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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Consumir fibras em excesso pode causar celulite e acne

Ingestão de líquidos deve estar associada a ingestão do alimento

Elas estão presentes nas frutas, vegetais, grãos e legumes. Porém, nem todas as fibras são iguais, podendo ser divididas basicamente em dois tipos: solúveis e insolúveis. As primeiras, por serem solúveis em água, formam um gel que retarda a absorção dos açúcares pelo tubo digestivo e também da gordura. "Elas reduzem a glicemia pós-alimentar, o que é uma ajuda a mais para indivíduos que tem diabetes", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski. As fibras solúveis são encontradas em algumas frutas (principalmente na laranja, maçã e banana) aveia, leguminosas (ervilha, soja e feijões) e outros vegetais como brócolis e cenoura.

As fibras insolúveis atuam como laxantes naturais por acelerarem a passagem dos alimentos pelo intestino sendo, portanto, eficientes no auxilio ao tratamento da constipação. Funcionam como uma espécie de esponja, absorvendo líquido, e por isso é fundamental a ingestão de líquidos em quantidade adequada (por volta de dois litros por dia). Elas são encontradas em grãos integrais, como o trigo e vários vegetais, casca de frutas e batatas. 

Segundo o nutricionista Marco Dias Leme, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo superior a 25g de fibras alimentares por dia, sendo dois terços de insolúveis e um terço de solúveis, mas que não excedam as 40g diárias. "O excesso de fibras também pode dificultar a absorção de alguns nutrientes e minerais como zinco, cálcio, magnésio, cobre e ferro", completa. Para crianças com mais de dois anos, a recomendação é de fazer um cálculo simples para descobrir a quantidade mais indicada. É só somar à idade a cinco gramas de fibras por dia, esclarece Alessandra.

Normalmente, as pessoas não atingem a recomendação de consumo que fica entre 25 e 35g de fibras por dia. Mas, na busca por seus benefícios (menos retenção de gordura e sensação de saciedade prolongada em poucas calorias) e com a enorme variedade de opções no mercado (dentre barrinhas de cereais, shakes, complementos e rações humanas), é preciso cuidado. O consumo exagerado de fibras, não associado a ingestão de líquidos dificulta o funcionamento do intestino e deteriora o aspecto da pele
Quando as fezes não são eliminadas apropriadamente, as toxinas ficam muito tempo em contato com a parede intestinal e podem ser reabsorvidas pela corrente sanguínea. Nesta auto-intoxicação quem sofre é a pele, o fígado e os rins, que ficam sobrecarregados.

Além disso, o excesso de toxinas pode levar ao aparecimento de celulite, acne e intolerância alimentar devido ao aumento da permeabilidade intestinal. 

Fonte Minha Vida

Controlar a celulite é mais simples do que parece

Problema que afeta grande parte das mulheres no mundo tem tratamento

Celulite é um termo utilizado para designar a aparência irregular do tecido gorduroso. Tecnicamente, é chamada de Paniculopatia Fibroesclerótica ou Lipodistrofia Ginóide. Esta alteração que se instala progressivamente pode ser dividida em quatro fases:

Estágio 1: só é visível quando realizamos a preensão da área afetada.

Estágio 2: as células gordurosas aumentadas comprimem os vasos que as irrigam. A drenagem da área fica comprometida, fazendo com que o líquido e as toxinas que deveriam ser eliminadas comecem a acumular. O aspecto em casca de laranja já pode ser percebido com a paciente de pé.

Estágio 3: inicia-se a formação de traves fibrosas ao redor da gordura. Muitas ondulações já podem ser percebidas. A circulação fica ainda mais reduzida. É comum a sensação de peso e fadiga nas pernas.

Estágio 4: a fibrose é acentuada e a circulação local está muito comprometida. As ondulações podem apresentar-se endurecidas e a região pode apresentar-se dolorosa a palpação.

Algumas medidas como exercícios aeróbicos e drenagem linfática auxiliam a drenagem do tecido gorduroso, evitando a progressão da celulite. Além disso, o uso de calças apertadas e certas medicações, como pílula anticoncepcional, facilitam a retenção de líquido e podem agravar o quadro. A gravidez e excesso de peso também pioram a celulite, tornando a flacidez da pele mais evidente.

Os exercícios aeróbicos estimulam a drenagem e auxiliam no controle do peso, combatendo a flacidez muscular. Atualmente, admite-se que exercícios que priorizam otônus muscular, como o pilates e a ioga, são melhores para atenuar o aspecto da celulite.

O tratamento ideal deve focar cada fator que participa da evolução da celulite. Os cremes, por exemplo, têm uma ação coadjuvante, melhorando a hidratação e a flacidez. Além disso, se usados durante massagem, eles estimulam a drenagem.O ultrassom, utilizado em equipamentos, como o Manthus e Heccus, tem a capacidade de provocar a implosão da célula de gordura. Alguns aparelhos como o Ultra Shape e Ultra Cavity utilizam ultrassom de alta intensidade, gerando uma destruição ainda maior de células.

A endermologia também é item obrigatório no tratamento. A combinação de sucção com a massagem melhora a irrigação e a drenagem local. Da mesma forma, o laser pode reduzir a camada de gordura e aparece associado à endermologia em aparelhos como o Smooth Shapes. Já a radiofrequência e raios infravermelhos estimulam a formação de colágeno e também podem ser combinados com a endermologia, como no Vela Shape. Quanto mais complexa a tecnologia, mais o tratamento pesa no bolso.

Mulheres mais jovens, sem flacidez e com celulite nos estágios 2 para 3 talvez não percebam grande vantagem nos aparelhos de última geração, mas gastarão cinco vezes mais se optarem por um aparelho que combina a endermo com a radiofrequência ou o laser.

Já os estágios mais avançados merecem um investimento maior. Se há fibrose intensa, técnicas de subcisão complementam o tratamento e áreas com atrofia podem melhorar com técnicas de preenchimento. Pode-se associar medicações que melhoram a circulação e suplementos que participam da formação de colágeno. A mesoterapia também pode ser indicada.

O comprometimento da paciente é imprescindível. Após um tratamento de choque, será preciso manutenção periódica, uma vez que a celulite tende a continuar evoluindo.

Fonte Minha Vida

Chá verde emagrece e combate gordura localizada

A Bebida ainda impede o envelhecimento precoce das células

O chá verde é conhecido por suas inúmeras funções terapêuticas, como prevenção de câncer e auxílio no emagrecimento. A boa fama da planta milenar é grande. Atualmente, ela pode ser aproveitada em infusões, cremes, cápsulas e ainda ser usada como solução injetável no combate a gordura" localizada, em consultórios e clínicas de estética.

Acelere o emagrecimento
Por ser composto por substâncias antioxidantes, o consumo do chá verde pode diminuir as taxas de colesterol e ativar o sistema imunológico. No que diz respeito a doenças degenerativas, como câncer, é composto por princípios ativos bioflavonoides e catequinas, poderosos no bloqueio das alterações que dão início aos tumores.

Os benefícios da bebida superam o inconveniente de ela ter um gosto amargo e pouco agradável. Para as pessoas que precisam emagrecer, o chá verde, quando bebido em infusão, pode ser um potente aliado, uma vez que acelera o metabolismo e contribui para a queima de gordura corporal. Esteticamente, a planta reduz as rugas de expressão e hidrata a pele, ainda que consumido em cápsula.

O extrato da planta do chá verde, além de trazer benefícios em sua fórmula mais difundida, como bebida, também pode dar uma forcinha para você ficar mais bonita. Por apresentar boas taxas de teofilina e cafeína, na forma de injeção, ele aumenta o funcionamento do metabolismo, combatendo a gordura localizada e a celulite. Porém , a aplicação do extrato não elimina a necessidade de se tomar a bebida para obter todos os benefícios que a planta oferece.

É importante ficar de olho na dosagem e, claro, nas características de cada organismo. Por isso a necessidade do acompanhamento médico antes de realizar qualquer tipo de tratamento. A produção de injeções de chá verde não é feita em grande quantidade, diferente dos medicamentos comercializados em drogarias. Por isso, a receita é indispensável para que a solução seja produzida em farmácia de manipulação.

Cuidados com o consumo
O consumo de chá verde é recomendado em processos de emagrecimento. No entanto, isso não o absolve de complicações e efeitos indesejados que podem colocar em risco a saúde

Ele contém cafeína e pode elevar a pressão arterial. A infusão também não é recomendada para hipertensos, gestantes ou para mulheres que estão amamentando.

O consumo em excesso pode provocar sintomas como náusea, taquicardia, dor de cabeça e problemas gastrointestinais. Recomendas-se beber três ou quatro xícaras diariamente, garantindo os benefícios e evitando o consumo exagerado.

Tenha cuidado no preparo. Ferva a água, apague o fogo e dilua duas colheres de chá em uma xícara de chá. Deixe o recipiente tampado entre cinco a dez minutos. A infusão não deve ser reaquecida e, depois de preparada, pode permanecer em locais sem luz por até 12 horas sem perder os seus efeitos.

Fonte Minha Vida

Tire todos os benefícios do sorvete sem engordar

Ele pode entrar na sua dieta, mas cuidado com o que vai na taça

Cremoso, de massa, à base de frutas ou acompanhado de coberturas e guloseimas, o sorvete está entre as sobremesas mais apreciadas ao redor do mundo. Foi criado na China há cerca de três mil anos, mas foi na Europa, mas precisamente na Itália, que ganhou textura e sabores irresistíveis. Além das vantagens que traz para o paladar, agora o sorvete é alvo de pesquisas, que tentam provar seus benefícios à saúde e ao bem-estar.

Uma pesquisa recente realizada pela Universidade norte-americana de Harvard sugere que o sorvete cremoso pode colaborar para aumentar a fertilidade feminina. Depois de acompanhar 18 mil mulheres, os pesquisadores concluíram que trocar o leite integral por sorvete, pelo menos duas vezes na semana, pode ser um bom negócio para quem deseja ter um bebê. Os cientistas afirmam que as mulheres que consumiam diariamente pelo menos duas porções de sorvete tinham 85% mais chances de ovular do que aquelas que não o consumiam.

Para causar ainda mais polêmica em torno da sobremesa, a empresa espanhola Llinares acaba de lançar um novo método, a sorveterapia, que promete aliviar problemas como a impotência masculina, depressão e até combater as temidas celulites. A proposta da sorveteria é adicionar ativos naturais às receitas, como o ginseng, que evita a impotência, e a erva centelha asiática, boa para afastar a celulite.

Mas, enquanto os sorvetes turbinados ainda não estão disponíveis para o público brasileiro, o MinhaVida dá dicas de como tirar o melhor proveito da sobremesa, sem detonar a sua dieta (Começar minha dieta) .  

Sorvete cremoso

Por ser feito à base de leite, o principal ganho do sorvete cremoso está na grande quantidade de cálcio que carrega. Duas bolas da sobremesa cremosa apresentam a mesma quantidade do mineral em um copo de leite. "O cálcio é  muito importante para o desenvolvimento das crianças e para a saúde. É ele que previne doenças como a osteoporose", explica a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella.

Mas, quem está de regime, precisa ficar atento com o consumo em excesso. "As opções tradicionais de sorvete cremoso apresentam, em média, 110 calorias em uma porção de 60 gramas. Para quem busca reduzir medidas, o ideal é não exagerar, além de privilegiar as opções lights, que apresentam, em média, 50 calorias para a mesma quantidade", diz a nutricionista. 

Sorvete de frutas

Uma ótima opção para os dias quentes ou para uma sobremesa leve e refrescante. Por serem feitos com água, os sorvetes de frutas são mais magros e podem até servir de opção para o lanchinho da tarde. "Existem diversas versões de sorvetes com baixo valor calórico. Quem aprecia esses sorvetes, pode ficar tranquilo na hora da sobremesa ou ainda consumi-los nos intervalos das refeições", explica Roberta.

De olho aberto

As sorveterias a quilo são grandes atrativos, já que oferecem uma variedade enorme de sabores e guloseimas, prém, se o objetivo é afinar a silhueta, é preciso evitar essas tentações. "Coberturas de chocolate, balas e farofas crocantes pode engordar (Descubra seu peso ideal) (e muito) uma taça de sorvete. Quem está de dieta deve passar longe dessa opção", explica a especialista. 

Fonte Minha Vida

Frozen ou sorvete: qual deles tomar?

O frozen pode até ser menos calórico, mas também tem suas desvantagens

Quem não gosta de se refrescar com um delícioso sorvete ou frozen iogurte? Principalmente nos dias quentes, é comum procuramos alimentos leves, como o sorvete ou o frozen yogurt. Sabemos que o frozen é, dentre os dois, a opção mais magra. Para cada 100 gramas, são 88 calorias contra 190 calorias do sorvete de creme.

Porém, analisando melhor, perceberemos que, além do sabor, existem outras vantagens por trás desses dois alimentos. Ele trazem benefícios a dieta e a saúde, mas o consumo em excesso exige cuidado. Saiba por que.

As tão temidas gorduras
No quesito "magro" o vencedor disparado é o frozen. Ele tem zero de gordura, enquanto o sorvete tem 16% dos valores diários de gorduras totais em cada 100g (referência com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ).

Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, os sorvetes cremosos são ricos em gorduras, principalmente a saturada. "Além de favorecer o ganho de peso, esse tipo de gordura, quando consumida em excesso, eleva os riscos de doenças cardiovasculares", explica a especialista.

Fortalecendo os ossos
Os valores de cálcio são significativos: 17% para o sorvete e 13% para o frozen. Além de fortalecer os ossos, o cálcio previne doenças cardíacas, beneficia o sistema imunológico e auxilia na transmissão neurológica.

"Para consumir essa quantidade de cálcio através do sorvete de creme, porém, a pessoa acaba consumindo mais calorias e mais gorduras", ressalta a nutricionista Fabiana Honda, da PB consultoria nutricional, de São Paulo.

Cuidado com o sódio
O teor de sódio nas duas sobremesas é o mesmo - 2% dos valores diários para cada. O sódio regula nosso ritmo cardíaco e o volume de sangue no corpo.

Porém, se for consumido em excesso, abre portas para a retenção de líquido e o aparecimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto.

Atenção aos níveis de colesterol
O colesterol ruim (LDL) dá lugar ao acúmulo de gordura no sangue capaz de formar placas nas paredes das artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Já as partículas de HDL, colesterol bom, transportam o colesterol das células novamente ao fígado, onde pode ser eliminado pelo organismo, reduzindo o risco cardiovascular.

Comparando o sorvete com o frozen a diferença nos níveis de colesterol não é tão significativa. Temos 5% dos valores diários recomendados no sorvete e 2% no Frozen. Segundo a nutricionista Fabiana, os níveis de colesterol são maiores no sorvete por conta de seus ingredientes de origem animal. 

Açúcares
Segundo a nutricionista Fabiana, dos 17g de carboidrato do frozen, aproximadamente 12g vem de açúcares. Em relação ao sorvete de creme industrializado, sabe-se que a maior parte dos 25g de carboidrato da sobremesa vem do açúcar e do xarope de glicose, pois são uns dos primeiros ingredientes que aparecem na lista da embalagem.

O xarope de glicose ou xarope de milho é rico em frutose. A frutose é um tipo de açúcar que depois de absorvido vai para o fígado para ser metabolizado, diferente da glicose que pode ser usada como fonte de energia em todo o corpo. "Por ser metabolizada no fígado, a frutose não estimula os hormônios de saciedade como a glicose circulante na corrente sanguínea, e a pessoa é estimulada a comer cada vez mais", diz Fabiana.  

Uma parte desse excesso de frutose no fígado é armazenada como glicogênio hepático, que é carboidrato naturalmente armazenado no fígado, outra parte é usada como fonte de energia no fígado e o resto é transformado em gordura. "Com isso, pode haver aumento dos triglicérides, aumento do colesterol, aumento da gordura no fígado, aumento da gordura na região abdominal e surgimento de obesidade e diabetes" alerta Fabiana.

Fabiana conta que é bom sempre ler o rótulo dos produtos comprados e consumir esporadicamente e em pequenas quantidades os alimentos que contenham esse tipo de xarope. E também evitar os alimentos ricos em açúcar refinado, pois o consumo excessivo também pode trazer problemas a saúde como ganho de peso e diabetes. 

Frutas x Coberturas
É costume pedir sorvetes de massa com uma deliciosa cobertura de chocolate ou caramelo, e no caso frozen não é diferente.

Porém, segundo Amanda Epifânio, cada colher de sopa (20ml) de cobertura contém cerca de 60 calorias, ou seja, quase metade das calorias de uma bola de sorvete de massa e quase a mesma caloria do frozen.

Por isso, o ideal é substituir a cobertura e outras guloseimas do frozen ou do sorvete por frutas naturais. "Pense que você já escolheu o iogurte por se tratar de uma opção mais saudável, então siga a mesma linha e opte por acompanhamentos leves. Escolher as frutas e deixar as coberturas doces e açucaradas de lado é a melhor alternativa", afirma a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella.

Então, escolha sua fruta favorita e se refresque com muito mais saúde.

Flora intestinal e sistema imunológico

Alguns iogurtes são suplementados com bactérias probióticas, que tem o potencial de melhorar a flora intestinal, e com o frozen não é diferente.

Porém, Amanda alerta que nem todos os iogurtes possuem essas bactérias - no caso do frozen, vale perguntar para o fabricante. 

Confira a tabela nutricional completa do sorvete:
Quantidade por porção%VD(*)
Valor calórico 190kcal 10%
Gorduras 8,7g 16%
Gorduras trans 0gVD não estabelecido
Colesterol 13mg5%
Sódio 43mg2%
Carboidrato 25g8%
Fibras 0g0%
Proteínas 2,8g4%
Cálcio134mg17%



Confira a tabela nutricional completa do Frozen:
Quantidade por porção%VD(*)
Valor calórico88kcal4%
Gorduras0g0%
Gorduras trans0gVD não estabelecido
Colesterol5mg2%
Sódio55mg2%
Carboidrato17g6%
Fibras0g0%
Proteínas4g5%
Cálcio100mg13%

Agora é só escolher o seu favorito e se deliciar!

Fonte Minha Vida

Com a crise, avós espanhóis sofrem estresse por excesso de responsabilidade com netos

Cortes com creches e babás fazem 50% dos idosos serem os cuidadores diários

Cuidar dos netos pode ser um prazer, mas também um problema. Um relatório espanhol indica que, desde o início da crise econômica em 2009, o número de avós que passaram a cuidar dos netos para ajudar o bolso dos filhos aumentou 47%. E, com isso, subiu o nível de estresse entre os mais velhos.

Patologias como ansiedade e depressão foram detectadas por excesso de responsabilidades no estudo Avôs e avós para tudo - Percepções em relação à educação e cuidado dos netos, apresentado recentemente pela Fundação Obra Social Caixa Madri.

Diante dos cortes de gastos dos pais com creches, atividades extraescolares e babás, os avós viraram serviços de primeira necessidade. Assim, 50% dos maiores de 65 anos na Espanha cuidam de seus netos diariamente; 45% o fazem todas as semanas.

Essa responsabilidade quintuplicou em menos de uma década. Em 1993, apenas 9,5% dos avós tinham a tarefa de ocupar-se dos netos. Atualmente, duas em cada três famílias apelam para o que os sociólogos definem como 'avós-pais' ou "avós-babás".

Em outros países, como a Grã Bretanha, uma de cada quatro famílias recorre aos avós para o cuidado das crianças.

O problema, segundo o informe, é que na Espanha "estão ocorrendo muitos casos de abusos".

"Angustiados"
Há avós que precisam eles mesmos de cuidados e que afirmam que se sentem 'angustiados e utilizados por filhos que lhes delegam excessiva responsabilidade no cuidados dos netos'.

"Por um lado, reivindicam seus direitos de serem avós, não educadores. Demandam que haja limites em relação as suas obrigações, porque existe um temor de interferir nas estratégias educativas dos pais. Não sabem se aplicam seus critérios ou os dos seus filhos", disse à BBC Brasil o coordenador da pesquisa e psiquiatra, Eusébio Megías.

- E, por outro, temem que depois de cuidar de filhos e netos durante toda a vida, ninguém se preocupe por cuidar deles, acrescentou ele.

Segundo as conclusões do relatório, os avós se sentem divididos entre o prazer de passar tempo com seus netos e os excessos de exigências de seus filhos nestas tarefas.

Nestas circunstâncias estão aumentando as consultas médicas por estresse, ansiedade e depressão, de acordo com as estatísticas da SEGG (Sociedade Espanhola de Geriatria e Gerontologia) feitas para o Ministério da Saúde.

Para a SEGG, "o fato de 50% dos maiores de 65 anos dedicarem em média seis horas por dia de maneira forçada ao cuidado dos netos, negligenciando suas próprias necessidades, está causando problemas nervosos, porque muitos avós se sentem sobrecarregados".

Cultura e expectativa de vida
Além da crise econômica, o aumento da expectativa de vida e a cultura de ajuda familiar também são fatores que colocam os avós espanhóis nesta nova realidade de educadores por imposição. As espanholas lideram os índices europeus de expectativa de vida, com 84,9 anos, sendo que a média continental é de 82,4; entre os homens espanhóis, 78,7 contra 76,4 anos de média na Europa) .

Ao contrário de vários países ocidentais europeus, 56% dos espanhóis acham que os parentes devem ser a primeira opção na hora de pedir apoio financeiro e ajuda com o cuidado de algum integrante da família.

A taxa cai para 20% na França, 32% na Alemanha e não chega aos 10% nos países escandinavos.

"(Isso ocorre) provavelmente porque nestas sociedades há mais ajuda social. A questão é que, na Espanha, os avós passam mais horas com os netos do que a média europeia. Aí se produz um desajuste", afirmou à BBC Brasil a investigadora Maria Teresa López.

Professora de Economia Aplicada da Universidade Complutense de Madri e co-autora da pesquisa Dupla dependência: avós que cuidam de netos na Espanha, López disse que os idosos são os mais adequados para substituir os pais no cuidado de netos, mas com pré-condições.

- Precisam de agradecimento pelo esforço, que os filhos não abusem de suas possibilidades e que as pautas de atuação sejam negociadas, porque eles devem ter suas necessidades também atendidas e valorizadas.

O psiquiatra Paulino Castells, uma das maiores autoridades nacionais no assunto com 18 livros publicados, acredita que o papel dos avós nos tempos de crise é tão importante que, "se fizessem greve, o país entraria em colapso".

O psiquiatra e avô de três netos disse à BBC Brasil que "está havendo uma mudança hierárquica. Pais que procuram refúgios no lar da infância e se transformam em irmãos mais velhos de seus filhos. Isso é um erro".

Fonte R7

Alerta: Trabalhar à noite favorece o ganho de peso, segundo estudo

Quem trabalha à noite fica predisposto a engordar. Isso porque, de acordo com um estudo da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o turno noturno provoca alterações hormonais que fazem com que o organismo não reconheça mais sinais de saciedade. ?Já havia uma ideia de que pessoas que trabalham à noite comem mais, mas não se sabia se elas sentiam ou não mais fome e o porquê disso?, explica o endocrinologista Bruno Geloneze Neto, e coordenador do estudo.

Para entender a influência do turno noturno sobre o comportamento alimentar, os pesquisadores avaliaram 24 trabalhadoras do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC - Unicamp). Elas foram submetidas a refeições padrão, que consistem na ingestão de 515 calorias, com uma dieta hiperproteica e hiperlipídica. Além disso, todas tinham a mesma faixa de índice de massa corpórea (entre 25 e 35), padrões semelhantes de atividade física e de condições socioeconômicas e culturais. Do total, 12 funcionárias trabalhavam à noite e 12 eram do turno diurno.

Após as refeições as mulheres ficavam por observação durante quatro horas. Segundo Geloneze, ao terminarem de comer, as funcionárias que trabalham à noite não passavam pela queda do hormônio grelina nem pelo aumento da substância xenina - são elas que geram a saciedade no organismo. Por outro lado, esse balanço hormonal costuma ocorrer em qualquer pessoa que leve uma rotina normal. A grelina também reduz o gasto de energia, promove a retenção da gordura e aumenta a produção de glicose no corpo. As informações são do Jornal da Tarde.

Fonte R7

'Não sou mais um monstro', diz homem que fez transplante de rosto

Mitch Hunter é o terceiro norte-americano a passar pela cirurgia e já consegue reconhecer antigos traços

Ele era visto com repulsa por estranhos e as crianças fugiam dele chamando-o de "monstro". Mas um transplante completo de rosto - apenas o terceiro nos EUA - promete transformar de vez a vida de Mitch Hunter.

Quando bati à porta da sua casa, em um subúrbio de Indianápolis, não sabia o que esperar. Eu tinha visto fotos de Mitch antes e depois de dez anos de cirurgia plástica, mas não depois do transplante completo, feito há apenas quatro meses. Ele abriu a porta segurando seu filho Clayton, de 18 meses, nos braços. O que vi me deixou impressionado. Mitch não é mais o jovem bonito que era, mas a transformação em comparação ao rosto de seis meses atrás é surpreendente. Olhando para pai e filho, é possível até ver os traços familiares.

Ele tinha 20 anos quando o carro em que estava bateu em um poste contendo cabos de eletricidade de 10 mil volts. Enquanto tentava resgatar uma passageira que também estava no carro, recebeu uma descarga elétrica que lhe deixou sem uma perna e com o rosto totalmente queimado. Nos dez anos seguintes, passou por inúmeras cirurgias para reconstruir o rosto - mas os resultados não passavam de remendos.

'Monstro'
Foi o nascimento do filho Clayton que levou Mitch a optar pelo transplante completo de rosto - apenas o terceiro feito nos EUA. "Vi muitas crianças correrem para se esconder atrás das mães porque ficavam muito assustadas quando me viam", contou. "Isso estava ficando difícil, porque meus amigos começaram a ter filhos, depois meu irmão teve um filho. Quando tive Clayton, não quis mais que as crianças tivessem medo de mim."

A operação, realizada em abril, foi financiada por uma iniciativa entre o hospital Brigham and Women's, em Boston, e as Forças Armas americanas. O número de soldados que regressam do conflito no Afeganistão com o rosto e membros mutilados levou os militares a financiar pesquisas na área de reparação plástica, incluindo transplantes de mão e rosto.

Sob a coordenação do cirurgião Bohdan Pomahac, o hospital já realizou três transplantes completos de rosto e já tem outros cinco em vista. Para ser elegível para uma cirurgia completa, o paciente precisa ter pelo menos 25% do seu rosto danificado. Pomahac acredita que pelo menos 200 a 300 veteranos de guerra preenchem o critério.

Surpreendentemente, encontrar um doador não é tão difícil. O médico explica que prefere doadores jovens e do mesmo sexo, embora reconstruções computadorizadas sugiram que transplantar o rosto de uma mulher em um homem possa funcionar. Isto ainda não foi tentado. O rosto é transplantado em toda sua espessura, mas o que realmente determina o visual final do rosto é a estrutura óssea da face do paciente.

No caso de Mitch, a operação correu bem. A equipe removeu a face antiga de Mitch antes de sobrepor a nova. Pomahac conectou artérias a três nervos do corpo de Mitch no novo rosto. A nova cara do paciente, com nariz, lábios e músculos, foi então costurada no seu lugar. A operação - a segunda do cirurgião - durou 14 horas, um pouco menos que a sua primeira. "Quisemos simplificar a operação para torná-la mais fácil de repetir, e acho que conseguimos isso", disse o médico. "Mas a cada operação aprendemos uma enormidade de coisas."

Mitch conta que, no início, o rosto estava muito inchado. "Parecia o rosto de um sujeito de cem quilos", afirmou. À medida que o inchaço diminuía, os traços ficavam mais definidos. Entretanto, o irmão de Mitch, Mark, diz que era capaz de ver o rosto do antigo Mitch desde o primeiro dia. "Não sabia como eu ia reagir, mas quando atravessei a porta do hospital, vi que era ele, meu irmão", disse.

A mulher de Mitch, Katerina, é uma ex-colega de escola que ele começou a namorar muitos anos atrás, antes do transplante. Katerina disse que já havia aceitado o fato de que seu companheiro tinha um rosto deformado, embora percebesse que ele era infeliz e evitava sair de casa. Questionada sobre o fato de beijar os lábios de um morto - o dono original do rosto -, ela diz: "Nunca o beijei nos lábios antes."

"É simplesmente louco quão longe a ciência chegou e o que eles conseguem fazer. É simplesmente incrível", afirma Katerina. Mitch diz que as sensações estão voltando e que ele consegue, por exemplo, elevar as sobrancelhas, fazer bico e sorrir. "Ainda tem um pouco de pele de sobra em alguns lugares", afirma. "Mas me disseram que no fim vou ficar parecido com o que era." O médico, Pomahac, diz que o quadro deve melhorar aos poucos, em especial no que tange às sensações. "A primeira sensação se desenvolve no primeiro ou segundo mês. Ainda é muito pequena, mas continua a melhorar", diz. "Por volta dos 18 meses, espero que Mitch esteja se sentindo próximo do normal."

Fonte IG

Exames: Espirometria

O que é
Exame que avalia a função respiratória, através da medida da quantidade e da velocidade com que o ar entra e sai dos pulmões. Com aparelhos especiais, pode-se avaliar também o volume total do pulmão e a capacidade de transferir oxigênio para o sangue.

Para que serve
Detecta a presença de problemas e obstruções nos pulmões e brônquios. A espirometria também é usada para avaliar a capacidade pulmonar de indivíduos com sintomas respiratórios (principalmente falta de ar e chiados), e também de pacientes com risco elevado para doenças pulmonares.

Preparo
Não é necessário jejum, mas o paciente não deve fumar nem beber café e chá nas 6 horas que antecedem o exame. Algumas medicações devem ser suspensas antes, a critério médico, principalmente os broncodilatadores. As instruções completas devem ser repassadas pelo local onde será feito o exame.

Valores de referência
O resultado é fornecido sob a forma de laudo, com análise do médico sobre os valores obtidos.

Fonte IG

Seis culpados pela obesidade que você nem imagina

Além da comida e do sedentarismo, pesquisas mostram outros fatores surpreendentes no ganho de peso

A receita para emagrecer continua a mesma do passado – alimentação adequada e prática de exercícios físicos. Porém, pesquisas recentes encontram culpados cada vez mais diversificados para explicar a epidemia mundial de ganho de peso.

Segundo a presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), a médica Rosana Bento Radominski, notar que metade da população brasileira está com excesso de peso, mas uma parcela ainda maior (85%) não pratica atividades físicas em quantidade ideal já é um forte indício de que mais fatores, além do sedentarismo e das refeições ruins, estão por trás do processo engordativo pelo qual passam o País e o planeta.

“Sabemos que o responsável primário pelo ganho de peso é o consumo maior do que o gasto de calorias, mas felizmente a obesidade conquistou um olhar mais amplo nos últimos anos”, diz Rosana.

“Estas descobertas, a longo prazo, vão definir tratamentos e recomendações mais certeiras para os obesos, além de explicar porque algumas pessoas engordam mais do que as outras e também porque uma parte delas não responde bem aos medicamentos, cirurgias e dietas emagrecedoras.”

O iG Saúde separou estudos que encontraram seis responsáveis pela obesidade surpreendentes. A presidente da Abeso reitera que ainda é preciso mais evidências científicas para categorizá-los como determinantes na obesidade, mas no futuro talvez eles já façam parte do pacote de orientações para quem quer fazer as pazes com a balança.

1) Vírus, bactérias e inflamações
Os seres microscópicos já foram relacionados à obesidade em humanos. De acordo com a médica especializada em obesidade, Rosana Radominski, há evidências contundentes de que os obesos têm um tipo de inflamação crônica em todo organismo, o que explicaria esta condição andar de mãos dadas com outras doenças, como infarto e diabetes.

Estudos norte-americanos também concluíram que as bactérias presentes na flora intestinal determinariam como o corpo reage aos alimentos, fazendo com que algumas pessoas engordem mais do que as outras. Além disso, em setembro do ano passado, um estudo publicado na Revista Pediatrics identificou a presença de um vírus em adolescentes obesos, chamado de adenovírus.

Foram avaliadas 124 crianças, com média de idade de 13,6 anos, sendo 54% obesas e 46% delas não obesas. Uma avaliação minuciosa mostrou que entre os estudados que estavam com peso em excesso, 22% tinham o adenovírus. Já na parcela sem obesidade, apenas 7% tinham o microorganismo no corpo, uma diferença de 15 pontos porcentuais.

2) Ficar com a luz acesa durante à noite
Foram os pesquisadores na Universidade de Columbus, em Ohio (nos EUA), que levantaram a bola para a influência da luz constantemente acesa, ainda que fraca, durante à noite, na obesidade. Em junho do ano passado, os achados foram publicados no jornal científico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os especialistas analisaram o comportamento de ratos durante oito semanas, divididos em dois grupos. No período, os animais receberam a mesma alimentação, mas uma parte ficou em completa escuridão durante à noite e a outra metade ficava com uma luz fraquinha acesa. O ganho de peso no intervalo de análise chegou a ser 50% maior nesta segunda parcela e a hipótese dos pesquisadores é que a luminosidade atrapalha a ingestão de alimentos e compromete as funções metabólicas.

3) A alimentação da mãe durante a gravidez
Indícios cada vez mais contundentes são colecionados para afirmar que a obesidade na vida adulta começa já na gravidez da mãe. Em 2009, os pesquisadores na Universidade de Medicina da Geórgia apuraram que a alimentação rica em gordura e açúcar chega aos fetos via placenta e já faz com que eles nasçam com excesso de peso. Ano passado, durante o Congresso Mundial de Diabetes realizado no Brasil (Salvador), os endocrinologistas ressaltaram que os nove meses de gestação são fundamentais para prevenir diabetes, obesidade e outras doenças metabólicas na vida adulta. Os bebês grandes, que nascem com quase cinco quilos, têm risco aumentado de três a cinco vezes de serem obesos no futuro.

4) Poluição e calorias químicas
Os gases tóxicos e os poluentes já são influências confirmadas em doenças cardiovasculares e na dificuldade de engravidar. O mecanismo de ação da poluição é que ela eleva a pressão arterial e também compromete a circulação nos vasos sanguíneos, o primeiro passo para infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Em 2009, a expert em emagrecimento Pat Thomas publicou o livro “O século 21 está deixando você gorda” (Ed. Larousse) e pontuou que este mesmo processo bioquímico provocado pela poluição também contribui para a obesidade. As pesquisas mais recentes falam ainda em “calorias químicas”.

Estas calorias extras seriam provocadas pelo bisfenol, substância presente em pesticidas, cosméticos, embalagens e até em mamadeiras.

O bisfenol está no alvo das pesquisas, sendo apontado como vilão de problemas de saúde graves, como câncer, e também um contribuinte para obesidade. Sobre estes achados, a médica presidente da Abeso afirma que os resultados são controversos e ainda não há uma unanimidade sobre esta influência.

5) Falta de sono
Não dormir horas suficientes durante a noite pode repercutir diretamente na balança, evidenciou um estudo publicado em junho do ano passado no periódico Nature Genetics. No total, 3311 adolescentes foram acompanhados e foi identificado que aqueles que dormiam menos de 8 horas por noite tinham índice de massa corpórea (IMC) maior. Esta não é a única evidência científica sobre a influência do sono no peso. Leia mais aqui.

6) Seus genes
O código genético não define apenas a cor dos olhos, a estatura e a tonalidade da pele. Estudiosos do mundo todo já identificaram que os hábitos de vida, em especial os nocivos à saúde, interferem no DNA e podem condicionar a pessoa a ser mais vulnerável à obesidade. Também por responsabilidade dos genes, a população pode ter mais dificuldade em emagrecer ou aderir aos programas de dieta.

Fonte IG

Comida enlatada favorece obesidade e diabetes

Pesquisa mostra que consumo amplia quantidade de bisfenol A no corpo, substância prejudicial à saúde

O bisfenol A (BPA), substância presente no plástico, nas mamadeiras, nas chupetas e embalagens em geral, já foi chamado pelos cientistas de “caloria química”. Isso porque, alguns estudos internacionais relacionam ele à obesidade, ao diabetes e a outros distúrbios que aumentam o peso corpóreo.

Um novo estudo feito por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard acaba de alertar que, ao consumir comida enlatada, há um aumento direto – de 1000% - do bisfenol A no organismo.

Foi a primeira vez que os cientistas conseguiram quantificar a substância em humanos e, para isso, fizeram testes na urina de dois grupos de indivíduos. Um deles, de 35 pessoas, tomou sopa enlatada por cinco dias seguidos. O outro, com a mesma quantidade de pessoas, ingeriu o alimento fresco mas do mesmo sabor do enlatado.

“Pesquisas anteriores já haviam ligado os níveis altos de bisfenol aos efeitos nocivos à saúde. O nosso passo foi descobrir como é o mecanismo de exposição ao BPA”, afirmou o estudante de doutorado Jenny Crawile, no material de divulgação da pesquisa. “Sabíamos que as comidas armazenadas em plásticos rígidos podem aumentar a quantidade de bisfenol no corpo. Este novo estudo sugere que os alimentos enlatados implicam em uma preocupação ainda maior, especialmente porque são utilizados em larga escala”, completou Crawile, principal autor da pesquisa.

O BPA, quando testado em animais, já mostrou interferir no desenvolvimento reprodutivo, nas doenças cardiovasculares, no diabetes e também na obesidade.

A avaliação das amostras de urinas em 75 voluntários mostrou que após dois dias do consumo das sopas preparadas com legumes enlatados o aumento de bisfenol no organismo foi de 1.221% em comparação com o segundo dia pós-sopa fresca.

Fonte IG

Como lidar com a fissura do cigarro

Identifique os gatilhos que levam ao fumo, jogue fora maços de cigarro e cinzeiros e consulte um médico são alguns dos conselhos

"Vontade é uma coisa que dá e passa.” A frase, utilizada desde os tempos da vovó, pode ser um alento para quem está tentando parar de fumar. Resistir ao ímpeto de levar um cigarro à boca, no entanto, não é tarefa fácil. “A pessoa precisa saber o que vai enfrentar: as crises de abstinência. Vai ter desejo, perder concentração, ficar mais irritada, pode acontecer de engordar. Mas é importante entender que essa fase passa e que a primeira semana é a mais difícil. Mas essa vontade vai diminuindo”, afirma Ciro Kirchenchtejn, pneumologista coordenador do centro de tratamentos para dependentes da nicotina HelpFumo.

Em geral, afirmam os especialistas, a abstinência dura 40 dias. A intensidade e freqüências dos sintomas vão depender do grau de dependência da nicotina de cada individuo. Para avaliar o paciente, os médicos aplicam um questionário com perguntas simples como qual a quantidade de cigarros consumidas por dia, se fuma logo nos primeiros minutos depois que acorda, se sente necessidade de fumar após a refeição e se tem dificuldades de ficar sem fumar mesmo quando está doente.

“Se o grau de dependência é grande, é muito difícil parar sozinho. Para isso existem os tratamentos, vale a pena procurar um profissional”, aconselha Jaqueline Ota, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Com esse resultado em mãos, o especialista pode indicar ou não um tratamento medicamentoso ou um adesivo de nicotina, ou ainda um acompanhamento psicológico. De acordo com pesquisas norte-americanas, os índices de sucesso são maiores quando o paciente alia duas terapias. (link) Adesivos, gomas de mascar e outros suportes podem ajudar a evitar a fissura. “Quem usa medicação tem suporte maior para parar na primeira tentativa. Além disso, tem menos tendência a ganhar peso”, diz Ciro. “É preciso entender o fumante como alguém doente que precisa de remédios para conseguir largar do vício”, completa.

Além disso, o suporte psicológico e familiar é importante para saber vencer os momentos de crise. “A vontade vai existir, por isso é importante ter apoio. Se ninguém fuma em casa, se os amigos respeitam e não oferecem cigarro, se ninguém fuma no mesmo ambiente, fica menos difícil”, alerta Jaqueline Ota.

Além dessas dicas, os especialistas mostram o caminho para superar essa fase:

- se já tentou parar de fumar outras vezes, avalie atitudes positivas e negativas da época

- fique atento aos gatilhos que levam ao cigarro e tente eliminá-los provisoriamente. Para algumas pessoas, é o álcool, para outras a comida ou o cafezinho, fique alerta

- avise os amigos e familiares da sua decisão para que eles evitem fumar na sua frente

- quando sentir vontade de fumar, beba água. Para isso, ande sempre com uma garrafinha a seu lado

- se você tem vontade de fumar logo após as refeições, escove os dentes imediatamente após que comer. A vontade diminui

- jogue fora tudo o que remeta ao fumo como maços de cigarro e cinzeiros

- não compre maços de cigarro

- tenha palitos de cenoura à mão. Quando sentir vontade de levar um cigarro à boca, coma um deles

- tenha chicletes na bolsa. Eles substituem o prazer oral do cigarro

- pratique atividades físicas, com o tempo elas reduzem a vontade de fumar

- se foram indicadas pelo seu médico, as pastilhas ou chicletes de nicotina são suas aliadas no combate ao fumo

- se tiver uma recaída, não abandone a decisão de parar de fumar. Encare como um lapso e volte ao início

Fonte IG

Veja as estratégias de inovação do Grupo Fleury

Laboratório mudou a experiência de utilização de um serviço de saúde. Para idealizar o projeto, a empresa contou com a ajuda de artistas, sociólogos, médicos, pacientes, etc

Em um cenário competitivo, onde cada vez mais as empresas e instituições trazem ao público o resultado da proliferação de suas ideias, é preciso incentivar o espírito de inovação nos colaboradores para manter-se seguro no mercado. E é essa premissa que o Grupo Fleury vem trabalhando com seus membros.

Segundo o diretor de estratégia, inovação e sustentabilidade do Grupo Fleury, Carlos Marinelli, a empresa procura fazer inovação a partir do conhecimento. “Nossa meta é transformar o conhecimento que possuímos na medicina e saúde em inovação e com isso fazer geração de valor”.

Ele conta que para colocar isso em prática, o Fleury faz uso de três plataformas que trabalham com a ideia de desenvolver competências por meio de processos, implementar essa inovação e transformar isso em negócios.

A primeira plataforma apresentada por Marinelli diz respeito à Inovação Global. De acordo com ele, esse conceito trabalha com a exploração de novos mercados, plataformas temáticas e novos modelos de negócio.

Pesquisa e desenvolvimento é a segunda, que consiste em desenvolver novas metodologias, novos testes, novas maneiras de se fazer. Ele conta que um dos objetivos procurados era melhorar a geração de informações. Para isso, foram usados relatórios integrados com o propósito de transformar os dados obtidos em informações de medicina e saúde.

Além disso, essa plataforma conta também com o projeto de Planejamento Estratégico de Especialidades Médicas. “Nesse conceito, mais que um exame, o cliente tem a informação completa. Onde junto com testes de análises clínicas são realizados testes de imagens, analisados por dois profissionais, que cruzam as informações”

A terceira ideia é a Inovação Implemental, que segundo Marinelli, trabalha com a premissa de fomentar a cultura da inovação “Incentivamos nossos 10.000 colaboradores pensarem de forma inovadora”.

Arte x Medicina
Com a implantação desses processos, o grupo chegou a conclusão de que as unidades de medicina diagnóstica eram caracterizadas por uma frieza muito grande, com um ambiente que lembrava a mais questão da doença do que a saúde.

“Nesse aspecto começamos a pensar em como mudar a experiência de utilização de um serviço de saúde”. Para colocar isso em
prática, a empresa contou com a ajuda de artistas, sociólogos, médicos, pessoas de serviços e pacientes. “Colocamos todos no mesmo ambiente e perguntamos o que queriam ver em um serviço de saúde”.

Desta reflexão, resultou a unidade do Itaim, em São Paulo, a primeira unidade pensada dentro do conceito de atendimento. “Desde o momento que o paciente liga, até a experiência dele na unidade, ele conta com um atendimento totalmente humanizado”.

Entre as mudanças que compõe a unidade, Marinelli conta que inovação do projeto consiste em trazer arte para a saúde. “Os pacientes contam com exposições temáticas que ocorrem a cada seis meses bem como exposições interativas”.

Ele completa ao dizer que a equipe se empenhou em humanizar o atendimento, fazendo com que seja mais acolhedor, mas também mais ágil e efetivo. “Todo cliente que chega a essa unidade já é direcionado para o procedimento. E os procedimentos burocráticos são realizados em volta do tempo que ele está se dirigindo para realizar o exame”.

Em sua explanação no Seminário Open Innovation 2011 nesta última quina-feira (24), Marinelli chama atenção para o fato que o laboratório também implantou um serviço dedicado ao publico infantil denominado “Vila da Saúde”. Essa inovação procurou atender ao que os pediatras e pais requeriam em termos de serviços de saúde para as crianças. “Tentamos mudar a experiência da criança, para isso fizemos parceria com a Vila Sésamo para fazer a ambientação”.

Ele encerra ao destacar que a dinâmica do atendimento também tem uma proposta diferenciada. Isso porque quando uma criança chega, a única pergunta que é feita é quem é o pediatra do paciente. Com essa informação, é possível saber quais são os exames que devem ser feitos. E por fim, um médico do laboratório entra em contato com o pediatra do paciente, passando os resultados e resolvendo a situação daquela criança.

Fonte SaudeWeb

Enio Salu: E a tele medicina não deslancha !

Faz tempo que a gente ouve dizer que a tele medicina está avançando mas … nada de prático.

Vez ou outra uma propaganda de que algo fantástico está acontecendo, mas não conseguimos nem mesmo unificar as nossas próprias informações em algum lugar do mundo virtual para consultar quando for preciso.

Uma vergonha !

Quando começamos a publicar resultados de exames na Internet em 1999 imaginávamos que em pouco tempo as informações dos pacientes estariam em um chip, que os médicos com maior especialidade estariam auxiliando os que necessitam de apoio nos mais longínquos pontos do planeta pela Internet.

Bem, estamos em 2012 e continuamos apenas pegando resultados de exames na Internet (e olha lá) e quando mudamos de um médico para outro temos que levar papéis, CDs e contar um monte de história, como se fôssemos colecionadores de figurinhas da minha época de infância.

A tele medicina prometia resolver os problemas no atacado, deixando para os médicos resolver o varejo:

•Dizia-se que as próprias empresas poderiam colher sangue, urina e fezes regularmente dos seus funcionários, e os exames seriam feitos periodicamente no piloto automático para que, havendo alteração, o encaminhamento ao médico seria mais eficiente … e nada;
•Dizia-se que se fôssemos à academia fazer esteira, os dados seriam capturados automaticamente e monitorados por algum sistema, que poderia dar alertas ao serviço de cardiologia de retaguarda … e nada;
•Dizia-se que uma central de especialistas ficaria na Internet dando segunda opinião e apoio ao diagnóstico em casos duvidosos … e nada;
•Dizia-se que as cirurgias seriam feitas por robôs, de forma mais eficiente, mais barata, mais rápida e mais precisa … e nada.
O que se vê são tímidos casos de aplicações rudimentares de tecnologia em medicina sendo rotulados de tele medicina: ‘conversa pra boi dormir’.

Na prática a tecnologia continua sendo aplicada apenas para fechar contas e fornecer informações burocráticas para o SUS, ANS, operadora …

Infelizmente continuamos vendendo apenas horas de médico, medicamentos, gases, materiais e taxas. Não existe uma única iniciativa para vender serviços de tele medicina ao público. Usar a tecnologia não só para auxiliar no diagnóstico, mas efetivamente auxiliar no tratamento dos pacientes e baratear os custos envolvidos.

Uma das razões desta ‘sinuca’ continua sendo a falta de investimento em prevenção. A indústria, evidentemente, vai continuar recrutando quem entende de tecnologia e é do ramo para desenvolver produtos onde o retorno do investimento é líquido e certo: na cura da doença.

Como prevenção é algo incerto e de longo prazo a indústria sempre vai preferir investir nos produtos que o cliente necessita agora, quando está doente.

Outra razão: a tele medicina só vai deslanchar quando o governo perceber seu potencial e, ao mesmo tempo, deixar de pensar na próxima eleição e fazer a conta que só ele poderia: gastar com prevenção é muito mais barato do que na cura da doença no longo prazo.

E para os que pensam que o Brasil não domina a tecnologia necessária e teria que começar a formar agora a mão-de-obra que vai desenvolver a tele medicina do futuro, vale a pena refletir sobre o que aconteceu nos demais segmentos de mercado, em especial o bancário.

Não se dispuseram a formar especialistas em tecnologia bancária para se desenvolverem. Simplesmente colocaram para trabalhar juntos os especialistas em tecnologia com os especialistas em finanças, ao contrário da saúde que ainda está presa ao paradigma de formar especialistas em informática médica.

Isso só atrasa o desenvolvimento da tele medicina. O Brasil é referência em medicina e tecnologia, basta compor equipes que tenham ambos, cada um fazendo o que sabe !

Fonte SaudeWeb

13 novidades científicas sobre radiologia

Confira as conferências de destaque do maior evento de radiologia do mundo, que está acontecendo em Chicago (EUA

Entre as maiores conferências programadas ao longo dos seis dias de conteúdo do RSNA – a maior assembléia de radiologia anual do mundo (Radiological Society of North America) -, 13 são destaques em termos de tecnologia e comprovações científicas.

01. Caminhos Cerebrais Funcionais em Crianças com Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH)
Por meio da Ressonância Magnética Funcional (fMRI), investigadores identificaram anormalidades nos cérebros de crianças com déficit de atenção / hiperatividade (TDAH), que podem servir como um biomarcador para a desordem, de acordo com um estudo divulgado durante o RSNA (Radiological Society of North America), em Chicago (EUA).

O TDAH é uma das doenças mais comuns na infância. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, não há um único teste capaz de diagnosticar uma criança com o transtorno. “Diagnosticar o TDAH é muito difícil por causa de sua grande variedade de sintomas comportamentais”, disse o pesquisador Li Xiaobo, Ph.D., professor assistente de radiologia no Albert Einstein College of Medicine, em Nova York.

“Estabelecer um biomarcador de imagem confiável do TDAH seria uma grande contribuição para o campo.”

Os pesquisadores submeteram 18 crianças com o transtorno (faixa etária 9-15 anos) ao fMRI. Para cada participante, a ressonância produziu um mapa de ativação cerebral que revelou quais regiões do cérebro se tornou ativada enquanto a criança realizava determinada tarefa. Os pesquisadores então compararam os mapas cerebrais a ativação dos dois grupos.

Em comparação ao grupo de controle normal, as crianças com TDAH mostraram atividade funcional anormal em várias regiões do cérebro envolvidas no processamento de informações a atenção visual. Os pesquisadores também descobriram que a comunicação entre regiões do cérebro durante o processamento visual foi interrompido nas crianças com ADHD.

“O que isto nos diz é que as crianças com TDAH utilizam diferentes vias de funcionamento do cérebro para processar as informações”, disse Li.

Pesquisadores: Co-autores são Shugao Xia, Ariane Kimball e Craig Branch, Ph.D.

02. Restrição de calorias melhora a função cardíaca em pacientes obesos e diabéticos
A dieta de baixa caloria elimina a dependência de insulina e melhora a função cardíaca de pacientes obesos com diabetes tipo 2, segundo um estudo apresentado durante o Radiological Society of North America (RSNA). “É impressionante ver como uma intervenção relativamente simples de uma dieta baixa em calorias efetivamente cura a diabetes mellitus tipo 2″, disse o principal autor do estudo, Sebastiaan Hammer, MD, Ph.D., do Departamento de Radiologia da Leiden University Medical Center, na Holanda.

Usando ressonância magnética cardíaca, os pesquisadores analisaram a função cardíaca e gordura pericárdica em 15 pacientes, incluindo sete homens e oito mulheres com diabetes tipo 2 antes e após quatro meses de uma dieta composta de 500 calorias diárias. Mudanças no índice de massa corporal (IMC) também foram avaliadas.

Os resultados mostraram que a restrição calórica resultou em uma redução no IMC de 35,3 para 27,5 em quatro meses. A gordura do pericárdio diminuiu de 39 mililitros (ml) para 31 ml.

Hammer salientou que estes resultados sublinham a importância de incluir estratégias de imagem nestes tipos de regimes terapêuticos.

Pesquisadores: Co-autores são W. Jan Smit, MD, Ph.D., Johannes A. Romijn, MD, Ph.D., Jacqueline Jonker, MD, Marieke Snel, MD, Albert De Roos, MD, Hildo Cordeiro, MD, e Rutger W . Van Der Meer, MD

03. Imagem 3D facilita transplante de face humana
A combinação de imagens médicas convencionais e técnicas em 3D oferecem nova esperança às vítimas de graves lesões faciais. Resultados de um novo estudo sobre transplante de rosto humano, liderada por Darren M. Smith, MD, residente de cirurgia plástica da Universidade de Pittsburgh Medical Center (UPMC), foram apresentados durante o Radiological Society of North America (RSNA) .

As imagens médicas desempenham um papel importante em todo o processo de transplante de face, desde a seleção de dadores, beneficiários e planejamento cirúrgico, até a avaliação pós-operatória do motor de retorno e função sensorial. Transplante de rosto é um procedimento moroso, complicado, que envolve a reconstrução de vários tecidos, como pele, músculo, vasos sanguíneos, nervos e ossos.

Atualmente, para se preparar para os modelos de plástico facial transplante, ou gesso são inicialmente baseados criado em 3-D TC ou angiografia ou reconstrução. Depois disso, zombam dissecações de cadáveres são realizados para permitir que os cirurgiões para planejar as cirurgias doador e receptor. Exames de imagem de ressonância magnética e outros também podem ser utilizados para fornecer informações suplementares.

Ao combinar informações de vários exames de imagem e sofisticado software de imagem 3-D, os pesquisadores conseguiram avaliar com maior precisão a estrutura facial e seus contornos, osso subjacente, músculos, nervos e vasos, bem como a extensão dos danos .

Os médicos Smith e Gorantla, junto com Joseph Losee, MD, integraram 3-D CT, angiografia TC, RM, de alta definição, criar um modelo 3-D da cabeça do paciente e da anatomia do pescoço.

04. Tomografia computadorizada recria violino Stradivarius
Uma tomografia computadorizada (TC) de imagens e técnicas de fabricação avançadas foi usada por uma equipe de especialistas para reproduzir um violino Stradivarius 1704.

Para criar um violino com as mesmas características do Stradivarius, o radiologia Steven Sirr, MD, de FirstLight Medical Systems em Mora, Minnesota, trabalhou com fabricantes de violino.

O violino original foi digitalizado com um detector CT 64, e mais de 1.000 imagens CT foram convertidas em arquivos, que podem ser lidos por um roteador controlado por um programa de computador chamado CNC. Com o CNC, feito sob medida para o projeto, o pesquisador esculpiu as partes traseira e dianteira e placas de rolagem do violino. F

05. Hormônio do Crescimento aumenta a formação óssea em mulheres obesas
Em um novo estudo apresentado durante o Radiological Society of North America (RSNA), a reposição de hormônio de crescimento por seis meses aumenta a formação óssea do abdômen de mulheres obesas.

“Esta é a primeira vez que os efeitos do hormônio de crescimento sobre o osso têm sido estudados na obesidade”, disse o principal autor do estudo, Miriam A. Bredella, MD, um radiologista do Massachusetts General Hospital e professor assistente de radiologia da Harvard Medical School, em Boston. “O hormônio do crescimento é extremamente importante para a saúde óssea, e as mulheres com gorduras abdominais têm ossos mais fracos e níveis de hormônios de crescimento reduzidos.”

O estudo mostrou que 32% das mulheres tinham perda óssea. Depois de seis meses, as mulheres que receberam hormônio de crescimento desenvolveram formação óssea, aumento da gordura da medula óssea e massa muscular, e maiores níveis de vitamina D.

Pesquisadores: Co-autores são Eleanor Lin, Daniel J. Brick, Anu Gerweck, Lindsey M. Harrington, Martin Torriani, MD, Bijoy Thomas, MD, Anne Klibanski, MD, e Karen Miller, MD Esta pesquisa foi suportada pelo National Institutes of Health (NIH concede R01 HL-077674 e K23 RR-23090).

06. Uma bola de futebol pode levar a lesões cerebrais
Usando um “diffsuin tensor imaging” (DTI) para estudar os efeitos do futebol, os pesquisadores descobriram que os jogadores que cabecearem uma bola com alta freqüência têm anormalidades cerebrais semelhantes aos encontrados em lesões cerebrais traumáticas (TBI) pacientes.

A avançada técnica DTI de ressonância magnética (RM) permite que os pesquisadores avaliem as mudanças microscópicas na matéria branca do cérebro, que é composta de milhões de fibras nervosas chamadas de axônios que atuam como cabos de comunicação conectando várias regiões. DTI produz uma medida, chamada anisotropia fracionada (FA), do movimento das moléculas de água ao longo de axônios. Em substância branca saudável, a direção do movimento da água é bastante uniforme e medidas em alta FA. Quando o movimento da água é mais aleatória, os valores FA diminuem.

Michael L. Lipton, MD, Ph.D., diretor associado do Centro de Pesquisa de Ressonância Magnética Gruss no Albert Einstein College of Medicina e diretor médico dos serviços de ressonância magnética no Montefiore Medical Center, em Nova York conduziu, juntamente com outros colegas, exames de DTI em 32 jogadores amadores de futebol (idade média: 30,8 anos), os quais têm desempenhado o esporte desde a infância. Eles compararam as imagens cerebrais dos que deram cabeçadas com mais freqüência e os restantes.

Entre os dois grupos, houve diferenças significativas na FA em cinco regiões do cérebro. As regiões identificadas pelos pesquisadores são responsáveis pela atenção, memória, funcionamento executivo e funções de ordem superior visual.

“O que nós mostramos aqui é prova irrefutável de que há alterações no cérebro que se parecem com lesão cerebral traumática, como resultado da posição de uma bola de futebol com alta freqüência”, disse Dr. Lipton. Dado que o futebol é o esporte mais popular em todo o mundo e é jogado extensivamente por crianças, estas são conclusões que devem ser levados em consideração, a fim de proteger os jogadores de futebol.”

Pesquisadores: Co-autores são Namhee Kim, Ph.D., Molly Zimmerman, Ph.D., Richard Lipton, MD, Walter Stewart, Ph.D., Edwin Gulko, MD, e Craig Branch, Ph.D.

07. Novo estudo Suporta mamografia em mulheres a partir dos 40
Mulheres na faixa dos 40 sem histórico familiar de câncer de mama são tão propensas a desenvolver câncer de mama como as mulheres com histórico familiar da doença. Esses achados indicam que as mulheres nessa faixa etária se beneficiariam de mamografia preventiva anual.

“Acreditamos que este estudo demonstra a importância da mamografia para as mulheres nessa faixa etária, que está em oposição às recomendações emitidas pela Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA”, disse Stamatia V. Destounis, MD, radiologista e sócio-diretor da Elizabeth Wende Cuidados com o peito, LLC, em Rochester, NY.

Pesquisadores: Co-autores são Jenny Song, MD, Posy Seifert, DO, Philip Murphy, MD, Patricia Somerville, MD, Wende Logan-Young, MD, Andrea Arieno, BS, e Renee Morgan, RT

08. Simulador de Parto Melhora a Segurança das mulheres
Um software de computador combinado com ressonância magnética (MRI) do feto pode ajudar os médicos a avaliar melhor uma mulher em potencial para um parto difícil. O bebê deve mover-se através de uma seqüência específica de manobras. Uma falha no processo, como uma cabeça voltada para o lado errado na hora errada, pode resultar em um parto difícil.

“A mecânica do canal de nascimento humano para fazer um processo de entrega muito complicado comparado ao de outros mamíferos”, disse Olivier Ami, MD, Ph.D., um obstetra no Departamento de Radiologia da Antoine Béclères Hospital, Université Paris Sud, França. “Nós agora temos simulado por computador parto para identificar potenciais problemas.”

Usando o novo software, chamado PREDIBIRTH, o médico Olivier Ami, MD, Ph.D., obstetra no Departamento de Radiologia da Antoine Béclères Hospital, Université Paris Sud, França e sua equipe processaram ressonâncias de 24 mulheres grávidas. O resultado foi uma reconstrução tridimensional (3-D) da pélvis e do feto, juntamente com 72 trajetórias possíveis da cabeça do bebê pelo canal do parto. Com base nessas simulações, o programa marcou cada probabilidade de mães de parto normal.

Pesquisadores: “Co-autores são Lucie Cassagnes, MD, Jean-Francois Uhl, MD, Didier Lemery, MD, Ph.D., Vincent Delmas, Gérard Mage, MD, Ph.D., e Louis Boyer, MD

09. Nova tecnologia proporciona aos pacientes Controle de Compartilhamento de Imagens Médicas
Pacientes de três grandes instituições médicas podem controlar o compartilhamento de suas imagens médicas e relatórios com seus médicos e prestadores de serviços médicos. Ao facilitar o acesso aos exames de imagem para pacientes e médicos, a rede potencialmente reduz exames desnecessários, minimiza a exposição à radiação do paciente e permite mais segurança na hora da tomada de decisão.

David S. Mendelson, MD, chefe de informática clínica no The Mount Sinai Medical Center, em Nova York cidade e membro do Comitê de Informática Radiologia RSNA coordena projeto, lançado em 2009, através de um contrato de US$ 4,7 milhões com o Instituto Nacional de Imagem Biomédica e Bioengenharia (NIBIB) para construir uma rede de compartilhamento de imagens médicas, centrada no paciente, segura. A iniciativa permite que o paciente acesse as informações através de registros pessoais de saúde (PHR), sem depender de CDs.

Para garantir a privacidade do paciente, o projeto baseia-se no tipo de sistemas de segurança usados pelos bancos. Os pacientes recebem um código de oito dígitos e, em seguida, criam uma senha ou PIN conhecido apenas por eles.

10. auto-referência leva a mais exames negativos para Pacientes
Os médicos que têm um interesse financeiro em equipamentos de imagens são mais propensos a submeterem seus pacientes a exames de imagem por vezes desnecessários, de acordo com um estudo apresentado durante o Radiological Society of North America (RSNA). Este fato tem aumentado os custos médicos, segundo Ben E. Paxton, MD, residente de radiologia no Duke University Medical Center, em Durham, NC.

Entre 2000 e 2005, a propriedade ou locação de equipamentos de ressonância magnética por não-radiologistas cresceu 254%, em comparação com 83% entre os radiologistas. Os EUA Government Accountability Office (GAO) relataram que a proporção de não-radiologistas de faturamento de imagens mais do que dobrou de 2000 a 2006. Durante esse mesmo período, as taxas de utilização de imagem por não-radiologistas que controlam encaminhamento de pacientes cresceu 71%.

Eles revisaram 500 exames consecutivos de diagnóstico de ressonância magnética da coluna lombar ordenados por dois grupos ortopédicos dos EUA. O primeiro grupo tinha interesse financeiro no equipamento de ressonância magnética (F1), e o segundo não tinha (NF1).

Houve 86% mais exames negativos no grupo FI que o grupo NFI, indicando um número significativamente maior de exames desnecessários.

Pesquisadores: Co-autores são Mateus Lungren, MD, Sin Jung-Ho, Ph.D., e Peter Kranz, MD

11. Risco de ataque cardíaco difere entre homens e mulheres
As conclusões sobre coronária angiografia por Tomografia computadorizada (CTA), um teste não-invasivo para avaliar as artérias coronárias, mostram cenários de risco diferentes para homens e mulheres, de acordo com um estudo apresentado hoje no Radiological Society of North America (RSNA).

Doença arterial coronariana (DAC) é um estreitamento dos vasos sanguíneos que fornecem sangue e oxigênio para o coração. É causada por um acúmulo de gordura e outras substâncias que formam placas nas paredes dos vasos. De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, a doença cardíaca é a principal causa de morte para homens e mulheres em os EUA

Pesquisadores da Universidade Médica da Carolina do Sul analisaram os resultados de CTA coronária em 480 pacientes com idade média de 55 anos, com dor torácica aguda. Aproximadamente 65% dos pacientes eram mulheres e 35% eram homens. A possibilidade de síndrome coronariana aguda foi descartada para cada um dos pacientes.

Usando CTA coronárias, os pesquisadores foram capazes de determinar o número de segmentos de navios com a placa, a gravidade da obstrução e da composição da placa.

“A última scanners CT são capazes de produzir imagens que nos permitem determinar se a placa é calcificada, não calcificadas ou mista”, disse John W. Nance Jr., MD, atualmente residente de radiologia no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, Md .

Pesquisadores: Co-autores são U. Joseph Schoepf, MD, Christopher Schlett, MD, Garrett Rowe, BS, J. Michael Barraza, BS, e Fabian Bamberg, MD, MPH

12. videogames violentos alterar a função cerebral em homens jovens
A ressonância magnética de análise funcional (fMRI) detectou no cérebro os efeitos de jogos violentos de videogames, encontrando alterações em regiões cerebrais associadas com a função cognitiva e controle emocional em jovens após uma semana de jogo.

“Pela primeira vez, descobrimos que uma amostra de jovens adultos aleatoriamente apresentaram menor ativação em certas regiões frontais do cérebro após uma semana de jogos violentos em casa”, disse Yang Wang, MD, professor assistente de pesquisa no Departamento de Radiologia e Imagem Ciências da Indiana University School of Medicine, em Indianápolis. “Essas regiões do cérebro são importantes para controlar a emoção e comportamento agressivo.”

Para o estudo, 22 homens adultos saudáveis, entre 18 a 29 anos, foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 11. Membros do primeiro grupo foram instruídos a jogar um videogame de tiro por 10 horas, em casa, por uma semana. O segundo grupo foi orientado a jogar durante duas semanas.

Durante o fMRI, os participantes completaram uma tarefa de interferência emocional, apertando botões de acordo com a cor das palavras apresentadas visualmente. Palavras que indicam ações violentas foram intercaladas entre as palavras não-violentas.

Os resultados mostraram que após uma semana de jogo violento, os membros do grupo 2 apresentaram menor ativação no lobo frontal inferior esquerdo durante a tarefa emocional e menos ativação do córtex anterior durante a tarefa de contagem, em comparação com ao grupo 1. “Essas descobertas indicam que o vídeogame violento tem um efeito a longo prazo no funcionamento do cérebro”, o Dr. Wang.

Pesquisadores: Co-autores são Tom Hummer, Ph.D., William Kronenberger, Ph.D., Kristine Mosier, DMD, Ph.D., e Vincent P. Mathews, MD Esta pesquisa é apoiada pelo Centro de sucesso dos pais, Indiana.

13. Comer peixe reduz risco de doença de Alzheimer
As pessoas que comem peixe assado ou grelhado semanalmente podem melhorar a saúde do cérebro, reduzindo risco de desenvolver transtorno cognitivo leve (MCI) e doenças como o Alzheimer.

“Este é o primeiro estudo a estabelecer uma relação direta entre consumo de peixe, a estrutura do cérebro e do risco de Alzheimer”, disse Cyrus Raji, MD, Ph.D., da Universidade de Pittsburgh Medical Center e da University of Pittsburgh School of Medicine. “Os resultados mostraram que pessoas que consumiam peixe assado ou grelhado pelo menos uma vez por semana tiveram melhor preservação do volume de matéria cinzenta na ressonância magnética em áreas do cérebro em situação de risco para a doença de Alzheimer.”

Doença de Alzheimer é uma incurável, doença cerebral progressiva que destrói lentamente a memória e habilidades cognitivas.

Os resultados também demonstraram aumento dos níveis de cognição em pessoas que comiam peixe assado ou grelhado.

Comer peixe frito, por outro lado, não foi mostrado para aumentar o volume do cérebro ou proteger contra o declínio cognitivo.

Pesquisadores: Co-autores estão Kirk Erickson, Ph.D., Oscar Lopez, MD, Lewis Kuller, MD, Michael H. Gach, Ph.D., Paul Thompson, Ph.D., Mario Riverol, MD, Ph.D., e James Becker, Ph.D.

Fonte SaudeWeb