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domingo, 8 de abril de 2012

Pedalar é excelente atividade para emagrecer

Quando praticada ao ar livre, atividade tem maior gasto calórico

Andar de bicicleta é um exercício aeróbico potente, que leva à perda média de 700 calorias por hora, quantidade maior que a atingida com caminhada, natação e dança. Por isso, é uma boa opção de atividade física para quem quer emagrecer. Até porque, ao mesmo tempo em que elimina quilos, tonifica os músculos das pernas e do abdômen. Além disso, pode ser praticada na rua ou na academia. As diferenças entre as modalidades outdoor e indoor começam pelo gasto de energia, 50% maior ao ar livre, segundo uma pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Na rua, há mais obstáculos, como trânsito, poluição, buracos, lombadas, subidas e descidas, que podem causar quedas, escoriações, fraturas e luxações. "Mas essas dificuldades é que motivam muita gente. Além disso, o vento no rosto e o contato com a natureza dão uma sensação muito gostosa de liberdade", diz o personal trainer Eduardo Colmanetti.

Se for pedalar ao ar livre, o melhor é andar de bike em grupo, o que está se tornando cada vez mais comum. "Com outras pessoas, a atividade torna-se mais segura e prazerosa", afirma o especialista. Fazer amigos e trocar informações sobre percursos, cuidados mecânicos e alimentação são outras vantagens. Para encontrar um bom time, procure a associação de ciclistas da sua cidade.

Colmanetti ressalta que, quando alguém decide se aventurar sozinho de bicicleta pelas ruas, deve ser o mais auto-suficiente possível. "Caso aconteça algum acidente, a pessoa precisa saber resolver problemas simples, como um pneu furado", alerta. Cuidado com o trânsito e o uso de equipamentos de segurança também são essenciais.

Mas para garantir que a prática seja segura e bem sucedida é preciso ter um equipamento adequado. O ideal para andar em lugares montanhosos ou terrenos mistos (terra e asfalto) é uma mountain bike. Aliás, dependendo do estado das ruas do seu bairro, elas continuam sendo uma boa opção na cidade. Para asfalto, o modelo mais recomendado é o speed. Essas bicicletas são leves e rápidas, mas não são muito confortáveis e exigem bastante do corpo. Por isso, costumam ser mais usadas por atletas.

Já a modalidade indoor é mais simples e acessível. Com riscos controlados, quem tem receio de cair pode se concentrar melhor no trabalho corporal. Como na ergométrica a carga é controlada de acordo com os objetivos de cada um, aqueles que não possuem um preparo físico muito bom também saem ganhando porque podem pegar mais leve ou mais pesado conforme seu cansaço.

Além disso, na maioria das academias de ginástica, há a opção da bicicleta horizontal para quem não se sente confortável em uma com selim. O equipamento possui um banco com encosto e permite que a pessoa fique sentada da mesma forma que em uma cadeira.

Independente de ser indoor ou outdoor, andar de bicicleta faz bem para a saúde, além de para a boa forma. Entre os benefícios físicos e mentais estão melhora da circulação e do funcionamento do intestino, controle do colesterol, redução dos riscos trazidos pelo diabetes, aumento da qualidade do sono, alívio da depressão e diminuição do estresse e da ansiedade. Nos dois casos, ressalta Colmanetti, é importante fazer um check-up antes de começar a atividade e, quando já estiver praticando, fazer breves alongamentos antes e depois, mantendo cada postura por 30 segundos.

E, para descobrir qual modalidade mais combina com você ou com o momento que está vivendo, o personal trainer recomenda testar cada uma. "Todas as atividades físicas são benéficas ao nosso corpo. O que precisamos é experimentá-las para encontrar a que mais gostamos", aconselha.

Fonte Minha Vida

Decifre a pirâmide alimentar e monte a sua própria dieta

O gráfico esconde todos os segredos de um prato ideal, aprenda a interpretá-lo

De uns tempos para cá, ficou mais difícil arranjar argumentos para explicar os quilinhos a mais ou o colesterol alto. Por que? Simples: preocupados com a qualidade da alimentação, os especialistas se reuniram e montaram um diagrama que contém todas informações necessárias para você montar refeições saudáveis. Trata-se da famosa pirâmide alimentar, desenvolvida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em 1992.

A ilustração, em formato triangular e separada por blocos, indica quais nutrientes devem ser priorizados na alimentação do dia-a-dia. Tudo de maneira bem simples e objetiva.

Segundo a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, a divisão dos grupos alimentares e de quais alimentos fazem parte de cada pedaço da pirâmide, é baseada em diversos fatores. A cultura, as preferências e o padrão alimentar da população são levados em consideração . É por este motivo que existem variações dessa ferramenta educativa.

Exemplo disso são os guias alimentares formulados pelos países orientais. Na China e na Coréia, a imagem de um pagode (construção típica destes países) retrata as indicações de uma alimentação saudável , lembra a nutricionista. Ela conta ainda que, no Canadá, a ilustração é baseada em um arco-íris. Já nos países como Austrália, Alemanha, México e Portugal a representação circular entra em cena.
 
 

Por trás das imagens

As mudanças realmente significativas não estão ligadas ao desenho da pirâmide, mas sim à quantidade ideal das porções de cada grupo, variada de acordo com os hábitos da população.

O Brasil também adota o formato da pirâmide, como nos Estados Unidos, mas o nosso diagrama tem alguns pontos diferentes. A norte-americana apresenta seis grupos alimentares. Já a nossa pirâmide está dividida em oito grupos: cereais, pães, tubérculos e raízes; hortaliças; frutas; leite e derivados; carnes e ovos; leguminosas; óleos e gorduras; açucares e doces , ressalta a especialista.

Entre os grupos a mais, encontram-se as leguminosas. O feijão tem papel marcante na alimentação cotidiana dos brasileiros. Por isso, as leguminosas aparecem desvinculadas do grupo das carnes e dos ovos , explica Roberta. A outra distinção fica por conta da separação dos açúcares e das gorduras essa, simplesmente, por uma questão organizacional.

Grupo Alimentar Porções diáriasValor calórico de uma porção (calorias)
Cereais, pães, tubérculos, raízes 5 a 9 150
Hortaliças 4 a 5 15
Frutas 3 a 5 35
Leite e derivados 3 120
Carnes e ovos 1 a 2 190
Leguminosas 1 55
Óleos e gorduras 1 a 2 73
Áçucares e doces 1 a 2 110
 
 

Entendendo a pirâmide

Os grupos que constroem a pirâmide foram agrupados a partir de suas características nutricionais e dividem-se em porções. Cada porção, por sua vez, tem um número de calorias determinado. Com as calorias da embalagem fica fácil calcular a quantidade necessária de cada alimento para formar uma porção, ensina Roberta. Confira a tabela

Cereais, pães, tubérculos e raízes formam a base da pirâmide e representam o grupo de maior destaque no cardápio diário. A nutricionista do Minha Vida mostra que eles devem ser consumidos em cinco a nove porções ao longo do dia. Cada porção apresenta 150 calorias.

Em segundo lugar no ranking, estão as hortaliças, distribuídas em quatro a cinco porções dentre as refeições e somando apenas 15 calorias por porção.

Logo em seguida, vêm as frutas, representadas por três a cinco porções, de 35 calorias cada. Já o leite e seus derivados não devem ultrapassar três porções, scada uma delas com 120 calorias. Carnes e ovos ficam entre uma e duas porções diárias, assim como os óleosas gorduras e os açúcares. Uma porção do grupo das carnes e dos ovos contém 190 calorias, enquanto os óleos e as gorduras apresentam 73. As leguminosas devem se limitar a apenas uma porção, com 55 calorias.

Minha pirâmide
Se o objetivo é emagrecer, manter ou, ainda, ganhar peso, não importa. A pirâmide pode servir de base para alcançar todas as metas. Independente do caso, a quantidade mínima de cada grupo deve ser ingerida , alerta a nutri sobre a única ressalva sobre o método.

Roberta só esclarece que, se a restrição calórica for grande, é possível excluir os grupos de gorduras ou açúcares da alimentação. Isso porque esses nutrientes são naturalmente consumidos e, isolados, não fornecem nutrientes importantes para o organismo.

Como exemplo, ela cita o açúcar. Trata-se de um alimento energético que pode ser excluído, já que o grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes também faz parte do mesmo grupo. No mais, basta seguir as orientações, de acordo com o seu plano. O primeiro passo é saber qual a sua necessidade calórica , diz a nutri.

Fonte Minha Vida

O que é Epilepsia?

É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se expressa por crises epilépticas repetidas.
 
Causas
A causa pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas etc. Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia.
 
Sintomas de Epilepsia
As crises epilépticas podem se manifestar de diferentes maneiras:
 
A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como "ataque epiléptico". Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar.
 
A crise do tipo "ausência" é conhecida como "desligamentos". A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores.
 
Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse "alerta" mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente. Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida. Em geral, a pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina. Esta é chamada de crise parcial complexa.
 
Existem outros tipos de crises que podem provocar quedas ao solo sem nenhum movimento ou contrações ou, então, ter percepções visuais ou auditivas estranhas ou, ainda, alterações transitórias da memória.
 
Tratamento de Epilepsia
O tratamento das epilepsias é feito através de medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas. Acredita-se que pelo menos 25% dos pacientes com epilepsia no Brasil são portadores em estágios mais graves, ou seja, com necessidade do uso de medicamentos por toda a vida, sendo as crises frequentemente incontroláveis e então candidatos a intervenção cirúrgica. No Brasil já existem centros de tratamento cirúrgico aprovados pelo Ministério da Saúde.
 
Como proceder durante as crises:
  • coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos
  •  
  • introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua
  •  
  • levante o queixo para facilitar a passagem de ar
  •  
  • afrouxe as roupas
  •  
  • caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva
  •  
  • quando a crise passar, deixe a pessoa descansar
  •  
  • verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão
  •  
  • nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se)
  •  
  • não dê tapas
  •  
  • não jogue água sobre ela.
 
Fonte Minha Vida

Saiba como a gravidez interfere no apetite sexual

Gestação pode causar certa aversão como também aumento da libido da mulher

A gravidez não é somente uma consequência natural de relacionamentos sexuais, é também a realização de um sonho para muitos casais. Enquanto ela não acontece, o sexo acontece livremente, tendo como guia apenas o ritmo, a disposição e as preferências das pessoas envolvidas. Mas tão logo ela se concretiza, a coisa tende a mudar de figura e passa a ser um desafio voltar ao que já foi uma vez. "Desde o começo a gestante se identifica com o feto, o que a torna mais sensível e mais vulnerável, querendo constantemente proteção e carinho. Naturalmente, o sexo deixa de ser o foco da relação", afirma a psicoterapeuta e sexóloga Magda Gazzi.

Algumas gestantes sofrem mais intensamente os desconfortos do início da gravidez, perdendo assim o interesse pelas relações sexuais. Sintomas como náuseas, vômitos, sono e fragilidade emocional acabam comprometendo a vida sexual do casal. No segundo trimestre da gestação o desejo sexual tende a voltar ou se acentuar, principalmente, como consequência da própria sensualidade feminina, que fica mais evidenciada pelas novas formas. O corpo que se prepara para gerar uma nova vida fica mais sinuoso, os seios avolumados, a barriga crescendo mexe com a libido das mulheres que esbarram na maioria das vezes em pensamentos vencidos a respeito do sexo na gravidez.

"Alguns homens chegam a estranhar o comportamento de suas mulheres, pois a figura de 'mãe' sugere pureza e santidade, sendo associado a um ser assexual. E aí, passa a evitar o contato físico com suas parceiras como se isso fosse 'pecado' e incompatível com a situação da gravidez", explica a psicoterapeuta.

O terceiro trimestre exige cuidados, tanto para o bem-estar da futura mamãe quanto para o distanciamento entre os parceiros não se tornar irreversível. Com a gravidez avançada, as grávidas tendem a sofrem mais desconfortos. A barriga crescida altera o centro de gravidade e muita energia passa a ser despendida para manter-se equilibrada, literalmente. Por isso, a prática de exercícios como Yoga ou Tai Chi pode ser muito útil neste período. Além disto, o desconforto com o próprio corpo, que começa a restringir algumas posições e o medo de ambos, futuras mamães e papais de que o sexo incomode o bebê.

É importante ter em mente que a gravidez é também um período de descoberta para o casal. O que antes funcionava muito bem precisará ser revisto. O objetivo é que não se perca a intimidade, para isto, vale lembrar que sexo não é somente penetração. A masturbação, o sexo oral e as brincadeiras na cama são uma alternativa caso você sinta dificuldade para encontrar uma posição que a deixe confortável. Na hora H vale lembrar que as melhores posições são as que deixam a barriga livre. Ficar de lado ou usar uma almofada para apoiar a barriga pode ajudar. O mais importante é não ter medo de experimentar o que dá mais prazer.

Segundo a terapeuta em consciência corporal Sandra Bisawa, a prática de um sexo de qualidade mantém o casal unido para enfrentar as transformações do período. "O casal que se dispõe a experimentar durante a gestação sua sexualidade plena presenteia a si mesmo e a seus filhos com doses generosas de harmonia e alegria geradas pela intimidade sadia", afirma.

Com certeza a gravidez é um período que exige cuidados com a saúde e o bem-estar da mulher e do bebê. Mas também, é preciso muita atenção para não descuidar da relação e não cair em comportamentos padrão. "Somente cerca de 10% dos casais recuperam o ritmo sexual de antes do nascimento do filho", aponta Magda.

Uma gestação saudável passa também pela manutenção da vida sexual. O ideal é aproveitar o período para se redescobrir e fortalecer os laços que ligam você e seu parceiro. A intimidade e a liberdade para falar de suas vontades é fundamental para depois que o bebê nascer e começar a crescer.

Se você tiver dúvidas, procure um profissional que a oriente e busque práticas que a coloquem em contato com seu próprio corpo. Ninguém melhor do que você para descobrir como proceder diante de seus desejos e medos. Tornar-se mãe é parte de ser mulher, não abra mão deste papel e aproveite a gravidez para descobrir como equilibrar maternidade e sexualidade.

Fonte Minha Vida

Acabe com sete mitos sobre o uso de antidepressivos

Entenda como esse medicamento age no seu organismo e evite surpresas
Os sintomas da depressão ainda fazem desta doença um dos problemas mais difíceis de ser diagnosticado ? o desafio começa no próprio paciente que, ao se defrontar com a sensação de tristeza, pessimismo e baixa autoestima, nem sempre consegue identificar quando tudo isso sinaliza um estado passageiro, causado por frustrações de rotina, ou um transtorno de humor que merece - e exige! - tratamento.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão, dos níveis mais leves aos mais severos, atinge cerca de 121 milhões de pessoas no mundo, hoje em dia. Parte desse grupo é tratada com medicamentos genericamente conhecidos por antidepressivos. "Eles estimulam a produção de neurotransmissores que estão em falta e inibem a produção daqueles em excesso, gerando um equilíbrio que permite o bom funcionamento cerebral", afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Fernando Portela Câmara, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

A disposição para lidar com dificuldades, a melhora do humor e o aumento da tolerância em situações de conflito (alguns dos efeitos possíveis do consumo desse tipo de remédio), no entanto, acabam fazendo com que muita gente faça o consumo sem necessidade. "A prescrição médica é indispensável no caso dos antidepressivos, que têm uma enxurrada de efeitos colaterais capazes de prejudicar a saúde física e mental do paciente se o uso não for realizado com os cuidados adequados", diz o especialista. Entre os principais riscos, estão o erro na dose e na frequência de ingestão, a combinação com outros medicamentos (quando uma das fórmulas pode perder a eficiência ), além da associação com bebidas alcoólicas.

Por outro lado, muitos pacientes torcem o nariz quando saem do consultório do psiquiatra com uma receita médica. "O medo de ficar viciado em antidepressivos ou perder a vitalidade sexual sempre aparece nas consultas", afirma o professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marcelo Fleck, editor da Revista Brasileira de Psiquiatria. Com a ajuda dele e de outros especialistas, tire suas dúvidas sobre esse tipo de medicamento.

Médico examinando tomografia - Foto Getty Images

Danificam o cérebro
Segundo o professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marcelo Fleck, editor da Revista Brasileira de Psiquiatria, não há qualquer evidência de que o uso de antidepressivos danifique o cérebro. Na verdade, estudos apontam exatamente para a ideia oposta. "Pessoas que ficaram expostas a sintomas depressivos por muito tempo costumam apresentar alterações cerebrais, como a diminuição da ramificação dos neurônios, o que atrapalha a troca de informações nervosas", explica. Assim, como os antidepressivos tendem a combater os sintomas da depressão, eles são aliados do bom funcionamento do cérebro. "Para colher esses benefícios, entretanto, é fundamental seguir a prescrição médica", afirma.

Mulher colocando medicamento nas mãos - Foto Getty Images

Causam dependência
Antidepressivos não têm potencial para provocar dependência no usuário. "Ao contrário dos chamados ansiolíticos, drogas tranquilizantes que exigem receituário na cor azul, os antidepressivos são medicamentos psicoativos, que não possuem tarja preta e são prescritos em receituário branco especial", afirma o psiquiatra Fernando Portela Câmara. Mesmo assim, esses medicamentos não devem ser abandonados de maneira abrupta. "Apenas a retirada gradual possibilita a reorganização do organismo sem as substâncias fornecidas pelo antidepressivo", explica.

Mulher em consulta no psiquiatra - Foto Getty Images

Alteram a personalidade
Para Fernando Câmara, antidepressivos não alteram a personalidade de quem faz uso deles, mas permitem que o paciente tenha mais ânimo para tomar decisões. "Quem convive com os sintomas da depressão costuma ser reprimido e tende a se isolar da sociedade. O uso desses medicamentos ajuda você a sentir prazer novamente", afirma. A confusão, nesse caso, aparece quando os sintomas da doença são interpretados como características pessoais - o que, realmente, é difícil de delimitar. Como definir se alguém é reprimido ou apenas tímido? Fazer essa distinção é apenas um dos desafios dos psiquiatras, o problema é que eles só podem ajudar quando o próprio paciente desconfia que precisa de ajuda e procura um médico.

Médico segurando comprimido - Foto Getty Images

Benefícios são decorrentes do efeito placebo
"Se o paciente foi devidamente diagnosticado, basta um antidepressivo para reverter a situação", afirma o professor de psiquiatria Marcelo Fleck. Mas os efeitos do medicamento, de fato, são difíceis de medir no caso de uma depressão leve, quando uma terapia ou até o início de uma atividade física também trazem resultados. O efeito terapêutico do antidepressivo aparece mais claramente em depressões graves, de acordo com o especialista.

Homem em consulta médica - Foto Getty Images

Curam a depressão
Assim como o diabetes e outras doenças crônicas, a depressão não tem cura, mas pode ser controlada. "Isso significa que o tratamento regular reduz ou zera os sintomas, que podem ou não reaparecer com o tempo", afirma o psiquiatra Fernando Câmara. Por esse motivo, o acompanhamento médico é fundamental, dispensando os remédios ou fazendo ajustes na dose. Uma visita mensal ao psiquiatra, pelo menos, é indicada para avaliação do caso.

Mulher entregando remédio para homem - Foto Getty Images

Tem o mesmo efeito para todas as pessoas
"A mesma dose de um antidepressivo pode ter efeitos diversos em diferentes pessoas, como ocorre com qualquer medicamente", afirma o professor de psiquiatria Marcelo. Por isso, a prescrição desse medicamento, mesmo que para problemas similares, deve ser individualizada. Afinal, o médico precisa levar em conta ainda a idade do indivíduo, os outros medicamentos que ele toma, se mora com algum familiar, entre outros pontos.

Mulher fazendo yoga - Foto Getty Images

São a única forma de tratamento
De acordo com Marcelo Fleck, a ingestão de antidepressivos não é a única maneira de tratar a depressão. "Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios, por exemplo, podem funcionar como coadjuvantes no tratamento, pois são medidas diretamente ligadas ao bem-estar físico e mental", explica. O especialista aconselha ainda a adotar tais hábitos como forma de se prevenir contra o transtorno. "Principalmente quem apresenta predisposição genética para desenvolver a depressão deve ficar atento a um estilo de vida saudável para reduzir suas chances de ter o mesmo problema que seus familiares", alerta.

Fonte Minha Vida



Manifestantes protestam contra privatização do SUS na praça da Sé

Protesto SUS
Cerca de 30 pessoas participaram do protesto, de acordo com a Polícia Militar

Vários bonecos de Judas foram malhados durante o ato

Um grupo de manifestantes ocupou a praça da Sé, na região central da capital paulista, para protestar contra a possível privatização do SUS (Sistema Único de Saúde (SUS), na manhã deste sábado (7). Durante o ato, os ativistas malharam vários bonecos de Judas.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 30 pessoas partiparam do protesto, que foi encerrado por volta das 13h30. Não houve registro de confronto.

Fonte R7

Polêmica: só médicos podem fazer acupuntura

Por enquanto, profissional tem que ter CRM para poder manipular as agulhas

A acupuntura somente poderá ser exercida por médicos, de acordo com julgamento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

O Conselho Regional de Farmácia já avisou que vai entrar com recurso. Até o julgamento final, no entanto, a proibição irá valer.

Por enquanto, só um profissional com CRM pode manipular as agulhas usadas na acupuntura.

A decisão, é claro, gerou polêmica. Veja o assunto sendo discutido no programa Hoje em Dia:

Fonte R7

Romênia: Bebê nasce sem intestino e desafia os médicos

Especialistas previam só três meses de vida, mas criança romena já completou oito

Um bebê que nasceu sem intestino na Romênia é o mais novo desafio para a comunidade médica mundial.

Segundo a previsão inicial, a criança viveria apenas três meses, mas o bebê sobreviveu e já tem oito meses.

A estratégia dos médicos agora é tentar um transplante de intestino em Boston, nos Estados Unidos.

No entanto, a mãe, de 15 anos, e o pais, de 19, não têm o dinheiro suficiente para viajar e bancar a cirurgia.

Veja o vídeo abaixo e entenda o drama da família romena:

 Fonte R7

Coágulos sanguíneos

Trombo

Definição

Coágulos surgem quando o sangue endurece até ficar sólido. Um coágulo sanguíneo que se forma dentro de um vaso sanguíneo ou dentro do coração e se fixa lá é chamado de trombo.
Um trombo que se solta e move-se de um lugar para outro do corpo é chamado de êmbolo. O transtorno relacionado a isso é conhecido pelos médicos como denominado embolia. Por exemplo, um êmbolo que fica preso nos pulmões é chamado de embolia pulmonar.
Um trombo é um coágulo sanguíneo que se forma em um vaso e permanece lá. Uma embolia é um coágulo que se desloca do local onde se formou para outro local no corpo.
Trombos ou embolias podem se alojar em um vaso sanguíneo e bloquear a circulação nesse local, privando os tecidos de oxigênio e de fluxo de sangue normal. Isso pode resultar em danos, destruição (infarto) ou mesmo morte dos tecidos (necrose) nessa área.
Às vezes, outros materiais podem agir como um êmbolo e bloquear o fluxo sanguíneo, inclusive:

Nomes alternativos

Coágulo; êmbolos; trombos

Complicações

Trombos e êmbolos conseguem se grudar firmemente a um vaso sanguíneo. Eles podem obstruir parcial ou completamente o fluxo de sangue nos vasos.
Uma obstrução no vaso sanguíneo impede o fluxo normal de sangue e oxigênio de alcançar os tecidos naquela localização, sendo denominado isquemia. Se a isquemia não for tratada imediatamente, pode resultar em dano ao tecido ou na morte dos tecidos daquela área.

Fonte iG

Três vitaminas para dar energia ao treino

Saiba qual é a fruta certa para antes e depois da malhação

O fato das frutas serem alimentos naturais e saudáveis não significa que qualquer fruta em qualquer momento seja uma boa pedida. Se você for praticante regular de exercícios, deve ser ainda mais criterioso na seleção.

Há frutas que favorecem o treino, há frutas que prejudicam o treino. Há frutas para antes do exercício, e outras para depois da prática.

“O corpo precisa da frutose (açúcar da fruta) para treinar. É melhor optar por alimentos de rápida absorção antes de malhar”, recomenda o médico do esporte Ricardo Munir Nahas, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.

Laranja com frutas vermelhas. Essa é a recomendação do médico, seja qual for a atividade física praticada. “É uma combinação interessante porque as frutas vermelhas são ricas em vitaminas do complexo B”, explica. Tais vitaminas beneficiam o sistema nervoso e são fontes de energia para exercícios de longa duração.

As frutas cítricas, de modo geral, têm a vantagem de serem ricas em vitamina C, que combate a ação dos radicais livres. “Isso evita a oxidação, processo acelerado pela atividade física”, esclarece o nutricionista Leonardo Rocha, especialista em nutrição esportiva. Ao ingerir frutas com vitamina C, a pessoa já prepara o organismo antes do treino para uma recuperação rápida.

Kiwi com tangerina. Combinação bastante cítrica, recomendada pelo nutricionista esportivo, as frutas são ricas sais eletrolíticos. “Eles são importantes para a hidratação em exercícios de longa duração”, afirma Rocha.

Praticantes de corrida, especialmente aqueles que treinam para maratonas, sofrem perdas acentuadas de sais minerais que prejudicam o desempenho em treinos e competições. “Kiwi e tangerina têm sódio e potássio”, aponta o nutricionista.

O potássio também desempenha papel importante no equilíbrio hídrico do organismo e favorece a transmissão de impulsos pelo sistema nervoso, necessários ao desempenho muscular no treino.

Abacate e açaí. Além das frutas não combinarem, elas jamais devem ser ingeridas no pré-treino, período composto por até uma hora antes da malhação. “Essas frutas têm alto teor de gordura, não caem bem”, avalia Guilherme da Matta, nutricionista esportivo.

Mesmo as frutas que fazem bem, elas não devem ser ingeridas em excesso. O ideal é consumi-las cerca de 30 minutos antes e não passar de 350 ml. “Para este fim elas devem ser ingeridas sem o bagaço que, embora saudável, ele torna mais lenta a absorção do alimento”, afirma Nahas.

Melancia e abacaxi. A combinação ajuda na recuperação do organismo após o treino, segundo Rocha. “São frutas de índice glicêmico alto e com bom potencial de hidratação”, explica.

Além da perda de líquidos, a atividade física promove uma perda acelerada de glicose. “Se a pessoa não restabelecer um nível bom de glicose rapidamente, ela corre o risco de sofrer perda muscular”, adverte.

Isso aconteceria porque, sem a glicose como fonte de energia, o corpo busca fontes alternativas para se recuperar. A primeira opção acaba sendo a massa muscular.

“As frutas de índice glicêmico alto revertem eventuais casos de hipoglicemia pós-treino. Isso é especialmente importante para quem faz musculação”, comenta.

No pós-treino, recomendam os especialistas, a vitamina pode conter o bagaço. Além de ser uma fonte de fibra, ele mantém a sensação de saciedade por mais tempo. Isso, combinado com o metabolismo acelerado pela atividade física, configura uma estratégia interessante para quem se exercita com objetivo de emagrecer.

Todos os sucos, antes ou depois do treino, podem ser combinado com gelo, seja em pedras ou batidos no liquidificador. Mas evite adicionar açúcar refinado, o açúcar da fruta já é suficiente ao organismo.

Fonte iG

Dicas para controlar o impulso por chocolate

Confira as recomendações para não exagerar no consumo dessa delícia

Gostoso e rechado de nutrientes, chocolate faz bem ao coração e pode reduzir o risco de infarto. Mas deve ser consumido com moderação porque também é rico em açúcar e gordura. Como resistir e não atacar a caixa inteira de bombons?

A nutricionista Tatiana Ogheri, da academia Body Planet, do Rio de Janeiro, dá três dicas de como você pode moderar o consumo, sem passar vontade:

1. Divida o chocolate em pequenas porções, coloque-as em potinhos e congele. Retire apenas o potinho que será consumido. Pelo fato de o chocolate estar gelado, a tendência é você comer menos.

2. Consumir uma maçã (rica em fibras) antes do chocolate ajuda a diminuir a gula, pois leva à sensação de saciedade. A fruta ajuda ainda a diminuir a absorção do açúcar e da gordura presentes no chocolate.

3. Prefira o chocolate meio amargo, que tem maior concentração de cacau e é rico em uma substância que ajuda a controlar o impulso por doce.

Fonte iG

Os 7 pecados capitais das entrevistas de emprego

A entrevista é a chance perfeita para exaltar suas qualidades e mostrar por que você é o candidato ideal... ou não!

Ser entrevistado para uma vaga de emprego pode ser estressante. Sentar com um desconhecido para uma conversa de cartas marcadas e que pode definir seu futuro profissional não é exatamente a maneira mais relaxante de passar o tempo.

No entanto, se você conseguir enxergar a situação de um ponto de vista mais estratégico, como uma oportunidade para mostrar o melhor de si mesmo e conhecer um pouco mais sobre o lugar onde pretende trabalhar, verá que talvez naqueles 60 minutos, por mais que eles não sejam os mais divertidos da sua vida, é possível relaxar e evitar algumas armadilhas que podem colocar em risco sua carreira.

Confira quais são os sete principais pecados cometidos por candidatos durante a entrevista e veja quais lições extrair de cada um:

1. A gíria. Evite o uso de gírias e vícios de linguagem. Quase tão importante quanto o que você tem a falar é a forma de fazer isso. Gírias como “tipo assim”, “cara” e “meu”, devem ser abolidas, assim como pausas extensas entre uma frase e outra. “O entrevistador busca objetividade e segurança. É importante falar com clareza e manter a voz firme”, explica Priscila Modesto, consultora de apoio à carreira da agência de empregos Catho.

2. O desconhecimento. Informe-se em relação ao mercado no qual a empresa atua. Mais do que apenas passar no processo seletivo, o entrevistador espera que você se mantenha no emprego por um bom tempo e, sempre que possível, cresça dentro da corporação. Por isso, é importante demonstrar fluência sobre o assunto do qual a empresa trata. “É importante falar a mesma língua do entrevistador”, explica Richeli Sachetti, master coach pela Sociedade Brasileira de Coach.

3. A mentira. Jamais coloque informações falsas no currículo. Pode ser que no momento de elaborar o currículo tenha parecido uma boa ideia dizer que tinha inglês fluente, mandarim avançado e experiência de trabalho em Londres. Mas e se o entrevistador resolve começar a falar em chinês ou perguntar sobre o melhor peixe com fritas da capital londrina? O melhor é não arriscar. “O selecionador possui várias técnicas para saber se o que foi colocado é verdadeiro”, diz Priscila. “Se a mentira for detectada, é possível que não seja falado nada durante a entrevista, mas o candidato vai ser desclassificado na hora”, completa.

4. A falta de visão. Uma vez contratado, a empresa espera que as atitudes do funcionário, qualquer que seja o cargo, tenham sempre influência direta na empresa como um todo. Como um organismo vivo, as empresas dependem da participação de todos para florescer. Ter uma visão sistêmica é essencial. “Procure fazer perguntas sobre o funcionamento da empresa como um todo. Tente saber, por exemplo, quais os principais clientes internos e externos”, aconselha Richeli.

5. O atraso. Não adianta colocar a culpa no trânsito, na chuva, na falta de estacionamentos. Se você mora na cidade grande, tem que saber se locomover por ela e fazer o planejamento certo para não se atrasar. A pontualidade é essencial. Segundo Priscila, o atraso pode ser visto como falta de responsabilidade. “Se o candidato não tem pontualidade nem para chegar na entrevista, como vai ser quando tiver que cumprir metas”, diz. Se, no entanto, alguma fatalidade impedir o cumprimento do horário, a especialista explica que é melhor se desculpar ao invés de fingir que não aconteceu.

6. A superficialidade. Um profissional indeciso sobre o próprio futuro pode ser visto como uma contratação de risco. É este o raciocínio que pode nortear o entrevistador ao se deparar com um candidato com resoluções pouco definidas, sem propósito. “O entrevistador quer uma pessoa madura em relação a seus próprios sentimentos”, diz Richeli.

7. A reclamação. Evite críticas exageradas à antiga empresa. Ninguém quer um funcionário reclamão. Ao falar mal do antigo chefe ou de colegas de trabalho, o entrevistador ficará com a impressão de que você terá o mesmo tipo de atitude na próxima empresa. “Procure demonstrar uma atitude positiva, falando, inclusive, bem dos lugares por onde passou”, aconselha Priscila.

Fonte Delas