e adaptação ao meio em que vivem), de instituições especializadas no problema, foram submetidas a um questionário. As perguntas eram sobre atividades e situações cotidianas, com um suporte de imagens, que auxiliavam nas respostas das — algumas eram representadas por carinhas felizes e tristes.

Este mesmo questionário foi adaptado para a terceira pessoa, a fim de que os responsáveis e professores pudessem respondê-lo também. Nos resultados foram comparadas as três amostras.

Crianças mais felizes
Respostas diferentes foram constatadas apenas em quatro perguntas referentes aos itens: "sala de aula", "lição de casa", "quando pensa na mãe" e "quando brinca sozinho". Para os professores as crianças em sala de aula, fazendo a atividade de casa e pensando em suas mães, são mais felizes do que quando avaliadas pelos familiares. Já os familiares (quase todas mães) avaliariam as crianças mais felizes quando brincam sozinhas do que os seus professores.

A resposta dos três grupos ao questionário demonstrou que a qualidade de vida das crianças estudadas é satisfatória. No entanto, duas revelações chamaram a atenção: o questionário mostrou ser sensível para a análise da qualidade de vida de pessoas autistas mesmo quando respondido por adultos. Também demonstrou acessibilidade e facilidade para que o autista o compreenda e por si só e possa respondê-lo.

— O resultado do estudo foi muito importante porque demonstra a viabilidade de se encontrar meios ainda melhores que extrapolem a barreira comunicacional com o autista. Além de ser possível a valorização da resposta da própria criança com autismo — explica a responsável pelo levantamento.

A pesquisa também demonstra que há a necessidade de se validar métodos já pré-existentes ou de se buscar por novas formas de avaliar pessoas com autismo tendo por base respostas que venham delas.

Além disso, a pesquisadora ressalta que as constatações são importantes para a estruturação de serviços que atendam esta população.

Fonte Zero Hora