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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Consumidores ecologicamente corretos podem desenvolver comportamentos questionáveis

Passear entre prateleiras lotadas com produtos “verdes”, ou ecologicamente corretos, nos deixam mais altruístas, diz um novo estudo publicado no periódico Psychological Science. Entretanto, comprar esses produtos pode ter o efeito contrário. Os pesquisadores relataram que consumir produtos ecológicos nos faz mais egoístas e mais propensos a mentir e a trapacear.

Ao comprar um produto com baixo impacto ambiental as pessoas se “dariam o direito” de ter um comportamento menos regrado em outras situações sociais.

Nina Mazar, da Universidade de Toronto, Canadá, conduziu três experimentos. O primeiro descobriu que as pessoas que prestavam mais atenção em produtos “verdes”, ou que sabiam diferenciá-los nas prateleiras de supermercados – identificando selos de qualidade e origem, por exemplo –, tinham a propensão de serem mais cooperativos, altruístas e éticos do que pessoas que optavam por produtos convencionais.

Um segundo experimento mostrou que pessoas que haviam passeado em uma loja que vendia produtos ecologicamente corretos, mas não haviam comprado nada, compartilhavam mais o dinheiro, o que foi provado através de um “jogo de laboratório” (experiência em grupo especialmente criada para que os pesquisadores observem as reações dos participantes).

Em um experimento final, ao participarem de outro jogo experimental, os indivíduos que haviam comprado itens de uma loja ecológica mostraram uma enorme propensão a trapacear e roubar pontos de outros participantes.

A pesquisa de Mazar tenta se aprofundar na questão que diz que talvez as pessoas com uma consciência mais ecológica podem optar ou se sentir mais livres para ir contra padrões éticos em outras situações.

“Não é algo contra o fato de comprar produtos ‘verdes’, mas nosso estudo mira algo maior. Nós queremos mostrar como as pessoas possuem comportamentos éticos que podem variar e podem buscar atitudes compensatórias para basear outras escolhas morais questionáveis”, diz Mazar, autora principal do estudo e que afirma ser uma defensora do consumo ecologicamente correto.

Fonte O que eu tenho

Perfeccionismo pode indicar transtornos mentais

Perfeccionistas podem ser mais sensíveis a desenvolver problemas de saúde por causa do constante estresse, diz estudo canadense. De acordo com Gordon Fleet, pesquisador responsável pela pesquisa, perfeccionistas são pessoas que não só buscam padrões irreais como também julgam que eles mesmos e as outras pessoas sempre estão falhando.

“O perfeccionismo é uma necessidade incontrolável de tentar ser – ou parecer – perfeito. As pessoas perfeccionistas são persistentes, detalhistas e extremamente organizadas. O perfeccionismo também varia de pessoa para pessoa: alguns são incapazes de conviver com as próprias imperfeições, outros tentam projetar uma imagem de perfeição. Mas em comum esses indivíduos têm uma grande expectativa sobre os próprios níveis de perfeição e dos outros indivíduos ao seu redor”, explica o especialista.

Os pesquisadores da Universidade de York, onde foi feita a pesquisa, desenvolveram uma metodologia que identificou o grau de perfeccionismo em diversos indivíduos pré-selecionados. Eles chegaram a três tipos básicos: perfeccionistas auto-orientados (procuravam a perfeição em si mesmos), perfeccionistas orientados aos outros (desejavam que as outras pessoas fossem perfeitas) e perfeccionistas socialmente sensíveis (achavam que os outros esperavam a perfeição deles).

Quase sempre indivíduos que buscam incessantemente pela perfeição também sofrem de outros problemas ligados à transtornos emocionais e de relacionamento. Esse padrão de comportamento também pode estar ligado à depressão, transtornos alimentares, crises no casamento e mesmo pensamentos suicidas.

O perfeccionismo não é considerado um transtorno mental, lembra o pesquisador, mas pode ser considerado uma doença que compartilha de traços que podem estar ligados a outros transtornos como narcisismo, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), personalidade dependente ou outros transtornos de personalidade, por conta de suas ligações com o estresse e disfunções causadas.

Em um outro estudo, feito com crianças entre 4 e 5 anos, ao responder questões como “o quanto você gostaria de ser perfeito?”, aquelas com maior nível de desejo de perfeição também apresentavam alto grau de estresse, sendo avaliadas como extremamente ansiosas e mais propensas ao destempero emocional.

Entre os traços que revelam a personalidade perfeccionista estão um estilo de auto-promoção intenso, apontando erros nos outros ou enfatizando seus próprios acertos constantemente; tendência a acobertar dos próprios erros – o que os exporia suas imperfeições – e uma tendência de acumular a resolução de problemas, incluindo assimilar os erros dos outros como seus próprios erros.

Fonte O que eu tenho

Uso indiscriminado de antibióticos aumenta risco de casos de superbactéria

Micro-organismos resistentes à maior parte dos tratamentos disponíveis

O uso indiscriminado de medicamentos, sobretudo antibióticos, aumenta de forma considerável o risco de casos de superbactérias – micro-organismos resistentes à maior parte dos tratamentos disponíveis. O alerta é do diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcos Antonio Cyrillo.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 440 mil casos de tuberculose resistente são registrados no mundo todos os anos, além de cerca de 150 mil mortes decorrentes de infecções por superbactérias.

“Não há hospital livre disso. Lógico que um hospital de grande porte e de alta complexidade ou um hospital universitário com vários leitos de UTI [unidade de terapia intensiva] e que interna pacientes com cirurgias complicadas são o tipo de lugar que pode ter mais bactérias resistentes. Mas nenhum hospital ou casa de repouso com longa permanência está livre disso”, observou Cyrillo.

Para o infectologista, o uso indiscriminado de antibióticos configura, de certa forma, um problema cultural, já que o profissional de saúde se sente mais seguro ao receitar o medicamento. “Ele acha que está fazendo um bem para o paciente, mas vários fatores precisam ser levados em conta na hora de fazer um programa de prevenção e também de orientação para o uso de antibiótico”, reforçou.

Na tentativa de conter os casos de superbactéria no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que a venda de antibióticos só pode ser feita com a apresentação de duas vias da receita médica. O objetivo, de acordo com a gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde, Magda Machado, é restringir a automedicação, já que uma via fica retida pelo estabelecimento.

Ela lembrou que, após os casos da superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) registrados no país nos últimos anos, a Anvisa editou uma nota técnica que trata da identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas a micro-organismos multirresistentes. Entre as obrigatoriedades nas unidades de saúde está a higienização das mãos por meio do uso de álcool em gel por profissionais de saúde e visitantes.

Francisca Silva, 52 anos, é representante de laboratório e tem medo de contrair qualquer tipo de infecção resistente a medicamentos. “Tomo certos cuidados com a higiene porque trabalho em hospital e, por isso, estamos suscetíveis a todo tipo de contaminação. Procuro me proteger de qualquer uma delas”, contou.

A dona de casa Andreia Queiroz da Silva, 34 anos, tem lúpus, doença que compromete o sistema imunológico, e também se preocupa em manter hábitos como lavar as mãos com água e sabão quando frequenta unidades de saúde. “Acho que está faltando informação sobre essa superbactéria. Nos hospitais, é comum vermos panfletos com orientações sobre a higienização das mãos, mas muita gente não segue.”

Cleide Teixeira, 39 anos, é enfermeira e trabalha há 19 anos na mesma unidade de saúde. Além da higienização das mãos, ela usa luvas cirúrgicas descartáveis como alternativa para se proteger e proteger os pacientes de microorganismos multirresistentes. “Nós, profissionais de saúde, estamos expostos a qualquer tipo de doenças. Temos a obrigação de evitar que os pacientes sejam contaminados”, avaliou.

Fonte R7

Médicos devem entrar em greve na terça

Eles são contra MP que trata de remuneração e jornada de trabalho

Médicos servidores públicos federais pretendem paralisar as atividades na próxima terça-feira (12) em protesto contra a Medida Provisória (MP) nº 568, de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho de profissionais de saúde.

De acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o texto prevê que profissionais que atualmente mantêm jornada de 20 horas semanais no serviço público, ao ingressar na carreira, tenham que cumprir 40 horas semanais e receber o mesmo valor — uma redução de 50% na remuneração.

A medida é considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do Sistema Único de Saúde [SUS] e pela desvalorização dos profissionais de medicina.

Também na próxima terça-feira, a Comissão Mista do Congresso Nacional deve votar a admissibilidade da MP 568. O objetivo da categoria é, por meio da paralisação, pressionar o Parlamento e abrir caminho para a primeira greve geral de médicos servidores federais no País.

— As entidades médicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser mantidos e até ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos 42 e 47, prejudica os atuais e futuros servidores médicos, dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive, aposentados (e pensionistas), que tanto já se dedicaram ao serviço público, enfrentando baixos salários e condições de trabalho adversas.

Fonte R7

Doenças da tireoide

Definição
A glândula da tireoide está localizada na parte da frente do pescoço, bem abaixo da caixa de voz (laringe).
Essa glândula é parte do sistema endócrino (hormônios) e desempenha uma função importante em regular o metabolismo do corpo, produzindo substâncias químicas (hormônios) que auxiliam o corpo no controle do metabolismo. O hormônio da tireoide é normalmente produzido em resposta a outro hormônio liberado pela glândula pituitária.
As glândulas endócrinas liberam hormônios (mensageiros químicos) ao fluxo sanguíneo para serem transportados para diversos órgãos e tecidos em todo o corpo. Por exemplo, o pâncreas secreta insulina, que permite ao corpo regular os níveis de açúcar no sangue.
A tireoide recebe instruções da pituitária para secretar hormônios que determinam o ritmo da atividade química no corpo (quanto mais hormônios no fluxo sanguíneo, mas rápida é a atividade química, e quanto menos hormônios, mais lenta é a atividade química).
Existem quatro tipos principais de doença da tireoide:
  • Hipertireoidismo – excesso de hormônio da tireoide
  • Hipotireoidismo – falta de hormônio da tireoide
  • Doença benigna da tireoide (não cancerígena)
  • Câncer da tireoide

Foto: ADAM
Endocrine glands

O hipotireoidismo é a atividade reduzida da glândula tireoide que pode afetar todas as funções do corpo. O ritmo do metabolismo diminui, provocando lentidão física e mental. A forma mais grave de hipotireoidismo é o mixedema, uma emergência médica. O hipotireoidismo pode ser provocado por um problema com a própria tireoide (primário) ou por um mau funcionamento da glândula pituitária ou hipotálamo (secundário).
Existem tipos específicos de doença da tireoide. São eles:
  • Carcinoma anaplástico da tireoide
  • Tireoidite crônica (doença de Hashimoto)
  • Bócio congênito
  • Bócio
  • Hipertireoidismo
  • Hipopituitarismo
  • Hipotireoidismo
  • Carcinoma da tireoide medular
  • Neoplasia end ócrina múltipla (MEN) II
  • Tireoidite silenciosa (sem dor)
  • Carcinoma papilário da tireoide
  • Tireoide subaguda
  • Bócio nodular tóxico
Fonte iG

Lomi lomi, a massagem havaiana

Técnica usa música típica e manobras que imitam as ondas do mar

No Havaí, o termo lomi lomi, é utilizado como sinônimo de massagem. Ela é parte da medicina tradicional havaiana, a Kahuna, que envolve ritos de meditação, contato com a natureza, danças e tudo o que promova a cura e o equilíbrio do organismo.

A lomi lomi é a massagem integral, completa, da Kahuna. Existem também outras variações da técnica: wawae lomi (reflexologia), wela pohaku (massagem com pedras quentes), kua lomi (massagem rápida para costas, pescoço e cabeça), lomi stick (com bambus) e a mana healing (técnica de energização).

Como é feita
Ao som de uma música havaiana relaxante, o massoterapeuta trabalha o corpo do paciente usando mãos, braços, cotovelos, os “nós” dos dedos e até alguns objetos como paus e pedras. Para facilitar as manobras e ajudar na purificação do corpo são usados óleos à base de macadamia ou coco – seguindo a tradição havaiana.

As manobras são ritmadas, como se imitassem as ondas do mar, ou as danças havaianas. A técnica é aplicada dos pés à cabeça, junto com movimentos de alongamento, que ajudam a liberar o corpo das tensões.

Benefícios
Relaxamento profundo e alívio dos sintomas de estresse, especialmente a ansiedade.

Cuidados
Assim como em outras técnicas terapêuticas, grávidas e pessoas que sofrem de doenças crônicas devem receber orientação médica antes.

Preço
Cada sessão dura em média uma hora e custa de R$ 70 a R$ 250.

Fonte iG

Cuidado na hora da massagem

Mexer na musculatura de alguém sem ter o treinamento adequado pode agravar a dor e piorar problemas de saúde já existentes
 
Ajudar quem está com dor nas costas oferecendo uma massagem pode ser uma boa demonstração de solidariedade, mas nem sempre é uma boa ideia.
 
É preciso prestar atenção: nem todas as áreas do corpo estão liberadas para quem é leigo no assunto e outras são praticamente proibidas, caso a massagem não seja feita por um profissional treinado para tal.
 
A fisioterapeuta Samantha Sanches, diretora da clínica Master Fisio, em São Paulo, orienta sobre quais áreas do corpo que devem ser deixadas para as mãos de quem entende do assunto: face anterior do tórax, pescoço, abdome e plantas dos pés.
 
“A região posterior do tronco é uma área mais adequada para receber algumas manipulações tidas como relaxantes, e que podem ser realizadas por leigos. Em caso de doenças prévias estabelecidas no local, mesmo as manipulações leves são contraindicadas”, diz ela.
 
O risco maior ocorre nos casos de doenças pré-existentes que estão ligadas à dor sentida pela pessoa.
 
“Em casos específicos de doenças como tumores, inflamações de articulações ou estruturas, a massagem realizada por um leigo pode levar a intensificação do problema, por aumentar a circulação sanguínea no local e nas proximidades”, enfatiza Samantha.
 
Para o coordenador do Setor de Fisioterapeuta do Instituto Cohen de Ortopedia, Maurício Garcia, a dica para fazer uma massagem sem colocar em risco a saúde do outro, quando não se tem domínio da técnica, é usar as mãos espalmadas.
 
“Quando tivermos a ideia de massagear o colega, a namorada, o cônjuge, o melhor seria usar as mãos mais espalmadas sem nenhum tipo de massagem mais profunda e sempre buscando a reposta do outro sobre se o toque está ou não confortável”.
 
A massagem...
  • Atua nos músculos, podendo relaxá-los ou estimulá-los
  • Aumenta a nutrição da musculatura em virtude de um maior aporte sanguíneo no local
  • Melhora o funcionamento do sistema linfático, esvaziando os ductos coletores de linfa e melhorando assim o processo circulatório
  • Age principalmente no sistema parassimpático, relaxando e regulando a liberação de mediadores químicos como, por exemplo, a ocitocina
 
Fonte iG