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quinta-feira, 15 de março de 2012

Remédio contra Aids pode combater a malária

Experimento em Uganda mostrou redução de 41% dos casos em crianças

Um estudo feito em Uganda sugere que os remédios usados em crianças infectadas com o vírus da Aids pode otimizar os efeitos de uma droga essencial no combate à malária, segundo a Science.

Que um dos componentes da droga anti-HIV ajudava a inibir parasitas da malária os pesquisadores já haviam descoberto, mas só por testes em tubos. Agora, um time liderado por cientistas de São Francisco, nos Estados, e da própria Uganda comprovaram na prática.

O coquetel contra Aids com o componente que combate a malária foi usado em crianças do leste do país africano e mostrou, efetivamente, que esse inibidor ajudou a protegê-los da malária.

Juntaram um grupo de 170 crianças de até 5 anos, que aleatoriamente o coquetel específico ou não. Os casos de malária caíram 41% no grupo das que receberam.

Paula Brentlinger, da Universidade de Washington, comentou o caso. Ela estuda a malária e o HIV em Moçambique.

- Os 41% de redução em casos de malária e é estatisticamente e clinicamente significante. Foi alcançado em uma das populações mais vulneráveis à malária.

Fonte R7

Comer frutas e vegetais junto com carnes brancas pode prevenir derrame

Pesquisadores examinaram relação das cores da comida em 20 mil pessoas

Comer diversas frutas e vegetais de cores variadas junto com carne branca pode ajudar a prevenir o derrame.

Foi à conclusão de um estudo holandês publicado no jornal Stroke da American Heart Association, depois que os pesquisadores examinaram a relação das cores das frutas e vegetais entre 20.069 adultos, com idade média de 41 anos, livres de doenças cardiovasculares no início do estudo.

Os participantes responderam um questionário sobre a frequência com que consomem 178 alimentos.

Frutas e vegetais foram divididos em quatro grupos de cores, sendo verdes os vegetais verde-escuros, alfaces e repolhos; laranja/ amarelo a maior parte das frutas cítricas; vermelho/ roxo a maior parte dos vegetais vermelhos; e 55% dos brancos eram maçãs e peras.

Nos 10 anos de duração da pesquisa, 233 derrames foram registrados. Os vegetais e frutas verdes, laranja/ amarelo e vermelho/ roxo não foram relacionados ao derrame.

E o risco de derrame foi 52% menor em pessoas com alta ingestão de vegetais e frutas brancos. Cada 25 gramas diários de frutas e vegetais brancos (também estavam incluídos bananas, couve-flor e pepino - batatas foram classificadas como amido) foram associados a um risco 9% menor de derrame.

A descoberta ainda deve ser confirmada através de mais pesquisas, mas enquanto isso sua saúde só tem a melhorar com uma dieta dessa.

Fonte R7

Olhar para pizza faz salada ficar mais gostosa, diz estudo

pizzasalada

Pesquisa feita na Suíça diz que a visão tem papel crucial no gosto do prato

Uma pesquisa feita na Suíça diz que olhar para comidas bem calóricas, como pizza, por exemplo, faz outras comidas terem gosto mais gostoso.

Isso quer dizer que, se você estiver comendo um prato de alface e olhar para a foto de uma pizza enquanto come, sua alface ficará mais saborosa.

No estudo, fizeram algo parecido, mas mais elaborado: deram um impulso na lingua dos 14 participantes do teste e lançaram sabor neutro na boca deles - algo que não é bom e nem ruim.

As pessoas que olhavam para fotos de pizza ou massa disseram que sentiram um gosto melhor do que pessoas que olharam para melancia ou vagem, segundo o Daily Mail.

A explicação é de que a visão tem um papel muito importante na percepção da comida, aumentando a expectativa e conduzindo a aceitação ou rejeição.

O doutor Johannes le Coutre, que participou do estudo, afirmou que os estudos estão indo pelo caminho certo e até pode ajudar a tratar distúrbios alimentares.

- Futuros estudos terão que elucidar para qual extensão o cérebro mostra estar envolvida na interação comida-visão e que possa regular o apetite e o controle de ingestão de comida.

Fonte R7

Matemática pode salvar pacientes de overdose de Tylenol

Equações diferenciais contra overdose
Matemáticos da Universidade de Utah (EUA) desenvolveram um conjunto de equações que permite que médicos salvem pacientes com overdose de Tylenol®.

A combinação inusitada entre equações matemáticas e tratamentos médicos de emergência foi possível porque é difícil saber a quantidade de medicamento que o paciente tomou efetivamente.

Além disso, os médicos precisam saber há quanto tempo ocorreu a ingestão excessiva do medicamentos para avaliar se paciente precisará até mesmo de um transplante de fígado para sobreviver.

A rapidez é essencial para determinar o tratamento, e as equações matemáticas podem dar uma resposta na hora.

Paracetamol
Chris Remien e Fred Adler estudaram o paracetamol - também conhecido como acetaminofeno - um medicamento contra dores e febre vendido com o nome comercial de Tylenol®, mas também como composto ativo em uma série de outros medicamentos, incluindo genéricos.

"É uma oportunidade para usar as técnicas matemáticas para melhorar a prática médica e salvar vidas," afirma Adler.

Eles demonstraram que, partindo dos resultados de quatro exames médicos comuns - conhecidos como AST, ALT, INR e creatinina - suas equações conseguem prever com alta precisão quais pacientes com superdosagem de paracetamol vão sobreviver com o tratamento médico padrão, e quais irão morrer a menos que recebam um transplante de fígado.

Isto é essencial para que o médico encaminhe o tratamento no atendimento de emergência.

A técnica foi avaliada a posteriori em 53 pacientes que deram entrada no hospital com registro de superdosagem de paracetamol - havia casos de ingestão do medicamento como tentativa de suicídio, overdose acidental e overdose por uso crônico acima do recomendado.

Com base nos quatro exames laboratoriais iniciais, o modelo matemático teve grande índice de acerto em relação ao que realmente ocorreu depois com esses pacientes.

Por exemplo, o método previu a morte de todos os oito pacientes que de fato vieram a óbito, embora ele também tenha previsto a morte de outros quatro pacientes que sobreviveram.

Ele previu ainda que 39 pacientes sobreviveriam com o tratamento padrão, quando 43 de fato sobreviveram - uma especificidade de 91%.

Superdosagem de paracetamol
A velocidade é essencial para os pacientes com insuficiência renal aguda listados como candidatos a transplante de fígado, diz o coautor estudo Norman Sussman, hepatologista da Faculdade de Medicina Baylor, em Houston.

"Se um médico estiver em dúvida e começar a tratar um paciente com envenenamento por acetaminofeno com o antídoto para combater a falência do fígado - mesmo que o paciente possa não sobreviver com tal medicação - suas chances de conseguir um novo fígado são reduzidas," explica o especialista.

"Se eu esperar mais um dia até colocá-lo na lista para o transplante, a chance de conseguir um fígado é muito menor," diz Sussman. "Se você vai fazer um transplante em alguém, você tem que fazê-lo rápido ou você perde o barco. O paciente pode passar da janela temporal quando o transplante pode ser feito. Ele fica muito doente e não consegue suportar o transplante."

Matemática no celular para salvar vidas
O novo método, usando equações de cálculo, com respostas na hora, permitirá que os médicos determinem rapidamente se um paciente pode sobreviver com o tratamento padrão ou se vai morrer se não conseguir um transplante.

Mas será necessário um teste clínico maior, de acompanhamento, e não a posteriori, para que a técnica seja validada para uso nos hospitais.

Se esse teste comprovar que o método pode prever com precisão como os pacientes com overdose de Tylenol ou de outros medicamentos à base de paracetamol vão se comportar, "acreditamos que poderemos criar uma ferramenta disponível imediatamente para os médicos," diz Sussman.

Os pesquisadores sugerem um aplicativo que rode em um smartphone.

A pesquisa foi publicada no jornal Hepathology.

Fonte Diário da Saúde

Verme parasita vira nova arma contra alergias

Vermes contra alergias
Um verme parasita pode ser a nova esperança na luta contra as alergias.

A alegação soa estranha depois de séculos de luta contra os microrganismos e o uso da higiene pessoal como forma de melhorar a saúde pública.

Mas parece que o mundo ocidental foi longe demais, e eliminou microrganismos que ajudavam o ser humano a desenvolver imunidade própria contra esses patógenos.

Segundo o Dr. Rick Maizels, da Universidade de Edimburgo (Escócia), essa limpeza excessiva é a explicação para o crescimento inédito das alergias.

Excesso de higiene
A alegação vem reforçar a chamada Hipótese da Higiene, que demonstra que a limpeza excessiva faz as pessoas adoecerem mais e terem mais alergias.

O Dr. Maizels acredita que a saída para as alergias induzidas pelo excesso de higiene pode ser encontrada nos próprios germes eliminados da convivência com os humanos.

Eles estão trabalhando para isolar o componente desses microrganismos que é responsável pelo efeito redutor sobre as alergias quando as pessoas são expostas a eles.

Assim, as pessoas poderão se defender das alergias sem precisar submeter a si próprias e aos seus filhos a sessões de "emporcalhamento".

Helmintos
Os pesquisadores descobriram que uma grande proporção das pessoas tolerantes a um tipo de verme parasita intestinal - os helmintos - apresenta menores níveis de alergias.

"Os helmintos estão instruindo o sistema imunológico a ser menos reativo, o que faz sentido porque o sistema imunológico não elimina os parasitas. Isso não é bom para os seres humanos, mas o que parece ser bom é que os helmintos têm o efeito de enfraquecer as alergias," disse o Dr. Maizels.

Os pesquisadores isolaram as moléculas que parecem estar envolvidas no processo que resulta em um forte "amortecimento das alergias".

Sujeira na medida certa
Será necessário mais cerca de um ano para completar os testes de cada molécula individualmente.

A seguir, eles esperam encontrar um parceiro industrial interessado no desenvolvimento de um fármaco que possa ser testado em humanos.

Até lá, segundo o pesquisador, para combater o problema das alergias, "nós precisamos apenas alcançar a porção correta de sujeira."

Fonte Diário da Saúde

Cientistas descobrem uma chave que desliga a dor

Interruptor para a dor
Todos já nos acostumamos com a ideia de analgésicos e anestesias, mas seria muito melhor se houvesse uma forma de simplesmente desligar a dor.

A ideia de um interruptor da dor é um conceito muito atraente, mas será que é algo realista?

Muito provavelmente, porque químicos acabam de demonstrar em experiências de laboratório e em animais que é possível inibir a atividade de neurônios sensíveis à dor, utilizando um agente que atua como um interruptor fotossensível.

Ou seja, eles construíram um inibidor neural da dor controlado pela luz.

A notícia coincide com um anúncio feito há poucos dias por uma outra equipe de cientistas, da descoberta de uma espécie de "chave geral para o sistema imunológico".

Molécula chave
O novo composto fotoquímico contra a dor, batizado de QAQ, foi desenvolvido por Dirk Trauner e seus colegas da Universidade Ludwig-Maximilians (Alemanha), em colaboração com colegas em Berkeley (EUA) e Bordeaux (França).

Segundo eles, sua técnica é uma ferramenta valiosa para estudos sobre a neurobiologia da dor. Mas pode ser muito mais no futuro.

A molécula é composta de duas partes funcionais, cada uma contendo um amônio quaternário, ligados entre eles por uma ligação dupla de hidrogênio (N = N).

É esta ponte que forma a "chave", já que sua conformação física pode ser alterada pela luz.

Iluminá-la com luz de um comprimento de onda específico faz com que a molécula se altere, passando de uma forma inclinada para uma forma estendida; a exposição à luz de uma cor diferente reverte o efeito.

Lidocaína
Uma metade da QAQ se assemelha a um dos análogos ativos da lidocaína, um anestésico local muito usada por dentistas.

A lidocaína bloqueia a percepção da dor inibindo a ação de neurorreceptores encontrados em células nervosas específicas na pele, que respondem a estímulos dolorosos e transmitem sinais para a medula espinhal.

Neurorreceptores são proteínas que atravessam a membrana exterior das células nervosas. Elas possuem poros deformáveis que se abrem em resposta a estímulos adequados, e funcionam como canos que permitem que íons eletricamente carregados passem para dentro ou para fora das células.

O canal de íons alvejado pela porção da QAQ semelhante à lidocaína responde ao aquecimento induzido pela luz, permitindo que os íons de sódio carregados positivamente passem para o interior das células.

Isto altera o potencial elétrico através da membrana, o que, em última análise, conduz a transmissão de impulsos nervosos.
Desligando a dor
Em seus experimentos, os pesquisadores se aproveitaram do fato de que QAQ pode infiltrar-se através de canais iônicos endógenos para introduzir a molécula nas células nervosas.

Este é um passo crucial, porque seu ponto de ação está localizado na face interior do canal de íons alvejado.

Além disso, a "porção lidocaína" da QAQ se liga a este local apenas se a molécula estiver em sua conformação estendida.

Quando as células foram irradiadas com luz com comprimento de onda de 380 nanômetros, que faz a ponte se curvar, a transmissão do sinal foi reativada em uma questão de milissegundos, religando a transmissão dos sinais de dor.

A exposição à luz com um comprimento de onda de 500 nanômetros, por outro lado, reverte a molécula para a forma estendida e restaura a sua ação inibitória da dor, ou seja, a molécula funciona realmente como um interruptor de dor reversível.

O efeito analgésico do interruptor de dor foi confirmado utilizando animais de laboratório.

Fonte Diário da Saúde

Biochip detecta doenças infecciosas na hora

Exame na hora
Identificar uma doença infecciosa exige exames que podem levar horas ou, na maior parte dos casos, dias.

Um tempo do qual não se dispõe, sobretudo nos casos mais graves. Isto sem contar a possibilidade do espalhamento rápido do problema caso o tratamento não comece o quanto antes.

A solução parece estar em um minúsculo biochip, capaz de detectar doenças infecciosas na hora, ao lado do paciente.

O aparelho foi desenvolvido por Jayne Wu e Shigetoshi Eda, da Universidade do Tennesee (EUA).

Essência do tempo
Partindo de uma única gota de sangue, o biochip detecta doenças infecciosas, as bactérias ou outros patógenos causadores do problema, além de várias condições fisiológicas, em alguns minutos.

"O tempo está na essência dos tratamentos das doenças infecciosas. Este aparelho tem potencial para salvar inúmeras vidas economizando tempo na detecção dessas doenças," disse o Dr. Wu.

Segundo o pesquisador, quando produzido em larga escala, o detector de doenças infecciosas será muito mais barato do que os exames atuais, ao dispensar o envio para o laboratório, o uso de equipamentos caros e a manipulação por técnicos especializados.

Com o minúsculo chip, tudo é feito na hora, sem nenhum treinamento especial.

Doença de Johne
Os pesquisadores começaram testando o aparelho em animais, e confirmaram que ele pode ser usado também para detectar doenças comuns em rebanhos.

O biochip detecta tanto a tuberculose em humanos, quanto a paratuberculose, ou doença de Johne, no gado - essa doença nos animais não tem cura, o que torna sua identificação rápida essencial para que ela não se espalhe pelo rebanho.

Com o sucesso inicial, voltado para doenças infecciosas, os cientistas esperam poder ampliar o raio de ação do seu biochip, tornando-o capaz de detectar outras doenças, assim como a presença de microorganismos em alimentos.

Eles estão em negociações com uma empresa interessada em colocar o biochip no mercado.

Fonte Diário da Saúde

Substituto da manteiga reduz pressão arterial e colesterol

Substituto da manteira reduz pressão arterial e colesterolPeptídeos e esteróis

Cientistas finlandeses constataram que uma pasta alimentar - uma espécie de margarina - contendo peptídeos do leite e esteróis de plantas consegue baixar a pressão sanguínea e os níveis do colesterol ruim, o LDL.

Os peptídeos do leite - compostos formados por dois ou mais aminoácidos - têm um efeito anti-hipertensivo ao inibir um regulador da pressão sanguínea chamado angiotensina.

Já os esteróis dos vegetais - uma espécie de álcool - são conhecidos por seus efeitos de baixar os níveis do LDL (Low Density Lipoprotein, lipoproteína de baixa densidade).

Jeito fácil
Anu Turpeinen e seus colegas da Universidade de Helsinque afirmam que a diluição desses compostos - em margarinas ou "pastas" destinadas a substituir a manteiga - oferece uma opção mais econômica e de mais fácil adoção para melhorar a saúde, sem grandes alterações de estilo de vida e hábitos de consumo.

"Os resultados sugerem que os peptídeos do leite IPP e VPP, e os esteróis de plantas, em uma matriz de baixo teor de gordura, induz uma redução clinicamente significativa na pressão arterial sistólica, bem como no soro total e no colesterol LDL, sem efeitos adversos," escrevem eles.

Alerta
O grande alerta, na verdade, está na expressão "matriz de baixo teor de gordura".

Ou seja, se os peptídeos e os esteróis forem incluídos e incentivarem o uso excessivo de margarinas ou outros produtos que contenham gordura, os "efeitos adversos" poderão vir na forma de ganho de peso.

O estudo foi publicado na revista científica Food & Function.

Fonte Diário da Saúde

Instituto Nacional do Câncer: é fato científico que cigarro mata 5 milhões de pessoas a cada ano

Inca responde a manifesto da cadeia produtiva do tabaco contra proibição de aditivos nos cigarros

A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela proibição da venda de cigarros com aditivos de aroma, como cravo, mentol e chocolate, causou reação de órgãos ligados à indústria do tabaco. Em comunicado enviado à imprensa, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), órgão do Ministério da Saúde e Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS), responde ao manifesto da cadeia produtiva do tabaco, argumentando que é fato científico que o consumo dos produtos de tabaco provoca a morte de 5 milhões de pessoas a cada ano no mundo todo. No Brasil, são 200 mil mortes anuais.

"Nos últimos anos, a indústria do tabaco introduziu uma ampla variedade de aromas e sabores atraentes, em marcas e produtos específicos, incluindo cigarros, charutos, tabaco sem fumaça, kreteks, bidis e narguilé. O objetivo é tornar seu produto agradável, acrescentando aditivos variados, tais como: açúcar, mel, cereja, tutti-frutti, chocolate, dentre outros, com único objetivo: atrair jovens", diz o comunicado do Inca enviado à imprensa. O argumento é o mesmo sustentado pelo relator da proposta na Anvisa, Agenor Álvares, para justificar a proibição.

O instituto defende que os aditivos visam mascarar tanto o gosto ruim, a irritação e a tosse que a fumaça do tabaco provoca, como facilitar a primeira tragada e desenvolver dependência à nicotina. Vários estudos indicam que os adolescentes são especialmente vulneráveis a esses efeitos e têm uma maior probabilidade do que os adultos desenvolverem dependência ao tabaco. Muitos dos aditivos, inclusive o açúcar, ao serem queimados durante o ato de fumar, se transformam em substâncias altamente tóxicas e cancerígenas.

"Portanto, são fundamentais as ações que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem executando na regulação dos produtos que sejam nocivos à saúde da população com o único intuito de proteger a sociedade das doenças causadas por esses produtos", destaca o comunicado.

O Inca afirma ainda que a alegação da indústria do tabaco de que a medida anunciada pela Anvisa impactaria negativamente nos produtores de tabaco não procede, já que, frente à redução do tabagismo no mundo, o governo brasileiro vem investindo no Programa Nacional de Diversificação de Produção em Áreas Cultivadas com Tabaco, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com vistas a proteger a estabilidade econômica das cerca das 200 mil famílias brasileiras atualmente inseridas na cadeia produtiva do fumo.

"Além do aspecto econômico, a medida visa proteger a saúde dos fumicultores, que sofrem constantemente de doenças causadas pelos pesticidas e pela plantação da folha de tabaco, como a doença do tabaco verde (caracterizada por sintomas que incluem náusea, vômito, fraqueza, dor de cabeça, tonteira, dores abdominais, dificuldade para respirar e flutuações na pressão sanguínea)", diz o texto.

Atualmente, estima-se que o Brasil tenha 25 milhões de fumantes.

Fonte Zero Hora

Cidade americana trabalha para substituir carro por caminhada


Em Denver, capital do Estado americano com menor índice de obesidade, atividade não é vista como um meio de transporte

Muitas pessoas com um corpo assustadoramente bem definido vivem por aqui. Em um sábado agradável, assim como antes do amanhecer de um gélido dia útil de inverno, um exército dessas pessoas saiu às ruas para correr e pedalar. Com seus intimidantes passos largos e suas rodas ágeis, eles demonstravam por que o Colorado é o menos obeso dos estados americanos.

Mas caminhar para chegar a algum lugar? Isso é outra história.

Pessoas como Gosia Kung e o Doutor Andrew Freeman estão tentando mudar esse conceito de formas muito distintas e por razões diferentes — ela é arquiteta, ele é cardiologista. Eles querem reincorporar a atividade física ao espírito do lugar que, assim como a maior parte das cidades americanas e apesar de seu fantástico índice de massa corporal, já não pensa mais na caminhada como um meio de transporte.

Em 2011, Kung foi uma das fundadoras de uma entidade sem fins lucrativos chamada Walk Denver, que está tentando obter o certificado de "Comunidade Amiga da Caminhada" para a cidade. Ela também é defensora de um grupo que antes não tinha voz: o caminhante comum.

É o espaço físico de uma cidade que cria a visão de mundo de um pedestre, afirmou Kung durante uma recente caminhada pelo centro de Denver. Calçadas largas são fundamentais, afirmou, mas elas fornecem apenas os meios de acesso a um ambiente que deve, então, premiar os caminhantes com atrações como lojas e espetáculos voltados especificamente para o tráfego de pedestres.

Por sua vez, mais caminhantes reforçam a velha ideia que, segundo Kung, foi esquecida por muitas cidades: a melhoria da saúde pública e da vida econômica andam lado a lado.

— Eu sempre me interessei pelo projeto urbano, a forma como interagimos com o ambiente construído e como isso nos afeta — disse Kung, que cresceu em Cracóvia, Polônia.

Sua experiência nos Estados Unidos está imediatamente ligada às desvantagens da cultura do automóvel:

— Quando me mudei da Polônia para cá, em 1997, eu tirei minha carteira de motorista e engordei quase dez quilos — afirmou.

O doutor Freeman lidera um grupo chamado Walk With a Doc (Caminhe com um Médico), que encoraja os pacientes a saírem mais ou menos uma vez por mês para passear pela cidade com seus médicos. A caminhada mais recente do grupo, em janeiro, atraiu 135 pessoas, incluindo 10 médicos.

— Nós estamos na rua porque o exercício é o melhor remédio. É de graça e não tem efeitos colaterais — comentou.

Mas é possível construir uma cidade onde tudo possa ser feito a pé? Manhattan é, quase certamente, o espaço urbano mais dominado por pedestres dos Estados Unidos, mas nunca foi planejada para esse fim. A densidade e a construção da vida na ilha tornaram isso possível à medida em que a cidade cresceu. Muitas outras cidades foram tão separadas ou isoladas pela construção de estradas que o espaço dos pedestres desapareceu.

A cultura de vida ao ar livre no Colorado aumenta as esperanças de que a caminhada urbana volte a fazer parte do cotidiano. No Estado, a tradição de caminhadas e passeios de esqui tem ajudado a manter as taxas de obesidade no índice mais baixo do país, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

— Há fortes organizações de defesa dos interesses dos ciclistas na cidade, mas não havia nenhuma centrada especificamente nos pedestres — afirmou Cindy Patton, urbanista da Secretaria de Obras Públicas de Denver.

Kung está trabalhando com quatro escolas primárias para começar um programa de "caminhada escolar" no ano que vem. Crianças e líderes adultos caminhariam juntos para casa, queimando algumas calorias e, talvez, adquirindo um novo hábito.

Em junho, a Walk Denver e uma coalizão de outros grupos planejam ir até um quarteirão degradado no norte da cidade durante um fim de semana para demonstrar como a vida econômica e o tráfego de pedestres caminham lado a lado. A ideia, chamada de Better Block Project (Projeto Quadra Melhor), teve início em Dallas.

O projeto de Denver irá criar negócios temporários que venderão sorvete ou arte e que serão instalados em frente à fachada de lojas vazias. Cafés ao ar livre irão surgir como um flashmob por um fim de semana para depois desaparecerem, deixando um eco de inspiração.

O dinheiro para tornar os Estados Unidos, ou Denver, um ambiente mais acolhedor para os pedestres não está exatamente caindo do céu. Duas leis de transporte que estão no Congresso irão reduzir drasticamente ou mesmo eliminar programas de incentivo ao ciclismo e à caminhada. Cindy Patton afirmou que a necessidade de subsídios, ou "DDO, dinheiro dos outros", nunca foi tão grande.

Mas, por outro lado, caminhar ajuda a economizar com gasolina e com a tarifa de ônibus, e não custa nada além do couro dos sapatos. A página do Walk With a Doc de Denver, por exemplo, utiliza a palavra "grátis" três vezes em letras maiúsculas.

Fonte Zero Hora

Artigo: "Depressão pós-parto — Desvendando as dores de ser mãe"

Não por acaso a expressão “dar à luz” é carregada de múltiplos significados. Ao analisarmos a origem da expressão – ou o significado oculto do termo –, podemos trazer à tona possibilidades psiquícas, inclusive, a que associa o ato à saída da luz do útero materno, deixando o interior da mãe sombrio.

Esta primeira versão de dar à luz condiz com a dor que sentimos quando algo sai de dentro de nós, seja psiquicamente ou emocionalmente. É comum dizer, quando o amor acabou, que nos sentimos como se algo tivesse sido arrancado de nós. Assim, dar à luz alude a perdas que uma mulher tem ao parir. Quando o bebê sai de dentro da mãe, ela perde o status de grávida – por mais pesada que a barriga seja, estar grávida é uma maneira privilegiada de vivenciar a existência. A percepção da gestante, no olhar dos outros, é a de uma mulher revestida de ternura, cuidado, admiração e esperança. A gestante carrega dentro do útero o futuro!

Diante da idealização da maternidade, notícias sobre mães que atentam contra a vida de seus próprios filhos chocam muito a sociedade. Recentemente, a mídia noticiou um caso sobre uma mãe que colocou veneno para carrapato na mamadeira do filho; há, ainda, uma infinidade de matérias jornalísticas sobre mães que abandonam os seus rebentos em latas de lixo, supermercados, em rios. A despeito de todo horror que essas atitudes possam causar, cabe uma reflexão apurada sobre o tema. O resultado da compreensão das reais causas da depressão pós-parto nos auxilia a identificar até que ponto o quadro depressivo é capaz de interferir em situações dramáticas como essas.

A informação nos oferece uma visão real e crítica sobre essa doença que é tão contemporânea. Um estudo conduzido pelo Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo) – em parceria com outras universidades brasileiras; financiado pela Fapesp e pelo CNPq – apontou que 27,55% das mães usuárias do sistema público de saúde de São Paulo apresentaram o problema. Entre as dos hospitais particulares, 7% registraram a doença.

Ao dar à luz, o fato de não ser mais vista como uma grávida pelos olhos alheios leva algumas mulheres a perderem a alegria da expectativa do nascimento. Esperar é uma palavra relacionada à esperança; quando nasce um bebê, a esperança do nascimento desmancha-se. Em vez disso, a parturiente entra em contato com a difícil realidade de cuidar das necessidades de um recém-nascido. Quando o nenê ainda estava dentro da barriga, a própria existência da futura mamãe garantia todas as necessidades do bebê: oxigenação, alimentação, bem-estar. A condição de gestante era suficiente para a vida que carregava em si; a gestante sentia a sua potência à flor da pele, porque a mulher grávida sente-se poderosa. Ao engravidar, ela confirmou que possui capacidade e recursos para a reprodução; para a manutenção do bebê dentro de si.

Embora não se aborde muito esse tema, o nascimento de um bebê não transforma automaticamente uma mulher em uma mãe; não há um passe de mágica para isso. Dar à luz lança a mulher em uma existência complexa. E o que acontece? O bebê chora e a mãe não dá conta de decifrar esse choro; ela cai do estado de onipotência – suficiente e capaz de lidar com as demandas da gestação – para a de impotência. Por que? Em sua imaginação, essa mulher idealizou ser uma mãe maravilhosa e ter um filhinho perfeito. Essa idealização confronta-se com a realidade de um bebê normal, ou seja, um bebê que chora, acorda a mãe e muitas vezes machuca o seio materno ao mamar. Na fantasia prévia ao nascimento, a mãe, por sua vez, teria muita calma; seria paciente; estaria sempre disponível. No mundo real, ela perde a calma, fica nervosa e, muitas vezes, não está disponível. É por isso que o bebê faz, por inúmeras vezes, com que a mãe se sinta péssima consigo mesma. Ao mesmo tempo, ela tem sentimentos negativos em relação ao bebê, por fazê-la sentir-se dessa forma.

O ato de dar à luz faz com que a mulher tenha contato com questões complexas apresentadas bem antes do tempo necessário para maturar a ideia do existir para outro – além do viver para si. De uma hora para outra, “ser, existir e viver para si mesma” não faz mais sentido; a mãe precisa se doar para outro ser, que inicialmente é um pequeno desconhecido que chora, exige e cobra. Talvez as leitoras fiquem abaladas com o termo “pequeno desconhecido”, então vou me explicar melhor… O amor entre uma mãe e o seu bebê é construído no dia a dia – requer tempo, porque amar é um processo de construção. A recém-mãe precisa se doar para um bebezinho pequenino que pode até ser fofo, mas ela ainda não desenvolveu a capacidade de amá-lo tanto quanto o necessário. Essa existência faz com que se sinta pressionada; este recém-nascido a acusa sem palavras, de uma forma bem mais intensa, por meio da comunicação emocional. Esta mulher que deu à vida é péssima pessoa quando não atende as necessidades. E, meu Deus, como é difícil atender as necessidades de um recém-nascido!

Um recém-nascido chora porque tudo é novo, assustador e difícil. Antes de nascer vivia dentro da barriga da mamãe, na água quentinha e gostosa; não sentia fome, frio ou calor; não precisava respirar. Suas necessidades eram atendidas antes de as perceber. Agora, os pequeninos órgãos precisam se adaptar à nova e dura realidade da vida. O intestino necessita evacuar, o estômago digerir, o pulmão respirar. O bebê antes de nascer estava totalmente imerso no líquido amniótico, por isso não conhecia os limites do eu; não precisava lidar com fronteiras porque bebê-mamãe eram um só. Quanto sofrimento é nascer! O choro desesperado muitas vezes conta a história do medo e do profundo desamparo que cada recém-nascido vive – com maior ou menor intensidade.

Um recém-nascido sofre com a constante sensação de estar caindo em um abismo – daí o reflexo de Moro. E nem sempre quando a mãe o pega no colo, em uma desesperada tentativa de juntar-lhe os pedaços, ela consegue, porque os próprios pedaços da recém-mãe também estão desconjuntados. Ela precisa aprender a viver como mãe, da mesma maneira que o bebê necessita aprender a viver.

Parece que trago tudo isto à baila para piorar a situação que já não está fácil quando se vive a depressão pós-parto – ou algo parecido com ela. Mas, na realidade, trago estas ideias à consciência com a intenção expor um panorama amplo desse processo que, embora natural, é árduo e penoso para a recém-mãe. Assim como foi para avós, bisavós…

Quando a mulher se torna mãe, pode vir à tona o resgate do próprio abandono e a necessidade de vingança – a mulher tende a reviver as tragédias pessoais da fase de quando foi um bebê. Por essa razão, defendo que a saúde pública deve se preocupar em oferecer apoio psicológico às recém-mamães; esse serviço é tão necessário quanto o pré-natal ou quanto um médico para realizar o parto. Sem sustentação psicológica, as mães não encontram forças para sustentar a constituição física, emocional e psicológica saudável de seus bebês – e acabam cometendo crimes contra os rebentos ou criam pessoas que futuramente possam cometer graves delitos contra os próprios filhos. Ou seja, um círculo vicioso formado de negligências e maus tratos transmitidos de geração para geração, porque é muito difícil dar o que não se recebeu.

Os jornais divulgam o resultado dos atos de mães que deixaram o ódio tomar conta por falta de amparo psíquico e emocional; por falta do registro de uma boa mãe que cuidasse delas com amor quando eram apenas inocentes bebês. Ressalto que o vilão dos atentados cometidos pelas mães contra os próprios bebês é o sofrimento da recém-mamãe – e é esse aspecto que tem recebido pouca atenção dos profissionais de saúde, dos órgãos de saúde pública e da própria mídia. Afinal, como diz com grande sabedoria o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda: (…) “A dor da gente não sai no jornal”.

Fonte Zero Hora

Como ser o Steve Jobs da Saúde?

Blogueiro lança 5 perguntas sobre as quais os gestores de suprimentos de hospitais devem refletir

Steve Jobs citava que a inovação é o que distingue um líder dos demais. Interpretando este afirmação ao contrário, não seria errado dizer que em um ambiente no qual não há a coragem para a mudança todos tendem a fazer as mesmas coisas, da mesma forma, com os mesmos resultados.

Talvez este seja um dos prismas mais marcantes do atual mercado da saúde. Empresas e pessoas com pouca determinação em entender a inovação não como uma questão de escolha, mas sim de sobrevivência.

É sempre bom reforçar que quando falamos em inovação não estamos nos referindo à contratação de softwares e à aquisição de equipamentos de alta tecnologia. Estas, na verdade, são apenas ferramentas. Inovar é não estar contente com o momento presente, é pensar “fora da caixa”, é desafiar o que sempre foi feito e abrir mão de idéias e ideais que eram válidos em outras épocas, mas que já não se aplicam ao período moderno.

Temos a tendência de buscar caminhos diferentes somente quando nos vemos pressionados e este tipo de conformismo é um enorme risco, pois as grandes mudanças exigem tempo e amadurecimento. Mudar o rumo do navio quando se está prestes a se chocar com um iceberg é sempre mais difícil.

Então, no mercado hospitalar, quando compartilhamos as mesmas reclamações, dificuldades e desconfianças, talvez nos falte perguntar: afinal, quem realmente está fazendo algo diferente para mudar este cenário? Ou ainda, quem terá a coragem de dar o primeiro passo?

Vencer o conservadorismo das instituições de saúde talvez seja o grande desafio da área de Suprimentos nos próximos anos, principalmente, na tentativa de trazer para os hospitais os conceitos da indústria em um ambiente que parece considerar o racionalismo no uso de recursos incompatível com a qualidade da assistência ao paciente.

Parte da tarefa de atingir este objetivo está em visualizar o futuro através de um telescópio que permita um mínimo de antecedência aos fatos que virão. Afinal, a mudança é certa, mas ser surpreendido por ela é opcional.

Vejam algumas perguntas sobre as quais os gestores de suprimentos devem refletir:

-Até quando a receita dos hospitais será predominantemente oriunda da comercialização de produtos?

-Como a consolidação de grandes grupos ou fusões influenciará os custos das instituições?

-Como reagirão os laboratórios farmacêuticos ao avanço constantes dos medicamentos genéricos e ao termino dos períodos de uso exclusivos de suas patentes?

-Qual será o modelo de gestão de OPME’s daqui a 5 anos e como será o relacionamento de hospitais, médicos e operadoras?

-Como será o avanço das técnicas modernas de logística na dispensação de produtos?

Talvez não sejamos capazes de responder claramente a todas elas neste momento. Mas, sem dúvida alguma, fica claro que nossa forma de trabalho atual precisará ser desconstruída para renascer dentro de uma nova diretriz que torne harmoniosa a relação saúde do paciente x saúde financeira das instituições.

Fonte SaudeWeb

Entenda como funciona o sistema de telerradiologia do Fleury

Laboratório criou uma central de laudos, que é responsável pela análises dos exames de análises clínicas e imagens e depois enviada para as unidades locais. Veja o processo!

No ano de 2007, o laboratório Fleury Medicina Diagnóstica implantou um programa de telerradiologia interna, com o objetivo de permitir que os exames pudessem ser acessados de forma eletrônica e à distância. Com este projeto, a empresa criou uma central de laudos, onde são feitas as análises.

De acordo com o diretor corporativo de tecnologia da informação do Grupo Fleury, Claudio Laudeauzer, a central de laudos é composta por 80 médicos, em São Paulo. “Todas as nossas unidades fazem os exames de imagens e são colocadas nesse repositório central e os profissionais, junto com o sistema de PACS, fazem a leitura do exame e encaminham para a unidade local onde foi feito o exame”.

O médico radiologista tem na tela a sua lista de tarefas. “Nós temos um sistema interno chamado cockpit médico, onde é possível pegar todo o histórico do paciente buscar a imagem atual do exame e começa a fazer o laudo. Em seguida, o documento é postado em um site de consultas que pode ser visualizado pelo outro lado”.

Em sua participação no evento 1.2.1 Network Saúde, realizado na IT Mídia, na última terça-feira, (13), o executivo conta que o grupo transformou essa prática da telerradiologia interna em um produto e hoje presta esse serviço para três clínicas onde duas ficam em Minas Gerais e a outra em São Paulo.

“A grande complexidade que temos com esse projeto é conversar com a TI do hospital. Desenvolvemos um gateway, um micro com software instalado no local, além disso, utilizamos um appliance da Checkpoint usado para fechar o caminho seguro com o firewall do laboratório”.

O executivo diz ainda que o grupo está evoluindo com esse formato de serviço. E conta que presta o serviço para três clínicas, entre elas dentro de um hospital da Rede D´OR, em São Paulo, onde está sendo feita uma integração do sistema da instituição com o laboratório. “O objetivo é fazer com que o médico prescreva o exame e essa prescrição chegue até o no nosso sistema”.

Com esse recurso é preciso processar as informações, recuperar as imagens e depois devolver para o sistema com o prontuário eletrônico do hospital. “Esse sistema já funciona bem com análises clínicas e estamos trabalhando para que funcione com imagens também.”

Limitações
Laudeauzer conta que devido a restrições do Conselho Federal de Medicina os médicos de São Paulo não podem assinar laudos de exames realizados em outros estados. “A unidade de ressonância magnética de Recife encaminha os exames para a nossa central onde os laudos são analisados. Em seguida, encaminhamos de volta para o laudo ser assinado por um médico de lá”.

Além disso, ele diz que existem resistências tecnológicas. ”A sustentação dessa solução depende de ter um canal de diálogo com o prestador. Esse canal nem sempre tem uma pessoa de TI que consiga te ajudar em um momento de falha”.

Segurança
Para Laudeauze, a informação mais preciosa que o Grupo Fleury tem é o banco de dados de resultados. Ele conta que a empresa possui um arquivamento de informações online desde 1997 e um banco de imagens desde 2007.

“No caso especifico de telerradiologia, apesar de ser feita pela internet não é feita de forma aberta. Coloca-se uma appliance, que fecha uma VPN com o firewall, trafegando por uma rede segura. Somente o gateway que está na outra ponta, por meio da VPN, consegue enviar imagens para o banco de dados do laboratório”.

Ele diz ainda que essas imagens ficam em uma área de quarentena e localmente nós comandamos essa informação para o nosso banco de dados central.

Como está associado a um serviço de internet o laboratório não poderia afetar o link principal. Sendo assim, separou um link para esse serviço que não fica no acesso principal.

O convidado finaliza ao dizer que o grupo está caminhando para o laudo estruturado e diz que, até o final do ano, pretende liberar versão interna, onde as informações serão estruturadas em banco de dados. Assim, será possível comparar pelo laudo determinados tamanhos de órgão e eventos que estão sendo acompanhados ao longo do exame de imagem.

Fonte SaudeWeb

5 desafios a serem enfrentados por hospitais e hospitalistas

"Hospitalistas precisam ter o seu próprio dashboard, que permita que eles próprios decidam pela aceleração ou desaceleração em determinados momentos"

Reforço e trago alguns novos desafios a serem enfrentados no Brasil por hospitais e hospitalistas. Se aplicam também para hospitais que queiram se manter apenas com o modelo tradicional. “Basta” (embora experiências demonstrem que algumas dificuldades são maiores) trocar hospitalista por médico em geral.

1. Hospitais e hospitalistas representarem concretamente um binômio, o que impõe profundas mudanças, como de modelos contratuais e de remuneração, na postura profissional de ambas as partes e, não menos importantes, culturais. Assunto amplo, passível de ser desdobrado por blogueiros de Saúde Web que têm expertises complementares: como criar um horizonte único para médicos e hospital?

2. Maior e melhor participação dos médicos (no sentido mais estrito conhecido da palavra) neste importante debate de fundo.

3. Desenvolvimento de lideranças entre médicos hospitalistas, dificuldade que parece ser do setor de um modo geral.

4. Não permitir hospitalistas como que pilotando um carro sem controladores e sinalizadores. Explico melhor:

É bem significativo o número de hospitais que têm contratado médicos em formato que permitiria a atuação deles como verdadeiros hospitalistas, dando boas condições de trabalho a estes profissionais no que diz respeito à ambiente que os premia com a dose certa de protagonismo e autonomia, mas que carecem de ferramentas mínimas para adequado controle do processo assistencial e de seus resultados.

Este diálogo NÃO é mera obra de ficção:

- E aí, como está o programa de vocês?

- Indo…

- Satisfeitos?

- Gostaríamos de estar ganhando mais… Acho que os pacientes estão indo bem.

- E os administradores, satisfeitos com vocês?

- Aparentemente sim…

- E aqueles números que era desejo deles mudar? Aumentou o giro de pacientes? Como anda o tempo de internação?

- Ahhhhmm… E quando tem outro evento de Medicina Hospitalar, hein?

Hospitalistas precisam ter o seu próprio dashboard, que permita que eles próprios decidam pela aceleração ou desaceleração em determinados momentos. Não é sempre que se tem tempo para discutir o que fazer com o comando central. Precisam ter o dashboard e aprender a usar!

Tempo de internação, ou mortalidade e readmissões, são itens básicos. Assim como o velocímetro para quem dirige. Certamente há parcela de culpa do comando pela falta da informação, mas, no caso acima ilustrado, acompanhei o surgimento do programa e quando o gestor tornou claras ao grupo algumas prioridades.

Historicamente, nós médico aprendemos a dirigir como se estivéssemos sozinhos no mundo, e então um carro sem controladores e sinalizadores, e sem rádio para comunicação com o comando, até que serviria. Não serve mais… Não somente para a prática através da Medicina Hospitalar, mas também no modelo tradicional. E o pior é que esses hospitalistas, bons internistas de formação, talvez percam a oportunidade ímpar que lhes está sendo oferecida e encerrem participação no projeto sem saber exatamente o que deu errado e onde falharam: e então a parcela maior de culpa terá sido deles próprios e de mais ninguém.

Seu hospital não possui um sofisticado sistema de TI? Façam vocês mesmos, hospitalistas, o controle dos itens básicos (uma planilha de Excel não é o ideal, mas já é alguma coisa), ou não reclamem depois. Facilitem a comunicação com o gestor, demonstrem proativamente valor, e na perspectiva da administração também!

Já o hospital precisa de um dashboard muito mais completo, com informações essenciais para decisões de equipe, como parada nos boxes, mudanças na máquina, ou até mesmo para tomada de decisões superiores, como troca do piloto. Um dashboard em saúde moderno contempla muito mais do que mortalidade e tempo de interação.

5. Adequado gerenciamento dos recursos humanos: O número de lideranças ou talentos mal aproveitados no setor é também significativo. Recentemente, ao assistir uma apresentação no Hospital de Clínicas de Porto Alegre de projeto de qualidade sobre alta hospitalar, elaborado por muitos, mas com dois clínicos de mão cheia na liderança do processo, pensei: “imagina se fossem hospitalistas”. Um deles, o Miguel, tem vários empregos e seu vínculo direto com pacientes se dá em outra organização. Agora imagine a possibilidade de juntar tudo através de um programa de Medicina Hospitalar, com ele trabalhando protocolos clínicos (outra de suas habilidades) a uma distância menor do resultado final (o cuidado efetivamente ofertado ao paciente)? Bah… Empolga-me até no pensamento…

Fonte SaudeWeb

“Saúde pública gerida pelo setor privado pode ser até 30% mais eficiente”

O superintendente do Sírio-Libanês, Gonçalo Vecina, defende modelos de Organizações Sociais de saúde para uma gestão mais profissional

“As parcerias entre o setor público de saúde e o privado, por meio de Organizações Sociais de saúde (OSS), já comprovaram que uma instituição de saúde pública, administrada pelo setor privado, pode ser até 30% mais eficiente”. A afirmação foi feita pelo superintendente do Sírio-Libanês, Gonçalo Vecina, durante a aula magna, sob o tema Saúde no Brasil e o futuro, do curso de Pós Graduação em hotelaria hospitalar do Centro Universitário Senac, na última terça-feira.

Vecina criticou duramente os opositores aos modelos de Organizações Sociais de saúde (OSS) e outros tipos de parcerias entre setor público e privado, que alegam a tentativa de privatização da saúde pública por meio destas alternativas. “Quando se fala em gestão, meia dúzia de ignorantes, que não sabem a diferença entre “ser estatal” e “ser público” dizem que isso é privatização. Quando o ministro Temporão mandou para o congresso o Projeto de Lei que recria a fundação estatal de direito privado, os ignorantes falaram que isso é privatização e, na verdade, não é. Ela é estatal e pública.”

“A sociedade brasileira precisa criar um compromisso diferente com a saúde que ainda não temos. Hoje vivemos um momento em que existe um sanitarismo militante que consegue servir, mas não discutir um financiamento adequado ou gestão eficiente, por exemplo.”

Nos EUA, instituições de saúde que prestam serviços ao governo, como a Kaiser Corporatiom, trabalham com cerca de meio leito para cada mil habitantes, enquanto no Brasil essa média é de 1,8 leitos por mil habitantes. “Para atingirmos o número americano, precisamos aumentar a carga de atenção e prevenção à saúde, aumentar a capacidade de utilizar recursos como a cirurgia ambulatorial, atenção domiciliar. Temos que mudar nossos processos de fazer atenção à saúde. Este é o nosso desafio, e temos condições de superá-lo se conseguirmos gerenciar intrinsecamente a saúde.”, completa Vecina.

Na ocasião, o superintendente também destacou a importância de um maior comprometimento da sociedade com a saúde pública e seu financiamento no País. “A sociedade tem que participar das discussões sobre o que é bem estar social e o que não podemos abrir mão. Este é o desafio mais importante que temos de superar para conseguir construir o futuro que queremos para nós e nossos filhos na a saúde. É possível pensar em um Brasil diferente.”

Fonte Saudeweb

Com lucro maior, ações da Amil sobem mais de 4%

Após registrar alta de 50,7% no lucro líquido do trimestre, os papéis da Amil (AMIL3) registram ganhos de 4,39%

Para a equipe do Itaú BBA, o lucro líquido em R$ 83,5 milhões foi avaliado como ligeiramente positivo, vindo em linha com as expectativas da corretora.

Mesmo assim, os analistas destacam que o investimento nos papéis da Amil ainda é limitado.

“Os resultados foram, em geral em linha com nossas expectativas. Ainda assim, o valor das vendas foi uma surpresa agradável, e nós não descartamos uma reação positiva do mercado”, destaca Marcio Osako, analista do Itaú

Diante desse cenário, o Itaú mantém a recomendação de “em linha com a média do mercado” (market perform) para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 21,2 para o final do ano.

Durante o pregão desta terça-feira (13/3), os papéis da Amil (AMIL3) subiam 4,39%, cotados a R$ 19,52.

Fonte SaudeWeb

Projeto propõe que doação a hospital seja deduzida do IR

A medida, na avaliação do deputado Toninho Pinheiro (PP-MG), além de beneficiar o setor de saúde, também permitirá uma maior participação da sociedade na organização e na manutenção dos serviços de competência pública

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 3235/12, do deputado Toninho Pinheiro (PP-MG), que permite às pessoas físicas e jurídicas deduzir do Imposto de Renda parte dos valores gastos com a compra de equipamentos para doação a laboratórios, ambulatórios ou hospitais públicos e filantrópicos. Sem maiores detalhamentos, a proposta estabelece que as deduções serão regulamentadas e submetidas aos limites estabelecidos na legislação.

A medida, na avaliação do deputado, além de beneficiar o setor de saúde, também permitirá uma maior participação da sociedade na organização e na manutenção dos serviços de competência pública, “São numerosos os casos de pacientes que buscam atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) e não são atendidos porque falta algum equipamento ou então o que tinha está estragado”, observa.

Atualmente, o contribuinte pode deduzir na declaração despesas com previdência social e privada; Fundo de Aposentadoria de Planos Individuais; saúde; educação; dependentes; pensão alimentícia; livro-caixa para profissionais autônomos; e doações para fundos ligados à criança, ao adolescente e aos idosos, projetos culturais, audiovisuais ou esportivos.

Tramitação
A proposta tramita apensada ao PL 2426/96, que trata de deduções por doações a instituições filantrópicas em geral.

Fonte SaudeWeb

Hospital Marcelino Champagnat inaugura centro cirúrgico

O recém-inaugurado Hospital Marcelino Champagnat, localizado em Curitiba, contou com investimentos de R$ 65 milhões para a sua construção e, do montante, destinou cerca de R$ 10 milhões para a compra de equipamentos modernos e equipar duas salas cirúrgicas inteligentes.

Além da iluminação inteligente, oferecendo conforto ao médico e ao paciente, a instituição integrou as salas ao hospital e a locais externos. “Normalmente, a enfermeira leva o paciente para a sala de raio X, porém, na sala inteligente, o médico pode acessar o prontuário eletrônico do paciente dentro do próprio centro cirúrgico, numa tela plana localizada na parede”, afirmou a entidade em comunicado.

O hospital mantém painéis de controle nas salas, o que, segundo a entidade, possibilita uma ampla visão sobre o campo operatório, que não tem como objetivo fiscalizar o médico, mas acompanhar o procedimento, até mesmo por outro médico de outra especialidade. “Esse vídeo pode ser utilizado para atividades de docência, auditório, congresso etc”, complementa o chefe do corpo clínico, Ademir Antônio Schuroff.

Os painéis de controle são embutidos na parede e vários comandos e monitores de visualização ficam sobre a mesa cirúrgica que, por consequência, dispensa a necessidade de inúmeros auxiliares ao redor do medico e aumenta a ergonomia do ato cirúrgico, disponibilizando todas as informações constantes na sala e mesmo no prontuário do paciente em tempo real, a um toque no módulo de comando.

Em média, são necessários 15 minutos para deixar a sala pronta para a próxima cirurgia quando, normalmente, eram necessários 45 minutos.

Dentro das salas inteligentes, as mesas cirúrgicas são robotizadas, possibilitando mais movimentos e flexibilidade. São ângulos que mesas comuns não proporcionam, o que permite ao médico colocar o paciente em qualquer posição para operá-lo e, se necessário, pode-se fazer a radiografia irrestrita do paciente na própria mesa. “A mesa de ombro, por exemplo, antes era adaptada, ou seja, tínhamos que colocar travesseiros para encontrar a melhor posição, hoje, contudo, a mesa se adapta ao paciente”, lembra, em nota, o diretor geral do hospital, Claudio Lubascher.

Atualmente, é possível encontrar no mercado diversos equipamentos que dão um salto de qualidade e segurança nos centros cirúrgicos, tais como: mesas cirúrgicas que se adaptam ao paciente, e não o paciente a elas; focos de luz de Led que não esquentam o ambiente e nem fazem sombra, com sensores de presença automáticos que apagam as luzes onde está a cabeça do médico, além de redistribuí-las para outras áreas onde é possível mitigar sombras e calor; monitores para gravar e acompanhar a cirurgia, que pode ser assistida em qualquer lugar do mundo; camas que retiram automaticamente o paciente da mesa de cirurgia para levá-lo a sala pós-operatória (sem a manipulação e força da equipe), o que ajuda a evitar o desconforto e o incômodo das tradicionais macas ou ter que carregar o paciente, dentre outros avanços que facilitam a rotina do centro cirúrgico, diminuem a quantidade de fios e cabos à mostra e aprimoram o fluxo de trabalho no centro cirúrgico.

De acordo com o diretor executivo da MelloWitt, Antônio Carlos, uma das principais distribuidoras de equipamentos e acessórios hospitalares do Paraná, alguns hospitais, deste modo, já destinam eminente quantidade dos seus recursos para aprimorar cada vez mais seu parque tecnológico.

Fonte SaudeWeb

Estado do Paraná implanta sistema de regulação da MV

Projeto abrange 399 municípios, divididos em 22 regionais de saúde, e vai contemplar a regulação de leitos, consultas e exames especializados, etc

A Secretaria de Saúde do Paraná iniciou, na última quarta feira, a implantação do sistema MV na Central de Regulação do Estado.

O projeto abrange 399 municípios, divididos em 22 regionais de saúde, e vai contemplar a regulação de leitos, consultas e exames especializados; estabelecimentos de saúde; procedimentos de alto custo, medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME); urgência e emergência; programação pactuada e integrada; e monitoramento e controle de ambulâncias.

“Vamos envolver mais de 100 colaboradores da empresa, treinar 2 mil pessoas e regular 22.246 leitos, permitindo que os gestores visualizem em tempo real todos os recursos e os serviços que estão sendo realizados”, destaca, em comunicado, o diretor regional Sul da MV, Guilherme Barros.

A MV apresentou o menor preço na licitação, modalidade de pregão, para fornecer o novo sistema. Desde o início de 2011, técnicos da Secretaria de Saúde e da Celepar (Companhia de Informática do Estado) trabalharam na proposta de uma central de regulação informatizada para atender a demanda da Saúde. “O sistema que utilizamos hoje é arcaico e não dá suporte para que a secretaria exerça sua verdadeira missão, que é a regulação”, declarou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, durante a cerimônia de assinatura do contrato.

“O Paraná será referência para o País, com saúde integrada e regionalizada, garantindo acesso para os cidadãos”, diz Barros.
Além do Paraná, a MV também já implantou o sistema de regulação nos estados de Pernambuco e do Espírito Santo, onde é utilizado o Prontuário Eletrônico do Cidadão.

Fonte Saudeweb

Humor: O melhor remédio é a informação

Chapéu de couro

Resumo
Planta medicinal utilizada principalmente em casos de artrite reumatóide e hipertensão devido ao seu efeito antiinflamatório, imunossupressor e vasodilatador.

Popularmente é utilizada como diurético, depurativo do sangue, inchaço nos pés, contra inflamação de pele e de garganta, contra micose e para eliminar excesso de ácido úrico.

Nomes
Nome: Chapéu-de-couro, aguapé, chá de campanha, congonha do brejo, erva do brejo, erva do pântano
Nome latim: Echinodorus macrophyllus, Echinodorus muricatus
Nome inglês: -
Nome francês: -
Nome alemão: -
Nome italiano: -
Nome espanhol: -

Família
Alismataceae

Componentes
Polifenóis, iodo, flavonóides (isovitexin e vitexin), xantonas, taninos e triterpenos.

Partes utilizadas
Folhas

Efeitos
Antiinflamatório, imunossupressor, vaso dilatador (dilata veias e artérias) e diurético.

Indicações
- Doenças reumatismais auto-imune (artrite reumatóide)
- Hipertensão

Utilizado popularmente para tratar sífilis, fígado gorduroso, colesterol elevado, gota, arterosclerose, lesões na pele, micoses e inchaço dos pés.

Efeitos secundários
Nenhum efeito secundário relatado na literatura.

Contra-indicação
Não deve ser utilizado por pessoas que possuem pressão arterial baixa.

Interação
Pacientes que tomam medicamentos contra hipertensão devem tomar cuidado ao usar o chapéu-de-couro com a hipotensão (pressão arterial baixa).

Toxicidade
Um experimento realizado com ratos, demonstrou a ausência de efeito genotóxico, porém hepatoxicidade subclínica em caso de super dosagem. Lembre-se que nenhum fitoterápico deve ser utilizado por mais de 3 meses consecutivos.

Preparações
Uso interno
- Infusão
- Tintura
- Pó

Uso externo
- Cataplasma

Onde cresce?
A planta geralmente cresce em solos alagados do Brasil, Guiana e Argentina, como vazantes, beira de rios, águas pouco profunda, entre outros. No Brasil pode ser encontrada no nordeste, centro-oeste, sudeste e sul.

Quando colher ?
Suas folhas podem ser colhidas em todas as épocas do ano.

Observações
O chapéu-de-couro é uma planta semi-aquática, podendo ser utilizada como planta ornamental em aquários e depurativa de lagos poluídos. A planta também é utilizada na produção de alguns refrigerantes como Mineirinho e Mate Couro.

Fonte Criasaúde

Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios - AL

A Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios, Alagoas, realiza concurso para provimento de 210 vagas.

Inscrições:
Até 6 de abril, pelo http://www.copeve.ufal.br/


Valor:
De R$ 40 a R$ 60

Remuneração:
De R$ 622,00 a R$ 2.204,20

Provas:
Haverá provas objetivas para todos, prova de redação e prova de títulos para Professores.

Cargos:
Superior - Administrador, Analista de Finanças, Analista de Sistemas, Assistente Social, Bibliotecário, Biólogo, Biomédico, Bioquímico, Contador, Dentista, Dentista Endodontista, Enfermeiro, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Civil, Engenheiro de Trânsito, Engenheiro Químico, Farmacêutico, Fiscal de Tributos, Fisioterapeuta, Geólogo, Médico Angiologista, Médico Cardiologista, Dermatologista, Endoscopista, Endocrinologista, Fisiatra, Gastroenterologista, Generalista, Geriatra, Ginecologista, Infectologista, Mastologista, Neurocirurgião, Neurologista Clínico, Neuropediatra, Oftalmologista, Oncologista, Ortopedista, Otorrinolaringologista, Patologista, Pediatra, Pneumologista, Proctologista, Psiquiatra, Reumatologista, Urologista, Ultrassonografista, Médico-Veterinário, Fonoaudiólogo, Museólogo, Nutricionista, Professor, Professor de Artes, Ciências Biológicas, Educação Física, História, Inglês, Língua Portuguesa e Matemática, Psicólogo, Psicopedagogo Clínico, Terapeuta Ocupacional e Turismólogo.
Médio - Agente Administrativo, Agente de Autoridade e Trânsito, Assistente Administrativo Educacional, Auxiliar de Consultório Dentário, Eletrotécnico, Guarda Municipal, Motorista, Motorista Escolar, Técnico Contábil, Técnico em Higiene Dental, Técnico de Enfermagem, Técnico de Laboratório, Técnico em Edificações, Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Informática e Fiscal de Obras.
Fundamental - Agente Comunitário de Saúde, Agente de Endemias, Coveiro e Merendeiro

Prefeitura Municipal de Presidente Nereu - SC

A Prefeitura Municipal de Presidente Nereu - SC realiza concurso para provimento de vagas.

Inscrições:
Até 22 de março, na Praça Leão Dehon, nº. 50, Centro

Valor:
Entre R$ 30,00 e R$ 80,00

Remuneração:
R$ 646,15, R$ 672,20 e R$ 10.779,33.

Cargos:
Médico, Professor II e Agente Comunitário de Saúde.

Provas:
Prova objetiva: 1º de abril
Haverá prova de títulos para Professores

Prefeitura Municipal de Rio Novo do Sul - ES

A Prefeitura Municipal de Rio Novo do Sul, Espírito Santo, realiza concurso para provimento de 5 vagas para Agente de Endemias.

Inscrições:
Até 19 de março, pelo http://www.gualimp.com.br/


Valor:
R$ 30,00.

Remuneração:
R$ 669,77

Provas:
Prova objetiva: 1º de abril

Prefeitura Municipal de Rio das Flores - RJ

A Prefeitura Municipal de Rio das Flores, Rio de Janeiro, realiza concurso para provimento de vagas.

Inscrições:
Até 18 de março, pelo http://www.iesap.com.br/
 ou até 16 de março no Posto de Inscrição Presencial, localizado na Rua Coronel Eurico de Castro, nº. 5, Centro - PRODERJ.

Valor:
De R$ 35,00 a R$ 80,00

Cargos e vagas:
Nível Superior: Analista Administrativo e Jurídico (4), Assistente Social (4), Biólogo - Sanitarista (1), Cirurgião Buco Maxilo (1), Contador (2), Coordenador de Abrigo (1), Endodontista (2), Farmacêutico (2), Fonoaudiólogo (1), Gestor de Recursos Humanos (1), Instrutor de Informática (12), Médico Neurologista (1), Médico Psiquiatra (1), Médico-Veterinário (1), Odonto Pediatra (1), Pedagogo (1), Professor Docente II - Educação Artística (3), Professor Docente II - Educação Física (7), Professor Docente II - Formação Humana (1), Professor Docente II - Língua Portuguesa (1), Professor Docente II - Matemática (1), Professor Orientador Educacional (7), Psicopedagogo Graduação (2), Psicólogo (4);
Nível Médio: Assistente Administrativo (8), Auxiliar de Odontologia (1), Cuidador (1), Fiscal de Posturas (2), Inspetor de Alunos (7), Monitor Infantojuvenil (12), Professor Docente I (16), Salva-Vidas (1), Técnico em Contabilidade (2), Técnico em Manutenção de Computador (2);
Nível Fundamental: Almoxarife (2), Auxiliar de Biblioteca (1), Auxiliar de Escritório (12);
Nível Fundamental Incompleto: Auxiliar de Cuidador (1), Bombeiro Hidráulico (3), Carpinteiro (2), Coveiro (1), Eletricista (1), Faxineiro (20), Gari (2), Jardineiro (6), Limpador de Piscina (1), Merendeira (2), Motorista Classe D (7), Operador de Máquina (1), Operador de Motosserra (1), Pedreiro (4), Servente (4), Servente de Obras (35).

Provas:
Haverá Provas objetivas

Prefeitura Municipal de Taquaral - SP

A Prefeitura Municipal de Taquaral, São Paulo, realiza concurso para preenchimento de 24 vagas.

Inscrições:
Até 23 de março, pelo http://www.visaoassessoria.com/
 ou na Prefeitura Municipal de Taquaral, Rua do Cafezal, nº. 530, centro

Valor:
De R$ 17,00 a R$ 37,00

Remuneração:
De R$ 622,00 a R$ 2.092,89

Provas:
Provas objetivas: 8 de abril, na Escola Doutor Elysio de Castro, Rua Central, nº. 198, centro.

Cargos:
Fundamental - Agente Comunitário de Saúde PSF, Auxiliar de Serviços Gerais, Braçal, Inspetor de Alunos, Jardineiro, Pedreiro e Vigia.
Médio - Auxiliar de Enfermagem, Fiscal de Arrecadação e Técnico em Enfermagem.
Superior - Dentista da Família, Engenheiro Civil, Fonoaudiólogo e Químico.

Prefeitura Municipal de Dores de Guanhães - MG

A Prefeitura Municipal de Dores de Guanhães, Minas Gerais, realiza concurso para preenchimento de 192 vagas.

Inscrições:
De 20 de fevereiro a 20 de março, pelo http://www.seapconcursos.com.br/ ou na Secretaria Municipal de Educação - Rua Castro Alves, nº. 67, centro.

Valor:
De R$ 30,00 a R$ 100,00.

Remuneração:
De R$ 545,00 a R$ 7.600,00.

Provas:
Haverá provas objetivas, análise de títulos para nível Superior e provas práticas para Auxiliar Operacional, Assistente Administrativo, Eletricista, Mecânico, Motorista I e II, Operador de Máquina I e II.

Cargos:
Superior - Advogado, Bioquímico/Farmacêutico, Controle Interno, Dentista do PSF, Enfermeiro, Enfermeiro do PSF, Fiscal de Obras e Posturas, Fiscal de Tributos e Rendas, Médico, Motorista, Nutricionista, Psicólogo e Recursos Humanos.
Médio - Agente Comunitário de Saúde, Agente Combate às Endemias, Assistente Administrativo, Professor, Recepcionista, Técnico em Enfermagem, Técnico em Informática, Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Patologia.
Fundamental - Auxiliar de serviços Gerais, Auxiliar Operacional, Bombeiro Hidráulico, Contador, Coveiro, Eletricista, Gari, Lanterneiro, Leiturista, Mecânico, Operador de Máquina, Operador Estação Tratamento Água, Operador Usina de Triagem e Compostagem, Operário, Vigia e Zelador
os.com.br

Prefeitura Municipal de Cristiano Castro – PI

A Prefeitura Municipal de Cristiano Castro – PI realiza concurso para provimento de 64 vagas

Inscrições:
Até 30 de março, pelo www.fundelta.com ou na Avenida Marcos Parente, nº. 1.071, Centro

Valor:
R$ 40,00, R$ 60,00 e/ou R$ 90,00.

Cargos:
Fiscal da Vigilância Sanitária,  Agente Comunitário de Saúde, Motorista e Vigia; Professor das Séries Iniciais do Ensino Fundamental - 1ª à 5ª série, Professor de Ensino Infantil, Técnico em Enfermagem, Técnico em Consultório Dentário, Técnico em Controle Interno e Atendente Administrativo; Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta , Professor - ensino religioso, história, geografia, espanhol, ciências exatas e ciências da natureza.

Remuneração:
De R$ 622,00 a R$ 7.850,00

Provas:
Prova objetiva: 22 de abril
Haverá prova de títulos para Professores
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Prefeitura Municipal de Bombinhas - SC

A Prefeitura Municipal de Bombinhas, Santa Catarina, realiza concurso para preenchimento de 108 vagas

Inscrições:
Até 5 de abril, pelo www.exatagg.co ou na Prefeitura Municipal de Bombinhas (Recepção da Secretaria de Administração, 2º andar), Rua Baleia Jubarte, nº. 328, Bairro José Amândio.

Valor:
De R$ 30 a R$ 75

Cargos e vagas:
Nível Superior: Arquiteto (CR), Enfermeiro (CR), Engenheiro Civil (CR), Farmacêutico (CR), Fisioterapeuta (1), Fonoaudiólogo (1), Médico ESF (5), Médico Ginecologista (1), Médico Pediatra (CR), Nutricionista (CR), Odontólogo (CR), Odontólogo ESF (CR), Coordenador Pedagógico (1), Professor de Ciências (1), Professor de Cultura Religiosa (1), Professor de Educação Física (1), Professor de História (1), Professor de Informática (3), Professor de Matemática (1), Professor de Português (CR), Professor Pedagogo (19);
Nível Médio: Agente Administrativo (2), Fiscal (2), Monitor de Informática (CR), Secretário de Estabelecimento Escolar (11), Técnico em Agrimensura (CR), Técnico em Enfermagem (CR), Técnico em Geomensura (CR), Técnico em Higiene Dentária (CR), Técnico em Radiologia (CR), Técnico em Turismo (CR);
Nível Fundamental: Monitor (15);
Nível Alfabetizado: Mecânico de Manutenção (CR), Motorista (CR), Operador de Máquina (2), Operário Braçal (30), Pintor Letrista (CR), Servente/Merendeira (10), Vigia (CR).

Provas:
Haverá Prova Escrita: 3 de junho
Prova Prática para Motorista e Operador de Máquina; e Prova de Títulos para Coordenador Pedagógico, Professor de Ciências, Professor de Cultura Religiosa, Professor de Educação Física, Professor de História, Professor de Informática, Professor de Matemática, Professor de Português e Professor Pedagogo
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Prefeitura Municipal de Boa Esperança - MG

A Prefeitura Municipal de Boa Esperança, Minas Gerais, realiza concurso para provimento de 188 vagas.

Inscrições:
De 26 de março a 24 de abril, pelo www.ufsj.edu.br/fauf/concursob ou no Centro Vocacional Tecnológico, Rua Marília de Dirceu, nº. 749, bairro Santa, Boa Esperança.

Valor:
De R$ 30,00 a R$ 150,00

Remuneração:
De R$ 622,00 a R$ 9.500,00

Provas:
Prova objetiva: 6 de maio.
Haverá prova prática para Assistente de Serviço Público (Bombeiro Hidráulico, Eletricista e Operador de Máquinas Pesadas) e Motorista e prova de títulos para cargos de nível superior.

Cargos:
Fundamental - Agente de Serviços Públicos (Lavador).
Médio - Agente Sanitário (Fiscalização Sanitária e Fiscalização Epidemiológica), Assistente de Serviço Público (Bombeiro, Eletricista e Operador de Máquinas Pesadas), Auxiliar de Odontologia, Guarda Municipal, Motorista, Assistente Administrativo, Instrutor de Informática, Instrutor de Informática, Técnico de Segurança do Trabalho, Técnico em Enfermagem e Professor de Educação Básica I.
Superior - Auxiliar de Secretaria Educacional, Enfermeiro do PSF, Técnico de Nível Superior (Enfermeiro, Médico Clínico Geral, Médico Urologista, Endocrinologista, Ortopedista, Pediatra, Ginecologista Obstetra e Dentista), Médico PSF, Odontólogo do PSF, Professor de Educação Básica II (Filosofia, Matemática, Português, Inglês, História, Geografia e Ciências), Professor de Educação Física, Professor de Educação Infantil e Supervisor Escolar.
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