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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Conheça os perigos do Victoza e outros medicamentos para o diabetes

Avaliar se os riscos do remédio são maiores do que os benefícios é essencial

Quatro novos estudos publicados no New England Journal of Medicine chamam a atenção por mostrar que os portadores do diabetes que estão usando certas medicações para diminuir seus riscos de derrame e enfarto não estão obtendo êxito. Um deles observou que usar anti-hipertensivos para diminuir a pressão sistólica não diminui risco de complicações cardíacas. Outro não encontrou nenhum benefício em adicionar remédios para elevar o HDL (bom) colesterol. Além disso, nenhum benefício cardíaco foi associado com duas medicações usadas para diminuir a hiperglicemia.

Sim, doença cardiovascular é a maior preocupação do diabético, mas os remédios não estão sendo a resposta para esse problema.

Em 23 de setembro de 2010, um artigo anunciou, finalmente, que a Food and Drug Administration (FDA) decidiu investigar o Avandia (droga para o diabetes).

Entre 1999 e 2007, estima-se que o Avandia tenha causado 83 mil ataques cardíacos desnecessários. Esse é um preço caro por uma doença que poderia ser tratada de forma terapêutica e mais natural. Além disso, ele está relacionado a um risco 43% maior de ataque cardíaco e 64% de morte por risco cardiovascular em comparação com pacientes tratados com outros métodos.

Agora, essa medicação só será prescrita caso todas as outras falhem no controle da glicemia. Os indivíduos que já estão usando a medicação e apresentaram bons resultados poderão continuar com o uso, desde que consciente dos seus riscos e sob controle médico.

Mas será que a FDA não está pegando muito leve?

Ao contrário da FDA, o agente regulador britânico considerou a droga Avandia muito arriscada, afirmando que ela traz mais riscos do que benefícios. O resultado de tal declaração foi o abandono do remédio por 90 mil britânicos em um só mês. Outro exemplo que se mostrou um equívoco da medicina tradicional foi o Viox.

O diabetes aumentou mais de 700% nos últimos 50 anos. Hoje, 54% dos brasileiros são pré-diabéticos ou diabéticos. Como ainda não há cura para o mal, a medicina convencional trata apenas as consequências da doença. Ainda assim, as medicações utilizadas também não podem ser consideradas 100% seguras.

Assim, a melhor atitude em relação à doença são medidas de prevenção que incluem uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios.

Sitagliptin (Januvia), Exenatide (Byetta) e câncer de pâncreas
De acordo com o National Cancer Institute, o câncer de pâncreas é o 10º tipo mais comum nos Estados Unidos. Conhecido como "assassino silencioso", ele não apresenta qualquer sintoma no estágio inicial, manifestando-se apenas quando a doença está bastante avançada. Uma vez diagnosticado, as chances de sobrevivência são baixas.

De acordo com recente estudo publicado no American Journal of Gastroenterology, algumas medicações utilizadas para controlar o diabetes podem estar aumentando o risco de desenvolver esse tipo de câncer.

Segundo pesquisadores da University of California, nos Estados Unidos, os efeitos adversos relatados entre pacientes usando a medicação Sitagliptin (Januvia) e Exenatide (Byetta) entre 2004 a 2009 são preocupantes. Os resultados mostraram que o medicamento aumenta em seis vezes a probabilidade de uma pessoa ter pancreatite em comparação a quatro outras terapias de controle da doença.

Eles descobriram também que pacientes tomando Sitagliptin estão 2,7 vezes mais propensos a desenvolver um câncer pancreático e os que fazem uso do Exenatide têm uma probabilidade 2,9 vezes maior de desenvolver a doença.

Tanto a Sitagliptina quanto a Exenatide aumentam a ação do hormônio GLP-1 que diminui o açúcar sanguíneo. Porém, um estudo também sugeriu uma ligação entre esse tipo medicamento e a pancreatite.

Victoza (Liraglutida) e câncer de tireóide e pâncreas
Lançado no Brasil quatro meses atrás, o Victosa (Liraglutida), que é o hormônio GLP-1 sintético, está sendo usado tanto para o tratamento do diabetes quanto na luta para perder peso por pessoas sem a doença.

O GLP-1 é o principal hormônio associado à sensação de saciedade e ao mecanismo produtor de insulina, mas tem ação bem mais intensa do que o hormônio produzido naturalmente.

Dados mostraram aumento do risco de câncer de tireóide em ratos e camundongos que receberam o remédio. Não se sabe se o mesmo risco existe para pessoas.

Outro fato que chama a atenção é que em 2010 o fabricante desta medicação foi acusado de quebrar o código de conduta da Associação da Indústria Farmacêutica Britânica ao minimizar os efeitos colaterais do medicamento.

Como tratar diabetes efetivamente sem remédios
Três orientações são básicas para tratar diabetes com sucesso: recuperar sua sensibilidade à insulina/leptina, normalizar seu peso e regular sua pressão arterial. Para isso, seguem algumas dicas:

1. Limite ou elimine açúcares e grãos da sua alimentação, especialmente frutose, pois estes apresentam ação desfavorável quanto à sensibilidade à insulina. Você deverá eliminar mesmo os grãos saudáveis. Isso significa evitar pães, pasta, cereais, arroz, batata e milho. Não consuma frutas até que sua glicemia esteja sob controle;

2. Siga uma alimentação que esteja de acordo com seu tipo metabólico;

3. Pratique exercícios regularmente;

4. Evite gordura trans, pois elas alteram a sensibilidade à insulina e aumento da oxidação celular especialmente no pâncreas;

5. Consuma muito ômega-3 de origem animal, pois ele melhora a sensibilidade à insulina;

6. Tenha noites de sono de qualidade;

7. Otimize os níveis de vitamina D. Recentes estudos mostram que tendo níveis bons de vitamina D, você pode ter um poderoso efeito na normalização da sua pressão arterial;

8. Controle sua insulina evitando ficar de jejum;

9. Cuide da sua flora intestinal. Com isso, você estará tratando o diabetes tipo 2 e reduzindo as chances de crianças desenvolverem o diabete tipo 1.

Fonte Minha Vida

Veja as diferenças entre os aparelhos para fazer abdominais

Equipamentos ajudam na execução do exercício

Encontram-se no mercado boas opções de aparelhos que ajudam a tornar mais eficiente os exercícios abdominais. Existem dois tipos de aparelhos: os ativos e os de ginástica passiva.

Nos primeiros, quem o pratica precisa auxiliar os movimentos. Nos segundos, os movimentos do aparelho levam os músculos a se moverem sem necessidade de participação da pessoa. Tais aparelhos tanto podem facilitar a execução do exercício como ajudar a promover mais esforço, aumentando o nível de dificuldade e exigência dos músculos.

Os que são realizados sob uma prancha declinada exigem uma boa condição física, como também bastante força abdominal. São recomendados para quem já executa muitas repetições e precisam aumentar o nível de desafio.

Já os aparelhos criados para realizar abdominais no solo atuam como facilitadores na execução do movimento. Podem ser usados por qualquer pessoa e ajudam as que tem dificuldades de posicionar corretamente o corpo para realizar o movimento.

Os aparelhos de ginástica passiva são mais indicados para pessoas que sofreram lesões.

Fonte R7

Ceará terá que fornecer remédio para idoso portador de câncer

Paciente de 78 não tem como arcar com tratamento para combater câncer linfático

A Justiça determinou que o Estado do Ceará forneça o medicamento Mabthera a um paciente portador de câncer nos gânglios linfáticos. A decisão foi publicada na última quinta-feira (10) no Diário da Justiça Eletrônico.

O paciente, de 78 anos, não tem condições para comprar o remédio e seu quadro clínico é considerado grave.

Segundo os autos, exames laboratoriais constataram que o uso do produto é indispensável e está diretamente ligado à contenção e possível cura da doença.

No dia 1º deste mês, o idoso entrou na Justiça, com pedido de liminar, requerendo que o Estado conceda o remédio. Na decisão, no último dia 8, o magistrado ressaltou que o paciente precisa com urgência do tratamento.

O juiz Paulo de Tarso Pires Nogueira, da 6ª Vara da Fazenda Pública do Fórum Clóvis Beviláqua, determinou a concessão do remédio no prazo de até 48 horas, a contar da intimação.

Fonte R7

Dilma diz que novos programas vão reduzir superlotação nos prontos-socorros

Governo tenta combater a falta de leitos nos hospitais

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (14) que os programas SOS Emergência e Saúde em Casa terão como meta enfrentar dois dos principais problemas da saúde pública: a superlotação nos prontos-socorros e a falta de leitos nos hospitais.

– Estamos, com eles, dando mais um passo para melhorar a qualidade da saúde pública e aumentar a eficiência do atendimento no Sistema Único de Saúde.

Ela falou sobre o assunto durante o programa semanal Café com a Presidenta. Esses programas foram lançados no último dia 8.

O Melhor em Casa tem o objetivo de ampliar o atendimento domiciliar do SUS. A finalidade é que, até 2014, o programa tenha mil equipes de atenção domiciliar e 400 de apoio atuando em todo o país. O Ministério da Saúde vai investir R$ 1 bilhão para custear esse atendimento.

– Decidimos oferecer o tratamento domiciliar para humanizar o serviço público de saúde. Vamos atender, em suas próprias casas, os doentes crônicos, os pacientes que estão em recuperação de cirurgias e as pessoas em processo de reabilitação motora.

O SOS Emergência começa com a participação de 11 hospitais, e a finalidade é melhorar a gestão e qualificar o atendimento nos prontos-socorros. Até 2014, a ação deve chegar às 40 maiores unidades do país. Dilma informou que haverá parceria com hospitais privados de excelência para o treinamento das equipes e a otimização da gestão das unidades selecionadas para integrar o SOS Emergência.

A presidenta destacou o desafio do SUS de garantir atendimento público gratuito.

– É uma tarefa enorme, mas vamos enfrentar esse desafio porque os brasileiros e as brasileiras merecem uma saúde de qualidade.

Fonte R7

Cuidados com os seios durante a amamentação

Toda mulher tem dúvidas sobre quais cuidados devem ter com os seios durante a amamentação. E todo médico e enfermeira deve saber como orientá-la.

Veja alguns cuidados básicos que podem ajudar as mamães.
  • Lavar diariamente com água
  • Antes de tocar nos seios lave as mãos
  • Não aplicar creme ou loção
  • Após cada mamada, retirar colostro ou leite
  • Também após a mamada, faça uma leve massagem volta do mamilo
  • Use soutien confortável; nada de soutien apertado
  • Roupas folgadas ajudam
Se os mamilos ficaram dolorosos ou endurecidos:
  • Ofereça primeiro o mamilo menos sensível
  • Mude frequentemente mudança de posição do bebê
  • Após cada mamada exponha-os mamilos ao ar e ao sol. Ajuda a cicatrizar fissuras
  • Faça massagem no seio
  • Retire o excesso de leite manualmente ou com bomba adequada
  • Você pode aplicar uma toalha quente antes da mamada; ajuda a reduzir a dor e a inflamação
  • Mamadas mais frequentes não deixam os seios ficarem muito cheios
  • E descanse, ajuda bastante.
Se surgir febre, vermelhidão em volta dos seios ou nódulos, procure seu médico.

Fonte omedicoeopaciente.blogspot.com

Um cicatrizante lendário

Na batalha de Tróia, na Grécia antiga, o grande herói Aquiles (simbolo da força e da coragem) acaba de ser ferido no calcanhar por uma flecha envenenada disparada por seu inimigo Páris. A ferida é muito profunda e sangra copiosamente. Segundo a lenda, Afrodite lavou o calcanhar ferido do famoso guerreiro com mil-folhas, planta que em honra ao mesmo, passou a chmar-se aquiléia.

Nas ultimas décadas foram cientificamente confirmadas as propriedades atribuídas por mais de dois mil anos a esta planta, além de se terem descoberto  outras tantas. Toda a planta contém até 0,8% de um principio ativo (cineol e azuleno) aos quais se atribuem sua ação antiinflamatória, cicatrizante e vulnerária. que é reforçada por taninos. 

Usa-se com sucesso a infusão de Mil-Folhas no tratamento das feridas, úlceras varicosas e demais lesões da pele em que seja necessário um bom cicatrizante.

Também se usa nas queimadureas superficiais. Um efeito duradouro é obtido antes de tudo lavando-se a zona afetada com a infusão de Mil-Folhas, colocando-se em seguida uma compressa embebida com a planta.

Da família das Compostas, atinge de 30 a 60 cm de altura. Originária da Europa, é muito bem aclimatada no Brasil. Também conhecida como Aquiléia, mil em rama, etc, esta planta possui folhas divididas em pequenos segmentos e flores brancas ou rosadas, que se agrupam em forma de sombrinha.Toda a planta tem cheiro de cânfora.

 Fonte saúde pelas plantas

Ingestão de cacau melhora função cardíaca

Um estudo comprovou que o consumo concentrado de cacau na forma sólida ou líquida tem efeitos benéficos para a função cardíaca de indivíduos saudáveis com sobrepeso.
 
Os polifenóis do cacau, principalmente os flavonóides, são os responsáveis pela melhora da função endotelial, enquanto o açúcar atenua esses efeitos.

O experimento foi composto de duas partes. Na fase I, os participantes foram divididos ao acaso em dois grupos. Um grupo (estudo) recebeu uma barra de 74 gramas de chocolate amargo contendo 22 gramas de cacau e o outro (placebo) recebeu uma barra de mesmo peso, porém contendo zero grama de cacau. Na fase II, os mesmos participantes foram divididos em três grupos e cada um consumiu duas xícaras de chocolate quente. O primeiro grupo recebeu a bebida sem açúcar contendo 22 gramas de cacau; o segundo ingeriu a bebida com açúcar e a mesma quantidade de cacau e o terceiro (grupo placebo), uma bebida de aspecto similar, que não continha cacau. Houve um período de sete dias entre o término de uma fase e o início da outra. A função endotelial dos participantes foi medida após oito horas de jejum de um dia para o outro e duas horas após cada tratamento, assim como a pressão sanguínea.

O consumo de uma dose de chocolate sólido foi suficiente para aumentar a vasodilatação e diminuir a pressão sanguínea. O mesmo foi observado em relação ao chocolate líquido, porém a bebida sem açúcar trouxe os melhores resultados e o chocolate quente açucarado não causou mudanças na pressão sanguínea. “Como a concentração de cacau era a mesma nas duas bebidas (22 gramas de cacau contendo 3,282 miligramas de polifenóis), os melhores efeitos do chocolate quente podem ser atribuídos à ausência do açúcar”, explicam os autores. Segundo eles, a melhora da função endotelial observada após o consumo do cacau está relacionada à elevação da concentração de epicatecina no plasma, que aumenta a vasodilatação. Além disso, a procianidina (presente no cacau) aumenta a concentração de óxido nítrico no plasma, promovendo o relaxamento dos vasos.

Futuros experimentos são necessários para determinar a influência a longo prazo do cacau na função cardiovascular, a quantidade ideal para se obter os efeitos desejados e a variação desses resultados entre diferentes populações.

Fonte:
http://www.todafruta.com.br

Lúpulo: calmante dos nervos

Um naturalista romano chamado Plinio batizou esta planta com o nome lúpulo, porque ela se apodera das hortas por onde cresce, como se fosse um lobo (lupus em latim). Desde a idade média a lupulina é utilizada para aromatizar e conservar a cerveja e paulatinamente se estão descobrindo suas numerosas propriedades.

Da família das Canabináceas,  o Lúpulo (humulus lupulus L.) é uma planta trepadeira cujo caule pode crescer até os 6 metros. É uma planta dióica (produzem flores masculinos ou femininos em sua estrutura) cujos indivíduos femininos produzem inflorescências globulosas que adquirem a forma de uma pinha quando madura. 

Segundo estudos, o lupulo contem  ácidos amargos que são  antimicrobianos potentes. O lupulino, pó que se desprende quando se sacodem as pinhas do lúpulo contem uma essencia rica em terpenos que lhe confere ação sedativa e sonífera. Nas pinhas também há flavonoides de ação estrogênica e anti-séptica.

A infusão com 10-20 g dos cones do lúpulo por litros de água, da qual se tomam 3 ou 4 xicaras diárias, combatem o nervosismo, a insônia e as enxaquecas. Esta mesma infusão aplica-se quente em compressas sobre a zona que sofre a nevralgia.  Na inglaterra vitoriana, enchiam-se os travesseiros com pinhas de lúpulo para conter a hiperexcitação sexual nos jovens (ação anafrodisíaca).

Fonte: Dr Roger Pamplona , Enc. Plantas Medicinais

Calor facilita a incidência de candidíase nas mulheres

As mulheres devem reforçar os cuidados com a higiene pessoal no verão, principalmente por causa do calor.

Uma das doenças mais comuns nessa época é a candidíase, causada pela alteração da acidez na vagina. Quando há redução dos bacilos de defesa da flora de proteção, fica mais fácil a proliferação do fungo Candida albicans. Além disso, a candidíase também pode ser transmitida através da relação sexual sem prevenção.

Segundo o médico Jean Furtado Francisco, chefe do serviço de ginecologia do Hospital Evangélico, todas as mulheres têm o fungo. No entanto ele causa a doença apenas quando há alteração na acidez. Por isso as mulheres devem manter a higiene e nunca compartilhar toalhas e peças íntimas para não se contaminar.

Para evitar a doença, as mulheres devem optar por tecidos leves, especialmente o algodão, e evitar os sintéticos; bem como utilizar sabonete neutro e não deixar a região íntima úmida após o banho. “As mulheres também devem evitar as duchas vaginais porque podem ocasionar a remoção dos bacilos de defesa”, alerta o médico.

A proliferação do fungo também pode ser o indicador de outras doenças, como diabetes, tireóide e HPV, que causam mudança na acidez, facilitando a proliferação da Candida albicans.

Os principais sintomas da doença são coceira, inchaço e inflamação na vagina, além de secreção embranquecida e densa.

O ginecologista diz que se a mulher estiver com o fungo o parceiro também precisa se tratar, pois ela pode passar o fungo para o homem na relação sexual sem proteção. Além disso, se ela se tratar e o parceiro não, depois que ela estiver curada pode ser novamente contaminada durante a relação sexual. “No homem o fungo se aloja na uretra e a doença não tem sintomas”, informa.

O risco maior da doença é que ela facilita a entrada de outras bactérias e protozoários no sistema reprodutor feminino. Esses micro-organismos podem subir até o colo do útero, ovários, trompas e chegar à região pélvica. Nos casos mais graves, essas “novas bactérias” podem causar infecções na bexiga e, em algumas situações, há a necessidade de fazer cirurgia. Pode ocorrer também infecção generalizada, mas isso é raro.

Fonte Gazeta do Povo

Propriedades da equinácea

A equinácea (Echinacea purpurea L.), conhecida popularmente como purpúrea, flor-de-cone e rudbéquia, aumenta as defesas do organismo.

É usada para tratar queimaduras e ferimentos devido a sua ação antibacteriana. Estimula a produção de leucócitos, atua com antibiótico natural, acelera a reabilitação do organismo, tem efeito anti-inflamatório, combate viroses e ajuda no tratamento da candidíase.

É indicada contra gripes, resfriados, infecções generalizadas, alergias, infecções do trato respiratório superior, dor de dente e gengivite, abscessos, furúnculos e pústulas.



Como fazer o chá
Coloque duas colheres de sopa da erva em um litro de água. Deixe cozinhar por cerca de dez minutos a partir do momento em que se inicia a ebulição. Após esse tempo, retire do fogo e deixe repousando, tampada, por dez minutos. Coe e está pronto para o uso. Tome de duas a quatro xícaras ao dia.

Própolis verde contra micróbios e câncer

A própolis verde é conhecida pelas suas propriedades terapêuticas. Uma das ações mais conhecidas é a antimicrobiana: a própolis mata as bactérias. Usar a própolis quando se inicia a dor de garganta é o recomendado, pois ela combaterá as bactérias. A própolis atua contra fungos, tem atividade antitumoral, conserva alimentos (propriedade antioxidante), previne a cárie e o envelhecimento.

Alguns produtos estão sendo desenvolvidos experimentalmente pela Funed, em parceria com as diretorias de Pesquisa e Industrial dessa instituição, a Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) e a Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), utilizando a própolis verde na elaboração de gel para servir no tratamento de candidíase atrófica crônica e antisséptico bucal para peri-implantados. Os resultados obtidos foram bons, sem efeitos colaterais e de valor abaixo dos produtos comerciais.


Fonte
http://revista.fapemig.br/materia.php?id=451

Veja um vídeo do Globo Rural sobre os poderes da própolis verde contra o câncer:
http://www.dailymotion.com/video/x9061q_propolis-verde-na-luta-contra-o-can_tech

Diet e Light: Você sabe a diferença?

Quando, há dois anos, Geraldina Simão, 83, descobriu que estava pré-diabética, redobrou a atenção com os rótulos dos alimentos. Refrigerante e geleia, só se forem diet. “Geralmente, eu mesma gosto de fazer os doces, usando adoçante. Mas, quando compro um produto, levo o dietético”, diz. Nem todos os portadores do diabetes mellitus, porém, têm a mesma consciência. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, mostrou que a confusão entre produtos light e diet é grande entre os pacientes.

Para verificar o grau de conhecimento sobre o assunto, a nutricionista Paula Barbosa de Oliveira ouviu 120 pessoas atendidas pelo Centro de Saúde Escola da faculdade e dos Núcleos de Saúde da Família da USP. “É pequena a porcentagem da população estudada que sabe a diferença entre um produto diet e um light, que tem o hábito de ler o rótulo dos alimentos e que se preocupa com a quantidade utilizada de adoçante”, constatou a pesquisadora.

Menos da metade — 41,7% — costuma observar as informações das embalagens. Por isso, ela defende que os pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tenham mais acesso à informação, ainda que o consumo dos produtos sem açúcar não faça parte do tratamento do diabetes. Paula lembra que existe uma legislação que exige dos fabricantes um aviso sobre os componentes dos produtos, mas sustenta que, além de desinteresse, as pessoas dizem não conseguir enxergar o que está escrito nem entender o significado do rótulo. “Acho que talvez o tamanho da letra e a presença de termos técnicos possam dificultar o hábito da leitura dos rótulos”, diz.

Crescimento
Segundo a nutricionista, estima-se que, em todo o mundo, o número de pessoas com diabetes mellitus passará dos 135 milhões registrados em 1995 para 300 milhões nos próximos 15 anos. No Brasil, 7,6% da população entre 30 e 69 anos são portadores da doença. Ao mesmo tempo, o consumo dos produtos diet e light está crescendo: de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, em 35% dos lares brasileiros, há produtos com essas classificações.

“É muito comum as pessoas fazerem confusão com as informações do rótulo, não só as diabéticas”, concorda a nutricionista Larissa Nepomuceno, da Academia Formis Pilates, em Goiânia, e consultora na área de nutrição. Ela explica que diet e light são absolutamente diferentes. “Os produtos dietéticos são feitos para atender dietas com algum tipo de restrição, que pode ser de açúcar, sal, colesterol ou proteína”, diz. Segundo ela, não basta o fabricante dizer que o alimento é diet. “É preciso informar se é isento de açúcar ou indicado para diabéticos.” Já os produtos light são alimentos modificados para reduzir em pelo menos 25% algum dos componentes, em relação à forma tradicional. Geralmente, têm como alvo pessoas que querem perder peso, pois possuem menos calorias e gordura.

De acordo com Larissa, um grande erro cometido nas dietas de emagrecimento é consumir chocolate diet no lugar do light. “O fato de ser diet só quer dizer que pode ter quantidades insignificantes de açúcar. Mas, para compensar a falta de gosto, os fabricantes aumentam a gordura. Por isso, esses chocolates são mais calóricos que os normais”, conta.

Riscos
A nutricionista Paula Barbosa de Oliveira lembra que o erro pode repercutir no controle glicêmico. Quem ingere produtos com redução calórica pensando que está consumindo alimentos sem açúcar coloca em risco os níveis de glicemia no sangue que, no caso dos diabéticos, é maior do que no das demais pessoas. Além disso, a ingestão de produtos mais calóricos que os normais contribui para aumentar o peso e, de acordo com a pesquisa da nutricionista, 83,3% dos entrevistados foram classificados com sobrepeso ou obesidade, que são fatores de risco para a diabetes mellitus.

Segundo Paula, outra consequência da falta de leitura dos rótulos é a tendência de consumo excessivo. Nas embalagens, há informações sobre a quantidade ou o percentual da substância em relação ao peso do produto. Alimentos indicados para diabéticos, por exemplo, têm menos de 0,5g de açúcar por porção. Isso não significa, porém, que está permitido devorar o pote todo, já que, de porção em porção, aumenta-se a quantidade ingerida de açúcar. “Nisso, as pessoas erram muito. Compram uma geleia diet e acabam comendo em excesso. O ideal é colocar duas pontinhas e acabou. Assim, pode usar sem medo”, ensina Geraldina Simão, vice-presidente da Associação de Diabéticos de Brasília. A organização, localizada na 605 Sul, presta atendimento à população, como informações e encaminhamento médico.

Na pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, também foi investigado o uso de adoçante pelos portadores de diabetes mellitus. A nutricionista Paula Barbosa de Oliveira verificou que as pessoas não se preocupam com a quantidade utilizada e desconhecem a recomendação da Organização Mundial da Saúde de se fazer um rodízio entre os tipos de adoçante para não acumularem no organismo substâncias como sódio e gordura. De acordo com a OMS, a quantidade deve ser calculada de acordo com o peso da pessoa. O limite diário de aspartame, por exemplo, é 40mg por quilo. Da sacarina, é 15mg/kg, e do ciclamato, 11mg/kg. “O uso consciente e adequado destes produtos pode facilitar a adesão ao tratamento e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida desses pacientes”, defende a nutricionista.


» Aprenda a fazer doces livres de açúcar

Barrinha de Canela com Uva Passa
Ingredientes:
250 g de chocolate diet (sem açúcar) ao leite
100 g de uva passa preta
1 colher de sopa de canela em pó

Modo de Fazer:
Raspar o chocolate com uma faca serrilhada e colocar em forma refratária. Derreter em banho-maria. Retirar do fogo e mexer com uma colher de pau até obter uma massa homogênea. Com ajuda de uma espátula, espalhar a massa sobre pedra-mármore movimentando-a constantemente até ficar morna. Colocar em uma vasilha e misturar a uva-passa com a canela peneirada. Mexer bem e colocar em uma fôrma retangular forrada com papel-filme. Bater a fôrma sobre uma superfície firme para que saiam as bolhas de ar e fique uma camada homogênea. Levar à geladeira por 10 minutos ou até ficar uma massa macia. Retirar da geladeira e, com uma faca afiada, cortar em retângulos. Deixar secar por 12 horas. Embrulhar com papel celofane colorido transparente, no formato de bala.

Rendimento: 20 porções
Valor Calórico: 78 Kcal / porção
Substituir 1 porção desta receita por 1/2 porção de leite 1/2 porção de gordura.


Bombom de Café
Ingredientes:
100 g de chocolate dietético em barra picado
3/4 xícara de chá de leite em pó desnatado
4 colheres de sopa de água
2 colheres (chá) de café solúvel
2 colheres (chá) de farelo de trigo
8 colheres (chá) de adoçante em pó do grupo III
1/4 xícara (chá) de farelo de trigo
5 colheres (chá) de adoçante em pó do grupo I ou III, para enrolar

Modo de Fazer:
Colocar o chocolate num refratário e levá-lo ao fogo em banho-maria. Enquanto derrete, em outro recipiente, misturar o leite em pó com a água, o café, o farelo de trigo e o adoçante. Finalmente, misturar o chocolate derretido e enrolar as bolinhas. Num prato, misturar o farelo de trigo e o adoçante da cobertura e passar os bombons.

Rendimento: 35 unidades
Valor calórico: 16,4 Kcal / porção
Substituir 4 porções desta receita por 1/2 porção de leite.


Miniprestígio
Ingredientes:
1 xícara (chá) de leite em pó desnatado
1/2 xícara (chá) de água
1 colher (chá) de maisena
1 colher (chá) de margarina
120g de chocolate dietético em barra
1/2 xícara (chá) de leite desnatado
2 colheres (chá) de adoçante em pó do grupo III
Coco ralado, suficiente para enrolar

Modo de Fazer:
No liquidificador, bater o leite em pó com a água, a maisena, a margarina e despejar numa panela. Misturar o chocolate com o leite e levar ao fogo, mexendo até aparecer o fundo da panela. Retirar do fogo, misturar o adoçante, colocar em um prato untado e levar à geladeira para esfriar. Enrolar depois de gelado e passar pelo coco ralado.
Rendimento: 50 unidades
Valor calórico: 35,2 Kcal / porção
Substituir 2 porções desta receita por 1/2 porção de leite.


Ovo de Páscoa
Ingredientes:
Ovo
500 g de chocolate diet (sem açúcar) ao leite
100 g de proteína de soja texturizada torrada
50 g de amêndoas sem pele, torradas e moídas grosseiramente
Recheio
100 g de frutas mistas desidratadas
Montagem:
2 formas para ovo de Páscoa médias

Modo de Fazer:
Raspar o chocolate com uma faca serrilhada. Colocar em uma vasilha e derreter em banho - maria. Apagar o fogo e mexer com uma colher de pau até obter uma consistência homogênea. Espalhar o chocolate derretido sobre pedra - mármore, com ajuda de uma espátula, movimentando-o constantemente até a massa ficar morna. Colocar em uma vasilha e juntar a proteína de soja texturizada e as amêndoas. Misturar bem até obter uma massa homogênea.

Montagem: Verificar se as fôrmas estão secas e sem resíduos de gordura. Com as costas de uma concha pequena, aplicar uma camada fina da massa de chocolate em todo o interior de cada fôrma. Levar à geladeira por 5 minutos. Retirar da geladeira e aplicar uma segunda camada da massa de chocolate. Repetir esse procedimento mais 3 vezes. Engrossar as bordas com uma camada extra de chocolate, evitando que o ovo quebre ao desenformar. Deixar secar por 12 horas. Retirar da forma e embrulhar cada parte em papel laminado colorido. Rechear com as frutas desidratadas, fechar o ovo e embrulhar com papel celofane.

Rendimento : 2 ovos de 325 g cada
Valor calórico: 762,5 Kcal / banda do ovo (metade de 1 ovo).
Substituir 1/4 de uma banda do ovo por 1 porção de leite 1 porção de gordura.


Fonte: Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes - coordenação 2004/2005

Biofilmes antimicrobianos protegem alimentos

Testes feitos na FEQ mostram que invólucros são seguros e podem chegar às prateleiras

O problema é corriqueiro e bem conhecido dos consumidores de queijos: principalmente depois de retiradas as embalagens, fungos e outros microrganismos ganham rapidamente a superfície. Há ainda o problema da utilização de invólucros sintéticos, não biodegradáveis. O que fazer?

A garantia da segurança microbiológica e a manutenção da qualidade nutricional dos produtos alimentícios processados, bem como a necessidade de redução da utilização de embalagens sintéticas, são alguns dos principais desafios enfrentados pelo setor de comercialização de alimentos. Estas questões têm levado nas últimas décadas ao desenvolvimento de embalagens – filmes e coberturas – elaboradas a partir de matérias-primas renováveis, como os polissacarídeos, as proteínas e os lipídios.

Ainda que esses filmes e coberturas não venham a substituir totalmente as embalagens plásticas tradicionais, podem contribuir significativamente para a redução de seu uso e, mais que isso, atuar como suportes na liberação controlada de substâncias ativas que evitem o desenvolvimento de microrganismos, além de limitar a migração de umidade, aromas e lipídios.

Na produção de queijos, por exemplo, os conservantes são adicionados diretamente na massa ou, em alguns casos, o produto é imerso em uma solução do antimicrobiano. Modernamente se propõe que o agente antimicrobiano esteja no próprio invólucro e seja liberado ao longo do maior tempo possível, de maneira a preservar o produto, aumentando o que se denomina vida de prateleira.

Diante dessa perspectiva, a tecnologia de biofilmes antimicrobianos vem despertando o interesse de pesquisadores que procuram compreender e controlar os mecanismos que determinam a transferência para a superfície do alimento de agentes ativos incorporados na matriz polimérica de que é constituído o filme. Diante da constatação de que na maioria dos alimentos sólidos e semi-sólidos o crescimento microbiano ocorre na superfície, surge a possibilidade de utilização de menores quantidades de conservantes químicos em relação ao que se utiliza quando adicionados diretamente no produto.

Trabalhos desse tipo vêm sendo desenvolvidos, desde 2000, no Laboratório de Engenharia de Produtos e Processos em Biorrecursos, dirigido pelo engenheiro químico Theo Guenter Kieckbusch, da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp, que desenvolveu técnica de obtenção de filmes de alginato com baixa solubilidade em água.

Mais recentemente foi incorporada a essa linha de pesquisa a obtenção de filmes compostos de alginato e quitosana devido à possibilidade desses dois biopolímeros formarem complexos polieletrolíticos, por exibirem centros de cargas opostas, que permitem melhorar as propriedades dos filmes em relação aos obtidos através desses componentes quando utilizados isoladamente. Além disso, a quitosana apresenta atividade antimicrobiana inerente, o que poderia contribuir para o caráter ativo do filme.

Biofilme controla transferência  (Foto: Antoninho Perri)Foi com base nessas idéias que a pesquisadora Mariana Altenhofen da Silva, orientada pelo professor Theo, como é mais conhecido, desenvolveu sua pesquisa de doutorado focada no estudo da mistura dessas duas macromoléculas – alginato e quitosana –, com o objetivo de obter possíveis matrizes para a liberação controlada de agentes antimicrobianos, concentrando-se, no caso, na utilização do sorbato de potássio e natamicina, de efeitos e usos sobejamente comprovados. Os trabalhos foram desenvolvidos em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), de Campinas, que teve a participação direta das pesquisadoras Marta Hiromi Taniwaki e Beatriz Thie Iamanaka.

Além de visar a otimização do processo de elaboração de filmes de alginato e de filmes compostos de alginato e quitosana, o trabalho ateve-se a determinar a eficiência de dois agentes antifúngicos – sorbato de potássio e natamicina, incorporados nos filmes, contra três microrganismos de alta ocorrência em queijos , com vistas a uma possível aplicação como embalagem antimicrobiana em alimentos de umidade intermediária.

A autora deteve-se também no estudo da cinética de liberação da natamicina nas matrizes poliméricas formadas e na determinação do efeito de sua adição nas propriedades químicas e físicas dos filmes.

Mariana concluiu que a metodologia desenvolvida no trabalho permite a efetiva obtenção de filmes ativos de alginato e filmes ativos compostos de alginato e quitosana contendo natamicina. Ela descreve as condições que permitem a confecção de filmes com características adequadas para aplicação como embalagem de alimentos –aparência atraente, baixa massa solubilizada em água, baixa permeabilidade ao vapor de água, baixo grau de intumescimento e propriedades mecânicas apropriadas para o manuseio. Segundo ela, “os resultados obtidos permitem afirmar que os filmes desenvolvidos contendo natamicina apresentam excelente perspectiva de atuação como filmes antimicrobianos para alimentos”.

O processo
O professor Theo conta que foi levado a desenvolver a tecnologia de filmes de alginato quando se deu conta que o seu processo de obtenção não era simples porque o produto apresentava alta solubilidade em água. Ele introduziu então duas etapas na sua produção: da primeira, resulta um filme simples, solúvel em água que, em seguida, submetido a um pós-tratamento com solução de cloreto de cálcio, torna-se menos solúvel e mais resistente. O resultado foi auspicioso porque desse processo resultaram filmes menos solúveis que os obtidos a partir de proteínas, de amido ou de produtos dele derivados, que levam a perdas de 30% a 40%. O alginato, muito usado na indústria e por isso muito conhecido, é um polímero natural, de estrutura linear e que dá origem a um filme transparente.

O pesquisador explica que na obtenção desses filmes atualmente se usa, além do alginato, a quitosana, que depois da celulose é o biopolímero mais abundante no mundo. Então ele passou a estudar a formação de filmes compostos de alginato e quitosana, cujas moléculas, por apresentarem respectivamente centros negativos e positivos, não exigiram a presença de íons positivos de cálcio para se unirem. 

A idéia inicial era usar o filme na embalagem de alimentos que tivessem baixa umidade, adicionando durante sua formação um antimicrobiano – o sorbato de potássio – que fosse sendo liberado lentamente e que tivesse uma ação muito efetiva sobre fungos e outros microrganismos. O objetivo inicial foi a utilização em queijos e por isso foram testados os microrganismos que crescem em suas superfícies.

Os filmes assim obtidos foram submetidos a ensaios microbiológicos no Laboratório de Microbiologia do Ital. No processo, os microrganismos a serem combatidos são aplicados sobre um gel de Ágar sobre o qual é aplicado um pequeno disco do filme. Como mostra a figura nesta página, em torno desse disco delinea-se um anel protegido dos microrganismos que se desenvolveram apenas a partir dele.

Biofilme controla transferência  (Foto: Antoninho Perri)No entanto, verificou-se que a utilização do sorbato de potássio, o mais comum dos antimicrobianos utilizados em alimentos, não funcionou como se pretendia, pois, além de liberá-lo rapidamente, o filme não apresentava as propriedades e as características desejadas.

Mariana conta que o sucesso foi alcançado quando passaram a utilizar como antimicrobiano o produto natural natamicina e metade da concentração máxima de quitosana (17,5%) na mistura. A natamicina provavelmente interage com a quitosana apresentando liberação mais lenta, conforme desejavam. A utilização de 35% de quitosana, na mistura, levou a filmes de cor amarelada que apresentaram algumas deformações e fissuras, fatores que dificultam o controle da liberação do antimicrobiano.

Extrapolando os resultados, o professor Theo está convencido de que utilizando 20% de quitosana se conseguirá uma liberação ainda mais lenta, mantendo-se no filme as características desejadas quanto à solubilidade menor em água, resistência mecânica e quanto ao resultado com o emprego da natamicina que foi surpreendente quanto à baixa velocidade de liberação.

Estes ensaios não foram realizados por Mariana durante a pesquisa por limitação de tempo, pois a idéia da utilização da natamicina surgiu quando os trabalhos já iam adiantados. A propósito, o orientador considera que o emprego da natamicina constituiu o grande achado, e surgiu de um trabalho realizado em Minas Gerais que mostra a utilização da substância na conservação de queijos. Ele considera que a transposição dos resultados do laboratório para a indústria demanda ainda um longo caminho.

O professor Theo pretende na seqüência obter filmes de alginato com outros polímeros, como a pectina, com vistas a contornar o problema do alginato que gera filmes resistentes, duros, mas de pouca plasticidade, com o objetivo de conseguir propriedades adequadas quanto à resistência, solubilidade e capazes de liberarem antimicrobianos com a velocidade adequada.

Fonte Jornal Unicamp ano XXIV – nº 440

Gorduras de refeições podem afetar artérias de maneira positiva ou negativa

Médico comenta estudo de pesquisadores australianos. Dados reforçam necessidade de alimentação balanceada.

Segundo pesquisadores australianos, apenas três horas após a ingestão de uma porção de gorduras saturadas, o endotélio, ou seja, a camada interna dos vasos sanguíneos diminui sua capacidade se expandir e aumentar o fluxo de sangue se necessário.

Além disso, os triglicerídeos e os marcadores de inflamação se elevam rapidamente após a ingestão das gorduras e seis horas depois a capacidade do bom colesterol, o HDL, de proteger as artérias está comprometida também.

As gorduras saturadas estão presentes na carne vermelha e nos laticínios, além de certos óleos vegetais como o óleo de coco.

Por outro lado, se a refeição for rica em óleos poli-insaturados como os óleos de girassol, milho e canola, os efeitos são exatamente opostos.

Seis horas após a ingestão das gorduras poli-insaturadas, o colesterol HDL se mostra mais eficiente em proteger as artérias e os marcadores de atividade inflamatória no sangue estão diminuídos.

A pesquisa foi realizada através da administração de uma refeição que era equivalente a um cheeseburguer duplo e uma porção grande de batatas fritas acompanhadas de um milkshake.

Apesar de o estudo ter sido realizado com um grupo pequeno de participantes, os dados apontam para a necessidade de que as nossas refeições sejam balanceadas e que, ao cometer um abuso, tenhamos a consciência de que as artérias sofrem mesmo com esse abuso.

Fonte G1

Sucralose é o edulcorante mais próximo da sacarose para adoçar café, indica pesquisa

Pesquisadora comparou, em tese de doutorado, cinco produtos permitidos pela legislação brasileira

A sucralose, adoçante derivado do açúcar, é o edulcorante que apresenta o perfil mais próximo da sacarose no que se refere ao adoçamento do café coado. A constatação é de uma pesquisa desenvolvida para a tese de doutoramento de Patrícia Trevizam Moraes, defendida na Faculdade de Engeharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, sob a orientação da professora Helena Maria André Bolini. De acordo com a autora do trabalho, muitos provadores não conseguiram diferenciar, durante os testes sensoriais, entre uma substância e outra. "Esse dado é importante, visto que tanto a indústria alimentícia quanto os consumidores têm buscado um adoçante que fique próximo da sacarose", afirma a pesquisadora.

Para realizar o estudo, Patrícia comparou cinco edulcorantes permitidos pela legislação brasileira com a sacarose: aspartame, acessulfame-K, mistura de ciclamato e sacarina (2:1), estévia e a sucralose. Todos são encontrados no mercado. A autora da tese conta que decidiu investigar o comportamento desses adoçantes em relação ao café solúvel e torrado e moído porque muitas pessoas têm dificuldade de consumir a bebida sem que seja adoçada com açúcar. "Várias até ingerem sucos e iogurtes com edulcorantes, mas não conseguem fazer o mesmo em relação ao café", explica. Além disso, o consumo de café no Brasil vem crescendo nos últimos anos. Entre as razões estão o aumento da qualidade dos grãos e o lançamento de linhas gourmets. Em 2007, por exemplo, cada brasileiro consumiu 4,42 quilos do produto, número 3,5% superior ao registrado no ano anterior.

O estudo conduzido por Patrícia cumpriu diversas etapas, tais como a definição do perfil das bebidas, análise descritiva-quantitativa e análise tempo-intensidade. Esta ultima técnica, informa a pesquisadora, teve maior destaque no trabalho porque emprega um programa de computador desenvolvido na própria FEA, capaz de determinar a duração de alguns estímulos, como gosto doce, gosto amargo e o sabor de café por um período de tempo. Estas informações são de extrema importância porque os edulcorantes tendem a apresentar um gosto residual (after taste). Foram utilizados dois grupos de provadores: um composto por voluntários e outro por pessoas pré-selecionadas, que foram treinadas para perceber eventuais diferenças nas bebidas.

Ao analisar os resultados dos testes, Patrícia fez constatações importantes. A primeira delas é que a sucralose é o adoçante que mais se aproxima do açúcar. A substância, que tem um potencial edulcorante até 600 vezes maior do que a sacarose, sequer foi identificada por diversos dos provadores que participaram do teste sensorial. A autora da tese também verificou que a concentração ideal de açúcar é maior no café coado do que no solúvel. A partir da manifestação dos provadores, foi definido que para cada 100 mililitros do primeiro, é recomendável uma concentração de 12,5% de sacarose. Para o segundo, o índice cai para 9,5%. "Essa informação é importante porque a indústria alimentícia pode incluí-la na rotulagem de seus produtos", infere a pesquisadora.

Segundo ela, no caso do café solúvel a sucralose já poderia vir associada de fábrica ao produto, de modo a facilitar o preparo da bebida pelo consumidor, que não teria que se preocupar em colocar esta ou aquela quantidade de adoçante. O estudo apurou ainda que a estévia foi a que apresentou a menor potência edulcorante, ou seja, o menor poder de adoçar. Embora seja cerca de 100 vezes mais doce que o açúcar, a substância tem um amargor característico, o que obriga o bebedor de café a usar uma quantidade maior do produto. A sucralose, por outro lado, foi a que apresentou a maior potência edulcorante. Por fim, o teste de aceitação apurou que os provadores consideraram que o edulcorante que "combina" melhor com o café solúvel é o acesulfame-K. Já para o café torrado e moído, a sucralose foi apontada como a melhor "parceira".

Fonte Jornal Unicamp ano XXIII – nº 422

Pesquisa utiliza microfiltração para fabricar leite sem bactérias

Já pensou em tomar leite do mesmo jeito que ele é tirado da vaca? Hoje isso parece muito complicado, graças aos processos de elevação de temperatura aos quais o produto deve ser submetido para se enquadrar às leis nacionais, como a pasteurização e a esterilização comercial. Porém, uma alternativa começa a ganhar força no Brasil, por meio de um estudo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais.

Pesquisadores da instituição trabalham há três anos em uma medida que viabilize a descontaminação do leite e, ao mesmo tempo, preserve todos os nutrientes do produto, o que não ocorre durante os processos tradicionais. E o resultado é positivo, já que os especialistas conseguiram isolar as bactérias presentes na bebida. O processo, conhecido como microfiltração, tem como base a separação de substâncias: enquanto o leite passa por uma membrana, as bactérias e as células somáticas da vaca ficam retidas.

O estudo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e empresas parceiras, é uma adaptação de estudos que surgiram na Europa. “A França é o país onde essas técnicas estão mais desenvolvidas. Também há avanços na Alemanha, no Canadá e na China”, afirma o professor do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UFV e um dos responsáveis pela pesquisa, Antônio Fernandes. Segundo ele, o leite é uma matéria-prima rica em nutrientes, como proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais. Porém, quando o alimento recebe um tratamento térmico para eliminar os micro-organismos, alguns desses nutrientes são comprometidos, alterando até mesmo o sabor da bebida. “Nosso objetivo é entregar à população um leite idêntico ao cru, mas sem bactérias. A microfiltração nos deu essa chance”, afirma Fernandes.

A retirada das bactérias pela microfiltração influencia também o prazo de validade do produto. Enquanto no processo de pasteurização o leite de saquinho dura em média quatro ou cinco dias, o leite microfiltrado, que também é embalado em saquinho, tem prazo de validade de até 30 dias quando conservado na geladeira. Já o leite esterilizado comercialmente, conhecido como longa vida ou UHT (sigla em inglês para temperatura ultra-alta), dura normalmente seis meses. Os pesquisadores ainda não testaram o leite microfiltrado na embalagem longa vida, mas a expectativa é que a validade nesse caso seja ainda maior, chegando a dois anos. Esse é um dos pontos que mais empolga a equipe de pesquisadores, já que o aumento do prazo de validade reduz o custo logístico do produto, fator de interesse para as empresas.

Como a legislação brasileira exige a pasteurização do leite ou processo equivalente que elimine a presença de germes patogênicos, para que o leite microfiltrado cru chegue ao consumidor será necessária uma mudança nas leis. Enquanto isso não ocorre, a alternativa usada pela UFV é a microfiltração seguida da pasteurização. “Na pasteurização, não são eliminadas todas as bactérias. E os cadáveres dos micro-oganismos mortos ficam no leite e também contribuem para degradar o produto. Portanto, microfiltramos antes, tiramos todas as bactérias e células somáticas e depois pasteurizamos, mantendo o prazo de validade longo”, explica Fernandes. Várias companhias vão até Viçosa para receber cursos da nova técnica implementada pela UFV. Há seis meses, a instituição começou a ministrar cursos, geralmente oferecidos mensalmente, mas nenhuma empresa chegou a lançar o leite microfiltrado pasteurizado nas prateleiras de supermercados. “Muitas estão namorando a ideia, mas ainda não a lançaram”, acrescenta o professor.

Derivados
Graças aos bons resultados, os estudiosos já estão envolvidos com uma nova etapa: o processamento dos derivados do leite microfiltrado. Assim como a qualidade do leite que passa pela separação de substâncias, seus derivados também têm uma qualidade melhor. A UFV já adiantou os testes com queijo e atestou que o sabor do produto é o mesmo uma semana depois de pronto, se processado com leite microfiltrado. “Se você pegar um queijo de minas frescal hoje e tirar um pedaço dele, daqui a uma semana vai ver que o sabor será diferente. Já com o queijo feito com leite microfiltrado isso não ocorre, e o sabor permanece o mesmo”, garante Fernandes.

A equipe de cientistas aguarda agora os resultados com outros dois derivados consumidos em larga escala no Brasil: o doce de leite e o leite em pó. De acordo com o professor Ítalo Perrone, que está à frente do trabalho com os derivados, os estudos dão indícios de que a solubilidade do leite em pó final é maior quando o produto é obtido por meio do leite microfiltrado. “O leite comum produz um leite em pó que dá mais trabalho na dissolução para os consumidores. Quando usamos o leite microfiltrado, basta misturar o produto à água e está pronto”, afirma Perrone. A equipe ainda aguarda outros testes com doce de leite para comparar as diferenças entre os derivados usando os dois tipos de leite.


Entenda o método

1- A membrana por onde passa o leite é feita de cerâmica e óxido de zircônia, um metal presente em artefatos conhecidos como falsos diamantes. Os poros têm diâmetro de 0,8 micrômetro, o que equivale a 0,0000008m. A membrana tem o formato de um tubo cilíndrico.

Membrana de cerâmica e óxido de zircônia
2 - As bactérias e as células somáticas ficam retidas nesses poros e o leite passa, já que os poros são maiores que todos os componentes da bebida e menores que os micro-organismos.

3 - Depois da microfiltração, o leite é submetido à pasteurização para se enquadrar às leis nacionais.

4 - O leite microfiltrado e pasteurizado tem vida útil de 30 dias, enquanto o produto vendido atualmente, que passa apenas pela pasteurização, dura de 4 a 5 dias no saquinho refrigerado. Pesquisas na Europa apontam que o produto microfiltrado de caixinha tem validade de 2 anos. O prazo normal para esse tipo de leite é 6 meses.

Fonte Correio Braziliense

Novo anticoagulante reduz mortalidade e recorrência de infartos

Pessoas hospitalizadas por causa de um infarto ou fortes dores no peito correm riscos menores de morte ou recaída com o uso de um novo anticoagulante, o Xarelto, dos laboratórios Johnson & Johnson e Bayer, concluiu um teste clínico, publicado este domingo no New England Journal of Medicine (NEJM).

No entanto, o Xarelto - rivaroxaban, nome da molécula - administrado oralmente e se combinado com um anticoagulante padrão, causa risco maior de hemorragia do que outros tratamentos que impedem a coagulação do sangue, afirmaram os autores deste estudo clínico publicado na versão online do NEJM.

Os resultados foram apresentados simultaneamente na conferência anual da American Heart Association, reunida este fim de semana em Orlando, Flórida (sudeste). Os cientistas estudaram os casos de 15.000 pacientes hospitalizados após sofrer uma crise cardíaca ou angina de peito instável, em vários países.

Um grupo destes doentes escolhido ao acaso foi tratado com o Xarelto, combinado com um anticoagulante padrão, enquanto o outro grupo tomou um placebo. Os doentes foram acompanhados durante mais de um ano, aproximadamente.

Aqueles tratados com o Xarelto apresentaram um risco de morte por infarto ou acidente vascular cerebral reduzido em 16% em comparação com os que tomaram um placebo. O risco de morte por qualquer outra causa diminuiu mais de 30% com o Xarelto.

Os autores do estudo constataram também um risco maior de hemorragia interna com o uso deste anticoagulante em comparação com os demais, mas não foram registrados casos de morte.

Fonte Correio Braziliense

Entenda o que é e como funciona o metabolismo

Ele é um conjunto de reações químicas do organismo, mas é tão citado nas rodas de bate-papo que mais parece uma pessoa.

O metabolismo, coitado, é xingado de lento e culpado pelo ganho ou perda de peso, pela falta de disposição, pelo aumento ou diminuição da fome e por tudo o mais que comprometa a silhueta. Contudo, é preciso saber que muitas dessas responsabilidades lançadas sobre ele não passam de injustiças. Um exemplo é a lenda de que parar de fumar o desacelera. Muito pelo contrário, fumar é que o deixa agitado e, quando o indivíduo suspende o cigarro, o ritmo do metabolismo volta ao normal e a pessoa sente a diferença. Para não cometer mais erros, especialistas tiram dúvidas e explicam como ajustá-lo a favor da saúde e da boa forma.

Primeiro, que tal entender como o metabolismo funciona (veja infografia)? Ele é um complexo sistema de reações químicas responsável pela produção de calor, geração de energia, síntese e degradação de compostos que mantêm as funções fisiológicas dos seres vivos e se divide em dois estados: o anabolismo e o catabolismo. O primeiro é o momento de construção de moléculas em que os tecidos e órgãos são regenerados e passam por manutenção. Geralmente ocorre na ingestão de alimentos após a atividade física. Já a reação catabólica é caracterizada pela quebra de substâncias complexas em simples. Um exemplo é o processo digestivo.

De acordo com Rosana Radominski, endocrinologista que preside o Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), a alteração da funcionalidade do metabolismo pode ocorrer pela interferência de vários hormônios, como os secretados pela glândula tireoide e o cortisol (secretado pelas glândulas suprarrenais) e por deficit de vitaminas e minerais. Ela explica que o desempenho do metabolismo varia de pessoa para pessoa, porque parte dele é geneticamente determinado. Outro diferencial está na idade e no tipo de vida. “Com o avançar do tempo, o metabolismo se torna mais lento porque a massa muscular diminui e os órgãos também envelhecem, gastando assim menos energia”, explica.

Outra questão é o aumento da produção de hormônios ruins e a redução dos bons, que contribuem para a lentidão do mecanismo. Rosana conta que há pessoas com o metabolismo mais lento, assim como existem os mais acelerados, e pode ser que isso as faça engordar ou emagrecer demais. Entretanto, esse não é um indicador determinante para a diminuição ou ganho de peso. “A maior parte das pessoas engorda porque come mais e se exercita menos do que necessita, desequilibrando assim a balança e vice-versa”, opina.

Então, nesses casos, para acelerar o metabolismo, será que vale seguir a orientação de comer de três em três horas? Para a médica, essa orientação não passa de um mito. Ela conta que o corpo gasta energia para digerir e absorver os alimentos do mesmo jeito, independentemente de as refeições serem fracionadas ou não. “Isso está bem documentado: comer três ou seis refeições resulta em um gasto calórico no fim do dia igual e o metabolismo dos nutrientes é o mesmo. O fracionamento das refeições ajuda a antecipar a fome e o indivíduo acaba comendo menos durante o dia”, esclarece.

Equilíbrio
A pergunta então é como acelerá-lo? O fisiologista e nutricionista Alexandre Santana é enfático: ganhando massa muscular. Ele esclarece que, quanto mais músculos o corpo tem, mais energia o organismo terá de gastar para mantê-los saudáveis. “O ideal é que essa energia venha da gordura. O problema é que muitas vezes ela vem de outras partes, como dos músculos”, salienta. Esse desequilíbrio, além de não ser nada saudável, ainda pode ser um indicativo de deficit de vitaminas e alguns minerais.

Santana conta que por esse motivo existe uma forma de ajustar o metabolismo: aliar dieta a exercícios mais adequados. Segundo ele, esse conjunto de atividades obriga o metabolismo a usar melhor as fontes energéticas. Esse ajuste nutricional é baseado no tipo de alimentação e nos nutrientes que estão em falta em cada pessoa, que podem ser descobertos por meio de exames de sangue. “É possível também descobrir como o metabolismo está trabalhando com exercício e em repouso.”

Os exames medem — pela respiração e por um determinado tempo — quantas calorias o organismo gasta para trabalhar e dizem quais são as fontes de energia. “Por exemplo, é possível saber se o metabolismo usa mais gordura, mais carboidrato ou proteína”, diz. Com o resultado, Santana conta que o ajuste é realizado de forma individualizada.

Bons aliados da dieta e que também aceleram o mecanismo são os chamados alimentos termogênicos. Esses ingredientes são compostos de cafeína e xantinas (bebidas como café e chá) e estimulam o sistema nervoso simpático, aceleram a frequência cardíaca e o gasto energético. “Eles aumentam a temperatura corporal e por consequência aceleram o metabolismo”, diz. Mas é uma pena que todos esse benefícios não sejam duradouros. “O organismo se adapta com a ingestão crônica dessas substâncias e o metabolismo volta ao normal. Vários estudos mostram que o uso crônico de café ou chás não ajuda o indivíduo a emagrecer”, ressalta a endocrinologista Rosana Radominski.

A analista de controle interno Luciana Cury, 29 anos, conta que sempre teve problema para ganhar peso e principalmente massa muscular. Mesmo praticando musculação em treinos pesados e comendo muito, nem o peso, tampouco os músculos apareciam. “Eu achava que jamais conseguiria definir meu corpo. Achava que músculo era genético e que não iria conseguir adquiri-los nunca”, recorda. Foi quando ela resolveu investigar o porquê de o metabolismo dela ser tão acelerado e como ela poderia ajustá-lo. “Fiz o exame do metabolismo e hoje trabalho de acordo com a minha frequência cardíaca. Faço um trabalho personalizado para o meu tipo de organismo e os resultados apareceram rapidamente”, diz. Segundo Luciana, mesmo tendo ficado três meses sem malhar, em apenas um mês de retorno o corpo voltou ao normal, prova de que o trabalho individualizado dá certo.

Fonte Correio Braziliense

Apesar de simples e barata prática de oxigenoterapia ainda é pouco comum

 (Dênio Simões/Esp. CB/D.A Press - 21/10/11)

Mesmo parecendo simples e barata, a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é realizada em apenas 100 locais no Brasil. O motivo é a falta de divulgação do tratamento e o alto custo dos equipamentos — que, além disso, exigem grande investimento em infraestrutura. A técnica trata feridas, problemas nos ossos e pulmonares e mais uma série de doenças. Estudada desde meados de 1854, só passou a fazer parte dos procedimentos médicos no Brasil em 1967, na Marinha, por estar ligada à solução de problemas na hora de mergulhar. Um dos principais benefícios é a redução do tempo de internação e, logo, também o gasto com medicamentos. No Distrito Federal, a técnica é utilizada em apenas dois hospitais.

O médico hiperbarista do Hospital Planalto e membro da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH) Hélio Ivan Stroher conta que o paciente entra na câmara hiperbárica, recebe uma máscara para inalar o oxigênio e é submetido a uma pressão atmosférica que varia de 2,5 a três atmosferas (ATM). Normalmente, essa pressão é de 1 ATM, o que aumenta em cerca de 1.900% a quantidade de oxigênio dissolvido no corpo. “Vale ressaltar que não há necessidade de expor a lesão/ferida a ser tratada, visto que o efeito da inalação de oxigênio é sistêmico e não somente no problema alvo”, salienta.

Geralmente, as sessões se realizam em exposições breves, de 60 a 90 minutos cada, com uma ou duas sessões diárias. “São necessárias, em média, de 20 a 30 sessões para resultados significativos em lesões”, avalia o vice-diretor do Hospital das Forças Armadas (HFA), Antonio Carlos da Silva Rodrigues. Para ele, a ação da OHB tem como finalidade aumentar o aporte de oxigênio tissular em feridas crônicas, que normalmente encontram-se com redução da substância na área da lesão. “A base é que, aumentando o fluxo de oxigênio nos tecidos, é esperada uma melhora significativa na cicatrização da ferida. A idade, o estado nutricional, outras patologias associadas e o sistema imunológico são relevantes para a melhor cicatrização em feridas refratárias”, afirma.

O vice-diretor explica que a alta concentração de oxigênio dissolvido nos líquidos teciduais produz estímulos para a regeneração em lesões crônicas, com efeitos terapêuticos nas fases de fator de crescimento indireto (recomposição do tecido); síntese de colágeno; proliferação de fibroblastos; cicatrização de feridas problemáticas; angiogênese; neovascularização, que promove a formação de uma nova rede capilar necessária para oxigenar a parte afetada; atividades osteoclástica e osteoblástica, que aumentam as concentrações de oxigênio nos ossos; ação antimicrobiana; e inibição da síntese e da degradação de DNA.

O especialista conta que o tratamento contribui para o restabelecimento de um microambiente apropriado na lesão, devolvendo os estímulos para os processos regenerativos e os mecanismos antibacterianos. Segundo ele, com a exposição à hiperoxigenação (inalação de oxigênio) concomitantemente à elevação da pressão ambiente, em intervalos breves e intermitentes, ocorrerão as condições de hipoxia e hiperoxia (processos de infecção e de cicatrização), eficazes para alterar o curso da doença.

Combinação
De acordo com o coordenador de ensino do Serviço de Medicina Hiperbárica do HFA, Elias Pereira de Lacerda, a OHB é um método coadjuvante de tratamento, principalmente nos casos de feridas crônicas, não podendo ser a primeira e única escolha. “Somente a aplicação da OHB nesses casos (lesões refratárias) não resultaria em benefícios, tendo o paciente a necessidade de receber os tratamentos convencionais. A OHB complementa a ortopedia, a cirurgia vascular, a cirurgia plástica, a oncologia, a ginecologia e outras especialidades”, ressalta.

A paciente Daniele Fernandes, 29 anos, se submeteu ao tratamento por conta de uma infecção hospitalar que acarretou um quadro grave da síndrome de Fournier (espécie de gangrena que envolvendo o escroto, no caso dos homens, e o períneo, em ambos os sexos). Ela recebeu a prescrição de passar pela oxigenoterapia hiperbárica para acelerar o tratamento. De acordo com o irmão dela, André Fernandes, 31, ela passou por 30 sessões, que resultaram no fechamento do abscesso. “Estamos aguardando a decisão do médico para saber se vai ou não precisar fazer enxerto. Se sim, ela terá que fazer mais 10 sessões”, conta. André conta que o tratamento foi maravilhosos e diminuiu tanto o tempo de internação quanto os gastos com medicamentos. “Reduzimos cerca de 50% no tempo e nos custos.”

Hélio Ivan Stroher conta que diversos estudos concluíram que o gasto com o tratamento, quando se utiliza a oxigenoterapia hiperbárica é, a médio e longo prazo, mais baixo que o do tratamento convencional, empregado repetidas vezes. “Isso se deve pela diminuição do tempo de internação e do uso de antibióticos, e propicia uma abordagem menos agressiva nas intervenções cirúrgicas”, pontua. Ele salienta que também foi observada a redução do custo emocional para o paciente e para os familiares, com a aceleração da cura.

Fonte Correio Braziliense

Dados do governo revelam que o DF tem 60 mil portadores de diabetes

No início da noite de ontem, a Catedral Metropolitana foi iluminada de azul. Um círculo dessa cor representa a união das pessoas contra a doença (Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press)
No início da noite de ontem, a Catedral Metropolitana foi iluminada de azul.
 Um círculo dessa cor representa a união das pessoas contra a doença


O Dia Mundial do Diabetes foi lembrado ontem, em Brasília. A Catedral Metropolitana recebeu iluminação azul, às 20h.

A marca da campanha da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), projetada no templo, é um círculo dessa cor, que representa a união da sociedade contra a doença. No sábado anterior, quem passou pela Rodoviária do Plano Piloto recebeu atendimento gratuito para medir o nível de glicose no sangue e teve orientações sobre alimentação e outros cuidados.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, divulgados no site da Secretaria de Saúde do DF, há pelo menos 60 mil portadores de diabetes tipos 1 e 2, no Distrito Federal (ver arte abaixo). Nem todos estão cadastrados para receber tratamento. Atualmente, mais de 366 milhões de pessoas convivem com o diabetes em todo o mundo. O tipo 2 responde por mais de 95% dos casos, de acordo com a Federação Internacional do Diabetes (IDF).

Causas
Há justificativas para o avanço desse mal. “O aumento de casos de diabetes, especialmente do tipo 2 em países em desenvolvimento, decorre de alguns fatores como aumento da obesidade, do sedentarismo, dos maus hábitos alimentares e do próprio envelhecimento da população”, explicou Walter Minicucci, vice-presidente da SBD e médico assistente da Disciplina de Endocrinologia da Unicamp.

No Brasil, um em cada 10 adultos é portador de diabetes tipo 2, segundo o Ministério da Saúde. Especialistas alertam para os riscos de não controlar a doença. O diabetes pode causar cegueira e até a amputação de membros, quando não é controlado. Os desdobramentos envolvem inclusive questões neurológicas. “O diabetes mata uma pessoa a cada 8 segundos e não discrimina. Ele acomete mulheres e homens, jovens e adultos, ricos e pobres. Em muitos casos, o cérebro também perde desempenho”, explicou o neurologista Ricardo Teixeira, em artigo publicado no blog Saúde para todos, da jornalista Maria Vitória, do Correio.

O médico chama a atenção para as possíveis complicações. “O impacto do diabetes sobre a função cerebral é maior em duas fases da vida: durante o desenvolvimento cerebral na infância assim como na velhice, quando o cérebro passa por alterações degenerativas. O diabetes é um dos reconhecidos fatores de risco para o transtorno cognitivo leve dos idosos, assim como para a demência vascular e a doença de Alzheimer”, alertou.

É possível perceber alguns sinais do diabetes, como sede excessiva, perda de peso, fome exagerada, cansaço sem explicação, má cicatrização e vontade de urinar com frequência anormal. A fórmula da prevenção é simples: exercícios físicos somados a dieta alimentar saudável. Além disso, aconselha-se controlar a pressão arterial e evitar bebidas alcoólicas e cigarro.

O Dia Mundial do Diabetes é marcado por ações em mais de 160 países. Desde 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou uma resolução que fixou 14 de novembro como Dia Mundial do Diabetes. A escolha não foi aleatória. A intenção é lembrar o nascimento do cientista canadense Frederick Banting, que com Charles Best, teve a ideia que levou ao descobrimento da insulina, em 1922. No Brasil, as ações são coordenadas pela SBD.

Fonte Correio Braziliense

Prefeitura Municipal de Álvares Florence - SP

A Prefeitura Municipal de Álvares Florence, São Paulo, realiza concurso para provimento de 68 vagas.

Inscrições:
Até 21 de novembro de 2011, pelo http://www.institutosoler.com.br/
.

Valor:
De R$ 25,00 a R$ 50,00.

Cargos:
Nível Superior: Terapeuta Ocupacional (1), Psicóloga (1), Professor de Educação Básica II - Arte (1), Procurador Jurídico (CR), Nutricionista (1), Médico da Estratégia da Saúde de Família (1), Médico Clínico Plantonista (1), Médico (1), Fisioterapeuta (40 horas) (1), Fisioterapeuta (1), Farmacêutico (1), Enfermeiro (1), Engenheiro Civil (CR), Dentista (1), Contador (CR), Assistente Social (1);

Nível Superior Incompleto: Coordenador de Atenção Básica - PSF (1), Coordenador do CRAS (1), Coordenador do Departamento Municipal de Saúde (1);

Nível Médio: Tesoureiro (CR), Técnico em Enfermagem (2), Técnico Agrícola (1), Monitor (2), Fiscal de Obras e Posturas Municipais (1), Fiscal de Saúde Pública (1), Fiscal de Tributos (1), Encarregado de Seção (1), Encarregado Administrativo (1), Encarregado de Divisão (1), Auxiliar de Farmácia (CR), Agente de Saúde (1), Agente Administrativo (2);

Nível Fundamental: Motorista (6), Inspetor de Alunos (2), Eletricista (1);

Nível Fundamental Incompleto: Serviços Gerais (6), Pedreiro (4), Operador de Máquinas (5), Merendeira (3), Mecânico (1), Jardineiro (2);

Nível Alfabetizado: Vigia Noturno (2), Servente (4), Gari (2).

Provas:
Haverá Prova Objetiva.
Haverá Prova Prática para Eletricista, Mecânico, Motorista, Operador de Máquina, Pedreiro e Serviços Gerais.

Prefeitura Municipal de Alto da Bela Vista – SC

A Prefeitura Municipal de Alto da Bela Vista – Santa Catarina realiza concurso para preenchimento de vagas.

Inscrições:
Até 16 de novembro de 2011, pelo http://www.alternativeconcursos.com.br/
.

Valor:
De R$ 30,00 a R$ 100,00.

Cargos:
Operador de Pá Carregadeira, Agente Comunitário de Saúde, Agente de Vigilância Sanitária, Fonoaudiólogo, Médico Clínico Geral, Odontólogo, Professor II Ensino Fundamental e Professor II - Educação Física.

Remuneração:
Entre R$ 684,86 e R$ 6.386,41.

Provas:
Provas objetivas: 27 de novembro de 2011.
Haverá prova prática para Operador de Pá Carregadeira.
Haverá prova de títulos.

Prefeitura Municipal de Águas da Prata - SP

A Prefeitura Municipal de Águas da Prata, São Paulo, realiza concurso para provimento de vagas.

Inscrições:
Até 17 de novembro, pelo http://www.consesp.com.br/
.

Valor:
De R$ 23,00 a R$ 50,00.

Remuneração:
Entre R$ 300,00 e R$ 1.180,03.

Cargos:
Fundamental - Motorista, Serviços Gerais, Trabalhador Braçal, Telefonista, Agente Escolar, Serviços Gerais, Agente de Vetores e Inspetor de Alunos.
Médio - Escriturário.
Superior incompleto - Estagiário de Engenharia Civil.
Superior - Enfermeiro, Fisioterapeuta e Professor Ensino Fundamental II (Educação Física), Advogado, Arquiteto, Assistente Social, Contador, Fonoaudiólogo, Médico Clínico Geral, Médico Geriatra e Médico Técnico da Medicina do Trabalho.

Provas:
Prova objetiva: 10 de dezembro.
Haverá análise títulos para Professor e prova prática para Motorista e Trabalhador Braçal.

Prefeitura Municipal de Agronômica - SC

A Prefeitura Municipal de Agronômica, Santa Catarina, realiza concurso para preenchimento de 41 vagas.

Inscrições:
De 25 de outubro a 24 de novembro, pelo http://www.clicksolucoesinteligentes.com.br/
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Valor:
R$ 35,00 para nível Alfabetizado, R$ 50,00 para Nível Médio e R$ 70,00 para Nível Superior.

Remuneração:
De R$ 516,03 a R$ 1.533,14.

Provas:
Provas objetivas: 4 de dezembro.
Haverá análise de títulos para Professores e prova prática para Operador de Máquinas, Motoristas e Agente Profissional.

Cargos:
Alfabetizado - Operador de Máquinas, Motorista, Zelador, Agente Serviços Gerais e Agente Profissional.
Médio - Fiscal de Tributos e Posturas Municipais, Agente Administrativo, Auxiliar Administrativo e Técnico Agrimensura.
Superior - Engenheiro Civil, Médico-Veterinário, Nutricionista, Assistente Social, Médico, Professor Educação Infantil, Professor Educação Física e Professor de Arte.

Hospital das Clínicas de Botucatu

O Hospital das Clínicas de Botucatu realiza seleção para preenchimento de 1 vaga.

Inscrições:
De 11 a 21 de novembro, pelo http://www.famesp.fmb.unesp.br/
.

Valor:
R$ 80,00.

Cargo:
Técnico de Segurança do Trabalho.

Remuneração:
R$ 2.096,46.

Provas:
Prova objetiva: 24 de novembro de 2011, às 18h, na FAMESP - Rodovia João Butignoli s/nº., Distrito Rubião Júnior, Botucatu-SP.

Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP abre processo seletivo

A Prefeitura de Santana de Parnaíba, Estado de São Paulo, através da empresa CONSESP- Consultoria em Concursos e Pesquisas Sociais Ltda, lançou 02 (dois) editais Nº 002/2011 e Nº 003/2011 de processo seletivo de provas e títulos, com o objetivo de recrutar profissionais para formação de cadastro, visando às contratações emergenciais necessárias a municipalidade.

Serão providas várias vagas para cargos de todos os níveis escolares com salários variados entre R$ 668,51 a R$ 6.742,07, por carga horária de 20 a 40h semanais.

Cargos: As vagas são distribuídas para os cargos de Agente de Serviços de Alimentação, Motorista, Vigia Patrimonial, Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, Técnico de Enfermagem, Médico Plantonista, Médico, Professor Adjunto e PEB I e II.

Inscrições: As inscrições serão feitas exclusivamente via internet, no site http://www.consesp.com.br/ no período de 07 a 17 de novembro de 2011.

Taxas: A taxa de inscrição varia de R$ 14,00 e R$ 15,00 de acordo com o cargo escolhido.

Provas: As provas objetivas estão previstas para serem realizadas no dia 11 de dezembro de 2011, em horários e locais a serem divulgados através de Edital próprio que será afixado no local de costume da Prefeitura, Mural do DRH, através de jornal com circulação no município ou no Diário Oficial do Estado de São Paulo e através dos  sites http://www.consesp.com.br/ e http://www.santanadeparnaiba.sp.gov.br/ com antecedência mínima de 3 dias.

As provas práticas para a função de Motorista serão realizadas em datas, horários e  locais a serem divulgados através de Edital próprio que será afixado no local de costume da Prefeitura, Mural do DRH, através de jornal com circulação no município ou  no Diário Oficial do Estado de São Paulo e através dos sites http://www.consesp.com.br/ e http://www.santanadeparnaiba.sp.gov.br/ com antecedência mínima de 10  dias.

Gabaritos: O gabarito oficial e a prova objetiva (teste de múltipla escolha), serão disponibilizados no site http://www.consesp.com.br/, à partir das 18h da terça-feira  subsequente à data da aplicação da prova e permanecerão no site pelo prazo de 3 dias úteis.

Validade: A validade do Processo Seletivo Público será de 2 anos contados da homologação final dos resultados.