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terça-feira, 3 de julho de 2012

Agência do governo estuda suspender 40 operadoras de planos de saúde

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, queixas contra plano de saúde subiram 57% em 3 meses

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) comunicou nesta terça-feira que pode suspender determinados serviços de até 40 operadoras de planos de saúde por descumprimento da garantia dos prazos máximos de atendimento para consultas, exames e cirurgias estabelecida pelo órgão em dezembro do ano passado. Os nomes das prestadoras, porém, não foram divulgados.

No balanço do acompanhamento divulgado pela agência, que contempla o período de 19 de março a 18 de junho, foram registradas 4.682 reclamações por beneficiários de planos de saúde que não tiveram respeitados os prazos de suas solicitações, o que representa um aumento de 57% em relação ao trimestre passado, quando houve 2.981 queixas.

O número de operadoras que receberam queixas, porém, diminuiu. No atual balanço, foram 162 as empresas com reclamações, entre 1.016 que prestam serviços. No trimestre anterior, foram 193 as que tiveram pelo menos um registro. Entre as operadoras odontológicas, só duas entre 370 foram motivo de reclamações. No trimestre passado, foram sete.

O acompanhamento atual mostra que 105 operadoras médico-hospitalares apresentaram reclamações nos dois períodos de avaliação e destas, 40 se encaixam no critério para a suspensão da comercialização dos produtos. Os casos estão sob análise da ANS, que pode suspender determinados planos de saúde ou não. A agência não informou quando a avaliação será concluída ou quando os nomes das prestadoras serão revelados.

A resolução da ANS sobre o cumprimento de prazos prevê multas que variam entre R$ 80 mil e R$ 100 mil para situações de emergência a urgência. A reincidência nesses casos pode levar à suspensão parcial ou total da venda de planos. "O consumidor deve ter acesso a tudo o que contratou com a sua operadora de planos de saúde. Aquelas que não cumprirem este normativo poderão ter a venda de planos suspensa", afirma o diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin.

A agência recomenda que o beneficiário deve entrar em contato com a operadora e negociar uma solução caso a solicitação não tenha sido atendida no tempo previsto, sempre com o número do protocolo do atendimento em mãos. Se nenhuma outra opção for dada pela empresa, a ANS deve ser acionada pelos meios de reclamação encontrados no site www.ans.gov.br.

Fonte iG

Quando a tecnologia móvel inteligente encontra a boa ciência

Tablets, smartphones e apps móveis têm o potencial de melhorar o cuidado do paciente, mas sem qualidade de pesquisa clínica para os apoiar, pode ser um desperdício de receita

Um artigo recente no New York Times listou inúmeras ferramentas de TI interessantes, incluindo pequeno glicosímetro que se conecta a um iPhone ou iPod Touch, um medidor de pressão que se ata ao smartphone e um app que lembra o paciente de tomar sua medicação.

Mas uma coisa que tem que ser mencionada é que as melhores ferramentas móveis de saúde têm suporte de pesquisa médica.

Um exemplo: DiabetesManager da WellDoc. Durante um ano de estudo, a médica Charlene Quinn e seus colegas da escola de medicina University of Maryland descobriram que seus pacientes que tinham acesso ao app móvel da WellDoc para tratamento e treinamento de comportamento, baixaram sua hemoglobina glicosilada (A1c) – uma medida de longo termo de controle de glicose no sangue – significativamente mais do que os que se consultaram ocasionalmente com médicos e por meio de autogerenciamento.

Durante os testes, pacientes foram divididos em quatro grupos: um grupo de controle recebendo o método tradicional, por meio de cuidado em consultório; um grupo com o treinamento WellDoc e um portal de rede seguro para comunicação com seus médicos; um terceiro usando o sistema WellDoc por meio do qual seus médicos podiam acessar os dados inseridos; e um quarto usando WellDoc e trabalhando com médicos que apoiavam suas decisões em dados padrões de cuidado e guias de cuidado com base em evidências.

Todos os pacientes do estudo usaram glicosimetros. Os indivíduos do grupo experimental também receberam telefones móveis com plano de serviço e dados, além de software de gerenciamento móvel de diabetes WellDoc que entrega mais de 1.000 mensagens de autogerenciamento, especificados por algoritmos que consideram fatores como os níveis de glicose no sangue, medicações e consumo de carboidrato. O portal de rede incluía registros pessoais de saúde para relatórios de informações relacionadas ao diabetes, como resultados de exames.

O estudo, que foi publicado em setembro de 2011 na revista Diabetes Care, descobriu que o grupo cujos médicos tinham acesso ao suporte das decisões clínicas teve sua taxa A1c baixadas em 1,9%, enquanto os pacientes no grupo de controle teve uma redução de apenas 0,7%. Pacientes dos grupos intermediários, que também usaram o sistema WellDoc, tiveram melhores leituras da taxa, quando comparados ao grupo de controle.

Um estudo de tecnologia móvel reportada recentemente na Archives of Internal Medicine, também enfatiza o valor da pesquisa.

Bonnie Spring, uma pesquisadora da Northwestern University, juntamente com seus colegas de várias outras universidades, deu para mais de 200 adultos com parcos hábitos nutricionais e vida sedentária, Palm Pilots carregados com um software nutricional e ferramentas para monitoramento de consumo de comida.

Usando o software e acelerômetro Nutribase da CyberSoft, que os pacientes usam para rastrear atividade física, os pesquisados monitoravam seus níveis de atividade juntamente com a entrada de gordura saturada, frutas e vegetais. Também recebiam por meio do telefone e e-mail treinamento e formas de melhorar a nutrição e hábitos de exercício.

A “terapia móvel” funcionou. Pacientes mais que triplicaram seu consumo diário de frutas e vegetais e seus hábitos sedentários diminuíram. Tais ferramentas móveis, podem ter um grande impacto em pacientes porque são como “extensões dos médicos”.

Devido ao pouco tempo que cada médico vê em média seus pacientes, é impossível fornecer o tipo de conselho detalhado de estilo de vida necessário para muitos dos pacientes com problemas relacionados à nutrição e obesidade. Prescrever essas intervenções móveis que têm base em pesquisa pode ter um impacto real em qualidade e custos do cuidado.

Fonte SaudeWeb

Governo Dilma tem desaprovação de 66% no setor da saúde

Para o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), o núcleo duro do Governo não enxerga a crise do SUS. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está sempre buscando mais espaço, trabalha muito, mas sempre apanha na formulação do Orçamento

A última pesquisa de opinião divulgada nessa sexta-feira (29) pelo Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), constatou que o setor de saúde continua sendo o maior problema do governo Dilma Rousseff.

Os números apontam que 66% dos cidadãos brasileiros desaprovam a atuação do Governo Federal na condução da saúde. Apenas 31% estão satisfeitos com o que lhes é oferecido pelo SUS.

O percentual de desaprovação é três pontos percentuais maior que o verificado na última pesquisa, divulgada no dia 4 de abril, quando chegou a 63%. Para o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, essa avaliação deixa claro que saúde não é a escolha e a prioridade do Governo Federal e que o povo já está enxergando isso.

Para Perondi, o núcleo duro do Governo não enxerga a crise do SUS. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está sempre buscando mais espaço, trabalha muito, mas sempre apanha na formulação do Orçamento. A saúde piorou muito no País e o povo sente e sofre.

Ele lembra que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é um dos países que menos investe no setor no mundo: 6% de seu orçamento. O gasto é bem inferior que a média africana, de 9,6%. A OMS avaliou 192 países e o Brasil ocupa a 151ª posição em gastos com saúde.

Outros setores isoladamente também foram muito mal avaliados pela população, segundo aponta a Pesquisa CNI/Ibope. No setor de educação o índice de desaprovação foi de 54% e o de aprovação, 44%. No setor de segurança pública, a desaprovação foi de 61% e a aprovação, 35%; e no setor de impostos, a desaprovação foi de 61% e a aprovação de 31%.

A nova pesquisa CNI/Ibope indica que a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff cresceu de 56% em março para 59% em junho. Já a aprovação pessoal da presidente se manteve estável em 77%. A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de junho e entrevistou 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Fonte SaudeWeb

Projeto do HCor com o Ministério propõe dieta com alimentos de baixo custo

Procedimento é dedicado a pacientes com doenças cardiovasculares que já tiveram infarto ou derrame ou que correm maior risco de sofrê-los por causa de hipertensão e colesterol alto

Uma dieta mediterrânea à brasileira, que substitui atum, castanhas e azeite extravirgem por alimentos baratos e acessíveis no país, como sardinha, milho, sopa de feijão e tapioca. Esse é o projeto do HCor (Hospital do Coração), em parceria com o Ministério da Saúde. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

A ideia é lançar no país uma dieta com alimentos de baixo custo e presentes na rotina dos brasileiros para a prevenção de doenças cardiovasculares em pessoas que já tiveram infarto ou derrame ou que correm maior risco de sofrê-los por causa de hipertensão e colesterol alto.

Da primeira fase do projeto, que avaliou a efetividade da dieta, participaram 120 pessoas cardíacas do Rio de Janeiro e de seis cidades de São Paulo (incluindo a capital), durante oito semanas.

Fonte SaudeWeb

Humor: Lei seca

Justiça nega recurso da FenaSaúde contra regras para aposentados e demitidos

A Justiça indeferiu a liminar no recurso interposto em 2ª instância pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), nesta terça-feira (26/06), que ingressou com ação contra a Resolução Normativa nº 279, de 2011, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A Resolução 279 da ANS estabelece regras para que aposentados e demitidos sem justa causa, que contribuíram no pagamento do plano de saúde empresarial, mantenham a mesma cobertura assistencial vigente durante o contrato de trabalho.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), composta por grandes operadoras de planos de saúde do país, ingressou em 30/05/2012 com ação ordinária contra a Resolução Normativa nº 279, de 2011, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O Juízo da 29a Vara Federal do Rio de Janeiro negou, em 31/05/2012 a medida cautelar requerida.

Fonte SaudeWeb

Cientistas encontram forma de aplicar proteína para tratar doenças genéticas

Componente foi desenvolvido por pesquisadores para ser anexado a uma sequência específica de DNA e que está sendo utilizada nas pesquisas para a correção de mutações genéticas. Brasil pode receber transferência de tecnologia na área

Recentes pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Genética da Universidade Laval ( ULAVAL ) no Quebec, Canadá, dão conta de que a solução no tratamento de doenças de motivação genética pode estar mais perto do que se imagina. Os estudos são realizados a partir da descoberta da ação de uma proteína chamada TALE, proteína esta que foi desenvolvida por pesquisadores para ser anexada a uma sequência específica de DNA e que está sendo utilizada nas pesquisas para a correção de mutações genéticas.

As investigações são coordenadas pelo cientista canadense, o Jacques Tremblay, e são baseadas em uma técnica de genética humana desenvolvida por meio do sequenciamento de nucleotídeos que permite uma rápida identificação dos genes mutantes, segmentos do DNA que possuem a informação necessária para codificar uma proteína. Tais genes mutantes podem variar de acordo com cada caso, sendo responsáveis por diversas patologias genéticas, como por exemplo as Degenerações Retinianas, a Distrofia Miotônica, a Fibrose Cística e a Hemofilia A.

As pesquisas realizadas no Canadá tem o intuito de ser um grande avanço científico para o tratamento potencial de doenças genéticas através da correção dos genes doentes e querem levar esperança a pessoas em todo o mundo. Porém, inicialmente, as investigações estão mais direcionadas a duas patologias específicas.

A equipe da ULAVAL foca suas pesquisas da terapia genética, principalmente, na Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença muscular hereditária progressiva que pode gerar danos severos aos pacientes e é causada por uma deficiência na proteína Distrofina. As investigações também se concentram na Ataxia de Freidreich, uma outra doença hereditária causada por uma mutação do gene da frataxina, o que gera perturbações do metabolismo do ferro nas mitocôndrias. Os nervos e os músculos são particularmente afetados, causando distúrbios neurológicos, como perda de equilíbrio.

Além delas, Tremblay pensa em tornar seus estudos voltados à Anemia Falcifórme, doença hereditária que causa uma deficiência no transporte de oxigênio pela má formação das Hemácias dos indivíduos. Esta patologia acomete, em sua maioria, afros descendentes e pode encurtar drasticamente a expectativa de vida.

A maior inovação nas pesquisas de Tremblay é o desenvolvimento de um método inédito que consiste no emprego da proteína TALE (Tal Effector), substância cuja aplicabilidade foi recém descoberta pelos pesquisadores, que possui um mecanismo de ação que a torna capaz de ligar-se à sequências específicas do DNA. Em virtude de sua capacidade de associação ao material genético a TALE foi especificamente desenhada através de uma engenharia molecular, a fim de tornar viável sua utilização em estudos científicos para a correção das mutações genéticas.

O laboratório da Universidade Laval realiza a manipulação das proteínas TALEs através de uma associação das mesmas com uma nuclease, enzima que quebra a ligação entre nucleotídeos, para assim cortar o gene no ponto desejado com a finalidade de corrigi-lo. Tremblay assume duas formas de conduzir as pesquisas com a utilização da proteína para tornar sadias células anteriormente imperfeitas.

A metodologia Não-homóloga ( Non-homologoos and joining ) prevê a possibilidade de se excluir ou inserir alguns nucleotídeos no gene, para assim corrigir seu defeito, a fim de restaurar seu quadro normal de leitura. Já na outra condução das pesquisas, através da Recombinação Homóloga ( Homologoos Recombination ), é possível trabalhar em cima de um campo mais extenso do DNA e efetuar a correção em um segmento maior do gene.

No futuro, estas correções genéticas poderiam ser feitas em células do próprio paciente, extraídas e trabalhadas em meio de cultura. Após a terapia com as proteínas Tal Effector, tais células poderiam ser corrigidas e posteriormente reimplantadas no órgão afetado do paciente, passando a desempenhar sua função de maneira correta no organismo, o que representaria o tratamento da patologia pré existente.

A Universidade Laval realizou um ensaio clínico com uma amostragem de nove portadores desta Distrofia Muscular, com a aplicação da terapia em uma área restrita do músculo tibial anterior. Os pesquisadores estão esperançosos, pois alguns avanços puderam ser identificados, sendo possível comprovar, na maioria dos pacientes, uma correção molecular significativa na região enxertada.

Agora, a equipe de Tremblay está buscando expandir suas atividades e tenta concluir uma parceria com uma instituição brasileira. Por intermédio do colaborador brasileiro nas pesquisas do Laboratório de Genética da ULAVAL, Marcello Bossois, uma parceria foi proposta ao Hospital da Posse em Nova Iguaçu, em qual seria oferecido todo o respaldo técnico científico do laboratório da ULAVAL em diversas finalidades.

A oficialização do marco de cooperação, já assinado pelos responsáveis no Quebec, prevê grandes avanços para o sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro e ainda aguarda pela assinatura das autoridades competentes do município de Nova Iguaçu. Vale lembrar que poderia ser aberto no Hospital da Posse um centro de referência no tratamento, diagnóstico e pesquisa voltadas às doenças genéticas em geral.

Além disso, o convênio permitiria um intercâmbio científico para médicos, universitários e professores que eventualmente quisessem uma especialização em uma das melhores universidades do mundo. Este intercâmbio científico possibilitaria a transferência tecnológica para médicos, professores, doutores e profissionais da saúde, que retornariam ao Brasil com um vasto conhecimento adquirido em seus estudos.

Fonte SaudeWeb

Icesp soluciona 93% das dúvidas por telefone

Projeto Alô Enfermeiro recebe mais de 2,5 mil ligações por mês; soluções de questionamentos simples evitam o deslocamento desnecessário ao hospital

Um levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) apontou um número surpreendente e que facilita a vida de quem passa por tratamento na unidade. Mais de 90% dos pacientes que utilizam o serviço telefônico do Alô Enfermeiro, projeto voltado para tirar dúvidas oncológicas, evitam o deslocamento desnecessário ao Instituto. Desenvolvido para garantir maior comodidade e segurança ao paciente, o hospital recebe, mensalmente, cerca de 2,5 mil ligações.

A pesquisa apontou também a maior fonte de dúvidas entre os pacientes: 60% delas estão relacionadas aos sintomas que surgem nos dias seguintes à aplicação da quimioterapia, como diarréia, febre, queda de cabelo, fadiga, náusea e calor excessivo. Os usuários também indagam sobre assuntos relacionados às atividades cotidianas: se é permitido depilar-se ou fazer a barba, como é a alimentação adequada durante o tratamento e a forma de ingestão das medicações prescritas, por exemplo.

Implantado no modelo de enfermeiro de referência – em que o mesmo profissional acompanha o paciente do início ao fim do tratamento –, o projeto permite ao paciente realizar os questionamentos a um profissional que conhece seu caso e seu histórico. Para isso, o Icesp utiliza um ramal móvel, conseguindo atender às ligações em qualquer local do hospital.

“Com o sucesso do serviço, conseguimos evitar que o paciente tenha de sair de casa e s deslocar ao hospital sem necessidade, conseguindo esclarecer dúvidas simples e pontuais. De todas as ligações recebidas, apenas 7% são de casos em que a vinda ao Instituto é inevitável”, afirma Daniela Vivas, gerente de enfermagem do Icesp e responsável pelo serviço.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Por SaudeWeb

Ministério da Saúde vai equipar os hospitais de Sinop e Rondonópolis

A medida consta de portaria ministerial nº 931/2012, que lança oficialmente o “Plano de Expansão de Radioterapia” para municípios de todo o país

O Ministério da Saúde incluiu o Hospital Santo Antônio, de Sinop, no programa de aquisição de equipamentos de radioterapia para o tratamento do câncer. A ala de oncologia do estabelecimento hospitalar, que já havia sido credenciada pelo Ministério para o tratamento de câncer a pedido do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), receberá infraestrutura e equipamentos para atender a população. Conforme informações da assessoria do parlamentar, além de Sinop, o ministério destinará aparelhos de radioterapia para Rondonópolis.

A medida consta de portaria ministerial nº 931/2012, que lança oficialmente o “Plano de Expansão de Radioterapia” para municípios de todo o país. Até então, apenas Cuiabá possui o aparelho para a radioterapia, sendo somente um equipamento para atender a todo o Estado.

Na avaliação do deputado, levar o curso de medicina para Sinop e ampliar o tratamento de oncologia são algumas das prioridades de seu mandato. Ele conta que a faculdade de medicina e o centro de oncologia, com o credenciamento do hospital Santo Antônio ao SUS, já são uma realidade para a população.

De acordo com Leitão, a medida permitirá que pacientes do Nortão consigam atendimento na região sem a necessidade de se deslocar 500 quilômetros até Cuiabá.

Ele relata que algumas melhorias já foram alcançadas, mas o serviço de radioterapia virá consolidar a luta por um atendimento mais digno e humano para vitimas de câncer e suas famílias.

Fonte SaudeWeb

Saúde define estratégia para ampliar acesso a cirurgias eletivas

Procedimento eletivo é considerado necessário, mas não emergencial. As cirurgias estão classificadas pelo ministério em três categorias: de catarata, especialidades e procedimentos prioritários, e procedimentos de média complexidade

O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira (2), no Diário Oficial da União, uma portaria para aumentar o acesso a cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2012 e 2013.

Os procedimentos eletivos são aqueles considerados necessários, mas não emergenciais, sendo possível escolher uma data para realizá-los.
O texto da Portaria 1.340, de 29 de junho, considera a necessidade de diminuir as desigualdades regionais e é retroativo a junho, com recursos repassados pelo governo em 2011.

As cirurgias eletivas estão classificadas pelo ministério em três categorias: de catarata, especialidades e procedimentos prioritários, e procedimentos de média complexidade.

Ficaram de fora as artroplastias do quadril e do joelho, que são cirurgias feitas nas articulações dessas regiões.

No período de vigência da portaria, os estados, municípios e o Distrito Federal poderão adotar valores diferenciados da Tabela Unificada do SUS para o pagamento de profissionais e serviços hospitalares. Segundo a portaria, esses recursos poderão ser federais ou vir de outras fontes.

FonteSaudeWeb

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Vargem Alegre - MG

A Prefeitura Municipal de São Sebastião da Vargem Alegre, Minas Gerais, realiza concurso para provimento de 38 vagas

Inscrições:
De 3 de setembro a 3 de outubro pelo www.seapconcursos.com.
br ou na Prefeitura Municipal, avenida Afonso Alves Pereira, nº. 76, centro, São Sebastião da Vargem Alegre

Valor:
De R$ 40,00 a e R$ 100,00

Remuneração:
De R$ 743,36 a R$ 2.857,66

Provas:
Haverá prova objetivas e prova de títulos

Cargos:
Alfabetizado - Auxiliar de Serviços Gerais, Costureira, Coveiro, Eletricista, Mecânico, Motorista, Operador de Máquinas, Operário e Pedreiro;
Ensino Médio - Assistente Administrativo, Auxiliar de Saúde Bucal, Fiscal Municipal, Oficial Administrativo, Técnico em Contabilidade e Técnico em Enfermagem;
Ensino Superior - Assistente Social, Cirurgião-Dentista, Enfermeiro Hospitalar, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Médico, Médico Ginecologista, Nutricionista, Professor II de 1ª a 5ª ano do Ensino Fundamental, Professor III de Educação Física e Psicólogo

Governo de São Paulo - Hospital Geral de Taipas

O Governo de São Paulo realiza concurso para provimento de 10 vagas para o Hospital Geral de Taipas

Inscrições:
De 2 a 31 de julho pelo site www.saude.sp.gov.br


Valor:
R$ 60,85

Cargo:
Médico - Clínica Médica

Remuneração:
R$ 1.862,64

Provas:
Provas objetivas: 19 de agosto
Haverá prova de títulos

Governo de São Paulo - Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto

O Governo de São Paulo realiza concurso para provimento de 1 vaga para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto

Inscrições:
Até 25 de julho pelo www.hcrp.usp.br


Valor:
R$ 60,00.

Área:
Médico: Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Remuneração:
R$ 3.095,64

Provas:
Prova objetiva: 1º de agosto

Governo de São Paulo - GDAC

O Governo de São Paulo realiza seleção para preenchimento de 4 vagas para o Gerenciamento Ambulatorial da Capital (DGAC)

Inscrições:
De 5 e 19 de julho pelo www.saude.sp.
gov.br ou na rua Leopoldo Miguez, nº. 327, 2º Andar, Setor Azul, Cambuci, São Paulo - SP

Valor:
R$ 60,85

Área:
Acupuntura.

Remuneração:
R$ 1.862,64

Provas:
Prova objetiva: 19 de agosto
Haverá análise de títulos.

Governo de São Paulo - Centro de Referência da Saúde da Mulher

O Centro de Referência da Saúde da Mulher realiza concurso para provimento de 1 vaga

Inscrições:
Entre 3 e 16 de julho, na rua Condessa de São Joaquim, nº. 282, Bela Vista, São Paulo

Cargo:
Médico Ginecologista e Obstetra.

Remuneração:
R$ 1.862,64

Provas:
Provas objetivas: 26 de agosto

Governo de Minas Gerais - Secretaria de Saúde

O Governo de Minas Gerais realiza seleção para preenchimento temporário de 58 vagas para a Secretaria de Saúde

Inscrições:
Até 5 de julho pelo www.saude.mg.gov.
br.

Cargos:
Enfermagem, Psicologia, Serviço Social e Administração.

Remuneração:
R$ 2.182,95

Centro de Atenção Integral à Saúde Clemente Ferreira de Lins CAIS/SP

O Centro de Atenção Integral à Saúde Clemente Ferreira (CAIS) em Lins, São Paulo, realiza seleção para preenchimento de 1 vaga

Inscrições:
De 2 a 4 de julho pelo www.saude.sp.gov.br
. A documentação deve ser entregue no Recursos Humanos do CAIS (Estrada Lins-Guaiçara, Km 4).

Cargo:
Agente Técnico de Assistência à Saúde - Fonoaudiólogo.

Remuneração:
R$ 1.186,00

Provas:
Provas objetivas: 29 de julho
Haverá prova de títulos.

Aracaju lança projeto educativo para diminuir número de trotes ao Samu 192

"Amigos do Samu" vai envolver escolas em trabalho de conscientização de crianças e adolescentes sobre o funcionamento do serviço

Após registrar aumento de 171% no número de trotes efetuados para a central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), a unidade de Aracaju (SE) dá início, no próximo dia 11, ao projeto " Amigos do Samu" , que visa conscientizar a população sobre o funcionamento adequado do sistema. A ação envolverá visitação a escolas da capital.

De acordo com o superintendente do Samu 192 Sergipe, Leonardo Coelho, crianças e adolescentes representam o grande público-alvo do projeto, uma vez que são esses os principais emissores de trotes, em especial, nos horários que antecedem às aulas e nos que as sucedem.

"Em geral, a utilização indevida do 192 se dá pelo desconhecimento do funcionamento do serviço ou pela incompreensão do cidadão frente ao seu papel de usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Daí a intenção de sensibilizar a população sobre a sua importância para o atendimento pré-hospitalar de urgência adequado, enfatizando os prejuízos causados pelo trote", justificou Leonardo Coelho.

Conforme o gerente do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu, Ronei Melo, "com base na faixa etária de cada turma, realizaremos palestras educativas, debates, distribuição de material informativo e apresentação de uma unidade móvel de urgência. A conclusão se dará com uma avaliação usada para verificar se as metas estabelecidas pelo Samu 192 Sergipe, em conformidade com a unidade escolar, foram atingidas", declarou.

Fonte isaude.net

Campanha Bombeiro Sangue Bom

Bombeiros de São Paulo lançam campanha de doação de sangue em todo o estado

Mobilização, que em 2011 atraiu mais de 27 mil doadores, pretende ajudar a abastecer os hemocentros do estado

O Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo lançou, nesta segunda-feira (2), a 9ª edição da campanha "Bombeiro Sangue Bom - O Poder de Salvar Vidas Também Está em Suas Mãos". Durante todo o mês de julho, militares e toda a população poderão doar sangue e ajudar a abastecer os hemocentros do estado. A iniciativa faz parte da comemoração do Dia do Bombeiro Brasileiro, celebrado em 2 de julho.

Para quem mora na Capital e quer participar da campanha, é necessário comparecer ao posto de coleta da Fundação Pró-Sangue mais próximo e dizer o código "193" (código de doação especial para a Campanha dos Bombeiros). Já quem mora no interior, pode ir aos principais hemocentros locais.

A campanha é realizada desde 2004 e até o ano passado recebeu mais de 128 mil doações. A expectativa deste ano é que o volume de doações seja maior que em 2011, quando 27.583 pessoas doaram sangue e ajudaram a salvar vidas.

Para ser um doador de sangue a pessoa precisa ter entre 16 e 67 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Os doadores abaixo de 18 anos precisam ir acompanhados por um responsável legal para assinar o termo consentindo a doação. O doador não pode estar em jejum e nem fumar duas horas antes da doação.

Fonte isaude.net

Menopausa precoce duplica risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral


Pesquisa revel que mulheres que param de menstruar antes dos 46 anos devem fazer esforços extras para reduzir risco cardiovascular

Mulheres que passam pela menopausa antes dos 46 anos de idade são duas vezes mais propensas a ter ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC). É o que sugerem pesquisadores da Universidade do Alabama em Birmingham, nos Estados Unidos.

Os resultados, publicados no jornal Daily Mail, mostram que mulheres que apresentam menopausa precoce devem fazer esforços extras para reduzir seu risco cardiovascular.

Para a pesquisa, Melissa Wellons e sues colegas avaliaram 2.509 mulheres, incluindo 331 chinesas, 641 negras e 550 mulheres hispânicas, sem doença cardiovascular que foram acompanhadas por cinco anos. Cerca de 700 (28%) pararam de menstruar antes dos 46, sendo que a média de idade para entrar na menopausa é 51 anos.

Os cientistas constataram que 3,3% das participantes com menopausa precoce sofreram paradas ou ataques cardíacos ou morreram de doenças do coração. Enquanto isso, apenas 1,5% do grupo que não parou de menstruar de forma precoce teve problemas coronarianos.

A pesquisa mostrou ainda que 2,6% das mulheres com menopausa antes dos 46 anos tiveram um AVC, em comparação com 1% do outro grupo.

"Aconselho as mulheres em menopausa precoce a verificar seus fatores de risco tradicionais sempre e a adquirir hábitos que sabemos que podem reduzir a chance de desenvolver doenças do coração, como manter o colesterol e a pressão sanguínea sob controle", afirma Wellons.

Segundo os pesquisadores, não está claro por que a menopausa precoce pode estar ligada a doenças cardiovasculares. Alguns cientistas têm teorizado que o estrogênio poderia ter importância já que os níveis hormonais caem após a menopausa, no entanto um estudo sobre reposição hormonal foi interrompido porque as voluntárias mostraram maior risco de doenças cardíacas e alguns tipos de câncer.

"Também pode ser uma associação genética, na qual os genes que estão relacionados com a função ovariana também estão associados com doença cardiovascular", observa Wellons.

A equipe ressalta que mais pesquisas são necessárias antes que os médicos possam saber como intervir para tentar reduzir o risco maior de doenças cardíacas entre as mulheres com menopausa precoce.

Fonte isaude.net

Consumo de cafeína preserva força muscular de pessoas mais velhas

Estudo com ratos mostra que substância impulsiona força em dois diferentes músculos em idosos, efeito que não foi visto em jovens

Beber café pode ajudar pessoas mais velhas a manter a força muscular e reduzir as chances de doenças, é o que mostra estudo divulgado no jornal Daily Mail.

Pesquisa com ratos mostra que a substância impulsiona o tônus muscular em dois diferentes músculos em adultos idosos, efeito que não foi visto em jovens.

O declínio da força muscular, que ocorre com a chegada da idade, reduz também a qualidade de vida, fazendo com que as tarefas simples do dia a dia se tornem mais difíceis. O processo de como isso ocorre ainda não é muito conhecido, mas é fato que a preservação do tônus muscular é a chave para uma vida mais saudável.

Para o trabalho, a equipe da Coventry University, no Reino Unido, avaliou pela primeira vez se a cafeína também pode ter um efeito fortalecedor.

Os pesquisadores isolaram músculos de camundongos jovens e velhos e, então, testaram seu desempenho antes e depois do tratamento à base de cafeína, encontrada no café e em várias outras bebidas.

O estudo em ratos revelou que a cafeína impulsionou a força muscular em dois diferentes músculos em adultos idosos, efeito que não foi visto em jovens.

Eles observaram dois diferentes músculos esqueléticos que podiam ser controlados voluntariamente. O primeiro analisado foi o diafragma, músculo do coração usado para a respiração. O segundo foi um músculo da perna chamado estensor longo dos dedos, usado para a locomoção.

Segundo o autor da pesquisa Jason Tallis, o benefício trazido pela cafeína pode ser importante para a população em envelhecimento, uma vez que manter-se fisicamente ativo é fundamental para a saúde e para a capacidade funcional.

O consumo de cafeína também pode estar relacionado com a melhora da atividade cerebral e da memória. No entanto, pesquisas anteriores mostram que o excesso dela pode atrapalhar na absorção do cálcio, um nutriente vital para suportar os ossos durante a terceira idade.

A substância também pode aumentar temporariamente a pressão sanguínea, embora os efeitos a longo prazo ainda não sejam claros.

Fonte isaude.net

Conselhos de medicina lançam campanha de valorização da saúde

Médicos cobram políticas públicas que valorizem o setor, além de garantias que possam garantir o funcionamento do SUS


O Brasil tem urgência de ser bem tratado, especialmente no campo da saúde. No contexto de ausência de políticas públicas que valorizem o setor e de falta de recursos para garantir o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em sua plenitude, os médicos cobram melhorias nas redes de assistência e em suas condições de trabalho. Estes são os focos da campanha lançada pela rede de Conselhos de Medicina no mês de junho.

" Em nossa avaliação, a saúde está longe de receber a atenção que merece e precisa por parte dos gestores públicos. Queremos chamar atenção para os problemas que afetam a assistência e estimular a união de forças dos vários segmentos com vistas a tentar solucionar o quadro de caos" , explica o 1º secretário do CFM, Desiré Carlos Callegari, diretor de Comunicação da entidade.

O apelo à sociedade aparece em distintas peças, como cartazes, banners de internet, spot de rádio e filme para televisão. No vídeo, pacientes e médicos mostram estar do mesmo lado na batalha diária por um atendimento de qualidade. Na primeira parte, atores reproduzem depoimentos colhidos junto a usuários reais do SUS; na conclusão, uma atriz - representando a classe médica - afirma que a categoria também não está satisfeita com a situação e espera por mudanças.


Na visão do presidente do CFM, Roberto Luiz d' Avila, esta campanha sintetiza o compromisso do médico com a qualificação da assistência: " Somos testemunhas cotidianas das dificuldades enfrentadas por pacientes e seus familiares em hospitais e consultórios. Ante este quadro de desigualdade, os médicos não podem ficar em silêncio. O cidadão precisa receber o que tem por direito: acesso a assistência com qualidade, de forma universal, integral e justa" .

A campanha é a primeira ação de um novo planejamento de comunicação desenvolvido pela entidade, que pretende estreitar sua interface com a sociedade e com os médicos com o uso de recursos publicitários. " Como temos feito com a ajuda da imprensa, vamos mostrar o comprometimento dos Conselhos com o país e com a defesa de uma sociedade mais ética e justa" , ressalta d' Avila.

 Fonte isaude.net

Neurônio derivado de células-tronco da pele auxilia estudo de doença neurológica

Modelo de células cerebrais humanas vai permitir testar, pela primeira vez, novos tratamentos para a doença de Huntington

Cientistas da University of California em Irvine, nos Estados Unidos, desenvolveram células neurais humanas da doença de Huntington, distúrbio neurológico hereditário raro.

Os neurônios, criados a partir de células-tronco da pele do próprio doente, vão ajudar os pesquisadores a entender melhor o que mata as células cerebrais durante a doença.

"Nossa descoberta vai permitir pela primeira vez testar terapias em neurônios humanos da doença de Huntington. Este é um momento marcante na pesquisa da condição. É emocionante fornecer esperança para pacientes com Huntington e suas famílias", afirma a líder da pesquisa Leslie Lock.

Segundo Thompson, os cientistas vão utilizar o novo modelo para estudar as mudanças de expressão de genes específicos em células cerebrais humanas que provocam o início da doença, ajudando-os a entender como essas mudanças acontecem e como corrigí-las.

A doença de Huntington atinge cerca de 30 mil pessoas nos EUA. Causada por uma mutação no gene de uma proteína chamada huntingtina, a doença danifica as células do cérebro de modo que os indivíduos com Huntington perdem progressivamente sua capacidade de andar, falar e raciocinar. Invariavelmente culmina na morte.

Embora rara, a doença de Huntington é a condição neurodegenerativa hereditária mais comum.


Fonte isaude.net

Mais de 80% das pessoas desconhecem relação entre fumo e oito tipos de cânceres

Pesquisa realizada no Reino Unido foi publicada no aniversário de cinco anos da proibição de cigarro nos espaços públicos do país

Pesquisa realizada pelo Cancer Research UK revela que a maioria das pessoas no Reino Unido desconhece a relação entre o tabagismo e alguns cânceres. Os resultados mostram que mais de 80% da população não sabe que o fumo está associado a oito tipos das doenças.

Pelo menos dois terços das 4.099 pessoas entrevistadas sabia que fumar causa câncer de pulmão, boca (oral) e garganta (laringe e esôfago). No entanto, menos de 20% sabia que o tabagismo estava relacionado com leucemia e cânceres de intestino, fígado, pâncreas (cólon), rim, bexiga, colo do útero e ovário. Menos de 40% sabia que o hábito está ligado ao câncer de estômago.

A fumaça do cigarro contém um coquetel tóxico de mais de 70 produtos químicos cancerígenos. Quando um cigarro é fumado, esses produtos entram na corrente sanguínea e circulam em torno do corpo, aumentando o risco de câncer em diferentes locais.

Os números foram liberados no aniversário de cinco anos da proibição de cigarros em pubs, bares e todos os espaços públicos da Inglaterra, comemorado no dia 1 de julho.

Visto como um sucesso pela comunidade da saúde e desfrutando de um apoio maciço do público, o governo do Reino Unido agora visa proibir o uso de embalagens de cigarros coloridas e atrativas.

As embalagens atuais seriam substituídas por embalagens de tamanho, forma e coloração padrão, tudo projetado para tornar os cigarros menos atraentes para as crianças.

Fumar é de longe o fator de risco evitável mais importante para o câncer no Reino Unido, responsável por quase um quinto de todos os novos casos de câncer.

O tabagismo causa mais de um quarto (28%) de todas as mortes por câncer no Reino Unido e já matou cerca de 6,5 milhões de pessoas no Reino Unido nos últimos 50 anos.

"A lista de cânceres ligados ao fumo é verdadeiramente chocante. É uma longa lista de partes do corpo que são afetadas, refletindo quão mortal é o tabaco. Um dos problemas principais com o fumo é a força da dependência. Uma vez que um fumante é viciado, pode ser extremamente difícil e levar anos para ele se livrar. Quanto mais tempo uma pessoa fuma, maior o risco de doenças", observa Jean King, da Cancer Research UK.

Segundo os pesquisadores, a chave para reduzir o número de vidas destruídas pelo tabaco é evitar que os jovens comecem a fumar, em primeiro lugar. Reduzir o apelo dos cigarros é vital para esse objetivo alterando as embalagens atuais tornando-as menos atrativas.

Fonte isaude.net

Dúvidas sobre prevenção e chances de engravidar

1- Posso engravidar se transar durante a menstruação?
A chance de engravidar nessa fase é longínqua. Tudo porque na menstruação o revestimento interno do útero descama e, nesse momento do ciclo, não há mais nenhum óvulo para ser fecundado pelo espermatozóide.

2- Se foi coito interrompido, corro o risco e engravidar?
Sim. Durante a penetração, mesmo antes de ejacular, o homem solta algumas gotas de esperma. Apesar de conterem baixa concentração de espermatozóides, elas podem ser suficientes para engravidar uma mulher. Por isso, sempre use camisinha para evitar eventuais problemas.

3- Qual a fase mais segura para transar e não engravidar?
Para saber isso a mulher deve ficar de olho no período fértil (nos dias em que ela ovula há maior chance de engravidar). A mulher ovula sempre 14 dias antes da próxima menstruação. Para garantir, o casal precisa evitar relação sexual cinco dias antes e cinco dias depois da ovulação. Por exemplo, em uma mulher com ciclo regular de 28 dias, a ovulação deve ocorrer no 14º dia e o período fértil irá do 9º até o 19º dia. Fora desse período as chances de engravidar são mínimas. Mas lembre-se: a mulher precisa ter o ciclo menstrual regulado.

4- Todas as mulheres podem usar tabelinha?
Não, apenas as que têm um ciclo menstrual regular, que varia de 25 a 35 dias de diferença entre um e outro. Como a tabelinha se baseia na data da próxima menstruação, é arriscado adotar o método, mesmo para as mulheres "reguladas".

5- A camisinha masculina pode ser usada mais de uma vez?
De jeito nenhum. A camisinha é de uso descartável. Se lavar ou reaproveitar, ela se rasga facilmente.

6- A camisinha feminina é tão boa quanto a masculina? Incomoda usá-la durante a transa?
A camisinha feminina não apresenta contra-indicações e seu índice de falha é inferior a 1%. O único problema pode ser o aspecto que ela apresenta após ser introduzida na vagina. Fica com um anel externo para fora que pode desestimular visualmente as fantasias do parceiro. Se a mulher usar a camisinha feminina, o homem não precisa por a masculina, pois o atrito entre as duas pode provocar eventuais rompimentos. Porém, a camisinha feminina não apresenta nenhum incômodo para a mulher nem para o homem durante a relação sexual.

7 - Quando é necessário pôr a camisinha feminina? Devo usá-la logo nas preliminares?
A mulher pode por a camisinha até uma hora antes da relação. Porém, não é recomendado colocar muito antes, pois movimentar-se com ela incomoda um pouco. Nas preliminares também não é bom, pois a colocação também não é tão simples. O ideal é colocar minutos antes da relação. Depois de terminar por completo o ato sexual, não importa quantas penetrações houver, a mulher deve tirar a camisinha e jogá-la no lixo.

8 - Se eu esquecer de tomar a pílula anticoncepcional por um dia, posso engravidar?
O índice de falha da pílula não é muito alterado se a mulher se esquece de tomá-la por um dia durante o mês. Nesse caso, ela deve tomá-la assim que se lembrar, desde que isso aconteça menos de 12 horas após o horário correto. Depois das 12 horas, ela deve descartar a pílula esquecida e esperar até a hora habitual para tomar o comprimido correto. Caso a mulher se esqueça de tomar a pílula por 2 dias ou mais, consecutivos ou não, o melhor a fazer é utilizar outros métodos (camisinha, por exemplo) para garantir.

9 - Qual a diferença entre a pílula vaginal e a via oral?
As duas têm a mesma composição química. A diferença está no modo de usar. Enquanto a pílula via oral deve ser ingerida diariamente pela boca, a vaginal deve ser introduzida diariamente na vagina, durante o mês, respeitando o período de 7 dias de descanso. E atenção: antes de colocar a pílula na vagina, a mulher deve lavar muito bem as mãos. A pílula vaginal é recomendada para quem tem problemas de estômago com a utilização das pílulas orais.

10 - A pílula do dia seguinte funciona?
Sim, a pílula do dia seguinte, aquela que você toma depois do ato sexual para não engravidar, é segura e sua eficácia é bem maior se tomada o quanto antes. Por isso, a mulher deve ingerir a pílula até 72 horas depois da transa. Ela é feita com uma dosagem excessiva de hormônios que dificulta a nidação (fixação do óvulo no útero). Entretanto, seu uso freqüente não é aconselhável e só deve ser tomada em casos de emergência.

11- Ter relação logo após a menstruação quais as chances de engravidar?
Se foi logo após a menstruação, provavelmente, vc não está no período fértil. Isso ocorre pela lá metade do ciclo, ou seja, cerca de 14 dias antes da data da próxima menstruação. Portanto, o risco é praticamente inexistente. Mas se vc não quer engravidar o melhor é prevenir sempre!

12-Meus seios estão um pouco maiores, e tomo anticoncepcional. Posso estar grávida?
Se você tomou pílula corretamente não tem porque ter engravidado. O aumento dos seios pode ter outras causas que não uma gravidez. Além disso, a gravidez tem outros sintomas como atraso menstrual, ganho de peso, náusea e enjôo nos primeiros meses entre outros. Na dúvida, procure seu ginecologista.

13- Posso engravidar durante o intervalo da píolula anticoncepcional?
A maior parte das pílulas anticoncepcionais vendidas atualmente é uma combinação dos hormônios femininos estrógeno e progesterona. A garota deve tomar o comprimido por 21 ou 24 dias seguidos. Isso significa que ela toma a caixa toda. Em seguida deve fazer uma pausa de sete ou quatro dias. Há uma queda no nível dos hormônios no organismo. Essa queda leva à descamação do útero, ou seja, a mulher menstrua sem correr nenhum risco de engravidar. Porém, respeite a pausa, não prolongue os dias além do necessário.

14- Existe período fértil para as mulheres que tomam anticoncepcional? Há possibilidade de engravidar após 4 dias do fim da menstruação?
Se a mulher toma a pílula corretamente, ela não ovula, portanto, não existe período fértil enquanto ela estiver em uso do anticoncepcional. A proteção vale para o mês inteiro, incluindo o período de pausa entre as cartelas. Se ela não tomar anticoncepcional, 4 dias depois do final da menstruação já pode ser seu período fértil, dependendo de quanto dure o seu ciclo e quantos dias demora a menstruação. Uma mulher com ciclo de 26 dias, que menstrue por 8 dias, está no seu período fértil justamente 4 dias após terminar a menstruação.

15- Quanto tempo após a relação sexual consigo saber se estou grávida?
Os testes vendidos na farmácia começam a detectar a gravidez logo nos primeiros dias de atraso menstrual.

Como a ovulação ocorre 14 dias antes do início da próxima menstruação (esse seria o período em que poderia ocorrer a fecundação e, consequentemente, a gravidez), pode-se dizer que os testes detectam a gravidez a partir de duas a três semanas depois da relação suspeita.

Os testes pedidos pelo médico, como a dosagem de HCG no sangue, conseguem identificar a gravidez alguns dias antes dos testes de farmácia.

16 - Quais são os efeitos causados pelo uso freqüente da pílula do dia seguinte? É verdade que quanto mais se toma, menor é o efeito?
A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência e, como o próprio nome diz, não foi feito para ser usado com freqüência. O medicamento tem na sua composição uma dose alta de hormônios e por isso causa como efeito colateral uma desorganização do ciclo hormonal da mulher.

Dessa forma, quanto mais desregulado estiver o ciclo, mais imprevista será a próxima ovulação. Assim, fica difícil saber se a mulher está no período fértil ou não. Além disso, a pílula do dia seguinte pode causar náuseas, vômitos e dor de cabeça. Melhor se proteger com outro método em todas as relações sexuais, como a camisinha, que evita também a transmissão de uma doença sexualmente transmissível (DST).

17- Depois de quanto tempo a pílula anticoncepcional começa a fazer efeito?
A proteção do anticoncepcional não é atingida com apenas uma pílula, mas sim pelo seu uso regular. Mais do que o efeito de um único comprimido, a segurança da pílula anticoncepcional na proteção contra uma gestação indesejada é garantida pelo uso contínuo dos comprimidos. Assim, você só estará protegida com esse método se seguir corretamente as orientações do seu médico, iniciando a cartela no dia certo e tomando os comprimidos diariamente.

Uma conversa com o seu médico poderá ajudar ainda mais. Se a garota iniciar o uso da pílula no primeiro dia do ciclo (primeiro dia em que há o sangramento da menstruação), ela já estará protegida desde o primeiro comprimido (desde que ela faça o uso absolutamente correto). Se ela começar a pílula no meio do ciclo, a proteção só vale a partir do segundo ciclo.

18- Analgésicos, anti-inflamatórios e remédios para emagrecer podem cortar o efeito do contraceptivo?
As interações medicamentosas podem existir entre muitas drogas quando tomadas simultaneamente, mas apenas em poucas vezes isso pode causar alguma alteração significativa no funcionamento do remédio, tanto do anticoncepcional quanto da outra medicação. O ideal é sempre estar atento às orientações contidas na bula para evitar as combinações proibidas e sempre comunicar ao médico que a acompanha outras drogas que costuma utilizar. Em caso de dúvidas, não custa nada ligar para o seu ginecologista.

19- Enquanto a mulher está amamentando e não pode usar anticoncepcionais, ela corre o risco de engravidar novamente?
Durante a amamentação regular, a chance de se engravidar é menor mesmo, mas não há segurança total, a ponto de não precisar usar nenhum método anticoncepcional. A pílula normal não deve ser usada nesse período (da amamentação), mas existem outros métodos possíveis, inclusive uma pílula com composição diferente e a própria camisinha. Converse com um médico para saber o melhor método para o seu caso.

20- Gostaria de saber se a pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação?
Sim, a pílula do dia seguinte pode interferir no ritmo normal da sua menstruação. Vai depender muito da fase do ciclo em que a garota estava, para saber o que pode acontecer, mas, de maneira geral, ocorre perda de sangue alguns dias depois da pílula do dia seguinte e a menstruação regular pode “atrasar”.

Fonte Blog Dr. Jairo Bauer

Bebês de proveta já são 5 milhões, aponta estudo

Cerca de 5 milhões de bebês de proveta já nasceram em todo o mundo desde que a técnica da fertilização in vitro...

Cerca de 5 milhões de bebês de proveta já nasceram em todo o mundo desde que a técnica da fertilização in vitro começou a ser usada, em 1978, aponta um estudo apresentado recentemente pelo Comitê Internacional de Monitoração de Técnicas de Reprodução Assistida.

A pesquisa apresenta números oficials até 2008 e faz uma estimativa dos três anos subsequentes, colocando o total em 5 milhões, um número "memorável", segundo alguns especialistas.

O doutor David Adamson, chefe do comitê, diz que a técnica se mostrou um tratamento muito eficaz para pacientes inférteis. "Milhões de famílias com filhos foram criadas, reduzindo o fardo da iinfertilidade. A tecnologia melhorou bastante nos últimos anos para ampliar as taxas de fertilidade", disse.

Cerca de 1,5 milhão de ciclos de fertilização in vitro e de técnicas similares são realizadas por ano, resultando no nascimento de 350 bebês, aponta o estudo.

Stuart Lavery, diretor do processo de fertilização in vitro de um hospital britânico, disse que a técnica já é bastante disseminada e que os casais que optam por ela já não se sentem acanhados. Mas ele lembra que a eficácia do procedimento não deve levar mulheres a acreditar que devem esperar mais tempo para terem filhos. "A fertilização in vitro começará a ser vista como algo seguro que pode ser feito a qualquer hora. Os estudos mostram que quanto mais velha é a mulher, menos é a chance de a gravidez ter sucesso", conclui.

Allan Pacey, doutor da Universidade de Sheffield, comemora o fato de que a técnica é bem mais aceitável que era há uma ou duas décadas. "Mas devemos fazer com que os casais entendam que a fertilização não é uma solução garantida para terem filhos quando desejaram. A técnica deve ser usada somente por aqueles que precisem dela", finalza.

Fonte Estadão

Punição física pode elevar chances de transtornos mentais

Crianças que levam surras na infância têm maiores chances de desenvolver doenças mentais quando adultas. Há ainda registros de distúrbios de humor e ansiedade e de problemas com o uso abusivo de álcool e drogas.

O estudo liderado por canadenses, divulgado nesta segunda-feira (2), é o primeiro a examinar a relação entre problemas psicológicos e danos físicos para medir, de forma isolada, os efeitos da punição física. Agressões mais graves ou abuso sexual foram desconsideradas.

Segundo a equipe, as pessoas que apanharam quando eram crianças apresentaram uma probabilidade entre 2% e 7% maior de sofrer de doenças mentais. A pesquisa, publicada na revista “Pediatrics”, sondou mais de 600 adultos nos Estados Unidos para chegar a esse resultado.

A taxa parece pequena, especialmente porque cerca de metade da população americana afirma ter apanhado na infância. No entanto, fornece indícios que os castigos físicos podem levar a consequências futuras.

“O estudo é importante porque sugere uma reflexão sobre a paternidade”, diz o psiquiatra de crianças e adolescentes Victor Fornari, diretor do Sistema Judaico de Saúde de North Shore-Long Island, em Nova York, que não esteve envolvido no trabalho.

Os pesquisadores destacaram que o estudo não garante que os castigos físicos tenham sido a causa das doenças em alguns adultos, e sim que há uma ligação entre as lembranças relacionadas a essas punições e uma maior incidência de problemas mentais.

 
Atos violentos
Pesquisas prévias já demonstraram que crianças abusadas fisicamente eram mais propensas a ter distúrbios mentais e adquirir um comportamento agressivo no futuro que crianças que não apanharam.

Entretanto, essas abordagens anteriores geralmente lidavam com abusos mais graves. A atual exclui o abuso sexual e qualquer outro abuso físico que deixe hematomas, cicatrizes ou ferimentos. No lugar, ele foca em outros castigos físicos, como empurrões, agarrões, tapas ou palmadas.

Dos entrevistados, de 2% a 5% sofriam de depressão, ansiedade, transtorno bipolar, anorexia ou bulimia, o que pode ser atribuído aos castigos na infância.

Já entre 4% e 7% afirmaram problemas mais sérios, incluindo transtornos de personalidade, TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e dificuldades de raciocínio.

O estudo serve ainda para lembrar que existem outras opções para disciplinar as crianças, como o reforço positivo e a proibição de algum lazer, algo mais aconselhado pelos pediatras.

“O fato é que metade da população (americana) apanhou no passado. Há maneiras melhores de os pais disciplinarem as crianças”, opinou Fornari.

Fonte Folhaonline

Sexo seguro: 14 usos errados de camisinha

Um artigo recente reviu 50 estudos sobre usos errados de camisinha. Proteja-se! Confira os erros comuns que prevaleceram:

1.Aplicação tardia: entre 17 e 51,1% das pessoas afirmaram colocar a camisinha depois do começo do sexo. Outros estudos descobriram que isso acontece com 1,5 até 24,8% dos encontros sexuais.

2.Remover antes: entre 13,6 e 44,7% dos indivíduos entrevistados tiraram a camisinha antes do sexo terminar. Outros estudos descobriram que isso acontece entre 1,4 a 26,8% dos casos.

3.Desenrolar a camisinha antes de colocá-la: entre 2,1 e 25,3% das pessoas disseram desenrolar a camisinha antes de usá-la.

4.Falta de espaço na ponta: não deixar o espaço necessário na ponta aconteceu em 24,3 a 45,7% das pessoas, dependendo do estudo.

5.Não remover o ar: cerca de metade (48,1%) das mulheres e 41,6% dos homens comentaram casos em que o ar não foi retirado da ponta da camisinha.

6.Camisinhas ao contrário: entre 4 e 30,4% das pessoas comentaram utilizar uma camisinha novamente, enrolando ela para o lado contrário.

7.Não desenrolar completamente: 11,2% das mulheres e 8,8% dos homens começaram o sexo sem desenrolar completamente a camisinha.

8.Exposição a objetos pontiagudos: entre 2,1 e 11,2% das pessoas usaram objetos afiados para abrir o pacote da camisinha.

9.Não checar a camisinha: 82,7% das mulheres e 74,5% dos homens não checaram a camisinha antes de usá-la.

10.Falta de lubrificação: entre 16 e 25,8% dos participantes usaram camisinha sem lubrificação.

11.Lubrificantes errados: em cerca de 4,1% dos sexos, as pessoas usaram lubrificantes derivados do petróleo no látex, o que pode degradar a camisinha. Cerca de 3,2% das mulheres e 4,7% dos homens comentaram isso.

12.Retirar incorretamente: retirar de maneira errada após a ejaculação foi comentado por 57% das pessoas, em um estudo. Cerca de 31% dos homens e 27% das mulheres comentaram isso.

13.Usar a camisinha novamente: entre 1,4 e 3,3% dos participantes reutilizaram a camisinha pelo menos mais uma vez após o sexo.

14.Guardar incorretamente: entre 3,3 e 19,1% dos participantes guardaram as camisinhas em condições fora da recomendação do pacote.

Enquanto o uso adequado da camisinha tem um percentual de segurança de 98% para evitar a gravidez, erros podem aumentar o risco dela estourar, vazar ou outros problemas.

Aqui estão os números desses problemas:

•Rasgar: em vários estudos, entre 0,8 e 40,7% dos participantes comentaram ter experimentado essas situação. Em alguns estudos, os níveis de sexo com uma camisinha estourada chegaram a 32,8%.

•Escorregar: entre 13,1 e 19,3% dos participantes afirmaram que a camisinha havia escorregado.

•Vazar: camisinhas vazaram em cerca de 0,4 a 6,5% dos encontros sexuais estudados, com 7,6% dos homens e 12,5% das mulheres comentando ter experimentado esse tipo de situação.

Fonte Hypescience

Nutricionista cria pizza saudável para ser vendida em supermercado

Produto teria 30% das necessidades diárias de vitaminas e minerais de um adulto

Um nutricionista da Escócia elaborou um que alega ser a primeira pizza com nutrientes equilibrados.

Mike Lean, da Universidade de Glasgow, criou a pizza nutritiva em parceria com o empresário Donald Maclean. A nova pizza teria 30% das necessidades diárias de vitaminas e minerais de um adulto. A pizza também teria um terço da quantidade recomendada de calorias, proteínas e carboidratos

Lean, professor do Departamento de Nutrição Humana da universidade escocesa, disse que a ideia da pizza "saudável" surgiu de uma frustração. "Se você vai a um supermercado ou restaurante e compra uma refeição, então alguém deveria ter pensando sobre (a refeição em termos) nutricionais", disse.

"Recentemente, nós estudamos as refeições prontas produzidas pelos cinco maiores supermercados na Escócia - alimentos comuns consumidos em grandes quantidades - e elas eram irremediavelmente desequilibradas", analisa Lean. "Elas têm a quantidade de sal que você consumiria em um dia inteiro ou mais. Elas têm a quantidade de gordura saturada que você deveria consumir em um dia inteiro ou mais. Os nutrientes que precisamos diariamente não estão nestas refeições. Ninguém pensa sobre isso. Então me uni ao Donnie (Donald Maclean) para tentar fazer isto", contou o nutricionista.

'Refeição completa'
O empresário escocês Donald Maclean ajudou Mike Lean a criar formas diferentes de incorporar mais nutrientes em uma pizza. "Pesquisei o mercado e descobri que alga marinha era um ingrediente novo e interessante sendo usado em pães artesanais. Então, nós usamos isto como uma forma de reduzir o nível de sal. O conteúdo de sódio da alga marinha é cerca de 3,5% comparado aos 40% do sal", acrescentou Maclean.

Maclean afirmou que a alga marinha também tem "iodo, vitamina B12, todo o tipo de coisa. E o sabor também é excelente".

Além do tomate, a pizza usa também pimentão vermelho, para aumentar a dose de vitamina C. Além destes nutrientes, cada pizza é enriquecida com magnésio, potássio, ácido fólico e vitamina A.

"Da forma como as recomendações são estabelecidas, você tem 20% dos seus nutrientes e calorias com o café da manhã, 30% com o almoço, 30% com o jantar e mais 20% com lanches", disse Maclean. "Nos concentramos em uma pizza que pode ser uma opção de almoço ou jantar. Cada pizza fornece uma refeição completa, com todos os nutrientes", acrescentou.

"Durante vários anos eu tentei encontrar maneiras fáceis de conseguir uma dieta equilibrada", disse Mike Lean. "A forma mais fácil de fazer isto é consumir refeições com os nutrientes equilibrados. Três destas por dia e você conseguiu, mas, atualmente, as refeições preparadas comercialmente não são equilibradas em termos de nutrientes."

As pizzas serão vendidas apenas congeladas. Os testes mostraram que os nutrientes se conservam melhor nesta forma.

Lean e o empresário Donald Maclean estão trabalhando para fazer com que o preço seja acessível. "Nossas pizzas são mais caras do que a maioria das pizzas congeladas, mas (o preço) é equivalente ao das pizzas resfriadas", disse Maclean.

O empresário e o professor agora vão tentar transformar outros alimentos em refeições saudáveis, como o curry indiano e o tradicional fish and chips britânico.

Fonte Estadão

Hospital deixa de receber repasse do governo e suspende cirurgias eletivas

Desde março o governo federal deixa de pagar o Hospital São Paulo; segundo o diretor-superintendente da unidade, falta dinheiro para remédios, comida e salários; outros hospitais do País também sofrem

O Hospital São Paulo – unidade vinculada à Universidade Federal de São Paulo(Unifesp) – suspendeu ontem todas as cirurgias eletivas (agendadas) porque está desde março sem receber o repasse do governo federal referente ao Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).

A decisão foi tomada na sexta-feira pelo Conselho Gestor do hospital, depois que a assessoria financeira do hospital apontou a necessidade de um plano de contingência para diminuir as despesas nos próximos 40 dias e evitar que a unidade entre no vermelho. A situação será reavaliada a cada 48 horas.

“Não consigo honrar a folha de pagamento, comprar remédios, comprar insumos e pagar comida sem ter essa verba de custeio. Fizemos todos os esforços orçamentários possíveis”, diz José Roberto Ferraro, diretor superintendente do hospital, que também pediu ajuda às secretarias de saúde do Estado e do município para driblar o problema.

O Hospital São Paulo é um dos maiores do País em atendimento de pacientes SUS. A ordem da direção é para que os departamentos de todas as especialidades não chamem mais nenhum doente para ser operado.

Segundo Ferraro, a unidade faz uma média de 2,8 mil cirurgias por mês, sendo que 1,5 mil delas são de pacientes agendados – aqueles que serão afetados diretamente pela medida. As demais são cirurgias de pacientes que já estão internados.

“Nossa medida tem zero relação com a greve (de técnicos e professores das universidades federais, que já afeta parte do atendimento em hospitais universitários) porque mais da metade dos profissionais do hospital são celetistas e não servidores federais. O problema aqui é falta dessa verba”, afirmou o superintendente.

Duas fontes
Segundo Ferraro, o Hospital São Paulo tem duas fontes principais de recursos: parte vem da prestação de serviços ao SUS, que é de cerca de R$ 9 milhões por mês, e parte é o recurso federal proveniente do Rehuf. Essa verba é vinculada ao cumprimento de metas e é repassada para o hospital em duas parcelas por ano – o que representa cerca de R$ 5 milhões por mês.

Ferraro explica que os valores referentes a investimentos (para reformas, por exemplo) estão sendo repassados. O problema estaria no repasse da verba de custeio. “Esse é um recurso programado no nosso orçamento, que deveria ter sido liberado em março. Eu, sabendo que não vou conseguir comprar remédio nos próximos dias, tive de dar o primeiro passo, que é suspender as cirurgias menos urgentes. Não posso colocar o doente eletivo em risco”, diz Ferraro.

O problema não é exclusivo do hospital universitário da Unifesp. Outros centros ouvidos pelo Estado também reclamam de atraso no repasse de verbas do Rehuf. EmCuritiba, o Hospital das Clínicas reclama de endividamento e diz que manterá o serviço de atendimento apenas enquanto os fornecedores mantiverem as entregas. A assessoria da direção do hospital informou que há um déficit de 600 servidores no hospital, o que tem dificultado o cumprimento das metas exigidas pelo Ministério da Saúde.

Em Natal, o Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, já havia suspendido as cirurgias eletivas por causa da greve dos servidores, mas admite que o atraso tem causado transtornos. “Esta verba é essencial para vida cotidiana dos hospitais, é com elas que fazemos a compra de medicamentos”, explica o diretor do hospital, José Ricardo Lagreca . Segundo ele, o Ministério da Saúde prometeu, na última sexta-feira, autorizar o pagamento, no máximo, até hoje. “Vai ser um desafogo, pois é uma verba que já deveria ter vindo”, admite Lagreca.

Fonte Estadão

Ministério nega dados sobre remédios de combate a HIV/AIDS

O Ministério da Saúde negou ao Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (GTPI/Rebrip) informações a respeito da produção de remédios de combate ao HIV/AIDS que são distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Um dos pedidos de acesso requeria a cópia dos contratos. Todos eles envolvem laboratórios públicos. O ministério alega que os documentos são sigilosos, mas nem ao menos informa qual a classificação dos documentos.

“Uma prova da distorção do uso da classificação dos documentos como sigilosa é a resposta a outros dois pedidos feitos pelo GTPI a respeito da planilha dos custos de produção dos medicamentos Tenofovir e Efavirenz, ambos produzidos com participação de laboratórios públicos. Ao mesmo tempo em que a planilha de custos do Efavirenz foi enviada, a do Tenofovir foi negada com base no artigo 25″, diz o grupo.

O GTPI já recorreu da decisão.

Abaixo, a íntegra de um texto do grupo a respeito dos pedidos.

Resultados insatisfatórios da Lei de acesso à informação na saúde

Ministério da Saúde negou pedidos de informação sobre produção de medicamentos usando justificativas vazias

29/06/2012 – Ativistas que atuam no campo do acesso a medicamentos apresentaram recursos contra as respostas negativas apresentadas pelo Ministério da Saúde referentes aos pedidos de informação feitos no dia 16/5, data da entrada em vigor da lei de Acesso a Informação. Os recursos são motivados principalmente pela falta de clareza acerca das razões da negativa. Os pedidos de informação foram feitos pelo Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (GTPI/Rebrip) e demandam cópia de contratos de produção de medicamentos a serem distribuídos no SUS. Todos os contratos envolvem laboratórios públicos e, mesmo assim, os pedidos foram negados sob a justificativa de que os documentos são “sigilosos”.

No dia 16/05, o GTPI pediu cópias de contratos de transferência de tecnologia que estão sendo firmados entre laboratórios públicos e privados para produção de medicamentos de combate ao HIV/AIDS, que posteriormente serão comprados pelo próprio Ministério para distribuição no SUS. O órgão está definindo essas parcerias público-privadas por meio da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos. Além disso, alguns dos laboratórios públicos envolvidos nos contratos são subordinados ao Ministério da Saúde, como Farmanguinhos. Ainda assim, 20 dias após a realização dos pedidos de informação, o órgão pediu extensão do prazo para resposta sob a seguinte justificativa: “O Ministério da Saúde solicita prorrogação de prazo para verificar a disponibilidade da informação justificada pela necessidade de averiguar a participação ou não do órgão no contrato em questão”.

Dez dias apos essa justificativa para prorrogação do prazo, o Ministério da Saúde enviou mais uma resposta insatisfatória, pois apenas citou o artigo 25, inciso VII do Decreto nº 7.724/2012, que classifica informações como passíveis de serem consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado, cuja divulgação possa: “VII – prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico”, No entanto, o órgão não informou a classificação do documento solicitado, nem ofereceu nenhuma explicação a respeito do motivo dessa classificação, bem como a respeito dos fundamentos legais da negativa.

Essa postura gera preocupações a respeito da utilização da classificação dos documentos como ultrassecreta, secreta ou reservada de de forma indiscriminada. “Nós temos enfrentado muita falta de transparência a respeito desses contratos, e acreditamos que a lei de acesso poderia reverter esse quadro. No entanto, o que deveria ser tratado como exceção se transforma em regra, de modo que a lei de acesso à informação é usada para justificar a falta de transparência. Isso nos leva a crer que a falta de transparência é uma opção política”, disse Renata Reis, coordenadora do GTPI.

Uma prova da distorção do uso da classificação dos documentos como sigilosa é a resposta a outros dois pedidos feitos pelo GTPI a respeito da planilha dos custos de produção dos medicamentos Tenofovir e Efavirenz, ambos produzidos com participação de laboratórios públicos. Ao mesmo tempo em que a planilha de custos do Efavirenz foi enviada, a do Tenofovir foi negada com base no artigo 25.

Lei não substitui entraves burocráticos
Outros órgãos também têm respondido de forma insatisfatória a pedidos de informação. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, por exemplo, declarou que o Sistema de Atendimento ao Cidadão (SIC) não dispõe de procedimentos para lidar com documentos relacionados a pedidos de patente, justamente a informação pedida pelo Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (GTPI/Rebrip), no dia 16. Na resposta, o INPI orienta o requerente a preencher formulários e pagar taxas.

Felipe de Carvalho, membro do GTPI, critica essa orientação: “Fiz um pedido de vista de processo de patente na sede do INPI em janeiro deste ano, já liguei para lá várias vezes e até hoje não foi marcada a data. Já que não consigo ver os documentos por meio dos procedimentos padrões do órgão, esperava que a lei de acesso à informação proporcionasse uma alternativa, mas não foi o que aconteceu”. Essa frustração é reforçada pelo fato de que documentos de patente deveriam ser públicos. De acordo com tratados internacionais e com a lei brasileira, a contrapartida do monopólio gerado pela patente é a divulgação total da tecnologia a ser protegida.

Falhas no sistema
Além das negativas pouco esclarecidas, o GTPI também enfrentou problemas técnicos no sistema online, o e-SIC. Pedro Villardi, pesquisador da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), organização que coordena o GTPI, explica as dificuldades encontradas: “Entramos com o pedido de acesso a informação no dia 16/05. Pela lei, o MS teria até o dia 05/06 para responder. No dia 05/06, eles pediram prorrogação do prazo para ‘averiguar a participação ou não do órgão no contrato em questão’”.

Ocorre que o status da resposta foi alterado para ‘Respondido’ ao invés de ‘Prorrogado’. Com isso, o prazo para apresentar recurso passou a contar do dia 05/06 e não do dia 18/06, quando o pedido foi de fato respondido. Ou seja, pelo e-SIC, O GTPI teria ‘perdido o prazo’ para recorrer”. O grupo foi informado pela Controladoria Geral da União (CGU) que outros casos semelhantes ocorreram. Por fim, os recursos do GTPI tiveram que ser enviados por e-mail e não através do sistema eletrônico sob orientação do SIC, devido a problemas técnicos no site.

Fonte Estadão