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domingo, 7 de outubro de 2012

Depressão poderá ser motivo de incapacidade no futuro

No Brasil são cerca de 30 milhões de brasileiros que convivem com a depressão. E a doença afeta de 15% a 20% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ainda segundo a OMS, a depressão é responsável por cerca de 14% do ônus mundial com incapacidade para o trabalho. Somente nos Estados Unidos, as perdas anuais com tratamentos, internações e doenças coadjuvantes causadas pela depressão atingem um montante de exorbitantes US$ 83 bilhões.

O psiquiatra José Cássio Pitta, professor da Universidade Federal de São Paulo e diretor do setor de psiquiatria do Hospital São Paulo, na capital paulista, afirma que os quadros que mais comprometem o desempenho profissional são os depressivos, os de transtorno bipolar, o de alcoolismo e o de esquizofrenia, que incapacita 1% da população. Segundo o médio, alguns estudos mostram que 44% dos pacientes com depressão têm sua capacidade de trabalho afetada, enquanto 11% atribuem o desemprego à doença.
 
E de acordo com uma infinidade de especialistas, a depressão é uma forte candidata a ser, em 2020, a segunda causa de incapacidade no mundo, depois das doenças cardiovasculares.
 
Para a psicóloga Marilda Lemos Vieira, o problema é que há um excesso de diagnóstico de depressão e há pessoas com bipolaridade sendo tratadas como pacientes de depressão. Isso pode ser muito prejudicial ao paciente. O transtorno bipolar associa depressão com mania; a depressão apresenta um quadro clássico de sintomas que não se resume à tristeza, mas se alia ao desânimo, à apatia e a outros sinais, avalia ela.

Os sinais da depressão, mesmo que a moderada, surgem quando há dificuldades de lidar com perdas ou incertezas. Geralmente, são caracterizados pela falta de ânimo na realização de tarefas simples, como, por exemplo, trabalhar ou o ato simples de tomar um banho.
 
Mas, de acordo com pessoas que sofreram com o problema, a depressão não é o fim. Existe saída e tratamento.
 
Fonte Corposaun

Morte súbita cardíaca pode ser causada por mutação genética

Pesquisadores da Dinamarca descobriram mutação genética que pode gerar doença cardíaca grave ou morte súbita cardíaca em adultos e crianças com organismos saudáveis. A pesquisa pode ajudar a explicar casos de jovens atletas que caem mortos durante eventos esportivos.
 
Liderada por Anders Borglum, a pesquisa analisou uma família na Suécia que sofria de problemas cardíacos, com dois meninos saudáveis com idades entre 13 e 15 que sofreram de morte súbita cardíaca durante atividades esportivas.
 
Os médicos estavam corretos que os problemas cardíacos tinham que ser hereditários. Porém a família não tinha a mutação genética conhecida por causar problemas cardíacos. Dessa forma, foi dado início a um trabalho em parceria com cientistas da Dinamarca para descobrir o que estava por trás da condição cardíaca.
 
O pesquisador Mette Nyegaard, da Universidade de Aarhus, aponta explica o estudo. ”recebemos amostras de sangue de um número de membros da família sueca, e, em seguida, começamos a digitalizar seu genoma inteiro. Foi uma tarefa árdua, mas, finalmente, conseguimos detectar uma mutação genética particular, que todos os membros da família tinham em comum”.

A mutação foi localizada no calmodulina, gene que atua na produção de uma proteína crítica do corpo. Os cientistas tinham conhecimento de determinados genes que podem causar morte súbita cardíaca, mas calmodulina nao era um deles.

Os pesquisadores estão estudando a prevalência da mutação do gene recém-descoberto. Eles examinam amostras de sangue de grandes grupos de pacientes com problemas de coração com causas desconhecidas.

Seres humanos carregam três tipos distintos de genes calmodulina, mas os cientistas só descobriram mutações em um deles que é a calmodulina 1.

A equipe da pesquisa realizou uma série de experimentos para descobrir como as proteínas mutantes calomodulin se comportam. Os genes mutantes dela foram colocados em bactérias que desenvolveram os mesmos genes anormais que causam os problemas cardíacos que a família Sueca tinha. A proteína defeituosa calomodulin formada pelas bactérias não conseguiu se ligar ao cálcio da mesma forma como as proteínas normais.

Segundo os autores, a descoberta pode ajudar a prevenir mortes por meio da detecção deste gene defeituoso, antes que venha a ocorrer algum acidente. As pessoas que carregam a mutação poderiam ser melhor equipadas com um marca-passo, se o seu coração de repente parasse de bater. Os cientistas pretendem continuar a sua investigação para revelar especificamente quais são os mecanismos moleculares afetados por mutações no gene calmodulina.

Fonte Corposaun

Comida versus inteligência: qualidade é sempre bom

junk food Comida versus inteligência: qualidade é sempre bomAquela comida que até é gostosa, que você entra na fila e em menos de cinco minutos já está sentado devorando o lanche: foi comprovado que prejudica o desenvolvimento cerebral.
 
Pesquisa conduzida pela Universidade de Londres aponta que crianças que comem muito fast food tem um QI mais baixo. Foram avaliadas refeições de 4 mil crianças escocesas entre 3 e 5 anos.
O quoeficiente de inteligência (QI) das crianças que consomem alimentos frescos pode atingir um número maior quando se tornam adultas, ultrapassando aquelas que comem os industrializados. O estudo abordou o impacto do tipo de comida no cérebro, envolvendo desempenhos de raciocínio, memória, atenção e criatividade e seus crescimentos.
 
Segundo a autora da pesquisa, autora Sophie von Stumm, do Departamento de Psicologia do Goldsmiths College, “é senso comum que o tipo de alimento que ingerimos afeta o desenvolvimento do cérebro, mas pesquisas anteriores só olharam para os efeitos de grupos alimentares específicos sobre o QI das crianças, em vez de tipos genéricos de refeições”.
 
Além de a nutrição infantil ter seus resultados em desenvolvimento do raciocínio, o nível socioeconômico dos voluntários reflete o que há na mesa para as crianças. As famílias com maior poder aquisitivo afirmaram prover boas refeições com maior frequência para seus filhos.
 
“Mães e pais de origem menos privilegiada geralmente têm menos tempo de preparar para os filhos uma refeição cozida a partir do zero. Essas crianças acabam apresentando um desempenho pior em testes de inteligência e frequentemente sofrem na escola”, afirma Sophie.
 
Para a pesquisadora, as escolas que atendem uma população mais carente deve se esforçar para suprir essa falta de boa nutrição que existe em casa, para que as crianças possam alcançar seu potencial de desenvolvimento cerebral. A conclusão é que o frescor e a qualidade dos alimentos é mais importante que a barriga cheia.
 
Fonte Corposaun

Educação alimentar traz resultado a longo prazo, mostra pesquisa

Educação alimentar traz resultados a médio e longo prazo, ainda que alguns proveitos possam ser vistos durante ou no final de uma dieta, mostra uma pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), da Universidade de São Paulo (USP).
 
  Licenciada em ciências, a pesquisadora Vanilde de Castro analisou no doutorado mudanças de comportamento em adultos com excesso de peso, após participarem de um Programa de Educação Alimentar coordenado pela EERP, e os fatores que facilitaram a manutenção dos hábitos adquiridos após a participação.
 
As mudanças investigadas foram quanto aos hábitos de vida - consumo de álcool, cigarro e prática de atividade física -, à alimentação e às alterações de peso, cintura e quadril.
 
Conforme a Agência USP de Notícias, a pesquisadora dividiu os participantes do programa em dois grupos. Um com pessoas que finalizaram o programa, chamados de Grupo Intervenção, que tiveram frequência mínima de 70%.
 
Os resultados mostraram que esses realizaram mais mudanças comportamentais do que aqueles do chamado de Grupo Abandono, que tiveram frequência igual ou inferior a 30%.
 
Fonte R7

Dieta indígena pode ajudar a combater a fome

Alimentação baseada em peixes, frutas e ervas pode prevenir a má nutrição
 
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) uma alimentação inspirada em tradições indígenas, com peixes, frutas e ervas, pode ajudar a combater a fome e a má nutrição.
 
Além disso, a dieta semelhante a dos índios tem a vantagem de se gerar uma pegada de carbono menor a de muitos outros métodos da agricultura moderna.
 
A agência está preocupada que o mundo não seja capaz de produzir alimentos suficientes para atender à população que não para de crescer. A FAO também alerta que a globalização vem reduzindo o número de espécies de plantas usadas para fins alimentares de cerca de 100 mil para apenas 30.
 
Com a utilização dos recursos alimentares indígenas, espera-se que a sociedade possa se beneficiar muito mais em termos de melhoria da saúde, nutrição, bem-estar e redução da pobreza.
 
Fonte R7

Menina implanta osso de aço na perna por causa de câncer

Novo membro vai durar seis anos quando precisará ser substituído
 
A pequena Lily Willis, de 8 anos, foi diagnosticada com câncer ósseo em fevereiro. A doença, que atingiu a perna direita, fez com que todo o joelho e parte do fêmur fossem substituídos por ossos de aço inoxidável ajustáveis. As informações são do Daily Mail.
 
Como a menina está em fase de crescimento, os ossos vão durar até os 14 anos. Após esta idade, eles serão substituídos por peças de metal do tamanho adulto, que serão deixadas dentro de sua perna para o resto da vida.
 
Tori Willis, mãe de Lily, confessa que não imaginava a gravidade da doença.
 
— Lily chegou da escola com o tornozelo dolorido e mancando, mas imaginei que ela havia torcido durante uma corrida. Mas, depois de algumas semanas, a dor subiu para a perna e a levei ao hospital.
 
Para a surpresa e desespero dos pais, os médicos revelaram que a menina tinha um tumor no osso acima do joelho direito.
 
— Quando recebemos a notícia, meu coração parou por um segundo. A minha menina tinha câncer. Nenhum pai deveria ouvir isso. Pensei que ela fosse morrer.
 
Após uma semana do diagnóstico, Lily começou a quimioterapia, que a fez perder os cabelos, e realizou uma cirurgia de 14 horas para remover seu joelho e ossos da tíbia. A operação foi um sucesso porque os cirurgiões conseguiram reconstituir todos os músculos, tendões e vasos sanguíneos.
 
Como os ossos de metal eram grandes demais para o seu tamanho, pele e tecido da coxa esquerda foram utilizados para reconstruir o novo membro. Ela ainda vai precisar de quimioterapia por mais seis meses para garantir que todas as células malignas sejam destruídas.
 
— Ainda vai levar um tempo para Lily voltar a andar, mas estamos muito orgulhosos dela.
 
Fonte R7

Padilha cita intervenção em plano que descumprir prazos

Ao comentar a suspensão da venda de 301 planos de saúde, anunciada na terça-feira, o ministro Alexandre Padilha afirmou nesta quinta-feira que os planos e as operadoras que continuarem a descumprir os prazos máximos de marcação de consultas e exames poderão sofrer intervenção, por meio da composição de direções técnicas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
 
"A ANS vai nomear técnicos da ANS ou outras pessoas que, junto com essas operadoras, construam um plano de ampliação da sua rede, seja de diagnósticos especializados, seja de consultas especializadas ou de cirurgias", afirmou o ministro.
 
A intervenção é uma das medidas previstas para serem aplicadas quando for completado o primeiro ano do ciclo de monitoramento implementado pelo ministério, em janeiro de 2013. Na avaliação do ministro, a medida de monitoramento, inédita, tem sido eficaz para que as operadoras cumpram os acordos.
 
"A suspensão do direito de venda é o mecanismo mais rápido de proteção ao usuário. Tem se mostrado também um mecanismo pedagógico, porque mostra que o MS e a ANS serão firmes na condução desse segundo ciclo de monitoramento." O monitoramento é feito trimestralmente.
 
Em julho deste ano, a ANS proibiu a venda de 268 planos de saúde, administrados por 37 operadoras.
 
Nesta semana, 38 operadoras foram proibidas de comercializar 301 planos de saúde. O último monitoramento mostrou que, apesar do aumento no número de usuários que registraram queixa, foi constatada a melhora no atendimento em 45 planos de oito operadoras.
 
Fonte R7

Varizes atingem cerca de 60% das mulheres com mais de 50 anos

Problema ocorre por má circulação sanguínea e, geralmente, por fatores genéticos
 
As varizes, também chamadas de veias doentes, atingem cinco vezes mais mulheres do que homens. A doença se manifesta especialmente me pessoas que permanecem por muito tempo na mesma posição.
 
De acordo com o angiologista Dr. Ricardo Tebaldi, cirurgião vascular do Hospital Santa Virgínia, em São Paulo (SP), mulheres acima de 35 anos são as principais vítimas.
 
— As varizes costumam se manifestar principalmente em mulheres a partir dos 35 anos e são causadas geralmente por fatores genéticos. Outros fatores também são importantes, como obesidade, gravidez, vida sedentária, uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal, além de cigarros.
 
Para evitar o problema, o especialista explica que caminhadas ajudam no fortalecimento da musculatura. Outra dica do médico é manter as pernas esticadas para cima ou para baixo nos momentos de repouso.
 
— Isso facilita o retorno do sangue para a virilha, diminuindo o inchaço das pernas, chamado edema.
Além disso, exercícios físicos, como corrida, musculação e natação, também ajudam, pois evitam o excesso de peso que pode sobrecarregar o organismo.
 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 40 milhões de brasileiros são acometidos com a doença.
 
Mito
Muitos brasileiros acreditam que cruzar as pernas pode causar varizes. Este gesto só será prejudicial se a pessoa tiver vasos muitos dilatados nas áreas dobráveis.
 
Para isso, recomenda-se mudar a posição do corpo para não prejudicar a circulação sanguínea. Alimentos como peixes, produtos integrais e desnatados também ajudam na prevenção.

Fonte R7

Merenda intoxica mais de 30 no interior paulista

A Vigilância Sanitária de Brotas, no interior paulista, registrou mais de 30 casos de intoxicação envolvendo crianças, adolescentes e adultos ligados à rede municipal de ensino. Até a manhã de quarta-feira (3), 31 pessoas já tinham sido medicadas com sintomas como diarreia e vômito.
 
A suspeita recai sobre a merenda escolar (fricassé de frango, arroz branco, além de batata palha e alface), que é produzida em uma cozinha industrial do próprio município e depois encaminhada a algumas unidades de ensino que realizam finalizações antes de servir a alunos, funcionários e até professores.
 
De acordo com a Vigilância Sanitária de Brotas (SP), foram intoxicados 22 estudantes na faixa etária de 5 a 14 anos e três adolescentes entre 15 e 17 anos, além de seis adultos. Todas as vítimas teriam ingerido a merenda em quatro escolas municipais e duas estaduais.
 
Os alimentos suspeitos de terem causado a intoxicação foram servidos anteontem, mas muitas das vítimas começaram a passar mal no período noturno.
 
Os doentes foram atendidos no pronto-socorro municipal e muitas crianças ficaram desidratadas e tiveram de ser internadas para tomar soro. Já haviam sido liberadas na tarde de quarta (3).
 
Fonte R7

Suspeita de 30 mil casos de dengue deixa Paraguai em alerta

Isso porque período considerado mais delicado para a transmissão da doença ainda não chegou
 
O governo do Paraguai determinou alerta sanitário no país devido aos mais de 30 mil casos de suspeita de dengue. O Ministério da Saúde do Paraguai informou nesta quarta-feira (3) que o alarme se justifica principalmente na capital, Assunção, e no Centro e Oeste do país. Por enquanto, 29 mil casos foram confirmados.
 
Apenas na semana passada, houve 104 novas notificações de casos suspeitos de dengue, registrando uma redução de 6,3% em relação à semana anterior, quando foram identificados 111 casos. De acordo com os dados, 78% das vítimas vivem no Centro e Oeste. Nas últimas três semanas foram 287 notificações em 15 departamentos do país.
 
Para as autoridades do país, o período considerado mais delicado para a transmissão da doença, que começa em dezembro e se estende até fevereiro, ainda não chegou. No verão, as temperaturas no Paraguai variam de 35 graus Celsius (ºC) a 40 graus ºC.
 
A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti que costuma ocupar áreas nas quais a água se acumula. Os sintomas são febre alta, erupções cutâneas, dores de cabeça e vômitos. A dengue do tipo hemorrágica pode levar à morte.
 
Fonte R7

Procuradoria tenta liberar contratações na Saúde

A Procuradoria do Estado de São Paulo tenta reverter uma decisão da Justiça do Trabalho de maio deste ano que proíbe todas as contratações de funcionários nas parcerias entre a Secretaria de Saúde e as Organizações Sociais (OSs) por suposta terceirização irregular de mão de obra.
 
OSs são entidades sem fins lucrativos que administram serviços públicos. Segundo a Secretaria da Saúde, os 37 hospitais e 44 unidades de saúde de São Paulo afetadas pela decisão “seguem funcionando normalmente”.
 
Na terça-feira (02), a Procuradoria entrou com recurso para esclarecer a sentença da ação civil pública, proposta pelo Ministério Público do Trabalho em 2010, pedindo o fim dos acordos com o Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Em maio, a juíza Carla El Kutby, da 3.ª Vara do Trabalho, determinou que essas parcerias com o SUS não usem mais profissionais sem concurso público, sob pena de multa diária de R$ 20 mil por trabalhador não concursado. A mesma multa é prevista para cada convênio de fornecimento de mão de obra terceirizada.
 
Além disso, ela condenou o Estado a pagar R$ 200 mil por danos coletivos, destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalho. “A sentença é excelente e reconheceu uma fraude feita pelo Estado”, disse o procurador do Trabalho Charles Lustosa Silvestre. “
 
Mas essa decisão é mais ou menos isolada. A maior parte dos juízes entende que a Justiça do Trabalho seria incompetente e que os contratos são válidos.”
 
Desde 1998, uma ação direta de inconstitucionalidade tramita no Supremo para julgar a validade desses convênios. Nos últimos anos, houve outras tentativas de impedir judicialmente os contratos com as OSs. “Infelizmente, quando chegam aos Tribunais de Justiça ficam paradas, esperando o STF”, diz o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Sid Carvalhaes.
 
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado (SindSaúde), Benedito de Oliveira, apoia o resultado da ação. “Somos contra as OSs porque elas são inconstitucionais, terceirizam todas as ações de saúde e acabam com o controle social.”
 
A Secretaria de Saúde disse que não conseguiria levantar no momento o total de trabalhadores nos convênios. Para Carvalhaes, isso ocorre por falta de controle do governo dos diferentes vínculos dos funcionários com as OSs. “Tem de tudo: o contrato com assinatura de carteira, a famosa ‘PJtização’ (pessoa jurídica) por horas trabalhadas ou tarefas, autônomos, plantonistas e as cooperativas fantasmas”, diz.
 
Segundo a pasta, “os contratos entre a secretaria e as Organizações Sociais são auditados e passam pelo crivo do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, bem como da Comissão de Saúde e Higiene da Assembleia Legislativa. As entidades parceiras prestam contas regularmente à pasta”.
 
Fonte R7

Fatores ambientais na gravidez influem no risco de esquizofrenia, diz estudo

Desnutrição e infecções podem causar mutações que fazem pacientes sofrerem mais ansiedade e fobias durante a infância
 
Cientistas americanos identificaram uma dúzia de mutações genéticas não hereditárias que provam que fatores ambientais durante a gravidez, como a desnutrição e algumas infecções, elevam o risco de uma futura esquizofrenia.
 
Essa é a conclusão do maior e mais exaustivo estudo dos exomas — regiões do DNA responsáveis pela codificação das proteínas — de pacientes com esquizofrenia, cujos resultados foram publicados nesta quinta-feira pela revista científica britânica "Nature Genetics".
 
Os pesquisadores, do Centro Médico da Universidade de Colúmbia, sequenciaram os exomas de 231 pacientes com esquizofrenia e de seus progenitores sãos, todos procedentes dos EUA e da África do Sul. A equipe, liderada pela psiquiatra Maria Karayiorgou, contabilizou assim um total de 146 "novas" mutações (um número muito superior ao que esperavam), que são as causadoras de distintas alterações nas cadeias de aminoácidos das proteínas. Além disso, os cientistas identificaram quatro genes (LAMA2, DPYD, TRRAP e VPS39) responsáveis por muitos destes erros genéticos e, portanto, do risco de desenvolver esquizofrenia.
 
Embora essa doença normalmente apareça durante a adolescência e os primeiros anos da vida adulta, as mutações descobertas não são hereditárias e afetam genes que estão mais expressados durante os primeiros meses da gestação do feto. Assim, os resultados do estudo corroboram análises prévias que já tinham apontado à repercussão dos fatores ambientais durante a gravidez sobre o risco de desenvolver esquizofrenia. Maria Karayiorgou, principal autora do artigo, explicou:
 
— Nosso trabalho nos proporcionou um mecanismo que explicaria como agressões ambientais durante os dois primeiros trimestres de gestação aumentam o risco do bebê de sofrer esquizofrenia quando for adulto.
 
Entre estes fatores que podem influenciar, a pesquisadora citou a desnutrição e algumas infecções. Além disso, "os pacientes com essas mutações provavelmente sofreram mais ansiedade e fobias durante sua infância", acrescentou.
 
Embora a genética da esquizofrenia seja "extremamente complexa", os cientistas estão começando a dispor de uma "imagem mais coerente" em relação à doença, ressaltou Joseph Gogos, co-diretor da pesquisa:
 
— Até centenas de mutações espontâneas elevam o risco de uma pessoa sofrer esquizofrenia. Isto pode ser desanimador, mas estes achados nos ajudam a compreender como estas alterações afetam os mesmos circuitos neuronais, inclusive, durante a primeira etapa do desenvolvimento fetal, o que eleva nossas esperanças de achar no futuro estratégias de prevenção efetivas.
 
Fonte R7

Aspirina pode moderar deterioração do cérebro em mulheres idosas, diz estudo

Segundo pesquisadores, fato se deve à capacidade do ácido acetilsalicílico de reduzir inflamação
 
Uma pequena dose diária de aspirina poderia moderar a deterioração do cérebro em mulheres idosas e com risco de sofrer infarto, informou nesta quinta-feira a revista médica "British Medical Journal" (BMJ).
 
O estudo, realizado por uma equipe da Universidade de Gotemburgo (Suécia) e liderado pelo neurologista Silke Kern, chegou a essa conclusão após analisar 681 mulheres suecas entre 70 e 92 anos. Praticamente todas as voluntárias tinham mais de 10% de risco de sofrer uma doença cardiovascular ou um infarto e, por isso, tomavam pequenas doses diárias de aspirina para ajudar sua prevenção. 
 
A pesquisa consistiu em uma exaustiva enquete sobre a saúde física e a capacidade cognitiva dessas mulheres, sendo que, neste caso, o objetivo dos cientistas era medir aspectos como fluência verbal e velocidade de memorização. Durante os cinco anos que durou o estudo, 129 das mulheres tomaram doses diárias de aspirina, entre 75 e 160 miligramas. Ao final deste período, os especialistas comprovaram que o declínio cognitivo era "consideravelmente menor" entre essas mulheres do que entre aquelas que não tomaram a medicação, detalhou a revista britânica em sua versão online.
 
Segundo os responsáveis pela pesquisa, esse fato se deve à capacidade do ácido acetilsalicílico de reduzir inflamação, um fator que influencia nas doenças cardiovasculares e que também poderia estar implicado na deterioração do cérebro e no declínio cognitivo.
 
Segundo Kern, o mecanismo desse efeito protetor da aspirina ainda não é totalmente compreensível, mas poderia estar ligado a sua capacidade de facilitar a circulação sanguínea no cérebro.
 
Fonte R7

Sol pode causar manchas na pele que só somem após tratamento específico

Para eliminar as manchas, que podem ser evitadas com uso de filtro solar, recomenda-se peeling de cristal e os químicos
 
Ter a pele bronzeada virou sinônimo de saúde num país tropical como o Brasil. Porém, a forma exagerada de tomar sol causa muitos danos à pele. Além do câncer de pele, é comum também o surgimento de manchas que só desaparecem com tratamentos específicos. Para evitá-las é preciso fazer uso de fotoprotetores e evitar se expor ao sol em excesso.
 
Conhecidas como melanoses solares ou manchas senis, as manchas provocadas pelo sol tem cor castanha e podem aparecer no dorso da mão, nos braços, colo e face. As pessoas de pele clara são as que estão mais sujeitas a elas.
 
Filtro solar
Os dermatologistas recomendam o uso diário de filtro solar com fator de proteção contra radiação UVA e UVB. A aplicação deverá ser feita a cada duas horas no caso da pele estar exposta ao sol. Os médicos alertam também a aplicação nos lóbulos da orelha, dorso dos pés, pescoço e nuca, para quem tem o cabelo curto.
 
Para eliminar as manchas os tratamentos recomendados são o peeling de cristal e os peelings químicos. O peeling de cristal utiliza cristais de hidróxido de alumínio para fazer uma microdermoabrasão na pele. O peeling químico consiste no uso de uma solução aplicada no tecido. O objetivo do tratamento é renovar células mortas e promover a produção de novas.
 
Após esses procedimentos, os médicos recomendam aguardar em média, cinco dias longe do sol. Com o peeling a pele fica mais fina e mais fotossensível. O tratamento pode ser repetido a cada 15 dias.
 
Fonte R7

Brasil é segundo país com maior nível de estresse do mundo, mostra pesquisa

Os mais atingidos são profissionais que lidam diretamente com
o público, como médicos, professores e enfermeiros
De cada dez trabalhadores, três pelos menos sofrem de esgotamento mental intenso causado por pressões no trabalho
 
Um levantamento da International Stress Managemente Association (Associação Internacional do Controle do Estresse) aponta o Brasil como o segundo país do mundo com o maior nível de estresse do mundo. De cada dez trabalhadores, três pelos menos sofrem da chamada síndrome de Burn Out, esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional.
 
Os mais atingidos são profissionais que lidam diretamente com o público, como médicos, professores e enfermeiros. A Síndrome do Burn Out, que em inglês significa queimar por completo, é o último nível de estresse. Ele se caracteriza por esgotamento mental intenso, principalmente por pressões no ambiente de trabalho.
 
Os principais sintomas físicos do Burn Out são dores de cabeça, distúrbio no sono, dores musculares, problemas gastrointestinais, consumo de álcool ou drogas, pressão arterial elevada e alterações na libido. Emocionalmente, a pessoa se sente esgotada, com falta de sensibilidade, sentimento de incapacidade, descompromisso, falta de emoções, depressão por desilusão e perda de ideais.
 
Para amenizar o problemas, os médicos recomendam a busca de outros prazeres, como família e amigos e também a prática de exercícios físicos que ajudam a liberar a tensão.
 
Fonte R7

Cigarro pode diminuir libido e prejudicar desempenho sexual

Segundo pesquisa, tanto a disfunção erétil quanto a falta de lubrificação na vagina podem ocorrer no início da dependência
 
Cada vez surgem mais pesquisas apontando os malefícios provocados pelo fumo. A descoberta da vez diz respeito à vida sexual do fumante.
 
A Associação Médica Britânica constatou que o cigarro pode causar disfunção erétil, além de prejudicar o desempenho sexual de homens e mulheres. Enquanto os homens podem desenvolver problemas de ereção, as mulheres fumantes estão mais propensas a terem dificuldade em sentir prazer durante o ato sexual.
 
Um outro estudo, da "Masscahusetts Male Aging Study" revelou que a pessoa que faz uso do cigarro há mais de 10 anos têm o dobro de chances de sofrer esses problemas do que os não-fumantes.
 
Segundo a pesquisa, tanto a disfunção erétil quanto a falta de lubrificação na vagina podem ocorrer no início da dependência do cigarro. O cigarro tem componentes vasoconstritores e fumar pode diminuir o fluxo sanguíneo do corpo, inclusive nos genitais. Segundo os médicos, a ereção é um fenômeno cardiovascular e precisa de fluxo de sangue para acontecer. Já a falta de vascularização da vagina dificulta a lubrificação, tornando o órgão seco.
 
O estudo da Associação Médica Britânica aponta ainda o perigo do fumo entre as mulheres. O cigarro contribui para o câncer de útero e àquelas que fumam durante a gravidez correm três vezes mais riscos de darem à luz uma criança subdesenvolvida. O contato passivo do bebê com o cigarro pode ocasionar problemas respiratórios na criança pode provocar um impacto profundo na vida reprodutiva.
 
nte R7

Mais da metade dos jovens e crianças tem excesso de gordura no sangue

Um cardápio saudável deve conter carnes magras, cereais,
 linhaça, óleo de canola, farelo de aveia, mais legumes, verduras e frutas.
Estudo realizado com pacientes entre 5 e 20 anos de idade mostra que 63% se elimantam de forma errada e 47,4% são sedentários
 
Com a popularização dos fast-food, ingestão de comida industrializada, jovens e crianças vêm apresentando doença de adulto.
 
Uma pesquisa realizada por médicos do Pro Criança Cardíaca, no Rio, com 2 mil pacientes na faixa dos 5 aos 20 anos constatou que 53,2% dos jovens e crianças têm excesso de gorduras no sangue; 63% se alimentam de forma errada, 2% são hipertensos, 47,4% são sedentários e 7,5% estão acima do peso. De acordo com a pesquisa que também foi realizada pelo Instituto do Coração em São Paulo, uma em cada dez crianças do país está com o sangue repleto de gorduras ruins.
 
O sedentarismo também contribui para o aumento do colesterol, excesso de peso e hipertensão.
 
Segundo os cardiologistas, as crianças não deveriam ficar além de duas horas sem atividade física e atualmente ficam em média quatro horas ou de frente à TV, ao computador ou jogando videogame.
 
Os médicos alertam que é preciso incentivar os jovens e as crianças a ingerirem menos açúcar, gorduras saturadas e frituras, como manteiga, queijo amarelo, pizzas, embutidos e achocolatados.
 
Um cardápio saudável deve conter carnes magras, cereais, linhaça, óleo de canola, farelo de aveia, mais legumes, verduras e frutas. E além, é claro, da prática de exercícios físicos.

Fonte R7

Estudante de medicina morre após se recusar a ser atendida por ambulância


Sarah Houston, 23 anos, foi encontrada morta em seu quarto por amigos com quem dividia a casa
 
Uma estudante de medicina morreu depois de se recusar a chamar uma ambulância quando começou a passar mal.
 
A morte da britânica Sarah Houston, 23 anos, está envolta em mistérios. Ela foi encontrada morta em seu quarto por amigos que moravam com ela depois de dizer a eles que os sintomas haviam passado.
 
Quando encontrada, em 25 de setembro, ela estava entre sua cama e o armário do quarto, de acordo com o The Sun.
 
 Em uma audiência, foi dito que Sarah vivia com outros estudantes de medicina em um flat na cidade de West Yorkshire. Segundo o inquérito, ela começou se sentir mal e com calor, além de respirar com dificuldade na tarde de 24 de setembro.
 
Apesar de ter sido encorajada, a estudante de medicina da Universidade de Leeds insistiu que já havia se sentido daquele jeito e que os sintomas logo passariam.
 
Exames para determinar a causa da morte da estudante, no entanto, deram resultado inconclusivo.
 
Fonte R7

Silicone pode facilitar diagnóstico de câncer de mama, diz especialista

Implante não interfere no autoexame das mamas, assim como não atrasa o diagnóstico da doença
Outubro é o mês do câncer de mama e para as mulheres que usam silicone a boa notícia é que “o implante não interfere no autoexame das mamas e não atrasa o diagnóstico da doença”. Quem garante é o mastologista Dr. Vilmar Marques de Oliveira, presidente do Departamento de Oncoplastia da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia). Segundo ele, a prótese funciona apenas como anteparo à mama, o que não prejudica a palpação.
 
— Ao contrário do que se acredita, as próteses mamárias até facilitam o autoexame, uma vez que projetam as glândulas mamárias e tornam o exame mais fácil. Outro ponto positivo é que a presença do silicone não prejudica o prognóstico da paciente, caso ela venha a ter câncer de mama.
 
O especialista adverte que a recomendação de mamografia para mulheres com implante é a mesma de quem não tem a prótese, ou seja, uma vez por ano a partir dos 40 anos. No entanto, o mastologista Dr. José Roberto Filassi, coordenador de Mastologia do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), ressalta que o exame precisa ser feito com mais cuidado.
 
— A mamografia tem de ser feita de maneira mais artesanal, com algumas manobras da prótese. Além disso, costumamos complementar com ultrassom e ressonância magnética.
 
Tratamento com a prótese
O mastologista da SBM lembra que o silicone não atrapalha o tratamento do câncer de mama.
 
— Não é a presença do silicone que vai definir o tipo de tratamento. Para qualquer mulher, ele se baseia em procedimentos cirúrgico, quimioterápico, radioterápico e antihormonal.
 
De acordo com o médico, a terapia será indicada conforme a fase em que for detectada a doença.
— O tratamento pode ser só cirúrgico ou até englobar todas as modalidades.
 
Reconstrução mamária
O presidente do Departamento de Oncoplastia da SBM alerta que a reconstrução mamária é um direito da paciente, garantida pela lei federal de 1999.
 
— Pacientes acometidas pelo câncer de mama têm o direito de fazer a reconstrução do seio imediatamente após a intervenção cirúrgica para eliminar o tumor.
 
O Dr. Marques explica que 80% desses procedimentos são feitos com próteses de silicone ou as chamadas próteses expansoras. Esta última é introduzida murcha na paciente e preenchida com soro fisiológico no pós-operatório.
 
— É prudente colocar a prótese atrás do músculo para diminuir a taxa de rejeição e não prejudicar o tratamento radioterápico. Caso a paciente já tenha o implante na frente do músculo, costumamos mudar a posição para trás.
 
Sobre as contraindicações, o especialista alerta para duas situações: quando não há condições clínicas favoráveis ou em casos de doença muito avançada.
 
Além disso, o médico dá uma dica para as mulheres que querem colocar a prótese de silicone.
 
— A escolha da posição da prótese de silicone — na frente ou atrás do músculo — vai depender do volume mamário e histórico familiar de câncer de mama da paciente.
 
Segundo o especialista, para as mulheres com seios muito pequenos ou com casos da doença na família, dá-se preferência por posicionar o implante atrás do músculo. Dessa forma, o rastreamento do tumor será mais fácil e haverá um prejuízo menor nas imagens mamográficas.
 
Fonte R7

Estudante sofre de insuficiência cardíaca após pegar infecção na orelha

Jessica sofre de endocardite, doença que atinge partes do coração
 
Jessica Smith, de 16 anos, desenvolveu problemas no coração, após pegar uma infecção na orelha por causa de seus brincos.
 
A menina que mora em Camborne, Inglaterra, começou a sentir dores no peito, mas confundiu o sintoma com uma simples indigestão, segundo o site Daily Mail.
 
No entanto, quando ela foi ao hospital para fazer exames, os médicos disseram que ela estava com uma infecção cardíaca, conhecida como endocardite — doença que atinge parte da membrana que cobre as válvulas do coração.
 
Essa condição é causada quando uma bactéria entra na corrente sanguínea, que pode ocorrer enquanto coloca-se um piercing na orelha ou toma uma injeção.
 
Após o diagnóstico, Jessica passou por uma cirurgia de sete horas em que a equipe substituiu as válvulas de seu coração, pois estavam bastante danificadas. A menina contou que se assustou com o diagnóstico:
 
— Eu não acreditei quando eles disseram que o problema era no coração. Além disso, eles também falaram que se eu não tivesse ido ao hospital, eu poderia ter morrido em alguns dias.
 
Na cirurgia, foi implantado em Jessica um desfibrilador em seu coração, enquanto ela aguarda por um transplante. Hoje, ela segue sua vida normalmente, fazendo curso para ser cabelereira.
 
Fonte R7

Europa considera insuficiente estudo que relaciona transgênicos e câncer

EFSA pede mais informações sobre a pesquisa para adotar uma posição
 
A Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos (EFSA) considerou insuficiente o estudo sobre a toxicidade dos organismos transgênicos (OGM) realizado pelo cientista francês Gilles-Eric Seralini e pediu mais informações para que possa adotar uma posição sobre o tema.
 
Em comunicado a EFSA afirmou:
 
— Sem mais elementos, será pouco provável que o estudo se torne confiável, válido e de boa qualidade.
 
O polêmico estudo de Seralini, baseado em observações em longo prazo, chegou à conclusão de que os ratos alimentados com milho transgênico sofrem tumores cancerígenos e morrem mais cedo.
 
A EFSA pediu ao cientista francês que proporcione mais informações antes de voltar a avaliar o estudo pela segunda e última vez antes do fim deste mês.
 
No final de setembro, o primeiro-ministro francês Jean-Marc Ayrault havia declarado ter enviado o estudo à EFSA e que, se o perigo dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM) fosse comprovado, a França defenderia em nível europeu sua interdição.
 
A publicação do estudo causou polêmica, principalmente ao mostrar tumores do tamanho de bolas de pingue-pongue em ratos alimentados com milho transgênico da Monsanto importado para a Europa.
 
Até agora, as empresas limitaram os estudos dos efeitos dos OGM durante 90 dias. Mas o estudo francês se baseou em uma observação num prazo maior.
 
O estudo publicado pela revista "Food and Chemical Toxicology" mostrou que ratos alimentados com organismos geneticamente modificados morrem antes e sofrem de câncer com mais frequência do que os demais roedores.
 
"Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou à AFP Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, que coordenou o estudo.
 
Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado com Roundup.
 
Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.
 
Os tumores aparecem nos machos até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos.
 
Os pesquisadores descobriram que 93% dos tumores das fêmeas são mamários, enquanto que a maioria dos machos morreu por problemas hepáticos ou renais.
 
A Associação Francesa de Biotecnologias Vegetais (AFBV), favorável aos OGM, reagiu à publicação do estudo, assegurando que até agora nenhuma pesquisa revelou efeitos tóxicos em animais.
 
Fonte R7