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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Betacaroteno atrai a juventude

377854 202188719866763 100002269093066 441011 860916100 n Betacaroteno atrai juventude Na natureza o betacaroteno funciona como uma espécie de escudo contra adversidades que vão de mudanças bruscas de temperatura a escassez de nutrientes e água.

Dentro do nosso corpo, não é menos importante: ele é um tremendo antioxidante, contendo os efeitos dos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce de todos os nossos órgãos. Garantir bons teores de betacaroteno é uma excelente medida para diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

O betacaroteno combate a oxidação do colesterol. Com isso a gordura não se fixa na parede dos vasos transformando-se no estopim para entupimentos capazes de levar a infartos e derrames. Refeições ricas em betacaroteno também protegem contra a formação de tumores. No entanto, altas dosagens, vindas de suplementação, podem produzir um efeito contrário, ressalva. Pesquisas realizadas na Finlândia e nos Estados Unidos apontaram para o perigo do exagero.

O consumo excessivo, de mais de 30 miligramas por dia, se mostrou associado à maior propensão a danos nas células. A recomendação é de 4 miligramas por dia.

Na verdade são as sobras do betacaroteno que agem como antioxidante. Explica-se: sempre que seu corpo precisa de vitamina A, o pigmento se transforma nesse nutriente. O local da metamorfose é a mucosa intestinal.

Se você pensa que o único atributo dessa vitamina, também conhecida como retinol, seja evitar problemas oculares, a degeneração macular ou a cegueira noturna, está enganado. Seu consumo regular promove benefícios tão diferentes quanto melhorar a aparência da pele e fazer com que o sistema imunológico funcione a todo vapor. Isso porque ela participa da formação de inúmeras células, inclusive as de defesa. Ou seja, também mereceria ser lembrada na prevenção de gripes e resfriados o que nem sempre acontece.

Com uma enorme vantagem: ao contrário da vitamina A, ele não se acumula no organismo. Ok, continua valendo a máxima de não exagerar: lembre-se de que isso pode ter efeito contrário na ação de prolongar a juventude. Ainda assim, podemos dizer que seu consumo é mais seguro.

Fonte Corpo Saun

Alergia respiratória ocorre quando corpo reage a agentes externos

Limpeza e organização não servem só para deixar a casa bonita para as visitas. Varrer o chão, passar pano nos móveis, arrumar a cama, tudo isso é importante para a saúde. O pó acumulado irrita o nariz de muita gente: é a alergia respiratória.

Como você pode ver no quadro abaixo, a alergia é uma reação do corpo contra a poeira, o mofo, ou qualquer outro agente que nosso sistema de defesa identifique como um intruso.

arte alergias (Foto: arte / G1)
Além de deixar a casa bem limpinha e de tomar todos os cuidados descritos, é preciso ficar atento a outros objetos que acumulam poeira, como bichinhos de pelúcia, cortinas e cobertores.

Os cobertores, aliás, podem ser um problema maior, pois junto com o frio vem o tempo seco do inverno. A baixa umidade resseca o muco que protege as vias respiratórias, que fazem parte da defesa do organismo. Com o muco seco, mais agentes externos chegam até o pulmão.

Em caso de crises, os médicos recomendam o uso de antialérgicos. A longo prazo, bombinhas à base de cortisona são indicadas, pois desinflamam a superfície e protegem as vias aéreas.

Rinite, asma e gripe
No frio, também é comum ter gripe, uma doença bem diferente das alergias, já que é causada por um vírus. Porém, os sintomas se confundem com os da rinite alérgica.

Nos dois casos, a pessoa espirra muito e fica com o nariz entupido e escorrendo. Ao contrário da rinite, a gripe provoca tosse e febre. Por outro lado, a rinite causa coceira nos olhos e no céu da boca, e a gripe não.

Existe ainda a asma de origem alérgica, que é uma inflamação crônica das vias aéreas. Os músculos dessas áreas se alteram diante de estímulos como pó e cheiro de produtos químicos. Ela pode levar a tosse, chiado no peito e dificuldades para respirar.

Fonte Bem estar

Frutos do mar estão entre os alimentos que mais causam alergia

Entre 2% e 5% têm alergia a camarão e outros frutos do mar, diz médica.Nas férias, contaminação dos alimentos por parasitas também é um risco.

Nas férias, quem sai de viagem para a praia deixa em casa toda a sua rotina. Mudam a hora de dormir, a hora de acordar e os hábitos alimentícios. Quem vive longe do litoral aproveita para comer frutos do mar, mais frescos e mais baratos do que os encontrados nos mercados da cidade em que mora.

Algumas vezes, o corpo não responde bem às mudanças e provoca o que os médicos chamam de reações adversas ao alimento. Essas reações podem ser de origem infecciosa ou alérgica.

A relação da mineira Maria Aparecida Santos Silva com os frutos do mar é um tipo caso de alergia. Criada em uma época em que era difícil encontrar esses alimentos em Belo Horizonte, ela demorou a descobrir que era alérgica.

Hoje com 75 anos, a dona de casa conta que, nos anos 1950, comia camarões em lata, bem pequenos, misturados no arroz. “Sentia que picava minha garganta, mas não dava nada mais grave”, diz.

Maria Aparecida tinha 18 anos quando a alergia se manifestou mais intensamente. “A primeira demonstração foi numa festa casamento que serviu bobó de camarão com camarões grandes. Quando eu terminei, comecei a ficar vermelha e fiquei com a respiração curta. Meu tio, que é médico, me levou para o hospital para tomar injeção. Aí ele falou: ‘passe longe de camarão e lagosta’”, lembra.

A experiência a deixou em alerta máximo. “Até o cheiro dá uma coceira no nariz”, ela afirma. “Evito comer salgados em festa, nunca se sabe onde eles foram fritos”.

A preocupação tem a ver com a segunda crise alérgica, que aconteceu anos mais tarde, durante uma viagem à Bahia. No almoço, ela pediu bacalhau, mas seu marido comeu camarão e ela teve a reação alérgica. “Estava com a boca toda branca por dentro e dificuldade para respirar. Era sexta-feira da Paixão, passei um aperto para achar um farmacêutico”, relembra. Quando finalmente encontrou, Maria Aparecida tomou a injeção e a crise terminou.

Explicação médica
Essa injeção tão comum que resolve as crises de alergia é de adrenalina, e deve ser aplicada em um músculo, geralmente no músculo lateral da coxa.

A alergia alimentar, como a respiratória, é uma resposta exagerada do sistema de defesa do corpo a alguma substância. É uma reação imediata, que surgem normalmente minutos após a ingestão do alimento, no máximo duas horas depois.

Provoca vermelhidão e coceira intensa na pele, dor de barriga, vômito e diarreia e tosse e falta de ar, com um inchaço na garganta conhecido como edema de glote. Também faz com que a pressão arterial caia e pode levar à parada cardíaca, em sua versão mais grave, o choque anafilático.

A alergia a frutos do mar é uma das alergias alimentares mais comuns no Brasil. “Em geral, a gente considera que entre 2% e 5% têm alergia a camarão e outros frutos do mar”, diz Raquel Pitchon, alergista e imunologista geral e pediátrica do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.

A médica explica que animais como o camarão, a lula e o mexilhão têm um antígeno na formação do tecido que dispara essa reação. O mesmo antígeno está presente nos ácaros, então quem tem alergia respiratória a poeira fica mais predisposto à reação alimentar também, segundo a especialista.

O diagnóstico de alergia pode ser dado por um médico alergista. “Ele vai perguntar o histórico, o histórico é muito importante”, afirma Pitchon. Além disso, existe um exame feito na pele ou no sangue que pode confirmar a presença dos anticorpos que provocam a reação alérgica.

Infecções
Mesmo quem não é alérgico a frutos do mar fica sujeito a reações adversas aos alimentos na praia. Isso porque é comum a infecção por bactérias e outros parasitas.

Segundo a médica, a melhor forma de se proteger dessas infecções “é comer alimentos cozidos, frutas frescas, evitar ingestão de maionese e cremes brancos, em casos de suspeita”. Quem manipula os alimentos deve ter cuidado redobrado com a higiene.

A contaminação é mais comum se a cidade não tiver saneamento básico ou se o mar receber esgoto sem tratamento, o que deixa a água com coliformes fecais. Além disso, o calor e a umidade favorecem a proliferação das bactérias.

Fonte Bem estar

Bafômetros flagram 135 motoristas bêbados

Número é 164% maior do que o registrado no Natal do ano passado, de acordo com dados da Polícia Rodoviária

O número de motoristas flagrados dirigindo alcoolizados nas estradas paulistas aumentou 164% no Natal deste ano, em comparação com o feriado de 2010. Foram 135 flagrantes entre sexta-feira e ontem, ante 51 no ano passado.

Para a Polícia Rodoviária Estadual, o aumento está associado à chegada de novos bafômetros. No total, são 1.132, espalhados pelos 22 mil km de rodovias paulistas. E a fiscalização deve apertar ainda mais pois o DER (Departamento de Estradas e Rodagens) comprará outros cinco aparelhos chamados “etilômetros passivos” (que detectam se o motorista bebeu sem a necessidade de ele assoprar o aparelho).

O aumento no número de bafômetros, os 93 radares fixos e os 3,5 mil policiais para fiscalizar as estradas durante o fim de ano ajudaram a reduzir a quantidade de acidentes fatais, segundo balanço da PRE.

O número de mortes caiu 47% - foram 19 este ano, ante 36 em 2010. O número de acidentes, no entanto, não caiu. Foram 1.080 ocorrências este ano, ante 1.063 ano passado.

Nas estradas federais, o Natal foi menos violento. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram 91 mortes durante o Natal, 20% menos do que em 2010, quando 114 pessoas morreram. O número de feridos também caiu. Passou de 1.455, em 2010, para 1.251 neste ano.

Fonte Band

Dez dicas para cuidar bem de sua voz

Segundo OMS, o Brasil está em segundo lugar no ranking de incidência de câncer de laringe. Dicas ajudam a prevenir problemas

O tumor na laringe, doença com a qual o presidente Lula foi recentemente diagnosticado, afeta cerca de 10 mil pessoas por ano no Brasil de acordo com pesquisa do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Como resultado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta o Brasil como o segundo país com maior incidência do tumor.

Segundo o otorrinolaringologista José Eduardo Pedroso, presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz, as principais causas da doença são o vício de fumar e a ingestão excessiva de álcool. Ele aponta também que o período de festas de fim de ano é quando se deve ter mais cuidado para não prejudicar a laringe.

“Nessas confraternizações, além de cantar ou falar muito alto, as pessoas acabam bebendo um pouco mais e abusando da comida, provocando o aumento do refluxo laringofaríngeo, que se trata do conteúdo do estômago que reflui e dá um ‘banho’ nas pregas vocais, causando inchaço, alteração na voz e prejudicando a laringe em geral”, afirma José.

O especialista separou algumas recomendações para preservar a saúde do aparelho vocal:

1.
Evite gritar ou falar alto em ambientes ruidosos.

2. Não é recomendável ingerir líquidos ou alimentos muito gelados, principalmente em dias quentes.

3. Fumar é altamente nocivo à saúde do sistema respiratório, principalmente às pregas vocais.

4. Pigarrear e sussurrar são hábitos aparentemente inofensivos que podem trazer grandes prejuízos à voz.

5. Falar durante exercícios físicos de impacto, como vôlei e tênis, podem prejudicar as cordas vocais.

6. O consumo excessivo de bebidas alcóolicas também é nocivo, porque propicia um efeito anestésico na laringe, causando abusos do aparelho vocal.

7. É importante beber bastante água e manter uma alimentação leve, sem exagerar no consumo de alimentos gordurosos ou muito condimentados.

8. Chupar balas ou pastilhas para aliviar dores na garganta traz também efeito anestésico, levando também a abusos vocais.

9. O uso excessivo de ar condicionado traz problemas ao resfriar e reduzir a umidade do ar, provocando o ressecamento das cordas vocais.

10.
Um otorrinolaringologista deve ser procurado a qualquer sinal de problemas como dores na garganta, rouquidão, cansaço ao falar, tosse, pigarro ou dificuldade para engolir.
 
Fonte Band

Helicóptero que levava coração cai nos EUA

Equipe médica que faria o transplante no estado da Flórida morreu no acidente

Três pessoas morreram na queda de um helicóptero que transportava um coração para um transplante no estado da Flórida.

O helicóptero caiu na segunda-feira durante um voo entre Jacksonville e Gainesville, onde era aguardado por uma equipe médica para um transplante. Com o acidente, a cirurgia foi adiada.

"A janela de tempo para o uso deste órgão fechou", disse Layne Smith, porta-voz da Clínica Mayo, onde aconteceria a operação de transplante cardíaco.

Os três mortos no acidente são o cirurgião cardíaco da clínica Luis Bonilla, o técnico David Hines e um piloto contratado que não foi identificado.

A causa do acidente ainda será investigada.

Fonte Band

Anvisa inicia campanha para esclarecer sobre proibição de emagrecedores

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inicia nesta terça-feira (27/12) uma campanha nos meios de comunicação para esclarecer a população sobre a proibição do uso e da venda de remédios para emagrecer no país.

Na primeira fase, a campanha será veiculada em 43 rádios de noves capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Salvador – onde há maior público consumidor de inibidores de apetite, segundo a Anvisa. Em fevereiro, a campanha começa a ser apresentada nos canais nacionais de televisão.

As mensagens vão alertar que a maneira eficaz de emagrecer é com alimentação balanceada e prática de exercício físico semanal.

Em outubro, a Anvisa decidiu banir do mercado os medicamentos para emagrecer à base de anfepramona, femproporex e mazindol, os chamados anfetamínicos, porque podem causar problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central dos pacientes. Desde o dia 9 deste mês, farmácias e drogarias do país estão proibidas de vender os remédios. A fabricação e prescrição médica foram vedadas.

A sibutramina, usada também no tratamento de obesidade, continua liberada, mas com restrições. Os pacientes e médicos precisam assinar um termo de responsabilidade, que deve ser apresentado junto com a receita médica no momento da compra do medicamento. Os profissionais de saúde são obrigados a informar à Anvisa problemas em pacientes que usam o remédio.

De acordo com a agência reguladora, a sibutramina ajuda a perder, no mínimo, 2 quilos de massa corporal em um período de quatro semanas. O tratamento é indicado para quem tem Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30 e não sofre de doença cardíaca. O prazo máximo é de dois anos.

Fonte Correio Braziliense

A queda de cabelo pode ser gerada por doença autoimune ou estresse

Dez entre 10 homens temem a calvície. Apesar do ditado “é dos carecas que elas gostam mais”, ninguém quer perder os cabelos.

Mas o problema não é mais um bicho de sete cabeças. O mal tem diferentes formas de tratamento, desde o uso de medicamentos orais, loções tópicas e até mesmo o transplante. “A calvície não tem cura, mas tem tratamento e controle. A pessoa pode estabilizar a perda de cabelo. Em alguns casos, é possível reverter e até ganhar volume”, afirma o dermatologista José Rogério Régis Júnior, conselheiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A alopécia androgenética, como o nome científico do problema indica, tem causas hereditárias. Algumas pessoas nascem com maior propensão ao raleamento e afinamento dos fios. Isso ocorre porque os receptores de testosterona nos fios são aumentados, fazendo com que haja maior absorção do hormônio masculino, que, em excesso, leva à perda capilar. Por essa razão, as pessoas que usam anabolizantes aumentam a quantidade de testosterona, tornando-se mais propensas à calvície.

Geralmente, o processo é associado à queda de cabelo. No entanto, ele pode ocorrer sem que os fios de fato caiam. Régis Júnior explica que, em muitos casos, os fios afinam até atrofiarem. Por isso, é importante a realização da dermatoscopia do couro cabeludo, exame que indica se a perda de cabelo é temporário ou se a calvície instalou-se. Por meio de aparelho que amplia de 20 a 70 vezes a área, é possível identificar o afinamento, bem como fazer a contagem de fios por centímetro quadrado, indicativo de raleamento. Cerca de 70% dos homens vão apresentar algum grau de rarefação capilar ao longo da vida (entrada, perda da coroa, redemoinho). O problema também acomete às mulheres, mas em menor proporção, cerca de 50%.

É preciso ficar atento para saber se o que você tem é mesmo calvície ou outro problema que pode estar causando a queda do cabelo. Estresse é um fator importante a ser considerado. Quem está ficando calvo deve buscar um médico dermatologista para ser orientado sobre o melhor tratamento, que vai depender do grau do processo e do perfil da pessoa. No caso de medicamento oral, aqueles à base de finasterida apresentam maior grau de eficácia. Apesar dos bons resultados, muitos homens evitam usar o remédio, pois temem perder o apetite sexual. “A perda da libido é muito rara. Mas, se ocorrer, é reversível. Basta suspender o uso do remédio”, diz Régis Júnior. As loções, à base de minoxidil, também apresentam taxas altas de eficácia, mas nem sempre são usadas, porque precisam ser aplicadas de forma sistematizada. Muitas pessoas não têm paciência de fazer o uso de maneira correta.

A cirurgia é a última alternativa, mas, em alguns casos, é a única forma de reverter o quadro. Trata-se de procedimento complexo e demorado. Em média, são necessárias 6 horas para implantar de 7 mil a 8 mil fios de cabelo. “É um processo bem artesanal. Colocamos unidade por unidade. Cada uma delas tem de um a três fios”, diz o médico.

O resultado costuma ser bem satisfatório, pois 95% dos cabelos implantados nascem. Os fios que serão recolocados são coletados do próprio paciente na região lateral e na parte de trás da cabeça. Nessa região, não há alteração nos receptores de testosterona. No período de 15 a 30 dias depois da cirurgia, o cabelo implantado cai. No entanto, tempos depois, os fios voltam a nascer e não caem nunca mais. O resultado pode ser visto de 6 meses a 1 ano depois da intervenção.

Histórico
Embora a calvície nem sempre seja acompanhada de queda de cabelo, quando esse processo ocorre, é preciso buscar as causas. O dermatologista Geraldo Magela Magalhães lembra que o mais importante para o tratamento da queda de cabelo é a definição correta da sua causa. E para identificá-la, é importante avaliar o histórico familiar.

A queda dos fios pode ser causada por alteração do estado emocional, estresse, doença da tireoide, distúrbios nutricionais (devido a dietas muito restritivas) e alterações hormonais. As cirurgias e os partos, no caso das mulheres, também podem levar à queda capilar. “A perda de cabelo não é normal, embora seja comum”, pondera Régis Júnior.

Sem uma definição adequada do motivo que levou à queda de cabelo, o tratamento pode não ser específico ou efetivo. Podem ser usados medicamentos orais ou tópicos, porém a avaliação do dermatologista é fundamental para estabelecer um melhor plano de tratamento. Nem sempre os xampus e cremes que prometem reduzir a queda realmente funcionam. Na maioria das vezes, a queda de cabelo necessita de uma abordagem mais específica, à base de produtos de uso oral e tópicos, prescritos por um médico dermatologista.

Limites
Não é possível fazer o transplante capilar em casos de alopécia areata, doença autoimune caracterizada pela queda do pelo de todo o corpo. Também não é possível utilizar cabelos de outras pessoas, pois o couro cabeludo rejeita os fios de uma outra pessoa. No procedimento, usam-se fios do prórpio paciente, extraídos de uma parte em que ainda há cabelo.

Duas perguntas para - Geraldo Magela Magalhães
Doutor em dermatologia pela UFRJ

Até quantos fios podemos considerar a queda normal? Como saber se a quantidade que está caindo está dentro da normalidade?
Podemos considerar como uma queda normal um valor de até 100 fios por dia. Esse número pode variar de pessoa para pessoa. Uma das formas de entender essa queda como normal seria quando não surgem áreas localizadas de alopécia ou quando não há uma redução importante do volume dos cabelos.

A alimentação pode prevenir ou reduzir a queda de cabelos?
Sim, algumas deficiências alimentares podem levar à queda de cabelo, como deficiências de ferro e zinco. Portanto, uma dieta balanceada e adequada pode evitar queda de cabelos pelas deficiências anteriormente citadas.

Fonte Correio Braziliense

Estudos comprovam que quem participa de algum grupo preserva a saúde física e mental

Cientistas australianos concluíram que pessoas mais idosas com um amplo círculo de amigos têm 22% menos chance de morrer

Quando o bebê nasce ele ganha uma família de presente. É o primeiro vínculo com um grupo, o primeiro de muitos que virão ao longo da vida. Hoje, há um grande apelo para que as pessoas frequentem atividades em conjunto, sejam elas de apoio, confrarias, convivência, terceira idade. Os objetivos são vários, como dividir hobbies, superar uma situação difícil, encontrar amparo em quem passou por algo semelhante ou simplesmente para fazer fluir os valores. É por meio dessas atividades que as pessoas estão cada vez mais reencontrando a alegria, a motivação e a saúde para a sua vida.

Há opções para todas as idades, gostos e tribos, o que prova que a conexão entre pessoas com interesses comuns, reforçada pelas tecnologias digitais, estimula a arte de não sentir-se só. É a força do coletivo convertido em solução para quem busca equilíbrio emocional.

– O ser humano não vive sozinho. Ele depende dos outros para sobreviver, e só aprende conforme as condições sociológicas dos grupos que ele convive – esclarece a antropóloga da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Jurema Brites.

Outro fator que leva as pessoas a partilharem experiência é a busca por uma vida com menos sofrimento. Diversos estudos apontam que ter amigos faz com que se viva mais: cientistas australianos concluíram que pessoas mais idosas com um amplo círculo de amigos têm 22% menos chance de morrer em comparação com os indivíduos com poucos amigos. E os benefícios a longo prazo são ainda maiores. Em 2010, pesquisadores de Harvard concluíram que fortes laços de amizade mantêm a saúde cerebral conforme envelhecemos. Outra pesquisa, com 15 mil pessoas, mostrou que a memória dos socialmente ativos era melhor do que entre os mais solitários.

Qual a sua tribo?
– Pertencer a um grupo é olhar-se no espelho. A pessoa que está com algum problema passa a “olhar para fora” de si mesmo, e descobre que outros têm os mesmos problemas que ela, processo chamado identificação. É por se espelhar no modelo do outro que a melhora ocorre – justifica a psicóloga e professora da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Jaqueline Manica.

Para haver uma transformação positiva na vida de seus participantes, os grupos devem revelar um jogo emocional capitaneado pela troca de experiências. São elas que vão proporcionar efeitos terapêuticos reais, que vão desde uma maior sociabilidade, liberação de sensação de prazer, passando por autoestima elevada.

– É preciso que se estabeleça uma rede social de apoio. Também é importante haver disponibilidade e abertura para construir-se a interação, compartilhando a escuta e a fala – avalia a professora do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Rosemarie Tschiedel.

E até mesmo de um jeito mais informal, o ambiente poderá provocar reflexões e bem-estar.

– Pode, também, ocorrer o oposto, e a pessoa se decepcionar. Por isso é indicado conhecer a proposta do grupo antes de criar grandes expectativas – aponta a psicóloga.

Como acertar
:: Não idealize, assim haverá menos chance de se frustrar;

:: Lembre que você precisa participar, se entregar. E saber ouvir o próximo;

:: Se você é uma pessoa muito solitária, a companhia de outras pessoas pode fazer bem a você. Ou não. Mas vale a pena tentar;

:: Não ache que o grupo vai resolver seus problemas;

:: Lembre que para haver uma transformação positiva, o grupo deve proporcionar troca de experiências, interação;

:: Conheça a proposta do encontro antes de criar expectativas.

Múltiplos benefícios
:: Ganhar em qualidade de vida
:: Superar problemas
:: Dar e receber apoio
:: Sair da “zona de conforto”
:: Refletir sobre si mesmo e sobre os outros
:: Capacidade de tolerar
:: Identificação
:: Mais autoestima
:: Bem estar físico e mental
:: Motivação
:: Troca de experiência
:: Autoconhecimento
:: Vivenciar coisas diferentes
:: Descobrir novas habilidades
:: Aceitar o diferente
:: Novas amizades
:: Crescimento pessoal
:: Compartilhar
:: Cooperar para obtenção de um objetivo comum
:: Diminuição da solidão
:: Obtenção de status

Fonte Zero Hora

Dicas para proteger as crianças no verão

Especialistas falam sobre os cuidados que devem ser tomados na hora de expor os pequenos aos raios solares


A entrada do verão vem com a temporada de praias e piscinas. Logo, há um aumento de exposição ao sol. A pele sensível das crianças exige atenção dos pais, desde cuidados com horários e filtros, até vestuário e possíveis medicações que o pequeno vá usar. Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Tania Ferreira Cestari indica que é conveniente evitar levar bebês menores de um ano à praia ou à piscina. Do contrário, manter o pequeno sempre à sombra e protegido por chapéu e roupas leves.

Ser negligente com o sol pode trazer dois tipos de complicações, explica Marcelo Porto, vice-presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul. Elas podem ser divididas em agudas, que ocorrem logo depois da exposição, e crônicas, trazendo problemas ao longo do tempo.

Na lista dos problemas agudos figuram queimaduras – desde vermelhidão da pele, com ardência intensa, até formação de bolhas, com descamação – e desidratação, que pode ocorrer, especialmente, em crianças mais novas. Entre as complicações crônicas, aparecem problemas como o envelhecimento precoce e melanomas.

– São problemas com origem na infância e na adolescência, já que uma pessoa vai ter mais de 50% do total de sua exposição ao sol durante toda vida até os 20 anos de idade – salienta Porto.

Confira a seguir algumas dicas sugeridas pelos dois especialistas.

O que cuidar

Até os seis meses

:: Evite levar crianças menores de um ano à praia ou à piscina. Se não puder, mantenha o bebê à sombra, sempre protegido com chapéu de abas e roupas – uma boa alternativa é usar roupas que têm protetor solar na composição. O filtro é recomendado para crianças a partir de seis meses.

Horários
:: Evite expor seu filhote ao sol entre as 10h e as 17h, levando em conta o horário de verão. Nesse período, em especial do meio-dia às 16h, há maior incidência de radiação ultravioleta B (UVB), principal responsável por queimaduras e alterações que podem levar ao câncer de pele.

:: Mesmo em outros horários se deve sempre evitar períodos longos de exposição ao sol, pois a radiação ultravioleta A (UVA) é nociva (acelera o envelhecimento), e os raios infravermelhos podem trazer complicações.

Corpo
:: Todas as partes do corpo merecem cuidados. Atenção redobrada para face, couro cabeludo, orelhas, pescoço, antebraços, mãos e dorso, pois as crianças em geral ficam sentadas ou em posição vertical.

Filtro
:: Use filtro solar específico para crianças, de marcas reconhecidas, que contenham proteção contra radiação UVA e UVB. A maioria dos filtros solares indicados para crianças tem fator 30 ou mais e devem ser aplicados sempre à sombra e no mínimo 20 minutos antes da exposição ao sol. Em princípio, protegem por duas ou três horas de exposição. Quando a criança fica mais de cinco minutos na água, porém, é conveniente reaplicar o filtro.

:: Passe o filtro solar em toda a pele do bebê com ele despido, para que não fique nenhuma área sem proteção. Muitos trajes de banho permitem a passagem da radiação, e podem ocorrer queimaduras acidentais.

Dias nublados
:: Uma armadilha. Com a sensação do calor amenizada, é normal descuidar do sol. No entanto, as nuvens diminuem a temperatura e a luminosidade, mas não filtram a radiação solar. Superfícies como areia, água e concreto refletem os raios solares, aumentando o risco de queimaduras.

Sombra
:: Guarda-sóis e outras formas de barreira não bloqueiam totalmente a radiação, mas ajudam. Opte por produtos com tecidos mais espessos e escuros. Para deixar os pequenos longe do sol, pense em brincadeiras feitas à sombra.

Remédios
:: Alguns medicamentos deixam a criança mais sensível ao sol, como anti-inflamatórios, remédios para diabetes, diuréticos e alguns antibióticos. Sempre consulte a bula e procure orientação médica. Também vale evitar os bronzeadores e intensificadores solares.

:: Algumas substâncias, quando aplicadas na pele, mesmo que em pequenas quantidades, deixam o bebê mais suscetível a queimaduras por até 24 horas. O maior exemplo é o suco de limão, mas o mesmo pode ocorrer com vegetais, frutas cítricas, gramíneas e aipo, e até com cosméticos e perfumes.

Roupas
:: Use roupas com tecidos leves, que tenham efeito de fotoprotetor. Mesmo para brincar na água, existem roupas impermeáveis que protegem do sol. Cuide para não vestir as crianças, particularmente bebês, em excesso, o que pode desidratá-los.

Olhos
:: Os olhos são muito sensíveis ao sol, e a exposição crônica pode provocar lesões como pterígio e catarata precoce. Usar sempre chapéu com abas e óculos escuros, com lentes certificadas quanto à proteção ultravioleta.

Água
:: Lembre de cuidar a hidratação, principalmente nas crianças, pois o organismo perde muitos fluidos quando exposto ao sol e vento. Ofereça água à vontade.

Fonte Zero Hora

Aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e umidificadores podem ser fontes de contaminação

Especialista fala o que deve ser feito para não sofrer com as altas temperaturas, sem se descuidar da saúde


Não é fácil conter o calor nesta época do ano. Mas é preciso ter cuidado na hora de deixar o ambiente mais agradável: o uso contínuo de aparelhos de ar-condicionado, ventiladores ou umidificadores pode se tornar uma arma contra a saúde, causando até mesmo pneumonia.

Indispensáveis no verão, estes equipamentos passam a ser fontes de contaminação por bactérias ou fungos, caso não sofram manutenção regularmente. Os micro-organismos ficam aderidos às partículas de água e poeira depositadas nestes aparelhos, desprendendo-se desses locais toda vez que o equipamento for utilizado. A inalação destes micro-organismos pode provocar processos alérgicos, infecções respiratórias e, em casos mais graves, pneumonia.

A doutora e professora de microbiologia do curso de Ciências Biomédicas da Veris IBTA Metrocamp Rosana Siqueira dos Santos explica o que deve ser feito para não sofrer nos dias quentes, sem se descuidar da saúde.

:: Higienize constantemente os equipamentos;

:: Limpe e troque o filtro do aparelho de ar-condicionado, para garantir a boa qualidade do ar. Obedeça sempre às normas técnicas do fabricante, uma vez que partículas de poeira ficam aderidas aos filtros. Caso contrário, elas podem se desprender, sendo lançadas ao ar no momento de uso;

:: Elimine todo o excesso de umidade que possa ficar no aparelho de ar-condicionado, já que isso servirá de ninho para a proliferação de bactérias e fungos;

:: Faça a limpeza das hélices e das hastes do ventilador, com pano úmido ou com álcool;

:: É importante que a água do umidificador de ar seja trocada diariamente, para evitar que bactérias e fungos se instalem nesse ambiente.

Fonte Zero Hora

Saiba quais são os sintomas da doença de Kawasaki, patologia infantil de difícil diagnóstico

Em nove dias sem tratamento, doença pode causar sérias complicações, como infarto e convulsões

Uma patologia infantil pouco conhecida e de difícil diagnóstico. São diversos os motivos que fazem com que a doença de Kawasaki tenha grandes chances de passar batida pelo exame clínico quando a criança aparece febril no consultório. Falha que pode ser decisiva quando se trata de uma doença que, em nove dias sem tratamento, pode mudar para sempre a vida da criança.

– Se não fosse a nossa insistência em buscar uma resposta para a febre da Pietra, que persistia, teria sido tarde demais – comenta a pedagoga Ana Paula Ludwig, 30 anos, mãe da Pietra, um ano e oito meses.

Gaúcha, moradora da Praia da Armação, em Santa Catarina, Ana Paula e o marido, o técnico em eletrônica Jean Pierri, notaram que a filha estava com febre que logo passou dos 40ºC e não baixava. Em um curto espaço de tempo, apareceram manchinhas nos pés, nas mãos e na boca.

– Nos primeiro e no segundo dia, fomos procurar ajuda. Como não havia sinais de virose, ou de algo facilmente detectável, nos mandaram para casa. Eu estava apavorada – diz Ana Paula.

No terceiro dia, foi a vez dos gânglios incharem e os olhos da menina ficarem vermelhos. Eles voltaram à emergência, onde foi feito um hemograma – e uma infecção foi diagnosticada. Como já estava com viagem marcada a Porto Alegre, onde mora sua família, mãe e filha vieram à Capital. No Hospital da Criança Santo Antônio, Pietra foi diagnosticada com Kawasaki.

– A pediatra disse que a gente tinha pouquíssimo tempo, que ela deveria ser internada naquele momento para receber medicação. Pouco depois, ela já estava bem. Tivemos sorte, mas imagine quantas crianças são mandadas de volta para casa com febre por desconhecimento dos pediatras? – questiona Ana Paula.

O chefe do Serviço de Pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Boaventura Antônio dos Santos, reconhece que existe, sim, dificuldade por parte de alguns médicos em diagnosticar a Kawasaki. Sua baixa incidência – na América do Sul, são menos de três casos para cada 100 mil habitantes – e a inexistência de um exame com marcadores específicos (o diagnóstico é exclusivamente clínico) contribuem para agravar o problema.

– A febre vem acompanhada de sintomas bem diferentes dos de uma virose, como conjuntivite – explica o médico, que já atendeu a 50 casos do gênero, sendo que alguns evoluíram para cardiopatias, inclusive com casos de morte.

Complicações
Identificada pelo pediatra japonês Tomisaku Kawasaki, em 1967, a Kawasaki chamou a atenção em 2007 por ter sido a causa da morte do filho mais velho de John Travolta, Jett, 16 anos. Após apenas nove dias sem tratamento, a doença pode causar infarto infantil e convulsões, por exemplo.

– Tive um caso de uma menina de dois anos, em Porto Alegre, com os principais sintomas (febre alta, hiperemia conjuntival, língua vermelha e inchada), linfonodos cervicais aumentados (ínguas no pescoço). A paciente chegou a apresentar manifestações cardíacas, e, por isso fez acompanhamento completo por meses, pois sempre podem surgir complicações posteriores – relata o pediatra Ricardo Kreitchmann Filho.

Saiba mais
:: Os principais sintomas são febre alta por mais de cinco dias, conjuntivite asséptica (sem pus), manchas na pele, inchaço de pés e mãos, ínguas no pescoço (geralmente em apenas um dos lados), secura e vermelhidão dos lábios e da língua. Nem todos os doentes têm todos os sintomas.

:: A doença afeta principalmente crianças com menos de cinco anos.

:: Crianças menores de dois anos de idade e do sexo masculino têm risco maior de desenvolver arterite (inflamação das paredes das artérias) com aneurismas das coronárias.

Fonte Zero Hora

Brasileiras com problemas de visão não protegem os olhos do sol, diz pesquisa

Apenas 8% das entrevistadas que usam óculos de grau protegem os olhos na praia

O uso de óculos de grau é um convite para as mulheres brasileiras deixarem de lado a proteção dos olhos no sol. É o que revela uma pesquisa realizada pelo IBOPE, com mulheres que possuem problemas de visão. Embora 97% das 284 entrevistas acreditem que a radiação UV (ultravioleta) prejudica a visão, apenas 8% delas usam óculos escuros com grau quando vão à praia. O levantamento também mostra que 95% das mulheres acreditam que a radiação provoca o envelhecimento da pele ao redor dos olhos.

De acordo com o porta-voz da pesquisa, o oftalmologista do Instituto Penido Burnier Leôncio Queiroz Neto, a falta de proteção solar pode causar alterações imediatas e a logo prazo nos olhos. A queimadura da pele periocular é uma alteração imediata decorrente da exposição ao sol sem proteção, alerta o especialista. Não por acaso, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta, para 2012, a pele como a parte mais atingida pela doença no Brasil.

— Esta previsão evidencia o uso inadequado do filtro solar pelo brasileiro — afirma.

Entre as mulheres, a situação é ainda mais grave. No ano que vem, o INCA estima que o número de casos de câncer de pele entre mulheres seja 14% maior do que nos homens, totalizando 71,5 mil casos, contra 62,68 mil.

— Apesar da metástase da pálpebra para os olhos ser incomum, nos casos de câncer não melanoma que é o tipo mais prevalente, a doença pode causar lesões palpebrais e desencadear cicatrizes na córnea que conduzem à queda visual — comenta.

Para o oftalmologista, a melhor forma de proteger os olhos e a pele da região é utilizar óculos que tenham lentes com filtro UV. Segundo um estudo do especialista, o contato dos filtros cosméticos com a mucosa ocular provoca a conjuntivite tóxica e a alérgica.

— Os óculos com filtro eliminam este risco e o uso incorreto do protetor solar — garante.

Risco da falta de sintoma
Outra alteração imediata é a fotoceratite — inflamação da córnea por queimadura de primeiro grau — ressalta Queiroz Neto. Em geral, ocorre após seis horas ininterruptas de exposição dos olhos ao sol, sem proteção.

Embora os sintomas — olhos vermelhos e ressecados — desapareçam depois de 48 horas longe do sol, não significa que o problema tenha sido resolvido. Conforme explica o médico, a fotoceratite provoca o desprendimento de células do epitélio, camada externa da córnea que vai perdendo a transparência. Segundo uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 5% dos casos de cegueira são decorrentes de opacidades na córnea que podem estar associadas a repetidos quadros de fotoceratite.

Efeitos cumulativos da radiação
Segundo estudos internacionais, a falta de proteção UV aumenta em até 60% a chance de contrair catarata. A doença torna o cristalino opaco e responde por 47% dos casos de perda da visão no Brasil. O especialista diz que a taxa anual de crescimento da catarata no país é de 20% por conta do envelhecimento da população e do estilo de vida, incluindo exposição ao sol sem proteção e ao estresse, que aumenta a produção de radicais livres.

Somados às flutuações dos hormônios sexuais femininos, estes três fatores fazem com que a incidência da catarata entre mulheres seja 30% maior.

A degeneração macular, parte central da retina responsável pela visão de detalhes, é outro efeito cumulativo da radiação UV e da luz azul sobre os olhos. Trata-se da maior causa de cegueira irreversível no mundo, causada pelo acúmulo de lipofuscina abaixo da mácula que leva à oxidação das células, explica Queiroz Neto.

A falta de proteção, destaca, também pode desencadear o pterígio. A doença é uma forma de defesa da conjuntiva contra o ressecamento provocado pela radiação UV. É caracterizada pelo espessamento da membrana que cobre a parte branca do globo ocular e a superfície interna das pálpebras. Quando pequeno, o pterígio é tratado com pomadas anti-inflamatórias, mas se cresce e atrapalha a visão pode ser feita uma intervenção cirúrgica, explica.

Como escolher os óculos de sol

Dia a dia
:: Âmbar, marrom e cinza — Reduzem reflexos e têm boa visão de contraste de profundidade.

Dirigir em dias nublados
:: Cinza — Melhora visão de contraste.
Esportes aquáticos
:: Rosa e púrpura — Melhoram o contraste em fundos verdes e azuis.

Dirigir no lusco-fusco
:: Amarela — Reduz o ofuscamento.

Fonte Zero Hora

Arnica

Resumo
Arnica: planta medicinal antiinflamatória utilizada em uso externo, em caso de contusões ou hematomas, é apresentada em forma de pomada.

Nomes
Nome em português: Arnica
Nome latim: Arnica montana
Nom inglês: Arnica
Nome francês: Arnica
Nome alemão: Arnika
Nome italiano: Arnica

Família
Asteraceae

Constituintes
Óleos essenciais, lactonas sesquiterpênicos, flavonóides.

Partes utilizadas
Flores

Propriedades da arnica
Uso externo (pomada, tintura)
Antiinflamatório, antiflogístico.

Para especialistas, mecanismo reacional: o efeito da arnica repousa sobre uma inibição da proteína NF-kappaB, que tem um papel importante no mecanismo inflamatório, assim como na ativação da fosfolipase (molécula chave no mecanismo inflamatório).

Indicações da arnica
Uso externo (pomadas, tinturas)
- Golpes, contusões, dores nas costas, hematomas, artrite, artrose.

Uso interno (ingestão)
- Tóxica

Efeitos secundários
Risco de alergia de contato.

Contra-indicações
Contra indicado em caso de alergia à arnica.

Interações
Desconhecemos

Preparações à base de arnica

- Tintura de arnica

- Pomada de arnica

- Gel de arnica

- Infusão de arnica para uso externo [Não ingerir!].

Receita: utilizar 2g de flores de arnica e deixar em infusão em 100ml de água fervente. Aplicação por via externa.

Onde cresce a arnica ?
A arnica cresce na Europa, de preferência nas montanhas e em particular nos Alpes. A palavra arnica vem do latim Arnica montana (montanha).

Quando colher a arnica ?
As flores de arnica são colhidas durante a floração, normalmente de junho a agosto.

Observações
Esta planta é encontrada em pomadas muito conhecidas, cuja eficiência já está mais do que provada. Útil em caso de quedas, hematomas ou contusões. Em determinadas pessoas, a aplicação de preparações à base de arnica pode provocar alergias de pele. Se esse for o caso, qualquer tratamento à base de arnica deverá ser interrompido e substituído por outras plantas ou preparações químicas de síntese (pergunte ao seu farmacêutico sobre alternativas). Em homeopatia, a arnica (5CH,...) é certamente o remédio mais utilizado em caso de quedas ou contusões.

Fonte criasaude.com.br

Clarear dos dentes é seguro?

Há produtos e acessórios que reduzem o desconforto

O quanto é seguro o clareamento dos dentes?

Após uma década de pesquisas, métodos clareadores provaram-se seguros e eficazes. Vários produtos disponíveis no mercado, hoje, não apresentaram reações adversas em dentes ou gengiva após longos testes clínicos e laboratoriais. Tenha a certeza de procurar produtos clinicamente testados, siga as instruções e consulte um profissional da área odontológica.

No passado, as concentrações de ingredientes clareadores mais altas, utilizadas em consultório, resultavam em maior sensibilidade.

Entretanto, hoje com os géis clareadores são bem tamponados, a sensibilidade não é mais um problema. Ela pode ocorrer após os procedimentos de clareamento, especialmente quando os indivíduos comem alimentos quentes ou frios, mas normalmente ela desaparece após 48 horas e cessa completamente com o final do tratamento. 

Caso você tenha sensibilidade, existem várias maneiras de ajudar a eliminá-la:
* Caso esteja usando um aplicador de moldeira, use por um tempo mais curto.

* Escove os dentes com creme dental para dentes sensíveis que contém citrato de potássio e que ajuda a acalmar as terminações nervosas destes.

* Peça um produto com flúor a seu dentista ou farmacêutico, que auxilia na remineralização dos dentes. Aplique o flúor nos dentes, ou coloque-o em sua moldeira durante quatro minutos antes e depois do clareamento.

* Interrompa o clareamento de seus dentes por alguns dias a fim de permitir que eles se adaptem a esse processo. Dentro de 24 horas a sensibilidade irá ceder. Quanto mais clarear os dentes, menos sensibilidade terá. Em alguns casos, seu dentista poderá desestimulá-lo a clarear os dentes:

* Se você tiver doença da gengiva, dentes com esmalte desgastado, cáries ou dentes sensíveis em particular.

* Se você estiver grávida ou amamentando.

* Se você tem coroas da cor do dente, jaquetas ou qualquer outro tipo de restaurações nos seus dentes frontais e que não podem ser clareados.

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2010 Colgate-Palmolive. Todos os direitos reservados.

Fonte Minha Vida

Saiba interpretar a tonalidade dos seus dentes

Fique de olho na coloração para não exagerar na dose

Como eu sei a tonalidade dos meus dentes?

No campo dentário não há um sistema padrão para medir e determinar a tonalidade dos dentes. Assim como também não há uma resposta sobre o quanto seus dentes podem ficar brancos - cada situação pessoal é única.

Uma referência comumente usada, no entanto, é um guia de tonalidades. Um dos guias mais comuns divide a tonalidade dos dentes em uma graduação de quatro tons básicos:

-A (marrom avermelhado)

- B (amarelo avermelhado)

-C (acinzentado)

-D (cinza avermelhado)

Dentro de cada graduação existem diferentes níveis de escurecimento - o resultado é uma tabela suficientemente detalhada para que quase todo mundo possa encontrar a exata tonalidade de seu dente no guia.

Para usar o guia, simplesmente compare a tonalidade atual de seu dente com a correspondente na tabela. A tonalidade encontrada estabelece um ponto de partida para determinar o quanto você determina você gostaria que seus dentes ficassem brancos.

O quanto os seus dentes deveriam ficar brancos?
Isto depende. Não existe apenas uma maneira adequada de clarear os dentes. Algumas pessoas querem uma mudança radical e instantânea, enquanto outras preferem um clareamento gradual como os obtidos com gel e creme dental branqueador.

O resultado final depende da tonalidade natural do dente, de quanto certas manchas difíceis são de sair e do tipo de tratamento escolhido. Lembre-se:

-Uma mudança de apenas duas ou três tonalidades pode proporcionar uma sensível diferença em qualquer sorriso.

-Embora o clareamento possa mudar ocasionalmente a tonalidade do dente nove ou mais graduações, a maioria das pessoas que clareia os dentes nota uma diferença entre duas e sete tonalidades.

-Cada procedimento tem suas vantagens e desvantagens. Clareamento a laser e outros procedimentos branqueadores realizados em consultório, por exemplo, podem produzir resultados mais satisfatórios, porém sem seu valor mais elevado.

Fonte Minha Vida