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sábado, 31 de dezembro de 2011

Happy New Year!!


Tire 22 dúvidas sobre diabetes

Conheça os sintomas, os tratamentos e efeitos colaterais dessa doença

Tony Silva: Quem tem a taxa de glicose alta já tem diabetes?
Dr. Marcio Krakauer: Depende da taxa, acima de 200 mg/dl, sim. Se a medição for feita em jejum e acusar índices acima de 125mg/dl, duas vezes seguidas, o diagnóstico também é positivo.

Luiz Claudio Pires Pires: Faço o exame destro seis vezes ao dia e, no aparelho, o índice glicêmico varia. No jejum, o resultado é 100. Antes do almoço, 150. Duas horas após, 150. De noite, 140. Aplico insulina LANTUS 74 unidades à noite e, de acordo com a alimentação, aplico a insulina HUMALOG - sempre fica entre 10, 15 e 20 unidades. Meu exame de hemoglobina glicada recente está 8,40. Será que estes tipos de insulina não são eficazes? Em tempo: não sou obeso - peso 83 kg e meço 1,72m. Adquiri diabetes na época em que trabalhava, fui bancário por 36 anos. Não sei mais o que fazer, só comer alface e beber água para regular o diabetes não dá.
Dr. Marcio Krakauer: As insulinas são eficazes. Como sugestão para saber melhor o que está ocorrendo, pode-se fazer um exame chamado holter de glicose ou cgms, que mede a glicose contínua por três dias seguidos ou mais. Ele pode ajudar a saber o motivo de a sua hb glicada estar assim, alta.

Zilda da Graça: Gostaria de saber se há uma fase pré-diabetes. Tenho 68 anos, meu marido e eu costumamos fazer exames de laboratório pelo menos duas vezes por ano, além dos exames de rotina cardiológicos. O meu exame de sangue dá sempre dentro da normalidade, exceto a glicose que oscila, às vezes menos de 90, às vezes passa um pouco de 100. Quando isso acontece, faço a glicemia - antes o exame de urina. Depois tomo aquele líquido branco e viscoso e tiro o sangue várias vezes. Sempre fica dentro da normalidade. Fico preocupada se de uma hora para a outra poderei ter a minha taxa de glicose muito elevada, ter diabetes sem ter sintoma. Qual o motivo dessa oscilação? Na família não há casos de diabetes.
Dr. Marcio Krakauer: há sim uma fase que se chama de intolerância à glicose ou pré-diabetes. Esse exame que você faz é a curva glicêmica e está muito bem indicado. Se ele está normal, não se preocupe. Não há sintomas no diabetes, e você deve realizar exames anualmente para saber melhor como anda sua saúde. A oscilação ocorre pela idade, por alguma infecção, estresse e, principalmente, genética.

Vera Bot: Antigamente, quem tinha diabetes não podia ver doce na frente. Hoje em dia, dizem que essas pessoas podem comer de tudo, inclusive doces, mas com moderação. É verdade?
Dr. Marcio Krakauer: Verdade. O que precisa é de um amplo conhecimento e acompanhamento da nutricionista e do médico para regular essa quantia e os horários de consumo.

Martha Osuna Vallejo: Minha glicose basal está em 105, já devo ter cuidados especiais?
Dr. Marcio Krakauer: Sim, deve realizar a curva glicêmica e acompanhar de perto. Dieta balanceada, atividade física frequente e manutenção do peso saudável são essenciais

Nathany E Willy: Meu avô tem diabetes, mas ele come de tudo, bebe cerveja preta e não acontece nada com ele. Dizem que quem abusa acaba perdendo visão e a perna. Será que ele tem mesmo diabetes? Demora para que grandes transtornos venham à tona? Ele come muito e é magro! Ficamos preocupados, pois ele não faz dieta nenhuma.
Dr. Marcio Krakauer: Ele deve ter diabetes, sim. É que as complicações de fato demoram e podem ser assintomáticas por um longo tempo, mas aparecem. Quando isso ocorrer, ele irá sofrer muito caso não se controle corretamente. É um risco que ele está correndo.

Jeyza Lima: Alguém próximo a mim desenvolveu, segundo os médicos, a Síndrome Autoimune Poliglandular. Mas até agora essa pessoa teve apenas a paratireoide afetada. Pode, com o decorrer do tempo, essa síndrome afetar o pâncreas e causar diabetes, e afetar as demais glândulas do corpo?
Dr. Marcio Krakauer: Pode sim, e é comum. Tireoide, ovários, pâncreas (diabetes), adrenais e hipófise podem ser afetados.

Auro Suzuki: ‎Qual a dieta mais recomendada para quem tem diabetes?
Dr. Marcio Krakauer: É uma dieta balanceada, semelhante à das pessoas que não tem diabetes, fracionada em seis vezes.

Wanini Rodrigues: Estou tomando corticoides e a minha glicose está elevada por isso. Estou tomando metformina para controlar. Os médicos dizem que quando parar o remédio corticoide, minha glicose voltará ao normal. Isso é verdade?
Dr. Marcio Krakauer: É muito possível. Muitas vezes só metformina pode ser pouco. Usamos insulina em alguns casos. Pode sim reverter, mas não é em 100% das pessoas.

Auresina Dias de Azevedo: adoçantes em geral abaixam a taxa de glicose? Minha taxa de glicose é de 85, normal, e às vezes tomo café com adoçante fico com tontura e dor de cabeça.
Dr. Marcio Krakauer: Adoçantes não abaixam a taxa de glicemia, apenas não elevam, como acontece com o açúcar. Você pode ter alguma intolerância a um tipo de adoçante, tente outras marcas.

Fatima Aparecida da Silva: Estou sentindo muito calor, tenho calafrios e mal estar. Também estou bebendo muito líquido, mais que o normal. Esses podem ser sintomas de diabetes?
Dr. Marcio Krakauer: Não parecem sintomas de diabetes, melhor procurar um clínico geral.

Roze Farias: Quais os primeiros sintomas do diabetes?
Dr. Marcio Krakauer: urinar demais, sede excessiva, perda de peso leve, fome, visão embaçada, dores nas pernas. Porém, esses sintomas são tardios, já depois de mais de cinco anos de doença. Em geral, a doença é assintomática.

Auro Suzuki: Pessoas com diabetes passam por alterações comportamentais?
Dr. Marcio Krakauer: Sim, mas mais por causa da presença da doença em si, falta de aceitação e, claro, nas crises de hipoglicemias. É um dos principais sintomas.

Auro Suzuki: Por que ocorre a neuropatia?
Dr. Marcio Krakauer: Neuropatia é uma complicação crônica do diabetes mal controlado. Acontece uma redução da sensibilidade - principalmente dos pés e pernas - e aumenta o risco de feridas e amputações. Podem ocorrer dores muitas vezes intensas, que são tratadas com medicações especificas. Ela ocorre pela glicose elevada ao longo de anos, que modifica a estrutura dos nervos, reduzindo sua capa de gordura protetora.
Auro Suzuki: essa neuropatia modifica ou lesiona o nervo? Que estrutura do nervo é modificada?
Dr. Marcio Krakauer: Sim, a neuropatia lesa principalmente a bainha de mielina do axônio, que é a célula principal do sistema nervoso.

Auro Suzuki: Especificamente, a molécula de glicose provoca essas complicações, ou são outras moléculas envolvidas no metabolismo que são prejudiciais a todo organismo?
Dr. Marcio Krakauer: Não é apenas a glicose. Há alteração no metabolismo em geral, associada à hipertensão arterial, colesterol e problemas na circulação. É extremamente complexo, aqui estamos simplificando para um bom entendimento.

Irene Takabayashi: Queria saber se tem muita diferença do diabetes tipo 1 para o 2. Eu tomo só comprimidos no momento, mas quando eu saio da dieta - quer dizer, abuso - a glicemia sobe e o médico fala que se eu abusar eu preciso tomar a insulina, então eu fico na dúvida em qual eu encaixo em qual dos tipo 1 ou 2?
Dr. Marcio Krakauer: No diabetes tipo 1, ocorre a destruição das células do pâncreas. Essas células produzem insulina por meio de anticorpos gerados pela própria pessoa. Já no diabetes tipo 2, ocorre resistência à ação da insulina. Ela é produzida, em menor quantidade, e tem dificuldade para agir. Portanto, os remédios orais são indicados por um tempo. Porém, alguns portadores do diabetes tipo 2 têm redução da produção de insulina ao longo da vida, então precisam em algum momento complemento com insulina junto aos medicamentos orais.

Irene Takabayashi: Então eu preciso estar atenta e vigiar meus hábitos alimentares, senão a minha diabetes pode a vir a ser do tipo 1?
Dr. Marcio Krakauer: Não, Irene, diabetes não muda. Será sempre tipo 2. Porém, pode ser que haja uma fase de pouca produção de insulina, tendo que ser feita a sua reposição.

Roberta Lemgruber Vilela: Em uma pessoa que já está acima do peso, se ela comer muito doce e já tiver casos na família, é certo que a pessoa terá grandes chances de desenvolver diabetes?
Dr. Marcio Krakauer: O que predispões ao diabetes é a genética familiar e a obesidade, e não ingerir doces ou não. Porém, ingerir doces demais aumenta o risco de obesidade, e assim do diabetes também.
Artur Junior: A gente sempre escuta as pessoas falarem umas para as outras ou para as crianças: "não coloque muito açúcar em seu suco porque lhe causará diabetes". Isso na verdade é uma desinformação, porque o açúcar em excesso causa muitos males à saúde, mas o causador da diabetes é a deficiência do pâncreas em produzir insulina, ou eu estou errado?
Dr. Marcio Krakauer: Artur, como disse para Roberta, o que predispõe ao diabetes é a obesidade. No caso das crianças, comer açúcar não tem a ver com desenvolvimento do Diabetes tipo 1.

Bila Smania: Estou usando metformina para intolerância à glicose e estou emagrecendo. Será da medicação? Será que preciso mesmo dela? Tomo 1000mg por dia.
Dr. Marcio Krakauer: A perda de peso é um dos efeitos da Metformina, mas que normalmente se resolve com o tempo. Para saber a indicação, somente em consulta médica. Se ele foi prescrito, acredito que de fato você precise.

Helma Alencar: Minha glicemia deu 80 em jejum e 190 pós-prandial (após determinada refeição). Não fui mais o médico e não faço regimes de doces, mas ando me sentindo muito mal. Será que já tenho diabetes?
Dr. Marcio Krakauer: Certamente, a sua glicemia não está normal. É preciso sim ir ao médico e realizar exames mais aprofundados, para lhe dar um bom diagnóstico e indicar o melhor tratamento para o seu caso.

Fonte Minha Vida

Compulsão sexual é doença e precisa de tratamento

Transtorno do impulso geralmente se manifesta a partir dos 30 anos

Antes de começar a discutir qualquer questão a respeito da compulsão sexual, é preciso primeiro esclarecer que existe uma enorme diferença entre ser compulsivo e gostar muito de sexo. Quem alerta é a psicóloga dos Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, Liliana Seger.

De acordo com ela, o fato da pessoa ter uma vida sexual intensa, de maneira alguma é um sintoma da compulsão sexual. "Ter muita vontade de transar não caracteriza um transtorno. A diferença é que o compulsivo não consegue resistir aos pensamentos e desejos, que precisam ser saciados no mesmo momento, não importando com quem", explica.

De verdade, a compulsão sexual, definida por muitos como ninfomania, é um transtorno psiquiátrico do impulso em que o indivíduo tem pensamentos e atos obsessivos envolvendo o sexo.

Esse transtorno está intimamente relacionado à ansiedade e, não raro, a outros transtornos obsessivos compulsivos. "Quem sofre desse problema tem dificuldade de pensar e se concentrar em coisas que não estejam relacionadas ao sexo. Além disso, outra característica do compulsivo é agir por impulso, sem premeditar", afirma.

O grande problema de lidar com essa doença, conforme explica a especialista, é o fato de que o sexo envolve prazer. Nesse sentido, a compulsão não incomoda e, a princípio, não parece fazer mal. Por isso é bastante comum que o compulsivo sexual conviva com esse transtorno por muitos anos, antes de perceber que se trata de um problema sério. "Essas pessoas geralmente só buscam tratamento quando já estão com a vida social totalmente abalada, convivendo com problemas na família, no casamento e até no trabalho", diz Seger.

E como o próprio compulsivo tem dificuldade de perceber que sofre de um transtorno do impulso, geralmente os primeiros que notam os sintomas são os familiares, amigos e colegas de trabalho. "A pessoa começa a apresentar modificações relevantes no comportamento: vai constantemente ao banheiro para se masturbar, deixa de conviver com outros indivíduos nas horas livres, e por aí vai", afirma.

Seger revela ainda que a compulsão sexual, em 95% das vezes, se manifesta em homens e, geralmente, a partir dos 30 anos. Para piorar, a própria sociedade acaba endossando esse comportamento, quando considera o homem que se dedica tanto ao sexo como viril e machão. Já em relação às mulheres, esse tipo de atitude é muito menos aceita.

É possível tratar?
Para os pacientes que sofrem de compulsão sexual, a médica recomenda terapia sexual, que se baseia na busca pelo controle do comportamento. Em associação ao processo terapêutico, geralmente também são administrados antidepressivos, que colaboram para inibir o desejo. "O indivíduo percebe que é dependente e que não está mais no controle das suas vontades e desejos. O importante é que ele entenda em quais situações fica mais ansioso e, a partir daí, possa aprender a se controlar", esclarece.

Fonte Minha Vida

Orgasmo feminino chega mais rápido com masturbação

Conversar claramente com o parceiro e apostar nas preliminares também ajudam

Na hora da relação sexual, atingir o orgasmo ainda é uma grande dificuldade para boa parte das mulheres. Dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontam que 18,2% das brasileiras recebem o diagnóstico de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 5,2% de inibição sexual generalizada, que aponta para problemas de excitação durante as relações sexuais.

Mas, por que chegar ao clímax é assim tão complicado? De acordo com a terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex), o que mais acarreta problemas é o lado psicológico da mulher. "A grande maioria dos diagnósticos de distúrbios sexuais é de natureza psicológica, social ou cultural. Somente 13% das pacientes têm problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por alguma doença", explica.

A falta do orgasmo faz muitas mulheres acreditarem que são frígidas pelo fato de não chegarem ao orgasmo. Mas nem sempre é esse o motivo, já que a frigidez se caracteriza quando a mulher não apresenta nenhum desejo sexual. "Na realidade, ela não chega ao orgasmo porque não tem vontade alguma de fazer sexo. Outra característica do problema é a falta de lubrificação vaginal", diz o ginecologista.

Chegando lá
Ter paciência e conhecer o próprio corpo pode ser um grande passo para conseguir alcançar o clímax. "As mulheres, em geral, apresentam uma demora maior quando o assunto é chegar ao orgasmo, isso é fisiológico", explica o ginecologista e obstetra Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano. "Os homens são mais rápidos, mas a relação sexual vai muito além da penetração, que normalmente é o que leva ao orgasmo masculino", diz ele. "Todo o preparo prévio, seja o clima romântico, as preliminares ou as carícias são fundamentais para que as mulheres cheguem ao orgasmo com mais facilidade", diz ele. Mas não é só isso. 

Muitas vezes, pequenas atitudes podem agilizar o processo. A consultora de RH, Renata, diz que só resolveu o problema depois de reconhecer o que a fazia sentir prazer. "Namorava há mais de dois anos e nunca tinha chegado ao orgasmo. Então, resolvi procurar ajuda de um especialista, que sugeriu que eu me tocasse para conhecer melhor meu corpo, além de conversar abertamente com meu namorado. Segui seus conselhos e consegui me soltar mais na cama, e, consequentemente, o orgasmo apareceu", diz.

Outras alternativas
Para facilitar a chegada ao orgasmo, é preciso conhecer o corpo feminino, e isso vale tanto para os homens quanto para as próprias mulheres. A masturbação é uma aliada, quando o assunto é chegar ao clímax, e a mulher pode usar o artifício em diversas ocasiões. "A mulher pode se masturbar sozinha, seja para reconhecer o corpo ou para sentir prazer, mas também pode usar o método durante as relações sexuais para provocar a excitação", diz o especialista.

Dicas para atingir o orgasmo com mais facilidade
- Converse com o seu parceiro

- Não se prenda só ao orgasmo, aproveite as preliminares

- Toque seu próprio corpo

- Fale o que você deseja na hora do sexo

- Esqueça os problemas e aproveite o momento

Como reconhecer que você teve um orgasmo
- Podem acontecer contrações involuntárias da plataforma orgástica (parte externa da vagina)

- O clitóris fica ereto e sensível ao toque

- Os lábios vaginais ficam inchados e podem ficar mais escuros

- A respiração, a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos aumentam

- Perde-se o controle muscular voluntário, podendo ocorrer diversas contrações de músculos, do rosto, braços e pernas

- Segundos depois do orgasmo, pode aparecer uma sensação de relaxamento e tranquilidade

Fonte Minha Vida

Bebês siameses do Pará conseguem respirar sozinhos

Bebês siameses
PG/The Grosby Group
Bebês têm cérebros distintos e duas colunas
Meninos compartilham vários órgãos, incluindo o coração

Dois bebês gêmeos que nasceram unidos por vários órgãos em Anajás, no arquipélago do Marajó, no Pará, estão clinicamente estáveis, com respiração espontânea, sem a ajuda de aparelhos. Os meninos, que nasceram no último dia 19, têm cérebros distintos e duas colunas, mas dividem os outros órgãos, como o coração. Os médicos descartaram a possibilidade de cirurgia no momento.

As chances de sobrevivência dos bebês são pequenas, em razão das condições dos órgãos.

De acordo com a Santa Casa de Misericórdia do Pará, que trata os garotos, chamados Jesus e Emanoel, não há previsão de alta. Nesta semana, Neila Dahas, diretora assistencial da Santa Casa, os bebês seriam gêmeos idênticos, mas acabaram nascendo colados, por causa do atraso na divisão celular, que só aconteceu após o 13º dia de fecundação.

– É importante entender que são duas crianças e não uma criança com duas cabeças. Elas já foram submetidas a uma bateria de exames, que constatou que ambas têm cérebros distintos e duas colunas, mas dividem os outros órgãos.

A mãe das crianças, Maria de Nazaré, de 23 anos, fez o pré-natal, mas a situação dos garotos só foi descoberta em um exame de ultrassonografia feito na hora do parto, no hospital municipal de Anajás – ela não tinha feito um exame desses antes e acreditava que seria mãe de apenas uma criança.

Fonte R7

Cientistas afirmam que inteligência e conhecimento são coisas diferentes

Embora a busca por conhecimento seja algo positivo, é equivocado imaginar que ultrapassar a realidade imposta pela natureza não crie seus próprios perigos

A busca desesperada pelo conhecimento expulsou Adão e Eva do Paraíso, mas também foi graças a ela que o Homo sapiens saiu das cavernas, dominou o fogo e inventou a roda. A inteligência humana parece não ter limites, o que leva muita gente a tentar aumentá-la com jogos de memória, “ginástica cerebral” e, até mesmo, substâncias químicas. Enquanto, contudo, o saber pode continuar a ser adquirido ao longo de toda a vida, isso não acontece com a inteligência. Segundo um estudo publicado na revista especializada Current directions in psychological science, o homem já chegou aonde devia e, se tentar comer o fruto proibido pela segunda vez, poderá sofrer graves prejuízos.

Os autores alegam que, ao desafiar sua natureza limitada, os humanos poderiam até expandir a memória, a inteligência e o nível de atenção, mas o ganho desequilibraria a cognição — para levar vantagem em uma habilidade, outra ficaria prejudicada. Ralph Hertwing, professor de psicologia social da Universidade de Basel, na Suíça, e Thomas Hills, da Universidade de Warwick, no Reino Unido, dizem que a questão é evolutiva: assim como dificilmente alguém mede mais de 2m de altura, as mentes extremamente brilhantes não passam de exceção. E, assim como pessoas muito altas sofrem com problemas de coluna e de coração, os muito inteligentes pagam um preço alto por seus supercérebros.

“Nós analisamos diversas pesquisas realizadas com pessoas caracterizadas por um alto QI ou que possuem uma habilidade especial, como memória fotográfica, e descobrirmos que, geralmente, esses indivíduos sofrem de distúrbios como autismo, sinestesia debilitante (condição na qual um sentido é trocado por outro) e diversos outros problemas neurológicos”, conta Hills. De acordo com ele, as deficiências estão associadas ao tamanho do cérebro, que, em indivíduos muito inteligentes, costuma ser maior que o normal.

“Imagine a quantidade de crianças que morreriam no parto se todos nascessem com um cérebro muito grande, desproporcional à pélvis da mãe”, questiona Ralph Hertwing. “Então, você pode perguntar: por que a evolução não selecionou as mulheres com pélvis maiores, aumentando as chances de sobrevivência da mãe do bebê?”, continua. Segundo ele, a explicação é que o formato normal dessa parte do corpo é adaptada ao bipedalismo. “Se fosse para as pessoas terem cérebros maiores, essa característica iria ‘brigar’ com o fato de andarmos sobre dois pés. A locomoção bípede requer uma arquitetura muito específica do esqueleto”, diz.

Balanço
Um dos grupos pesquisados foi o de judeus asheknazi, que têm um QI acima da média, comparando-se à população geral da Europa. Embora sejam mais favorecidos com a inteligência alta — provavelmente devido à seleção evolutiva, de acordo com Hertwing —, eles costumam sofrer de males hereditários e genéticos que afetam o sistema nervoso. Um deles é a doença Tay-Sacs, uma mutação que provoca danos neurológicos irreversíveis. Não se sabe exatamente o que faz com que os genes se alterem, mas os dois pesquisadores apostam que a habilidade especial está por trás da doença.

Como prova de que a natureza é sábia, Hills cita o estresse pós-traumático. “Se você tem uma memória absurdamente boa, não conseguirá esquecer de situações e pessoas que estão ligadas a eventos desagradáveis”, diz. Outro efeito colateral da busca excessiva pela melhoria cognitiva está associado à atenção. Manter-se focado é algo que, sem dúvidas, torna as pessoas mais produtivas, mas ser atento demais tem seus problemas também. “Vamos imaginar algo complexo, como dirigir. Você tem de estar atento a diversas coisas que são muito dinâmicas, como pessoas e carros passando, placas, semáforos etc. Uma pessoa extremamente focada pode concentrar sua atenção no ponto cego. Aí, o que acontece? Ela acaba não vendo um motorista que está bem à sua frente e o resultado disso é uma batida feia”, exemplifica.

Uma preocupação em particular de Hills e Hertwing é com o uso de substâncias químicas e farmacológicas para aumentar as habilidades cognitivas. “Remédios que potencialmente poderiam melhorar a cognição são considerados, por muitos, como uma ‘promessa para a expansão do cérebro humano’. Há quem defenda que as anfetaminas, por exemplo, melhoram a atenção, e o modafinil reforça o estado de alerta. Esses efeitos aperfeiçoariam a performance escolar, reduziriam o declínio cognitivo relacionado à idade, deixariam soldados mais preparados para o combate e até mesmo aumentariam a produtividade dos cientistas”, comentam os autores, no artigo.

Radicalmente contra esses expedientes, Hills e Hertwing contam que, em meados do século 20, o matemático Paul Erdös, que publicou aproximadamente 1,5 mil artigos, orgulhava-se de se “fortificar” com doses altas diárias de ritalina e benzedrina, café forte e pílulas de cafeína. “Naquela época, ele era uma exceção. Hoje, porém, isso é comum, com pesquisas mostrando que uma em cada cinco pessoas faz uso de substâncias químicas para melhorar as habilidades cognitivas”, lamentam. Hills volta à evolução para combater a prática: “Alguns desses medicamentos estimulam a produção de substâncias que não existem naturalmente no cérebro. Se fossem essenciais, elas existiriam”, diz.

Efêmero
Além das implicações éticas e dos efeitos colaterais de drogas tomadas sem necessidade, a má notícia para quem aposta em cafeína, ritalina e anfetamina para ficar mais esperto é que essas substâncias podem até fazer com que se atinja o objetivo — porém é algo passageiro. “Se você tomar xícaras e mais xícaras de café porque não pode dormir naquele dia para estudar para uma prova, por exemplo, certamente vai ficar acordado. Só que ingerir cafeína ou qualquer outra coisa não vai tornar você uma pessoa atenta. Assim que a substância sair do organismo, tudo volta ao normal”, alerta Ralph Hertwing.

Os autores do estudo deixam claro que não são contra a busca pelo conhecimento. Pelo contrário, exaltam a atitude de pessoas que estão sempre atrás de ampliar sua cultura. “Mas isso é algo completamente diferente de tentar ser mais ‘inteligente’. O conhecimento, sem dúvidas, é uma coisa que todos nós deveríamos perseguir. Fazer palavras cruzadas, seja para exercitar a memória ou aprender novos vocábulos, também é algo fantástico. Só que uma pessoa culta não é sinônimo de pessoa inteligente; pelo menos, não no sentido dos humanos com ‘supercérebros’, que alguns colegas insistem em dizer que, um dia, serão reais. Deixemos isso para os filmes de ficção científica”, conclui Hills.

Tentação
Segundo teólogos, a fruta — a Bíblia não fala em maçã — foi retirada da árvore do conhecimento. Desafiando as ordens divinas, o casal ancestral quis saber mais do que podia e caiu na tentação, provocando sua expulsão do Jardim do Éden.

Medição polêmica
O QI, sigla, em inglês, de coeficiente de inteligência, foi proposto em 1912 pelo psicólogo alemão Wilhelm Stern. Ele imaginou que a inteligência poderia ser medida dividindo a “idade mental”, que seria calculada por testes, pela cronológica. O QI não é consenso entre especialistas, pois não existe um único tipo de inteligência.

Múltiplas e específicas
Em 1983, incomodado com o conceito tradicional de inteligência, o psicólogo cognitivo americano Howard Gardner lançou a teoria das inteligências múltiplas. Para o especialista, um indivíduo pode se sair mal no teste de QI e ter péssimo desempenho em matemática e, em compensação, ser um gênio dentro de um campo de futebol. Ele, então, dividiu a inteligência em diversos campos: linguístico, musical, lógico, visual, cinestésico, interpessoal, intrapessoal, naturalista e existencialista.

De acordo com a teoria de Gardner, uma única pessoa pode ter vários tipos de inteligência, ou ser mais hábil em apenas um deles.

Completamente contra qualquer método de teste de “nível de inteligência”, ele propõe que, em vez de exigir dos alunos o domínio de todas as disciplinas, as escolas deveriam ajudar cada um deles a cultivar o seu tipo de inteligência. Para o psicólogo, não se trata de descobrir quem é ou não inteligente, mas qual habilidade cada um possui.

Fonte Correio Braziliense

Transexuais lutam para que essa condição não seja considerada uma doença

Na infância, eu achava que poderia ir vestida de menina para a escola, mas não foi isso que aconteceu. Sofri muito'
Carla Amaral, integrante da Associação de Travestis e Transexuais de Curitiba  (Arquivo Pessoal)
Na infância, eu achava que poderia ir vestida de menina
 para a escola, mas não foi isso que aconteceu.
Sofri muito" Carla Amaral, integrante
da Associação de Travestis e Transexuais de Curitiba
A ciência não conhece as causas, mas algumas pessoas nascem com a fisiologia de um gênero oposto àquele com o qual se identificam

Quando Carla Amaral tinha 11 anos, o assunto do momento era Roberta Close, travesti considerada, à época, a mulher mais bonita do Brasil. Ao ver as coleguinhas irem para a escola usando saias e com enfeites no cabelo, Carla, que nasceu em corpo de homem, sofria muito. “Acreditava que eu também poderia ir daquele jeito, mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Tinha de ir vestida de menino e me lembro que chorava muito na sala de aula”, recorda.

Hoje uma das diretoras da Associação de Travestis e Transexuais de Curitiba, Carla, 38 anos, conta que a frustração não fez com que desistisse de querer se adequar ao gênero feminino. “Aos 15, eu já tinha começado o meu tratamento hormonal e usava roupas conforme minha identidade já definida, meu desejo de viver”, diz. Embora ainda não tenha passado pela cirurgia de transgenitalização, ela se orgulha do registro civil, no qual aparece como mulher. “A aceitação em relação ao gênero com o qual sempre me identifiquei aconteceu naturalmente”, diz.

O caso de Carla encaixa-se em uma patologia denominada transtorno da sexualidade e de gênero, classificada pela Organização Mundial da Saúde e pela Associação Psiquiátrica Americana. Entre especialistas e transexuais, porém, essa é uma caracterização polêmica. Especula-se que a origem seja genética, mas a pergunta que atormenta pesquisadores é: por que definir e diagnosticar um gênero? Para muitos, é necessário despatologizar a transexualidade, uma façanha alcançada, até agora, somente pela sociedade francesa.

No Brasil, o problema de desassociar essa condição de uma doença é que, assim, os transexuais perderiam o direito de receber tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Justamente por se considerar uma patologia é que, no país, as cirurgias e a terapia à base de hormônios, procedimentos autorizados desde 1997 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), são realizados pelo SUS. Para ganhar os medicamentos e se candidatar à operação de mudança de sexo, o indivíduo tem de obedecer aos critérios estabelecidos por uma resolução do conselho, que inclui a necessidade de acompanhamento por psiquiatras, psicólogos, endocrinologistas, cirurgiões e assistentes sociais, com laudo emitido pelo psiquiatra, referendando a transgenitalização.

A obrigatoriedade de se diagnosticar o gênero divide as opiniões. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Manifesto pela Despatologização das Identidades Trans, comunica que não concorda de que se associe a condição com uma doença, ressaltando que o processo de medicamentos e cirurgias não deve ser condicionado a um diagnóstico psiquiátrico. “Defendemos o princípio da integralidade do SUS, considerando uma concepção positiva da saúde, em que a mesma não é sinônimo de ausência de doença, e, sim, do bem-estar biopssiquicossocial das pessoas”, explica o órgão, por meio da assessoria de imprensa. “Estudos de gênero e as próprias experiências vividas por pessoas transexuais demonstram que a concepção binária de gênero presente no Ocidente e o alinhamento entre sexo, gênero e desejo não é algo natural”, afirma o CFP.

IndividualidadeSegundo a psiquiatra, fundadora e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (FMUSP) Carmita Abdo, todo o processo de acompanhamento é importante para prevenir erros de procedimentos e consequências negativas. “O que caracteriza a transexualidade é um desconforto importante em relação ao próprio corpo e a necessidade irredutível de compatibilizar esse corpo com a identidade de gênero que o indivíduo tem de si próprio”, explica.

De acordo com Abdo, há situações em que, à primeira vista, esse parece ser o quadro. Entretanto, com o acompanhamento verifica-se que se trata de outra condição, a qual requer outro tipo de procedimentos. Para os transexuais, o tratamento consiste, atualmente, de psicoterapia por pelo menos dois anos, um pré-requisito para a cirurgia, hormonioterapia e, por fim, a operação de mudança de sexo. A especialista explica que um dos objetivos da psicoterapia é reconhecer as características individuais de cada transexual. Ela comenta que, em alguns países, quando se tem certeza da existência da condição de transexual, a hormonioterapia é iniciada antes mesmo da idade adulta. Dessa forma, o indivíduo cresce já produzindo os hormônios do gênero com o qual se identifica, algo que, no Brasil, é proibido.

“Aqui, não existe nenhuma proposta de despatologização da transexualidade. Existem apenas alguns trabalhos focais no Rio de Janeiro e em Minas Gerais”, lamenta o sociólogo Manoel Neto, que pesquisa o tema. Provavelmente, no próximo ano, o assunto será mais debatido, porém.

A campanha mundial Stop Trans Pathologization 2012, que tem representantes e simpatizantes em todos os continentes, pretende intensificar sua atuação. Entre os objetivos da plataforma ativista estão retirar o transtorno de identidade de gênero dos manuais psiquiátricos, acabar com os tratamentos de normalização binária, garantir o acesso — sem um diagnóstico prévio especializado — aos tratamentos com hormônio e cirurgias, e oferecer cobertura universal ao processo de readequação de sexo/gênero, além de combater a transfobia e lutar pela retirara da obrigação de se mencionar o sexo nos documentos oficiais.

Fonte Correio Braziliense

Veja o cardápio adequado para atletas eventuais participarem de corridas de rua

Carlos Barbosa e Rio Grande, no interior do Estado, promovem maratonas no dia 31 de dezembro, inspiradas no evento da capital paulista


A cidade de São Paulo reúne milhares de pessoas no último dia do ano para uma das mais conhecidas corridas de rua do mundo, a São Silvestre. No interior do Rio Grande do Sul, ainda que em proporções menores, alguns municípios seguem o exemplo. A São Silvestre de Carlos Barbosa, na Serra, já está em sua 37ª edição, e em Rio Grande, no sul do Estado, a corrida se repete há cerca de 40 anos, segundo os organizadores.

Como esses eventos reúnem muitos atletas eventuais, o nutricionista André Pellegrini, do Centro de Bem-Estar Levitas, dá dicas aos maratonistas para que se alimentem corretamente no dia da prova e possam competir em segurança.

Segundo Pellegrini, é importante ingerir pouca gordura e proteína no almoço, além de aumentar a quantidade de carboidrato (arroz, batata, macarrão e feijões).

— É muito comum as pessoas cometerem excessos na alimentação, por acharem que, como a corrida consome bastante energia, é preciso comer mais, o que não é verdade. O importante é manter a sua rotina usual — explica.

Outra dica é chegar ao local da prova uma hora antes do início e beber cerca de um litro de líquidos nas duas horas que antecedem a largada. Um litro pode ser de sucos de caixinha ou isotônico, complementando com água. Ainda dentro desse período, o profissional recomenda ingerir uma barra de cereal, uma banana e uma fatia de pão branco com manteiga.

Consumir líquidos é importante também ao longo da prova. O nutricionista recomenda água e isotônico em pequenas quantidades, repetidas vezes, sendo pelo menos um litro durante o percurso. Quando terminar a corrida, Pellegrini orienta que as pessoas façam uma alimentação com pouca proteína e gordura nas duas primeiras horas, que comam frutas e tomem isotônicos para suprir a perda de calorias e líquidos do corpo durante a prova.

São Silvestre de Carlos Barbosa
O percurso é de 10km e a largada está prevista para as 9h30min, em frente ao prédio da Estação Férrea. É realizada também a São Silvestrinha, com percurso de 3km e largada às 9h na comunidade de Linha Doze. Os cinco primeiros lugares de cada categoria são premiados com troféus e prêmios em dinheiro. Todos que completam a prova ganham medalhas de participação. Mais informações pelo telefone (54) 3461-8991.

São Silvestre de Rio Grande
Organizada pela Associação dos Corredores de Rua do Rio Grande (ACORRG), a corrida terá largada às 19h30min, em frente à Estação Férrea. A inscrição é R$ 10 mais 1kg de ração para cães. Podem participar atletas a partir de 15 anos de idade. Todos ganham medalha de participação. O percurso é de 8,5 km. Mais informações pelo telefone (53) 9958-3936.

Fonte Zero Hora

Dores nas costas? Conheça os benefícios da quiropraxia

Por meio da manipulação articular, ela trata as dores na coluna e diversas outras que acometem articulações, músculos, tendões e ligamentos


Quem nunca se queixou de dores nas costas? Causadas principalmente pela má postura, elas podem representar até mesmo problemas mais graves, como hérnias de disco. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial sofrerão com problemas na coluna em algum momento da vida. Mas, independente da gravidade, opções é que não faltam para tratá-los.

Sem envolver medicamentos, nem técnicas invasivas, a quiropraxia é uma delas. Por meio da manipulação articular, ela trata lombalgias (dores na lombar), cervicalgias (dores no pescoço), cefaleias (dores de cabeça), alterações de postura, hérnias de disco, bem como problemas musculares, como distensões e tensão exagerada.

Conhecida como "ajuste", a técnica utilizada pelos especialistas consiste no movimento rápido e preciso, normalmente acompanhado por um estalo. O processo tende a encurtar o período da dor, propicia melhora no quadro geral e consequentemente o retorno mais breve do paciente para suas atividades cotidianas.

Segundo o quiropraxista Roberto Bridi, ela é capaz de diagnosticar, tratar e prevenir problemas no sistema neuro-músculo-esquelético.

— Além de reduzir as dores, a quiropraxia dá amplitude aos movimentos, diminui a rigidez e espasmos musculares e proporciona a sensação de bem-estar e de relaxamento —explica.

De acordo com Bridi, qualquer pessoa pode recorrer ao tratamento, desde recém-nascidos a idosos. Embora a tendência seja procurar um especialista apenas com o surgimento da dor, ele alerta que as pessoas deveriam se preocupar com a prevenção.

— A dor não é uma mau sinal, é um alarme — garante.

O especialista também explica que o número de sessões indicadas varia de acordo com a reação do paciente.

— Todo tratamento é individual e se baseia na resposta que o organismo vai dar. Às vezes, a pessoa já sente os benefícios em uma sessão — finaliza.

Fonte Zero Hora

França registra 20 casos de câncer entre mulheres que usaram próteses mamárias PIP

Ainda não é possível verificar conexão entre os implantes e o desenvolvimento de tumores


Vinte casos de câncer entre mulheres que usaram implantes mamários PIP foram registrados pelas autoridades sanitárias na França, anunciou nesta sexta-feira a Agência de Produtos Sanitários (Afssaps) do país europeu. No Brasil, as próteses desse tipo tiveram nesta quinta-feira o registro cancelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Até 28 de dezembro, foram registrados três casos de linfoma, 15 de adenocarcinoma mamário (a forma mais frequente de câncer de mama), um de adenocarcinoma de pulmão e um de leucemia aguda mieloblástica. No entanto, a agência francesa destaca que, até o momento, não pode ser provada uma conexão direta entre os implantes mamários e os casos câncer.

Próteses têm registro cancelado no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quinta-feira o cancelamento do registro de próteses mamárias PIP. A decisão foi tomada diante da comprovação de que o silicone usado nas bolsas não era para uso em saúde e dos registros de rompimento dos implantes.

O uso dos implantes no Brasil já estava suspenso desde abril de 2010, quando foi constatada que a fabricante do produto, uma empresa francesa, havia usado silicone sem registros. De acordo com a Anvisa, das 34.631 unidades importadas, 24.534 foram comercializadas.

A recomendação é de que mulheres que receberam tais implantes procurem seus médicos para saber qual melhor procedimento a ser adotado.

Fonte Zero Hora

Acesso à medicina nuclear cresceu no Brasil em 2011

Maior número de usuários de plano de saúde privado é um dos fatores que impulsiona o setor


Os brasileiros estão tendo mais acesso aos recursos da medicina nuclear, utilizados no exame e no tratamento de câncer.

A UDDO, rede de clínicas de diagnóstico especializada do segmento, registrou, nos últimos dois anos, um crescimento de cerca de 23% no número de exames com avançadas técnicas de diagnóstico por imagem para detecção de gânglios atingidos por células cancerosas (linfonodo sentinela) e de tumores mais ocultos (Roll). O número desses exames passou de 857 por ano em 2009 para 1057 até novembro deste ano. O volume de atendimento de janeiro a novembro de 2011 é 3,5% superior, em comparação ao mesmo período de 2010.

Segundo a avaliação da UDDO, o crescimento se deve à difusão cada vez maior das técnicas da medicina nuclear entre a classe médica e, principalmente, maior acesso da população aos planos de saúde privados nos últimos anos, com o aquecimento da economia do país. Os últimos levantamentos da Agência Nacional de Saúde (ANS), revelam que no período de 2009 e 2010 o número de brasileiros com acesso aos planos de saúde passaram de 41,88 milhões para 45,58 milhões, um aumento de 8%. Hoje, cerca de 24% da população contam com serviço de convênio médico privado.

Tanto a pesquisa de linfonodo sentinela como exame de Roll (sigla em inglês para localização radioguiada de lesões ocultos) são feitos a partir de injeções de pequena dose de substância radioativa, conhecida como radiofármacos, que servem como contraste. Consideradas as mais avançadas ferramentas para diagnóstico e tratamento de tumores, linfonodo sentinela e Roll permitem localizar com maior precisão o gânglio ou a área afetada pelo tumor, evitando mutilações e extrações de todo o linfonodo.

Fundada em 30 de setembro de 1988, a UDDO está entre as maiores clínicas especializadas em medicina diagnóstica nuclear. Anualmente, realiza 40 mil exames de medicina nuclear e 15 mil de radiologia.

Fonte Zero Hora

Nutricionista ensina como acertar na escolha da carne para o churrasco

Estima-se que metade da carne comercializada no Brasil não é inspecionada


O Brasil tem o maior rebanho bovino do mundo e produz anualmente 9 milhões de toneladas de carne — 7,3 milhões só para consumo doméstico. No entanto, estima-se que metade da carne comercializada no país não passa por inspeção federal e até mesmo frigoríficos legalizados operam sem cumprir as normas fitossanitárias básicas.

Daí a importância de escolher bem a carne para garantir um churrasco saboroso e saudável. A nutricionista da Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo, Martha Machado, dá alguns conselhos para reconhecer a carne bovina própria para o consumo.

O primeiro cuidado é verificar a procedência: basta checar se há carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

— O carimbo SIF é a melhor garantia de que a carne é resultante de bois inspecionados e vacinados. Ele certifica abates bovinos acompanhados desde o curral até o fim do processo de refrigeração, congelamento e transporte do produto — explica a nutricionista.

De acordo com a profissional, o consumidor não deve comprar carne exposta à temperatura ambiente. Ela aconselha a verificar se a carne apresenta aspecto saudável, isto é, cor vermelho-claro e consistência firme. Carnes de cor escura ou com manchas cinzas e verdes devem ser dispensadas.

Outra lembrança da nutricionista é que carnes resfriadas devem ser consumidas em até três dias. Já as carnes congeladas podem ser conservadas de três meses a um ano antes de serem consumidas.

Fonte Zero Hora

Receitas caseiras não ajudam a prevenir a dengue, alertam especialistas

Para escapar da picada do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, muita gente recorre a receitas caseiras que circulam na internet ou dicas de amigos. Especialistas alertam que as recomendações alternativas não ajudam a prevenir a doença.

Comer alho, cebola, inhame, tomar vitamina C, chá de cravo da índia ou acender vela de andiroba são algumas das receitas populares. Mas nada disso impede uma pessoa de ser alvo da picada do mosquito, afirmam pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No caso dos alimentos, por exemplo, a pessoa teria de consumir grandes quantidades para liberar o cheiro das substâncias no suor e desviar a atenção do mosquito, explicam os pesquisadores.

Outra recomendação é passar repelente na pele. Segundo o epidemiologista e diretor do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimilson Migowski, alguns produtos conseguem afastar o mosquito. Porém, o professor alerta que os repelentes agem, em média, por três horas e não podem ser passados no corpo a todo tempo.

“Durante uma parte do dia, você vai ficar descoberto”, diz. O mosquito tem hábitos diurnos e prefere alimentar-se no amanhecer ou ao entardecer. Pode picar as pessoas também no período da noite.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, também não indica as receitas caseiras. “Não tem eficácia comprovada e faz com que as pessoas não adotem as medidas eficazes.”

Jarbas Barbosa destaca a adoção de hábitos dentro de casa para acabar com os criadouros do mosquito. Entre eles, tampar a caixa d`água, desentupir as calhas, tirar a água das bandejas do ar condicionado e dos pratinhos dos vasos de planta e colocar tela em privadas e ralos pouco usados – que acumulam água parada, locais preferidos do mosquito para depositar os ovos.

Fazer essa vistoria em casa e no escritório pelo menos uma vez por semana é o suficiente, informou o secretário. Do ovo até a fase adulta, o ciclo de vida do Aedes aegypti leva de 7 a 10 dias.

“Quando você joga fora a água parada elimina de 60 a 100 larvas do mosquito. Nenhuma outra medida vai evitar [o surgimento] de tantos mosquitos de uma única vez”, acrescentou o professor Edimilson Migowski.

Um levantamento divulgado pelo ministério mostra que 48 municípios apresentam risco de surto de dengue neste verão. Em cada cidade, as equipes de saúde encontraram larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis visitados, taxa considerada preocupante.

A proliferação do mosquito da dengue aumenta no verão devido à alta temperatura e às chuvas que aumentam o número de locais com água parada e facilitam o depósito de ovos do inseto.

Fonte Agência Brasil

Ministério da Saúde adverte para perigos com fogos de artifício

Os brasileiros costumam usar fogos de artifício para animar a festa da virada do ano. Segundo o Ministério da Saúde, é aconselhável tomar alguns cuidados para evitar acidentes.

Em caso de acidente, a recomendação é lavar o ferimento com água corrente, não tocar na área queimada e nem passar cremes ou outras substâncias no local, como manteiga, creme dental, clara de ovo e pomadas. Os feridos devem procurar de imediato o serviço de saúde.

Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que 137 pessoas morreram em decorrência de acidentes com fogos nos últimos 15 anos e quase 6 mil foram internadas. No caso das mortes, mais de 28% delas ocorreram na faixa etária de 30 a 49 anos. De janeiro a outubro deste ano, foram cinco mortes e 461 internações. Queimaduras, dilaceração do rosto e amputação de dedos são os ferimentos mais frequentes.

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal alerta para que as pessoas não soltem foguetes ou rojões com as mãos e próximo ao rosto. O ideal é comprar um produto que venha com uma base para ser instalada no chão com apoio de pedras. Na hora de acender os fogos, manter distância de 30 a 40 metros de outras pessoas e também de casas, hospitais, redes de fiação elétrica e postos de gasolina.

Outra orientação é não soltar fogos após a ingestão de bebida alcoólica. Se o foguete ou rojão falhar, não tente acender novamente. O ideal é jogá-lo dentro de um balde com água para inutilizá-lo. É aconselhável ler as instruções do fabricante na embalagem e comprar os produtos em estabelecimentos autorizados pela Polícia Civil.

A lei autoriza a venda de fogos de artifício para maiores de 18 anos. Crianças podem brincar somente com os chamados “estalinhos” (que não tem pólvora), de preferência supervisionadas por um adulto.

Fonte Agência Brasil

Férias no exterior exigem vacinação contra sarampo e rubéola

Quem vai viajar para o exterior nas férias, deve vacinar-se contra o sarampo e a rubéola. A recomendação é do Ministério da Saúde e vale, principalmente, para os brasileiros com destino à Europa, aos Estados e Unidos e a outros países americanos.

Nessas regiões do mundo, quem não está imunizado, corre o risco de contrair as doenças. No continente europeu, por exemplo, foram registrados, este ano, mais de 25 mil casos de sarampo, em 33 países.

O ideal é tomar a vacina 15 dias antes da viagem. A dose está disponível nos postos de saúde e protege também contra a caxumba. Crianças com 1 ano de idade devem tomar a vacina novamente, mesmo imunizadas anteriormente. A vacinação é contraindicada para bebês com 6 meses de idade e pessoas com restrições médicas.

No Brasil, não há circulação dos vírus do sarampo e da rubéola. Os casos notificados de sarampo no país são considerados importados, ou seja, a infecção ocorreu por vírus presente em outros países. Em 2011, foram 42 casos importados em oito estados. Os sintomas mais comuns da doença são febre, tosse seca, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite.

A transmissão das duas doenças acontece pela via respiratória, quando o doente expele secreções ao tossir, falar ou respirar. Outra forma de contrair rubéola é quando grávidas infectadas transmitem o vírus para o bebê, o que pode levar o feto à cegueira e surdez. Os sintomas são aumento dos gânglios, febre e dores de cabeça e no corpo.

Fonte Agência Brasil