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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Altos níveis de açúcar no sangue podem causar encolhimento do cérebro

Pessoas com glicose alta, mas sem diabetes, apresentam maiores chances de perda de volume no hipocampo e na amígdala

Pessoas que têm altos níveis de açúcar no sangue podem estar em maior risco de apresentar encolhimento do cérebro que ocorre normalmente com o envelhecimento e é responsável por doenças como a demência. É o que mostra estudo da Australian National University.

A equipe, liderada por Nicolas Cherbuin avaliou 249 pessoas entre 60 e 64 anos que tiveram níveis normais de açúcar no sangue, segundo o padrão definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os participantes passaram por um mapeamento do cérebro no início do estudo e repetiram o procedimento quatro anos depois.

"Vários estudos têm mostrado uma ligação entre o diabetes tipo 2 e encolhimento do cérebro e demência, mas não sabemos muito sobre essas pessoas sem diabetes e que possuem açúcar alto no sangue e experimentam estes mesmos efeitos no cérebro", afirma Cherbuin.

Os resultados mostraram que aquelas pessoas que apresentaram altos níveis de açúcar ou taxas abaixo de 6.1 mmol/l tinham maior chances de perda de volume em partes do cérebro, como no hipocampo e na amígdala, regiões que envolvem a memória e habilidades cognitivas.

Segundo a OMS, em jejum, níveis 10.0 mmol/l ou maiores são definidos como diabetes e taxas como 6.1 mmol/l são consideradas pré-diabetes.

Depois de controlar fatores como idade, pressão arterial, consumo de cigarro e álcool, entre outros, os pesquisadores descobriram que altos níveis de açúcar no sangue causam cerca de 6 a 10% do encolhimento do cérebro. "Estes dados sugerem que, mesmo em pessoas que não têm diabetes, os níveis de açúcar no sangue podem ter grande impacto na saúde cerebral", destaca Cherbuin.

A equipe ressalta que mais pesquisas são necessárias, mas que essas descobertas podem levar os pesquisadores a reavaliar o conceito de níveis normais de açúcar no sangue e a definição de diabetes.

Fonte isaude.net

Equipe dos EUA cria gel mais resistente que a cartilagem humana

Schematics of three types of hydrogel.Material que se estica 21 vezes além do seu comprimento e se recupera de danos pode permitir criação de cartilagens artificiais

Cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, criaram um gel extremamente elástico capaz de se esticar 21 vezes além de seu comprimento original. O material biocompatível, altamente resistente e com capacidade de auto cura pode abrir caminho para a substituição de cartilagem danificada nas articulações humanas.

Chamado hidrogel, porque o seu ingrediente principal é a água, o novo material é um híbrido de dois géis fracos que se combinam para criar algo mais forte.

"Hidrogéis convencionais são muito fracos e quebradiços. Mas como eles são à base de água e biocompatíveis, seria interessante usá-los para algumas aplicações muito desafiadoras, como cartilagem artificial ou discos da coluna vertebral. Para um gel trabalhar nessas configurações, no entanto, ele tem que ser capaz de se esticar e se expandir sob compressão e tensão sem quebrar", explica o principal autor Jeong-Yun Sun.

Para criar o novo e resistente hidrogel, eles combinaram dois polímeros comuns. O principal componente é a poliacrilamida, conhecido pelo seu uso em lentes de contato flexíveis, o segundo componente é o alginato, um extrato de algas marinhas, que é frequentemente usado para engrossar alimentos.

Separadamente, esses géis são bastante fracos e podem se esticar apenas 1,2 vezes além do seu comprimento sem quebrar. Combinados, no entanto, os dois polímeros formam uma rede complexa de cadeias de ligação cruzada que reforçam um ao outro. A estrutura química desta rede permite que as moléculas se separem muito ligeiramente ao longo de uma grande área, em vez de permitir que o gel se rompa.

Testes de laboratórios mostraram que o hidrogel é capaz de se esticar 21 vezes além do seu tamanho original sem se romper.

"A elasticidade anormalmente elevada e a resistência deste gel, junto com a capacidade de auto recuperação, são emocionantes. Agora que nós demonstramos que isso é possível, podemos usá-lo como um sistema modelo para explorar várias aplicações na medicina", afirma o pesquisador Zhigang Suo.

Além de cartilagem artificial, os investigadores sugerem que o novo hidrogel pode ser utilizado na óptica macia, em músculos artificiais, tal como revestimento de proteção para feridas.
 
 
Fonte isaude.net

Siga sete dicas dos treinadores para largar o sedentarismo

Estudo mostra que gordinho ativo é mais saudável que magro sedentário

Dois estudos publicados nesta quarta-feira (5) descobriram que está sendo chamado de paradoxo da obesidade. Esse conceito afirma que, em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo à saúde e podem até ser protetores do nosso organismo.

A primeira pesquisa foi feita pela Universidade de Granada, na Espanha, e foi publicada no European Heart Journal. O estudo analisou dados de 43 mil americanos, divididos em grupos conforme os níveis de obesidade, colesterol, pressão arterial e condicionamento físico. Após acompanhar os participantes durante 14 anos, os médicos perceberam que as pessoas com obesidade, porém consideradas saudáveis após os exames, tiveram um risco 38% menor do que as não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por doenças cardiovasculares ou câncer foi de 30% a 50%. O desempenho desses participantes que estavam acima do peso, mas que mantinham bons hábitos foi, ao longo do tempo, similar ao dos magros saudáveis.

Outro trabalho, publicado na mesma edição da revista, analisou durante quatro anos a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias. Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC. Os resultados mostraram um gráfico em forma de "U": aqueles que estavam muito magros ou com obesidade mórbida corriam mais risco de morrer do que pacientes intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.

Os cientistas americanos acreditam que o melhor condicionamento físico das pessoas saudáveis com obesidade foi responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação ao grupo dos não saudáveis. Eles afirmam que o exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade, sendo portanto melhor ser uma pessoa acima do peso que se exercita do que um magro sedentário.

Siga este plano para começar a praticar exercícios
Segundo a Federação Mundial de Cardiologia, pessoas que não praticam atividades físicas têm um risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes quando comparadas a quem pratica exercícios físicos regularmente, independente fato de a pessoas estar ou não acima do peso. Então, que tal abandonar a preguiça e ganhar mais saúde seguindo este plano que preparamos para você?
 
Mulher medindo a pressão em consulta médica - Foto Getty Images1. Faça uma avaliação médicaA avaliação médica não é apenas um pré-requisito para que aluno e professor trabalhem em segurança, mas a melhor maneira de descobrir os limites do seu corpo e o exercício ideal para vencê-los. "Também é fundamental realizar uma avaliação física. Por meio dela é possível determinar a porcentagem de gordura corporal do indivíduo e ter uma ideia de seu alongamento e da sua resistência", afirma o personal trainer Ricardo Custódio, da Companhia Atlethica do Estádio do Morumbi, em São Paulo.
                   
Pessoas fazendo bicicleta ergométrica - Foto Getty Images2. Desenferruje
"A principal meta de quem começa a treinar após ter ficado muito tempo parado deve ser reabituar o corpo à prática regular de exercícios", explica Adriano. Segundo o personal trainer, emagrecer ou ganhar tônus muscular devem ser objetivos secundários nesse retorno. Isso porque o retorno ao treino, na maioria das situações, traz os mesmos desafios de uma primeira experiência com exercícios

"O aluno terá que começar do zero, mesmo tendo sido atleta regular no passado. Não respeitar essa progressão pode sobrecarregar os músculos e articulações, ocasionando lesões", diz o especialista. A diferença entre uma pessoa que já treinou e outra, que nunca se mexeu, é o tempo de resposta aos movimentos: quem já fez exercícios tende a recuperar o condicionamento mais rapidamente.
 
Pessoas fazendo esteira - Foto Getty Images3. Comece por atividades de baixo impacto
Voltar a treinar e já partir para atividades de grande impacto aumenta e muito o risco de lesões. Decidir correr logo no primeiro dia de treino, por exemplo, poderá sobrecarregar os músculos e articulações dos membros inferiores, afirma o médico do esporte Ricardo Nahas, do Centro de Referência em Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho. Ele explica que, em uma caminhada, cerca de 20% do peso corporal fica concentrado nas articulações e essa porcentagem dobra numa corrida. "Por isso, é essencial realizar a readaptação muscular, articular e cardíaca", diz o médico.
 
Aula de pilates - Foto Getty Images4. Exercício tem que dar prazer
Exercícios físicos não se resumem a musculação e esteira. Por isso, se a academia não te atrai, busque fazer outras atividades, como esportes coletivos, ginástica ou circuito. "Treinar por prazer mantém o aluno motivado e reduz o risco de abandonar o programa", afirma Ricardo Custódio. O exercício perfeito, de acordo com o personal, é aquele que consegue equilibrar as necessidades do seu corpo com as suas preferências.
 
Homem levantando peso - Foto Getty Images5. Respeite seus limites
O condicionamento físico não aparece do dia para a noite. "Pegar muito peso de uma vez ou caminhar uma distância muito longa só vai causar dores nos músculos e nas articulações", afirma o personal Adriano Braga. Estar disposto a melhorar sempre é fundamental, mas isso deve ser feito de maneira segura. "Do contrário, há risco de uma lesão mais séria e você é obrigado a ficar sem treinar justo quando estava mais engajado".
 
Homem levantando barra - Foto Getty Images6. Aumente a intensidade aos poucos
O aumento da dificuldade do treino faz parte do programa - além de tornar a atividade mais interessante, o desafio ajuda seu corpo a ganhar condicionamento. "Isso pode significar aumento da carga, aumento da velocidade, redução do intervalo entre um exercício e outro ou aumento do número de repetições", afirma o personal Adriano Braga. Seguir um plano para aumentar a intensidade significa abandonar o sedentarismo de maneira gradual e saudável.
 
Mulher fazendo alongamento - Foto Getty Images7. Faça alongamento e aquecimento
"Aquecer é aumentar a temperatura corporal, o que eleva a frequência cardíaca e prepara o corpo para a prática de exercícios", afirma o médico do esporte Ricardo. O alongamento, por sua vez, pode ajudar a prevenir lesões ? esse tipo de movimento estimula a liberação do líquido sinovial, que lubrifica as articulações. "Esses minutinhos de preparação são valiosos porque informam o organismo sobre o que deve ser priorizado no momento, deixando atividades, como a digestão, em segundo plano".
 
Fonte Minha Vida

Tabela classifica alimentos e dá fim na confusão dos rótulos

 

O ranking identifica os alimentos mais saudáveis e faz comparações

A equipe de nutrição da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, criou a relação dos alimentos com maior qualidade nutricional. A lista, chamada de NuVal System (Overall Nutritional Quality Index, ou Índice Geral de Qualidade Nutricional) foi liderada pelo especialista David Katz. Ele espera que os supermercados utilizem esse ranking para orientar os consumidores a comprar alimentos mais saudáveis para as refeições do dia-a-dia.

Os cientistas classificaram os alimentos com pontuações de 1 a 100, quanto maior o resultado, mais o alimento é rico em nutrientes. A necessidade da pesquisa partiu da análise dos rótulos dos produtos, muito confusa para os leigos.

O site criado para divulgar o programa também faz comparações entre alimentos totalmente distintos, ou seja, se você estiver em dúvida entre um chocolate ou uma fruta, ele irá traçar o que irá deixar o consumidor melhor alimentado, de acordo com a tabela dos cientistas.

O trabalho foi todo baseado em uma fórmula que mede a qualidade nutricional de alimentos e bebidas com base em critérios já utilizados por profissionais de nutrição, saúde pública e médicos. Os pesquisadores levaram em consideração a tabela de doses recomendadas de nutrientes do Institute of Medicine, nos Estados Unidos, o guia para dieta dos americanos e as informações de bons hábitos alimentares divulgadas pelo governo americano.

Com esses dados, traçaram informações para quantificar a presença de mais de 30 componentes, como vitaminas, minerais, fibras e anti-oxidantes, açúcar, sal, gorduras trans, gordura saturada e colesterol.

Na tabela, fibras, vitaminas A, C, D, E, B12, B6, potássio, cálcio, zinco e ferro são considerados saudáveis. Do outro lado estão o açúcar, colesterol, sal, gordura saturada e gordura trans, que fazem os alimentos baixarem no ranking.

Uma costelinha de porco soma 25 pontos, o peito de peru sem pele ganha 48 pontos. Porém, alimentos de grande consumo ocupam os últimos lugares na classificação. Sorvete e refrigerante ganham apenas 1 ponto, enquanto o chocolate ao leite ganha 3. Mas os profissionais fazem um alerta: não é necessário se privar dos alimentos preferidos, mas buscar outras opções semelhantes mais saudáveis, como o chocolate meio amargo que tem um desempenho melhor do que a versão ao leite.
 
Confira os alimentos que conquistaram a pontuação máxima no índice NuVal:Damasco, brócoli, aspargo, kiwi, alface, laranja, espinafre e Morango, entre outros. Seguidos por cenoura, toranja, abacaxi e ameixa, que foram classificados com 99 pontos. Para saber mais acesse: http://www.nuval.com/Default.aspx 
 
Fonte Minha Vida

Embalagem de congelados está relacionada a doenças do coração

Especialistas alertam para material de risco, o mesmo dos pacotes de pipoca para micro-ondas

Dieta cheia de gordura e açúcar, falta de exercícios físicos e histórico familiar são os principais causadores de doenças cardiovasculares. Transformar a rotina em nome de hábitos saudáveis ainda é a melhor maneira de prevenir problemas como colesterol alto, hipertensão e infarto. Reconhecida a importância desses cuidados, agora os pesquisadores se voltam para outros fatores que podem interferir na saúde do coração e a descoberta mais recente está relacionada às embalagens de muitos produtos, incluindo alimentos.

Pesquisadores da Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, recolheram amostras do sangue de mais de 1,2 mil pessoas, entre os anos de 1999 e 2004. O objetivo era avaliar a presença do ácido perfluoro-octanóico, substância comum na composição de embalagens de alimentos e na produção de lubrificantes, tintas, papel e material têxtil. Segundo o estudo, 98% da população americana tem o composto no sangue. Mesmo com observação meticulosa, os médicos ainda não compreenderam bem como o ácido pode influenciar o histórico de doenças cardiovasculares, apenas encontraram relação entre os dois fatores.

No caso dos alimentos, são as pipocas de micro-ondas e os congelados que apresentam alta concentração do composto químico. Isso acontece principalmente porque o ácido, conhecido pela sigla PFOA, ajuda a preservar o material quando exposto a altas temperaturas. Além disso, ele conserva as gorduras usadas para dar consistência e sabor a essas receitas. O ideal, para evitar o contato de risco, é retirar os alimentos da embalagem antes de aquecê-los e preferir a pipoca feita na panela em vez da versão para micro-ondas.
 
Alimentação adequada reduz o risco de doenças no coração
Fatores de risco como idade, sobrepeso, sendetarismo ou tabagismo estão diretamente relacionados com a chance de ter doenças cardiovasculares. Mas a mudança de hábitos e um controle alimentar pode diminuir o risco de ter algum problema. Descubra os alimentos amigos do seu coração:

Oleaginosas
Castanhas, nozes e amêndoas são muito saborosas e podem ser consumidas para proteger o seu coração. Segundo estudo da Universidade Park, nos EUA, elas reduzem o risco de males cardíacos entre 25% e 39%. "Mas fique atento às versões industrializadas, fritas ou adicionadas de muito sal ou açúcar: nesse formato, o benefício fica de lado", afirma a nutricionista Fabiana Honda, da Patricia Bertolucci Consultoria Nutricional.

Chocolate
O chocolate amargo, quando consumido em pequenas quantidades, diminuiu o risco de um ataque cardíaco. Foi o que expos um relatório da Associação de Cardiologia dos Estados Unidos, em Chicago. De acordo com os especialistas, o doce diminui a tendência de coagulação das plaquetas, processo que obstrui os vasos sanguíneos.

Peixes
Vítimas de ataques cardíacos atendidas no Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, conseguiram evitar novos problemas em 29% apenas por incluírem peixe na dieta ao menos duas vezes pode semana. A nutricionista Fabiana Brunacci, da Equilibrium Consultoria, dá algumas dicas de como consumi-lo: "o ideal é comer o peixe grelhado ou assado, de preferência acompanhado de molhos leves, arroz, purês e vegetais".

Azeite de oliva
O azeite de oliva é um dos queridinhos quando o assunto é saúde do coração. "Ele possui muitos ácidos graxos monoinsaturados e antioxidantes, sendo um aliado na diminuição do LDL, o colesterol ruim", afirma Fabiana Honda.

Fonte Minha Vida

Forte laringite deixa jovem sem falar há sete meses

Alice Mitchell, de 21 anos, precisou abandonar o trabalho por conta da doença e pode nunca mais ouvir a própria voz

Após uma forte laringite, a jovem Alice Mitchell, da Inglaterra, ficou incapaz de pronunciar uma única palavra. Desde fevereiro deste ano, quando ela foi diagnosticada com a doença, a luta para voltar a falar é constante.

Em entrevista por e-mail ao Daily Mail, a moça escreveu:

— A maioria das pessoas pensa que estou brincando, dá risada ou faz piadas. É realmente uma situação difícil e elas pedem para eu repetir várias vezes as mesmas coisas.

Em decorrência da doença, a jovem também precisou adiar os planos pessoais, inclusive o casamento, e foi forçada a pedir licença-médica das aulas de natação por não conseguir se comunicar com os alunos.

— Sempre fui uma pessoa falante, mas a laringite afetou totalmente a minha vida e sonhos.

Sua mãe Jenny Mitchell, de 47 anos, completa:

— Tem sido um pesadelo para Alice, que sempre foi uma tagarela. Quando ela quer se comunicar com a família e ninguém percebe, bate na mesa para ser “ouvida”.

Apesar de otimistas, os médicos não sabem quando ou se ela voltará a falar. Autoridades de saúde locais informaram que Alice precisa ficar sem a voz por mais de um ano para receber tratamento ou benefícios por invalidez.

Fonte R7

Bebê com metade do coração celebra primeiro aniversário

Com apenas 40% de chance de sobrevivência, mãe foi orientada pelos médicos a abortar a filha

Diagnosticada com doença cardíaca congênita ainda na barriga da mãe Stephanie Greer, de 19 anos, a pequena Daisy tinha apenas 40% de chance de sobrevivência. Exatamente por isso, os médicos recomendaram o aborto. No entanto, a mãe se recusou a fazê-lo.

Daisy nasceu em setembro de 2011 e agora vai comemorar seu primeiro aniversário, segundo informações do Daily Mail.

— É um dia que nunca pensei que iria existir. Vai ser um dia muito emocionante para a nossa família e incrível para a minha pequena Daisy.

A gravidez de Stephanie correu sem nenhum problema até o quinto mês (20 semanas) quando um exame detectou que havia um buraco no coração do bebê. Preocupada, a mãe consultou outro especialista que lhe deu a devastadora notícia: “metade do coração de Daisy está faltando”.

Mesmo assim, os pais da menina optaram por seguir com a gravidez. Após o nascimento, Daisy foi mantida no hospital por cinco dias e ao chegar a casa com os pais foi alimentada com leite de alto teor calórico e dose diária de aspirina para diluir o sangue.

Aos seis meses, a pequena Daisy desenvolveu uma infecção viral com risco de vida, mas os médicos conseguiram reverter o quadro. Agora a família comemora a recuperação da filha e deixa uma mensagem otimista.

— Quero que as pessoas saibam que o diagnóstico de uma doença não é uma sentença de morte. Sempre há esperança e o apoio da família é muito importante.

Fonte R7

Doenças neurodegenerativas estão ligadas a estresse oxidativo

Estudo publicado na revista Advances in Pharmacological Sciences destaca o papel do estresse oxidativo nas doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e doenças de Huntington e esclerose lateral amiotrófica.
 
De acordo com os pesquisadores, vários estudos evidenciam que as doenças neurodegenerativas são, em certa medida, multifatorial, e o estresse oxidativo é inevitavelmente entrelaçado com os mecanismos da doença.
 
Além dos fatores biológicos, como excitotoxicidade, inflamação, e um papel certo de genes envolvidos em casos esporádicos, as contribuições ambientais, como dieta e estilo de vida, também são importantes variáveis que colaboram para a ocorrência desses distúrbios.
 
A pesquisa ressalta, no entanto, que ainda não está muito claro se o estresse oxidativo em si contribui para o início da neurodegeneração ou é parte do processo neurodegenerativo como manifestação secundária.

Fonte R7

Dieta indígena pode ajudar a combater a fome

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) uma alimentação inspirada em tradições indígenas, com peixes, frutas e ervas, pode ajudar a combater a fome e a má nutrição. Além disso, dieta semelhante a dos índios tem a vantagem de se gerar uma pegada de carbono menor a de muitos outros métodos da agricultura moderna.
 
A agência está preocupada que o mundo não seja capaz de produzir alimentos suficientes para atender à população que não para de crescer.
 
A FAO também alerta que a globalização vem reduzindo o número de espécies de plantas usadas para fins alimentares de cerca de 100 mil para apenas 30.
 
Com a utilização dos recursos alimentares indígenas, espera-se que a sociedade possa se beneficiar muito mais em termos de melhoria da saúde, nutrição, bem-estar e redução da pobreza.

Fonte R7

Saúde pessoal: níveis de radiação aumentam, trazendo riscos frequentemente ignorados

Radiação também apresenta uma grave desvantagem médica: sua capacidade de corromper o DNA

A radiação, assim como o álcool, é uma faca de dois gumes. Ela traz inegáveis benefícios médicos: a radiação pode revelar problemas escondidos, que vão de ossos quebrados a lesões pulmonares, problemas cardíacos e tumores. Além disso, ela pode ser utilizada para tratar e, às vezes, para curar certos tipos de câncer.

Entretanto, a radiação também apresenta uma grave desvantagem médica: sua capacidade de corromper o DNA e, 10 ou 20 anos mais tarde, causar um câncer. As tomografias computadorizadas expõem três quartos dos americanos a uma radiação de 100 a 500 vezes maior do que a de um exame de raios X normal e, atualmente, acredita-se que seja responsável por 1,5 por cento de todos os casos de câncer dos Estados Unidos.

Reconhecer o perigo envolvido no aumento do número de exames radiológicos levou inúmeros especialistas, incluindo um grande número de radiologistas, a exigir mais parcimônia antes de pedir exames de imagiologia médica.

"Houve um aumento no volume de todos os tipos de exames de imagiologia, mas as tomografias respondem pela maior parte desse fenômeno", afirmou a Dra. Rebecca Smith-Bindman, especialista em radiologia e imagiologia biomédica na Universidade da Califórnia, em San Francisco. "Obviamente, esse tipo de exame está sendo utilizado em excesso. Todos os anos, mais de 10 por cento dos pacientes estão sendo expostos a doses altíssimas de radiação."

Segundo os especialistas, o segredo para utilizar a radiação médica da forma apropriada é balancear os riscos potenciais e os benefícios conhecidos. Entretanto, a despeito do aumento astronômico no uso da radiação para obter imagens médicas nos últimos anos, esses riscos não são levados em conta na maioria das vezes. As consequências incluem custos médicos desnecessários e riscos para a saúde do paciente no futuro.

Tanto os médicos quanto os pacientes têm a responsabilidade de compreender melhor os benefícios e os riscos e considerá-los cuidadosamente antes que os pacientes sejam submetidos a um procedimento radioativo por ordem médica.

Os pacientes podem se surpreender ao descobrir que alguns dos usos mais recentes das imagens radiológicas, incluindo tomografias de artérias coronárias para procurar por acúmulos de cálcio, ainda não foram testados cientificamente em ensaios clínicos apropriados, de forma que seus benefícios são apenas conjecturais. Especialistas estimam que o uso generalizado dos exames em artérias coronárias – que expõem o paciente a radiações 600 vezes maiores do que as de um exame de raios X no peito – poderiam resultar em 42 novos casos de câncer a cada 100.000 homens e 62 casos a cada 100.000 mulheres que se submetessem ao exame.

A cada 1.000 pessoas que realizam uma tomografia, a radiação acrescenta um novo caso de câncer aos 420 que normalmente ocorreriam. O risco pode parecer pequeno, mas não para a pessoa que for afetada por um câncer que poderia ter sido evitado.

O que ajuda a complicar o problema é a gigantesca variação – às vezes em até 10 vezes o mais – nas quantidades de radiação às quais os pacientes são expostos durante um mesmo procedimento em diferentes instituições, ou até em uma mesma instituição, mas em momentos diferentes.

Calculando a exposição
Embora os efeitos radioativos que causam o câncer sejam cumulativos, ninguém calcula o volume de radiação ao qual os pacientes foram expostos antes que o médico peça um novo exame. Mesmo quando os pacientes são questionados a respeito de exames anteriores, quase sempre o único objetivo é o de comparar os resultados, e não o de estimar os riscos oriundos da exposição a mais radiação.

Conforme escreveu o Dr. Michael S. Lauer, do Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue, no The New England Journal of Medicine três anos atrás: "A questão da exposição à radiação provavelmente não virá à tona, uma vez que cada um dos procedimentos é considerado de forma isolada e os riscos decorrentes de cada um deles são baixos e aparentemente imensuráveis. Além disso, um câncer causado pela exposição à radiação só apareceria depois de muitos anos e não poderia ser facilmente ligado a procedimentos feitos no passado".

Depois de uma extensa revisão das causas ambientais e dos fatores de risco para o câncer de mama, o Instituto de Medicina informou no ano passado que só encontrou evidências suficientes para a relação entre o aparecimento desse tipo de câncer e a terapia de reposição hormonal utilizada por mulheres na menopausa aliada à radiação ionizante em doses muito mais altas do que as recebidas durante uma mamografia.

Todas as pessoas são expostas a uma determinada quantidade de radiação de fundo – cerca de três millisieverts por ano, oriundos de raios cósmicos, do gás radônio e de elementos radioativos na terra. Em 1980, de acordo com a The Harvard Health Letter, diversas novas fontes de radiação, como exames médicos, usinas nucleares, vazamentos nucleares, aparelhos de televisão, monitores de computador, detectores de fumaça e equipamentos de monitoramento em aeroportos acrescentaram, em média, mais 0,5 millisieverts por pessoa por ano.

Entretanto, agora, a quantidade de radiação utilizada para fins médicos supera a radiação de fundo, acrescentando mais três millisieverts a cada ano em média para cada pessoa. (Uma mamografia envolve 0,7 millisieverts e a dose é duas vezes maior com as mamografias 3D.)

Existem muitas razões para esse aumento. Médicos e consultórios particulares compraram aparelhos radioativos, que costumam utilizar de forma indiscriminada para recuperar o investimento. O mesmo ocorre com hospitais que adquirem equipamentos desnecessários para que possam se gabar do fato de que possuem os equipamentos mais modernos e a maior capacidade de detectar determinadas doenças. Os médicos que pedem esse tipo de exame não sofrem com os efeitos colaterais e os pacientes acreditam que estão se beneficiando com o que a medicina possui de mais moderno.

Lauer escreveu o seguinte em um comentário sobre exames cardiológicos: "Boa parte dos médicos que pedem exames desse tipo não sofre as consequências dos custos decorrentes de procedimentos sem relevância comprovada. Pelo contrário, eles e seus colegas recebem pelos serviços que prestam e seus pacientes não reclamam porque os custos são cobertos por terceiros. Os pacientes ficam felizes por serem submetidos a exames completos e que envolvem tecnologias de ponta".

Além das razões financeiras
De acordo com um novo estudo, a imagiologia médica vai muito além das motivações financeiras. Smith-Bindman e seus colegas afirmaram em junho no The Journal of the American Medical Association que o aumento dramático na quantidade de exames de imagiologia médica entre 1996 e 2010, incluindo um aumento de 300 por cento no número de tomografias computadorizadas, ocorreu em seis grandes sistemas médicos pré-pagos, onde o incentivo financeiro deveria encorajar um número menor de exames, não o contrário. O aumento no número de testes duplicou a proporção de pacientes que são expostos a níveis altos ou muito altos de radiação.

Os pesquisadores informaram que 20 tomografias eram realizadas a cada 100 pacientes adultos; e que cerca de 35 tomografias eram realizadas a cada 100 pacientes com idades entre 65 e 75 anos. Além disso, as crianças que foram submetidas a tomografias na cabeça durante o estudo foram expostas a doses de radiação que podem triplicar o risco do aparecimento de câncer no cérebro ou de leucemia.

Smith-Bindman pediu para que os pacientes passassem a fazer parte da decisão antes de serem submetidos a exames desse tipo. Segundo ela, "os pacientes deveriam questionar: 'Para que eu preciso do exame? Eu preciso mesmo disso? Por quê? Eu disso agora?'".

The New York Times News

Fonte R7

Mulher engravida; namorado também

Mike sofre de síndrome de Couvade, cujos sintomas são os mesmos que ocorrem durante a gravidez

Desde que sua namorada engravidou, Mike Dowdall, de 25 anos, sofre de uma síndrome rara que o deixa enjoado, cansado e com a barriga inchada.

Durante a gravidez da namorada Amanda Bennett, que mora em Manchester, Inglaterra, Mike começou a sentir enjoos matinais e, com o tempo, ele percebeu que o problema foi se avançando.

Quando outros sintomas apareceram, como ondas de calor, exaustão, retenção de água e desejo por comidas, o rapaz decidiu ir a uma consulta médica.

O médico diagnosticou um caso extremo de síndrome do Couvade, em que o homem sente os sintomas da gravidez masculina, segundo o tabloide The Sun. Amanda disse:

— Mike está se sentindo como uma garota em relação a isso. Como mulher, estou lidando muito melhor do que ele. Às vezes, acabo cuidando mais dele do que ele de mim.

Mike acrescenta:

— Com os desejos, azia, dores de cabeça e o cansaço constante, agora eu realmente respeito e entendo o que as mulheres passam durante a gravidez.

As formas extremas e as causas que levam à síndrome de Couvade são raras e desconhecidas.

Alguns especialistas afirmam que ela é causada por fatores psicológicos, enquanto outros dizem que esses sintomas aparecem devido a um aumento dos hormônios femininos no homem.

Em quase todos os casos esses sintomas desapareceram assim que a mãe dá à luz.

Fonte R7

Fator mínimo de protetor solar passará a ser 6

Esta será um das principais mudanças nas novas regras da Anvisa para o produto

O uso de protetor solar é um hábito essencial, e para uma maior eficácia do produto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou novas regras. Uma das principais mudanças é que o valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS) vai aumentar de 2 para 6.

Agora também a proteção contra os raios UVA terá que ser, no mínimo, um terço (1/3) do valor do FPS declarado. A resolução RDC 30/12 ainda aumenta os níveis dos testes exigidos para comprovar a eficácia do protetor.

O rótulo dos protetores também sofrerá mudanças. Por exemplo, fabricantes podem indicar em seus rótulos expressões como Resistente à água, Muito Resistente à água, Resistente à Água/suor ou Resistente à água/transpiração, desde que comprovem essa característica.

Fica proibida a alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado.

Fonte R7

Emoção, a cola que mantém as memórias juntas

Lembrar de algo como se tivesse acontecido ontem. Esquecer coisas de ontem como se nunca tivessem acontecido. Já passou por situações como essas? Um estudo canadense explica: se você esqueceu é porque suas emoções sobre o acontecido não eram nem um pouco importantes.

“As emoções cotidianas, aquela onde a alegria ou tristeza não é tão intensa assim, fazem com que a memória de um determinado acontecido fiquem vagas”, diz Rebecca Todd, pesquisadora da Universidade de Toronto e autora do estudo.

E isso acontece tanto para as emoções negativas quanto as positivas, completa Todd. Ou seja, o primeiro beijo vai ser tão vívido quanto o primeiro acidente de carro.

“Outro ponto importante da nossa pesquisa é que memórias vívidas são as que mais vão nos acompanhar até a velhice”, diz a pesquisadora. “É como se uma foto em um ambiente escuro fosse tirada com flash. Nos outros tipos de memória as sombras predominariam”, completa Todd, cuja pesquisa partiu do monitoramento do cérebro de participantes do estudo durante um teste de memória com fotos de seus arquivos pessoais.

A memória, como se sabe, não é exclusividade de uma parte específica do cérebro, mas de vários mecanismos neuronais, entre eles os mecanismos responsáveis por associar sons, imagens, cheiros, profundidade espacial entre outros. As emoções ajudam a “colar” melhor todos esses pedaços.

“Nós descobrimos que o cérebro indexa mais rapidamente memórias emocionais. O processo se torna algo tão rápido que o próprio cérebro se engana: ele deixa de ver uma foto, por exemplo, e passa alguns milesegundos acreditando que a imagem é algo real e paupável. A emoção altera funções do cortex visual, estrutura responsável por processar o que vemos”, explica a pesquisadora.
 
Todd lembra ainda que esse tipo de estudo pode servir, no longo prazo, para determinar o quanto um trauma pode ser intenso. “Saber como essas associações realmente ocorrem pode servir para ajudar pessoas mais sensíveis a traumas, incluindo aquelas com Síndrome do Estresse Pós-traumático”, indica a autora do estudo publicado no periódico Journal of Neuroscience.

Fonte O que eu tenho

Efeito sanfona não impacta habilidade do corpo perder peso

O efeito sanfona – perder e ganhar peso repetidamente, graças a variações de dietas diversas – é algo muito comum no mundo todo.

Entre 10% e 40% da população ocidental pode já ter sofrido com essa variação muito grande do peso corporal. E esses picos de um lado para o outro na balança pode impactar o metabolismo. A hipótese mais aceita até o momento é que isso dificultaria cada vez mais que uma pessoa perdesse peso na próxima dieta.

Mas um estudo publicado no periódico Metabolism traz boas notícias para quem sofre com o efeito sanfona: o metabolismo não é afetado o suficente para impactar a capacidade do corpo em se livrar de uns quilinhos extras.

“O histórico de dietas que não foram 100% eficientes não compromete a futura perda de peso das pessoas. Uma alimentação balanceada e uma rotina de exercícios pode devolver a busca pelo emagrecimento aos trilhos”, afirma Anne McTiernam, uma das autoras do estudo.

O estudo se baseou nos dados coletados em quase 440 mulheres com idade entre 50 e 75 anos divididas em quatro grupos: aquelas que reduziam o consumo calórico, as que faziam exercícios apenas, um grupo misto de dieta alimentar e rotina de exercícios e um grupo controle, que só via palestras sobre qualidade de vida, sem nenhuma atividade física ou dieta. Parte dessas mulheres indicaram que já haviam feito diversos tipos de dieta e ganhado peso novamente (o efeito sanfona).

Após um ano esses grupos foram avaliados e as conclusões apontaram que as dietas alimentares e aquelas onde havia a associação de controle calórico e exercícios foram as mais efetivas, chegando a uma média de perda de peso de 10% do peso inicial.

O que os pesquisadores descobriram foi que a média de peso daquelas mulheres que sofriam com o efeito sanfona era bem maior no início do estudo. Mas ao final de um ano a perda de peso era muito similar (os números totais eram menores, mas a média em forma de porcentagem era idêntica) assim como os ganhos musculares.

“Até onde sabemos os estudos publicados anteriormente sobre o tema haviam feito análises sobre as condições de saúde das mulheres que sofriam com efeito sanfona, mas não haviam testado a hipótese com um grupo tão grande e por tanto tempo”, dizem os autores, cujo trabalho pode virar uma referência para futuros estudos sobre o efeito sanfona.

Fonte O que eu tenho

Masturbação pode interferir no relacionamento?

A masturbação é uma das atividades sexuais mais comuns e refere-se a autoestimulação dos órgãos sexuais. O que os homens e as mulheres aprendem sobre suas próprias respostas sexuais através da masturbação ajuda a fornecer informações aos seus parceiros sobre o que eles gostam mais durante o ato sexual.
 
Há uma série de razões pelas quais as pessoas se masturbam. Provavelmente, a maior razão é que elas se sentem bem. Algumas pessoas se masturbam para aliviar o estresse e relaxar. A masturbação é também uma forma de manter orgasmos frequentes. Muitas mulheres experimentam seus orgasmos mais poderosos através da masturbação, e geralmente usam o que aprenderam sozinhas para enriquecer a qualidade de suas vidas sexuais.
 
Mas a maior dúvida que cerca o tema talvez seja com relação a frequência: será que se masturbar pode diminuir o desejo de uma pessoa em ter sexo com um parceiro, principalmente quando se está em um relacionamento? Em geral, a resposta a esta pergunta é não. Se um parceiro se masturba, isso não significa que ele ou ela não tem o desejo de se envolver em atividade sexual com o outro parceiro. A masturbação pode ser vista como o reflexo do apetite sexual de uma pessoa. Então, é provável que essa pessoa que se masturba frequentemente também tenha um desejo igualmente forte para a atividade sexual com o seu parceiro.
 
Não existe um limite para a masturbação, mas vale dizer que ela só irá interferir no relacionamento caso interfira também em outros aspectos da vida de uma pessoa, como por exemplo, trabalho, escola, atividades sociais. Mais especificamente, em um relacionamento, ela pode interferir caso a pessoa atinja o orgasmo imediatamente antes da atividade sexual com o parceiro – desta forma, é provável que vá reduzir um pouco a velocidade e intensidade da resposta sexual ao fazer sexo.
 
Mas a masturbação também pode ser algo excitante para o casal. A masturbação mútua ou a em frente um ao outro são formas de aprender sobre a resposta sexual do parceiro. É também uma forma dos casais se tornarem sexualmente íntimos caso se sintam ainda desconfortáveis ou não estejam prontos para se envolver em outros comportamentos sexuais (como sexo oral, sexo vaginal ou anal). A masturbação mútua também tem um risco muito menor de transmissão de infecções quando comparado a outros comportamentos sexuais.
 
No final das contas, se você quer se masturbar e se sente à vontade com isso em termos de seus próprios valores pessoais, então não há razão para não fazê-lo.
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Créditos: este material aparece originalmente em inglês como Masturbation e Can masturbation affect relationships?. Copyright © 2011 da Sexuality and U. Traduzido e reproduzido com permissão. A Sexuality and U não é responsável pela exatidão desta tradução. Esta tradução não pode ser reproduzida ou, ainda, distribuída sem permissão prévia por escrito da Sexuality and U.
 
Fonte O que eu tenho

Como funciona o cigarro eletrônico

Cigarros eletrônicos, também chamados de e-cigarros, e-cigs, e-cigarettes, são um método alternativo de consumo de nicotina, substância química viciante presente no tabaco. Normalmente os e-cigarros têm a aparência dos cigarros convencionais, mas não contêm tabaco e não precisam de um fósforo - nem de isqueiro, ou qualquer outro tipo de chama.

O e-cigarro é um dispositivo alimentado por bateria que converte a nicotina líquida em vapor, que o usuário inala. Não há fogo, cinzas nem cheiro de fumaça. Os cigarros eletrônicos não contêm outras substâncias químicas nocivas normalmente associadas ao tabaco, tais como alcatrão e dióxido de carbono.

Segundo os fabricantes do e-cigarro o produto é uma alternativa mais saudável aos cigarros feitos de tabaco, cujo consumo provoca milhões de mortes por ano. Consumidores afirmam que os cigarros eletrônicos ajudam a diminuir a "tosse de fumante", apuram o paladar e o olfato e até melhoram o sono.

O farmacêutico chinês Hon Lik inventou o e-cigarro e patenteou o produto em 2003, lançando-o no mercado chinês em 2004. Atualmente várias empresas vendem cigarros eletrônicos em várias partes do mundo. Essa popularização foi acompanhada por dúvidas em relação a sua segurança - por exemplo, há a suspeita de emissão de produtos nocivos no vapor do e-cigarro.

No Brasil é proibida a venda - assim como a publicidade - do cigarro eletrônico. A decisão foi tomada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 28 de agosto de 2009, com base na "inexistência de dados científicos que comprovem a eficiência, a eficácia e a segurança no uso e manuseio de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarro eletrônico".

O cigarro eletrônico é uma escolha mais limpa e saudável para os fumantes ou é um dispositivo perigoso, com riscos ocultos? Há fundamentos nos dois pontos de vista, mas na próxima página vamos começar pelo básico: como o e-cigarro funciona - e por que é popular.
 
O e-cigarro por dentroPor dentro do cigarro eletrônico
Ao ser aceso um cigarro convencional provoca a queima do tabaco, que libera fumaça contendo nicotina. Quando o fumante respira a fumaça a nicotina atinge os pulmões. No e-cigarro não há combustão - o aparelho aquece a nicotina líquida, convertendo-a em vapor, que é inalado pelo fumante. Em alguns modelos do cigarro eletrônico basta o usuário fazer sucção para que a vaporização comece, enquanto em outros é necessário apertar um botão.

São estas as três partes do e-cigarro:
•bateria recarregável de íons de lítio

•câmara de vaporização

•cartucho

A bateria de lítio alimenta o cigarro eletrônico e pode ser carregada por um carregador semelhante ao de celulares. A bateria aciona a câmara de vaporização, que é um tubo oco equipado com controles eletrônicos e um atomizador - o componente que cria o vapor. O cartucho contendo nicotina líquida é substituível e é encaixado na câmara de vaporização. A ponta do cartucho é a embocadura do cigarro eletrônico.

Os usuários dos e-cigarros inalam da mesma forma que fariam com um cigarro tradicional. A inalação faz o atomizador aquecer e converter em vapor o líquido contido no cartucho. O vapor inalado passa pela embocadura e chega aos pulmões. A exalação libera vapor, com aparência semelhante à fumaça de um cigarro comum.

Adeptos dos cigarros eletrônicos dizem sentir muitas das experiências dos fumantes de tabaco, tais como segurar o cigarro, inalar e exalar. Muitos e-cigarros têm na ponta um LED que se acende quando quando o e-fumante inala, para simular a chama.

O "suco de fumaça" - o líquido contido no cartucho - normalmente é propilenoglicol, um aditivo químico aprovado para uso alimentar. As máquinas de nevoeiro, ou geradores de fumaça, usadas em shows, também usam propilenoglicol. Nos e-cigarros normalmente há flavorizantes para dar sabor ao líquido. Entre as opções há tabaco, mentol, menta, chocolate, café, mação, cerejas e caramelo.

Nos países em que são permitidos, os cigarros eletrônicos são vendidos em lojas de varejo e - cada vez mais - em lojas online. Há diversos modelos e marcas. Alguns e-cigarros imitam cigarros comuns, mas há também aparelhos com formato de charuto, cachimbo e até de caneta. Os preços (em outubro de 2011) vão de US$ 40 a US$ 120 para um conjunto contendo o cigarro eletrônico, um carregador para a bateria e alguns cartuchos. Cada cartucho dura o equivalente a um maço com 20 cigarros e custa US$ 10 nos EUA. Também é possível recarregar os cartuchos, comprando o líquido, o que diminui o custo de fumar cigarros eletrônicos - podendo deixá-los mais baratos que os cigarros de tabaco.

Então os cigarros eletrônicos têm custo e sensações semelhantes aos dos cigarros convencionais, mas são seguros? Para alguns especialistas em saúde é preocupante que os e-cigarros sejam anunciados como alternativa mais saudável ao tabaco. Antes de trocar seu maço de cigarros pelo aparelhinho, leia a próxima página para conhecer os potenciais riscos associados à novidade.

Os riscos do e-cigarro
Especialistas em saúde temem que os fabricantes de cigarros eletrônicos não divulguem a lista completa de produtos químicos contidos nos cartuchos, impedindo os consumidores de saber exatamente o que estão inalando. Também não há muitas informações sobre os efeitos em curto ou longo prazo da exposição ao vapor de nicotina.

O FDA, órgão americano de controle de remédios e alimentos, fez um breve estudo em 2009 para analisar cartuchos de nicotina de dois fabricantes. Os resultados mostraram que o teor de nicotina liberado ao fumar nem sempre era o mesmo indicado no rótulo. A análise indicou também que alguns cartuchos vendidos como livres de nicotina continham a substância. E componentes cancerígenos presentes no tabaco foram identificados também em alguns cartuchos dos cigarros eletrônicos, ao lado de outras toxinas - uma delas, o dietilenoglicol, produto químico tóxico usado em aditivos de radiadores [fonte: FDA].

Apesar dessas conclusões, fabricantes de cigarros eletrônicos alegam que seus produtos têm o potencial de melhorar a saúde e a vida de pessoas viciadas em nicotina. Só que muitos especialistas em saúde consideram que os produtores de e-cigarros não têm pesquisas que embasem suas alegações. A Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, afirma que não há evidência que demonstre que os cigarros eletrônicos sejam seguros.

Especialistas em saúde também são contra os fabricantes de cigarros eletrônicos anunciarem seus produtos como forma de parar de fumar. Produtos de terapia de substituição de nicotina, como os adesivos ou chiclés de nicotina, foram submetidos a testes de segurança e de eficácia como auxiliares no parar de fumar. Não acontece o mesmo com os e-cigarros. Para especialistas, as alegações dos fabricantes - e a propaganda boca a boca - podem convencer fumantes a usar cigarros eletrônicos como forma de parar de fumar, em vez de apelar a um método de eficácia comprovada.

E há o risco de não-fumantes se sentirem atraídos pela novidade, ou pela aparente segurança dos e-cigarros, e começarem a fumar, daí se tornando viciados em nicotina. Isso é especialmente importante em relação a consumidores mais jovens, suscetíveis aos sabores parecidos com os de balas e doces. E pessoas mais jovens podem comprar online os cigarros eletrônicos, porque a maioria das empresas não checa nem confirma a idade dos compradores via Internet.

Talvez os e-cigarros ajudem fumantes a evitar muitos dos riscos de fumar tabaco, mas ainda fornecem aos usuários doses de uma substância viciante. Agências de controle estão quebrando a cabeça para classificar os cigarros eletrônicos e criar os controles adequados. Se continuarem a se popularizar, os e-cigarros podem se tornar comuns em restaurantes, cinemas, escritórios e outras instalações. Isso seria bom ou ruim? Na próxima página analisaremos alguns pontos essenciais dos e-cigarros em relação à saúde, segurança e liberdade pessoal.

Problemas na regulamentação do e-cigarro
Uma das questões em relação à regulamentação dos cigarros eletrônicos é como classificá-los. Eles são parecidos o bastante com cigarros convencionais para ser tratados como eles? Ou eles não são cigarros de maneira nenhuma, e sim mecanismos de aplicação de medicamentos, como adesivos e chiclés de nicotina? Como eles não se encaixam facilmente em nenhuma categoria talvez seja necessário criar uma nova regulamentação.

Muitas pessoas querem saber se podem usar os cigarros eletrônicos em lugares em que há restrições ao fumo (de tabaco). Fabricantes dos e-cigarros afirmam que o vapor emitido não tem odor desagradável nem representa risco à saúde, o que deveria tornar seu uso livre em qualquer lugar.

Oponentes do e-cigarro dizem que permitir que se use o produto em qualquer lugar pode desencorajar as pessoas a diminuir ou eliminar o fumo, por tornar mais fácil - e socialmente aceitável - conseguir uma dose de nicotina. Incômodos como ficar na chuva, ou no frio do inverno, para fumar, podem contribuir para parar de fumar. E até que se prove cientificamente que o vapor emitido pelos e-cigarros é seguro, não se podem descartar efeitos nocivos da inalação passiva.

As normas sobre os cigarros eletrônicos variam de um país para outro. Além do Brasil, a Austrália, o Canadá e Hong Kong vetam a publicidade e e venda do e-cigarro. No Reino Unido, os e-cigarros anunciados como auxílio para parar de fumar têm que ser licenciados como remédios e são sujeitos à mesma regulamentação, mas seu uso como método alternativo de fumo recreativo não é sujeito a restrições. Nos EUA a FDA confiscou carregamentos de cigarros eletrônicos importados, argumentando que eles eram mecanismos de aplicação de remédios sem regulamentação. Dois fabricantes de e-cigarros entraram com ações na Justiça contra a FDA - e ganharam [fonte: U.S. District Court for District of Columbia].

A regulamentação vai continuar a avançar, acompanhando a popularização dos cigarros eletrônicos e a obtenção de informações confiáveis sobre eles. Enquanto isso, pessoas ao redor do mundo fumam sem fumaça.
 
Fontes
•Demick, Barbara. "A High-Tech Approach to Getting a Nicotine Fix." Los Angeles Times. 25 de abril 25, 2009 (recuperado em 20 de outubro de 2011) a http://articles.latimes.com/2009/apr/25/world/fg-china-cigarettes25
•Felberbaum, Michael. "E-smokes gaining steam amid calls for a ban." Associated Press. 1º de setembro de 2010. (recuperado em 20 de outubro de 2011) http://www.msnbc.msn.com/id/38954742/ns/health-addictions/
•Hurt, Richard D. "Electronic Cigarettes: A Safe Way to Light Up?" Mayo Clinic. 1º de dezembro de 2009. (recuperado em 20 de outubro de 2011) http://www.mayoclinic.com/health/electronic-cigarettes/AN02025
•Kesmodel, David, and Yadron, Danny. "E-Cigarettes Spark New Smoking War." Wall Street Journal. Aug. 25, 2010. (recuperado em 3 de setembro de 2010) http://online.wsj.com/article/SB10001424052748704557704575437710870116450.htm
•McLean, Mike. "A New Potential Market Lights Up." Journal of Business. 11 de fevereiro de 2010. (recuperado em 20 de outubro de 2011) http://findarticles.com/p/articles/mi_qa5289/is_20100211/ai_n50249105/?tag=content;col1
•Smoking Everywhere Inc. and Sottera Inc. d/b/a NJOY v. U.S. Food and Drug Administration, U.S. District Court for the District of Columbia. 14 de janeiro de 2010. (recuperado em 20 de outubro de 2011) https://ecf.dcd.uscourts.gov/cgi-bin/show_public_doc?2009cv0771-54
•Sorrel, Amy Lynn. "Judge: E-cigarettes not subject to FDA oversight as drug delivery device." American Medical Association. 15 de fevereiro de 2010. (recuperado em 3 de setembro de 2010) http://www.ama-assn.org/amednews/2010/02/15/gvl10215.htm
•U.S. Food and Drug Administration. "Electronic Cigarettes." Aug. 20, 2009. (Oct. 20, 2011) http://www.fda.gov/newsevents/publichealthfocus/ucm172906.htm
•World Health Organization. "Makers of electronic cigarettes should halt unproved therapy claims." 19 de setembro de 2009. (recuperado em 20 de outubro de 2011) http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2008/pr34/en/index.html
•World Health Organization. "Report on the scientific basis of tobacco product regulation: third report of a WHO study group." 2009. (recuperado em 20 de outubro de 2011) http://www.who.int/tobacco/global_interaction/tobreg/publications/tsr_955/en/
•Zezima, Kate. "Analysis Finds Toxic Substances in Electronic Cigarettes." TheNew York Times. 22 de julho de 2009. (recuperado em 20 de outubro de 2011) http://www.nytimes.com/2009/07/23/health/policy/23fda.html
Anvisa. Resolução-RDC Nº 46. Diário Oficial da União, 31 de agosto de 2009. http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=45&data=31/08/2009

Por WowStuffWorks

Como funciona a paralisia cerebral

Introdução a Como funciona a paralisia cerebral
Ao ouvir a expressão paralisia cerebral (PC), talvez você imagine uma pessoa fisicamente incapacitada. Se você já viu alguém com PC, é provável que ela estivesse usando bengala, suspensórios, andador ou cadeira de rodas para se locomover. Mas é possível que existam mais pessoas que você conhece com paralisia cerebral - você só não sabe disso porque elas foram pouco afetadas. Para você, parecem "normais", mas talvez já tenha notado que são bastante descoordenadas ou que, às vezes, elas andam na ponta dos dedos. A imagem de uma pessoa em uma cadeira de rodas é apenas um dos muitos mitos que cercam o grupo dos distúrbios conhecidos como paralisia cerebral.

A paralisia cerebral não é uma doença, mas sim um termo para várias condições ou diferentes distúrbios relacionados que causam problemas com movimentos. "Cerebral" refere-se à parte do cérebro que se pensava ser a afetada: os hemisférios cerebrais (embora hoje saibamos que também afeta outras partes desse órgão). "Paralisia" faz referência aos tremores involuntários, rigidez, falta de sensação e paralisia de partes do corpo. A paralisia cerebral não é contagiosa e nem piora com o passar do tempo, embora alguns sintomas possam levar a problemas secundários.

As pessoas com paralisia cerebral apresentam uma lesão no cérebro que ocorreu durante a gestação, o parto ou logo após o nascimento. A lesão é irreversível, motivo pelo qual a paralisia cerebral pode ser tratada e controlada, mas não curada. Cerca de 8 mil crianças nascem com paralisia anualmente, e, atualmente, há mais de 750 mil crianças e adultos nos Estados Unidos que sofrem de PC [fonte: Associações Unidas de Paralisia Cerebral (em inglês)].

Vamos começar analisando as muitas causas possíveis da paralisia cerebral.

Causas da paralisia cerebral
A paralisia cerebral ocorre quando o cérebro da criança sofre uma lesão e fica permanentemente prejudicado. Cerca de 70% a 80% das vezes, essa lesão acontece durante a gestação. As complicações no parto são responsáveis por 5% a 10% de todos os casos de paralisia cerebral, sendo que a origem dos demais diagnósticos é a lesão que ocorre até os 2 ou 3 anos de idade [fonte: Wu (em inglês)]. Não há como saber exatamente o que provocou um caso específico, mas os pesquisadores sabem de várias condições que causam um impacto no fluxo sanguíneo e, assim, no fluxo de oxigênio ao cérebro do bebê provocando a lesão cerebral específica à PC. Começaremos analisando as causas da paralisia cerebral que ocorrem durante a gestação.

Às vezes, a paralisia cerebral acontece quando o cérebro do bebê simplesmente não se desenvolve corretamente devido a um distúrbio genético ou outro problema no útero. Entretanto, doenças, infecções ou outros problemas que a mãe apresenta podem ser um fator. As gestantes que sofrem de diabetes e epilepsia têm um risco mais elevado de darem à luz a um bebê com paralisia cerebral. O mesmo acontece com as mães que adquirem infecções como rubéola, toxoplasmose (um parasita), infecções renais ou herpes. O consumo de álcool, fumo e alguns medicamentos, durante a gestação, também pode causar lesão no cérebro que leva à PC.
 
Além disso, existem alguns problemas específicos à gravidez que podem ocasionar a paralisia. Pré-eclampsia, um distúrbio que provoca pressão alta, pode afetar o fluxo de sangue no cordão umbilical e na placenta e impedir que o feto receba oxigênio. O mesmo acontece com outros problemas na placenta, como descolamento, em que ela se separa da parede uterina. Incompatibilidade de fator Rh, que ocorre quando o tipo sanguíneo da mãe é positivo e o do bebê negativo (ou vice-versa), pode fazer com que o bebê fique com icterícia ao nascer. Bebês com icterícia (em inglês) severa que não recebem o tratamento adequado estão suscetíveis a um tipo específico de lesão cerebral chamado kernicterus.

As lesões ao nascimento também respondem por alguns casos. Se o parto é prolongado e o bebê fica "preso" no canal vaginal, ou se há a necessidade de uma cesariana de emergência, os bebês apresentam um risco mais alto de lesão no cérebro, que pode levar à paralisia cerebral. O mesmo acontece com a apresentação pélvica, o cordão deslocado (quando o cordão umbilical fica sob o bebê no canal vaginal) ou com a utilização de fórceps.

Cerca da metade das crianças com paralisia cerebral nasceu de parto prematuro (menos de 37 semanas) e com peso inferior a 1,5 kg. Esses bebês são suscetíveis a várias complicações e infecções que podem causar paralisia cerebral. Uma delas é a hemorragia intraventricular (HIV) - ou sangramento no cérebro - que ser for grave o suficiente para causar inchaço, a pressão no cérebro pode levar a lesões. Bebês prematuros também podem ter lesões cerebrais devido a problemas respiratórios - que impedem que o cérebro receba quantidade suficiente de oxigênio - e à baixa circulação sanguínea em geral.

Mas não são só os bebês que correm risco. Crianças maiores também podem ter paralisia cerebral se:
•houver uma lesão física na cabeça, como batê-la depois de uma queda de bicicleta;
 
•se afogarem ou se engasgarem com brinquedos ou alimentos (que pode interromper o suprimento de oxigênio do cérebro);
 
•forem vítimas de uma forma de violência infantil conhecida como síndrome do bebê sacudido;
 
•houver infecções cerebrais graves como meningite.

A seguir, veremos os quatro principais tipos de paralisia cerebral.

Tipos de paralisia cerebral
Geralmente, a paralisia cerebral é diagnosticada quando a criança está com 2 ou 3 anos de idade. Os médicos realizam um exame físico detalhado e observam certos sinais. Por exemplo, algumas crianças apresentam músculos muito fracos, extremamente tensos ou rígidos. Além disso, podem ter reflexos exagerados ou deficientes, má postura e dificuldade de equilíbrio. As crianças com PC podem arrastar uma perna ao engatinhar ou andar, caminhar na ponta dos dedos ou "cruzar" as pernas (na altura do joelho) ao andar ou levantar.

Após o diagnóstico inicial, o médico geralmente recomenda um exame do cérebro por imagem - ressonância magnética, tomografia computadorizada ou ultrassom. Ele pode mostrar a causa, assim como o tipo e a gravidade, mas muitas crianças com paralisia cerebral moderada apresentam exames normais, pois a área do cérebro afetada provavelmente é muito pequena para ser detectada.

Existem três tipos básicos de paralisia cerebral: espástica, atetóide/discinética e atáxica. Esses tipos diferenciam-se pelos sintomas, que geralmente refletem a região do cérebro que sofreu a lesão. A maioria das pessoas (cerca de 70% a 80%) com PC apresenta o tipo espástica. Isso significa que a lesão cerebral está no córtex motor ou no trato corticoespinhal (o conjunto de fibras nervosas entre o córtex cerebral e a medula espinhal).

As pessoas com paralisia cerebral espástica têm problemas de mobilidade devido à rigidez da musculatura, que também pode se contrair involuntariamente. Há três subtipos de PC espástica:

•Tetraplegia - os quatro membros e o corpo inteiro são afetados. Algumas crianças com esse subtipo também apresentam convulsões e tremores e geralmente não conseguem andar nem falar. Essa é a forma mais severa de PC, deixando muitas crianças intelectualmente incapacitadas.

•Hemiplegia - um lado do corpo é afetado. Se for o lado direito, isso normalmente significa que o cérebro sofreu a lesão no lado esquerdo. As pessoas com esse tipo de paralisia precisam de suspensórios. Além disso, os membros do lado afetado podem não se desenvolver na mesma velocidade que os membros não afetados. Geralmente, elas conseguem andar.

•Diplegia - a parte inferior do corpo é afetada, e a pessoa pode andar "cruzando" as pernas e na ponta dos dedos. Muitas pessoas com esse subtipo têm estrabismo e geralmente deficiência visual.

O segundo tipo mais comum de paralisia cerebral é atetóide/discinética. A pessoa com atetose apresenta movimentos lentos, retorcidos e involuntários, especialmente nos braços, enquanto a discinesia significa que esses movimentos podem ser repetitivos, praticamente como um tique. Os portadores dessa forma de PC têm tônus muscular variado. Algumas vezes, seus músculos são tensos e rígidos; em outras, são frouxos e moles. A paralisia cerebral atetóide/discinética é resultado da lesão que ocorre em uma dessas áreas do cérebro ou mais: nos gânglios basais, no trato corticoespinhal e no córtex motor. Os portadores da atetóide/discinética podem ter dificuldade para andar, falar, comer, sentar eretas e realizar atividades motoras básicas.

A PC atáxica é o diagnóstico menos comum (cerca de 5% a 10% de todos os casos) e é consequência de lesão no cerebelo. As pessoas com esse tipo de paralisia cerebral apresentam baixo tônus muscular e dificuldade para coordenar seus músculos para realizar atividades motoras finas, como escrever. Além disso, elas geralmente têm dificuldade para se equilibrar enquanto caminham e andam com os pés bem afastados um do outro. Um tipo específico de tremor conhecido como tremor intencional é comum nesse tipo de PC. Isso significa que um movimento voluntário, como pegar um objeto, produz um tremor no braço que piora à medida que a mão chega perto do tal objeto.

As pessoas com PC que apresentam sintomas de um desses três tipos ou mais sofrem de paralisia cerebral mista.

A paralisia não tem cura, mas existem muitos tratamentos e terapias diferentes que ajudam a controlar os sintomas. Falaremos deles a seguir.

Tratamento para a paralisia cerebral
Uma vez que o médico diagnostica uma criança com paralisia cerebral, ele discute com os pais uma opção de tratamento. A intervenção precoce permite que a criança tenha mais chance de aprender a lidar com suas deficiências e encontrar formas alternativas para realizar tarefas que possam ser desafiadoras.

Mesmo quando o diagnóstico da PC é feito quando a criança ainda é um bebê, ela é submetida à fisioterapia o quanto antes para fortalecer seus músculos. Algumas pessoas com paralisia cerebral sofrem de contraturas musculares, que ocorrem quando os músculos se contraem devido à espasticidade. Alongá-los pode evitar que isso aconteça. E também aumenta as chances da criança de poder sentar, andar e realizar outras atividades físicas com o máximo de eficiência. Muitas pessoas com PC também recebem massagens e aprendem posições de ioga que ajudem a alongar os músculos e mantê-los flexíveis.

Outras terapias também podem ser úteis, dependendo do tipo de PC específica da criança. Por exemplo, crianças com o tipo atetóide/discinética normalmente têm dificuldade para respirar, falar e comer; então, o tratamento com um patologista de fala/linguagem pode ajudá-las a fortalecer os músculos faciais e falar claramente. Algumas crianças com paralisia cerebral utilizam métodos alternativos de comunicação, como o Blissymbols, um sistema de escrita ideográfica, ou sintetizadores de voz computadorizados. A terapia ocupacional pode ajudá-las com as tarefas básicas, como tomar banho e comer sozinhas.

Existem alguns medicamentos que as pessoas com paralisia cerebral tomam para diminuir a espasticidade e limitar os tremores, como o relaxante muscular Benzodiazepina, mas eles nem sempre são eficazes e podem provocar efeitos colaterais indesejados. Recentemente, os médicos começaram a usar injeções de Botox nos músculos tensos para relaxá-los. Em algumas crianças com PC severamente espástica, são implantadas bombas no abdômen, através de cirurgia, que enviam ininterruptamente um fluxo de medicamento antiespasmódico chamado Baclofen.

As crianças com paralisia cerebral espástica, às vezes, precisam ser submetidas à cirurgia para afrouxar os músculos e articulações tensas. Com o tempo, os músculos espásticos também podem causam deformidades nos ossos, que necessitarão de cirurgia. Por exemplo, em alguns casos, a tíbia fica deformada, o que pode dificultar ainda mais a caminhada. Um cirurgião pode cortar o osso e realinhá-lo. Algumas pessoas com espasticidade grave acabam se submetendo a uma cirurgia que envolve a identificação e o corte das fibras nervosas, chamada de rizotomia dorsal seletiva, que pode melhorar sua mobilidade. Normalmente, é o último recurso.

Existem também terapias alternativas disponíveis para os portadores de PC. O biofeedback envolve o registro das funções do corpo de um paciente, incluindo tensão muscular, e a transferência dessas informações para o paciente. A ideia é que eles conseguem controlar algumas dessas funções inconscientemente, já que estão cientes delas, apesar de sua efetividade não ter sido comprovada em pacientes com PC.

A terapia com sangue de cordão umbilical foi cogitada como uma possível cura para a paralisia cerebral, mas ainda não foram feitos testes científicos que provassem sua efetividade. Entretanto, a possibilidade deu um salto quando a família de Dallas Huxtell, uma criança de 2 anos, apareceu no Today Show (programa da TV americana), em março de 2008. Os pais afirmaram que o tratamento de Dallas com suas próprias células-tronco reverteu os sintomas de sua paralisia cerebral. Antes do tratamento, o menino tinha pouco tônus muscular, habilidades motoras deficientes e atraso no desenvolvimento. Hoje, seus médicos afirmam que é possível que, por volta dos 7 anos de idade, ele não apresente mais nenhum sintoma da paralisia cerebral. Esse é apenas um caso, mas já deu esperanças aos portadores de PC.

Fontes (em inglês)

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•Considine, Bob. "Amazing Recovery Attributed to Cord Blood". TodayShow.com. 11 de março de 2008.
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•Associações Unidas de Paralisia Cerebral.
•Wu, Yvonne W. "Chorioamninitis as a Risk Factor for Cerebral Palsy". Revista da Associação Médica Americana, Volume 284, N.º 11, 20 de setembro de 2000. http://jama.ama-assn.org/cgi/content/full/284/11/1417

Por HowStuffWorks

8 dicas para integrar engenharia clínica e TI

Quando conjecturamos as atividades do engenheiro clínico com conhecimentos e práticas em sistemas de informação procuramos contemplar a necessidade de interação entre as áreas, uma vez que os processos destinam-se a promover a efetividade

Inovação, tecnologia e sociedade
A inovação e a tecnologia são partes da mesma realidade em instituições hospitalares e clínicas especializadas. Enquanto uma alcança as reengenharias de processos em projetos audaciosos a outra busca otimizar estas condições. Condições estas que permeiam as necessidades inerentes às instituições na procura de seu diferencial competitivo em suas formas de excelência com resultados de sucesso.

A evolução tecnológica dos equipamentos médicos e o aumento da demanda por TI e comunicação têm se tornado cada vez mais importantes e presentes na estratégia de negócios das instituições de saúde.

Até o fim dos anos 70, a tecnologia da informação (TI) estava restrita às grandes empresas, universidades e filmes de ficção científica. Podemos perceber a efervescência que alimenta os desejos de todos os povos. A interação homem-máquina é cada vez maior e para acompanhar esta evolução é necessário que haja uma compreensão dos alicerces do conhecimento, permitindo as oportunidades que a tecnologia oferece.

Ao longo destas décadas a TI aumentou a participação nas relações humanas, científicas e corporativas. Não obstante, alcançar o alinhamento estratégico de uma instituição da saúde é uma tarefa complexa e exige o apoio de um modelo que permita gerenciar, controlar e monitorar os processos tanto internos quanto externos, cada vez mais importantes nos objetivos do setor.

Antes de continuarmos com as particularidades desta situação é importante ressalvar que a área de tecnologia da informação compreende os campos da ciência da computação, sistemas de informação e engenharia da computação. Desta forma, ampliamos um pouco mais a reflexão e o alcance prático que esta área nos permite. Considerando que, o desenvolvimento de softwares embarcados em dispositivos médicos, e o pensamento sistêmico na gestão de processos com o equilíbrio financeiro apontam para um futuro repleto de alternativas e segurança nas atividades e rotinas diárias dentro das instituições de saúde.

O desenvolvimento humano especializado baseado nas competências dos profissionais de cada área devem definir os processos para a aquisição de dispositivos médicos. Com esta premissa, a sociedade educacional brasileira investiu em suas iniciativas de formação profissional em universidades e centros técnicos vislumbrando um cenário de mudanças marcado por fortes tendências na utilização de alta tecnologia nas áreas da medicina diagnóstica, monitoramento, e dispositivos móveis principalmente. Como referência a estas iniciativas, podemos citar o curso de engenharia biomédica com uma vocação convergente às demandas geradas nesta oportunidade.

A consideração acima alcança uma subárea chamada Engenharia Clínica que atua, também, em estabelecimentos de saúde que desenvolvem atividades baseadas nos conhecimentos de engenharia e de gerenciamento aplicadas às tecnologias de saúde. Este profissional, engenheiro clínico, conforme definição do ministério da saúde atua na gestão de tecnologias médico-assistenciais. No nível micro, diretamente com equipamentos utilizados no atendimento ao paciente. No nível macro a atuação é, por exemplo, no planejamento, definição e execução de políticas e programas para incorporação de tecnologias para a saúde. Estendendo esta formatação, entendemos que este profissional alcança também uma participação mais efetiva no planejamento e desenvolvimento de equipamentos, suas relações de interação homem-máquina, usabilidade e formação continuada, além de ser uma coluna na contribuição aos determinantes de processos regulatórios junto a órgãos de controle e validação de produtos.

Integração
Quando conjecturamos as atividades do engenheiro clinico com conhecimentos e práticas em sistemas de informação, procuramos contemplar a necessidade de interação entre as áreas, uma vez que os processos de controle e planejamento envolvem decisões e ações destinadas a promover a efetividade, conforme a citação do ministério da saúde, em resultados obtidos versus esperados e segurança baseada na relação risco versus benefício do uso das tecnologias que está condicionado por uma série de recursos, dentre eles os respectivos equipamentos e acessórios; recursos humanos e sua capacitação; infraestrutura, suporte técnico, insumos e informações para realimentação do processo. Este é, a priori, um vetor de responsabilidades e que contemplam a gestão da tecnologia nas instituições da saúde, com métricas e monitoramento em tempo real de todas as atividades e processos internos e externos à organização.

A área de TI significa hoje uma contingência estratégica em todos os setores da sociedade, logo não poderia ser diferente em saúde. Com esta preocupação, esses profissionais da engenharia clínica com conhecimentos híbridos deverão ocupar cargos de decisão nestas instituições, com visão sistêmica do processo assistencial da saúde para a tomada de decisão e planejamento de risco com oportunidades. Os níveis de abrangência desta atividade alcançam: hospitais, clínicas ou postos de saúde, indústrias (processo produtivo) e comércio (propaganda, treinamento, suporte pós-venda, assistência técnica), enquanto o nível macro refere-se aos órgãos de fins regulatórios (Anvisa / Tecnovigilância); normativos (ABNT); resolutivos (MS, CNS, SES, órgãos de classe profissionais), ou financiadores (SUS, saúde suplementar, etc.), além de planejamento de produtos para as indústrias fundamentando inovação e tecnologia.

A longevidade, proveniente destes avanços, requer uma sociedade preparada para esta nova forma de pensar e agir, pois surge a necessidade de estabelecer norteadores e indicadores que sejam suficientes para consolidar a sustentabilidade neste processo. A evolução tecnológica dos equipamentos médicos se vê na telemedicina e robótica, nas simulações computacionais de órteses e próteses, em implantes com inteligências e modelos computacionais para o domínio cognitivo humano. São muitas as contribuições destas ciências na área da tecnologia da informação.

Entender como a tecnologia pode estar a serviço das organizações e dos gestores neste cenário significa planejar novas formas de competências dos profissionais de cada área na definição de processos para a aquisição de dispositivos móveis ou não, mas com incrementos de inteligência computacional. Desta forma, um pouco mais orientado deve ser o vetor que determina como deve ser feita a transição para a integração do negócio no hospital e em clínicas do setor público e privado. Sustentar-se de forma planejada, pois o que facilita a vida dos profissionais é ter algo que atenda a necessidade deles e não soluções altamente complexas que dificultam as suas tomadas de decisão.

Principais pontos que devem ser abordados por gestores para que a integração seja bem sucedida:
 
1. O Planejamento como Estratégia de Processo;
 
2. A Gestão de Processos, Pessoas e Tecnologias;
 
3. Ambientes Conexionistas: Tecnologia e Ser Humano;
 
4. Tecnologia da Informação: Área Mediadora e Inovadora;
 
5. Usabilidade: Obstáculos de Aprendizagem e Ausência de Processos;
 
6. Tecnologia e Sociedade: A Tecnologia da Informação e Engenharia Clínica;
 
7. Gestão e Controle na Utilização de Sistemas de Informação em Processos;
 
8. Estratégia e Gestão: Visão Sistêmica do Processo Assistencial da Saúde.
 
Fonte SaudeWeb