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domingo, 11 de novembro de 2012

Microchip que simula pulmão humano pode substituir testes com animais

Combinando técnicas de microfabricação com a engenharia de tecidos moderna, Equipe utilizou dispositivo para estudar toxicidade de medicamentos e identificar novas terapias para o edema pulmonar
 
Pesquisadores do Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering na Harvard University, nos EUA, criaram um microchip revestido por células humanas do pulmão.
 
Eles utilizaram o dispositivo lung-on-a-chip para estudar a toxicidade dos medicamentos e identificar possíveis novas terapias para o edema pulmonar.
 
Segundo os pesquisadores, o estudo oferece evidências de que órgãos humanos em chips têm um potencial enorme para substituir os testes de medicamentos atualmente realizados em animais.
 
"As grandes companhias farmacêuticas gastam muito tempo e uma quantidade enorme de dinheiro em culturas de células e testes em animais para desenvolver novos medicamentos. Mas estes métodos frequentemente não conseguem prever os efeitos destes agentes quando atingem os seres humanos", afirma o autor sênior do projeto Donald Ingber.
 
O dispositivo consiste em um polímero de cristal transparente e flexível do tamanho de um cartão de memória que contém canais ocos fabricados usando técnicas de criação de microchips de computadores.
 
Dois dos canais são separados por uma fina membrana flexível, porosa, que por um lado é revestida com células pulmonares humanas expostas ao ar. Os capilares sanguíneos são colocados no outro lado do canal flutuando sobre a superfície. Um vácuo aplicado aos canais laterais deforma esta interface tecido-tecido para recriar o caminho dos tecidos pulmonares humanos quando eles se expandem e retraem durante a respiração.
 
Os pesquisadores testaram um medicamento quimioterápico chamado interleucina-2 (IL-2) no microchip. Um dos principais efeitos colaterais tóxicos da IL-2 é o edema pulmonar, que é uma condição letal em que os pulmões se enchem com o fluido e o coágulos sanguíneos.
 
Quando IL-2 foi injetada no interior do canal arterial do chip, o fluido vazou através da membrana e das duas camadas de tecido, reduzindo o volume de ar no outro canal e comprometendo o transporte de oxigênio, tal como acontece em pulmões de pacientes humanos quando administrada em doses equivalentes.
 
Proteínas do plasma de sangue também atravessaram o canal de ar, que conduz à formação de coágulos de sangue no espaço de ar, como o fazem em humanos tratados com IL-2.
 
No entanto, um resultado veio como uma surpresa. Acontece que o ato físico de respirar aumenta muito os efeitos da IL-2 no edema pulmonar, "algo que médicos e cientistas não suspeitavam", afirma Ingber.
 
Quando o grupo ligou o vácuo colocado no chip para simular a respiração, isso aumentou o extravasamento de líquido mais do que três vezes, e a equipa confirmou que a mesma resposta ocorre em um modelo animal de edema pulmonar.
 
O resultado pode indicar que os médicos que tratam pacientes em um respirador com IL-2 devem reduzir o volume da corrente de ar para dentro dos pulmões, por exemplo, a fim de minimizar os efeitos colaterais negativos da droga.
 
Segundo os pesquisadores, o mais emocionante para o futuro de testes de drogas é mostrar que esse modelo de chip de edema pulmonar humano pode ser usado para identificar novos agentes terapêuticos potenciais.
 
"Organs-on-a-chip representam uma nova abordagem para modelar a estrutura, biologia e função de órgãos humanos, como evidenciado pelo estudo. Estes resultados fornecem apoio para o uso mais amplo de microssistemas no estudo de patologias e para a identificação de novos medicamentos", concluem os pesquisadores.
 
Fonte isaude.net

Cheirar cocaína uma vez por mês já aumenta risco de ataque cardíaco

Estudo mostra que droga torna artérias mais rígidas, eleva pressão arterial e aumenta espessura da parece do coração
 
Pessoas que usam cocaína socialmente estão em maior risco de ataque cardíaco. É o que revela estudo de pesquisadores da University of Sydney, na Austrália.
 
O estudo mostra que a droga torna as artérias mais rígidas, aumenta a pressão arterial e aumenta a espessura da parece do coração.
 
A equipe, liderada por Gemma Figtree, utilizou a ressonância magnética (MRI) para medir os efeitos da cocaína em 20 adultos saudáveis que utilizavam a substância ilegal.
 
Os pesquisadores recrutaram 17 homens e três mulheres com idade média de 37 anos que relataram o uso de cocaína pelo menos uma vez por mês no ano anterior. Eles responderam a questionários sobre seu uso de drogas, fatores de risco cardiovascular e nível socioeconômico.
 
Pelo menos 48 horas após seu último uso de cocaína, os voluntários tiveram sua pressão arterial medida e depois passaram pelos exames de ressonância para avaliar a massa do coração e os níveis de funcionamento do coração e da aorta.
 
Os pesquisadores notaram que de 30 a 35% dos usuários apresentaram aumento na rigidez da aorta, além de terem pressão arterial 8 mm Hg maior e espessura da parede superior no coração 18% maior.
 
Os efeitos combinados que os pesquisadores descobriram coloca os usuários em maior risco de um ataque cardíaco espontâneo.
 
O estudo é o primeiro a documentar hipertensão persistente e rigidez vascular em usuários de cocaína, muito depois de os efeitos agudos terem passado. Estudos anteriores já haviam mostrado os efeitos imediatos da cocaína sobre o coração, e principalmente entre os dependentes de cocaína, não em usuários sociais.
 
Apesar de não está claro como o uso de cocaína repetido social faz com que os vasos sanguíneos endureçam, os pesquisadores estão investigando uma via de sinalização que pode ser ativada para causar tal resposta.
 
Os resultados do estudo ressaltam a necessidade de educação sobre os efeitos a curto e longo prazo do uso da cocaína para ajudar a prevenir ataques cardíacos e derrames.
 
Fonte isaude.net

Pomada para dor muscular pode causar queimaduras, alertam autoridades

Autoridades sanitárias americanas alertaram esta quinta-feira que alguns consumidores reportaram queimaduras médias e graves após o uso de pomadas vendidas nas farmácias para aliviar dores musculares e nas articulações.
 
Em muitos incidentes, que foram raros ao considerá-los de forma geral, as queimaduras surgiram na primeira aplicação e levaram a complicações sérias o suficiente para causar hospitalização, informou em um comunicado a agência encarregada de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA).
 
Os produtos que provocaram as lesões foram a pomada Bengay da Johnson & Johnson, Icy Hot da Sanofi, o genérico Capzasin, o Flexall da Ari-Med e Mentholatum, produzido por empresa de mesmo nome.
 
Fonte R7

Homem sem dor que mastigou parte da língua é alvo de estudo

O americano Steve Pete nasceu com a desordem congênita conhecida como analgesia
 
O americano Steve Pete nasceu com a desordem congênita conhecida como analgesia. Ele é fisicamente incapaz de sentir dor física. Ele não precisa de anestesia quando extrai um dente e nunca sentiu dor de cabeça na vida.
 
Steve Pete agora está participando de um estudo sobre a sua condição e a sua experiência é uma das quatro que é tema de uma exposição que está sendo exibida no Science Museum, de Londres.
 
A condição de Steve veio à tona pela primeira vez quando ele ainda era um bebê e mastigou parte de sua língua sem se dar conta.
 
Sua condição foi um problema recorrente quando ele estava crescendo.
 
Crianças levadas
Ele admite que ele e seu irmão, que sofrem da mesma condição genética, não sofriam as mesmas restrições que outras crianças.
 
— Mas meninos são assim. Eles se metem em confusões e nós meio que levávamos isso a um extremo.
 
Por conta disso, ele e seu irmão estavam constantemente sendo cobertos com band-aids e sendo internados frequentemente em hospitais.
 
— Quando éramos crianças, se quebrávamos uma perna, continuávamos a usar essa perna, apesar de estarmos com ela engessada. E, com isso, não dávamos tempo para que a perna se curasse. Se você sofre tantos ferimentos assim quando criança, vai começar a sentir as consequências de todas essas lesões, como artrite nas suas juntas e problemas de locomoção.
 
Exposição
A exposição no Science Museum que destaca a condição de Steve Pete e de outras três pessoas é intitulada Pain Less (Indolor).
 
O outro lado da moeda é Peter King, cuja história extraordinária também consta da exposição. Enquanto Pete nunca sente dor, King nunca deixa de sentir.
 
Ele acabou perdendo os movimentos do braço esquerdo na infância ao contrair poliomielite. Após um acidente, aos 50 anos, ele acabou tendo o braço amputado. Agora, 20 anos após a amputação, ele continua sentindo dores no braço que não existe mais.
 
King tem o que se convencionou chamar de membro fantasma. Assim como muitos que sentem um membro que foi retirado, ele sente uma sensação de dor quando se mexe e sente queimação ao longo do braço inexistente e a sensação de que seu pulso ausente estaria sendo apertado.
 
— Em uma escala de 0 a 10, minha dor chega a 8'.
 
Pesquisa
Ele está sendo submetido a uma nova técnica computadorizada de reconhecimento de movimentos e tem feito uso de um visor de realidade virtual capaz de iludir sua mente a achar que uma imagem duplicada de seu braço direito é, na verdade, seu braço esquerdo.
 
Com isso, quando seu braço direito se move, em sua mente, é como se o esquerdo também repondese ao movimento.
 
— Após alguns minutos, meu braço fantasma esquerdo, que normalmte parece apenas estar parado ao meu lado, começa a sentir como se estivesse se mexendo e tocando em objetos, porque no meu visor eu vejo o meu braço esquerdo trabalhando.
 
A realização de 30 a 40 minutos de exercício acaba aliviando a dor que ele sente consideravelmente. King afirma que após o exercício, na escala de dor que ele estabeleceu, o nível de dor é de 2, uma redução expressiva se comparada ao nível 8 que ele sente habitualmente.

Fonte R7

Nestlé recolhe produto com risco de contaminação nos Estados Unidos

A companhia de alimentos suíça Nestlé iniciou na quinta-feira (8) o recolhimento de latas do achocolatado Nesquik nos Estados Unidos devido ao risco de o produto estar contaminado com salmonela.
 
A decisão foi tomada após um dos fornecedores da Nestlé informar que o carbonato de cálcio vendido à gigante suíça poderia conter a bactéria.
 
Até o momento, não há registro de pessoas contaminadas.
 
Os clientes foram orientados a não consumir o achocolatado e a procurar os estabelecimentos em que compraram o Nesquik para pedir o reembolso.
 
De acordo com os Centros de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos, 42 mil pessoas morrem por ano no país devido à salmonela. A bactéria pode causar diarreia e febre.
 
Em casos mais graves, pode levar à morte. As informações são da Dow Jones.
 
Fonte R7

USP busca voluntários para estudo sobre depressão pós-AVC

Procedimento consiste em colocar eletrodos, envolvidos em esponjas com soro fisiológico, na região frontal da cabeça do paciente
 
O Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Universitário da USP começa a estudar a eficácia do tratamento da depressão, pós acidente vascular cerebral (AVC), com estimulação transcraniana por corrente contínua.
 
Segundo o psiquiatra Leandro Valiengo, responsável pelo projeto de pesquisa, “houve um aumento na incidência de AVC, mas a depressão pós AVC costuma ser subdiagnosticada e consequentemente subtratada na população em geral”.
 
A Agência USP Notícias informa que o estudo começou em setembro e será concluído em dois anos, e pretende analisar cerca de 50 pessoas com depressão pós AVC, utilizando ou não medicamentos.
 
O procedimento utilizado pelos médicos pesquisadores consiste em colocar eletrodos, envolvidos em esponjas com soro fisiológico, na região frontal da cabeça do paciente. A estimulação é indolor e não tem sido associada a efeitos colaterais, nem de curto, nem de longo prazo. “A estimulação diária dura cerca de 30 minutos e deve ser aplicada seguidamente por seis semanas”, explica o psiquiatra.
 
Estudos mostram que pacientes com depressão pós AVC têm chance de morrer entre 2 e 3 vezes mais do que pacientes com AVC que não tenham depressão.
 
Os pacientes interessados em contribuir podem se inscrever pelo telefone (11) 3091-9300 ou enviar e-mail para pesquisaavchu@gmail.com .
 
Fonte R7

SUS oferece medicamentos fitoterápicos em 14 Estados

Produtos desempenham papel importante em cuidados contra dores, inflamações, disfunções e outros incômodos
 
O Ministério da Saúde informa que o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece em 14 Estados 12 medicamentos fitoterápicos, entre eles a Aloe vera (Babosa) para o tratamento de psoríase e queimaduras, o Salix Alba (Salgueiro) contra dores lombares e a Rhamnus purshiana (Cáscara-sagrada) para prisão de ventre.
 
O página do ministério na internet esclarece que, financiados com recursos da União, Estados e municípios, os medicamentos podem ser manipulados ou industrializados, e devem possuir registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
 
Os produtos são oferecidos no Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal.
 
Conforme o ministério, são medicamentos que desempenham um papel importante em cuidados contra dores, inflamações, disfunções e outros incômodos, ampliando as alternativas de tratamento seguras e eficazes pelo SUS.
 
Indicado para o alívio sintomático de doenças de baixa gravidade e por curtos períodos de tempo, os fitoterápicos podem ser produzidos a partir de plantas frescas ou secas e de seus derivados que ganham diferentes formas farmacêuticas, como xaropes, soluções, comprimidos, pomadas, géis e cremes.
 
Como todo medicamento, o fitoterápico deve ser utilizado de acordo com orientação médica. Para ter acesso, o usuário tem que procurar um profissional — médico legalmente habilitado em prescrever fitoterápicos — em uma das unidades básicas de saúde dos 14 Estados que disponibilizam esses medicamentos.
 
Nessas unidades, o cidadão pode receber atendimento médico gratuito. Com um documento de identificação pessoal e a receita atualizada em mãos, o paciente pode retirar o medicamento em uma das farmácias dessas unidades básicas.
 
Fonte R7

Idoso passa por cirurgia para retirar tumor de 21 kg na Alemanha

Intervenção para extrair do abdômen tumor de 37 centímetros levou cerca de três horas
 
Uma equipe de cirurgiões do hospital Klinikum Alternburger Land, na Alemanha, extirpou do abdômen de um homem de 71 anos um tumor de 21 quilos.
 
O cirurgião chefe do hospital, Rigo Voigt, explicou nesta sexta-feira que o tumor, em processo de crescimento, tinha alcançado um diâmetro de 37 centímetros e que a intervenção durou cerca de três horas.
 
Voigt também disse que a cirurgia foi muito complicada já que o tumor já tinha atingido os vasos sanguíneos vitais do aparelho digestivo.
 
— Tumores dessas dimensões são raros, assim como as intervenções por esses problemas, inclusive nas clínicas universitárias.
 
Segundo ele, a extirpação foi total e o que paciente se recuperou e já recebeu alta. O idoso foi procurar o médico porque seu abdômen aumentava rapidamente em pouco tempo.
 
Em outubro, uma equipe cirúrgica da Universidade de Dresden extirpou um tumor de 28 kg do abdômen de uma mulher idosa, enquanto em setembro, na cidade de Münster, outra mulher teve que passar por uma intervenção cirúrgica por conta de um tumor de 18 kg no útero.
 
Fonte R7

Dos homens com problemas sexuais, 20% se automedicam

Um em cada 5 pacientes de 20 a 35 anos que apresentam problemas sexuais já se automedicou com algum tipo de estimulante - de remédios a fitoterápicos, como Ginkgo biloba e ginseng.
 
Esse é o retrato obtido pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde, que fez o levantamento com 300 pacientes que procuram o ambulatório da capital paulista. 
 
Segundo Joaquim Claro, médico-chefe do serviço de urologia do hospital, a pesquisa mostra a carência de atendimento especializado. “Deveria haver mais centros de referência para acolher esses pacientes”, diz.
 
O ambulatório foi inaugurado em 2008, dentro de um projeto que planejava criar pelo menos mais quatro centros no Estado, o que não ocorreu.
 
Na opinião do médico, o porcentual apontado pelo estudo pode estar subdimensionado. Embora a amostra seja ampla - o centro atende pacientes de todo o Brasil -, a faixa de renda dos homens é geralmente baixa. E o preço de remédios para disfunção sexual é alto.
 
Para Claro, numa pesquisa que considerasse toda a sociedade, o total de indivíduos que consomem sem prescrição esse tipo de remédio, entre eles Cialis e Viagra, seria maior - como ocorre nos Estados Unidos.
 
O médico lembra que esses remédios podem desencadear taquicardia, dores de cabeça e visão embaçada. Em associação com outros medicamentos, podem causar ainda hipertensão e enfarte.
 
Fonte R7

Pilates Walker ajuda a emagrecer

Um método que permite realizar exercícios do pilates durante a caminhada, o Pilates Walker, anda fazendo a cabeça e o corpo dos adeptos.
 
Os exercícios podem ser realizados sob a esteira ou ao ar livre e tem os mesmos benefícios cardiovasculares de uma caminhada convencional, porém realizada com mais consciência.
 
Sem falar que queima mais calorias que uma caminhada normal e ainda potencializa o efeito do pilates. Mas por que a caminhada consciente tem mais efeitos?
 
A essência do Pilates Walker utiliza a essência do controle da mente sobre os músculos. Além do que, se concentrando no ato de caminhar, o peso do corpo fica melhor distribuído e alguns músculos, que antes não faziam parte da caminhada, são exigidos, provocando um maior gasto calórico.
 
O Pilates Walker emagrece e também deixa braços e abdome mais definidos, já que os braços e os troncos são acionados através dos exercícios próprios do pilates.
 
Fonte R7

Prevenir anemia com farinha de milho fortificado

O consumo de fubá e outras farinhas de milho, fortificados com ferro, é um eficiente recurso para a prevenção da anemia, deficiência que acomete boa parte da população brasileira, particularmente crianças. Esta é a conclusão de um trabalho conduzido pelo grupo da pesquisadora Lucia Miglioranza, professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos e Medicamentos da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
 
“O consumo de farinhas de milho enriquecidas com ferro e vitamina B-9 (ácido fólico) obteve resposta eficiente para combater a incidência de anemia na população estudada, por se tratar de produto de fácil preparo e incorporado ao hábito de consumo do brasileiro”, diz a professora.

O trabalho da pesquisadora, que contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Londrina, da Universidade Estadual de Londrina, do Departamento de Nutrição da UNIFIL, e da Nutrimilho, empresa filiada à Abimilho, foi realizado com crianças da região de Londrina (PR). O consumo de farinhas de milho enriquecidas com ferro e ácido fólico reduziu o índice de crianças que sofriam de anemia de 31% para 8,1%.
 
A anemia ferropriva é a carência nutricional mais comum no mundo. Calcula-se que cerca de 2 bilhões de pessoas (30% da população mundial) apresentem anemia. A doença é caracterizada pela falta de ferro no organismo, sendo a principal causa de mortalidade materna e do baixo peso ao nascer entre os brasileiros.
 
É reconhecida também como fator responsável por atraso no desenvolvimento mental de crianças e fadiga em adultos. Estudos recentes revelam que, no Brasil, a doença atinge cerca de 50% das crianças com até 5 anos de idade, 20% dos adolescentes e até 30% das gestantes.
 
O enriquecimento das farinhas de milho é uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que preconiza a medida como forma mais prática e eficiente para a prevenção de distúrbios nutricionais. Além do ferro, que previne a anemia, as farinhas de milho são enriquecidas com ácido fólico, cujo consumo previne a mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida, doença que acomete um em cada mil recém-nascidos.
 
Por esse motivo, o consumo de farinhas de milho por pré-gestantes é recomendado por entidades como a Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACD), que realiza mais de cinco mil atendimentos por dia (96% deles sem ônus ao paciente), dentre os quais pacientes acometidos pela anomalia mielomeningocele.
 

Engordar depois da cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica nem sempre é sinônimo do fim dos problemas com obesidade. Na opinião do cirurgião do aparelho digestivo João Batista Marchesini a cirurgia isolada nem sempre dá certo. O cuidado multiprofissional de especialidades associadas garante o bom resultado das operações não só para a perda sustentável do peso a longo prazo, bem como na profilaxia e/ou no tratamento das complicações a médio e longo prazo.
 
Segundo o especialista, para que o bom resultado resista ao tempo, a causa da obesidade tem que ser combatida também após a operação. Na opinião de Marchesini, paciente indisciplinado, que não tem aderência ao tratamento ou que pense em “burlar” a operação, não deveria ser operado. “Na bariatria, assim como na oncologia, existem casos incuráveis”, compara.
 
O que leva ao reganho?
A falta de aderência ao tratamento e o abandono do seguimento pós-operatório são fatores responsáveis pelo reganho de peso. A genética, os transtornos de apetite, os maus hábitos de vida, o uso crônico e abusivo de bebidas alcoólicas e a microbiota intestinal são elementos primordiais para que o paciente tenha tendência a recuperar o peso inicial com o passar do tempo. Além disso, quanto mais obeso for o paciente antes da operação, maior e mais rápido será o reganho de peso de quem não aderir às recomendações pós-operatórias.
 
Dessa maneira, os superobesos voltam à condição de obesos mórbidos, podendo ser indicados para uma nova cirurgia. Para aqueles que a obesidade não é tão severa, o reganho de peso tem uma incidência menor. Porém, eles podem voltar a ter as comorbidades da obesidade como também frustrar sua expectativa de manter o peso desejável.
 
Esse reganho ocorre de dois a quatro anos após a operação e tem incidência variável de 10 a 40% dos pacientes, conforme o tipo de cirurgia e o índice de massa corporal iniciais. Cirurgias restritivas têm mais chances de reganho de peso. Operações mistas – restritivas associadas à disabsorção – apresentam menos chances de reganho. “Por isso, o papel da equipe multidisciplinar é tão importante”, enfatiza Marchesini.
 
Como prevenir?
Segundo Marchesini, duas ações podem evitar o reganho. Fazer a indicação correta da cirurgia, por meio de um bom preparo pré-operatório com as especialidades associadas, é a primeira delas. Trabalhar a motivação e a conscientização do paciente para que ele esteja alerta para aderência ao tratamento como uma arma fundamental contra o reganho de peso é a outra ação.
 
Como tratar?
“Colocar o paciente no back on track, ou seja, de volta ao caminho correto envolve: revisão e tratamento de transtornos de humor, inserção a um programa de exercícios físicos, acerto de sua dieta e, por fim, a realização de um estudo sobre as causas do reganho relacionadas ao tipo de operação”, detalha.
 
O cirurgião exemplifica alguns erros: a cirurgia restritiva (apenas redução de estômago) não pode ser indicada para quem exagera no consumo de gorduras, a disabsortiva (inclui alteração da trajetória alimentar no intestino) não resolve o problema para quem come muito carboidrato. Outros problemas comuns são a fístula gástrica (abertura no estômago), anastomose (junção) muito larga entre o estômago e o intestino delgado e dieta hipercalórica líquido-pastosa em pacientes com intervenções restritivas.
 
Marchesini fala ainda sobre o sucesso dos métodos endoscópicos intervencionistas. É o caso da “fulguração da anastomose gastrojejunal com plasma de argônio”, técnica de cauterização que devolve, ou até mesmo aumenta, a restrição promovida pela operação anterior. Assim, o esvaziamento gástrico é mais lento e o paciente tem a sensação de saciedade por mais tempo. “Essas técnicas têm sido coroadas com êxito a curto prazo. Acrescentar restrição ou disabsorção ao procedimento inicial pode ser uma medida adequada se bem escolhida”, complementa.

Fonte www.lazerbeleza.com

Dieta: benefícios dos peixes para a saúde

Especialistas consideram o peixe um alimento completo por ser rico em vitaminas e minerais. “No entanto, ainda não consumimos uma quantidade ideal deste alimento. Queremos mostrar para o consumidor que há diversas opções de produtos do mar, que podem ser ótimos para uma rotina alimentar de qualidade” conta Nilson Marques Junior, superintendente da Marcomar, empresa especialista na distribuição e importação de pescados.
 
Segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, o consumo de pescados no Brasil é de 6,8 quilos por habitantes/ano. O indicado pela OMS é quase o dobro: 12 quilos. Para aumentar o consumo deste alimento aproveitando todos os seus benefícios, a Marcomar indica algumas opções de peixes e também destaca o que cada um pode fornecer de nutrientes para colaborar com a saúde.

Atum: Beneficia o coração, cérebro, ossos, células e vasos sanguíneos. Possui alto teor de ferro e é essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos vermelhos no sangue, prevenindo anemias. Recomenda-se consumir de 2 a 3 vezes por semana (de 400 g a 600 g).
 
Bacalhau: Rico em ômega-3, que ajuda na prevenção de doenças cardíacas. O peixe apresenta alto teor em vitamina B12, em especial. A vitamina age sob o controle dos níveis de glicose no sangue e contribui para o equilíbrio hormonal. Possui também alto teor de fósforo, sendo importante na formação de ossos e dentes. Recomenda-se consumir de 2 a 3 vezes por semana (de 400 g a 600 g).
 
Anchova, arenque, cavala, linguado, salmão e sardinha: Também ricos em ômega-3, estes peixes beneficiam o coração, tecidos corporais e sistema imunológico. Possuem propriedades anti-inflamatórias e contribuem para a redução do colesterol total. Recomenda-se o consumo de 2 a 3 vezes por semana (de 400 g a 600 g).

Fonte www.lazerbeleza.com

Semente de girassol colabora com a saúde do coração

Se você precisa manter os níveis de colesterol em dia, consuma sementes de girassol. Por ter alta concentração de ácido graxo poli-insaturado linoleico (ômega 6) e de ácido graxo monoinsaturado oleico (ômega 9) a semente, além de fonte de vitamina E, com ação antioxidante, a semente ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares.
 
A semente de girassol também ajuda a prevenir o envelhecimento precoce da pele, pois a protege da radiação ultravioleta. Além de proteger contra o câncer de pele, reduz o risco de câncer de cólon, bexiga e próstata.
 
A vitamina E também tem efeito anti-inflamatório, sendo benéfica em casos de osteoartrite e artitre reumatoide. Tudo por ser rica em fitoesteróis, compostos encontrados em plantas com estrutura química semelhante a do colesterol.
 
A vitamina E também rica em selênio, que inibe a proliferação de células cancerosas.
 
A semente de girassol pode ser consumidas torradas, como um aperitivos, ou misturadas aos ingredientes de bolos, pães, farofas, etc.
 
O olho de girassol também é outra boa pedida no preparo de alimentos, já que possui sabor suave e saboroso.
 
Fonte R7

Jejum matinal atrapalha rendimento escolar das crianças

Falta de hábito de tomar café da manhã pode provocar mal estar físico nos jovens, além de desatenção
 
Recente pesquisa realizada com professores do ensino fundamental de escolas particulares brasileiras revelou um dado alarmante sobre os hábitos alimentares dos estudantes. A ausência do hábito de tomar café da manhã tem provocado mal estares físicos nos jovens, como tontura, dor de cabeça, náuseas, fraqueza e até desmaio. Sem falar que a falta de alimentação matutina causa desatenção, comprometendo o aprendizado.
 
Como é sabido, o desjejum é a principal refeição do dia, mas tem sido suprimido desde a infância. Muitos pais não passam esse hábito para os filhos e a educação nutricional tem, como as demais, começar em casa e ser feita a base de exemplos.
 
No café da manhã é importante ingerir cálcio, ferro e vitaminas, que previnem doenças como raquitismo e anemia. Entre os alimentos mais consumidos pela manhã estão o café (80%), pão francês (70%) e leite integral (68%). Todos, juntamente com as frutas e cereais, representam fonte de energia para o organismo.
 
Crianças que ficam em jejum terão a saúde prejudicada.
 
Além do desjejum, o lanche no meio da manhã, que geralmente é consumido na escola, também deve ter alimentos saudáveis e de valor nutricional, como frutas, queijos, leite, evitando gorduras trans e açúcar em excesso.

Fonte R7

Sol pode causar manchas na pele que só somem após tratamento específico

Os dermatologistas recomendam o uso diário de filtro solar
com fator de proteção contra radiação UVA e UVB
Para eliminar as manchas, que podem ser evitadas com uso de filtro solar, recomenda-se peeling de cristal e os químicos
 
Ter a pele bronzeada virou sinônimo de saúde num país tropical como o Brasil. Porém, a forma exagerada de tomar sol causa muitos danos à pele. Além do câncer de pele, é comum também o surgimento de manchas que só desaparecem com tratamentos específicos. Para evitá-las é preciso fazer uso de fotoprotetores e evitar se expor ao sol em excesso.
 
Conhecidas como melanoses solares ou manchas senis, as manchas provocadas pelo sol tem cor castanha e podem aparecer no dorso da mão, nos braços, colo e face. As pessoas de pele clara são as que estão mais sujeitas a elas.
 
Filtro solar
Os dermatologistas recomendam o uso diário de filtro solar com fator de proteção contra radiação UVA e UVB. A aplicação deverá ser feita a cada duas horas no caso da pele estar exposta ao sol. Os médicos alertam também a aplicação nos lóbulos da orelha, dorso dos pés, pescoço e nuca, para quem tem o cabelo curto.
 
Para eliminar as manchas os tratamentos recomendados são o peeling de cristal e os peelings químicos. O peeling de cristal utiliza cristais de hidróxido de alumínio para fazer uma microdermoabrasão na pele. O peeling químico consiste no uso de uma solução aplicada no tecido. O objetivo do tratamento é renovar células mortas e promover a produção de novas.
 
Após esses procedimentos, os médicos recomendam aguardar em média, cinco dias longe do sol. Com o peeling a pele fica mais fina e mais fotossensível. O tratamento pode ser repetido a cada 15 dias.
 
Fonte R7

Exame de DNA pode diagnosticar e prevenir problemas na pele

Técnica permite prevenir rugas, flacidez, manchas, inflamações, acnes e até envelhecimento precoce
 
Agora é possível controlar a aparência que sua pele terá no futuro através de um simples exame: o de DNA.
A técnica resultou de uma pesquisa realizada pela fisioterapeuta dermatofuncional Ludimila Bonelli, que constatou que o exame pode detectar quais os problemas que a pele pode vir a sofrer.
 
O exame é feito a partir da coleta da saliva, onde o genoma bucal é avaliado em laboratório. O diagnóstico é realizado a partir do resultado do exame, que demora em média 20 dias para ficar pronto.
 
A partir daí pode-se não só corrigir os problemas apontados, mas principalmente prevenir rugas, flacidez, manchas, inflamações, acnes e até envelhecimento precoce.
 
O tratamento é feito a partir de medidas simples. Restringir o consumo do açúcar para evitar rugas. Ginástica facial para combater a flacidez facial e o envelhecimento precoce, assim como drenagem linfática, entre outros recursos.
 
Fonte R7

Britânica bebe três litros de leite por dia para se manter viva

Condição rara impede que seu corpo transforme as reservas em energia para o organismo
 
Holly Lindley, de 9 anos, que mora em Doncaster, Inglaterra, precisa beber três litros de leite todos os dias para se manter viva.
 
A menina possui uma doença em que seu corpo não consegue converter os nutrientes dos alimentos consumidos em energia, segundo o site Daily Mail.
 
Como não há tratamento, Holly precisa tomar três litros de leite por dia antes de dormir para não entrar em coma. Juntamente com o leite é adicionado farinha de milho, que contém amido e ajuda na liberação da energia no corpo.
 
A mãe da menina, Karen Shaw, 35 anos, disse que precisa acordar a filha a cada duas horas para ela comer uma torrada.
 
— Se eu não a acordar à noite para dar comida, seus níveis de energia caem rapidamente.
 
Apesar de sua condição, tanto Holly quanto sua família tentam levar uma vida normal, mas com os cuidados necessários para manter a garota viva.
 
Fonte R7

Conheça a mulher com os maiores seios naturais do mundo

DivulgaçãoNorma Stitz criou seu próprio império usando nada mais que aquilo que a Mãe Natureza lhe deu: seios grandes!
 
Faz 12 anos que ninguém consegue tirar um recorde que Norma Stitz tem em suas mãos. Bom... O recorde imbatível não está exatamente nas mãos dela. Olha bem: tá na cara. Ou logo abaixo dela, né?
 
Norma Stiz é dona dos maiores seios naturais do mundo. Ela já ganhou uma grana preta só por ter os seios do jeito que são. Ela produz e protagoniza filmes adultos muito bem vendidos na internet. Além disso, ela também ganha dinheiro fazendo eventos. Por conta disso, a moça acha que seus instrumentos de trabalho precisam ser protegidos e decidiu contratar guarda-costas que protejam sem patrimônio.
 
Norma disse em entrevista à revista Closer que até tarefas comuns, como ir ao supermercado, se tornam mais difíceis por conta do assédio. — Pessoas cutucam meus seios para saber se são reais.
 
— Algumas pessoas tomam liberdade e apalpam meus seios. Fãs me perseguem e, quando faço eventos, fico rodeada de homens e mulheres. Eu percebi que precisava de segurança depois de um evento em uma boate há cerca de um ano, quando uma multidão me cercou.
 
O segurança de Norma recebe quase R$ 2 mil por semana para evitar que pessoas tentem fazer qualquer coisa não autorizada com os seios dela.
 
O busto de Norma mede 2,59 m, cada um de seus seios pesa cerca de 20 kg e ela fez uma promessa de jamais fazer uma cirurgia de redução de tamanho. Norma tem dois filhos, um com 25 e outro com 22 anos de idade, e contou que não pode amamentá-los por conta do tamanho de seus seios.
 
A mulher conseguiu conquistar sua própria fortuna, mesmo tendo começado a usar os seios gigantes para faturar só com 34 anos de idade. Apesar do aparente sucesso, Norma diz que nem tudo são flores.
 
— As pessoas se esquecem que eu sou uma pessoa, não só um par de seios enormes.
 
Por incrível que pareça, Norma está namorando com um fã. Gareth Brown tem 44 anos e ela se diz muito feliz ao lado dele.
 
— Eu adoro ler as mensagens que meus fãs me mandam, mas tenho que tomar cuidado com possíveis perseguidores. Norma se diz mais segura com a presença de um guarda-costas que, na real, não está ali para cuidar exatamente das costas dela.
 
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Higiene íntima: 10 dicas para o sexo feminino

Getty ImagesSaiba como manter a região genital livre de odores indesejados e infecções
 
1. A limpeza da região genital deve ser diária com sabonete comum e água corrente
 
2. É importante passar os dedos entre os pequenos e grandes lábios para tirar a gordurinha branca produzida naturalmente ou os restos de papel higiênico
 
3. Após o banho, orienta-se secar a região genital delicadamente com uma toalha macia
 
4. O excesso de pelos na genitália pode provocar o acúmulo de secreções, por isso é importante cortá-los ou manter a depilação em dia
 
5. Se a mulher se sentir confortável, pode dormir sem calcinha para arejar a região. Outra alternativa é optar por uma lingerie de algodão
 
6. O uso de protetor diário absorve a umidade, a transpiração e as possíveis secreções, prolongando a sensação de limpeza
 
7. A ducha vaginal só deve ser feita com orientação médica. O excesso ou a falta de limpeza pode alterar o pH da vagina
 
8. Após a relação sexual, a limpeza deve ser realizada normalmente com água e sabonete
 
9. Durante a menstruação, a higiene íntima pode ser feita com mais frequência e de acordo com o fluxo menstrual
 
10. Perfumes e desodorantes íntimos são contraindicados porque podem disfarçar algum tipo de infecção vaginal
 
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Excesso ou falta de higiene íntima feminina é prejudicial à saúde

Especialistas ensinam como manter a região genital livre de odores indesejados e infecções
 
A falta de intimidade com o próprio corpo, segundo a psiquiatra Dra. Carmita Abdo, fundadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP (Universidade de São Paulo), reflete em atitudes muitas vezes equivocadas em relação à higiene íntima.
 
Segundo a médica, o excesso ou a falta de limpeza podem prejudicar o pH da vagina — grau de acidez que impede a ação de bactérias — e resultar em uma série de doenças.
 
— Muitas mulheres consideram a região genital “suja”, quando na realidade a secreção e o odor característicos fazem parte do corpo feminino e atuam como uma proteção às infecções. Inclusive esse cheiro natural costuma atrair os homens.
 
Pode parecer incoerente falar que em pleno século 21 a região genital feminina é pouco explorada por suas donas, mas a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), garante que ainda há muita vergonha e preconceito em ralação ao tema e que isso dificulta o progresso feminino.
 
— As brasileiras se preocupam tanto com a aparência física e com agradar o parceiro que esquecem a importância de cuidar de sua genitália. E esse cuidado vai muito além do banho, é preciso conhecer o próprio corpo.
 
A Dra. Carmita concorda com a colega e acrescenta que alterações na coloração do corrimento e no odor característico da vagina podem ser sinais de alguma doença.
 
— Quando o odor é mais forte, a secreção vaginal está amarelada e há coceira, dor ou ardência a mulher deve procurar o ginecologista.
 
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