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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Stevia e Gold Nutrition são multados por propaganda enganosa

Fabricantes de adoçante induziam consumidor a pensar que produtos eram à base de stevia, quando quantidade da substância era mínima
 
As empresas Stevia Brasil Indústria Alimentícia e Gold Nutrition Indústria e Comércio, fabricantes de adoçantes, foram multadas nesta segunda-feira por publicidade enganosa e ausência de informações adequadas sobre a composição dos produtos. O processo de investigação, que teve início em 2005, resultou em multa total de R$ 325.510 (na soma das multas para as duas empresas).
 
A multa foi aplicada pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ), que considerou que o consumidor foi induzido a acreditar que adquiria um produto à base de edulcorantes naturais de steviosídeo (stevia), quando a quantidade da substância que dava nome ao produto era mínima. Além disso, havia ausência de informação sobre a composição do produto e a concentração de adoçantes químicos.

De acordo com o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do órgão, Amaury Oliva, os produtos Doce Menor Stevia Mix e Stevip tinham rótulos que traziam informações do modo inadequado. Os produtos continham, além do ingrediente natural stevia, outros adoçantes químicos artificiais, como o ciclamato de sódio e a sacarina. “Nesse caso, o nome do produto e as informações incompletas sobre a composição induziram o consumidor ao erro”, explica o diretor, em nota enviada à imprensa.
 
“É dever do fornecedor garantir a informação correta e clara sobre as características dos produtos que comercializa. A informação adequada é fundamental para assegurar ao consumidor o exercício pleno da liberdade de escolha”, ressalta o diretor.
 
A aplicação da multa levou em consideração os critérios do Código de Defesa do Consumidor e a quantidade de produtos comercializados por cada empresa. O valor das multas deve ser depositado em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos do Ministério da Justiça e será aplicado em projetos voltados à proteção do meio ambiente, patrimônio público e defesa dos consumidores.
 
Contatadas , as empresas ainda não se manifestaram.
 
Fonte iG

Musicoterapia antes, durante e após cirurgias reduz dor e tempo de recuperação

Pacientes cirúrgicos necessitaram de menos sedativos e relataram maior satisfação com a experiência médica
 
Estudo publicado por cientistas da Universidade de Kentucky, nos EUA, revela que a musicoterapia, ou terapia musical, pode ser benéfica para pacientes antes, durante e depois de um procedimento cirúrgico e pode reduzir a dor e o tempo de recuperação.
 
Os resultados mostraram que os pacientes eram menos ansiosos antes do procedimento e se recuperaram mais rapidamente e de forma satisfatória depois de serem expostos à música durante e após a operação. Eles também necessitaram de menos sedativos e relataram maior satisfação com a experiência médica.
 
Segundo os pesquisadores, músicas selecionadas por pessoal treinado são as melhores porque diretrizes específicas para a escolha das músicas devem ser seguidas a fim de maximizar o seu efeito positivo sobre os pacientes, embora gostos musicais do paciente ainda devam ser considerados.
 
A equipe sugere que vários "playlists" sejam oferecidos e que o paciente possa escolher aquele que melhor se adapte às suas preferências.
 
As características da música também são importantes para a eficácia da terapia. Entre outras características, o andamento do ritmo e o volume da música podem ser cuidadosamente controlados a fim de maximizar o efeito positivo que a música pode ter.
 
Os resultados sugerem que músicas calmas, lentas e suaves produziram resultados mais positivos e facilitaram o relaxamento e a redução da dor nos pacientes. Dados propõe que a música pode ser benéfica na redução de custos e tempo de internação em unidades de cuidados intensivos.
 
Outros achados mostram que os musicoterapeutas servem como consultores na implementação de boas músicas. Treinamento especializado pode ajudá-los a gerenciar melhor a dor e ansiedade em pacientes cirúrgicos e foi proposto que as performances ao vivo para os pacientes são mais eficazes do que a música gravada.
 
"Nosso objetivo é diminuir a dor e a ansiedade do paciente, bem como melhorar a satisfação com a experiência cirúrgica. Esperamos também que o programa provoque benefícios pessoais, permitindo-lhes tornar o trabalho mais fácil e eficaz", afirma a pesquisadora Lori Gooding.
 
 
 
Fonte isaude.net

Presença de álcool no sangue reduz mortalidade após acidentes

Estudo sugere que quanto maior os níveis de álcool, mais provável a sobrevivência de pacientes com fraturas e lesões traumáticas
 
Pacientes feridos foram menos propensos a morrer no hospital se tinham álcool no sangue. É o que mostra estudo realizado na Universidade de Illinois, nos EUA.
 
A pesquisa sugere ainda que quanto maior a concentração de álcool, mais provável a sobrevivência dos pacientes.
 
"Este estudo não é incentiva as pessoas a beber. Isso porque a intoxicação alcoólica, e mesmo um consumo menos de álcool, está associada a um aumento do risco de acidentes. No entanto, após uma lesão, se uma pessoa está sob efeito de álcool, isso parece ter um efeito de proteção", afirma o autor do estudo Lee Friedman.
 
 
Friedman e seus colegas analisaram dados de 190.612 pacientes tratados em centros de trauma, entre 1995 e 2009, que foram testados para a quantidade de álcool no sangue, que variou de zero a 0,5% no momento em que foram internados na unidade de trauma.
 
Desse grupo, 6.733 morreram no hospital.
 
O estudo examinou a relação da dosagem de álcool e a mortalidade hospitalar após lesões traumáticas, como fraturas, lesões internas e feridas abertas.
 
Os resultados mostraram que o álcool beneficiou pacientes com toda a gama de lesões, como queimaduras como a única exceção.
 
O benefício se estendeu a partir da menor concentração de álcool no sangue (inferior a 0,1%) com os níveis mais elevados (até 0,5%).
 
"Nos níveis mais elevados de concentração de álcool no sangue, houve uma redução de quase 50% nas taxas de mortalidade do hospital. Este benefício de proteção persiste mesmo depois de levar em conta a gravidade de lesões e outros fatores conhecidos por estarem fortemente associados com a mortalidade após uma lesão", afirma Friedman.
 
Segundo Friedman, é importante que os médicos reconheçam pacientes intoxicados, mas também entendam como o álcool pode afetar o curso do tratamento.
 
"Se o mecanismo por trás do efeito protetor do álcool for compreendido, isso poderia, então, tratar pacientes pós-lesão, seja no campo ou quando chegam ao hospital, com drogas que imitam o efeito do álcool", conclui o pesquisador.
 
Fonte isaude.net

Cientistas criam nanopartícula capaz de parar progressão da esclerose múltipla

Abordagem, que não suprime sistema imune como terapias atuais, também pode ser usada contra diabetes, alergia alimentar e asma
 
Cientistas da Northwestern University, nos EUA, desenvolveram uma nova nanopartícula capaz de parar a esclerose múltipla (MS) em camundongos.
 
A partícula entrega um antígeno que engana o sistema imunológico e detém seu ataque à mielina impedindo a progressão da doença.
 
A nanotecnologia também pode ser aplicada a uma variedade de doenças imunomediadas, incluindo diabetes tipo 1, alergias alimentares e alergias das vias respiratórias, tais como a asma.
 
Na esclerose múltipla, o sistema imunológico ataca a membrana de mielina que isola as células nervosas no cérebro, medula espinhal e nervo óptico. Quando o isolamento é destruído, sinais elétricos não podem ser eficazmente realizados, resultando em sintomas que variam de dormência de membros a paralisia ou cegueira.
 
A nova abordagem não suprime todo o sistema imunológico como as terapias atuais para a MS, que tornam os pacientes mais suscetíveis a infecções diárias e taxas mais altas de câncer. Pelo contrário, quando as nanopartículas são ligadas aos antígenos de mielina e injetadas nos ratos, o sistema imune é reestabelecido ao normal. O sistema imunológico para de reconhecer a mielina como um invasor estrangeiro e para seu ataque sobre ela.
 
"Este é um avanço muito significativo na imunoterapia. A beleza desta nova tecnologia é que ela pode ser usada em muitas doenças ligadas ao sistema imunológico. Nós simplesmente mudamos o antígeno que está sendo entregue", explica o autor do estudo Stephen Miller.
 
Segundo os pesquisadores, as nanopartículas têm muitas vantagens, pois podem ser facilmente produzidas em laboratório e normalizadas para fabricação. Elas têm potencial de tornar a terapia mais barata e acessível à população em geral.
 
"Nós administramos essas partículas em animais que têm uma doença muito semelhante à esclerose múltipla e conseguimos deter sua progressão. Impedimos quaisquer recaídas futuras por até 100 dias, o que é o equivalente a vários anos na vida de um paciente humano com a doença", afirma Miller.
 
A nanopartícula, feita a partir de uma substância já aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), foi desenvolvida por Lonnie Shea e descrita na revista Nature Biotechnology.
 
Shea e Miller estão, agora, testando as nanopartículas para tratar diabetes tipo 1 e doenças respiratórias como a asma.
 
Fonte isaude.net

Mais vulneráveis ao HIV, negros ainda enfrentam acesso desigual ao SUS

No Dia da Consciência Negra, o Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo faz alerta para casos da doença nesta população
 
Embora representem cerca de metade da população brasileira, os negros ainda não têm acesso igual aos serviços de saúde no país. Em decorrência disso, doenças como a Aids atingem este grupo com mais força. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2009, o número de casos de Aids, quando analisado apenas nos brancos, caiu de 62,9% para 54,8% (entre os homens) e de 60% para 53,1% (entre as mulheres). Já entre os homens negros, o número diminui apenas de 10,1% para 9,8%.
 
Em relação às mulheres afrodescendentes, o índice subiu de 11,5% para 13,2% neste mesmo período.
 
Para alertar para os casos da doença nesta população, o Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo, em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura e o Parque da Juventude, realizará ação de prevenção nesta terça-feira (20), Dia da Consciência Negra.
 
A iniciativa chama a atenção, sobretudo, para a prevenção da doença. Serão distribuídos insumos de prevenção e materiais informativos, entre as 11h e 16h30, ao lado da estação Carandirú do metrô, na capital. Participarão da ação profissionais e agentes de prevenção do Programa Municipal e da Rede Municipal Especializada em DST/Aids.
 
O Projeto Xirê também estará presente no evento e realizará uma roda de conversa para debater sobre a importância da data.
 
Menos acesso ao SUS
Um Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2009/2010, organizado pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser), do Instituto de Economia da Universidade do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), mostrou que em todas as grandes regiões geográficas agrupadas do país essas populações gozam de menor taxa de cobertura do Sistema Único de Saúde do que a população branca e que o número de óbitos em decorrência da Aids chega a ser quase 10% maior do que em brancos.
 
Os números acompanham baixas taxas de acesso à educação e um grande percentual de empregos informais. Os negros também são vítimas do chamado racismo institucional, que se constitui quando um serviço público discriina o grupo, dificultando o acesso a seus direitos como saúde, educação e moradia. A vulnerabilidade social dos negros os deixa mais vulneráveis à infecção e ao adoecimento pelo HIV, conforme comprovado por inúmeras pesquisas.
 
Cientes do problema histórico, o Movimento Negro pede por ações de equidade que diminuam sua vulnerabilidade e o baixo acesso do grupo a serviços essenciais. Entre as ações defendidas estão as cotas raciais para as universidades e o fim do racismo institucional. . "É preciso visibilizar o racismo. Escondê-lo é o próprio racismo. Disseminar a informação é fundamental" , disse Jurema Werneck, médica focada na saúde da população negra, durante os Congressos de Prevção de DST/Aids ocorridos em São Paulo em agosto de 2012. Segundo ela, a epidemia da Aids não trouxe exatamente novidades na trajetória dos negros. Mas se nada na epidemia foi novo para a população, o que precisaria ser novidade é o tratamento destinado a ela.
 
Dia da Consciência Negra
O Dia Nacional da Consciência Negra é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).
 
Fonte isaude.net

Santa Casa de São Paulo inaugura Instituto de Pesquisa do HPV

Centro de pesquisa é voltado a formar recursos humanos e trazer soluções para problema das infecções sexualmente transmissíveis
 
No fim deste mês, a Santa Casa de São Paulo inaugurará a sede do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças do Papilomavirus Humano (Instituto do HPV). O prédio localizado no centro de São Paulo, terá seis andares.
 
O Institudo do HPV é um centro de pesquisa voltado a formar recursos humanos e trazer soluções para o problema das infecções sexualmente transmitidas pelo papilomavírus humano (HPV). A obra utilizou recursos do CNPq e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
 
Com mais de 400 anos de existência, a Santa Casa de São Paulo é reconhecida como referência em assistência médica, pesquisa e formação de profissionais na área de saúde.
 
O instituto tem como missão contribuir para o conhecimento das infecções e doenças causadas pelo papilomavírus humano em diferentes níveis.
 
Fonte isaude.net

Goiás sedia projeto pioneiro de descarte correto de medicamentos

Estimativas apontam que cerca de 30% dos medicamentos adquiridos nas farmácias e drogarias não são usados pela população
 
Em Goiás, um projeto pioneiro está ajudando a população a se informar e ao mesmo tempo ter condições para fazer o descarte correto dos medicamentos inutilizados. Denominado Coleta de Resíduos Domiciliares de Medicamentos, o projeto é resultado de estudos feitos ao longo de um ano pelo Grupo Técnico formado por profissionais da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) e de outras instituições do estado. A equipe estima que cerca de 30% dos medicamentos adquiridos nas farmácias e drogarias não são usados pela população e acabam se perdendo nas conhecidas "farmacinhas caseiras".
 
Na prática, a coleta de Resíduos Domiciliares de Medicamentos consiste em orientar, incentivar e dar condições para que as pessoas que têm sobras de medicamentos, ou medicamentos vencidos em casa, a depositá-los em urnas instaladas nas farmácias e drogarias que aderiram à campanha.
 
Somente em Goiânia, 69 drogarias prontificaram-se a participar do projeto. O município de Anápolis ganhou a adesão de 31 estabelecimentos e Aparecida de Goiânia, de 14. Em outros três municípios as urnas coletoras foram instaladas em 14 pontos.
 
" Tais medicamentos são caracterizados como inservíveis, mesmo que ainda estejam dentro do prazo de validade" , explica a farmacêutica da Suvisa, Ângela Maria de Miranda Melo Cardoso, uma das componentes do Grupo Técnico. Ela informa que, na medida em que a caixa do medicamento é aberta, ele não pode ser doado a entidades e instituições.
 
Ângela Cardoso esclarece que o Grupo Técnico optou por estruturar e desenvolver o projeto por considerá-lo a forma mais viável de conscientizar e incentivar a população a descartar os medicamentos que não têm mais condição de uso. Ela conta que Goiás será pioneiro no país em efetivar tal iniciativa. Para desenvolvê-la, foram selecionados a capital, Aparecida de Goiânia e Anápolis, os maiores municípios do estado, e Ceres, Rialma e Rubiataba, municípios com menos de 100 mil habitantes.

Instalação das urnas
Ângela Cardoso antecipa que as urnas ficarão instaladas nas farmácias e drogarias que aderiram à campanha até 31 de dezembro. Até esta data, a população terá a oportunidade de levar e depositar na urna os medicamentos inservíveis. Cada urna receberá uma numeração específica. Quando estiver cheia, será registrada em um sistema informatizado e substituída por outra.
 
As urnas serão levadas para um depósito temporário, em Goiânia. Posteriormente, serão encaminhadas para empresas localizadas em Aparecida de Goiânia e Cesarina, nas quais os medicamentos serão descaracterizados e co-processados.

Meio ambiente e automedicação
A superintendente de Vigilância em Saúde, Tânia Vaz, acentua que a campanha contribui de forma decisiva para a preservação do meio ambiente, tendo em vista que conscientiza e incentiva a população a não descartar os medicamentos inservíveis no lixo comum.
 
Além disso, acentua a superintendente, a Coleta de Resíduos Domiciliares de Medicamentos reafirma o combate à automedicação, tendo em vista que esclarece à população que as sobras de medicamentos não serão usadas por pacientes para os quais não foram prescritos.
 
Fonte isaude.net

Novo microchip portátil melhora monitoramento de sinais vitais de saúde

Chip pode fornecer monitoramento sofisticado de sinais médicos vitais com tecnologia do tamanho de um selo postal
Foto:Larry Pribyl/Oregon State University
Chip pode fornecer monitoramento sofisticado de sinais médicos
vitais com tecnologia do tamanho de um selo posta
Tecnologia alimentada por radiofrequência permite acompanhar sinais cardíacos e cerebrais e temperatura
 
Cientistas da Oregon State University, nos EUA, desenvolveram uma nova tecnologia para monitorar os sinais vitais de saúde que utiliza sensores pequenos e baratos.
 
A equipe já solicitou a patente do sistema de monitoramento que está pronto para testes clínicos. Quando comercializado, eles acreditam que a tecnologia poderá ser usada como um sensor eletrônico descartável, com muitas potenciais aplicações, devido ao seu bom desempenho, tamanho pequeno e baixo custo.
 
Segundo os pesquisadores, o monitoramento cardíaco é um candidato, já que o sistema pode reunir dados de alguns componentes do eletrocardiograma, tais como taxa de pulso e fibrilação atrial.
 
A capacidade de medir sinais cerebrais derivados do eletroencefalograma também poderia permitir monitorar pacientes com demência, e as gravações da atividade física levariam a melhorias nos programas de perda de peso.
 
Medidas de transpiração e temperatura podem ainda fornecer dados sobre infecção ou início da doença.
 
"A tecnologia atual permite medir esses sinais corporais com instrumentos caros, volumosos e com maior consumo de energia. O que fizemos foi habilitar a integração desses componentes de grande porte em um único microchip, alcançando melhorias significativas no consumo de energia. Agora, podemos fazer importantes medições biomédicas de forma mais portátil, conveniente e acessível do que nunca", afirma o pesquisador Patrick Chiang.
 
O custo muito mais elevado e maior tamanho dos equipamentos convencionais impedem muitos usos possíveis. Em comparação com outras tecnologias, o novo sistema reduz o tamanho, peso, consumo de energia e custos em cerca de 10 vezes.
 
Parte do que permite o pequeno tamanho é que o sistema não possui bateria. Ele colhe a energia de radiofrequência escassa de um dispositivo próximo, neste caso, um telefone celular.
 
A nova tecnologia poderá ser usada em conjunto com telefones celulares ou outros dispositivos de radiofrequência dentro de 15 metros, mas o sistema pode ser executado por outras fontes de energia, como o calor do corpo ou movimento físico.
 
Fonte isaude.net

Meditação produz mudanças duradouras no processamento emocional no cérebro

Prática pode ter efeitos mensuráveis sobre como o cérebro funciona mesmo quando alguém não está ativamente meditando
 
Pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos EUA, descobriram que a prática da meditação pode ter efeitos mensuráveis sobre como o cérebro funciona mesmo quando alguém não está ativamente meditando.
 
O estudo sugere que a meditação parece produzir mudanças duradouras no processamento emocional no cérebro.
 
"Os dois tipos diferentes de treinamento de meditação que os participantes do estudo testaram causaram respostas diferentes na amígdala, parte do cérebro conhecida por estar envolvida na emoção. Esta é a primeira vez que mostramos que o treinamento de meditação afeta o processamento emocional no cérebro, mesmo fora de um estado meditativo", afirma o autor da pesquisa Gaëlle Desbordes.
 
Estudos anteriores mostraram que a hipótese de que o treinamento de meditação melhora a regulação emocional dos praticantes. Enquanto estudos de neuroimagem descobriram que a meditação parece diminuir a ativação da amígdala, essas alterações foram apenas observadas quando os participantes do estudo estavam meditando.
 
O estudo foi desenhado para testar a hipótese de que o treinamento de meditação também pode produzir uma redução generalizada na resposta da amígdala a estímulos emocionais, mensuráveis por imagem de ressonância magnética funcional (fMRI).
 
A equipe recrutou adultos saudáveis, sem experiência de meditação que participaram de oito semanas de cursos de meditação atenção consciente, que se concentra em desenvolver a atenção e a consciência da respiração, pensamentos e emoções; e de meditação da compaixão, que inclui métodos para desenvolver bondade e compaixão por si mesmo e com os outros.
 
Um grupo de controle participou de um curso de educação de saúde de 8 semanas.
 
Três semanas antes do início dos cursos e três semanas após a conclusão do treinamento, 12 participantes de cada grupo viajaram para Boston para passar por exames de ressonância magnética.
 
Os exames do cérebro foram realizados enquanto os voluntários viram uma série de 216 imagens diferentes, 108 por sessão, de pessoas em situações com um conteúdo emocional positivo, negativo ou neutro.
 
Os participantes também completaram avaliações de sintomas de depressão e ansiedade antes e depois dos programas de treinamento.
 
No grupo de atenção consciente, os exames mostraram redução na ativação da amígdala direita em resposta a todas as imagens, apoiando a hipótese de que a meditação pode melhorar a estabilidade emocional e a resposta ao estresse.
 
No grupo de meditação da compaixão, a atividade da amígdala direita também diminuiu em resposta a imagens positivas ou neutras. Mas entre aqueles que relataram praticar essa meditação com mais frequência fora das sessões de treinamento, a atividade da amígdala direita tendeu a aumentar em resposta a imagens negativas.
 
Nenhuma mudança significativa foi observada no grupo de controle ou na amígdala esquerda dos participantes do estudo.
 
"Acreditamos que essas duas formas de meditação cultivam diferentes aspectos da mente. Estes resultados são consistentes com a hipótese de que a meditação pode resultar em mudanças benéficas e duradouras na função cerebral, especialmente na área de processamento emocional", conclui Desbordes.
 
Fonte isaude.net

Crianças que frequentam creches são 50% mais propensas ao excesso de peso

Pesquisa indica que cada 5 horas a mais na creche aumentou as chances de obesidade na primeira década da vida em 9%
 
Crianças pequenas que frequentam creche são 50% mais propensas a ter excesso de peso em comparação com aquelas que ficam em casa com os pais, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Montreal no Canadá.
 
Diferença não foi explicada por fatores de risco conhecidos, como o nível socioeconômico dos pais, aleitamento materno, índice de massa corporal da mãe, ou status de emprego da mãe.
 
"Descobrimos que as crianças que ficavam em creches entre os 2 e 4 anos tinham cerca de 50% mais chances de estar acima do peso ou obesas entre os 4 e 10 anos de idade em comparação com aquelas que ficavam em casa", afirma a líder da pesquisa Marie-Claude Geoffroy.
 
Os pesquisadores estudaram 1.649 famílias com crianças nascidas entre 1997 e 1998 em Québec. As mães foram entrevistadas sobre o cuidado dos filhos nas idades de 1 ano e meio, 2 anos e meio, 3 anos e meio e 4 anos.
 
As crianças foram classificadas de acordo com o tipo de atendimento em que passaram mais tempo, ou seja, em uma creche, com um membro da família, com uma babá, ou com os pais.
 
Durante os seis anos que se seguiram, os pesquisadores mediram o peso e a altura das crianças. Crianças com excesso de peso ou obesidade foram identificadas de acordo com as normas internacionais da IOTF.
 
Análises de número de horas sugeriram ainda que cada 5 horas a mais na creche aumentou as chances de excesso de peso na primeira década da vida em 9%.
 
Até à data, os mecanismos responsáveis pelo aumento da proporção de crianças com excesso de peso em algumas situações de acolhimento infantis permanece desconhecida.
 
Os pesquisadores acreditam que a creche tem o potencial para reduzir problemas de peso em crianças, possivelmente através da promoção do exercício e da alimentação saudável.
 
"Os pais não precisam se preocupar, no entanto, sugiro que eles garantam que seus filhos comam bem e pratiquem bastante atividade física, seja em casa ou na creche", afirma a coautora da pesquisa Sylvana Côté.
 
Segundo os pesquisadores, mais estudos são necessários para esclarecer a relação entre excesso de peso e a permanência em creches.
 
 
Fonte isaude.net

Novo cateter médico multifuncional simplifica cirurgias cardíacas

Dispositivo pode monitorar funções cardíacas e realizar correções no tecido do coração simultaneamente durante operação
 
Cientistas da Northwestern University, nos EUA, desenvolveram um cateter médico multipropósito que pode monitorar as funções cardíacas e realizar correções no tecido do coração simultaneamente durante a cirurgia.
 
O dispositivo, testado pela primeira vez no processo cirúrgico de ablação cardíaca pode levar a cirurgias mais simples para arritmia e outras doenças do coração.
 
Ablação cardíaca é uma técnica cirúrgica que corrige irregularidades do ritmo cardíaco, destruindo o tecido cardíaco específico que desencadeia batimentos cardíacos irregulares.
 
O procedimento é geralmente realizado tanto com cirurgia de coração aberto ou através da inserção de uma série de cateteres flexíveis através de uma veia na virilha do paciente e no coração.
 
Atualmente, este método de cateter exige a utilização de três dispositivos diferentes, os quais são inseridos no coração, em sucessão: um para mapear os sinais do coração e detectar a área do problema; um segundo para controlar as posições dos atuadores terapêuticos e o seu contato com o epicárdio; e um terceiro para queimar o tecido de distância.
 
"Nosso cateter substitui todos os três dispositivos anteriormente necessários para a terapia de ablação cardíaca, tornando a cirurgia mais rápida, mais simples e com menor risco de complicação", afirma o líder da pesquisa Yonggang Huang.
 
No interior do dispositivo existe uma camada fina de eletrônicos flexíveis. O exterior do cateter protege os componentes eletrônicos durante a viagem através da corrente sanguínea, uma vez no interior do coração, o cateter é inflado como um balão, expondo os componentes eletrônicos a uma maior área de superfície.
 
Quando o cateter está no lugar, os dispositivos individuais podem executar suas tarefas específicas. Um sensor de pressão determina a pressão sobre o coração e outro sensor monitora a condição do coração durante o processo, e um sensor de temperatura controla a temperatura de modo a não danificar o tecido circundante.
 
Estes dispositivos podem oferecer dados de alta qualidade, tais como força mecânica, o fluxo de sangue e temperatura para o cirurgião, em tempo real, e o sistema foi concebido para funcionar de forma estável, sem qualquer alteração nas propriedades conforme o balão infla e desinfla.
 
Fonte isaude.net

Gene prevê hora do dia em que pessoas são mais propensas a morrer

Pesquisa vai ajudar a determinar períodos em que pacientes hospitalizados devem ser monitorados mais de perto.
Pesquisa vai ajudar a determinar períodos em que pacientes
hospitalizados devem ser monitorados mais de perto
Descoberta pode ajudar a determinar quando pacientes com problemas cardíacos ou AVC devem tomar a medicação
 
Pesquisadores dos Estados Unidos descobriram uma variação genética que afeta o relógio biológico do corpo humano de forma tão profunda que até prevê a hora do dia em que uma pessoa é mais propensa a morrer.
 
A descoberta pode ser usada para determinar quando pacientes com problemas cardíacos ou que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) devem tomar medicação para torná-la mais eficaz, ou quando os pacientes hospitalizados devem ser monitorados mais de perto.
 
O estudo foi publicado na revista Annals of Neurology.
 
"O relógio biológico interno regula vários aspectos da biologia e do comportamento humano, tais como horários de sono preferidos, pico de desempenho cognitivo, e a duração de muitos processos fisiológicos. Ele também influencia o calendário de problemas agudos de saúde como derrame e ataque cardíaco", afirma o autor da pesquisa Andrew Lim, do Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC).
 
Lim e seus colegas descobriram a variação genética por acaso, quando estavam investigando o desenvolvimento do Parkinson e da doença de Alzheimer.
 
Eles analisaram os padrões de sono de 1.200 adultos saudáveis de 65 anos de idade que também passaram por avaliações neurológicas e psiquiátricas anuais.
 
A análise mostrou uma única molécula perto de um gene chamado "Period 1 'que tinha como base ou a adenina (A) ou guanina (G), que variou entre dois grupos com comportamentos de sono distintos.
 
Neste local particular no genoma, 60% dos indivíduos têm a base nucleotídica adenina (A) e 40% guanina (G). Como os seres humanos têm dois conjuntos de cromossomos, em qualquer indivíduo, há uma chance de 36% de ter dois 'As' e uma chance de 16% de ter dois 'Gs', e uma chance de 48% de ter uma mistura de A e G neste local.
 
Os resultados mostraram que as pessoas com um genótipo AA tendem naturalmente a acordar uma hora mais cedo do que aqueles com GG, e o AGs acordam quase exatamente entre os outros dois grupos.
 
A equipe descobriu ainda que aqueles com o genótipo AA ou AG morreram pouco antes das 11 horas da manhã, em média, mas aqueles com o genótipo GG tendiam a morrer pouco antes das 18 horas.
 
"Então existe realmente um gene que prevê a hora do dia que uma pessoa vai morrer. Não a data, felizmente, mas a hora do dia", conclui Clifford Saper, chefe de neurologia do BIDMC.
 
Segundo Lim, mais pesquisas são necessárias para determinar os mecanismos pelos quais isso e outras variantes do gene influenciam o relógio biológico do corpo. Além de ajudar as pessoas a otimizar seus horários, a pesquisa pode levar a novas terapias para o tratamento de distúrbios do ritmo circadiano, como visto em jet lags ou pessoas que trabalham por turnos.
 
Fonte isaude.net

Neurônio derivado de célula-tronco restaura atividade cerebral após transplante

Stuart A. Lipton, autor sênior do estudo
Foto: Sanford-Burnham Medical Research Institute
Stuart A. Lipton, autor sênior do estudo
Pesquisa deixa cientistas um passo mais perto de usar essas células para tratar Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas
 
Pesquisador do Sanford-Burnham Medical Research Institute, nos EUA, desenvolveram neurônios a partir de células-tronco que conduzem a atividade cerebral após o transplante em modelos de laboratório.
 
A pesquisa deixa os cientistas um passo mais próximo de usar essas células para tratar a doença de Alzheimer e outras condições neurodegenerativas.
 
Atualmente, cientistas são capazes de criar neurônios e outras células do cérebro a partir de células-tronco, mas fazer com que estes neurônios funcionem corretamente quando transplantados tem sido mais difícil.
 
Agora, o pesquisador Stuart A. Lipton e seus colegas descobriram uma forma de estimular células-tronco derivadas de neurônios para guiar a função cognitiva após o transplante em uma rede neural pré-existente.
 
 
"Nós mostramos pela primeira vez que as células-tronco embrionárias que temos programado para se tornarem neurônios podem integrar os circuitos cerebrais existentes e disparar padrões de atividade elétrica que são críticos para a consciência e atividade de rede neural", afirma Lipton.
 
Lipton e sua equipe transplantaram neurônios derivados de células-tronco humanas no hipocampo de roedores, centro de processamento de informações n o cérebro .
 
Em seguida, eles especificamente ativaram os neurônios transplantados por meio do estímulo optogenético, técnica relativamente nova que combina luz e genética para controlar com precisão o comportamento celular em tecidos vivos ou animais.
 
Para determinar se os neurônios recém-transplantados estavam trabalhando, os pesquisadores mediram as oscilações de alta frequência nos neurônios existentes a certa distância dos transplantados. Eles descobriram que os neurônios transplantados levaram os neurônios existentes a desencadearem oscilações de alta frequência. Oscilações neuronais mais rápidas são geralmente melhores, elas são associadas a melhor desempenho em tarefas sensório-motoras e cognitivas.
 
Para resumir, os neurônios transplantados humanos não só conduziram impulsos elétricos, mas também despertou redes neuronais vizinhas ao funcionamento normal.
 
A perspectiva terapêutica para esta tecnologia parece promissora. "Com base nesses resultados podemos ser capazes de restaurar a atividade cerebral e, assim, restaurar a função motora e cognitiva, transplantando neurônios derivados de células-tronco embrionárias", conclui Lipton.
 
Fonte isaude.net

'Cabo de guerra' entre proteínas indica nova terapia para doença cardiovascular

Dr. Feng Chen (a esq.) e Dr. David J.R. Fulton, durante processo de pesquisa em laboratório
Dr. Feng Chen (a esq.) e Dr. David J.R. Fulton, durante
processo de pesquisa em laboratório
Pesquisa sugere que droga antiúlcera ajuda a reduzir níveis excessivos de composto que aumenta risco de problema cardiovascular
 
Cientistas da Georgia Health Science University, nos EUA, descobriram que o 'cabo de guerra' entre duas proteínas no organismo pode levar a terapias mais eficazes para doenças cardiovasculares.
 
A disputa entre as proteínas Hsp90 e Hsp70 determina o quanto o corpo produz de superóxido, produto altamente reativo e potencialmente destrutivo do oxigênio que é muito elevado em pessoas com problema cardiovascular. A descoberta indica que uma droga antiúlcera pode ajudar o corpo a reduzir os níveis excessivos desse superóxido.
 
Hsp90 e Hsp70 são proteínas de choque térmico, mas parecem ter efeitos opostos sobre a produção de espécies reativas de oxigênio. "Nossos estudos mostram que Hsp90 promove a atividade de enzimas Nox, fonte de superóxido e de todas as espécies reativas de oxigênio relacionadas a ele, enquanto Hsp70 tem uma ação de oposição que inibe Nox", afirma o pesquisador David J.R. Fulton.
 
Quando os investigadores aplicaram inibidores de Hsp90, a ligação de enzimas NOx com Hsp90 foi reduzida, a ligação da enzima com Hsp70 aumento e a produção de espécies reativas de oxigénio diminuiu.
 
Os inibidores também reduziram a produção de espécies reativas de oxigênio nos vasos sanguíneos de ratos obesos, que contribui para a perda de elasticidade e estreitamento característicos da doença cardiovascular.
 
Enquanto a inibição de Hsp90 era conhecida por suprimir a inflamação e reduzir danos cardiovasculares, como ela atuava ainda não era conhecido.
 
"O mecanismo ' yin e yang' que os pesquisadores descobriram aponta em direção a uma terapia que deve aumentar os níveis de Hsp70", observa o investigador Feng Chen.
 
Inibidores Hsp90 são utilizados para tratar tipos de cânceres que dependem da proteína para a divisão celular rápida. Mas eles também atacam proteínas que ajudam os vasos sanguíneos a relaxar, tais como óxido nítrico, então provavelmente não são uma boa escolha na doença cardiovascular. "A doença cardiovascular é uma doença crônica, e queremos minimizar os efeitos colaterais negativos, proporcionando maior proteção", afirma Fulton.
 
Neste caso, uma melhor abordagem parece ser aumentar diretamente a expressão de Hsp70 com uma droga tal como geranylgeranylacetone ou GGA, droga antiúlcera utilizada no Japão, com relativamente poucos efeitos colaterais.
 
Quando os investigadores trataram células vasculares lisas da aorta humana com a droga, por exemplo, a ligação entre Hsp70 e Nox aumentou, enquanto a capacidade de Nox de gerar superóxido diminuiu.
 
Os próximos passos incluem avaliar se um aumento da expressão de Hsp70, na verdade, se traduz em vasos sanguíneos mais saudáveis em um modelo cardiovascular.
 
Fonte isaude.net

Previna e trate as queimaduras de sol

Cuidados com a insolação evitam sintomas como a pele ardendo e as dores pelo corpo
 
Esquecer o tempo na beira da piscina ou na praia é uma maneira de relaxar que pode custar caro à saúde. A falta de cuidados com os raios solares é a principal causa de insolação, problema para lá conhecido, mas ainda comum na estação mais quente do ano.

De acordo com a dermatologista Mônica Carvalho, insolação é o termo que as pessoas usam quando sofrem uma queimadura solar mais grave e, eventualmente, até uma desidratação. Bolhas, inchaço, febre, dores no corpo e náuseas são os sintomas de que houve negligência quanto ao sol. "Quem passa por um quadro deste precisa ficar longe da praia e da piscina por, pelo menos, uma semana", afirma a médica. A seguir, ela ensina como evitar esses incômodos e, no caso de quem já abusou, como amenizar os sintomas.
 
7 dicas para prevenir insolação

1- Não se exponha muito tempo a uma temperatura elevada, além dos riscos de desidratação, você pode ficar com queimaduras solares.

2- Usar protetor solar é imprescindível, mas lembre-se sempre: apesar de proteger, ele não é uma barreira contra o sol. Chapéu, óculos escuros com proteção certificada e guarda-sol também são necessários.

3- O horário ideal para se expor ao sol é antes das 10 e depois das 16 horas. Os raios solares UVB (que causam as queimaduras) são mais fortes entre esse período e devem ser evitados.

4- Mesmo nos períodos de sol mais suave, nunca se exponha mais do que duas horas seguidas.
 
5- Um bebê não deve ficar mais de dez minutos no sol, mesmo de manhã cedo ou no final da tarde. A pele ainda é muito sensível para este tipo de exposição.

6- A quantidade ideal de protetor solar é de, pelo menos, uma xícara de café cheia para o corpo inteiro, não economize na hora de espalhar o produto. Essa quantidade varia se você estiver acima do peso.

7- Reaplique o protetor a cada duas horas e após banhos de mar ou piscina.

8- O fator solar depende do tom da sua pele.
 
Veja qual o seu caso e aplique bem no corpo e no rosto:


Pele muito branca - corpo: FPS 40 rosto: FPS 60

Pele branca normal - corpo: FPS 30 rosto: 30

Pele morena ou negra - corpo: 15 rosto: 30
 
6 métodos de aliviar os efeitos da insolação

1- Use compressas de água gelada. Elas podem ser feitas com toalhas macias ou gazes hospitalares e ajudam a baixar a temperatura corporal.

2- Tome bastante líquido: água gelada, sucos naturais, água de coco. Essas bebidas combatem a desidratação causada pela exposição ao sol.

3- Prefira ficar em locais frescos e na sombra. Se estiver em casa, ligue o ar-condicionado ou o ventilador. Isso ajuda a manter a temperatura do corpo sem febre.
 
4- Fique em repouso. Tire um cochilo, descanse e não se esforce. As vítimas de insolação costumam sentir cansaço e dores, sendo o repouso uma das melhores armas contra esses sintomas.

5- Não é bom passar cremes no momento em que sofre a insolação. A fricção na pele neste estado é muito dolorosa. Se, mesmo assim, você quiser usar algum produto, fale antes com o dermatologista. Alguns cremes podem causar ainda mais irritação na pele.

6- Se sintomas de febre, calafrio, vômito ou tremor começarem a surgir, vá ao pronto-socorro mais próximo e em busca de orientação médica.
 
Fonte Minha Vida

Coração saudável e atividade física

A prática de exercícios revigora a saúde e aumenta a disposição
 
Inicialmente faz-se necessário uma avaliação médica adequada, pois o conceito de um coração saudável é abrangente e passa pela exclusão de doenças cardiovasculares. O conhecimento da presença ou não dos fatores de riscos mais freqüentes como fumo, hipertensão arterial, diabetes, colesterol, sobrepeso e estresse, pois podem estar presentes, mesmo com um coração saudável.

Estas pessoas, portanto, devem realizar atividades físicas visando mantê-lo saudável, combatendo os fatores de risco, além dos benefícios por ela gerados como melhora na sua auto-estima e qualidade de vida. Posto isto, você deve iniciá-la com o tipo de atividade pela qual tem maior afinidade e se sinta bem. Isto é fundamental, pois se tentar atividade física não usual e com maiores esforços, poderá se desanimar e em certos casos abandoná-la, perdendo uma ótima oportunidade em aumentar a sua adesão. Por exemplo, inicie com caminhadas, com hidroginástica, caso goste piscina, ou inicie com dança.
 
O mais importante é que faça com regularidade, pois seus efeitos benéficos não são mediatos, mas, sim, a médio e longo prazo. Uma vez conseguida esta adesão, o seu coração saudável vai melhorar o seu metabolismo e seu rendimento de trabalho, você notará que para um mesmo trajeto de caminhadas realizado que fazia em um determinado tempo, o fará em um tempo menor e sem se cansar.

Comece o seu condicionamento, através do crescimento maior do mesmo, estará agindo e alterando os fatores de risco acima expostos, que ao longo dos anos seriam fatais para o seu coração. A atividade física auxilia na prevenção e recuperação da saúde.
 
Quando realiza a atividade física regularmente você estará realizando um treinamento físico. Este deverá ser efetuado com uma freqüência inicial de 3 vezes por semana, aumentando gradualmente até ser diário. Faça-o inicialmente durante 30 a 40 minutos e progressivamente aumente este tempo de acordo com sua capacidade ( dose do exercício ).
 
A intensidade do mesmo deverá acompanhar sua forma atual de condicionamento, caso queira realizar exercícios mais intensos é fundamental uma orientação médica.

Dica: Durante a atividade física procure se manter o mínimo ofegante, mantendo a estabilidade da respiração. Você deverá terminar o exercício de forma prazerosa. Com este simples ato, diminui o sedentarismo e colaborará com a melhoria dos fatores de risco das doenças cardíacas. Com toda certeza, a sua saúde agradecerá.

Então, o que está esperando?

Dr. Cláudio A. Baptista é cardiologista e médico do esporte da SBME

Fonte Minha Vida

Aprenda o que comer antes e depois da atividade física

Se alimentar corretamente é fundamental para ter os efeitos desejados
 
Começamos bem! Primeiro, estamos fazendo ginástica e isso é muito bom. Segundo, sabemos que devemos comer alguma coisa antes e depois de terminar os exercícios, o que é melhor ainda.

A maior fonte de energia para o trabalho muscular durante o exercício físico é proveniente da glicose do fígado. Isso ocorre quando estamos fazendo nossa atividade física habitual ou quando um atleta de alta performance está em atividade. Essa utilização dos nossos estoques hepáticos de glicose determina perda de até 50% da reserva de glicose na primeira hora. A utilização dessa fonte de energia também ocorre normalmente durante as nossas atividades da vida diária, inclusive no repouso noturno, o que determina grande perda noturna da glicose do fígado e a necessidade de nos alimentarmos pela manhã antes da ginástica. Se o maior substrato para o exercício e para a manutenção da atividade cerebral é a glicose, nada mais óbvio do que utilizá-la antes da malhação. Isso poderá evitar os sintomas nada agradáveis da hipoglicemia baixa de glicose no sangue caracterizada por mal estar, sudorese fria, palidez cutânea, tremores, palpitações e o vexame de um desmaio durante os treinos. Muitas vezes, os sintomas são mais sutis, como cansaço físico, baixo rendimento na ginástica e dores de cabeça.

Os aliados
A melhor forma de ingerir glicose é aquela em que as inúmeras moléculas de glicose são ligadas entre si em uma longa cadeia, produzindo um carboidrato complexo ou amido na forma de pão. Isso mesmo! O pão é o melhor alimento para garantir nosso substrato de glicose quando vamos nos exercitar.

Não adianta comer uma banana e ir para a academia como muitas pessoas fazem. A diferença básica é de que no amido, as moléculas de glicose são liberadas para o sangue de maneira lenta e gradual, garantindo um suporte energético estável e contínuo, ao passo que os carboidratos das frutas são basicamente frutose e sacarose, que são carboidratos de liberação rápida.

Além disso, podemos ir um pouco além e fazer uma dieta balanceada, que nos garanta a ingestão de carboidratos em todas as refeições, inclusive naquela que antecede o dia da ginástica, garantindo, assim, estoques completos de glicose no fígado e um alto rendimento físico durante a ginástica.

A ingestão de carboidratos não atrapalha os planos de quem deseja perder peso. Uma dieta balanceada tem 50% de suas calorias na forma de carboidratos e para que ela induza a perda de peso, basta que seu total calórico seja menor do que o gasto calórico da pessoa em questão. Além disso, é importante entender que a perda de peso não ocorre somente enquanto nos exercitamos, uma vez que a prática regular de atividade física aumenta o nosso gasto calórico diário e não apenas enquanto nos exercitamos. Como nosso estoque de glicose é limitado, o organismo humano utiliza as gorduras como fonte de energia quando a pratica de atividade física tem duração superior a 30 minutos.

A utilização de gordura como energia evita que os estoques de glicose reduzam a valores muito baixos, prevenindo assim episódios de hipoglicemia. A gordura utilizada para gerar energia durante a atividade física é proveniente dos estoques corporais, na forma de triglicérides armazenado nas células gordurosas ou circulantes na corrente sanguínea.

A utilização de gordura e de glicose acontece de forma simultânea, porém a glicose é utilizada em menor proporção. Isso significa que para o organismo humano utilizar gordura durante exercício físico, nosso estoque de glicose deve estar adequado, e só conseguimos isso com alimentação balanceada.

Logo, quando praticamos uma atividade física simples, devemos fazer um lanche com duas ou três fatias de pão branço ou integral e laticínios magros como queijo branco frescal ou embutidos magros, como o presunto de peru ou a blanquette de peru.

À medida em que nossa atividade física vai ficando mais intensa, precisamos também de uma dieta mais elaborada e de uma suplementação de carboidratos, caso dos atletas que participam de corridas de longa distância e de maratonas.

Hidrate o corpo
Além das medidas dietéticas, a hidratação antes e durante os exercícios físicos, proporciona a reposição da água perdida durante os mesmos, impedindo a desidratação e a perda eletrolítica. Nos casos simples, pode ser feita com água potável, podendo ainda se utilizar líquidos isotônicos, observando os cuidados na quantidade

calórica ingerida, calculando-se esse percentual na dieta do atleta. Quando a pessoa consegue se alimentar corretamente antes da ginástica e consegue ainda boa hidratação durante a realização dos exercícios, sua próxima refeição pode ser no horário habitual da dieta. Melhor ainda seria deixar uma ou duas porções de frutas para o final da ginástica. Além de hidratar, elas garantem suprimento de frutose, sacarose e eletrólitos que recompõem com propriedade as forças do guerreiro para a ginástica do dia que começa.

Ellen Simone Paiva Endocrinologista e nutróloga. Diretora clínica do CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional.

 
Fonte Minha Vida

Seis razões pelas quais as mulheres fingem o orgasmo

Segredos íntimos podem revelar sentimentos como insegurança e comodismo
 
Tenho recebido com frequência em meu consultório, mulheres que aparentam ser um furacão na cama e que confidenciam nunca terem tido um orgasmo. Isso mesmo, muitas vezes aquele monumento de mulher que até nós mulheres paramos para olhar quando passa, tem um segredo. É difícil acreditar porque o celular dela está sempre tocando e o assédio dos homens é enorme. Sempre com um namorado bonitão do lado, um corpo de dar inveja a qualquer garotinha e aquelas roupas super transadas. Pois é, essa mulher pode nunca ter tido um orgasmo, ou até mesmo não sentir prazer nas suas relações sexuais. A disfunção sexual feminina é um problema multidimensional, definida pela Associação Americana de Psiquiatria como um distúrbio do desejo e das alterações psicofisiológicas que caracterizam a resposta sexual e causam angústia, stress e dificuldades interpessoais.

O que mais me chama atenção é que mesmo com todas as mudanças comportamentais ocorridas nos últimos anos, a disseminação dos conhecimentos em relação a sexualidade feminina e diante da onda de sedução que presenciamos nos dias atuais, a disfunção sexual feminina ainda apresenta uma alta prevalência, atingindo de 20 a 50% das mulheres. Um estudo realizado pelo National Institute of Mental Health and Social Life Survey demonstrou que 43% das mulheres americanas têm algum tipo de disfunção sexual. No Brasil, dados do estudo do comportamento sexual do brasileiro (ECOS), mostram uma prevalência de 30%, sendo as principais queixas a falta de desejo (34,65%) e dificuldades para obter o orgasmo (29,3%). 
 
Da mesma forma que os homens em algum momento da sua vida já falharam durante o ato sexual, quase todas as mulheres em algum ponto de suas vidas já fingiram orgasmo ou êxtase. O mais alarmante é que todo esse fingimento vem acompanhado de diferentes sentimentos como baixa auto-estima, frustração, solidão e depressão. Essa situação na grande maioria das vezes é banalizada e negligenciada pela mulher que demora a buscar ajuda e sofre sozinha. Mas por que ao invés de realizarem seus desejos e se sentirem plenas, as mulheres preferem agradar seus parceiros dando a eles a falsa impressão de que cumpriram seu papel, levando-as ao êxtase total? Qual a necessidade disso? Por que será que as mulheres fingem o orgasmo?

Diferentes estudos mostram que as causas que prejudicam a resposta sexual feminina, seja de forma pontual ou prolongada, são inúmeras, deflagrando as disfunções sexuais. Dentre elas, podemos citar: repercussões de uma educação rígida, estimulação inadequada das zonas erógenas, conflitos conjugais, falta de atração pelo parceiro, história de violência sexual, ansiedade, depressão, fadiga, doenças físicas (diabetes, coronariopatias, distúrbios hormonais, dislipidemias, entre outras) e uso de medicamentos que inibem a libido. Somam-se a isso as variações de resposta durante o ciclo menstrual (fase estrogênica e fase progesterônica) e o ciclo de vida feminino, cujas sucessivas etapas (menarca, ciclo gravídico-puerperal, climatério, menopausa e senilidade) repercutem de forma diversa, mas sempre impactante, sobre a atividade sexual da mulher.
 
Mas eis aqui as 6 principais razões pelas quais as mulheres dizem fingir um orgasmo:

1. Medo de ser considerada fria;

2. Medo de desagradar o parceiro: muitas mulheres se sentem na obrigação de dizer para o homem que estão satisfeitas;
 
3. Insegurança: Por serem inseguras, algumas mulheres têm medo de mostrar que o parceiro não a está satisfazendo;

4. Baixa auto-estima;

5. Monotonia: Algumas mulheres mantêm um relacionamento, mas já não sentem nenhum desejo pelo marido. O elo que a liga ao parceiro é financeiro ou emocional. Geralmente essas mulheres tentam evitar o sexo com as mais variadas desculpas: dor de cabeça, cansaço, preocupação e sono. Muitas vezes o ato sexual nada mais é do que uma obrigação e nesses casos as mulheres fingem o orgasmo para que o ato sexual seja o mais curto possível. Depois de ver a mulher em pleno êxtase o parceiro se sente liberado para buscar seu prazer e;

6. Medo da solidão.

Para concluir, vale ressaltar que a comunicação é a peça chave na busca do prazer, tanto feminino quanto masculino. Afinal, o ato sexual é apenas consequência de uma relação. Transparência, respeito e amizade podem romper qualquer tipo de barreira emocional e se a causa for orgânica é preciso procurar o tratamento adequado. Há muito mais numa relação do que o prazer. A mulher pode se sentir satisfeita, física e emocionalmente, mesmo não atingindo o orgasmo. Basta ser feliz.
 
Fonte Minha Vida

Ejaculação retardada: conheça as causas e os tratamentos

Disfunção sexual que atrasa o orgasmo precisa de auxílio médico
 
A prevalência parece ser baixa: aproximadamente 5% dos homens apresentam ejaculação retardada em algum momento da vida, de acordo com os médicos. "No entanto, acreditamos que esse número seja muito maior, já que a maioria dos homens tem vergonha de procurar ajuda", afirma o urologista Milton Skaff, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Segundo o médico, essa disfunção sexual pode ter causas tanto psicológicas quanto físicas, mas é possível reverter a situação com tratamento individualizado.
 
Atraso do orgasmo
Ao contrário da ejaculação precoce, a retardada ocorre quando o homem demora muito para ejacular durante a relação sexual - ou até não consegue (problema chamado de anejaculação). No entanto, a ereção do pênis e desejo sexual existem.
 
Milton Skaff conta que o tempo médio para que a ejaculação aconteça durante o sexo é em torno de cinco minutos, mas é possível controlar e prolongar conscientemente esse tempo. "No caso da ejaculação retardada, entretanto, esse atraso não é consciente- o homem quer chegar ao orgasmo e não consegue, mas o tempo vai variar para cada um", comenta.
 
O problema pode não trazer malefícios diretos à saúde, mas prejudica a qualidade de vida masculina. "Há um impacto na autoestima e na autoconfiança, o que pode gerar dificuldades no relacionamento amoroso", comenta o urologista Milton. Ele conta que a disfunção sexual pode ser temporária, principalmente quando as causas são psicológicas. "Ainda assim, é fundamental conversar com o seu médico para esclarecer e identificar melhor o problema", aconselha.
 
Causas psicológicas
Na maioria das vezes, a deficiência de ejaculação é causada por fatores psicológicos. Um determinado problema que cause tensão, estresse ou medo no homem é capaz de interferir no organismo e prejudicar o orgasmo. "Pode ser desde um trauma na infância que repercute na idade adulta até o medo de engravidar por conta da relação sexual", exemplifica o urologista e andrologista Cláudio Gorga, da Unimed Paulistana.
 
Confira alguns motivos:
  • Culpa/ansiedade por motivos religiosos
  • Medo de engravidar
  • Estresse
  • Traumas na infância ou fase adulta
  • Tensão durante o ato sexual por motivos diversos
  • Preferência da masturbação à relação sexual.
Masturbação influencia?
Em alguns casos, sim. Muitos dos homens que apresentam ejaculação retardada numa relação sexual, não conseguem ejacular normalmente ao se masturbar. "Há pacientes, principalmente os mais jovens, que têm preferência por masturbação em vez do ato sexual e não conseguem sentir prazer suficiente para ejacular durante a relação", comenta Milton Skaff. Segundo o urologista, este comportamento pode estar muito ligado ao nervosismo e à ansiedade da relação sexual, da pressão para ter um bom desempenho ou do fato de ter que chegar ao orgasmo junto com outra pessoa.
 
Também podem existir situações em que o homem - sobretudo adolescente, que ainda não teve muita experiência sexual - está acostumado a se masturbar fazendo uma pressão excessiva com a mão. Na hora da relação sexual, pode ser que a pressão da penetração vaginal sobre o pênis seja menor do que a realizada com as mãos, dificultando o estímulo no homem para chegar ao orgasmo e ejacular.
 
Causas orgânicas
Entre as causas orgânicas mais comuns, está o uso constante de medicamentos antidepressivos. "É comum este tipo de medicação causar retardo ou mesmo grande dificuldade ejaculatória", explica Cláudio Gorga. O envelhecimento também é outro fator influente. "Conforme a idade avança, há uma diminuição da sensibilidade do pênis, afetando a facilidade de atingir um orgasmo", esclarece o urologista Milton.
 
Os fatores orgânicos que mais estão relacionados são:
- Abuso de álcool e drogas;
- Diabetes;
- Uso de antidrepressivos e outros medicamentos específicos;
- Esclerose múltipla;
- Distúrbios hormonais;
- Lesões neurológicas;
- Problemas decorrentes do envelhecimento.

Tratamento individualizado
Uma vez levantadas as causas da ejaculação retardada, o médico deverá fazer um tratamento específico, com ou sem medicamentos, dependendo dos motivos que levaram à disfunção. "Geralmente, é preciso fazer um trabalho que vai envolver diferentes especialidades. Tanto o urologista quanto psicólogo ou especialidades médicas de alguma doença específica - como um endocrinologista no caso de diabetes", comenta Milton Skaff.
 
O terapeuta sexual também é um ótimo profissional para ajudar a melhorar a relação, principalmente quando a ejaculação retardada atinge um estado que causa frustrações para o casal. "Também é preciso trabalhar a autoestima e a autoconfiança, além de identificar possíveis motivos que causem estresse e tensão no homem", complementa o urologista Milton.
 
Fonte Minha Vida

Transplante de célula de focinho faz cão voltar a andar

Pesquisa é a primeira a testar transplantes em animais com lesões sofridas na vida real
 
Cientistas da Universidade de Cambridge conseguiram reverter a paralisia em cachorros, após injetar células retiradas do focinho dos animais.
 
De acordo com os pesquisadores, as descobertas mostram, pela primeira vez, que o transplante deste tipo de células em uma medula muito lesionada pode trazer melhoras significativas e abre novas possibilidades, conforme explica o biólogo Robin Franklin, que participou da pesquisa.
 
— Acreditamos que a técnica pode vir a ser usada para recuperar parte dos movimentos em pacientes humanos com lesões na medula vertebral, mas há um longo caminho a percorrer até podermos afirmar que eles serão capazes de recuperar todos os movimentos perdidos.
 
O estudo foi financiado pelo Conselho Médico de Pesquisa (MRC, na sigla em inglês) da Grã-Bretanha e publicado no jornal científico Brain.
 
A pesquisa é a primeira a testar transplantes em animais com lesões sofridas na vida real, ao invés de usar cobaias de laboratório.
 
Em uma parceria do Centro de Medicina Regenerativa do MRC e a Escola de Veterinária de Cambridge, os cientistas retiraram amostras de células olfativas do focinho dos cães e as cultivaram em laboratório durante várias semanas.
 
Os 34 cachorros que participaram da pesquisa haviam sofrido lesões na coluna que os impediam de usar as patas traseiras.
 
Em 23 dos cães foram injetadas células olfativas na coluna e nos outros 11 foi usada uma solução aquosa neutra, sem nenhum efeito, para ser usado como termo de comparação.
 
Enquanto muitos dos cachorros que receberam o transplante de células apresentaram melhoras significativas e voltaram a andar, nenhum dos caninos do grupo de controle apresentou movimento nas patas traseiras.
 
Entre os cães com história de sucesso, está Jasper, um basset, de dez anos de idade. Para saber mais, veja o vídeo acima.
 
Porque o nariz?
Após chegar a idade adulta, o nariz é a única parte do corpo em que terminações nervosas continuam a crescer.
 
As células foram retiradas da parte posterior da fossa nasal. São células especiais que rodeiam os neurônios receptores que nos permitem sentir cheiros e convergir estes sinais para o cérebro.
 
Os cientistas dizem que as células transplantadas regeneraram fibras na região lesionada da medula. Isto possibilitou que cachorros voltassem a usar as suas patas traseiras e coordenar o movimento com as patas da frente.
 
Em humanos, o procedimento poderia ser usado em combinação com outras drogas para promover a regeneração da fibra nervosa e substituir tecidos lesionados.
 
Geoffrey Raisman, o especialista em regeneração neurológica da University College London, descobriu em 1985 este tipo de célula olfativa, que foi usada na pesquisa de agora.
 
Ele avalia que este foi o maior avanço dos últimos anos na área, mas diz que não é a cura para lesões de medula.
 
— O procedimento permitiu que um cachorro lesionado voltasse a usar suas pernas traseiras, mas as diversas outras funções perdidas em uma lesão de medula, como uso da mão, controle da bexiga e regulação de temperatura, por exemplo, são mais complicados e ainda estão muito distantes.
 
Na pesquisa, as novas conexões não ocorreram em longas distâncias, necessárias para conectar o cérebro a medula. Os pesquisadores do MRC disseram que em humanos isto seria vital para pacientes com lesões na medula, que perderam funções sexuais e o controle da bexiga e do intestino.
 
Por enquanto, o procedimento fez a alegria de May Hay, a dona do cão Jasper.
 
— Antes do tratamento, nós usávamos um carrinho de rodas porque as suas patas traseiras eram inúteis, mas agora ele corre pela casa e no jardim e acompanha os outros cachorros, é maravilhoso!
 
Fonte R7

Crianças asmáticas sofrem no período de inverno

A asma infantil, que geralmente tem início antes dos cinco anos, atinge milhões de crianças no Brasil e no mundo.
 
No inverno, a queda de temperatura e as mudanças bruscas no tempo colaboram com a proliferação de vírus, como também causa maior irritação das mucosas, causando o surgimento e o agravamento dos sintomas da doença.
 
A asma é um doença de natureza crônica que envolve as vias respiratórias.
 
As crises inflamam os brônquios, dificultando a entrada e saída do ar dos pulmões. Por sua vez essa inflamação provoca tosses, chiados e o mais grave, a falta de ar. Mediante esses sintomas, a criança precisa passar por avaliação médica, para confirmação do diagnóstico. E também verificar as causas e a gravidade da doença.
 
O tratamento a ser seguido dependerá desse diagnóstico e poderá ser realizado com remédios e vacinas antialérgicas.
 
O importante é conseguir controlar as crises de forma eficiente.
 
Fonte R7

Cientistas estudam alimentação que prolonga a vida

O estudo está sendo realizado em camundongos e moscas de frutas
 
A busca da eterna juventude sempre foi um mito que moveu a humanidade. Afinal, quem não gostaria de prolongar a vida e de preferência com muita saúde? Pesquisadores da University College London podem estar no caminho para conseguir o feito.
 
Os cientistas estão estudando fatores ligados à genética e a alimentação para desenvolver tratamentos que combatam o envelhecimento. O estudo, que está sendo realizado em camundongos e em moscas de frutas, que segundo os pesquisadores, tem um jeito de agir semelhante aos humanos.
 
Os insetos mais velhos caem muito, andam devagar, comem menos e sofrem de diminuição de memória e libido. Todas essas reações estão associadas ao envelhecimento humano.
 
Durante os experimentos de mutação de genes únicos, que revelaram como diminuir os efeitos da mutação que pode provocar a doença de Alzheimer, além da ingestão de 40% de alimentos, que proporcionaram a possibilidade de aumento de vida em até 30%.
 
Os resultados indicam que o tratamento pode ter sucesso em humanos e combater doenças cardiovasculares, degenerações neurológicas e câncer.
 
Fonte R7