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sábado, 8 de dezembro de 2012

Médico chinês processa instituto que concede Prêmio Nobel por difamação

O médico chinês Rongxiang Xu processou por difamação e concorrência desleal o Instituto Karolinska, organização que concede os prêmios Nobel, por considerar que a última premiação menosprezou seu trabalho.
 
Xu acusou a Assembleia do Nobel de atribuir "falsamente" ao britânico John B. Gurdon e ao japonês Shinya Yamanaka a descoberta sobre como "reprogramar" células maduras para que se transformem em qualquer tipo de tecido, algo que assegura ter feito já em 1984.
 
No último dia 8 de outubro, a Assembleia outorgou a Gurdon e Yamanaka o Prêmio Nobel de Medicina, uma decisão que justificou pelo trabalho realizado pelo britânico, que em 1962 comprovou que a "especialização das células é reversível", e pelo japonês, que em 2006 descreveu como transformar qualquer célula em célula-tronco.
 
O litigante manifestou que com a concessão desse prêmio e, devido à repercussão midiática do Nobel, o Instituto Karolinska tinha feito afirmações "enganosas" e que sentia a necessidade de "esclarecer" estas descobertas.
 
O caso foi apresentado no último dia 3 de dezembro na Corte Superior do condado de Orange, no sul da Califórnia, onde Xu mora, segundo o documento judicial ao qual a Agência Efe teve acesso.
 
O Instituto Karolinska emitiu hoje um comunicado no qual nega ter conhecimento do processo, acrescentando que o litigante não entrou em contato com eles anteriormente para expor sua queixa.
 
Xu pede nos tribunais que o comitê do Nobel reconheça a falsidade dos argumentos para conceder o prêmio de Medicina e uma compensação por danos.
 
Rongxiang Xu é o fundador da companhia MEBO International Group que, segundo seu site, se dedica à medicina regenerativa e tratou milhões de pacientes desde sua criação em 1987.
 
Fonte R7

Bebê faz gesto obsceno para os pais durante ultrassom

Anne-Marie Ronald, de 25 anos, e seu marido Ben, de 29 anos,
não contiveram a risada ao ver a imagem de seu filho
fazendo um gesto obsceno
Imagem surpreendeu os médicos que estava movendo o aparelho para ver o rosto do bebê
 
Os britânicos Anne-Marie Ronald, de 25 anos, e seu marido Ben, de 29 anos, não contiveram a risada ao ver a imagem de seu filho mostrando o dedo do meio para eles durante um exame de ultrassom. Anne está grávida de 28 semanas (sete meses) e deve dar à luz em fevereiro. As informações são do The Sun.
 
— Foi realmente divertido e todos nós começamos a rir. Nossa única preocupação é que seja uma criança indisciplinada.
 
O médico que realizava o ultrassom ficou surpreso com o gesto do bebê.
 
— Parece um bebê muito ativo e não tínhamos visto isso nos últimos 12 meses.
 
Anne-Marie e Ben também conseguiram ver seu filho bocejando, cruzando os braços e fazendo movimentos de boxeador. O médico que acompanhou o casal disse:
 
— A tecnologia 3D nos permite ver as características detalhadas do bebê no útero e nos mostra como o bebê está se sentindo naquele momento.
 
Fonte R7

Motociclistas respondem por 95% das lesões graves de ombro atendidas no HC

Em 10 anos, número de casos cresceu sete vezes
 
Um levantamento feito no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo mostra que o número de pacientes atendidos na unidade com lesão de plexo braquial — desligamento dos nervos que saem da coluna e vão para os braços — aumentou 600% nos últimos 10 anos. Em 2002, foram registrados 11 casos e, no ano passado, foram 78.
 
Segundo o ortopedista Dr. Marcelo Rosa de Rezende, esta é uma lesão extremamente complexa, com alto grau de sequelas, caracterizada pela perda de movimentos e sensibilidade do membro superior.
 
— Em muitos casos, associa-se a dor crônica de difícil tratamento. Muitas situações exigem a técnica de microcirurgia, para reconstruir o maior número de nervos lesionados. Estes pacientes têm sequelas importantes que comprometem as suas inserções no mercado de trabalho.
 
O estudo aponta ainda que 95% dos pacientes com lesão de plexo braquial atendidos na instituição são vítimas de acidentes motociclístico. A idade média deles caiu de 38 para 31 anos.
 
Fonte R7

Estudo da Universidade da Califórnia aponta benefícios da romã

A romã fortalece as defesas naturais do corpo e reduz
a ação de germes que causam a candidíase
Um estudo da Universidade da Califórnia ressalta o poder do romã.
 
A fruta é originária do sudoeste asiático e a crença atribuiu seus poderes à fecundidade e à riqueza.
 
Segundo a descoberta dos cientistas americanos, a romã também traz inúmeros benefícios para a saúde.
 
O suco da romã, incluindo a casca, as sementes e a polpa, tem sido usado no tratamento de pacientes cardíacos. A bebida reduz as taxas de colesterol e a pressão arterial.
 
Os antioxidantes e antiinflamatórios contidos nela diminuem o estreitamento nas artérias que levam o sangue ao cérebro.
 
Gripes e viroses também podem ser evitadas com o consumo da fruta.
 
A romã fortalece as defesas naturais do corpo e reduz a ação de germes que causam a candidíase.
 
A fruta também combate vermes. Eles são combatidos com um preparo da raiz com a casca. E as flores da romã combatem a diarréia.
 
Fonte R7

Amêndoas diminuem o risco de doença cardíaca

Um estudo divulgado no Journal of the American College of Nutrition constatou que a amêndoa é excelente para a saúde do coração.
 
Ingerir uma porção de amêndoas diária diminui os níveis do colesterol ruim, o LDL, e ajuda a reduzir o risco de doença cardíaca.
 
As propriedades contidas na amêndoa também protegem o corpo contra o diabetes tipo 2. Ao terem a fruta incluída em seu cardápio, voluntários com nível de glicose maior do que o normal tiveram um aumento da sensibilidade à insulina. O que significa que essas pessoas absorveram melhor o açúcar no corpo.
 
A insulina é o hormônio responsável pela quebra de açúcares no sangue. Os diabéticos têm deficiência desse hormônio.
 
O estudo apontou que uma vez ingerida com a pele, a amêndoa oferecer uma maior proteção do que quando esses nutrientes são consumidos separadamente.
 
A amêndoa também contém compostos antioxidantes que proporcionam efeitos positivos à saúde.
 
Fonte R7

Sêmen pode provocar alergia em alguns homens

Alergia a sêmen normalmente aparece após a relação
sexual e pode permanecer por até sete dias
Sintomas normalmente aparecem após a relação sexual e persistem por até uma semana
 
Cientistas holandeses da Universidade de Utrecht, na Holanda, descobriram que o sêmen pode provocar alergia em alguns homens. Os sintomas normalmente aparecem após a relação sexual e persistem por até uma semana.
 
Cansaço, febre, nariz vermelho e dores nos olhos são alguns dos sintomas provocados pela alergia ao sêmen. Eles estão associados a um problema chamado de doença pós-orgástica ou hipersensibilidade seminal humana do plasma.
 
A alergia é causada por uma resposta do sistema imune à presença do esperma, tendo por resultado a produção de anticorpos do esperma. Esses anticorpos trabalham para matar ou incapacitar o esperma, impedindo a sua mobilidade.
 
Os cientistas holandeses acreditam que a principal responsável pela alergia ao sêmen é uma reação a determinadas proteínas que são encontradas nele.
 
O tratamento é feito com a terapia da hipossensibilização, conhecida como imunoterapia, feita com injeções do próprio sêmen. Os resultados comprovaram que em até três anos os pacientes tiveram uma redução dos sintomas da síndrome.

Fonte R7

Suicídio de médico reabre debate sobre eutanásia em Israel

O dramático suicídio de um renomado médico após ter supostamente matado sua filha, uma jovem com uma doença terminal, reabriu o debate sobre a eutanásia em Israel, onde a medida é punida com prisão e a religião ainda tem um enorme peso.
 
Keren Shtalrid, de 34 anos, deveria iniciar um tratamento de cuidados paliativos nesta mesma semana. No entanto, essa paciente já estava há três anos lutando contra um câncer, uma batalha que já havia perdido e, por isso, sofria com espantosas dores. "Não estou preparada para uma vida de sofrimento", dizia uma carta que ela mesma escreveu e que foi publicada pelo jornal "Maariv".
 
Seu pai, o médico Mordechai Shtalrid, diretor do Instituto de Hematologia do Hospital Kaplan, na cidade de Rehovot - ao sul de Tel Aviv -, é suspeito de ter recorrido à eutanásia para aliviar as dores de sua filha. No entanto, após essa suposta ação, o mesmo teria cometido o suicídio.
 
A Polícia encontrou os dois corpos na última sexta-feira na casa da família, situada no moshav (comunidade coletiva) Nir Israel, próximo à cidade de Ashkelon. Antes da se matar, no entanto, o médico e pai da jovem deixou uma nota ressaltando que Keren já havia lhe pedido para por um fim em seu sofrimento em inúmeras ocasiões. "Trata-se de um caso trágico e doloroso.
 
A julgar pela investigação inicial, a filha pediu ao pai que acabasse com sua vida devido a seu estado de saúde. Após ter acatado essa decisão, o pai também acabou com sua vida", apontou o comissário-chefe da polícia, Moti Schiff.
 
Os investigadores acreditam que Shtalrid tomou essa decisão por causa das fortes dores que sua filha sofria durante as noites e, para isso, lhe injetou uma substância letal. Depois, se feriu com uma faca e, posteriormente, se enforcou. No entanto, caso seguisse vivo, o hematólogo teria sido condenado a prisão por assassinato. Por conta deste fato, sua dramática morte foi suficiente para reabrir o debate sobre uma questão que, de tempo em tempo, sempre vem à tona em Israel.
 
A última vez foi em meados de 2011, quando um conhecido jornalista e locutor de rádio, Adi Talmor, decidiu acabar com sua vida aos 58 anos de idade após ser diagnosticado com câncer terminal de pulmão.
 
Além de constituir um crime, a eutanásia conta com uma forte oposição por parte dos setores ultra-ortodoxos, já que a prática transgride a lei judaica ou "Halajá", a qual assegura que somente Deus dá e tira a vida de uma pessoa. Por causa desses fatores, Talmor precisou viajar à Suíça para pôr fim a sua agonia mediante um procedimento legal nesse país, o suicídio assistido.
 
"Em Israel, a eutanásia não só está mal considerada porque viola a lei judaica, mas também por causa de um trauma decorrente do Holocausto", explicou à Agência Efe Bina Divón, diretora da organização Lilaj (acrônimo hebraico de "viva e morra com dignidade"), que promove os cuidados paliativos em pacientes que não desejam ter suas vidas prolongadas.
 
Mas, além do debate ético, os que defendem a eutanásia em Israel temem que a medida, em casos mais desesperados, se transforme em uma drástica alternativa perante a falta de recursos e a correta aplicação dos tratamentos realizados nos últimos momentos de vida e uma pessoa.
 
Há três anos, o Ministério da Saúde aprovou uma lei que estabelecia um sistema nacional de serviços paliativos, mas, por causa dos cortes orçamentários e da falta de conhecimento por parte dos profissionais, essa implementação acabou sendo atrasada.
 
O professor Pessach Shvartzman, do departamento de saúde comunitária da Universidade Ben Gurion do Neguev, que participou da elaboração da lei, ressalta que esta não leva em conta os pacientes com câncer, somente aqueles com doenças degenerativas.
 
"Os cuidados paliativos em Israel são relativamente novos e nem sempre há unidades especializadas nos hospitais e, por isso, que as pessoas podem pensar na eutanásia como uma única solução", lamentou.
 
Não só as restrições da própria lei deixaram muitos doentes sem esperança, mas o Ministério da Saúde não aprovou nem a metade das 4 mil solicitações de israelenses que pediram o amparo da lei, ou seja, o direito de se abdicar da própria vida.
 
Neste contexto, o Lilaj impulsiona uma iniciativa para ampliar a lei atual e equipará-la à do Estado do Oregon, nos EUA, onde o médico pode receitar ao paciente terminal remédios para a eutanásia, proposta que ficou suspensa devido ao recesso parlamentar em Israel prévio às eleições de 22 de janeiro.
 
"Se tivesse havido uma lei como em Oregon, o caso dos Shtalrid nunca teria acontecido", finalizou Bina.
 
Fonte R7

Sete pessoas morrem na Índia após ingerirem álcool adulterado

Pelo menos sete pessoas, entre elas uma mulher, morreram após consumir álcool adulterado em um povoado da região de Bihar, no norte da Índia, informou nesta sexta-feira uma fonte policial.
 
O fato ocorreu ontem à noite na cidade de Anitha, no distrito de Bhojpur, declarou um policial da região à agência indiana "Ians".
 
A fonte disse que as vítimas começaram a sentir uma forte dor de estômago e a vomitarem após ingerir o álcool.
 
A intoxicação por bebidas alcoólicas ilegais é relativamente habitual em zonas rurais da Índia e os afetados costumam ser das classes mais pobres.
 
Há um ano, cerca de 170 pessoas morreram e 350 foram hospitalizadas após comprarem e consumirem álcool caseiro adulterado em vários estabelecimentos da cidade de Sangrampur, no estado de Bengala.
 
A maior intoxicação registrada na Índia por consumo de álcool adulterado ocorreu em 1992, no estado de Orissa, quando 200 pessoas morreram.
 
Fonte R7

Durante transplante, médico esquece instrumento cirúrgico dentro do paciente

Advogado diz que erros gritantes como esse são extremamente raros
Michael processou o hospital e foi indenizado em R$ 24 mil
 
Michael O’Sullivan, de 49 anos, começou a passar mal devido a um instrumento cirúrgico que foi deixado dentro de sua barriga.
 
O homem que mora em Cambridge, Inglaterra, precisou passar por um transplante de fígado. Ao receber alta, Michael começou a sentir muitas dores na barriga, segundo o site Daily Mail.
 
Três semanas depois ele precisou voltar ao hospital e, durante a consulta, os médicos descobriram, por meio de um raio-X, que havia uma peça de silicone dentro de sua barriga — inserida pouco antes do fim da cirurgia na região abdominal.
 
Após essa falha médica, Michael processou o hospital e ganhou R$ 24 mil, segundo o advogado Paul Sankey.
 
— Eu lido com negligência médica todos os dias. Em anos de experiência, erros gritantes como esse são extremamente raros.
 
Fonte R7

10 dicas para a prevenção do câncer

Uma alimentação saudável pode reduzir as
chances de câncer em pelo menos 40%
O câncer vem ganhando mais atenção das autoridades e da população em geral nas últimas décadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que haverá em 2030 cerca de 27 milhões de casos de câncer, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas vivas com a doença, a cada ano.

No Brasil, as estimativas para 2012 e 2013 apontam a ocorrência de aproximadamente 518 mil novos casos de câncer em todo o país.
 
Os tipos com maior incidência serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon, reto e estômago para os homens e os cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon, reto e glândula tireóide para as mulheres.
 
Diante destas estatísticas, se faz necessário alertar a população para ações preventivas contra o câncer.
 
Veja 10 dicas e se previna contra o câncer:

1. Pare de fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer.
 
2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados.

3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas. Os homens não devem tomar mais do que dois drinques por dia. As mulheres devem se limitar a um drinque.
 
4. É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer da próstata, principalmente, os homens com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata a partir dos 45 anos.
 
5. Pratique atividades físicas moderadamente por pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
 
6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disso, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família, ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, todo ano.
 
7. As mulheres com idade entre 25 e 64 anos devem realizar o preventivo ginecológico periodicamente. 8. É recomendável que mulheres e homens com 50 anos ou mais realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.
 
9. Evite exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
 
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.
 
Fonte Corposaun

Não só o que você come, mas quando come

As células de gordura guardam o excesso de energia consumida durante o dia e mandam sinais para o cérebro, para avisá-lo sobre o momento de parar de comer. Esse mecanismo faz parte de um complexo relógio biológico chamado ciclo circadiano. Agora pesquisadores dizem que acertar os ponteiros desse relógio é possível e isso faria com que pessoas com problemas de peso emagrecessem.
 
A pesquisa foi feita por Garret FitzGerald e Georgios Paschos, da Universidade da Pensilvânia nos EUA, e publicada no periódico Nature Medicine. Eles usaram modelos animais que tinham hábitos noturnos e os alimentavam durante o seu período de descanso, de dia.
 
“Ficamos surpresos por dois motivos: o primeiro é que a mudança é muito pequena e isso pode levar a grandes resultados. Nos modelos animais, eles chegaram à faixa de obesidade muito rapidamente, apenas consumindo alimentos em seu horário de descanso. O segundo foi que o ‘relógio da fome’ alterou outros ritmos do corpo também, levando a obesidade”, diz Paschos.
 
O resultado foi semelhante a uma compulsão denominada síndrome do comer noturno, onde os indivíduos sentem uma vontade incontrolável de ingerir grandes quantidades de alimentos no meio da noite.
 
Outros indivíduos, como aqueles que trabalham durante a noite ou pessoas que sofrem com insônia ou apnéia do sono também correm maior risco de desenvolver a obesidade, pois isso modifica seus relógios biológicos e pode se refletir em seus padrões alimentares no dia seguinte.
 
Hormônio da fome
Outra descoberta importante foi como essa alteração nos horários para comer também modificou como a leptina, o hormônio que inibe o apetite e fomenta o gasto calórico do corpo. As alterações faziam com que o cérebro ficasse confuso sobre qual era realmente o horário da próxima refeição.
 
Entretanto outro fato interessante foi que o consumo de ácidos graxos, como o ômega-3 encontrado nos peixes, ajudou a leptina a voltar ao seu ritmo normal, revertendo a confusão causada pelos episódios de alimentação em horário errado.
 
“Nosso estudo demonstra como pequenas modificações nos horários de se alimentar podem impactar o organismo de forma muito intensa. Controlar quando uma refeição será feita e determinar que horas o seu horário de descanso começa – e evitar se alimentar a partir desse horário – pode auxiliar as pessoas a manterem seu peso saudável por mais tempo”, finalizam os autores.
 
Fonte O que eu tenho

Psicólogos alertam que produtos infantis estão sexualizando precocemente as crianças

Em uma campanha apoiada pela Associação Americana de Psicologia (APA), pesquisadores e psicólogos tentam sensibilizar as empresas de brinquedos sobre a alta carga sexualizada desses produtos.
 
De acordo com as pesquisas, esse tipo de brinquedo fazem com que as crianças mais novas passem a se portar como se fossem mais velhas do que se espera para sua idade, copiando modelos de outras crianças.
 
“Os marketeiros dizem que as crianças estão mais velhas, e que crianças de 6 anos querem produtos antes endereçados àquelas com mais de 13 anos. E essas últimas passam a copiar os padrões de consumo e trejeitos que normalmente se observa entre as jovens de 20 anos”, diz Susan Linn, diretora do Observatório da Mídia do Centro para Crianças de Judge Baker, instituto ligado à Universidade de Harvard, nos EUA.
 
“Como resultado essas crianças estão mais expostas a materiais que podem comprometer seu desenvolvimento e maturidade, assim como sua habilidade de julgamento e desenvolvimento emocional e cognitivo”, completa a pesquisadora.
 
Brinquedos baseados em grupos de música preocupam a pesquisadora. “As letras das músicas desses grupos normalmente versam sobre a sexualidade, e com base nos brinquedos as meninas mais novas acabam sendo expostas a esse erotismo”, diz Linn.
 
A campanha, onde diversas mães se propuseram a escrever para as companhias de brinquedo pedindo que os produtos como bonecas fossem indicadas como sendo para crianças mais velhas (ou seja, acima da faixa dos 6 a 8 anos, como dizem as embalagens).
 
“Sexo está se tornando um commodity, e a mensagem que parecem passar é que sexo é poder’. Bonecas com trajes ínfimos e até mesmo lingerie são indicadas como um produto normal para uma crianças de 10 anos”, afirma a psicóloga que lembra ainda que os responsáveis pelas campanhas de marketing dizem estar respondendo ao desejo do público infantil por brinquedos mais “sexy”, o que vem sendo cada vez mais valorizado em detrimento de outros conceitos.
 
“Há cada vez menos modelos de comportamento que realmente ensine boas coisas, seja em livros ou entre as estrelas ‘teen‘ que povoam a programação na TV e internet, diz Sharon Lamb, outra pesquisadora do tema.
 
Distorção
Ela lembra ainda que revistas de moda para o público infantil são um mercado em crescimento. E todas elas encorajam as crianças a experimentar maquiagem, roupas de marca que também são usadas pelas estrelas pop e outros acessórios que nada têm a ver com a fase que essas meninas estão passando.
 
Mesmo a imagem sexual vendida por esses produtos são distorcidos, diz Lamb. “Será que essa imagem do poder ou influência que um indivíduo sexualizado pode ter sobre os outros está mostrando a realidade, ou apenas fazendo com que as meninas se engajem em comportamentos que agradam aos meninos? Porque o que se vende é que ser sexy é o verdadeiro poder feminino, mas isso dificilmente as ajudará realmente a ter uma carreira profissional ou serem mais felizes quando adultas”.
 
A resposta a tudo isso, dizem as especialistas, parte dos pais: eles devem falar e questionar as mensagens que falam de sexualidade antes que as meninas comecem a ser bombardeadas com esses produtos e propagandas. “Falar de sexo com as crianças é cada vez mais necessário, pois isso pode ajudá-las a por a questão em perspectiva e talvez se preparem para resistir a um discurso montado pelas empresas de brinquedos”, finaliza.
 
Fonte O que eu tenho

Problemas na escola: impulsividade pode ser mais danoso que a depressão

Problemas na escola associadas à depressão podem ter sido mal avaliadas, diz um estudo feito pela Universidade do Indiana, nos EUA.
 
“Problemas comportamentais, que incluem atenção comprometida, violência e agressividade e mesmo abuso de álcool na adolescência podem ser os causadores de uma pior qualidade acadêmica por parte desses adolescentes. E nem sempre a depressão está envolvida nessa equação”, diz Jane McLeod, autora do estudo publicado no Journal of Health and Social Behavior.
 
Os autores da pesquisa partiram da observação de adolescentes que sofriam com a depressão, mas cujos sintomas comportamentais não deveriam estar associados à condição. “Com certeza há adolescentes que estão em processo depressivo, mas isso não quer dizer que haja aí uma desculpa automática para seu comportamento violento e impulsivo, por exemplo”, diz o autor.
 
O estudo partiu de dados colhidos desde 1994, em um outro estudo amplo que terminou em 2009. “Até então havia uma série de pesquisas fazendo a conexão entre a depressão e esse comportamento errático em adolescentes, e isso deveria se refletir em suas notas e desempenho acadêmico”, explica McLeod. “Mas agora sabemos que isso não é mais uma possibilidade”.
 
Adolescentes depressivos também têm uma diminuição nas suas médias, porém costumam estagnar em algum ponto. Já adolescentes com problemas comportamentais, depressivos ou não, continuam seu declínio acadêmico para além dessas médias baixas dos alunos depressivos.
 
Fonte O que eu tenho

Médicos na Índia usam vinagre para detectar câncer

Sala de exames improvisadas na Índia
Técnica simples está permitindo que mulheres de aldeias remotas tenham mais chance na luta contra câncer de colo de útero
 
Os exames citológicos tradicionalmente usados para detectar a presença de células causadoras de câncer cervical são caros e requerem equipamentos especializados. Por isso, médicos indianos estão usando um método alternativo que tem por base um material inusitado - ácido acético, ou vinagre comum.           
 
O método desenvolvido por cientistas da Universidade Johns Hopkins e de outras instituições - está sendo usado em lugares como a aldeia de Dervan, no estado de Maharashtra, onde os médicos improvisaram uma clínica temporária em uma loja vazia.
 
Ele consiste em recolher, com a ajuda de uma espécie de cotonete com vinagre, material do colo do útero das pacientes. Se o vinagre fizer o material recolhido ficar branco ou amarelado, há indícios da presença de células pré-cancerígenas.
 
Em países como os EUA, o câncer cervical costumava matar mais mulheres do que qualquer outro câncer. Hoje, porém, praticamente não há mortes em muitos países desenvolvidos graças ao exame conhecido como Papanicolau- que permite a detecção precoce e tratamento da doença.     
       
Na Índia, no entanto, dezenas de milhares de mulheres ainda morrem todos os anos de câncer cervical. "Não é possível para nós oferecer o exame (Papanicolau) de forma tão frequente como no Ocidente", diz Surendra Shastri, do Tata Memorial Hospital em Mumbai.
 
A análise do Papanicolau requer um time de especialistas bem treinados e um laboratório bem equipado, mas muitas regiões da Índia não têm nem um, nem outro. "Então, o que podemos fazer?", Shastri questiona. "Não podemos deixar que as mulheres morram."
 
Resistência
Os exames com vinagre são uma resposta relativamente simples e barata a esse dilema. Eles estão sendo feitos como parte de um projeto do Tata Memorial Hospital, de Mumbai, e do Hospital Walawalkar, de Dervan, dirigido pela médica Suvarna Patil.             
 
Patil diz que quando o teste "alternativo" foi levado para as aldeias, onde passou a ser oferecido gratuitamente, as mulheres indianas não pareciam estar interessadas. Muitas achavam o exame incômodo e constrangedor, e um amplo trabalho de conscientização teve de ser implementado para quebrar sua resistência.
 
Profissionais da área de saúde visitaram diversas casas com seus computadores e apresentações de PowerPoint - em um país em que, contraditoriamente, há ampla disseminação de alguns equipamentos tecnológicos, mas a qualidade dos serviços básicos ainda é precária.
 
Cartazes foram espalhados em ruas e praças e encontros foram realizados com líderes comunitários e estudantes.
 
Estratégias
Ainda assim, como contou Patil, as mulheres não pareciam convencidas da importância do exame. Uma tripla estratégia ajudou a arrefecer essa resistência.
 
Primeiro, uma equipe feminina de médicas e enfermeiras foi destacada para fazer os exames. Segundo, essa equipe passou a oferecer não apenas o teste para detectar o risco de câncer de colo do útero, mas também um check-up total das pacientes, medindo sua pressão arterial, avaliando problemas dentários e ajudando a detectar diabetes e outras doenças que preocupam bastante as mulheres da região.
 
Para completar, os homens também passaram a ser recebidos para um check up - e o apoio masculino foi um fator essencial para que as mulheres comparecessem a esses postos de saúde improvisados.
 
Essas estratégias ajudaram a causar uma mudança de atitude, que também foi impulsionada pela gradual disseminação de uma percepção positiva sobre os resultados dos exames.
 
Segundo Patil, pouco a pouco, as indianas começaram a perceber que ele realmente estava ajudando parentes e conhecidas a vencer o câncer.
 
"Elas começaram a ver os resultados. Entenderam que se o câncer é detectado em estado precoce o paciente se recupera bem", disse a médica.
 
"Agora, as pessoas estão vindo até nós para pedir que façamos o exame em grupos de mulheres de uma ou outra região."
 
* Programa coproduzido pela BBC e a rádio pública americana PRI.
 
Fonte iG

Remédio prescrito para problemas neurológicos é eficaz contra alcoolismo

Estudo francês registrou melhora significativa em 50% dos pacientes tratados por dois anos com medicamento
 
Um estudo dirigido por um médico francês de 2008 a 2010, publicado esta semana na revista "Frontiers in Psychiatry", mostra a eficácia do baclofeno no tratamento a longo prazo do alcoolismo.             
 
Até o momento, a eficácia desta molécula, inicialmente prescrita na neurologia, mas cada vez mais utilizada no tratamento do alcoolismo, tinha sido testada apenas em curto e médio prazo, até um ano após o início do tratamento.
 
O novo estudo, liderado por Renaud de Beaurepaire (Groupe Hospitalier Paul-Giraud em Villejuif, perto de Paris), focou em 100 pacientes, dependentes de álcool e resistente aos tratamentos convencionais. Eles foram tratados com doses crescentes de baclofeno e sem limite superior.
 
Os resultados mostram que a percentagem de pacientes que se tornou totalmente abstinente ou que passou a ter um consumo normal, segundo os padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS), foi de aproximadamente 50% em todas as avaliações realizadas após três meses, seis meses, um ano e dois anos.           
 
Um número de pacientes também conseguiu diminuir significativamente o seu consumo de álcool, mas sem ainda ter total controle, e passaram a se enquadrar na categoria de pacientes com "risco moderado", de acordo com padrões da OMS.
 
O número total de pacientes que melhorou significativamente pelo tratamento foi de 84% em três meses, 70% em seis meses, 63% em um ano e 62% em dois anos, indica o estudo.
 
Beaurepaire é um dos primeiros a receitar altas doses de baclofeno na França e é também um pesquisador de um grande estudo nacional, cujos resultados serão publicados em 2014.
 
"Esta é a primeira vez que acompanhamos por dois anos com resultados igualmente bons", afirmou o professor Philippe Jaury (Université Paris-Descartes).
 
O Baclofeno é uma droga antiga, originalmente prescrita pela neurologia, para o tratamento de doenças como a esclerose múltipla e paralisia, mas cada vez mais usado na França no tratamento de dependência de álcool.
 
Fonte iG

As doenças mais comuns da gravidez

Pré-natal: consulta é imprescidível para prevenir
as principais doenças da gravidez
Conheça sintomas e saiba como tratar os problemas mais frequentes que podem surgir nos nove meses de gestação
 
As doenças mais frequentes durante a gravidez – respondendo por 80% dos casos – são as infecciosas, principalmente aquelas que atingem o trato urinário. Elas podem ausar complicações graves como um aumento no risco de aborto, antecipação do trabalho de parto e até septicemia.
 
No entanto, as que mais preocupam os obstetras são as síndromes metabólicas, como a pré-eclâmpsia e a diabetes gestacional, que são mais fatais tanto para as mães quanto para os bebês.
 
“A gestação predispõe a alguns desses problemas. Por mais simples que pareçam, sempre é preciso tratar”, alerta Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano, em São Paulo.
 
“Uma boa nutrição, atividade física e consulta pré-natal regular minimizam, e muito, o risco da mulher apresentar qualquer um desses problemas”, ressalta Luiz Fernando Leite, ginecologista e obstetra do hospital e maternidade Santa Joana.
 
Conheça as principais condições que podem afetar a gravidez:
 
Pré-eclâmpsia
Entre os problemas mais graves de uma gestação, sem dúvida a doença hipertensiva específica da gravidez (como é hoje chamada a pré-eclâmpsia) é a que mais preocupa os médicos. No Brasil, por dia, três mulheres são vítimas da doença. Em geral, ela acomete as futuras mamães no terceiro trimestre e é mais comum na primeira gravidez.
 
“O problema acontece devido a uma alteração vascular da placenta, que eleva a pressão arterial”, explica Luiz Fernando Leite, do Santa Joana. A doença pode causar o envelhecimento da placenta, o parto prematuro ou evoluir para eclampsia ou ainda para a Hellp Síndrome.
 
“Os sintomas são inchaço, dor de cabeça e de estômago, espuma na urina (pelo aumento de proteínas na urina), convulsões, dores abdominais e vista embaralhada”, explica Rosa Maria Neme, ginecologista e obstetra do Centro de Endometriose de São Paulo.
 
Se confirmado o diagnóstico, as consultas com o médico devem ser mais frequentes, assim como os exames clínicos. A mulher deverá adotar uma dieta com pouco sal e controlar a pressão. Em alguns casos, ela pode ser internada para tratamento.
 
Diabetes gestacional
É a segunda doença mais frequente da gestação e costuma aparecer ao redor da 26ª ou 27ª semana. “A placenta tem hormônios diabetogênicos, com potencial para desenvolver o diabetes. Aquela mulher cujo pâncreas produz insulina de forma normal passa tranquilamente pela gestação. Mas aquela com alguma deficiência na produção de insulina pode desenvolver a doença”, explica Edilson Ogeda, ginecologista e obstetra do Hospital Samaritano, em São Paulo.
 
O diabetes gestacional é mais frequente em mulheres com histórico familiar da doença na família ou naquelas que engordam muito nesse período, alerta Luiz Fernando Leite. O ideal, lembra o médico, é ganhar no máximo 12kg. No entanto, o especialista ressalva que o diabetes pode não estar ligado somente ao ganho de peso.
 
“Posso ter uma mulher magra com diabetes gestacional . Por isso um pré-natal adequado é tão importante”, diz ele.
 
O diagnóstico deve ser feito por meio da medição das taxas de açúcar no sangue. A sede e o aumento na vontade de urinar, sintomas clássicos da doença, são frequentes na gestação e, por isso, podem passar despercebidos.
 
Infecções urinárias
As infecções mais frequentes do trato urinário durante a gravidez são a cistite e a candidíase. Os sintomas mais frequentes são desejo frequente de urinar, sensação de ardência na vagina, dor no baixo-ventre, corrimento e coceira.
 
“A progesterona (hormônio predominante na gravidez) provoca uma dilatação das vias urinárias que impede a bexiga de esvaziar completamente, favorecendo a cistite. Além disso, devido à queda na imunidade da gestante, a cândida, que habitualmente vive no intestino e faz parte da flora vaginal normal, prolifera e passa para a vagina provocando a candidíase”, explica Rosa Maria Neme.
 
A infecção representa um risco maior no primeiro e no último trimestre da gravidez, podendo causar um parto prematuro. O tratamento é basicamente medicamentoso e vai depender da indicação médica.
 
Anemia
Essa é uma condição bem comum às gestantes e, em geral, transitória. “Na gravidez, há um aumento de 20% no volume de sangue sem haver um acréscimo de glóbulos vermelhos. É como colocar mais água em suco em pó, ele vai ficar menos denso. Por isso, é importante uma dieta adequada ”, ressalta Luiz Fernando Leite, do Santa Joana.
 
Para evitar o problema as grávidas devem apostar em agrião, espinafre, lentilha, feijão branco, frutas secas, fígado, escarola e abacate, indica a ginecologista Rosa Maria Neme. Em alguns casos, o médico pode prescrever vitaminas a fim de minimizar os efeitos da falta de ferro, que pode levar a um crescimento menor do bebê.
 
Distúrbios da Tireoide
As alterações hormonais típicas da gravidez podem descompensar o funcionamento da tireoide, causando o hipertireoidismo ou o hipotireoidismo, esse último mais comum nesse período.
 
“O funcionamento deficiente dessa glândula é muito simples de ser tratado, por meio de medicamento, e não deve afetar a saúde da mãe ou do bebê”, afirma Edilson Ogeda, do Samaritano.
 
O obstetra Luiz Fernando recomenda um exame completo dessa glândula logo no início da gestação, a fim de verificar se o problema é decorrente da gravidez ou anterior a ela.

Fonte iG

Novo estudo associa uso de óleo de amêndoas a parto prematuro

Hidratação na gravidez: gestantes devem pedir orientação
médica antes de usar remédios e também cosméticos
Especialistas avaliam que achados não são conclusivos, mas orientam gestantes a discutir com médicos uso de qualquer cosmético na gravidez
 
Um novo estudo publicado na revista Human Reproduction – importante publicação científica no meio médico internacional – associou o uso de produtos para combater estrias na gravidez a um maior risco de parto prematuro.
 
Pesquisadores da Universidade de Verona (Itália) avaliaram 700 mulheres que deram a luz em hospitais públicos italianos. Deste total, 189 pacientes disseram ter usado óleo de amêndoas todos os dias por pelo menos três meses. Entre elas, o índice de partos prematuros e de bebês que nasceram com baixo peso – inferior a 2 quilos – foi de 15,3%.
 
Já entre as pacientes que não usaram os cosméticos (511) de forma tão frequente, a parcela de bebês nascidos antes do tempo foi de 9,9%, quase seis pontos porcentuais a menos, diferença considerada expressiva pelos pesquisadores. Os próprios autores da publicação disseram que os achados ainda são inconclusivos e alertam que mais pesquisas sobre o assunto precisam ser realizadas.
 
“Foi um primeiro passo científico, mas sem nenhuma conclusão efetiva. Ainda são necessários ao menos outros 10 estudos para que possamos pensar se é necessário uma restrição ao óleo de amêndoa na gestação”, avalia João Alfredo Steibel, presidentes da Comissão Nacional Especializada em Parto da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
 
Para Raphael Câmara Medeiros Parente, médico da Universidade Federal do Rio de Janeiro e também da comissão de parto da Febrasgo, o fato do estudo italiano não fechar questão se o óleo de amêndoa é ou não causador de parto prematuro reforça a ideia de que não é preciso pânico e nem “tons alarmistas”.
 
“Mas é uma discussão iniciada e que precisa ser aprofundada. Pelo sim e pelo não, enquanto existir dúvida, o ideal seria evitar o uso desse tipo de produto. Eu, se engravidasse, não usaria”, afirmou.
 
Câmara pondera, porém, que o resultado da pesquisa pode ser afetado pelo fato de que muitas mulheres usam o óleo de amêndoa por já terem maior distensão abdominal pela gravidez, com o objetivo de evitar estrias. Segundo ele, a distensão abdominal – que tem diferentes causas, como aumento de líquido ou gravidez de gêmeos – é, por si só, uma das causas de parto prematuro.
 
A secretária geral da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Leandra Metsavaht, não considera que um único trabalho seja suficiente para condenar o óleo de amêndoa que, de acordo com ela, quando misturado ao creme hidrante é eficaz no controle das estrias.
 
“Existem falhas de análise neste estudo para que possamos fazer uma orientação efetiva sobre qualquer risco associado ao óleo”, diz.
 
“O que precisamos coibir é a automedicação, um comportamento que é realidade nas gestações brasileiras”, alerta a médica.
 
Um estudo feito pela Universidade de São Paulo em 2010 avaliou 699 mulheres, com mais de 30 semanas de gestação (oito meses) e concluiu que 30% delas recorrem às pomadas, xaropes e comprimidos sem nenhum respaldo médico.
 
No ano passado, relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou que dos 143 medicamentos de venda controlada avaliados em laboratório, 69,7% ameaçavam, de alguma forma, a gestação, seja por risco de má formação fetal ou aceleração do parto.
 
O consenso entre Leandra e os especialistas Raphael Câmara e João Alfredo Steibel é que todas as gestantes devem pedir orientação aos ginecologistas sobre todos os produtos usados, não apenas os remédios, como também os cosméticos.
 
Fonte iG

Cores dos vegetais são arma da dieta anticâncer

Pesquisas mostram que adicionar à dieta frutas e verduras de cores fortes e variadas ajuda a proteger o corpo de vários tumores
 
Nunca é tarde para incorporar frutas e vegetais à dieta, aconselham os especialistas. Um exemplo: pesquisas recentes sugerem que a ingestão de uma maçã por dia pode realmente manter uma pessoa longe do consultório médico, ajudando a evitar cânceres de garganta, boca, pulmão e possivelmente mama, observa Stacy Kennedy, nutricionista sênior do Instituto do Câncer Dana-Farber, em Boston (EUA). Isso porque as maçãs contêm um nutriente chamado quercetina, que protege o DNA da célula de danos que podem levar ao câncer.
 
“A chave é comê-la crua e com a casca, onde estão concentrados muitos dos nutrientes responsáveis pelo benefício à saúde”, explica Stacy.
 
As frutas vermelhas, outras queridinhas da dieta saudável, têm um preço um pouco mais salgado, mas podem ser estocado em sacos e congelado para uso durante todo o ano. Elas são ricas em antioxidantes e odestaque vai para o cranberrie: evidências indicam que o ácido benzóico encontrado nesses frutos pode inibir o câncer de pulmão e de cólon, e algumas formas de leucemia.
 
Entre os vegetais coloridos, Stacy sugere porções generosas de beterraba, cenoura e nabo frescos.
 
“Quanto mais brilhante e mais rico o pigmento, maior é o nível de nutrientes que atuam contra o câncer”, diz a nutricionista.
 
Vegetais folhosos e verde-escuros como couve, brócolis, repolho e couve de Bruxelas também são importantíssimos, ressalta a especialista. Pessoas que comem boas quantidades desses vegetais têm menores taxas de câncer de próstata, pulmão e estômago.
 
“Couve é uma excelente opção, pois é rica é rica em fitonutrientes que estimulam a desintoxicação do fígado e ajudam o corpo a combater o câncer”.
 
Os alaranjados, como cenoura e abóbora são ricos em nutrientes conhecidos como carotenoides, cujo consumo na dieta vem sendo ligado à prevenção de câncer de cólon, próstata, mama e pulmão, explica Stacy Kennedy.
 
A cor é a chave para encontrar alimentos que combatem o câncer, em qualquer época, acrescenta Stacy.
 
“Uma dieta baseada em vegetais é a melhor maneira de ajudar a diminuir o risco de câncer de todo o ano”, recomenda a nutricionista.
 
Veja a seguir os efeitos terapêuticos de 33 alimentos divididos por cor:
 
Alimentos vermelhos, como a maçã, são ricos em licopeno, que combate o envelhecimento das células, melhora a circulação e protege o coração.
 
Morango é grupo dos vermelhos, assim como....
 
Caqui
 
Cereja
 
Goiaba vermelha
 
Melancia
 
Framboesa
 
Tomate
 
Nos alimentos amarelos, como a laranja, o destaque é para o betacaroteno. Eles também são riscos vitamina A, C e B-3 e melhoram o sistema imunológico.
 
Damasco é do grupo dos amarelos, assim como....
 
Abóbora
 
Cenoura
 
Mamão
 
Manga
 
Pêssego
 
Alimentos verdes, como a alface, têm clorofila, substância com grande potencial antioxidante. Também são ricos em cálcio e ácido fólico.
 
Espinafre é do grupo dos verdes, assim como....
 
Agrião
 
Brócolis
 
Couve
 
Ervilha
 
Kiwi
 
Pepino
 
Salsa
 
Vagem
 
Os alimentos marrons, como as nozes, são fontes de fibras e selênio, além de serem ricos em ômega 3.
 
Castanha-do-pará é do grupo dos marrons, assim como....
 
Cereais integrais
 
Os alimentos roxos, como a beterraba, têm vitamina B1 e ácido elágico, substância com propriedades antioxidantes.
 
Uva é do grupo dos alimentos roxos, assim como....
 
Alcachofra
 
Ameixa
 
Uva
 
Fonte iG