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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Brasil perde controle sobre epidemia de aids, denuncia manifesto

Documento, lançado com 54 assinaturas, avalia que o programa está desatualizado

Professores, pesquisadores, médicos e integrantes do movimento social divulgaram na terça-feira (21) um manifesto afirmando que, enquanto outros países discutem a interrupção da transmissão da aids, o Brasil perde o controle sobre a epidemia.

O documento, lançado com 54 assinaturas, avalia que o programa está desatualizado, com elementos insuficientes para enfrentar os desafios, o que começa a trazer reflexos para estatísticas da doença. "A afirmação de que a epidemia de aids está sob controle no Brasil, além de falaciosa, tem prejudicado a resposta nacional", aponta o documento.

Os integrantes da carta lembram que, a cada hora, uma pessoa morre de aids no País e apontam a redução da oferta de tratamento para gestantes com aids, indispensável para evitar a transmissão para o bebê. De acordo com o grupo, o tratamento passou de 53,8% de gestantes soropositivas em 2005 para 49,7% em 2008.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, disse ter recebido o documento com respeito, mas não concorda com os números.

— Parte deles está desatualizada, outra parte tem de ser avaliada num contexto.

Como exemplo, ele cita o aumento no número de mortes: "É preciso lembrar que a população aumentou no período".

Fonte R7

Adesivos eletrônicos podem substituir injeções de insulina

Um dispositivo desenvolvido por uma empresa norte-americana pode colocar fim à necessidade de alguns diabéticos tomarem injeções diárias. O adesivo eletrônico, conhecido como U-Strip, é acompanhado de um dispositivo chamado aplicador sônico, que, ao ser encostado no adesivo, envia ondas sonoras que abrem os poros da pele e fazem com que a insulina entre rapidamente na corrente sanguínea.

O primeiro experimento envolveu 100 voluntários dependentes de insulina para analisar a capacidade de o medicamento chegar ao sangue na mesma velocidade e eficácia que a injeção.

Os adesivos que liberam medicamentos já são usados como alternativa em outros tratamentos, como a terapia de substituição hormonal na menopausa ou no combate ao tabagismo. Contudo, eles funcionam apenas com medicamentos compostos de pequenas moléculas, o que tem dificultado a criação de um método semelhante para a diabetes, visto que as moléculas da insulina têm grandes dimensões.

Apesar disso, a técnica desenvolvida pela empresa norte-americana pode ajudar os diabéticos, já que no momento em que as ondas sonoras chegam à pele, os poros são dilatados e é aberto o caminho para a administração da insulina, que chega ao sangue em alguns segundos.

Como ocorre com as injeções, o processo deve ser repetido várias vezes ao dia para o que níveis de glicose se mantenham controlados, e o adesivo fica na pele durante todo o dia, mesmo durante o banho.

Agora, a empresa está testando o adesivo em um grupo maior de pacientes (mais de 500), e, caso os resultados sejam positivos, ele poderá estar disponível no mercado em até três anos.

Fonte: DiabeteNet, 11 de agosto de 2012

Por Boa Saúde

Hospital do Coração desenvolve técnica para diagnóstico precoce de Alzheimer


 
Método localiza com maior precisão pontos de desenvolvimento da doença
 
Médicos do Hospital do Coração (HCor) desenvolveram um método pioneiro no país para realizar diagnóstico precoce de Alzheimer. A técnica combina imagens obtidas por meio do PET/CT, uma tomografia e ressonância magnética das vias cerebrais, para localizar possíveis pontos de desenvolvimento da doença. "Com esse recurso poderemos identificar e desenvolver tratamento precoce ou prevenção para vários outros tipos de doenças cerebrais degenerativas, associadas ao envelhecimento", afirma o neurocirurgião Antônio De Salles, um dos líderes do estudo ao lado da neurocirurgiã Alessandra Gorgulho.

Atualmente, o Mal de Alzheimer atinge cerca de 25 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que um milhão estão no Brasil. Entretanto, quanto mais cedo é diagnosticada, mais chances os pacientes têm de conviverem bem com a doença. A partir de pesquisas feitas na Universidade da Califórnia (UCLA), onde os neurocirurgiões do HCor são docentes e operam pacientes com Alzheimer, os médicos conseguiram combinar imagens geradas por aparelhos de tomografia e ressonância magnética que possibilitam encontrar, com maior precisão, os locais no cérebro do paciente onde há maior concentração de células inativas, facilitando o diagnóstico precoce da doença.

O novo método é realizado em diferentes estágios. No primeiro, são analisadas as imagens geradas por tomografias isoladas e pelo aparelho de PET/CT, que consiste em uma combinação da imagem obtida pela tomografia computadorizada (CT) e a imagem funcional oferecida pela tomografia molecular por pósitrons (PET). Em seguida, são avaliadas as vias cerebrais e o grau de atrofias no cérebro utilizando a ressonância magnética. "Ao visualizar os exames, vemos diferentes áreas do cérebro e suas vias representadas por cores diferentes, dependendo da direção das fibras nervosa", explica o neurocirurgião Antônio. "Os locais com baixa absorção de glicose no córtex cerebral representam áreas com função deficiente e são vistos com menos intensidades que as áreas normais."

A partir desse indício, os especialistas intensificam as análises por meio do uso de comparação e adição de imagens, possibilitando o diagnóstico e tratamento antecipado da deficiência.

Sinais do Alzheimer antes que ele se revele
Os exames são essenciais para determinar o diagnóstico precoce de Alzheimer. Mas o combate à doença começa um passo antes disso, com a prevenção. Um outro estudo, realizado por pesquisadores do San Francisco VA Medical Center, nos Estados Unidos, apontou os principais fatores de riscos para doença. Entre eles estão sedentarismo, abuso de álcool, depressão, tabagismo, diabetes, hipertensão na meia idade e obesidade. Entenda qual a relação deles como o Alzheimer.

Hipertensão
Num quadro de hipertensão arterial, a intensidade com que o sangue circula acaba causando lesões nos vasos, inclusive nos do cérebro. "Danificados, eles acabam levando menos sangue, oxigenação e nutrientes para o cérebro, que perde sua capacidade", afirma o psiquiatra Cássio Bottino, do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.

Tabagismo
"O cigarro acelera o processo de envelhecimento neurológico e a atrofia cerebral, o que agrava as chances de Alzheimer", afirma Yolanda Boechat. Além disso, as toxinas presentes no cigarro aumentam a morte de neurônios.

Álcool
O consumo de mais de duas doses diárias de álcool aumenta em quase 10% as chances de distúrbios neurológicos. Fora isso, o alcoolismo pode levar à perda de tecido cerebral, afetando a memória recente.

Sedentarismo
A atividade física é capaz de estimular a produção de endorfina, um hormônio antioxidante capaz de eliminar radicais livres e combater o envelhecimento das células cerebrais. "Os exercícios também contribuem com a irrigação sanguínea das células neuronais, melhorando o raciocínio", afirma a médica Yolanda.

Depressão
A dificuldade de relacionamento causada pela depressão prejudica a memória e a capacidade de comunicação, inibindo o funcionamento de partes do cérebro. "Se não for tratada, a depressão pode levar à falência da área cerebral responsável pela memória", afirma o neurologista e geneticista David Schlesinger, do Hospital Albert Einstein.

Síndrome metabólica
Essa doença é a associação de males como obesidade, hipertensão arterial, hiperglicemia, aumento dos níveis de triglicérides, diminuição dos níveis de colesterol "bom" HDL e aumento dos níveis de ácido úrico no sangue. "Todas as essas doenças provocam um maior acúmulo de gorduras no sangue, dificultando a circulação pelo corpo", diz a geriatra Yolanda Boechat, coordenadora do Centro de Referência em Atenção ao Idoso da UFF-RJ. "Com isso, há um aumento de lesões microcardiopáticas, assim como a atrofia cerebral, elevando as chances de perda de memória em até 40%."

Fonte Minha Vida

Extrato do chá verde encolhe tumores sem prejudicar tecidos saudáveis

Equipe desenvolveu abordagem que permite que a substância seja entregue diretamente ao tumor após a administração intravenosa

Composto encontrado no chá verde pode ser arma potencial para o tratamento do câncer, de acordo com pesquisadores da Universidade de Strathclyde, na Escócia.

O extrato, conhecido como epigalocatequina galato, apresenta propriedades anticâncer, mas não consegue atingir os tumores quando entregue por administração intravenosa convencional.

Testes laboratoriais iniciais mostraram que através de uma abordagem que permitiu o tratamento fosse entregue especificamente aos tumores após a administração intravenosa, ele foi eficaz no combate a tumores.

Quase dois terços dos tumores que receberam a droga encolheram ou desapareceram dentro de um mês e o tratamento não apresentou efeitos colaterais para os tecidos normais.

Em dois tipos diferentes de câncer de pele, 40% de ambos os tipos de tumor desapareceram, enquanto que 30% de um e 20% de outro encolheram. Um adicional de 10% de um dos tipos foi estabilizado.

Os pesquisadores encapsularam o extrato de chá verde em bolhas que também carregavam transferrina, proteína plasmática que transporta o ferro através do sangue. Os receptores de transferrina são encontrados em grandes quantidades em muitos cânceres.

"Estes resultados são muito encorajadores e podem abrir caminho para novos tratamentos eficazes contra o câncer. Quando utilizamos o nosso método, o extrato de chá verde reduziu muito o tamanho dos tumores a cada dia, em alguns casos, removendo as células cancerosas por completo. Em contraste, o extrato não teve nenhum efeito quando foi entregue por outros meios", afirma a líder da pesquisa Christine Dufès.

Fonte isaude.net

Novo scanner reduz radiação emitida em exames de tomografia e ressonância

Dispositivo faz com que seja possível realizar testes simultaneamente com melhor qualidade e menor exposição à radiação

Cientistas da Universidade de Oslo, na Noruega, desenvolveram uma tecnologia inédita que torna possível reduzir pela metade a radiação emitida em exames de tomografia e ressonância.

O novo scanner de tomografia por emissão de pósitrons (PET) é construído em uma escala tão pequena que pode ser colocado dentro de um scanner de ressonância magnética. Isto faz com que seja possível tirar as imagens de ressonância e tomografia ao mesmo tempo com melhor qualidade e menos radiação.

PET proporciona uma imagem espacial de onde as células cancerosas estão localizados no corpo. Esses exames são mais difíceis de interpretar já que não situa o local de exato das células de câncer em relação ao esqueleto e os tecidos moles. Isto pode ser feito apenas comparando imagens de PET com uma imagem anatômica, tais como a ressonância magnética.

A ressonância magnética fotografa o corpo usando ondas de rádio e um poderoso campo magnético a fim de fornecer imagens muito melhores do tecido mole. A desvantagem de scanners de ressonância é que o exame é mais caro e leva muito mais tempo.

Atualmente, a maioria dos hospitais combina PET e tomografia, mas esta combinação tem uma fraqueza significativa. "A radiação desse exame combinado é dez vezes maior do que a radiação recomendada para um ano. Muitos doentes com câncer devem ser examinados várias vezes para testar se o tratamento está funcionando. O total de radiação durante o tratamento pode, portanto, ser muito alto", afirma o pesquisador Erlend Bolle.

Bolle e seus colegas construíram uma máquina de PET que é tão pequena que pode ser colocada dentro de uma máquina de ressonância magnética. Ambas as imagens podem, assim, ser tomadas ao mesmo tempo e o pessoal médico não tem de corrigir os erros que ocorrem quando duas imagens são combinadas depois de terem sido tiradas.

Segundo os pesquisadores, a nova tecnologia permite dobrar a sensibilidade. Na prática, é possível tirar fotografias duas vezes mais rápido, ou apenas utilizar metade da dose radioativa, a fim de obter a mesma qualidade de imagem anterior.

"Embora nossa ideia inicial tenha sido fazer um scanner para animais, essa tecnologia pode ser facilmente adaptada para uso hospitalar", conclui Bolle.

Fonte isaude.net

Técnica triplica ação de enzima que quebra gordura para combater obesidade

Descoberta pode ter implicações para o tratamento da obesidade e a cura de doenças relacionadas com ao excesso de peso

Cientistas da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que enzimas envolvidas na quebra de gordura podem ser manipuladas para trabalhar três vezes mais por meio da ativação de um interruptor molecular.

A pesquisa sugere que ser capaz de controlar este botão químico liga / desliga pode ter implicações enormes para o tratamento da obesidade e a cura de doenças relacionadas com a obesidade, incluindo diabetes, doenças cardiovascular, problemas de pele e até mesmo acidente vascular cerebral.

Segundo os pesquisadores, as aplicações da descoberta podem ser ainda maiores. "Os resultados sugerem que o interruptor pode ser uma característica comum de muitas enzimas. Como as enzimas são moléculas minúsculas que controlam uma grande variedade de funções nas células, a descoberta pode levar a tratamentos para muitas condições", explicam os pesquisadores.

A descoberta da chave de ignição enzimática contradiz ideias anteriores de como as células controlam a função de enzimas, tais como a lipase que absorve gordura utilizada no presente estudo.

Pesquisas anteriores sugeriam que estas enzimas trabalham continuamente em diferentes níveis de eficiência. Mas, na verdade elas são muito 'preguiçosas' e trabalham com uma eficiência fixa por um determinado período de tempo (horas de trabalho), e então descansam.

Por meio da ativação do interruptor molecular recém-descoberto pelos pesquisadores, eles conseguiram triplicar as horas de trabalho da enzima lipase, de 15% do tempo para 45%.

"Agora que compreendemos como alterar o trabalho de enzimas podemos usar esse conhecimento no futuro para a cura de várias doenças", concluem os autores.

Fonte isaude.net

Uma em cada quatro pessoas acima de 65 anos terá câncer em 2040

Pesquisa mostra que haverá um crescimento do câncer de pulmão em mulheres

Um em cada quatro pessoas terá tido um diagnóstico de câncer em 2040, adverte uma instituição de caridade.

O número de pessoas com 65 anos ou mais sobreviventes de câncer deve triplicar de 1,3 milhões em 2010 para 4,1 milhões, de acordo com a Macmillan Cancer Support.

Os maiores aumentos acontecerão nos grupos de maior faixa etária, sobrevivente de câncer de mama e de próstata, segundo o site Daily Mail.

Outros números surpreendentes revelam que pessoas idosas do Reino Unido serão responsáveis por três quartos de todas as pessoas que vivem com o diagnóstico de câncer em 2040.

Além disso, a pesquisa mostra que homens com câncer vão aumentar em 3,4% em 2040; já as mulheres, o aumento será de 4,6%.

Outro crescimento que também ocorrerá é o de câncer de pulmão em mulheres. Já nos homens, haverá um declínio devido à diminuição do consumo do tabagismo.

Segundo o professor Henrik Moller, um dos autores do estudo do Kings College de Londres, mais cânceres estão sendo diagnosticados, tanto os precoces quanto os avanços no tratamento, fazendo com que as pessoas vivam por mais tempo com a doença.

— É de vital importância que os planos de cuidados sejam estabelecidos para que os recursos satisfaçam as necessidades dos sobreviventes de câncer no futuro.

Ciarán Devane, executivo-chefe da Macmillan Cancer Support, disse que os pacientes mais velhos com a doença tinham menos probabilidade de receber tratamentos rotineiramente em relação aos pacientes mais jovens. Acrescenta-se também que a falta de apoio prático em casa impediu de pacientes irem para o hospital para receber tratamento.

— Temos o dever moral de dar às pessoas a melhor chance de vencer o câncer, independentemente da sua idade.

Um porta-voz do Departamento de Saúde disse:

— A partir do dia 1 de outubro de 2012, será ilegal a discriminação nos cuidados de saúde e sociais com base na idade. Adultos de todas as idades vão se beneficiar do melhor acesso aos serviços e, pela primeira vez, as pessoas terão o direito legal de reparação aos tribunais se forem injustificadamente discriminado por causa da idade.

Fonte R7

30 minutos de exercício diário induz maior perda de peso do que 1h de atividade

Homens que treinaram meia hora por dia perderam 3,6 kg em três meses, já aqueles que se exercitaram por 1h perderam 2,7 kg

Pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que 30 minutos de exercício diário induz uma perda igualmente eficaz de peso e massa corporal do que 60 minutos de atividade.

A pesquisa revela que os homens que se exercitaram meia hora por dia perderam 3,6 kg em três meses, enquanto aqueles que se exercitaram durante uma hora inteira só perderam 2,7 kg.

A equipe, liderada por Mads Rosenkilde, acompanhou, por 13 semanas 60 homens dinamarqueses com excesso de peso, mas saudáveis, em seus esforços para entrar em forma.

Metade dos homens foi instruída a se exercitar uma hora por dia, usando um monitor de frequência cardíaca e calorias, enquanto o segundo grupo só teve que realizar atividades por 30 minutos.

Os resultados da pesquisa mostram que 30 minutos de exercício com intensidade capaz de produzir suor é o suficiente para perder peso e se tornar saudável.

"Em média, os homens que se exercitaram 30 minutos por dia perderam 3,6 kg em três meses, enquanto que aqueles que se exercitaram durante uma hora inteira só perderam 2,7 kg. A redução da massa corporal foi de cerca de 4 kg para ambos os grupos", observa Rosenkilde.

Segundo os pesquisadores, 30 minutos de exercício físico fornece ainda um bônus extra. "Os participantes que se exercitaram durante 30 minutos por dia queimaram mais calorias do que deveriam em relação ao programa de treinamento que estabelecemos para eles. Na verdade, podemos ver que o exercício durante uma hora inteira, em vez de 30 minutos, não fornece qualquer perda adicional de peso ou gordura corporal. Os homens que se exercitavam mais perderam muito pouco em relação à energia que queimaram pela execução de bicicleta ou remo. 30 minutos de exercício concentrado fornece igualmente bons resultados na balança", destaca Rosenkilde.

Rosenkilde afirma que uma possível explicação para os resultados surpreendentes é que 30 minutos de exercício é tão fácil de ser cumprido que os participantes do estudo tinham ainda mais desejo e energia para a atividades físicas depois de sua sessão de exercícios diários. Além disso, o grupo de estudo que passou 60 minutos na esteira provavelmente comeu mais, e, portanto, perdeu ligeiramente menos peso do que o previsto.

Os participantes do estudo treinaram todos os dias durante três meses. Todas as sessões de treinamento foram planejadas para produzir suor, mas os participantes aumentavam a intensidade três vezes por semana.

A equipe ressalta que o objetivo agora é estudar os efeitos de outros tipos de exercício. "Outro cenário interessante é estudar o exercício como uma forma de transporte. O treinamento é fantástico para a saúde física e mental. O problema é que isso leva tempo. Se conseguirmos que as pessoas se exercitem ao longo do caminho, para o trabalho, por exemplo, teremos ganho metade da batalha", conclui Rosenkilde.

Fonte isaude.net

Esquizofrenia: saiba mais sobre essa doença

Esquizofrenia
A Esquizofrenia é um distúrbio mental crônico, grave e incapacitante que se caracteriza principalmente por alucinações e delírios. Geralmente ela se manifesta na adolescência e juventude, sendo a maioria dos casos diagnosticados em pessoas com idade entre 17 e 30 anos. Contudo, existem casos em que a doença pode se manifestar também em crianças e idosos.

Os sintomas da esquizofrenia podem ser divididos em grupos:
Positivos: consistem em alucinações (algo que apenas a pessoa afetada vê, ouve, cheira ou sente), delírios (crenças absurdas, como acreditar que alguém está controlando seus pensamentos através de ondas magnéticas ou achar que seus pensamentos estão sendo transmitidos pela televisão, etc), distúrbios do pensamento (a desorganização do pensamento pode ser tão grande que a pessoa sente uma dificuldade tremenda em se expressar pela fala) e do movimento (falta de coordenação motora, movimentos involuntários estranhos ou catatonismo). Estes são os sintomas mais facilmente reconhecíveis da Esquizofrenia e podem ocorrer em crises ou surtos.
 
Negativos: caracterizados pela perda ou diminuição na capacidade de fazer planos, falar, expressar emoções ou encontrar satisfação nas atividades habituais do dia a dia. A falta de atenção com a higiene pessoal também é comum. Não raramente, crianças com estes sintomas são diagnosticadas como deprimidas ou rotuladas de preguiçosas.
 
Cognitivos: incluem alterações no nível de atenção e no funcionamento da memória. Estes sintomas podem ser sutis a ponto de serem detectados apenas através de testes neuropsicológicos específicos.
 
Não existe um exame para diagnosticar a esquizofrenia, sendo que os especialistas baseiam-se nos sintomas que caracterizam a doença para diagnosticá-la. Levam-se em consideração na hora do diagnóstico, os relatos dados pelo próprio paciente e por pessoas ligadas a ele, como familiares e amigos.

Causas e tratamento
As causas da esquizofrenia não são conhecidas, mas a hereditariedade tem importância no desenvolvimento da doença, já que a literatura médica mostra que pessoas que têm parentes em primeiro grau esquizofrênicos possuem maiores chances de também ter o problema.

Fatores externos que possam alterar o desenvolvimento do sistema nervoso no período fetal também podem ocasionar em uma maior predisposição ao desenvolvimento da doença. Existem estudos que indicam que alterações no cérebro, como mudanças bioquímicas nos neurotransmissores cerebrais e diminuição discreta de algumas regiões do cérebro podem estar implicadas em maiores chances de desenvolvimento da doença.
 
A esquizofrenia é tratada com o controle dos sintomas através de medicamentos (antipsicóticos ou neurolépticos) e apoio psicossocial, que visa à reintegração do paciente na sociedade. Os fármacos são, geralmente, usados de forma ininterrupta para prevenir recaídas e podem ser intensificados em momentos de crises. O acompanhamento médico e psicológico deve ser constante para evitar que a doença se agrave e novas crises surjam. Alguns pacientes podem precisar de outros especialistas de saúde, como terapeutas ocupacionais, que trabalham com a reabilitação e sua reinserção social.

A família
A participação da família na vida do paciente esquizofrênico é fundamental para que ele se desenvolva bem. Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (EERP/USP), mostrou que quando os familiares aceitam a doença, o esquizofrênico se sente melhor do que aqueles cuja família não aceita sua condição.

O estudo aponta que o período mais difícil para a família é no início da doença, principalmente devido à falta de informação e à dificuldade de aceitar a nova condição do ente querido. Depois, vem uma segunda etapa na qual o familiar precisa aprender a lidar com o doente e com o tratamento.

Os resultados do estudo mostram que tanto os familiares quanto os doentes alimentam sentimentos de esperança na ciência, esperando que essa encontre a cura para a esquizofrenia. Além disso, quando a família não aceita bem a condição do esquizofrênico, existem dificuldades em se informar sobre a doença e um maior sofrimento, tanto para o esquizofrênico quanto para os próprios familiares.

Como buscar ajuda?
Ao notar alterações no comportamento de uma pessoa próxima, é recomendado procurar ajuda especializada com psicólogos e psiquiatras, para que o problema, bem como suas causas, seja diagnosticado precocemente.

O portador de qualquer tipo de doença mental é protegido pela Lei nº 10.216, de 20/12/1999, cujo Artigo 1º diz que “às pessoas acometidas de transtorno mental estão assegurados os direitos e a proteção, sem qualquer forma de discriminação”. O tratamento também é garantido pela mesma Lei, que em seu segundo artigo diz que “o paciente tem direito a receber atenção especializada com assistência integral, incluindo serviços médicos, de assistência social e psicológicos” (Lei nº 10.216, de 20/12/1999, Artigo 2º, Parágrafo Único, Incisos VIII e IX e Artigo 4º, Parágrafo 2º).

É possível obter tratamento para a esquizofrenia pelo Sistema Único de Saúde, que oferece, também, medicamentos utilizados pelos portadores da doença através do Programa de Medicamentos Excepcionais. Para tal, a família do paciente deve buscar informações na secretaria de saúde de sua cidade ou estado, ou nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPs).

A - Lei nº 10.708, de 06/04/2001, garante ao paciente de transtornos mentais o direito ao auxílio-reabilitação fora do hospital ou unidade psiquiátrica ao qual esteve internado, em assistência, acompanhamento e integração social.

No site do Ministério da Saúde (http://www.ccs.saude.gov.br/saudemental/capsacre.php) é possível encontrar endereços onde buscar ajuda para portadores de doenças mentais em cada estado.

Referência Bibliográfica

1. Boa Saúde

2. Agência USP

Copyright © 2012 Bibliomed, Inc. 23 agosto de 2012

Por Boa Saúde

Tratamento do câncer de mama pode estar equivocado

Pesquisadores estimam que até um quarto dos cânceres encontrados por mamografias não vão causar problema durante a vida

Quando a mulher descobre que está com câncer de mama, o tratamento é fundamental. Mas as portadoras da doença devem ter atenção. Muitos desses tratamentos que incluem desde quimioterapia a remoção total da mama podem estar sendo feitos de forma desnecessária.

O alerta foi dado por cientistas da Universidade de Havard, nos Estados Unidos, depois de analisarem resultados de exames de mais de 40 mil pacientes noruegueses. De cada 2.500 pacientes examinadas, uma morte era evitada, mas seis entre dez mulheres eram tratadas de um câncer benigno que nunca causaria sintomas.

Os pesquisadores americanos estimam que até um quarto dos cânceres de mama encontrados por mamografias não irá causar qualquer problema durante a vida de uma mulher. Quanto mais cedo à doença é descoberta, maiores são as chances de recuperação. As pacientes devem e precisam ser informadas sobre o tipo de câncer que possuem.

Os pesquisadores analisaram cerca de 40 mil casos de câncer de mama, incluindo 7.793 que foram detectados após o início de exames de rotina. Eles estimam que entre 1.169 e 1.948 destas pacientes foram superdiagnosticadas e receberam tratamentos desnecessários. Os resultados foram publicados na revista Annals of Internal Medicine.

Fonte R7

Reumatismo representa segunda maior causa das faltas ao trabalho no Brasil

De acordo com dados da Previdência Social, a Osteoartrite é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho

Dentro do conjunto das doenças osteoarticulares conhecidas popularmente como "reumatismo", a Osteoartrite ou Osteoartrose atinge 16,5% da população maior de 45 anos e chega a alcançar até 65% das pessoas acima de 60 anos. No Brasil, essa enfermidade representa a segunda maior causa das faltas ao trabalho e da aposentadoria por invalidez. De acordo com dados da Previdência Social, a Osteoartrite é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho. A doença é a segunda causa da prorrogação do auxílio-doença, com 10,5%, e o quarto motivo das aposentadorias precoces (6,2%).

" A Osteoartrite é uma doença crônica e, por ser altamente incapacitante, afeta substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, principalmente pela dor e pela diminuição progressiva de mobilidade" , explica o ortopedista José Francisco Nunes Neto.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Osteoartrite é a quarta doença que mais reduz a qualidade de vida, a cada ano vivido. A doença, também chamada de Osteoartrose (AO), Artrose ou Doença Articular Degenerativa, caracteriza-se pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, conhecidas popularmente como " bico de papagaio" . Assim há um aumento de atrito entre os ossos que compõe a articulação levando a inflamação e dor.

Os sintomas da Osteoartrite podem permanecer leves ou mesmo desaparecer por longos períodos quando o paciente é bem assistido e orientado. O sintoma mais importante da Osteoartrose é a dor nas articulações, que costuma começar levemente e aumentar de intensidade no decorrer dos anos. Enrijecimento e diminuição da mobilidade articular também estão entre os sinais possíveis da osteoartrite. " Além do uso de medicamentos, o condicionamento físico, por meio de exercícios aeróbicos, e a redução no ganho de peso são medidas importantes para o controle dos sintomas" , explica o especialista.

Não há cura definitiva para a Osteoartrite, mas o tratamento pode reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Tratamento
O tratamento deve ser multidisciplinar e buscar melhora funcional, mecânica e clínica. Os tratamentos convencionais para a osteoartrite incluem analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e medicamentos condroprotetores (remédios que podem retardar a progressão da doença). Mundialmente se procura uma terapia complementar para a OA, principalmente para os pacientes que tem contra indicações gástricas ao uso de anti-inflamatórios convencionais. É o caso do fitoterápico DC Harpagophytum procumbens DC, usado há alguns anos na Europa e que é atualmente comercializado no Brasil com o nome de Arpadol.

Desde 2011, o SUS incluiu o extrato seco de DC Harpagophytum procumbens (Hp) DC, comercializado com o nome de Arpadol no Brasil, na lista de distribuição gratuita. A inclusão foi feita após uma profunda análise das evidências científicas em relação à substância, utilizada há mais de 50 anos na Europa. DC Harpagophytum procumbens (Hp) DC possui 109 estudos publicados sendo 75 pré-clínicos e 34 clínicos. Isso atribuiu ao produto uma ampla classificação de recomendação e evidência científica.

Fonte isaude.net

Unidade básica de saúde fluvial realiza mutirão de cirurgias na Amazônia Legal

Objetivo é realizar 170 procedimentos, desde oftalmológicos a cirurgias pequenas de hérnia e de retirada de cisto

As equipes do programa Saúde da Família Fluviais e expedicionários da saúde realizam jornada cirúrgica em comunidades da Amazônia Legal. A expectativa é que sejam realizadas 170 cirurgias, desde oftalmológicas a cirurgias pequenas de hérnia e de retirada de cisto. Para atender os moradores da região, os profissionais dessas equipes precisam se deslocar de barco. A jornada vai ocorrer em um pequeno hospital montado na comunidade de Mentai, que fica próxima ao rio arapiuns, em Santarém no Pará. A unidade é a primeira do tipo no país que recebe recursos do Ministério da Saúde.

A coordenadora da Estratégia de Saúde da Família no município de Santarém (PA), Maria das Graças Rocha, conta que a Unidade Básica de Saúde Fluvial "reduziu a mortalidade infantil e a mortalidade materna. Nós conseguimos fazer uma melhor cobertura de imunização assim como de todos os outros programas. É uma área que nós já usamos como referência para os outros que nós temos esse tipo de serviço, ou seja, que até temos porém com menos frequência. Que nós voltamos lá de três em três meses" .

Segundo Maria das Graças, um dos principais problemas de levar atendimento para essas comunidades é o acesso difícil por causa dos rios. Ela conta que a unidade fluvial facilita bastante o trabalho. " Se para nós, enquanto município, enquanto gestão, é difícil chegar à população, para a população é muito mais difícil. O transporte na maioria dessas comunidades só é feito por barco e ainda tem outro problema que influi negativamente é a questão que na Amazônia nós trabalhamos seis meses com água e seis meses é período de seca. Então a nossa população fica praticamente isolada. E com esse serviço nós damos a oportunidade para nossa população de receber o atendimento lá na comunidade sem muito sacrifício" .

A Unidade Básica de Saúde Fluvial de Santarém é formada por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, dentistas, bioquímicos e outros profissionais da saúde. Além dos profissionais, a unidade conta ainda com duas ambulâncias fluviais para casos de emergência. A embarcação atende atualmente 38 comunidades. A mais distante fica a 12 horas do município de Santarém. No ano passado, o ministério aprovou a liberação de dinheiro para construção de 13 novas unidades no país. Outras 19 devem ser aprovadas ainda este ano.

Fonte isaude.net

Pacientes com câncer vão receber atendimento integrado em novo prédio do INCA

Instalação vai reunir, em um só lugar, áreas de pesquisa, assistência, educação, prevenção, vigilância e diagnóstico

Pacientes com câncer vão poder contar com novo campus integrado do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A nova instalação vai reunir, em um só lugar, as áreas de pesquisa, assistência, educação, prevenção, vigilância e diagnóstico precoce da doença. Atualmente o INCA funciona em dezoito lugares diferentes, o que dificulta o dia a dia de combate à doença. A nova terá 438 leitos de internação, sendo 90 de terapia intensiva e semi-intensiva e 118 consultórios.

Para o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini a construção da nova sede, no Rio de Janeiro, vai fortalecer o combate à doença, além de prevenir e reduzir ainda mais o número de novos casos de câncer no país. Santini informa que com a nova sede do INCA, o instituto vai poder receber mais pacientes para tratamento. " Ele vai aumentar em 32 por cento as internações e pelo menos 22 por cento das consultas médicas. Além de permitir pela nova estrutura, pela organização de todos os nossos processos uma ampliação do número de casos de pacientes envolvidos em projetos de pesquisa clinica" .

Santini lembra também que o novo campus da instituição ligada ao Ministério da Saúde faz parte da politica de atenção ao câncer lançada no ano passado pelo governo federal. " Esse projeto faz parte de toda uma politica de atenção ao câncer no país que inclui uma serie de ações em relação ao controle do câncer de mama, controle do câncer de colo do útero e a expansão da oferta do serviço de radioterapia, além da qualificação dessa oferta. Então, esse projeto do Inca ele está inserido em um projeto amplo de qualificação, ampliação e desenvolvimento de conhecimento e pesquisa na área de câncer no país" .

A previsão é que o novo prédio do INCA esteja pronto até 2015.

Fonte isaude.net

Instituto do Joelho do HCor registra crescimento de 30% nas lesões em mulheres e crianças

Segundo o levantamento, as artes marciais respondem por 20% das cirurgias

Com o fenômeno do UFC, muitas pessoas buscam aprender artes marciais e, embora qualquer tipo de exercício físico seja benéfico ao organismo, é preciso tomar cuidado para não lesionar articulações e ligamentos.

Um levantamento realizado pelo Instituto do Joelho do HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, revelou que as artes marciais já respondem por 20% das cirurgias do joelho em esportistas feitas no segundo semestre do ano passado.

O ortopedista Dr. Rene Abdalla, responsável pelo Instituto do Joelho HCor, garante que o impacto das lutas pode provocar o aumento de lesões no local.

— O crescimento de adeptos das artes marciais no País tem provocado um aumento expressivo de lesões no joelho devido ao alto impacto das lutas.

Do total de cirurgias realizadas, o futebol ocupa o primeiro lugar do ranking, representando 70% dos atendimentos, enquanto tênis, vôlei, basquete respondem por 10%.

Segundo Abdalla, no primeiro semestre deste ano aumentaram em 30% as lesões de joelho em mulheres, crianças e adolescentes comparado com o segundo semestre de 2011.

Fonte R7

Estudo associa barriga à queda da função cerebral

Situação pode estar ligado às alterações metabólicas, como altas taxas de açúcar ou de colesterol

O sobrepeso não é algo que compromete apenas as funções do coração e de outros órgãos vitais, a barriguinha pode também prejudicar o funcionamento do cérebro, de acordo com pesquisadores da Grã-Bretanha que ligaram pela primeira vez a obesidade ao declínio do desempenho cognitivo.

Os motivos que levam indivíduos obesos a terem queda da função cerebral ainda não foram descobertos pelos especialistas britânicos, porém essa situação pode estar ligado às alterações metabólicas, tais como altas taxas de açúcar ou de colesterol no sangue.

A obesidade já foi apontada no passado como um fator de risco para a demência.

O trabalho, publicado na revista Neurology, acompanhou a saúde de 6.401 britânicos. Indivíduos de ambos os sexos e com idade entre 35 e 55 anos foram submetidos a testes de memória e outras habilidades cognitivas durante um período de mais de dez anos.
Pesquisadores responsáveis pelo estudo notaram que as pessoas obesas que apresentavam alterações metabólicas tiveram um declínio das funções cerebrais muito mais rápido em comparação com os demais pacientes acompanhados pelo estudo.

Os especialistas enfatizaram que eles só foi acompanhada a função cognitiva, não a demência. O limite entre o envelhecimento normal, o comprometimento cognitivo leve e a demência ainda é bem confuso - nem todos os danos levam à demência.

Os participantes do estudo são de um grupo de servidores públicos, o que pode significar que os resultados podem não se aplicar de modo mais geral a outras populações.

Fonte R7

Atividade física ajuda a combater obesidade sarcopênica em idosos

Mal é associado a mudanças na composição corporal com envelhecimento; tema é alvo de estudo da Unesp de Botucatu

Dieta adequada e atividade física ajudam a combater a obesidade sarcopênica, mal que é associado a mudanças na composição corporal com envelhecimento. O tema foi alvo de um estudo da pesquisadora Kátia Cristina Portero McLellan, professora da Faculdade de Medicina (FM) da Unesp de Botucatu, no interior de São Paulo.

Em dois trabalhos apresentados em um evento internacional este ano, a autora demonstrou que a obesidade sarcopênica está relacionada com o estado pró-inflamatório e com o aumento da prevalência da síndrome metabólica e seus componentes alterados.

Os resultados de estudos preliminares da pesquisadora enfatizam ainda a importância do consumo adequado de leguminosas, frutas, fibras e proteína, além de uma dieta de boa qualidade, para prevenção da obesidade sarcopênica na população estudada

Obesidade sarcopênica
Diversos estudos mostram que a obesidade sarcopênica representa uma condição negativa para a saúde do idoso, devido ao aumento do risco de quedas e fraturas, diminuição da capacidade de realizar atividades da vida diária, perda de independência, além de estar associada com aumento da mortalidade.

A obesidade sarcopênica vem se tornando prevalente na população de idosos. Além do próprio processo de envelhecimento, esta doença pode ser desenvolvida precocemente, devido aos padrões alimentares inadequados, sedentarismo, doenças crônicas e tratamentos medicamentosos.

Fonte isaude.net

Nutróloga explica o que seria a tão almejada receita de uma alimentação saudável

Especialista aborda temas sobre saúde de forma ampla e com linguagem acessível ao público em geral em projeto da UFMG

Dieta variada; várias refeições; não esperar ter fome; ter método - comer devagar; evitar comer em frente à televisão, livros e computador. Foi assim que a nutróloga Isabel Correia resumiu, em poucos minutos, o que seria a tão almejada receita de uma alimentação saudável. As dicas foram apresentadas na palestra " Comer ou não comer?" , que ocorreu nesta quarta-feira (22), na Faculdade de Medicina da UFMG, como parte do projeto " Quarta da Saúde" . As palestras do Quarta da Saúde são realizadas sempre na terceira quarta-feira do mês. Aproposta do projeto é abordar temas sobre saúde de forma ampla e com linguagem acessível ao público em geral.

Na introdução à aula, Isabel Correia, também professora da Medicina UFMG, falou um pouco sobre a história da alimentação humana. Segundo ela, os nossos antepassados que viveram há cerca de 2,5 milhões de anos comiam verduras, legumes e restos de animais. " O homem come carne desde sempre. Não sou contra o vegetarianismo, mas, antropologicamente, comer carne é um hábito natural" , afirmou.

Sem ditar dietas ou incentivar o abandono de um ou outro alimento, Isabel insistiu que, para uma alimentação saudável, é preciso cautela e equilíbrio. " O excesso nunca é bom" . Seguindo essa linha, ela admitiu inclusive que adora chocolate e que bebe refrigerante, mas sempre com moderação. " No dia em que tomo uma coca-cola, que é muito calórico, penso no que posso cortar na minha refeição do dia" .

Já a gordura, em alguns tipos, não só pode como deve fazer parte da alimentação. " Os esquimós tem baixo índice de doenças do coração. E eles comem muita gordura, e devem fazê-lo por causa do frio. O problema não está na gordura, mas no tipo de gordura que se consome" , explicou. No caso dos esquimós, a gordura ingerida é proveniente de peixes. Já aquela que vem com o óleo das frituras merece ser evitada.

Hábitos, aprendizado e influência dos pais
Pais com alimentação ruim provavelmente terão filhos com hábitos alimentares pouco saudáveis, ressaltou Isabel Correia. De acordo com a nutróloga, a alimentação depende de fatores genéticos, mas também de aprendizado. É preciso se acostumar a comer bem e, assim, treinar as papilas gustativas para novos sabores.

Vale também driblar os próprios gostos. " Se você não gosta de legumes, faça sopas, purês, misturando os ingredientes" , ensinou a professora, que, no tempo livre, gosta de experimentar receitas. " Todos nós temos que ser um pouco ' chefs'" .

E não basta apenas investir no tipo de alimentação. Comer bem requer calma, paciência e um tempo dedicado a essa tarefa.

Mitos
A nutróloga mal sabe dizer quantos absurdos escuta ou lê sobre dietas milagrosas para emagrecer. Sobre duas delas, tomar óleo de coco e ingerir quitosana, ela foi enfática ao afirmar que não há nenhuma comprovação científica dos seus efeitos sobre a perda de gordura. " O óleo de coco, inclusive, é muito calórico. Mas as pessoas passam a tomá-lo ao mesmo tempo em que mudam a alimentação e passam a fazer exercícios. Aí acham que estão emagrecendo por causa do óleo" , concluiu.

Com informações da UFMG

Fonte isaude.net

Serviço de saúde pode ajudar no diagnóstico precoce da tuberculose

Identificação da doença ocorre com o questionamento dos sintomas

Uma pesquisa da EERP (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto) da USP (Universidade de São Paulo) aponta a necessidade de rever o trabalho dos serviços de saúde para a descoberta precoce da tuberculose, chamada de Busca de Sintomático Respiratório (BSR).

Conforme a Agência USP de Notícias, a identificação da doença ocorre com o questionamento de sintomas, como tosse há três ou mais semanas de duração. A autora do estudo, a enfermeira Beatriz Estuque Scatolin, diz que, para a busca acontecer, os profissionais da saúde devem ter um vínculo mais próximo com a comunidade.

Para a pesquisa foram entrevistados 210 agentes comunitários de saúde, em dois municípios brasileiros, Natal e Ribeirão Preto (SP), considerados prioritários para o controle da tuberculose, segundo o Ministério da Saúde.

Em Natal, as fragilidades observadas foram quanto à estrutura dos serviços, entre elas, baixa utilização da baciloscopia de escarro (teste que confirma o diagnóstico de tuberculose pulmonar), ausência de geladeira para armazenar as amostras e a falta de laboratórios responsáveis pelo recolhimento dessas amostras.

Em Ribeirão Preto, além da baixa utilização da baciloscopia de escarro, notou-se a ausência de livro de registro de sintomáticos respiratórios, falta de profissionais da atenção básica, responsáveis pelo cuidado do doente, e de rotina sistematizada para o atendimento do suspeito de tuberculose.

Fonte R7

Ferramenta online ajuda no tratamento de hipertensão resistente

Objetivo é juntar informações relacionadas à doença para facilitar o diagnóstico

Com objetivo de auxiliar médicos e pacientes no tratamento de hipertensão resistente -- que não cede mesmo com uso de um ou mais medicamentos -- especialistas mundiais na doença hipertensão, com apoio da Sociedade Americana de Hipertensão e Sociedade Europeia de Hipertensão, lançaram um recurso online gratuito batizado de PowerOverPressure.com.

O objetivo é concentrar neste endereço informações relacionadas à hipertensão resistente a tratamento, com guias educativos, conjuntos de slides e ferramentas para auxiliar médicos a identificarem pessoas com o problema e otimizarem seus planos de cuidados por meio de abordagens de tratamento atuais e em ascensão.

Segundo a diretora do programa de hipertensão e biologia vascular da Universidade do Alabama, em Birmingham, Estados Unidos, e copresidente do Comitê Diretor Power Over Pressure, Suzanne Oparil, apesar da introdução de novas terapias, o porcentual de pacientes de hipertensão resistente a tratamento aumentou em 62% nos últimos 20 anos. Calcula-se que 120 milhões de pessoas no mundo tenham o problema. Estes pacientes possuem um risco três vezes maior de eventos cardiovasculares, comparados com indivíduos com pressão alta controlada.

Uma pesquisa mundial recente com mais de 4.500 doentes conduzida pelo programa Power Over Pressure revelou que, para 65% deles, a pressão constantemente alta é sua maior preocupação com relação à saúde; 80% relataram que isto havia tido um impacto negativo em seu estado de espírito geral; e 60% admitiram estar muito preocupados com o risco de derrames.

Fonte R7

Cientistas encontram primeira evidência de que álcool aumenta risco de câncer

Pesquisa realizada nos EUA revela que metabolismo da bebida no corpo gera substância capaz de causar danos ao DNA

Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, encontraram a primeira evidência de que o consumo de álcool pode aumentar o risco de câncer.

A pesquisa, apresentada no Encontro Anual da American Chemical Society, revela que o corpo humano metaboliza, ou seja, quebra as moléculas de álcool contidas em cervejas, vinhos e destilados gerando substância similar ao acetaldeído, composto carcinogênico relacionado a tumores nos pulmões, nariz, cérebro e sangue (leucemia).

Estudos anteriores mostraram que o acetaldeído pode causar danos ao DNA, desencadeando alterações cromossômicas em culturas de células e atuando como um agente cancerígeno.

Segundo a líder da pesquisa Silvia Balbo, a maioria das pessoas tem um mecanismo de reparo natural altamente eficaz para corrigir falhas no DNA, uma enzima chamada desidrogenase que converte o acetaldeído em acetato, substância relativamente inofensiva. No entanto, algumas pessoas são mais suscetíveis a terem problemas.

Ela sugere, por exemplo, que cerca de 30% das pessoas de ascendência asiática não têm essa enzima capaz de transformar o álcool em acetato. Isso resulta em um maior risco de câncer de esôfago. Além dos orientais, americanos (incluindo nativos do Alasca) apresentam uma deficiência na produção da desidrogenase.

Para testar a hipótese, os pesquisadores forneceram a dez voluntários doses crescentes de vodka, uma vez por semana, durante três semanas.

Eles descobriram que, horas após a ingestão de álcool, os níveis de um marcador biológico do DNA aumentavam até 100 vezes nas células orais das pessoas, e diminuíam depois de 24 horas. O mesmo efeito foi observado nas células sanguíneas.

Fonte isaude.net

Metade das mulheres na Grande São Paulo corre risco de desenvolver osteoporose, afirma pesquisa

Pesquisa traça perfil de brasileiras com a doença e indica principais fatores de risco

Um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (Fidi) e pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelou que metade das mulheres da região metropolitana de São Paulo estão propensas a osteoporose.

Ao todo 8 mil exames de densitometria óssea foram realizados durante um período entre 2004 e 2007 na Grande São Paulo. A análise constatou que 30% das mulheres examinadas já tinham osteoporose, enquanto 20% estavam a um passo da doença, pois apresentavam osteopenia.

A pesquisa venceu a categoria "Especialização e Residência Médica" do Prêmio Ciência e Tecnologia, organizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com os ministérios da Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia.

O coordenador da pesquisa e também médico da Central de Laudos da Fidi, reumatologista Marcelo M. Pinheiro avalia que a solução pode ajudar no combate precoce da doença nas mulheres:

— Esse estudo pode viabilizar o tratamento precoce de mulheres com propensão a apresentar problemas relacionados à baixa densidade óssea e gerar diminuição no impacto socioeconômico causado por eles

Fatores de risco
A partir do estudo foi desenvolvido o programa Osteoporosis Risk Index (SAPORI) que revela os principais fatores de risco para o surgimento da doença em mulheres da região: baixo peso, idade avançada, cor, histórico familiar de fratura de fêmur, tabagismo, alcoolismo e uso crônico de cortisona.

Desenvolvido por uma equipe de médicos da Unifesp, o programa recolhe informações de mulheres em diversas fases da menopausa e depois calcula, automaticamente, qual delas têm maior predisposição a desenvolver doenças relacionadas à baixa densidade óssea.

A reumatologista e coordenadora da densitometria óssea da Fidi, Vera Szejnfeld avalia que a diversidade do Brasil pode tornar as brasileiras mais propensas à doença:

— O Brasil tem uma grande diversidade populacional com diferentes hábitos alimentares, exposição solar e graus de miscigenação que podem influenciar o risco de baixa densidade óssea e fraturas por baixo impacto. Acredito que seria importante que nos associássemos a pesquisadores de outros Estados para realizar estudos semelhantes.

Outro benefício trazido pela solução é a economia de até 50% nos gastos com exames de densitometria óssea na rede pública e privada.

Fonte R7

Morre britânico que travava batalha legal por direito a eutanásia

Tony Nicklinson sofria de síndrome de encarceramento havia sete anos e pedia o direito de morrer com a ajuda de médicos.

LONDRES - Morreu nesta quarta-feira, 22, o britânico que sofria de síndrome de encarceramento após sofrer um derrame, em 2005, e que travava uma batalha legal pelo direito à eutanásia.

Segundo um tuíte postado pela família, Tony Nicklinson "morreu em paz nesta manhã, de causas naturais".

Aos 58 anos, Nicklinson só se comunicava por piscadelas e dizia que sua vida havia virado um "pesadelo" desde o derrame, que o deixou paralisado. Ele brigava na Justiça britânica pelo direito de ser submetido ao suicídio assistido, alegando que a impossibilidade de fazê-lo o condenaria "a uma 'vida' de sofrimento crescente".

Mas, na semana passada, a Justiça negou o pedido, considerando que a lei britânica é clara ao considerar a eutanásia um crime de homicídio. Isso porque Nicklinson não seria capaz de ingerir sozinho drogas letais, mesmo que elas fossem preparadas por outra pessoa. Ou seja, sua morte teria de ser decorrente de um ato praticado por alguém.

Na ocasião, um dos juízes afirmou que uma decisão favorável a Nicklinson "teria tido consequências muito além dos casos atuais". "Ao fazer o que Tony (Nicklinson) quer, a corte estaria fazendo uma grande mudança na lei. E não cabe à corte decidir se a lei sobre morte assistida deve ser mudada. Sob o nosso regime, isso é um assunto para o Parlamento", afirmou o juiz.

'Devastado'
No mesmo dia, Nicklinson se disse "devastado" pela decisão judicial, e sua família - ele era casado e pai de duas filhas - disse que ele pretendia recorrer e considerava a hipótese de parar de comer. Lauren, sua filha, afirmou que a família continuaria lutando para que seu pai tivesse "uma morte sem dor e em paz" e rejeitou os argumentos dos críticos da eutanásia, dizendo que "a vida não deveria ser medida apenas em quantidade, mas em qualidade".

Também pelo Twitter, na manhã desta quarta, a família disse que Nicklinson disse, antes de morrer: "Adeus, mundo, minha hora chegou. Eu me diverti". Sua filha Beth escreveu pelo microblog que "não poderia ter pedido um pai melhor, (ele era) tão forte. Você agora está em paz, e nós ficaremos bem".

Fonte Estadão

Hospital norte-irlandês utiliza 'robô-doutor'

Máquinas são controladas à distância por médicos que se comunicam com pacientes e enfermeiros

Um hospital na Irlanda do Norte se tornou o primeiro no Reino Unido a utilizar um robô que permite que especialistas em cuidados intensivos atender à distância aos pacientes.

O doutor Charles MacAllister é um desses especialistas e trabalha em um hospital a 40 quilômetros do hospital que hospeda o robô, o Daisy Hill Hospital, que não conta com uma unidade de terapia intensiva.

MacAllister faz elogios ao uso das máquinas.

''Há cerca de 600 robôs utilizados em hospitais de todo o mundo, com muito sucesso'', comenta.

Fonte Estadão

Convênio possibilita cirurgia cardíaca em bebês pelo SUS

Clínica privada no Rio já realizou cirurgias em mais de 500 crianças com cardiopatias congênitas desde a assinatura do acordo, em 2009

A dona de casa Elinadja Damas da Silva Viana, de 29 anos, levou um susto ao ver a filha recém-nascida ficar arroxeada na primeira mamada. Ester tinha transposição das grandes artérias – malformação cardíaca em que a posição da aorta e da artéria pulmonar está invertida. Se não fosse submetida a uma operação, viveria 15 dias. A cirurgia, pelo SUS, ocorreu há dois meses na Clínica Perinatal da Barra da Tijuca, instituição particular onde atrizes como Luana Piovani e Grazi Massafera deram à luz.

O convênio entre a clínica e a Secretaria de Estado de Saúde foi assinado em outubro de 2009. Desde então, mais de 500 crianças foram submetidas a cirurgias. A taxa de sobrevida é de 94%, comparável a índices de hospitais americanos, como o Children Hospital of Boston, da Universidade de Harvard, e o Children Hospital of Philadelphia.

“Existe uma carência de cerca de 700 cirurgias cardíacas de recém-nascidos por ano no Rio de Janeiro. Essas crianças acabavam simplesmente morrendo, porque não tinham assistência médica adequada. Conseguimos suprir uma boa parte da demanda e é muito emocionante ver essas crianças se desenvolvendo saudáveis”, afirma Sandra Pereira, coordenadora da equipe de cirurgia cardíaca da Perinatal.

Parceria
O convênio entre o Estado e a clínica abrange as cardiopatias mais complexas, como a síndrome hipoplasia de cavidades esquerdas, em que a criança nasce sem o lado esquerdo do coração e sem parte da artéria aorta, responsável por enviar o sangue para o resto do corpo.

Para corrigir o problema, é feita a cirurgia de Norwood. Por meio dela, o lado direito do coração assume as funções do esquerdo. Os médicos constroem a artéria aorta e a ligam à artéria pulmonar, que sai do ventrículo direito. “Essa cirurgia faz com que o ventrículo direito não seja necessário: o sangue passa diretamente das veias para o pulmão, sem passar pelo coração”, explica Sandra.

As cirurgias mais complexas são feitas pelo médico paulista José Pedro da Silva, um dos maiores especialistas em cirurgia cardíaca do País.
 
“Ele treinou a nossa equipe e é acionado toda vez que há casos mais graves”, diz Sandra. Silva é o criador da cirurgia de Ebstein, que trata pacientes com malformação congênita na válvula tricúspide, que separa o átrio do ventrículo direito do coração.

“Essa válvula tem de conter o sangue, impedir que ele volte para o coração. Na anomalia de Ebstein, o sangue quase não vai adiante e, o pouco que vai, retorna, fazendo aumentar o coração”, diz Sandra. “A área cardíaca ocupa, em média, de 30 a 35% da caixa torácica. Algumas crianças têm 90% da caixa torácica ocupada pelo coração, o que impede o pulmão de se desenvolver”, explica a coordenadora.

Processo
Para a criança ser operada na clínica particular, ela precisa ser cadastrada na Central Estadual de Regulação de Leitos. Como também são atendidos pacientes do interior do Estado, em alguns casos o transporte é feito por helicóptero, pelo Corpo de Bombeiros.

“Hoje não há fila de espera grande no Estado. Algumas crianças aguardam mais tempo porque precisam ganhar peso ou realizar algum exame”, afirma a pediatra Márcia Freitas, superintendente de regulação do Estado. “É uma parceria vitoriosa porque não tínhamos para onde mandá-las. Os serviços que temos – o Instituto Nacional de Cardiologia e o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro – já não davam conta.”

Fonte Estadão

EUA: surto de febre do Nilo Ocidental pode ser o maior da história

Autoridades de saúde creditam aumento de casos a calor atípico no verão norte-americano deste ano

O atual surto de infecções pelo vírus do Nilo Ocidental, nos Estados Unidos, está a caminho de ser a maior da história, desde que o vírus apareceu pela primeira vez no país em 1999, afirmaram hoje (22) as autoridades de saúde dos EUA.

Desde a terceira semana de agosto, houve um total de 1.118 casos de infecção pelo vírus em 38 estados americanos, incluindo 41 mortes.

“Os números aumentaram dramaticamente nas últimas semanas, e indicam que estamos no meio de uma das maiores epidemias já vistas em os EUA”, afirmou à imprensa Lyle Petersen, diretor da Divisão de Doenças Infecciosas Transmitidas por Vetores dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O órgão máximo de vigilância em saúde dos Estados Unidos divulgou também que 56% dos casos de 2012 foram classificados como neuroinvasivos, ou seja, o vírus gerou encefalite ou meningite nas pessoas infectadas.

No Texas, o estado mais atingido pela epidemia, foram relatados 586 casos, com 21 mortes, de acordo com David Lakey, comissário do Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas.

“Até este ano, o Texas havia reportado apenas 10 mortes decorrentes do vírus entre 2003 e 2011”, observou ele.

Funcionários do condado de Dallas (Texas), iniciaram a pulverização aérea de inseticidas noite última quinta-feira. Louisiana, Mississippi e Oklahoma também foram duramente atingidos pelo vírus.

Especialistas dos EUA ainda não sabem por que o surto deste ano está muito pior do que nos anos anteriores, mas suspeitam de que poderia resultar de uma confluência de fatores, entres os quais se destaca um verão notadamente mais quente do que os anos anteriores.

“Com base em experiências em laboratório, sabemos que o calor pode aumentar a transmissibilidade do vírus através dos mosquitos e que isso pode ser um fator importante”, disse Lyle Petersen, do CDC.

O número de aves infectadas, que depois passam o vírus para os mosquitos, provavelmente também desempenha um papel decisivo, acrescentou o especialista.

O aumento nos casos neuroinvasivos este ano for maior do que o observado anteriormente, mas o CDC afirmou que ainda não está claro se o aumento foi devido à maneira como os casos estão sendo relatados ou se houve um aumento real destas infecções mais graves.

De modo geral, 80% das pessoas infectadas com o vírus do Nilo Ocidental desenvolvem poucos sintomas ou não sentem absolutamente nada, e cerca de 20% desenvolvem sintomas leves, como dor de cabeça, dor nas articulações, febre, erupções cutâneas e aumento dos gânglios linfáticos. Menos de 1% irádesenvolver doenças neurológicas, como a encefalite ou meningite – quadros que podem gerar paralisia ou dificuldades cognitivas.

Não há tratamento específico para o vírus do Nilo Ocidental. O maior risco de infecção com normalmente ocorre de junho a setembro nos Estados Unidos, com picos em números de casos em meados de agosto. Como as notificações sempre chegam atrasadas em relação às infecções reais, o CDC acredita que os números aumentarão mais até o final de setembro.

Embora a maioria dos casos leves de infecção pelo vírus do Nilo Ocidental se recupere por conta própria, o CDC recomenda que quem apresentar sintomas deve procurar um médico.

A melhor maneira de se proteger de vírus do Nilo Ocidental é evitar ser picado por mosquitos, que podem pegar a doença de aves infectadas. O CDC recomenda os seguintes passos para se proteger:
 
•Passar repelentes de insetos antes de sair ao ar livre
 
•Usar camisas de mangas compridas e calças no amanhecer e no anoitecer
 
•Não deixar água parada em recipientes abertos, como vasos de flores, baldes e piscinas de plástico
 
•Instalar ou reparae as telas em janelas portas
 
•Em vez de abrir as janelas, usar o ar condicionado sempre que possível

Fonte iG

Estresse no trabalho dobra risco de diabetes em mulheres

Estressadas, elas são levadas a consumir mais açúcar e gordura, explica estudo

Mulheres que ocupam cargos de baixa hierarquia e sofrem de estresse no local de trabalho correm um risco duas vezes maior de sofrer de diabetes do que as que não sofrem pressão profissional, segundo um estudo publicado esta semana no Canadá.

Diferente dos homens, as mulheres costumam reagir ao estresse comendo mais produtos com açúcar e gordura, declarou à AFP um dos autores do estudo, Peter Smith.

A incidência de diabetes aumentou no Canadá e este fator de risco pode ser modificado para combater o mal, escreveu Smith, do Instituto de Pesquisas sobre Trabalho e Saúde (IWH, na sigla em inglês), e Richard Glazier, do Instituto de Ciência Clínica Avaliativa (ICES, na sigla em inglês), de Toronto.

A pesquisa, realizada durante nove anos, mostrou uma relação entre o grau de autonomia no trabalho e a incidência de diabetes na população feminina, destacam os autores no estudo publicado na revista de medicina ocupacional Journal of Occupational Medicine.

Em outras palavras, explicou Smith à AFP, as mulheres estressadas poderiam ser levadas a consumir mais açúcar e gordura.

O estresse profissional parece favorecer o diabetes por dois fatores. Por um lado, o diabetes se favoreceria por perturbações geradas no sistema neuroendocrinológico e no sistema imunológico, que provocam maior produção de hormônios como o cortisol e a adrenalina, e por outro por mudanças na conduta alimentar e no gasto energético.

Depois de ter acompanhado 7.443 pessoas em atividade durante nove anos, os cientistas descobriram que a proporção de casos de diabetes devido ao estresse profissional entre as mulheres foi de 19%.

Esta cifra é superior às relacionadas com o tabagismo, a bebida, a atividade física ou o nível de consumo de frutas e verduras, mas menor que o risco representado pela obesidade.

Não se constatou a mesma relação entre os homens. Eles reagem de forma diferente ao estresse, tanto no plano hormonal quanto nos hábitos de consumo, disse Smith em e-mail à AFP.

Fonte iG

Risco de autismo ou esquizofrenia aumenta conforme idade do pai

Segundo estudo publicado na revista Nature, a paternidade tardia aumenta o número de mutações genéticas, ampliando o risco de algumas doenças no bebê

A paternidade tardia aumenta o risco de crianças desenvolverem autismo ou esquizofrenia .

Segundo o estudo publicado na revista científica britânica Nature, as mutações genéticas espontâneas (não herdadas dos pais), algumas relacionadas a estas doenças, aumentam rapidamente conforme a idade do pai no momento da concepção.

As mutações espontâneas são as principais causas da evolução das espécies, mas também podem gerar várias doenças. Para avaliar a importância das mutações, a pesquisadora islandesa Augustine Kong e seus colegas estudaram o genoma de 78 crianças com problemas de autismo e esquizofrenia, bem como seus pais.

Eles descobriram que a maioria das mutações espontâneas encontradas nas crianças provinha do genoma transmitido pelo pai e que a idade do progenitor, no momento da procriação, desempenhou um papel primordial nesse aumento.

Cada ano adicional do pai no momento da concepção se reverte em duas mutações espontâneas adicionais, o que significa um índice de mutações paternas que aumenta 4,28% por ano.

Para resumir, explica Kari Stefansson, um dos autores do estudo, "um pai de 40 anos transmite duas vezes mais mutações ao seu filho do que um pai de 20 anos", o que pode ser "uma coisa boa" para a "diversidade", mas não quando se trata de mutações que acarretam doenças genéticas.

Estudos epidemiológicos já tinham estabelecido uma relação estatística entre a idade do pai no momento da concepção e o risco do filho sofrer de autismo e esquizofrenia, enquanto outros estudos relacionaram estas doenças a algumas mutações genéticas.

Consultado pela AFP, Stefansson considerou que uma "parte substancial" dos novos casos de autismo diagnosticados nos últimos anos poderia estar ligada à idade dos pais no momento da concepção que, após ter diminuído até a década de 1970, voltou a crescer depois.

"Extrair o esperma de homens jovens e congelá-lo para poder utilizá-lo mais tarde poderia ser uma solução individual prudente", acrescentou em um comentário Alexey Kondrashov, da Universidade de Michingan.

Fonte iG

33% dos brasileiros têm segundo dedo do pé maior que o dedão

Ocorrência do dedo de Morton no país é quase 15% mais alta que média mundial

Uma pesquisa realizada no início do ano com 26.339 brasileiros indicou que o país tem 15% a mais de casos de dedo de Morton — uma anormalidade em que o segundo dedo do pé é maior que o dedão — do que a média mundial. Promovida pela Pés Sem Dor, uma rede de franquias especializada na fabricação e venda de palmilhas, a pesquisa Os pés brasileiros indicou que 33% dos entrevistados têm dedo de Morton, enquanto a média mundial é de 20%.

Segundo o médico Burton S. Schuller, autor do livro Porque você sente dor: tudo começa nos pés, o dedo de Morton pode causar pronação (um tipo de movimento dos pés) excessiva, que, por sua vez, provoca dores no corpo.

Ao andar ou ficar em pé, a pressão constante exercida na região do dedo de Morton pode levar à formação de calos. Calçados com bico largo e altura apropriada são ideais para tratar essa condição. Palmilhas personalizadas também são recomendadas.

No livro, Schuller ensina uma maneira simples de corrigir a pronação causada pelo dedo de Morton. Segundo ele, basta colocar um apoio de aproximadamente 2 milímetros de espessura em baixo do primeiro osso do metatarso. Esse apoio pode ser um pedaço de feltro preso ao pé com fita adesiva.

Fonte Zero Hora

Uso de antibióticos em bebês pode levar à obesidade

Ação dos medicamentos influencia na forma como o corpo absorve nutrientes
 
Dar antibióticos a bebês com menos de seis meses de idade pode levá-los a ser crianças gordinhas, de acordo com um estudo publicado nessa terça-feira.

— Nós normalmente consideramos obesidade uma epidemia provocada por dieta pouco saudável e falta de exercício, mas cada vez mais estudos sugerem que é mais complicado do que isso — afirmou o co-autor da pesquisa, Leonardo Trasande, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU).

Segundo o pesquisador, micróbios no intestino podem ter papéis críticos em relação a como absorvemos calorias, e a exposição a antibióticos, principalmente no início da vida, pode matar as bactérias saudáveis que influenciam a forma como absorvemos nutrientes em nosso corpo, e que, caso contrário, nos deixariam magros.

O estudo se soma a um número crescente de pesquisas que alertam para os potenciais perigos dos antibióticos, especialmente para crianças. Estudos preliminares ligaram as mudanças nas trilhões de células microbianas em nossos corpos com a obesidade, com doença inflamatória do intestino, asma e outras doenças. No entanto, ainda não foram encontradas provas diretas de seu vínculo.

22% mais chance de sobrepeso
Este foi o primeiro estudo que analisa a relação entre o uso de antibióticos e a massa corporal começando na infância.

Os pesquisadores avaliaram o uso de antibióticos entre 11.532 crianças nacidas na região de Avon na Grã-Bretanha em 1991 e 1992 que participam de um estudo de longo prazo sobre saúde e desenvolvimento.

Eles descobriram que as crianças tratadas com antibióticos nos primeiros cinco meses de vida tinham um peso maior na proporção com a altura em relação às que não foram expostas. A diferença foi pequena entre as idades de 10 a 20 meses, mas aos 38 meses de idade as crianças expostas a antibióticos tinham 22% mais chances de estar com sobrepeso.

O tempo parece fazer diferença — crianças que tomaram antibióticos de seis a 14 meses de idade não tiveram uma massa corporal significativamente maior durante a infância, informou o estudo. Embora as crianças expostas a antibióticos de 15 a 23 meses tenham tido índices de massa corporal levemente elevados aos sete anos, não havia aumento significativo em sua probabilidade de estar acima do peso ou de ser obesas.

— Por muitos anos, fazendeiros sabiam que antibióticos são bons para produzir vacas mais pesadas para o mercado. Embora sejam necessários mais estudos para confirmar nossas descobertas, este estudo cuidadosamente conduzido sugere que os antibióticos influenciam o ganho de peso em humanos, especialmente em crianças — afirmou o co-autor Jan Bluestein, também da NYU, em um comunicado.

O estudo foi publicado no International Journal of Obesity.

Fonte Zero Hora