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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tabagistas têm queda de rendimento de trabalho que pode chegar a 50%

De acordo com a Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) – realizada pelo Governo Federal, através do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Ministério da Saúde –18% da população brasileira é tabagista. Um dos problemas ocasionados pelo cigarro está ligado ao desempenho no mercado de trabalho.

“Estudos atribuem queda de rendimento superior a 20% aos tabagistas e até 50% em produtividade nos funcionários tabagistas que apresentam sintomas de estresse”, aponta Maurício Mittempergher, médico do trabalho e especializado em saúde e segurança do trabalho.

Para os executivos, outro dado preocupante: as doenças respiratórias, infecciosas e alérgicas têm maior incidência em fumantes e potencializam-se quando há presença de fumaça em ambientes fechados.

No entanto, não apenas os fumantes são afetados por esse mal. Segundo o Ministério da Saúde, o tabagismo passivo ocupa a terceira posição de causa de morte evitável nos países desenvolvidos, atrás apenas do tabagismo ativo e do alcoolismo.

Além disso, a fumaça ambiental é ainda mais nociva que a fumaça inalada pelos fumantes. “A combustão do tabaco entre as tragadas ocorre a uma temperatura menor, ou seja, de forma incompleta. A consequência é a maior concentração de elementos tóxicos e cancerígenos nessa fumaça”, explica Mittempergher.

Programas para ambientes livres de tabaco são uma alternativa para as empresas. “A principal vantagem diz respeito ao conceito de saudabilidade. Pesquisas apontam que os não fumantes percebem imediata melhora no ambiente de trabalho e, se associada ao incentivo a prática esportiva e o combate ao sedentarismo, causam reflexo em aumento da produtividade e redução do absenteísmo também nos fumantes”, finaliza o especialista.

Fonte O que eu tenho?

Vibração na direção veicular pode acarretar problemas de saúde

Revisando pesquisas sobre este assunto, elaboradas por engenheiros de segurança e médicos do trabalho, em centros como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, conclui-se que a vibração no transporte público chega a ser 70% maior do que deveria. Usuários e principalmente operadores do transporte são submetidos ao risco durante o trajeto e jornada de trabalho, sujeitos a sinais e sintomas, podendo apresentar doenças aguda ou crônica que vão caracterizar doenças ocupacionais.

Foram pesquisadas empresas de ônibus, vários modelos de coletivos e variados trajetos, com predomínio nas áreas urbanas. Sem exceção, todos excederam o valor limite da velocidade permitida para atividade de condução de ônibus quando submetidos à jornada de oito horas, como prevê a Norma ISO 2.631. Constata-se dessa forma a irregularidade e insalubridade atuando sobre os profissionais do volante.

Hoje, o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), por meio do INSS, usando as Instruções Normativas 99 e 100 de 2004, exige das empresas laudos ambientais das condições de trabalho nos locais onde ocorre exposição a vibrações elevadas.

O empresário deve se preocupar com o que ocorre no local de trabalho do seu funcionário, no desenvolvimento da atividade, nas condições adversas capazes de produzirem acidentes ou doença ocupacional, tomando providências para prevenção.

Os movimentos vibratórios produzidos por motores, desajustes de funilaria, suspensão, rodas sobre superfícies irregulares, paralelepípedos, asfalto, buracos e outros, são responsáveis por uma gama de queixas relacionadas ao fim do dia trabalhado por todos os motoristas. Queixam-se de dores musculares, articulares, fadiga, insônia, indisposições digestivas e uma série de outros sinais e sintomas que quase sempre o profissional de saúde, por serem queixas comuns de outras patologias, não correlaciona à atividade desenvolvida.

Situações do piso submetem esses trabalhadores à sobrecarga de múltiplas partes do seu organismo. Podem provocar sinais e sintomas, doenças, desgaste neuromuscular, osteoarticular, circulatório e até alterações hormonais e do metabolismo.

Precisamos entender que a vibração segmentar e de corpo inteiro, somada à busca permanente do equilíbrio nesta atividade, exigem reações do organismo caracterizadas por reflexos rápidos e contraturas musculares permanentes. Só manter-se em posição já exige esforço muscular, que somado à vibração produzirão contraturas de fibras musculares frequentes que levarão o indivíduo em curto prazo a sentir-se como se estivesse trabalhando no campo. Tais fibras são levadas ao esgotamento, que conduz o indivíduo à fadiga intensa. Este fato somado aos movimentos repetitivos desenvolvidos durante atividade irá acelerar os processos degenerativos neuromusculares e osteomuscular. As pequenas e grandes articulações poderão ser comprometidas assim como toda a coluna vertebral. A susceptibilidade é individual. Alguns, em curto prazo, evoluem para processos degenerativos irreversíveis.

Na atividade sobre duas rodas (motocicletas), podemos caracterizá-la como sendo vibração de corpo inteiro somada à vibração localizada nos membros superiores. Pode o operador apresentar comprometimentos degenerativos que evoluem para Síndrome de Reynaud e mesmo desencadeamento da Síndrome do Túnel do Carpo, tendinopatias (alterações dos tendões), etc. Somam-se à vibração os movimentos repetitivos executados e também a busca permanente ao equilíbrio que constituirão conjunto propício ao desencadeamento de tais doenças. Além da fadiga, surgem dores musculares difusas ou localizadas e que muitas vezes não atentamos para sua origem.

Para que uma fibra muscular se contraia, é necessária a presença de glicose, oxigênio e outros elementos importantes como sódio, potássio, cálcio, fósforo e enzimas. Sob efeito da vibração, dos movimentos repetitivos, da busca permanente à postura ergonômica, daí falarmos na alteração do metabolismo caracterizada por aumento da queima, isto é, aumento do catabolismo. Para compensar tal fato, temos de fazer a reposição.

Sobre o sistema circulatório, a vibração produz verdadeira expressão, massagem sobre veias e artérias e é capaz de destacar e deslocar trombos (coágulos de sangue), ateromas (placas de gordura), levando-os através da corrente sanguínea a outras áreas do corpo onde produzirão entupimento e doença circulatória aguda e grave.

De acordo com a Norma ISO 2.631, o valor limite de aceleração que corresponde à unidade de medida da vibração é de 0,63m/s² (somatório vetorial de aceleração) para uma jornada de oito horas. Sabemos que o trabalho desenvolvido na direção veicular submete o motorista à vibração bem acima do que está previsto na ISO e que ainda não temos norma regulamentadora para essa atividade. Acima daquilo é excesso. Passando desse limite, temos de reduzir o tempo de exposição à condição insalubre do trabalho. Esse é outro motivo para sugerirmos jornada de trabalho não superior a seis horas.

Operadores do transporte portadores de patologias crônicas e progressivas terão precipitação e aceleração de seus processos degenerativos. É o caso de um portador de varizes de membros inferiores que terá exacerbação das queixas localizadas e que poderá evoluir para trombose venosa profunda (TVP), liberação de um trombo (coágulo) e consequente acidente vascular. Um portador de insuficiência cardíaca com fibrilação atrial que sob ação da vibração pode precipitar um tromboembolismo, é outro exemplo. Como outro trabalhador que sob ação da vibração apresenta desmineralização óssea (osteoporose) e que em seguida apresenta um foco de fratura.

Torna-se difícil a correlação entre causa e efeito, não temos dúvida, mas temos de buscá-la.

A avaliação clínica nos exames admissional e periódico é essencial para detectar-se patologia primária não manifesta e evolutiva, que teria, com a vibração, exacerbação e precipitação dos respectivos quadros.

O que fazer para reduzir o risco?
Não temos como fazer desaparecer todas as vibrações, mas podemos atuar de maneira preventiva, reduzindo-a – e muito. Sugerimos às montadoras e aos serviços de manutenção em geral melhora dos efeitos dinâmicos, das condições mecânicas, principalmente no que concerne à suspensão, folgas, contatos, atrito, emborrachamento de vidrarias e funilaria. Os órgãos governamentais devem zelar pela manutenção das vias públicas, evitando os desnivelamentos, buracos, paralelepípedos, entre outros.

Manter postura correta sobre a máquina, obedecendo à norma ergonômica, é fator essencial. Reposição de vitaminas e sais minerais, por meio de boa alimentação, bem como ingestão de boa quantidade de líquidos, supre a necessidade do consumo. Exercícios de alongamento antes, durante e após o trabalho melhoram a condição osteoneuromuscular, permitindo melhor resistência ao risco físico apresentado.

A redução do tempo de exposição será fator essencial para redução dos sinais e sintomas, bem como das doenças ocupacionais.

Conclusão
A vibração é um dos fatores concorrentes para que o trabalho na função de motorista, motociclista, tratorista, empilhador, etc., seja considerado “penoso”. É um fator de risco físico presente durante toda a jornada de trabalho. É desgastante, gera problemas de saúde. Em médio e longo prazo, pode trazer consequências irreversíveis, principalmente pelas alterações degenerativas. Em curto prazo, gera dores musculares difusas, dores osteoarticulares, astenia, torpor, sonolência, adinamia, inibição de reflexos, dificuldade na concentração e quadro circulatório agudo. Pode ser causa de acidente vascular. O difícil é correlacionar causa e efeito, daí muitos casos de exposição ao risco passarem despercebidos.

O alongamento pré, trans e pós-laboral é medida preventiva. O combate a tal fator deve ser observado pela montadora, pelo empresário, pelo motorista, motociclista, empilhador, tratorista e todos que direta ou indiretamente estão envolvidos com esse tipo de atividade, inclusive pelos órgãos públicos responsáveis pela manutenção das vias.

A redução do tempo de exposição é o principal elemento quando não temos como erradicar o risco.
Manter-se com bom condicionamento físico é essencial.

Fica dessa maneira evidenciada a preocupação da área de engenharia de segurança e de medicina de tráfego no combate permanente a mais este risco ocupacional.
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Por Dirceu Rodrigues Alves Júnior
Membro da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego

Fonte O que eu tenho?

Pressão alta pode estar relacionada a dificuldade em reconhecer emoções

1158075 54507640 300x195 Pressão alta pode estar relacionada a dificuldade em reconhecer emoções
A habilidade em reconhecer traços de emoção alheia pode ter ligação com episódios de pressão alta. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico Psychosomatic Medicine.

A pesquisa, feita por James McCubbin, pesquisador da Universidade de Clemson, EUA, e sua equipe mostrou como pessoas, durante episódios de pressão alta, têm dificuldades de interpretar as expressões faciais de outros indivíduos, especialmente aquelas que representam raiva, medo, felicidade e tristeza. Da mesma forma, essas pessoas também tiveram dificuldade de interpretar textos que descreviam, de forma sutil, as mesmas emoções.

“É como viver em um mundo onde as pessoas têm de dizer o que sentem para que possam ser entendidas”, diz McCubbin. “É como quando precisamos colocar um ‘smile’ em um e-mail ou mensagem eletrônica para que a outra pessoa entenda o sentimento de forma correta.”

Alguns dos indivíduos entrevistados tinham o que McCubbin chamou de “vazio emocional”, pois eles não sabiam o que interpretar da expressão facial alheia. “Algumas dessas pessoas, por exemplo, podiam entender que seu chefe estava sendo sarcástico quando, na verdade, estava furioso com algo. Isso pode levar a falhas graves na comunicação, o que se reflete em mais problemas no trabalho e aumento do estresse.”

Em ambientes sociais complexos, como na atividade profissional, entender corretamente as pistas sobre a emoção alheia como complemento às verbalizações é importante para interagir corretamente.

“Se a pessoa tem esse ‘vazio emocional’, ela pode acabar confiando menos nas pessoas, pois nunca consegue entender os sentimentos delas. É possível até mesmo que esses indivíduos corram mais riscos, pois não são convencidos adequadamente da forma correta de agir em uma determinada situação”, diz o pesquisador.

A ligação entre esse “vazio” e a pressão alta pode se tornar um círculo vicioso, em que a hipertensão e o maior risco de doenças coronarianas podem aumentar exponencialmente. Tudo isso pode ser indicativo de que algum transtorno na regulação da emoção, ou seja, possíveis formas de depressão e ansiedade, estejam se desenvolvendo.

Fonte O que eu tenho?

Como calcular o período fértil – Ovulação

Tabela dos Dias Férteis

calcular periodo fertil


Muitas mulheres sabem quando estão no período de ovulação pois sentem alguns sintomas característicos ocasionados pela elevação da atividade hormonal, tais como: cólicas, dores leves abaixo do ventre, alteração no apetite e no humor ou dores de cabeça. O ciclo reprodutivo feminino varia bastante de acordo com as características físicas e psicológicas de cada mulher, mas em geral dura cerca de 27 a 32 dias. Existem algumas fórmulas básicas para calcular precisamente o período reprodutivo de cada mulher, nos sites indicados abaixo você poderá utilizar calculadoras da ovulação e assim, determinar quais são os dias do mês em que você estará mais ou menos fértil.

Para calcular o seu período fértil será necessário informar as três ultimas datas em que teve início o seu ciclo menstrual. É importante ressaltar que os resultados são considerados válidos apenas para mulheres que possuem um ciclo menstrual regular e entre 28 e 30 dias. Após ter informado todas as datas solicitadas, você deverá clicar em “Calcular” e assim, saber o numero exato de dias do seu ciclo menstrual, a data em que começará o próximo período e quando inicia e termina a fase de alta fertilidade.

O cálculo para saber os dias da ovulação é feito por muitas mulheres que evitam a gravidez, mas esse não pode ser utilizado como um método anticoncepcional preciso, pois como já foi mencionado anteriormente, o ciclo reprodutivo feminino varia de acordo com diversos fatores, até pelo estresse do dia a dia, por isso não há garantia que este ciclo se comportará de forma semelhante todos os meses.

De acordo com famosa “Tabelinha”, a mulher que possui ciclos menstruais regulares estará no período fértil 14 dias após o início da menstruação, mas esse número também poderá ser diferentes no caso de mulheres que possuem ciclos maiores ou menores. Acesse os sites abaixo e calcule corretamente o seu período fértil.

boasaude.uol.com.br/tools/ovcal.cfm
saude.fok.com.br/calendario-da-mulher.html

Fonte resumododia.com

Chás Medicinais

Os chás medicinais feitos com ervas medicinais podem e devem ser usados como terapia de ajuda, conheça os benefícios destas plantas e saiba como prepará-las. Lembrando que a medicina alternativa é um método preventivo, em casos de doenças graves é fundamental ter o acompanhamento médico.

Como preparar chás medicinais
Folhas e flores devem ser preparados em Infusão (adicionar água quente sobre a erva e tampar, deixando-a assim por cinco minutos).

As sementas, cascas e raízes devem ser preparados em Decocção (coloca-se a erva numa vasilha com água fria e leva-se para ferver por dois minutos).

Chá Medicinal para vários tipos de doenças:
Diuréticos: Abacateiro, Alcachofra, Carqueja, Chapéu-de-Couro, Chá Verde, Estigma-de-Milho, Morango (Folhas), Pata-de-Vaca, Sete-Sangrias, Tarumã.

Rins: Abacateiro, Abútua, Amora Branca, Aroieira, Cavalinha, Douradinha, Quebra-Pedra, Rosa-Branca.

Reumatismo: Abacateiro, Arnica, Catinga-de-Mulata, Erva-Macaé, Graviola, Marapuama, Mentrasto, Sucupira, Tayuya, Unha-de-Gato, Uxi-Amarelo.

Cólicas: Abútua, Agoniada, Angélica, Calêndula, Camomila, Canela, Cipó-Mil-Homens, Endro, Imburana, Nós-Moscada.

Inflamações no Útero: Abútua, Agoniada, Calêncula, Sálvia, Tarumã, Uxi-Amarelo.

Inflamações na Bexiga: Abútua, Amora-Branca.

Menstruação Difícil: Agoniada, Coentro (ver “Cólicas”).

Inflamação dos Ovários: Agoniada, Tansagem, Unha-de-Gato, Uxi Amarelo.

Ovários Policísticos: Uxi Amarelo.

Colestrol: Alcachofra, Beringela, Graviola, Farinha de Maracujá, Nogueira, Salsaparrilha, Urucum.

Digestivos: Alcachofra, Aniz Estrelado, Banchá, Boldo-do-Chile, Camomila, Cardo-Santo, Chá-Verde, Coentro, Cravo-da-Índia, Endro, Erva-Doce, Funcho, Macela, Manjericão, Mentrasto, Orégano, Sálvia.

Coração: Alecrim, Crataegus, Hortelã.

Hipertensão: Crataegus, Estígma-de-Milho, Hipérico, Sete-Sangrias, Tarumã.

Depressão: Alecrim, Canela, Hipérico, Marapuama.

Tônico Capilar (uso externo): Alecrim, Babosa, Jaborandi.

Caspa (uso externo): Aquiléia.

Raquitismo: Alfafa.

Osteoporose: Alfafa, Sucupira.

Relaxantes: Alfafa, Hortelã, Tília (em Banhos), Valeriana.

Azia: Alfavaca, Amora-Branca, Banchá, Cardo-Santo, Funcho,

Gases: Alfavaca, Angélica, Aniz Estrelado, Camomila, Endro, Erva-Cidreira, Erva-Doce, Funcho, Louro, Mangerona,

Estômago: Alfavaca, Aquiléia, Boldo-do-Chile, Camomila, Casca-D’Anta, Fel-da-Terra, Macela, Mentrasto, Quina,

Afta: Alfavaca.

Bronquite: Alfavaca, Catinga-de-Mulata, Guaco, Imburana, Jaborandi, Orégano, Poejo, Raíz-de-Lótus, Tansagem, Tomilho.

Gripes: Alfavaca, Canela, Capim-Limão, Equinácea, Imburana, Poejo, Sabugueiro, Tomilho.

Asma: Alfazema, Aroeira, Caroba, Eucalipto, Gengibre, Imburana, Jaborandi, Mulungu, Picão, Poejo, Tomilho.

Rinite: Alfazema, Aroeira, Calêndula, Canela, Capim-Limão, Caroba, Eucalipto, Equinácea, Guaco, Imburana, Poejo, Tomilho.

Enxaqueca: Alfazema, Guaraná, Manjericão.

Calmantes: Alfazema, Hipérico, Maracujá.

Diabetes: Amora-Branca, Chapéu-de-Couro, Graviola, Jambolão, Pata-de-Vaca, Pedra-Ume-Caá, Quina.

Anti-Térmicos (Febres): Amora-Branca, Catinga-de-Mulata, Erva-Macaé, Fel-da-Terra, Imburana.

Hemorróidas: Amora-Branca, Barbatimão, Erva-de-Bicho.

Anemias: Angélica, Carqueja, Casca d’Anta, Fedegoso, Ipê-Roxo, Pfáfia, Quássia, Quina, Sucupira.

Sistema Nervoso: Angélica, Erva-Cidreira, Ginko-Biloba.

Insônia: Aniz-Estrelado, Capim-Limão, Erva-Cidreira, Lúpulo.

Artrose: Arnica.

Inflamação Gastro-Intestinal: Aquiléia, Maçã.

Furúnculos: Aroeira, Cipó-Suma, Linhaça.

Vias Urinárias: Abútua, Aroeira, Caroba, Cipó-Cabeludo, Cipó-Mil-Homens, Erva-de-Bicho, Estígma-de-Milho, Quebra-Pedra, Salsaparrilha, Uxi-Amarelo.

Vias Respiratórias: Aroeira, Catinga-de-Mulata, Cardo-Santo, Eucalípto, Gengibre, Guaco, Imburana, Manjerona, Orégano, Poejo, Raiz-de-Lótus, Tomilho.

Cicatrizantes: Arnica, Barbatimão, Caroba, Chá-de-Bugre, Espinheira-Santa, Pau-Andrade.

Hemorragias: Barbatimão, Imburana.

Lavagem Íntima (uso externo): Barbatimão.

Depurativos: Bardana, Cana-do-Brejo, Dente-de-Leão, Pata-de-Vaca, Salsaparrilha, Tarumã.

Afecções da Pele: Bardana.

Cálculos Biliares: Boldo-do-Chile.

Sinusite: Buchinha-do-Norte (inalação), Raiz-de-Lótus.

Anti-Alérgicos: Calêndula, Equinácea.

Tosse: Catinga-de-Mulata, Eucalípto, Guaco, Imburana, Poejo.

Olhos: Camomila (compressas), Rosa-Branca.

Leucorréia: Cana-do-Brejo, Cipó-Suma, Nogueira, Quássia.

Cistite: Cana-do-Brejo, Cipó-Cabeludo.

Estimulantes: Canela, Mate, Chá-Preto, Hortelã, Pfáfia, Ruibarbo.

Fonte vivacadatoque.com.br

Silicone x enxerto no bumbum

Técnicas deixam o traseiro bem durinho e modelado; conheça

Toda mulher sonha com um bumbum durinho e modelado. O problema é que, algumas vezes, a malhação não é suficiente e a mesa de cirurgia torna-se a melhor opção para deixa-lo perfeito. Duas técnicas costumam ser usadas pelos cirurgiões na hora de aumentar e endurecer essa parte do corpo: implante de silicone e enxerto de gordura.

As duas técnicas têm prós e contras, por isso, o mais importante é consultar um médico de confiança e que tenha experiência para o processo ser feito de forma responsável e segura. “A escolha do método vai depender da idade da paciente e do seu corpo. Se ela não tiver nenhuma gordurinha extra, por exemplo, o enxerto não é possível”, esclarece o Dr. Wagner Montenegro, cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

As diferenças
O enxerto de gordura é a transferência das células gordurosas de um local para o outro, no caso o bumbum. O método, só pode ser feito se a mulher tiver gordura em outra parte do corpo que possa ser retirada por meio de lipoescultura. Mulheres mais maduras com a pele prejudicada não devem fazer, pois a técnica não reduz a flacidez.

Neste caso, a prótese de silicone é diferente daquela colocada nas mamas. “Apesar de alguns médicos utilizarem as mesmas, o ideal é que no bumbum sejam próteses específicas para a região”, alerta Dr. Wagner. O procedimento é cirúrgico e feito abaixo do músculo. Existe também a possibilidade de, após a colocação do silicone, o médico dar uma espécie de acabamento com enxerto para o aspecto ficar o mais natural possível.

Vantagens e desvantagens
A mulher que opta por um enxerto de gordura normalmente obtém um resultado mais próximo do natural. A técnica não causa rejeição do organismo, mas a desvantagem está na possibilidade de o bumbum “cair” com o passar dos anos. “Não existe ali um material que segure a pele e o músculo, portanto a ação do tempo vai ser como em qualquer outra mulher”, alerta o cirurgião.

Já a prótese de silicone, apesar de oferecer um aspecto levemente menos natural que o enxerto, não costuma “cair”. De acordo com Dr. Wagner, médicos inexperientes podem optar pela colocação da prótese sobre o músculo, o que pode causar rejeição. Mas as colocadas embaixo dele não oferecem risco.

Preço e troca das próteses
A cirurgia que realiza o enxerto de gordura no bumbum não precisa ser refeita. “A mulher faz o procedimento uma vez e o resultado é definitivo”, declara Dr. Wagner. Como é feita uma lipoescultura para, então, aplicar a gordura no bumbum, o preço varia de R$ 9 mil e R$ 22 mil.

A prótese de silicone normalmente não precisa ser trocada, mas o cirurgião plástico recomenda que a cada quatro anos, no máximo, seja feito um ultrassom para verificá-la. O valor da cirurgia está em torno de R$ 11 mil e R$ 20 mil.

Fonte Terra

Aprenda a preparar um suco verde anticelulite

Bebida precisa ser consumida em jejum. Veja outros alimentos que ajudam a eliminar as imperfeições

A celulite tem três causas principais: a genética, a inflamação do organismo e a retenção de líquido. Contra a primeira, ainda não é possível brigar. As outras duas têm uma importante arma já utilizada pelos dermatologistas e nutricionistas.

A alimentação pode ser vilã ou aliada dos “furinhos” que ganham ainda mais destaque no verão. Açúcares, farinha branca e fritura, em especial quando são transformados em pães, refrigerantes e doces, podem provocar o surgimento destas imperfeições corpóreas e ainda agravar os que já existem. Por outro lado, os alimentos que têm propriedades anti-inflamatórias e diuréticas são perfeitos tanto para evitar o surgimento da celulite como amenizar os danos.

Sabendo disso, a nutricionista Melissa Santos, do Centro Médico de Especialidades do Paraná, ensina a preparar um suco verde ideal para combater as celulites. Segundo ela, para potencializar os efeitos, é preciso ingerir em jejum. Além da receita, Melissa ainda elege os seis alimentos que devem ser reforçados na dieta de quem decidiu subir no ringue contra a celulite. É só conferir:

O suco:
Ingredientes:
2 folhas de couve orgânica;
1 lima da pérsia;
1 maracujá doce (com a membrana branca que cobre as sementes);

Modo de preparo:
Bate todos os ingredientes no liquidificador e tome em jejum. O suco ajuda na desintoxicação do corpo, e a substância crisina presente na parte branca do maracujá é diurética.


Outros alimentos anticelulite
 
O cereal é aliado na briga anticelulite

Aveia é o único cereal que ajuda o corpo a produzir colágeno, uma importante substância para a saúde da pele

 
Sardinhas

Sardinha: independentemente da forma de preparo, este peixe auxilia no processo antiinflamatório do organismo 
 
Sementes de linhaça


 
Cebola
 
Crua ou refogada, a cebola – assim como o alho - é rica em propriedades anti-inflamatórias e ajudam a eliminar a celulite


 
Maçã



A maçã é outra fruta que ajuda na busca da pele perfeita e pode substituir o maracujá no suco anticelulite


 
modo de escolher


Abacaxi é outra fruta com propriedade diurética e que ajuda no combate à celulite
Fonte IG

Sementes de linhaça, em substituição aos pães, também ajudam o organismo a evitar as celulites 

Remédios antigos: Jadit H solução

Este medicamento era um verdadeiro campeão de vendas perante os seus concorrentes anti-micóticos. Deixou de ser fabricado na década de 90, não sei precisar o ano, mas foi um produto que durante um bom tempo não teve substituto. Era muito vendido para micoses de unha e funcionava mesmo.

Fabricante
Hoechst Marion Roussel


Apresentação
Frasco com 15 ml. cada ml contém: buclosamida 0,100 g; ácidosalicílico 0,010 g: hidrocortisona 0,005 g.


Indicações
Todos os tipos de dermatomicoses especialmente nos casos de epidermofícia dos pés (pé de atleta) e das mãos, epidermofícia inguinal, tricofícia, pitiríase versicolor, eritrasma, tinhas do couro cabeludo, tricomicoses, piedra e favo, monilíases cutâneas. Devido à sua boa tolerabilidade, Jadit H pode ser aplicado nas áreas cutâneas sensíveis, tais como, regiões intertriginosas (submamária e anogenital) e no conduto auditivo externo. Pode ser usado nas onicomicoses e microsporias, sem dispensar, entretanto, as medidas terapêuticas habituais, como extração de unhas e depilação. Apesar de que a terapêutica de escolha das onicomicoses por fungos filamentosos seja a griseofulvina oral, deve-se complementar o tratamento com a aplicação local de Jadit H. Não há objeção ao uso a curto prazo dos produtos em recém-nascidos e crianças pequenas.


Contra-indicações
Jadit H, como todos os produtos dermatológicos para uso externo contendo corticosteróides, não deve ser utilizado em casos de afecções cutâneas luéticas, tuberculose cutânea, varicela e reações a vacinas.


Advertências
Durante a gravidez, o tratamento local com Jadit H, como todo tratamento medicamentoso, deve ser realizado apenas se estritamente indicado e prescrito pelo médico. Aviso importante: as áreas cutâneas sob tratamento com Jadit H devem ser protegidas da ação excessiva dos raios solares.


Reações adversas / Efeitos colaterais 
A hipersensibilidade a Jadit H é rara. Podem, entretanto, ocorrer os efeitos colaterais comuns ao emprego local de corticosteróides, principalmente após uso prolongado em áreas cutâneas extensas e/ou sob compressas oclusivas. Neste último caso, também deve ser considerada a possibilidade de absorção cutânea do componente corticosteróide.


Posologia
Jadit H (com hidrocortisona) Solução: nas micoses em que predominam as manifestações inflamatórias é indicado iniciar o tratamento com Jadit H solução, 2 vezes durante o dia e ao deitar-se.

Mistério da resistência das bactérias aos antibióticos é revelado

Uma guerra é travada diariamente no mundo das ciências médicas por pesquisadores que tentam desenvolver antibióticos cada vez mais eficazes no combate às infecções.

Ao mesmo tempo, as bactérias, em um processo de autodefesa, arquitetam diversas formas de permanecerem imunes e de sobreviverem às drogas criadas pelos cientistas. Desse modo, elas se multiplicam em linhagens mutantes de patógenos (organismo capaz de atacar outros organismos vivos e causar doenças, como fungos, bactérias ou vírus) tão fortes quanto os remédios — que se tornam incapazes de curar o paciente.

Mas uma dessas batalhas agora assume ares de vitória depois que um grupo de estudiosos anuncia ter desvendado uma parte importante do mecanismo que transforma esses micro-organismos em adversários tão difíceis de serem vencidos. O estudo está publicado na edição de hoje da revista científica Science. De acordo com os cientistas, o segredo que fortalece as bactérias está na reação à falta de alimento (veja infografia). E o gatilho para que ocorra a mutação é um gene responsável pelo crescimento de micro-organismos e pela ativação da fome nessas bactérias, o (p)ppGpp.

Segundo uma das explicações, quando as bactérias ficam sem alimento, esse gene é ativado e fornece energia para que elas se tornem mais resistentes aos antibióticos. “Queríamos saber se as bactérias famintas se tornam difíceis de matar simplesmente porque elas tinham parado de crescer, ou se porque a fome provocou algum tipo de mecanismo de proteção”, disse ao Correio Dao Nguyen, principal autora do estudo realizado na McGill University, nos Estados Unidos.

Processo de análise
Para responder essa questão, os pesquisadores submeteram cepas de duas espécies de micro-organismos a condições semelhantes às encontradas no corpo humano durante as infecções. As espécies escolhidas são velhas conhecidas dos médicos, a Pseudomonas aeruginosa, frequentemente causadora de infecções hospitalares; e a Escherichia coli —, também conhecida como E. coli — responsável por várias infecções, desde intoxicações alimentares a meningites e apendicites. É a mesma que causou um surto na Europa no primeiro semestre e deixou um saldo de mais de 1,5 mil pessoas infectadas, com 18 mortes — a grande maioria na Alemanha.

Depois de analisar as reações que ocorriam no interior das bactérias, isoladas e dispostas em um tipo específico de colônia conhecido como “filme”, os pesquisadores perceberam que elas tinham a fome reduzida sempre que o gene (p) ppGpp deixava de estimular o crescimento das células. Esse processo está incluso em um mecanismo que já era conhecido dos pesquisadores como “resposta rigorosa”.


O principal mistério da resistência desses micro-organismos — mas que foi revelado pelo grupo de Dao Nguyen — é o de que o gene (p)ppGpp consegue alterar o funcionamento das células das bactérias. Ao detectar a falta de nutrientes no ambiente, causada pelos antibióticos, os patógenos desviam a energia poupada com a interrupção do seu crescimento para a síntese de alimento, que substitui o que lhe é negado pelo ambiente. Assim, embora não cresçam, as bactérias sobrevivem.

Armadilha eficiente
A pesquisadora explicou ainda que a resposta à fome dada pelo gene leva as bactérias a ficarem protegidas contra os medicamentos que causam o estresse oxidativo na célula (morte celular). “Descobrimos também que, quando perturbamos essa resposta à fome, tornamos as bactérias mais sensíveis aos antibióticos e conseguimos eliminá-las”, explica Nguyen. “Dessa maneira poderemos melhorar a forma como os antibióticos agem. Nos ensaios com ratos melhoramos a sobrevida dos animais”, completa a pesquisadora norte-americana.

Embora o estudo tenha sido feito apenas com Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli, os cientistas acreditam que outras espécies de micro-organismos possam ter reações semelhantes. “Nós testamos em outras bactérias que causam infecções em seres humanos e tivemos resultados parecidos”, explicou ao Correio Pradeep Singh, professor da Escola de Medicina da Universidade de Washington, que trabalha com Dao Nguyen na mesma pesquisa. “As respostas foram sempre muito semelhantes em muitas espécies de bactérias, por isso pode ser possível atingir esses resultados em outros tipos que não foram testados”, acredita.

Segundo Singh, encontrar formas de bloquear respostas engatilhadas pela fome em bactérias durante infecções humanas definirá os rumos da pesquisa para desenvolver drogas. “A longo prazo, gostaríamos de encontrar fórmulas que poderiam perturbar a resposta rigorosa de fome das bactérias e sensibilizá-las aos antibióticos, de modo que nossos medicamentos atuais se tornem eficazes no tratamento de infecções crônicas”, completa Dao Nguyen.

Fonte Correio Braziliense

Em crise, Unimed evita na Justiça a transferência de 20 mil clientes

Prestes a vencer o prazo para transferir seus quase 20 mil clientes para outra operadora, a Unimed Brasília,em grave crise financeira, conseguiu na Justiça mais tempo para tentar sair do vermelho. A empresa não quis se pronunciar ontem sobre a decisão e ficou de divulgar hoje uma nota oficial. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) havia determinado a alienação da carteira da Unimed até a próxima segunda-feira. A ordem foi suspensa temporariamente.

Após minucioso processo administrativo, a agência reguladora decidiu interferir na empresa “considerando as anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves que colocam em risco a continuidade do atendimento à saúde”. A determinação para que os clientes fossem remanejados consta na Resolução Operacional nº 1.095, publicada no Diário Oficial da União de 20 de outubro. Em janeiro deste ano, segundo a ANS, a empresa acumulava dívida de R$ 94 milhões.

Naquela mesma data, o órgão ligado ao Ministério da Saúde iniciou novo acompanhamento fiscal da empresa. Ao analisar as contas da Unimed, a ANS verificou incapacidade de mudança de cenário. Não é a primeira vez que a operadora com 33 anos no mercado brasiliense enfrenta uma crise. Há quatro anos, a empresa passou por situação ainda mais grave ao ter a liquidação decretada.

Ajuda
Dessa vez, para se manter de pé, a Unimed conta com a ajuda de gestores da Fundação Dom Cabral, eleita a quinta melhor escola de negócios do mundo. Mesmo assim, não conseguiu evitar a aflição de usuários, que ameaçaram debandada. Contratos que poderiam melhorar a saúde financeira da empresa também acabaram adiados após a ordem de transferência da carteira.

Na época, a direção da Unimed alegou ser vítima de “decisão arbitrária”. A presidente da empresa em Brasília, Sylvia Carvalho de Oliveira, em momento algum negou os problemas econômicos da empresa. Mas responsabilizou gestões anteriores pela situação. A meta da operadora, disse ela, era colocar as contas em dia até janeiro de 2012.

O diretor adjunto de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Leandro Fonseca, chegou a rebater as insinuações da Unimed e deixou claro que “motivos bastante fortes” levaram à publicação da Resolução Operacional nº 1.095. “Fazemos o nosso trabalho com base em dados. Nosso maior interesse é preservar a assistência do beneficiário”, comentou Fonseca, em entrevista ao Correio.

Funcionários da Unimed Brasília reclamam de salários atrasados, não recebimento do vale-alimentação e problemas no recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Por meio da assessoria, a empresa informou que as queixas relatadas pela reportagem seriam discutidas durante assinatura da convenção coletiva de trabalho, marcada para a próxima segunda-feira.

Estrutura
A Unimed Brasília conta com cerca de 300 médicos cooperados, que atendem nas mais diversas especialidades em consultórios próprios e em salas do Hospital Planalto, na 914 Sul. A crise em questão envolve somente a Unimed Brasília. Há outras três empresas ligadas à marca na capital federal: a Unimed Centro-Oeste Tocantins, a Unimed Seguros e a Unimed Central Nacional.

Fique atento
A Unimed continua obrigada a manter o atendimento. Caso haja alguma recusa no atendimento em clínicas ou hospitais, o usuário deve denunciar à ANS pelo telefone 0800 701 9656.
Fonte Correio Braziliense

Em Brasília, 99% das residências têm sistema eficiente de coleta de esgoto

As ruas sem asfalto e com esgoto a céu aberto eram motivo de vergonha e muito incômodo para a comerciante Maria José Vieira, 45 anos. Moradora da Vila Estrutural, ela conviveu com a falta de infraestrutura até 2009, quando o governo concluiu as obras de saneamento na região. O sistema de coleta de esgoto mudou a vida de dona Maria e dos moradores da cidade. “Antes, as ruas fediam o tempo todo e a gente vivia com medo de pegar doenças”, conta. Por conta de obras como as realizadas na Estrutural, o Distrito Federal ostenta o título de unidade da Federação com o menor percentual de domicílios com saneamento inadequado.

Em Brasília, o índice de residências com sistema fora dos padrões foi de apenas 1%. Os dados fazem parte do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na última pesquisa, feita em 2000, esse percentual era de 3%, ou seja, houve uma queda de 67,8% no total de casas com esgoto a céu aberto ou despejado em locais impróprios. Em todos os demais estados brasileiros, caiu a quantidade de domicílios sem saneamento adequado. A média nacional de casas sem esgotamento sanitário ou acesso à coleta de lixo é de 8,1%. Há 10 anos, 14% dos domicílios estavam nessas condições.

Dificuldades
A redução foi ainda mais forte em algumas capitais, especialmente do Norte e do Nordeste, onde o número de domicílios com saneamento inadequado era alto. No Maranhão, por exemplo, 41,3% das casas não tinham esgotamento sanitário em 2000. O percentual ainda é muito alto, mas houve uma queda significativa: hoje, 23% dos domicílios estão em condição sanitária precária. Nesse quesito, Rondônia é o estado em pior situação. Lá, quase um quarto das casas não têm saneamento básico adequado.

Pela metodologia do IBGE, é considerado domicílio com saneamento adequado aquele ligado à rede geral ou à fossa séptica. Também é observado se o local tem água oferecida pelos serviços oficiais de abastecimento e se o lixo é coletado pelos serviços de limpeza. Nas casas com sistema inadequado, o lixo é enterrado, queimado ou jogado em terrenos baldios. Nesses casos, o esgoto sanitário é escoado para fossas rudimentares, valas, rios, lagos ou para o mar.

O economista Júlio Miragaya, diretor de Gestão de Informações da Companhia de Planejamento do Distrito Federal, lembra que Brasília é uma área predominantemente urbana e que o território do DF é muito pequeno. Esses dois fatores, explica, contribuem para que o Distrito Federal seja a unidade da Federação com o menor índice de domicílios com saneamento inadequado. “A maior dificuldade é levar saneamento para áreas não urbanizadas, e a maioria da população do DF está na zona urbana. Por isso, quase todos os domicílios de Brasília têm saneamento”, afirma.

O presidente da Caesb, Célio Biavati, atribui o bom resultado do Distrito Federal aos investimentos realizados na última década. “Em 10 anos, o governo investiu R$ 1,3 bilhão em infraestrutura de água e esgoto. Nesse período, foram feitas 250 mil ligações novas de água e 150 mil ligações de esgoto”, explica Biavati. Ele conta que os domicílios sem saneamento adequado estão principalmente em áreas rurais ou em novas invasões na zona urbana. “Existe um decreto que proíbe a Caesb de fazer ligações em ocupações recentes, para coibir as invasões de terra”, justifica o presidente da Caesb.

Investimentos
A expansão do sistema de saneamento no DF deixou o brasiliense protegido contra uma série de doenças infectocontagiosas que podem levar à morte. O sanitarista Pedro Tauil, professor da Universidade de Brasília (UnB), avalia: “Os investimentos em saneamento básico, que compreende o abastecimento regular de água, a coleta de lixo, a drenagem pluvial e a coleta de esgoto, melhoram significativamente os níveis de saúde da população e protegem contra várias doenças”.

Pedro Tauil, no entanto, lembra que ainda há muitas pessoas que vivem em áreas de invasão e favelas, onde o saneamento sempre é precário. “Mais de 20% da população brasileira estão nessa situação e sofrem com a falta de coleta de lixo e esgoto. Além disso, não adianta coletar o esgoto se não tratar adequadamente.”

O número de domicílios com saneamento é de 99%, mas 19% das residências do DF não têm rede de esgoto e usam sistema de fossa séptica ou outros métodos. O Censo mostrou que 641 domicílios não possuem nenhum sistema de esgotamento sanitário. Entre os brasilienses, 15% não são atendidos diretamente pelo serviço de limpeza, mas usam caçamba ou outros métodos. O grande desafio do poder público a partir de agora é fechar fossas sépticas construídas em local inadequado, especialmente próximo a poços artesianos.

Os dados divulgados pelo IBGE mostram que a maioria das casas do Distrito Federal está ligada à rede geral de abastecimento de água. Ao todo, 95% dos domicílios são abastecidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), e os 5% restantes ainda usam água de poços artesianos ou de nascentes.

Um dos desafios para que todas as casas tenham esgoto sanitário no Brasil é o alto custo das obras. O professor do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília Geraldo Boaventura lembra que essa é uma obra de difícil execução e com pouca visibilidade política: “Executar essas obras é uma decisão política e demanda muitos recursos, mas a melhoria do saneamento é essencial.”

“No Entorno, os dados são o inverso”, atenta. “Lá, ainda há muitos municípios que não são atendidos adequadamente. E, mesmo no Distrito Federal, há áreas que precisam de investimento para garantir o saneamento completo”.

O estudante Emanuel Macedo, 20 anos, mora na Quadra 4 da Vila Estrutural e lembra-se com tristeza da época em que a cidade não tinha rede de esgoto. “Quando chovia, era um horror. A lama ficava misturada com o esgoto e a cidade toda fedia muito. A construção do saneamento na Estrutural foi a melhor coisa que aconteceu”, comenta.

Água tratada
O governo local capta água de cinco sistemas produtores diferentes, mas o principal deles é a Bacia do Descoberto. Além disso, há 10 estações de tratamento de água e 56 unidades de tratamento para cloração de poços. O DF tem ainda 6.469km de redes de distribuição de água, que atendem 774 domicílios, e 4.736km de redes coletoras de esgoto, além de 17 estações de tratamento.

Fonte Correio Braziliense

Bebês que não consomem leite materno podem ter problemas para evacuar

Confira as dicas do gastropediatra Ivo Prolla para mães que estão em dúvida sobre o melhor tipo de leite a adotar nesta situação

A dúvida de uma mãe, narrada ao blog Meu Filho, rendeu muita discussão. Ela não aguentava mais o sofrimento da filha para evacuar, e a bebê também não queria mais saber da fórmula infantil receitada pelo pediatra. O leite de caixinha aparecia como salvador. O bebê passou a mamar mais, a evacuar com regularidade e sem sofrimento. O gastropediatra Ivo Prolla afirma ser comum que bebês que não se alimentem de leite materno tenham constipação, caracterizada por fezes duras (em bolinhas ou volumosas), associada à dor, a esforço e à redução de evacuações (menos de quatro vezes por semana). Veja as principais dicas do especialista:

Ideal para... o terneiro
Para algumas mães e avós, o leite de vaca ainda é a melhor opção, tanto como fonte alimentar quanto para regularizar o intestino. Na verdade, o leite de vaca é a melhor opção quando o ser em questão é o bebê terneiro, e não o humano. Ele é riquíssimo em gorduras e proteínas e seus nutrientes não contemplam as necessidades do bebê para o padrão de crescimento humano (mais lento que o do terneiro), nem visam à proteção contra doenças da nossa espécie. O leite de vaca não contém a gordura necessária à perfeita maturação do sistema nervoso infantil, além de impor "sobrecarga" aos rins devido ao excesso de proteínas.

Acalma, mas...
É claro que o leite de vaca parece acalmar um bebê que chora. Ele faz com que bebês que "mamam toda hora no seio" durmam várias horas seguidas. O que não é falado é que a composição proteica e de gorduras do leite de vaca desencadeia a formação de uma "pasta" no estômago, de lenta digestão. O bebê fica literalmente "embuchado" por horas a fio. Eles engordam mais rápido. E quem é que não gosta de ver um bebê bem gordinho, tipo de propaganda de fraldas? Todo mundo, exceto nós, médicos, que sabemos que esse ganho de peso é devido ao alto teor proteico do leite de vaca (três vezes maior que o materno), e que este "bebê gordinho" terá mais chance de se tornar um adolescente e/ou adulto obeso e de apresentar diabetes e doenças cardiovasculares quando adulto.

As consequências
Bebê "alimentado" com leite de vaca apresenta risco de alergia à beta-lactoglobulina (proteína altamente alergênica, presente no leite de quase todos os mamíferos, exceto no humano), de desidratação hipertônica (pelo excesso de "sal", sem ingestão de água), de anemia (por perda crônica e microscópica de sangue nas fezes), e de rebaixamento do quociente de inteligência no futuro (devido à carência de ferro).

Fonte Zero Hora

"Cirurgia do bumbum" promete ser a sensação do verão

Técnica é cada vez mais procurada no Brasil e no mundo

O verão se aproxima e, junto com ele, o destaque do corpo da mulher fica em evidência — principalmente nas praias de todo o país. O bumbum é o centro das atenções durante esse período de calor e muitas mulheres, de idades diferentes, desejam fazer uma correção ou um implante de silicone para deixá-lo mais “esculpido”.

Existem, porém, algumas dúvidas ainda primárias na mente da população em geral como, por exemplo, como é feito e se o silicone pode sair do lugar após a cirurgia.

— As próteses são colocadas entre os músculos dos glúteos, o que torna o deslocamento improvável. Além disso, é preciso respeitar o período de cicatrização e, se a prótese é colocada adequadamente, não há riscos — explica o diretor do Centro Nacional de Cirurgia Plástica, Arnaldo Korn.

Deslocamentos do silicone aconteciam muito em épocas mais antigas, quando a prótese era colocada em cima dos glúteos. A cirurgia do bumbum pode ser feita de diversas maneiras, mas a mais satisfatória é a que utiliza uma incisão de seis centímetros entre as nádegas, e a anestesia pode ser geral ou local. A cicatriz, segundo Korn, é praticamente invisível.

— Depois de colocada a prótese, primeiro o músculo e depois a pele são costurados — conta o diretor.

O pós-operatório é pouco complicado para o paciente. As dores das primeiras 48 horas são incômodas e é necessária a aplicação de analgésicos. Somente depois de dois dias o paciente é finalmente liberado para voltar para casa. Mas não termina aí.

— A pessoa precisa ficar de quatro a cinco dias de bumbum para cima e durante um mês terá que usar uma cinta modeladora e dormir apenas de bruços — afirma o especialista.

O resultado da operação, a pessoa só poderá ver concretamente após seis meses da cirurgia plástica feita, época que o inchaço diminui e a cicatrização termina. Há ainda todo o processo de adaptação, pois no começo será estranho sentar com tamanha diferença.

— A escolha do implante pode arredondar ou empinar e deve ser escolhida pelo médico, respeitando o desejo do paciente, porém, sem levar riscos à saúde — complementa Korn.

Muitas dessas decisões costumam ser feitas na hora da cirurgia, que custa entre 5 mil e 10 mil reais.

Fonte Zero Hora

Bebês que nascem por cesariana têm mais chance de desenvolver alergias

Estudo avaliou 400 crianças nascidas por parto normal ou cirurgia

Entrar em contato com bactérias desde cedo ajuda a evitar alergias em crianças. E o primeiro contato de um bebê com várias bactérias é durante o parto normal. A afirmação é de pesquisadores da Universidade de Copenhagem. Quatrocentas crianças participaram do estudo que avaliou o desenvolvimento após o parto.

No estudo coordenado por Hans Bisgaard, 400 bebês cujas mãe tinham asma foram acompanhados, entrevistados e testados continuamente.

As crianças que tinham diferentes bactérias apresentaram menos riscos de desenvolver doenças alérgicas posteriormente. Já as que apresentaram menos bactérias intestinais tinham aumentado o risco de desenvolver patologias alérgicas.

O resultado reforçou a importância do parto normal:

- Quando a criança nasce pelo canal vaginal, ela encontra a primeira bactéria a partir do reto da mãe. Quando é por cesariana, o recém-nascido tem pouco contato com bactérias. Ou seja, muitas crianças nascidas por cirurgia cesariana desenvolvem mais alergias - explica o autor da pesquisa.

No entanto, o estudo reforça que é importante expor a criança a diferentes bactérias no início da vida, quando a criança é imunologicamente imatura, justamente porque o sistema imunológico está em desenvolvimento. Isso dura até poucos meses após o nascimento.

Fonte Zero Hora

Cuidados com o recém-nascido ajudam a fortalecer vínculo mãe-bebê

A sensação de ter um filho é maravilhosa e única. Mas é fundamental saber que os bebês precisam de cuidados especiais, e esses cuidados começam desde o momento de seu nascimento.

Desde o primeiro dia, é preciso atentar para o trato com o bebê, até para criar um vínculo tanto com a mãe e também com pai, essencial para o desenvolvimento do pequeno. Para você estar preparada com a chegada do seu filhote, a psicóloga Cynthia Boscovich preparou 5 dicas de como cuidar do recém-nascido.

:: Disponibilidade
O bebê necessita de cuidados o tempo todo, cuidados estes que no início, em geral, são físicos - troca de fraldas, banho, amamentação, ser embalado, pego no colo. Além disso, ele vive uma dependência total de outro ser para sobreviver, e o ideal é que quem possa prestar estes cuidados seja a sua mãe. O bebê precisa sentir a presença real e inteira da mãe, que não deve prestar os cuidados de forma automática e mecânica, pois isso não favorece um bom desenvolvimento psíquico para ele. O neném precisa sentir que é objeto de prazer e orgulho para sua mãe - ou quem a substitua - e necessita que ela consiga se adaptar a ele e atender às suas necessidades de forma natural e suficiente para lhe garantir o seu bem estar.

:: Rotina
Para que o bebê esteja em equilíbrio, é necessário que ele tenha uma rotina de cuidados regular e quem preste esses cuidados seja a mesma pessoa, de preferência a mãe. Um dia precisa ser igual ao outro para que ele possa sentir-se seguro. A rotina e a previsibilidade dos cuidados contribuem muito para o bebê se organizar e desenvolver-se psiquicamente.

:: Sono
O recém nascido, necessita de muitas horas de sono, que variam em torno de 18 horas por dia. Porém, ele acorda para mamar a cada 3 horas ou até menos - o intervalo varia de bebê para bebê. Alguns pequenos, desde que nascem, dormem a noite toda, mas na maioria dos casos isso não acontece. Portanto, é interessante que a mãe descanse enquanto o bebê estiver dormindo, para que ela possa estar disposta para cuidá-lo quando ele estiver acordado.

É importante também que, desde o início de vida do bebê, seja estabelecida uma rotina do sono, para que ele se acostume a ela e desenvolva bons hábitos para dormir. Diferenciar o dia da noite pode ajudá-lo a dormir menos de dia, portanto, é importante que se mantenha normalmente a claridade e os ruídos da casa enquanto ele dorme durante o dia, deixando o silêncio e a redução da luminosidade para a noite, assim, ele vai aprendendo a diferenciar o dia da noite. Com o tempo, esse discernimento o ajuda a dormir mais tempo à noite.

Entretanto, se o bebê acordar, mesmo que seja na madrugada, é importante que ele seja atendido nas suas necessidades, que normalmente são fome, dor, troca de fralda. E cabe aos pais atendê-las no início em qualquer horário, para que ele se desenvolva física e psiquicamente saudável. Gradativamente, quando for crescendo, ele se adaptará ao mundo em que vive e poderá aguardar.

:: Segurar com segurança
Quando o bebê estava no ventre materno, era envolvido pelas paredes do útero. Num ambiente aquático, ele percebia o balanço e os deslocamentos dos movimentos da mãe, que lhe proporcionavam um aconchego. Não precisava se preocupar com fome ou temperatura. Lá dentro era tudo perfeitamente regulado para ele. A partir de seu nascimento, ele passa a viver num plano imóvel e rígido, muito diferente do útero materno, onde já estava acostumado. Por isso, precisamos facilitar a adaptação desse pequeno ser que necessita de outras pessoas para sobreviver e garantir o seu bem estar.

São as mãos de um adulto que proporcionarão essa segurança ao recém-nascido. Ao segurar um bebê, necessitamos passar a ele toda a segurança e tranquilidade possível, para que ele sinta-se em equilíbrio e "seguro". A base da personalidade estará sendo bem assentada se o bebê for segurado de uma forma satisfatória. Ou seja, é preciso segurar bem a cabeça do bebê, evitando deixá-la pender para traz nos primeiros meses.

:: Tocar o corpo do bebê
O toque é fundamental para o desenvolvimento físico e psíquico do bebê, e é essencial para a sua adaptação ao mundo. Seja ao trocar as fraldas dos bebês, ao dar banho ou até mesmo numa rotina de massagem, o toque amoroso em qualquer fase em que esteja o bebê contribui bastante para o seu desenvolvimento físico, psíquico e motor . Existem estudos que nos mostram que os bebês que tiveram seus corpos tocados e explorados ou massageados foram beneficiados, por exemplo, com o aumento de peso, dentre outros benefícios relacionados ao desenvolvimento psicomotor.

Nos primeiros meses, é conveniente deixar o bebê envolto no berço por "rolinhos" de cobertor ou almofadas, para que ele possa tocá-los quando se movimenta. Essa é uma forma dele sentir-se acolhido, aninhado, facilitando sua adaptação ao mundo em que vive.

Fonte Zero Hora

Padrões de Beleza: Procedimento para alargar os dentes incisivos faz sucesso no Japão

Procedimento para alargar os dentes incisivos faz sucesso no Japão (Reprodução/)
Nova moda é dar a impressão de que a boca feminina é pequena

Dentistas japoneses passaram a presenciar novos pedidos nos consultórios nos últimos tempos: a nova moda no mundo do embelezamento japonês é o "yaeba teeth". Mulheres de todas as idades estão dispostas a alargar artificialmente os dentes incisivos (os quatro do centro) para dar a impressão de que a boca é pequena.

Tal procedimento passaria a impressão de jovialidade, já que crianças costumam ter a boca pequena e os dentes maiores durante certo período do crescimento.

O fenômeno "yaeba" é o oposto do que desejam as mulheres ocidentais, que gastam fortunas e horas na cadeira do dentista justamente para consertar o sorriso, inclusive usando aparelhos, e deixá-los retinhos.

Os dentes desalinhados e/ou acavalados viraram tendência e foram tema de reportagem no New York Times.

Fonte Zero Hora

Portugal: Governo extingue Centro Hospitalar de Cascais

O Centro Hospitalar de Cascais vai ser extinto e fundido com a Administração Regional de Lisboa, por não cumprir os requisitos que justificaram a sua criação e porque todas as suas atuais atribuições podem ser entregues àquele organismo.

A decisão, com efeitos a partir de quinta-feira, dia 17 de novembro, consta de uma portaria conjunta dos ministérios das Finanças e da Saúde, publicada hoje em Diário da República.

De acordo com o diploma, o Centro Hospitalar de Cascais é extinto por fusão com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que lhe sucede “na totalidade das suas atribuições e competências e em todos os direitos e obrigações que subsistam na sua titularidade, independentemente de quaisquer formalidades”.

Neste âmbito, caberá ao presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT praticar todos os atos e adotar todas as providências necessárias para cessar a atividade do centro hospitalar e reafetar os recursos.

No entanto, os membros do conselho de administração do Centro Hospitalar de Cascais, no cargo à data da entrada em vigor do diploma, mantêm-se no exercício das suas funções de gestão até à conclusão de todas as operações de fusão.

Durante esse período “devem prestar toda a colaboração ao conselho diretivo da ARSLVT, em tudo o que seja necessário ao processo de fusão, sendo ainda responsáveis pela execução orçamental até ao seu termo”, especifica o diploma.

Na base da decisão constante desta portaria está o facto de se terem deixado de “verificar os requisitos que justificaram a criação” do centro hospitalar.

Além disso, não subsistem atribuições que não possam ser prosseguidas por outra entidade já existente no Ministério da Saúde, “sendo imperioso racionalizar e tornar mais eficiente a gestão dos bens públicos em causa, diminuindo de forma significativa os custos de estrutura atuais”.

O Centro Hospitalar de Cascais foi criado em 2000, enquanto medida de reorganização assistencial capaz de potenciar a rentabilização das unidades hospitalares e recursos públicos então disponíveis para a prestação direta de cuidados clínicos naquela zona.

Oito anos depois, o Estado português, representado pela ARSLVT, celebrou com a HPP Saúde — Parcerias Cascais um contrato de gestão relativo à conceção, ao projeto, à construção, ao financiamento, à manutenção e à exploração do novo Hospital de Cascais, em regime de parceria público-privada.

No âmbito desse contrato, o Estado Português obrigou-se a transmitir o antigo Hospital de Cascais integrado no Centro Hospitalar à HPP Saúde, que assumiu a obrigação de o gerir até à conclusão da construção do edifício a ser afeto ao novo Hospital de Cascais.

Com a transmissão desse estabelecimento hospitalar, foram também transmitidos à HPP Saúde um conjunto de bens e relações jurídicas de que era titular o Centro Hospitalar de Cascais, nomeadamente bens móveis, equipamentos e relações contratuais existentes com terceiros.

No início de 2010, com a inauguração do novo edifício hospitalar foi transferido o hospital e libertados os antigos edifícios, tendo o Centro Hospitalar de Cascais reassumido a sua posição de arrendatário.

Fonte Destak