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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Relógio biológico influencia efeito dos medicamentos

Há doenças e sintomas que parecem marcar hora para aparecer. E, para tratá-los, também é preciso seguir o relógio, segundo a cronofarmacologia ""ramo da ciência que estuda como doenças e tratamentos são influenciados pelos ritmos biológicos.

Nos últimos 20 anos, a cronofarmacologia mudou a prescrição de alguns remédios, diz o neurologista John Fontenele Araujo, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

"A asma é o exemplo mais clássico. Sabemos hoje que as piores crises são à noite, e que o paciente deve se medicar antes de dormir."

Há outros remédios que já são prescritos levando em conta o relógio biológico, como as drogas anticolesterol (usadas mais à noite) e remédios para artrite e artrose, que também devem ser tomados antes de dormir.

Segundo o pneumologista José Manoel Jansen da Silva, um dos autores do livro "Medicina da Noite" (Ed. Fiocruz, 339 págs., R$ 74), a atenção aos horários pode aumentar a eficácia das drogas e diminuir os efeitos colaterais.

"A ação de um medicamento deve acontecer quando o corpo mais precisa", diz.
 
Pressão arterial
É pela manhã que acontece o maior número de infartos e derrames.

Isso porque a pressão arterial sofre uma alteração antes do despertar, causada pelo aumento na secreção de dois hormônios: o cortisol ("hormônio do estresse") e a adrenalina.

Muitas pessoas tomam remédio para controlar pressão alta pela manhã. Mas uma pesquisa canadense, que será publicada no dia 17 no "Journal of the American College of Cardiology", diz que o indicado é que o remédio seja tomado antes de dormir.

Segundo os pesquisadores, da Universidade de Guelph, o remédio será mais eficaz durante o sono, inclusive contra insuficiência cardíaca. O experimento foi feito em ratos, com a droga captopril.

Segundo Regina Pekelmann Markus, biomédica e coordenadora do laboratório de cronofarmacologia da USP, o artigo confirma uma tendência.

"Na Espanha, há médicos que já mudaram a prescrição de remédios de hipertensão. A mudança é para proteger o paciente no pico de pressão pela manhã."

De acordo com o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o estudo mostra a importância do controle da pressão durante a noite, mas, no caso de drogas com ação de 24 horas, não é preciso mudar a prescrição.

"Os remédios usados uma vez ao dia devem ser tomados pela manhã, a não ser quando o paciente não responde ao tratamento normal."

Crises
Há pesquisas que relacionam depressão e ritmos biológicos, segundo o neurologista John Araujo. Mas é errado falar que a doença tem um horário para aparecer.

"Muitas pessoas têm crises pela manhã, mas é impossível falar em uma regra. A hora de tomar o remédio depende do caso", diz Fernando Fernandes, do HC.
 
Fonte Folahonline

Autoidentificação na saúde como ferramenta de gestão

Confira o artigo economista e Presidente do Conselho de Administração da Gtt, Philippe Prufer

Após ter trabalhado na indústria farmacêutica por um período de 21 anos, à frente da empresa Eli Lilly and Company nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Europa, percebi que havia uma lacuna a ser preenchida no que se refere ao gerenciamento de produtos médico-hospitalares, pessoas e ativos dessa área. Segurança, agilidade nos processos, precisão de informações eram algumas das prioridades, especialmente para setores que lidam diariamente com mercadorias de alto valor agregado, as quais são, muitas vezes, consignadas e com impacto direto na vida das pessoas.

Em diversas partes do mundo, a tecnologia de RFID começou a ser utilizada para melhorar, com agilidade e eficiência, a rotina dos negócios. Por meio de etiquetas inteligentes, denominadas TAGS, as informações armazenadas no chip, acoplado a elas, são transmitidas para o sistema por meio de radiofreqüência. Essa etiqueta fornece um número de série único, o que torna possível o controle individualizado de cada produto. Baseadas nessa dinâmica, empresas focadas em tecnologias de autoidentificação desenvolvem soluções cada vez mais complexas para atender a demanda de hospitais, clínicas e distribuidoras de produtos médico-hospitalares.

Armários RFID, refrigerados ou não, conhecidos como Cabinets são exemplos dessas soluções. Além de manter o material com acesso restrito e controlado, os Cabinets fazem o gerenciamento automático do estoque. Funcionam da seguinte forma: para retirar o produto, o operador do equipamento digita sua senha de acesso, que destrava o Cabinet. Quando retira seu material, as antenas colocadas no interior do armário fazem a leitura da TAG e informam diretamente ao sistema qual produto está sendo retirado e por quem. Com a baixa automática do estoque, é possível saber em tempo real o que há armazenado ali e o que necessita ser reposto. O sistema, ligado a uma plataforma web, ainda permite o acompanhamento online do estoque, a verificação do prazo de validade de cada produto, o controle de temperatura e de outras informações.

Essa tecnologia beneficia toda a cadeia na área de healthcare e se transforma em importante diferencial competitivo. Com ela, é possível reduzir furtos, perdas de estoque por vencimento da validade dos produtos ou por falta de controle das condições ambientais; agilizar a reposição de produtos; controlar os produtos consignados e ampliar a visibilidade e interatividade com canais de distribuição e clientes. Tudo isso resulta em ganhos de produtividade na operação logística e melhor atendimento aos clientes.

Em termos de gestão de inventários, soluções RFID também são fundamentais. Agilizam o processo e são menos suscetíveis a erros. Antes, tudo era feito manualmente. Hoje, grandes distribuidoras de medical devices, por exemplo, fazem o inventário em poucos minutos com o uso de um handheld, que consiste em um coletor de dados portátil dotado de uma antena RFID com software, para fazer a leitura das etiquetas RFID.

Em um futuro próximo, produtos farmacêuticos que são muito visados em termos de furto ou falsificação, poderão ter maior segurança via RFID. Os norte-americanos já fizeram alguns testes aplicando a identificação por radiofreqüência e consideraram os resultados positivos para produtos de alto valor agregado. Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está caminhando para essa direção com selos Datamatrix, mas que, em poucos anos, poderão passar por uma transição gradativa ao RFID.

*Philippe Prufer - Sócio-fundador e Presidente do Conselho de Administração da Gtt

Fonte SaudeWeb

Crianças que apanham ou ouvem gritos dos pais têm maior risco de câncer e doença cardíaca

 
Um estudo da Universidade de Plymouth, em Devon (Reino Unido) concluiu que pais que batem em ou gritam com seus filhos os colocam em maiores riscos de desenvolver câncer, doença cardíaca e asma.
 
Segundo os pesquisadores, mesmo espancamentos e gritos não tão intensos podem ter as mesmas implicações para a saúde da criança a longo prazo do que abuso e trauma graves.
 
A suposição da equipe é que bater e gritar com as crianças causa estresse nelas. A ciência já provou que níveis elevados de estresse podem causar mudanças biológicas em um indivíduo, o que por sua vez podem levar a sérios problemas de saúde.
 
“Já é sabido que estresse precoce na forma de trauma e abuso cria mudanças de longo prazo que predispõem as pessoas a doenças mais tarde. Mas este estudo mostra que, em uma sociedade na qual o castigo corporal é considerado normal, seu uso é suficientemente estressante para ter os mesmos tipos de impacto a longo prazo”, explica o principal autor da pesquisa, Michael Hyland, do departamento de psicologia da Universidade.
 
O estudo
700 pessoas na Arábia Saudita participaram do estudo, sendo que 250 das quais eram saudáveis, e cada 150 restantes tinham câncer, asma ou doença cardíaca.
 
Os pesquisadores perguntaram se e quantas vezes elas tinham sido fisicamente ou verbalmente punidas como crianças.
 
O grupo com câncer era 1,7 vezes mais propenso a ter sido espancado quando criança, em comparação com o grupo saudável. O grupo com doenças cardíacas era 1,3 vezes mais propenso, e com o asma, 1,6 vezes mais propenso.
 
Castigo corporal
A forma de punição física é muito controversa. Há quem pense que as crianças podem receber castigos corporais, porque isso as educa, enquanto outros dizem que bater é um tipo de violência que só traz prejuízos (e que já foi ligado a diversos problemas comportamentais e de saúde mais tarde na vida) e na verdade não educa.
 
No mundo todo, os países divergem bastante quanto à legislação sobre esse ato. Por exemplo, na Suécia, a punição corporal foi banida em 1976. Desde então, quase 30 países fizeram legislação semelhante.
 
Já em outros países, como o Reino Unido, a punição corporal é proibida nas escolas, mas não em casa. Por fim, em outros locais, como os EUA, não há nenhuma proibição universal de punição corporal nem mesmo nas escolas.
 
Segundo uma pesquisa de 2010 realizada com 4.025 pessoas com mais de 16 anos em 11 capitais do Brasil, 70,5% dos brasileiros sofreram alguma forma de castigo físico quando jovens. Comparativamente, nos EUA, a porcentagem passa dos 90%, enquanto na Suécia fica em torno dos 10%.
 
Os cientistas do estudo atual afirmam que o uso de castigo corporal diminuiu globalmente, mas ainda é visto em 50% das crianças em todo o mundo.
 
Fonte Hypescience

Batimento cardíaco acelerado pode indicar doença cardíaca

Um aumento no nível cardíaco quando se está em repouso pode indicar maior risco de morrer de doenças cardíacas, mesmo que a pessoa pareça saudável.
 
Em um novo estudo, participantes saudáveis que tiveram um aumento de mais de 15 batidas por minutos durante momentos de descanso por um período de dez anos apresentaram quase o dobro de chance de morrer de doenças isquêmicas. Um coração com isquemia sofre de redução no suprimento de sangue.
 
O aumento nos batimentos cardíacos também elevou a chance de morrer por várias outras causas, mas, de acordo com os pesquisadores, a relação foi menor.
 
A pesquisa indica uma nova forma de identificar pessoas que necessitam ficar alertas em relação às doenças cardíacas. Porém, mais pesquisas são necessárias para validar essas descobertas. Os cientistas notam que, como a maioria dos participantes era relativamente saudável, o risco de morrer de doença cardíaca ainda é baixo.
 
Os pesquisadores examinaram informações de 13.499 homens e 15.826 mulheres da Noruega. Os participantes tiveram o batimento cardíaco medido em repouso duas vezes: uma entre 1984 e 1986, e outra uma década depois, entre 1995 e 1997. Eles foram acompanhados por mais 12 anos.
 
Nesse último período, 3.038 pessoas morreram. Desses, 975 morreram de doença cardiovascular, incluindo 388 de isquemia cardíaca.
 
Os participantes que passaram de menos de 70 batimentos cardíacos para mais de 85 na segunda avaliação apresentaram 90% mais chances de morrer de isquemia cardíaca do que aqueles com menos de 70 em ambos os períodos.
 
Os resultados se mantiveram mesmo levando em conta fatores que poderiam afetar os resultados, como níveis de atividade física e tabaco.
 
Ao contrário do que podemos imaginar, de acordo com os pesquisadores, uma redução no nível dos batimentos não representa menos chance de morrer.
 
Os médicos sabiam que um nível cardíaco alto não era bom (pois está associado com doenças cardiovasculares), mas o novo estudo é um dos primeiros a analisar os efeitos das mudanças do coração com o tempo.
 
De acordo com o cardiologista Christopher Cove, o estudo sugere que “se você tem um bom nível cardíaco em repouso, isso não é o suficiente. Você precisa manter isso durante a vida”.
 
Os pesquisadores ainda precisam entender porque o aumento dos batimentos cardíacos eleva as chances de morte por doenças cardíacas. Por exemplo, o aumento é uma amostra de hábitos não saudáveis, ou indica uma predisposição genética para doenças cardíacas?
 
Por enquanto, comenta Cove, aqueles que com altos níveis de batimentos devem tentar reduzir outros riscos cardiovasculares, como colesterol alto e alimentação ruim. Entretanto, ainda não está claro se ações como essas podem reduzir os batimentos.
 
Fonte Hypescience

Tamanho do pulso pode detectar jovens com risco de doença cardiovascular

Segundo um novo estudo, a medição do osso do pulso pode ser uma nova forma de identificar quais crianças e adolescentes com sobrepeso têm mais chances de desenvolver doença cardiovascular.
 
477 crianças e adolescentes (idade média de 10 anos) com sobrepeso e obesas participaram do estudo. Os pesquisadores descobriram que a circunferência do pulso representa 12 a 17% da variação total da resistência à insulina nas crianças. A resistência à insulina é explicada apenas pelo tamanho do tecido ósseo no pulso, e não pelo tecido adiposo.
 
Muitos estudos mostram que a doença cardiovascular aterosclerótica, causada pelo estreitamento das artérias, começa a se desenvolver na infância. A resistência à insulina, uma condição na qual o organismo produz insulina, mas não pode usá-la de forma eficiente para quebrar o açúcar no sangue, é um fator de risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular.
 
Níveis altos de insulina aumentam o risco de desenvolver resistência à insulina, o que aumenta o risco de desenvolver doença cardiovascular. Embora o excesso de gordura corporal esteja ligado a vários fatores de risco para doença cardíaca, incluindo a resistência à insulina, a medição da gordura corporal em crianças é problemática, em parte por causa da rapidez com que seus corpos mudam durante a puberdade.
 
Essa é a primeira evidência de que a circunferência do pulso é altamente correlacionada com resistência à insulina. Como a circunferência do pulso é facilmente medida, se o trabalho for confirmado por estudos futuros, o perímetro do punho pode ser usado para prever a resistência à insulina, e consequentemente o risco de doença cardiovascular.
 
Os pesquisadores mediram a circunferência do pulso das crianças manualmente, com uma fita métrica (de pano). Um subgrupo de 51 crianças também foi submetido a uma técnica de imagem chamada de ressonância nuclear magnética, para medir precisamente suas áreas ósseas versus áreas de gordura dos pulsos. Todas as crianças foram submetidas a exames de sangue para medir seus níveis de insulina e quantificar sua resistência à insulina.
 
A análise do grupo inteiro indicou que o perímetro do punho representa 12% da variação na resistência à insulina e nos níveis de insulina. A análise de imagens indicou que o tamanho do osso do pulso é responsável por 17% da variação de resistência à insulina.
 
Os pesquisadores descobriram que a correlação entre a secção transversal dos ossos do punho e a resistência à insulina é muito mais forte do que a correlação entre o índice de massa corporal (IMC) e os níveis de insulina ou resistência à insulina (o IMC é um valor numérico de peso e altura usado clinicamente para avaliar o peso de uma pessoa).
 
Vários estudos recentes afirmam que altos níveis de insulina no sangue estão associados com aumento da massa óssea. A maneira com que a insulina pode agir como um fator de crescimento tornou-se mais clara com a descoberta do fator 1 de crescimento símile a insulina, um hormônio com estrutura química similar à insulina que regula a produção de células ósseas.
 
A circunferência do pulso pode ser um marcador para metabolismo ósseo aumentado na presença de altos níveis de insulina. Se assim for, a circunferência do punho pode ser uma ferramenta segura para averiguar o risco das crianças e adolescentes.
 
Segundo os cientistas, uma das grandes prioridades da prática clínica atual é a identificação de jovens em risco aumentado de resistência à insulina, por isso a nova descoberta pode ser muito útil.
 
Fonte Hypescience

A gonorréia pode virar uma super doença?

A gonorréia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhea e o seu
contágio acontece por meio de sexo sem uso de preservativo
Cientistas alertam que a doença sexualmente transmissivel (DST) gonorréia está se tornando cada vez mais resistente aos tratamentos nos EUA.
 
Em 2009, quase um quarto das cepas de bactérias testadas em uma vigília em todo aquele país se mostraram resistente à penicilina, tetraciclina, fluoroquinolonas e até uma mistura dos três. Outras informações, datadas de 2010 indicaram resistência a outro antibióticos como cefalosporina. Isto é alarmante, pois esta é as cefalosporinas são a última classe de antibióticos que os médicos têm para tratar essa DST.
 
“Isto pode ser um anúncio do que está por vir”, disse Kimberly Workowski, do Centro para o Controle e Prevenção de DSTs (CDC) do governo dos EUA. “A resistência pode ficar pior”. Se isso acontecer, a gonorréia pode virar uma superbactéria e ter um efeito catastrófico no controle da doença. Especialistas estão trabalhando em estratégias de prevenção da resistência, incluindo tratar a doença com diversos antibióticos de uma só vez. Eles também estão fazendo campanha pelo sexo seguro para diminuir a transmissão.
 
A gonorréia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhea e o seu contágio acontece por meio de sexo sem uso de preservativo. Pessoas com esta doença geralmente não têm sintomas visíveis, mas ela pode levar a complicações seriíssimas, incluindo infertilidade e dor crônica na pélvis nas mulheres. Nos homens, ela pode causar epididimite, uma síndrome clínica que consiste em dor e inchaço do epidídimo (pequeno duto que coleta e armazena os espermatozóides), que pode levar a infertilidade. Se a bactéria se espalha na corrente sanguínea ou nas articulações, pode levar à morte.
 
Mais de 301 mil casos foram reportados pelo CDC em 2009, mas a agência estima que o número real chegue a 700 mil pessoas contaminadas a cada ano nos EUA. Desde os anos 1970 a bactéria tem ficado resistente aos antibióticos tradicionais como penicilina e tetraciclina. Em 1991, começaram a emergir bactérias resistentes à fluoroquinolona. Já não se recomenda mais tratamentos com estas drogas para não aumentar a resistência.

Pesquisadores agora vêem o surgimento resistente à cefalosporina na região sudeste da Asia. Geralmente, estes tipos resistentes migram para o EUA e se espalham pelo ocidente. “Esperamos que a história não se repita, mas parece que o padrão está se mantendo”, disse Kimberly.
 
Para prevenir a resistência, o CDC recomenda que a doença seja tratada com uma forma injetável de cefalosporina unida a outro tipo de antibiótico como azitromicina ou doxiciclina. Além disso, há pesquisas para encontrar drogas que combatam a DST com baixos custos, incluindo medicamentos que matam a bactéria em diferentes estágios de vida, disse a médica. Contudo, eles já estão preparando um plano emergencial em caso de uma epidemia.
 
Fonte Hypescience

Homem que perdeu nariz para o câncer está crescendo outro no braço

Um cidadão britânico de 56 anos perdeu seu nariz para um câncer de pele. Em vez de ficar sem nariz ou ter um substituto reconstruído de forma tradicional, ele está testando um novo procedimento que envolve o “crescimento” de um nariz no seu braço.
 
O procedimento começa com a confecção de um molde de vidro, feito antes do nariz ser removido cirurgicamente.
 
O molde do nariz é preenchido então com uma estrutura em favo, e esta é coberta com milhões de “células brancas”, que, com os nutrientes corretos, irão formar uma cartilagem.
 
Enquanto a matriz desenvolve a cartilagem em um bioreator, um balão é colocado sob a pele do braço, para esticá-la e obrigar o desenvolvimento de mais pele.
 
Quando há pele suficiente e a cartilagem está pronta, o balão é retirado e a cartilagem é colocada no seu lugar. A partir deste momento, a cartilagem começa a aderir à pele e formar vasos sanguíneos e uma rede nervosa.
 
Depois de algum tempo, o novo nariz é retirado do braço do paciente e implantado na face, onde vai ter a mesma forma do original, embora um pouco mais achatado.
 
Por enquanto, fazem dois meses que o balão foi retirado do paciente, e a cartilagem implantada. Espera-se que em mais três meses o nariz esteja pronto para ser colocado na sua face.
 
O período de desenvolvimento no braço é necessário por que, até agora, os médicos só conseguem criar cartilagem, e não pele, vasos e nervos fora do corpo. Os médicos acreditam que, além da sensibilidade, o paciente deve recuperar parte do sentido do olfato.
 
Todo este procedimento é derivado de um experimento dos anos 1990 em que médicos fizeram crescer uma orelha nas costas de um rato, com o objetivo de usar este procedimento para obter órgãos para transplante.
 
O experimento não deu muito certo na época, mas a técnica foi aprimorada, e o procedimento traz esperança para quem teve o nariz ou a orelha perdidos para o câncer, bem como vítimas de acidentes ou soldados que foram feridos.
 
Esta não é a primeira vez que a equipe do Dr. Alex Seifalian, professor da Universidade College London (Reino Unido) e responsável pelo feito, realiza um procedimento do tipo. Ele já conseguiu reconstruir uma traqueia em 2011.
 
No Brasil, a técnica poderia ser usada para restaurar a cartilagem de pacientes de leishmaniose ou “úlcera de Bauru”, doença que faz as pessoas perderem a cartilagem da orelha e do nariz.
 
Fonte Hypescience

Cérbro mapeado: O que excita as mulheres no sexo

É como as mulheres sempre diziam, estimular a vagina e estimular o clitóris são coisas diferentes. E agora elas têm fotos da atividade do cérebro para provar isto.
 
O córtex sensor é uma parte do cérebro posicionada mais ou menos onde você coloca seu fone de ouvido. Nesta região, os neurônios conectados a diferentes partes do corpo trocam sinais sobre as informações sensoriais que passam por eles.
 
Publicado pela primeira vez em 1951, o mapa de onde se localizam os neurônios responsáveis pelas sensações de cada parte do corpo é geralmente chamado de “homúnculo sensorial”, uma imagem distorcida do corpo humano, onde o tamanho de cada parte corresponde ao tamanho da área dedicada a ela.
 
Para fazer o diagrama, neurocirurgiões estimulavam eletricamente partes do cérebro durante cirurgias do cérebro, com o paciente acordado e informando em que parte do corpo ele tinha alguma sensação.
Como estas experiências tinham sido feitas principalmente com homens, os médicos sabiam onde estava o pênis do homúnculo, mas a posição da genitália feminina era só uma suposição.
 
Esta situação mudou no ano passado quando Lars Michels e sua equipe no Hospital Infantil Universitário em Zurique, Suíça, usaram imagens de ressonância magnética funcional para confirmar a posição do clitóris, que corresponde à mesma posição do pênis no homúnculo masculino.
 
E na Universidade Rutgers, Newark (EUA), Barry Komisaruk e sua equipe usaram o mesmo método para mapear a posição do clitóris, vagina e cérvix no córtex sensorial enquanto mulheres se estimulavam.
 
Com isto, os cientistas confirmaram que a região responsável pelo clitóris era diferente da vagina, e também descobriram que o estímulo nos mamilos, além de ativar a região do peito, também estimulava a região genital no córtex.
 
Isto explica por que muitas mulheres acham a estimulação dos mamilos erótica – algumas afirmam até mesmo experimentar orgasmos só com a manipulação dos mamilos.
 
A descoberta provavelmente vai ajudar mulheres que sofreram danos nos nervos durante o nascimento ou em consequência de doenças como o diabetes.
 
Michels já tem algumas evidências de que o estímulo clitoriano pode melhorar os sintomas de incontinência urinária, mas aponta que ainda é preciso compreender como o nervo é mapeado no cérebro para chegar a um tratamento efetivo.
 
Enquanto não sai tal tratamento, o estímulo dos mamilos pode melhorar a sensação genital em mulheres com danos nos nervos.
 
O próximo passo da pesquisa é examinar o cérebro durante o estímulo clitoriano e vaginal, e ver o que acontece quando a área que supostamente contém o ponto G é estimulada.
 
Fonte Hypescience

Cirurgia bariátrica atende pessoas sem sucesso no tratamento clínico

Excesso de peso pode desencadear diversos tipos de disfunções
 metabólicas, tais como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares
Com a redução do tamanho do estômago o paciente ingere menores quantidades de alimentos
 
Dados do Ministério da Saúde mostram que 15,8% da população adulta é obesa e 48,5 % têm sobrepeso. Em relação às crianças, 30% estão acima do peso e dentre essas metade está obesa. Em outros países, 10% dos adultos são obesos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Segundo o Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião do aparelho digestivo e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o tratamento para combater casos mais graves de obesidade deve incluir acompanhamento de nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, além de um preparador físico para que o paciente tenha um tratamento global para a obesidade.

Quando o tratamento clínico com remédios, dieta e exercícios não funcionam, a cirurgia de redução no estômago pode ser uma alternativa. Neste caso o paciente precisa de acompanhamento médico após a cirurgia para o controle da alimentação e do estado emocional. O cirurgião explica que a obesidade pode desencadear diversos tipos de doenças metabólicas, tais como: diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, entre outras.

— Para combater a doença é preciso deixar de lado a alimentação "pesada" e principalmente o sedentarismo. Devido à vida moderna, isso está cada vez mais longe de se tornar realidade. Por isso é preciso que as famílias revejam seus hábitos alimentares e passem a ter uma alimentação mais saudável e equilibrada e repassem isso às crianças, caso contrário, vamos ter uma epidemia da obesidade no mundo ainda maior — alerta.

Enquanto certas atitudes não mudam na sociedade, é cada vez mais crescente o número de pessoas com sobrepeso, obesidade e obesidade mórbida. Acompanhe quais são as cirurgias disponíveis no Brasil, segundo o Dr. Luiz Vicente Berti.

Banda gástrica ajustável
Com um acesso à cavidade estomacal, a cirurgia é realizada através de vídeolaparoscopia, procedimento muito pouco invasivo, com pequenas incisões no abdome.

É colocado um anel de silicone ao redor do estômago para criar uma pequena câmara gástrica por onde o alimento passará mais lentamente, levando o paciente a ingerir menores porções de alimentos. A correta mastigação é importante na ingestão de qualquer alimento, porém pós-colocação da banda gástrica isso é imprescindível para evitar desconforto ao paciente.

O anel de silicone é ligado por um cateter (tubo) a um portal implantado abaixo da pele do paciente (junto aos músculos) e através do acesso ao mesmo, pode-se aumentar ou diminuir a passagem dos alimentos, dependendo das necessidades de cada paciente.

Bypass
Operação realizada por acesso vídeolaparoscópico, para proporcionar saciedade e inibir os estímulos de vários hormônios intestinais, responsáveis pelo controle das doenças metabólicas, tais como diabetes, colesterol alto e hipertensão.

É "construído" um novo estômago muito menor que o anterior. Em seguida é realizado um desvio intestinal em que o alimento caminha, sem ter contato com os sucos digestivos, por um segmento intestinal. Após este desvio, há novamente a união dos alimentos e dos sucos digestivos.

Essa manobra é responsável pela inibição da produção da grelina – hormônio relacionado à fome – e pelo incentivo à produção de outros hormônios, como PYY e GLP 1, responsáveis pela melhoria das doenças metabólicas mencionadas.

Gatrectomia vertical
Operação realizada por acesso videolaparoscópico e com o uso de grampeadores (aparelho que corta e sutura), em que é retirada a área do estômago que produz o hormônio grelina, responsável pela sensação de fome.

Com a redução do tamanho do estômago, o paciente ingere menores quantidades de alimentos, provocando o emagrecimento sustentável do mesmo.

Balão intragástrico
Esfera oca de silicone inserida por endoscopia no interior do estômago e, portanto, não é um procedimento cirúrgico. Quando insuflado com uma solução de soro fisiológico e azul de metileno, irá ocupar mais ou menos 2/3 do espaço do estômago, causando a sensação de saciedade (estômago cheio). Após sete meses deve ser obrigatoriamente retirada, também através de endoscopia.
 
Fonte Diário Catarinense

Exame do nível de cálcio na artéria avalia risco de doença cardíaca

A calcificação coronariana é um forte marcador de risco cardíaco
 e está associada, a longo prazo, ao infarto e à morte cardíaca
Aumento do colesterol e disfunção no vaso levam ao excesso de gordura no sistema
 
Atualmente as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo. Os problemas mais prevalentes são a hipertensão e o infarto – o maior responsável por essas mortes.

A boa notícia é que cada vez mais os médicos conseguem descobrir precocemente o risco cardíaco. Uma alternativa é o exame de escore de cálcio, que tem ajudado os médicos a medir o risco de uma pessoa ter eventos cardíacos no futuro.

— A calcificação coronariana é um forte marcador de risco cardíaco e está associada, a longo prazo, ao infarto e à morte cardíaca. Quanto mais cálcio presente na artéria coronária do paciente, maior o risco de evento cardíaco futuro desse paciente — explica o Coordenador do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano, Dr. Roberto Caldeira Cury.

O processo de formação do cálcio no coração ocorre por causa do aumento do colesterol associado à disfunção do vaso e, consequentemente, ao acúmulo de gordura nas artérias do coração. No organismo, o cálcio se forma depois de uma inflamação crônica. E essa inflamação é gerada pelas células da artéria na tentativa de combater o acúmulo de colesterol (gordura).

O escore de cálcio é feito por meio de tomografia computadorizada sem contraste, que detecta e quantifica a calcificação arterial coronária. A maior ou a menor presença de cálcio na região é chamada pelos médicos de marcador, que serve como parâmetro da extensão do comprometimento ou dos danos da artéria.

Quando a pessoa tem escore de cálcio negativo, a probabilidade de ter algum problema coronariano nos próximos dois a cinco anos é baixa. Se o escore de cálcio é positivo, significa que o paciente já tem algum tipo de dano nas artérias do coração.

— O escore alto significa risco de moderado a alto de algum problema coronário nos próximos anos. Quem tem escore de cálcio alto tem também indicação de redução de colesterol ruim mais agressiva e uso eficaz das estatinas (medicação para reduzir o colesterol) — diz Cury.

O exame é indicado para pessoas que apresentam risco clínico intermediário de doença arterial coronariana e aquelas que têm histórico familiar precoce de danos coronários.
 
Fonte Diário Catarinense

Dez perguntas e respostas sobre ultrassom na gravidez

Dez perguntas e respostas sobre ultrassom na gravidez Jeinny Solis S./Divulgação,stock.xchng
Exame ainda gera muitas dúvidas entre as futuras mamães
 Exame pode identificar diversas doenças
 
Oultrassom é um dos exames mais solicitados durante o pré-natal para acompanhar as condições de saúde da mãe e do bebê. Ao compreender os princípios físicos dessa tecnologia que se baseia em ondas sonoras com frequência superior àquela que nós, humanos, somos capazes de ouvir, o ultrassonografista está apto a otimizar a qualidade da imagem, contribuindo para um diagnóstico de alta qualidade e precisão.
 
De acordo com o médico Victor Bunduki, especialista em medicina fetal e ultrassonografia, apesar de aparentemente simples, o exame ainda gera muitas dúvidas entre as futuras mamães. O médico responde as dez principais perguntas sobre ultrassom na gravidez:
 
1) O ultrassom é um exame seguro?
Sim, é um exame isento de contraindicações tanto para a mãe quanto para o feto. No caso do ultrassom com dopplerfluxometria colorida, que analisa o fluxo sanguíneo em diferentes vasos do corpo humano, recomendamos que seja realizado somente após a 9ª semana de gestação, para maior segurança.
 
2) É verdade que o feto ouve o som emitido pelo equipamento?
Não. No ultrassom, lidamos com mais de três milhões de hertz, enquanto o ouvido humano escuta até dois mil hertz. Portanto, essa questão está totalmente descartada.
 
3) A partir de quando é possível ter uma imagem do bebê?
Como as semanas de gestação são contadas a partir da data da última menstruação, é possível enxergar o embrião a partir da quinta semana pelo ultrassom transvaginal, ou ainda a partir da sexta semana via suprapúbica. É nessa fase que, apesar de o embrião medir poucos milímetros, podemos identificar e ouvir seus batimentos cardíacos.
 
4) Existe um número ideal de ultrassonografias recomendado às gestantes?
Quatro exames seriam o mínimo necessário durante uma gestação normal. O primeiro exame é muito útil para confirmar a gestação, identificar o local da implantação e determinar a idade gestacional. O segundo, também chamado de morfologia do primeiro trimestre, mede a "translucência nucal". O terceiro exame morfológico confirma a idade gestacional, avalia o crescimento e, principalmente, a morfologia fetal. Já o quarto tem o objetivo de avaliar o crescimento, a quantidade de líquido e a placenta – além de revisar a morfologia. Isso tudo pode ser realizado também no segundo trimestre, mas existem patologias típicas do terceiro trimestre que podem levar a alterações de líquido e da placenta. Daí a importância de realizar um ultrassom nessa fase da gravidez. Vale ressaltar que quem determina os pedidos de exame é o obstetra da paciente, de acordo com as características da gestação.
 
5) O que significa “translucência nucal”?
Trata-se de um exame de rastreamento de alterações genéticas (cromossomopatias) como a Síndrome de Down, por exemplo, em que medimos a região da nuca do bebê. Em bebês que têm alterações cromossômicas, essa medida pode estar aumentada. Esse exame não tem finalidade diagnóstica, mas seleciona as pacientes que teriam indicação de estudo do cariótipo (colhido por punção de vilosidade coriônica ou do líquido amniótico).
 
6) Quais doenças podem ser identificadas durante o ultrassom gestacional?
São inúmeros tipos de má-formações estruturais que podem ser detectados pelo ultrassom. Entre os mais recorrentes estão a hidrocefalia — que é o acúmulo de fluido cérebro-espinhal nas cavidades ventriculares do cérebro — e outros distúrbios do sistema nervoso central, além de alguns tipos de má-formações cardíacas.
 
7) Em que casos o obstetra costuma solicitar exames mais sofisticados de ultrassom, como doppler, 3D e 4D?
O ultrassom com doppler é indicado para avaliar a circulação da mãe para o bebê e para checar o fluxo nos vasos internos do bebê. É importante nos casos de diabetes, hipertensão e retardo de crescimento fetal, por exemplo. Já o ultrassom 3D nos permite enxergar as estruturas fetais em três dimensões, melhorando muito a visão da anatomia de superfície, principalmente do rostinho do bebê. Também é muito útil como complemento do ultrassom convencional em caso de diagnóstico de malformações. No 4D, além das imagens bastante reais, também é possível acompanhar os movimentos do bebê.
 
8) Mesmo que todos os exames solicitados estejam aparentemente normais, é possível que uma criança nasça com alguma malformação?
É possível, já que a sensibilidade ou taxa de detecção do ultrassom gira em torno de 90% na identificação de malformações estruturais. Além disso, há má-formações muito discretas, de difícil identificação. Por isso, em alguns casos há indicação de um acompanhamento rigoroso, com a realização de exames complementares.
 
9) O ultrassom pode identificar a necessidade de intervenções na hora do nascimento do bebê?
Sim, especialmente em casos de cardiopatias e doenças do tórax. Há intervenções que podem ocorrer inclusive no ambiente intrauterino, como transfusões de sangue, derivações (ventriculares, renais), punções de líquido amniótico com finalidade terapêutica, entre outros. Fetos portadores de má-formações cardíacas graves devem nascer em um centro de referência provido de UTI neonatal, cardiologistas pediátricos e cirurgiões cardíacos, prontos para atender o recém-nascido cardiopata, dado que desse atendimento depende a sua sobrevida.
 
10) A partir de quando é possível saber o sexo do bebê?
Apesar do sexo ser definido no momento da concepção, o órgão genital se desenvolve entre nove e doze semanas de gravidez. Portanto, entre a 14ª e a 16ª semana, dependendo da posição do bebê, é possível identificar o sexo da criança. Quando o bebê está sentado sobre as perninhas ou quando está de pernas cruzadas, é mais difícil a visualização de sua genitália, obrigando os pais a terem um pouco mais de paciência para obter essa informação.
 
Fonte Zero Hora

As autogestões de saúde são alternativas viáveis no Brasil ?

Por Alberto Ogata
 
No final do ano passado, a UNIDAS (União das Instituições de Auto-Gestão em Saúde) publicou os resultados de sua pesquisa anual, na 13.a edição, realizada pelo CPES (Centro Paulista de Economia da Saúde) da UNIFESP com a participação de 74 entidades representando uma amostra de 340 planos, ou 74% do universo de beneficiários da autogestão no Brasil (quase 4 milhões de beneficiários).
 
Atualmente a autogestão responde por cerca de 10% do total de usuários de planos de saúde em nosso país.
 
A pesquisa constatou que 20% da população tem 60 anos ou mais e 4,5% tem mais de 80 anos. Estes dados demonstram que o segmento de autogestão é o que possui maior proporção de idosos ressaltando a importância dos programas de promoção de saúde e prevenção de doenças. Cerca de 55% do custeio do plano é feito pela empresa e 84,5% utilizam a co-participação em eventos com principal mecanismo de regulação.
 
O custo médio anual da assistência médico-hospitalar foi aproximadamente de R$ 2.500,00 e não se observaram mudanças significativas nos indicadores de consultas e exames por beneficiário/ano, tempo médio de permanência e taxa de internação. Ressalte-se que mais de 60% dos beneficiários ativos utilizam acomodação em apartamento nas internações. O histórico papel social das autogestões é confirmada pela informação de que 90% das empresas oferece cobertura para aposentados e 80% para agregados.
 
Observamos um grande movimento de concentração no mercado da saúde no Brasil, com operadoras, hospitais, centros diagnósticos sendo controlados por grupos financeiros importantes. Neste contexto, é cada vez mais imperativo que as empresas passem, cada vez mais, a inserir a saúde como um elemento estratégico em suas organizações, incluindo-a em seu planejamento e não relegando a saúde como uma despesa a ser gerida pelo setor de benefícios. A saúde não seria um produto a ser consumido, mas um valor a ser cultivado. Assim, a gestão integrada entre a assistência médico-hospitalar e a saúde e segurança no trabalho é fundamental. Estudos internacionais demonstram que há muitos pontos de sinergia entre estas áreas e os resultados são maximizados quando estes silos são quebrados. Muitos fatores que determinam o aumento da sinistralidade são também os associados ao absenteísmo e presenteísmo.
 
Neste cenário, as autogestões em saúde assumem um papel privilegiado. Elas se constituem em terreno fértil para a integração estratégica entre as suas patrocinadoras e as ações assistenciais e potencialmente podem incluir suas áreas de saúde ocupacional, promoção da saúde e qualidade de vida.
 
Naturalmente, os desafios são enormes e conhecidos. A falta de escala em relação a número de beneficiários, o envelhecimento do universo de beneficiários e a conseqüente elevação dos custos assistenciais, a dificuldade para verticalização nos serviços e a restrição nos aportes financeiros dos patrocinadores são alguns deles.
 
Mas, esta modalidade de assistência deve ser especialmente incentivada e promovida para fortalecer princípios como a promoção da saúde, os modelos assistenciais que privilegiam a atenção primária e o posicionamento do paciente no centro do processo de assistência à saúde.
 
Fonte SaudeWeb

Contra crise, farmacêuticas investem em emergentes

Quando a patente do Viagra venceu, a Pfizer também não
 tinha nenhum outro remédio com o mesmo potencial
de vendas para substituí-lo nas prateleiras das farmácias
Dentro de pouco tempo a indústria farmacêutica terá uma cara completamente diferente da atual.
 
Mudanças na dinâmica do mercado podem resultar em consequências severas para algumas das atuais líderes do mercado e facilitar o surgimento de novas gigantes globais – e tudo isso em um período menor do que cinco anos.
 
A situação, que requer cuidados e ações imediatas das empresas, está no foco das atenções da maioria dos executivos do setor. Pelo menos é o que indica uma pesquisa realizada pela consultoria Roland Berger e obtida com exclusividade pelo Brasil Econômico.
 
“É um momento de mudanças significativas no mercado, o que impõe alterações no modelo tradicional de negócios do setor”, afirma Jorge Pereira da Costa, sócio da Roland Berger no Brasil.
 
Segundo o estudo, 73% das empresas acreditam que o setor farmacêutico vive uma crise estratégica – resultado de fatores como mudanças no ambiente competitivo, o crescimento dos países emergentes e falhas na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos.
 
Os principais afetados pelas mudanças previstas para o mercado nos próximos anos são os grandes grupos, que dominam o segmento há muitos anos.
 
“Essas empresas têm parte significativa de suas patentes vencendo, enfrentam pressões por menores preços de seus principais clientes, que são os seguros de saúde e os governos, e ainda por cima, enfrentam uma forte concorrência de empresas locais quando resolvem entrar em novos mercados”, diz Pereira da Costa.
 
A saída para mercados emergentes, que combinam maiores taxas de crescimento e necessidades mais simples de serem atendidas, é um dos principais caminhos encontrados pelas companhias para enfrentar a “crise estrutural”.
 
Hoje, apenas 24% dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento são realizados nesses países. Dentro de 10 anos, o número deve saltar para 43%. Empresas como Sanofi, Pfizer, Novartis e Bayer já têm enxergado essa tendência e investido na construção de fábricas e laboratórios em países como Brasil, China, Índia e Arábia Saudita.
 
“O grande problema é que ao entrar nesses mercados, as gigantes multinacionais se deparam com líderes regionais e têm que enfrentar uma concorrência dura”, afirma Pereira da Costa.
 
No Brasil, por exemplo, as multinacionais respondem por apenas 45% das vendas feitas pelas 10 maiores empresas do setor. Em mercados ainda mais fechados, como a Rússia, o número é ainda menor – de apenas 9%.
 
“As companhias com forte atuação nesses mercados que souberem aproveitar esse momento podem se internacionalizar e se tornar novas líderes do setor.”
 
Patentes
Além da disputa com empresas hoje consideradas regionais, as gigantes do setor farmacêutico têm que lidar também com problemas referentes a patentes. Laboratórios como a Pfizer, presidida por Ian Read, têm tido grandes perdas decorrentes do vencimento de direitos intelectuais sobre alguns de seus mais importantes produtos.
 
Recentemente, a empresa teve uma redução de 19% em suas receitas decorrentes do fim dos direitos de exclusividade para produzir o Lípitor, remédio contra o colesterol considerado o mais vendido de todos os tempos. Antes, a companhia havia passado por momentos parecidos.
 
Quando a patente do Viagra venceu, a Pfizer também não tinha nenhum outro remédio com o mesmo potencial de vendas para substituí-lo nas prateleiras das farmácias.
 
Casos como o da Pfizer são um bom símbolo dos impactos que podem surgir decorrentes da crise apontada pelo estudo da Roland Berger.
 
“As companhias já veem isso e começam a rever suas estratégias e modelos de negócios. Mas todo esse processo pode trazer mudanças significativas no quadro de grandes players do setor”, diz Pereira da Costa.

Fonte SaudeWeb

Dificuldades na contratação de médicos faz prefeituras pedir ajuda federal

Tadeu defende  a contratação dos profissionais formados no exterior
O presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu, disse ne que os prefeitos têm enfrentado dificuldades para contratar médicos. O relato foi feito ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Durante a reunião, a associação e outras entidades representativas entregaram carta endereçada a presidenta Dilma Rousseff em que pedem a adoção de medidas por parte do governo federal para resolver o problema.
 
Segundo Tadeu, as prefeituras tentam de várias formas contratar médicos, mas não conseguem preencher as vagas. “Eu fui prefeito por oito anos e nunca consegui completar o número de médicos necessário nas unidades básicas de saúde. Tem um número pequeno de profissionais e os municípios ficam quase fazendo um leilão por esses profissionais”, contou.
 
Para resolver o problema, o presidente defende ampliação das vagas nas faculdades de medicina e mais facilidades para a contratação dos profissionais formados no exterior. “Esses médicos [graduados fora do país] poderiam prestar serviços nos municípios mais necessitados, principalmente na atenção básica. O governo poderia flexibilizar o exame exigido para esses profissionais, até mesmo reconhecendo algumas faculdades estrangeiras”, sugere.
 
Atualmente, a taxa é 1,9 médico por mil habitantes no Brasil. Para o Ministério da Saúde, o ideal seria elevar para 2,7 médicos por mil habitantes, o mesmo índice do Reino Unido. No ano passado, o ministério anunciou a criação de cursos de medicina e expandir as vagas nas faculdades já existentes, com o objetivo de ampliar o número de profissionais no país.
 
A ABM e as outras entidades agendaram uma nova reunião sobre o tema para segunda-feira (28) com o ministro da Saúde.
 
Fonte SaudeWeb

Saúde de Aracaju tem dívida superior a R$ 52 milhões

Goretti Reis apresentou relatório do que foi encontrado da gestão anterior
 
A secretária Municipal da Saúde de Aracaju, em Sergipe, apresentou à imprensa nesta terça-feira (22) o relatório da gestão anterior da pasta. Ela mostrou fotos de 11 toneladas de medicamentos vencidos que estão no depósito, além de uma lista de débitos que chegam a mais de R$ 52 milhões.
 
Segundo Goretti Reis, o desperdício do material vencido prejudica a população e ainda causa prejuízo, pois cada quilo do lixo custa R$ 13 para ser incinerado. “Não tem como estimar o valor dessa mercadoria porque não tivemos acesso aos documentos do almoxarifado. Além disso, acredito que o valor da dívida pode aumentar porque não param de chegar cobranças”, explica.
 
“Estamos procurando formas para cortar gastos porque o que a secretaria deve é mais do que recebe, existem débitos de 2008. Vou apresentar o relatório ao Ministério Público Estadual para que tome as devidas providências e não sejamos responsabilizados pela ingerência e amadorismo de outra gestão”, afirma Goretti. A demissão de funcionários em cargos comissionados gerou economia na folha de pagamento no valor de R$ 200 mil.
 
Goretti disse ainda que os veículos da secretaria e a estrutura dos postos de saúde estão sucateados. “Tivemos que pedir material emprestado para suprir a demanda básica das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). Também vamos cobrar ao Estado o valor que ele nos deve por não ter repassado recursos federais que ele recebeu”, conta.
 
Fonte G1

PEC autoriza contrato de serviços complementares de assistência à saúde

A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 214/12, do deputado Policarpo (PT-DF), que autoriza a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios a firmar convênios ou contratos com entidades fechadas de autogestão em saúde para prestação de serviços complementares de assistência à saúde para seus servidores.
 
Pelo texto, os convênios ou contratos poderão ser firmados com dispensa de licitação. O autor afirma que, desde a vigência da Constituição de 1988, têm surgido dúvidas a respeito da possibilidade de que serviços de saúde suplementar sejam prestados aos servidores por meio de entidades de autogestão.
 
Os parlamentares lembram que essas entidades existem há décadas, foram criadas para essa finalidade e atendem a centenas de milhares de servidores.
 
No entanto, acrescentam, disputas nas áreas administrativa e judicial têm levado a grande incerteza sobre as possibilidades de a Administração Pública firmar ou manter convênios ou contratos com essas entidades, “que não integram a Administração, mas são dela, integralmente, dependentes, na medida em que operam planos de saúde fechados e exclusivos para os servidores e seus dependentes”.
 
Fonte SaudeWeb

Projeto garante internet gratuita para hospitais

O Projeto de Lei 4517/12 concede a escolas regulares e a estabelecimentos de saúde acesso gratuito à internet.
 
Pela proposta, do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), a gratuidade do serviço será garantida em municípios atendidos por backhauls, e a velocidade mínima não poderá ser inferior àquela oferecida ao público em geral.
 
Ainda conforme o texto, os custos dos provedores locais com a oferta do serviço gratuito poderão ser cobertos com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação (Fust).
 
Nilson Leitão argumenta que investimentos em saúde e educação estão “no topo da lista” de qualquer receita de sucesso para o desenvolvimento de uma nação. Para ele, esses “são setores estruturantes, absolutamente fundamentais para que qualquer sociedade se torne mais justa, competitiva e harmônica”.
 
Fonte SaudeWeb

Disputa pela posse dos filhos pode levar à situações-limite

Usar os filhos para atingir o ex-parceiro é bastante comum em casais recém-separados que ainda não conseguiram lidar com a dor da separação. As crianças são jogadas contra o parceiro e expostas a situações-limite, que causam sofrimento e influenciam negativamente na sua vida e saúde mental, às vezes por muito tempo.
 
A chamada Síndrome da Alienação Parental (SAP) é uma situação comum onde um dos pais – ou mesmo os dois – passam a atacar a memória do ex-parceiro através da criança, induzindo-a para romper os laços afetivos com o cônjuge, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.
 
“Acompanhei muitos casos onde no processo de separação na justiça a luta pela guarda do filho quase a briga por um objeto”, diz Lauro Monteiro Filho, pediatra, ex-presidente da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA) e que foi perito de juízo em Varas de Família no Rio de Janeiro.
 
“Nestes casos o casamento termina, mas as brigas continuam e a criança passa a ser parte de uma disputa ou de uma tentativa de compensar a frustração com o final de uma relação desastrosa”, diz Monteiro.
 
Quem sofre é a criança
Para a criança, além da perda econômica sentida imediatamente – muitas vezes é preciso mudar de casa, deixar cursos extras ou ir para outra escola por causa dos ajustes pós-separação – ainda tem que se deparar com uma situação onde, mesmo amando ambos os pais, é forçada a tomar partido e se posicionar contra um dos lados.
 
“A criança, em quase todos os casos que acompanhei, quer que os pais voltem a ficar juntos. Ela tem essa ilusão. E, ao ser posta nessa situação desconfortável, ela acaba desenvolvendo uma série de transtornos, que podem ser momentâneos, pontuais, ou traumas que podem ser levados para a vida toda”, afirma Monteiro, lembrando que é na escola onde se nota imediatamente este efeito negativo da situação. Muitas vezes a criança se torna agressiva e irritadiça ou, em uma situação inversa, torna-se depressiva e apática.
 
Além disso, são comuns os transtornos alimentares e de ansiedade. “Algumas crianças desenvolvem gagueira – causada pela ansiedade – ou então têm um leve descontrole de algumas funções fisiológicas, como fazer xixi na calça, além de transtornos alimentares como comer em excesso ou parar de se alimentar”, observa o especialista.
 
O foco do tratamento, normalmente, são as crianças, onde é necessário fazer um trabalho de acompanhamento psicológico para reforçar a autoestima e ajudá-las a lidar com a situação. “Mas os pais também deveriam ser acompanhados. Essas situações são causadas por frustrações intensas, onde os indivíduos que não se planejaram para uma vida em conjunto, ou então não se prepararam para uma separação, acham que fizeram uma escolha muito errada que vai influenciar suas atitudes para o resto da vida. Na cabeça destas pessoas, isso precisa ter um culpado, alguém que deve pagar pela perda”, explica Monteiro.
 
De um jeito ou de outro, afirma o pediatra, quem perde sempre é a criança. E a impressão é que muitos pais parecem não ligar para isso.
 
Fonte O que eu tenho

Métodos anticoncepcionais: prós e contras das opções mais populares

O desenvolvimento da pílula anticoncepcional na década de 1960 trouxe liberdade às mulheres. Libertou a população feminina de um determinismo social que influenciava sua vida profissional, por exemplo, facilitando o gerenciamento de suas vidas.
 
Mas em pouco tempo, somente suspender a ovulação não era o suficiente, era necessário ter o conforto associado. Para isso, a indústria farmacêutica se concentrou em desenvolver cada vez mais os medicamentos, diminuindo as concentrações hormonais. Os comprimidos foram ficando cada vez menos agressivos ao corpo.
 
As pílulas anticoncepcionais, hoje, são amplamente aceitas. Uma pesquisa recente mostrou que quase 100% das mulheres entrevistadas, independentemente da idade e da classe social, conheciam o método e por volta de 80% usavam ou haviam feito uso de pílulas anticoncepcionais em alguma época da vida.
 
Paralelamente a tudo isso, indústrias farmacêuticas continuaram investindo em pesquisa e outros métodos anticoncepcionais também foram agregados ao rol de opções que as mulheres têm disponíveis atualmente. DIUs, SIUs, implantes, aplicações de hormônio além das barreiras físicas tradicionais (como as camisinhas masculina e feminina). Abaixo, os métodos mais populares disponíveis no mercado e alguns prós e contras.
 
• Pílulas orais tradicionais
A cartela tem 21, 24 ou 28 comprimidos, dependendo da dosagem ou do ciclo de cada mulher ou, ainda, do hormônio.
 
Prós: é o método mais tradicional; fácil acesso; culturalmente mais aceito; facilidade de uso; tem diversas fórmulas que se adéquam a todos os perfis de mulheres.
 
Contras: pode haver intolerância gástrica em algumas mulheres e seu efeito depende da disciplina de quem toma, o que pode reduzir sua eficácia.
 
Pílulas orais de uso contínuo
As cartelas podem ser emendadas, causando amenorreia (interrupção da menstruação) em aproximadamente 30% das pacientes. A cada três meses interrompe-se o tratamento.
 
Prós: similares aos das pílulas tradicionais; entre os períodos de três meses a regra geral é que não ocorra a menstruação (com exceção do primeiro trimestre utilizado).
 
Contras: similares à pílula tradicional; “sangramento de escape” pode não seguir um ciclo determinado, causando imprevistos.
 
• Adesivos
Para cada mês são necessários três adesivos, trocados a cada sete dias. Na quarta semana ocorre a menstruação.
 
Prós: não é necessário tomar o medicamento todo dia; é cômodo e discreto; pode ser usado por mulheres com intolerância gástrica.
 
Contras: não é um método popular ainda; custo um pouco maior.
 
• DIU
Dispositivo intrauterino em forma de “T” com as hastes em cobre, que muda o ambiente uterino tornando-o espermaticida.
 
Prós: não é necessário tomar o medicamento todo dia; é um método discreto; pode ser usado por até dez anos, desde que com controle rigoroso e acompanhamento do médico, especialmente para constatar se o dispositivo se mantém na posição exata indicada; pode ser usado por mulheres com intolerância gástrica.
 
Contras: aumenta a quantidade do fluxo menstrual; aumenta os dias de menstruação (até dez dias); pode causar cólicas mais intensas em algumas pacientes.
 
• SIU
Dispositivo intrauterino em forma de “T” e medicamentado, liberando os hormônios continuamente.
 
Prós: não é necessário tomar o medicamento todo dia; é um método discreto; pode ser usado por até cinco anos; não precisa estar na posição exata como o DIU, pois é medicamentoso; pode ser usado por mulheres com intolerância gástrica.
 
Contras: investimento inicial muito alto, apesar de diluir a longo prazo.
 
• Implante Endodérmico
Implantado sob a pele, o dispositivo libera os hormônios continuamente.
 
Prós: não é necessário tomar o medicamento todo dia; é um método discreto; pode ser usado por até três anos; pode ser usado por mulheres com intolerância gástrica.
 
Contras: investimento inicial muito alto, apesar de diluir a longo prazo.
 
• Injeções de hormônios
Injeções no músculo em intervalos que podem ser mensais ou trimestrais. As gerações mais modernas são microencapsuladas e têm liberação lenta.
 
Prós: não é necessário tomar o medicamento todo dia e pode ser usado por mulheres com intolerância gástrica.
 
Contras: caso haja algum sintoma físico indesejado, não é possível interromper o tratamento, pois a dosagem é única e fica no corpo.
 
• Barreiras físicas
Além dos medicamentos, é sempre bom lembrar que as barreiras físicas também são consideradas métodos anticoncepcionais.
 
As mais importantes são os preservativos, tanto masculino quanto feminino – lembrando que esses são os únicos métodos que garantem proteção contra DSTs, inclusive Aids – e o diafragma (que pode ser utilizado por até 24 horas, associado ao espermaticida).
 
Fonte O que eu tenho

Índice de mortes entre mulheres fumantes alcança o de homens

Nas últimas décadas, risco de morte entre mulheres fumantes aumentou
Estudo revelou também que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60
 
Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos constatou que, pela primeira vez, o índice entre mortalidade de mulheres fumantes se equiparou ao dos homens dependentes do cigarro.
 
A pesquisa, publicada na revista científica New England Journal of Medicine, também revelou que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60.
 
Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados.
 
A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em decorrência de câncer de pulmão do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.
 
Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e 2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances de morrer da doença do que aquelas que não fumavam. A tendência observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.
 
'Forte aumento'
Para conduzir o experimento, os cientistas analisaram os dados de mais de 2 milhões de mulheres nos Estados Unidos. Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, Michael Thun, "o forte aumento do risco entre as fumantes mulheres tem se mantido por décadas, mesmo depois de se identificarem os graves riscos à saúde decorrentes do tabagismo e apesar de as mulheres tragarem cigarros de marcas consideradas menos nocivas e com menos nicotina".
 
"Portanto, o consumo de marcas de cigarro tidas como 'light' ou 'suave' não apenas falhou em prevenir um forte aumento do risco nas mulheres, como também elevou o número mortes por doenças de obstrução do pulmão crônicas em fumantes do sexo masculino."
 
Isso se explica, segundo ele, pelo fato de "a fumaça diluída nesses cigarros (light ou suaves) ser inalada mais profundamente pelos pulmões dos fumantes, (na tentativa de manter) uma absorção frequente de nicotina".
 
Pesquisas publicadas no ano passado indicam que as mulheres que fumam há muito tempo têm dez anos de vida a menos do que as que nunca adquiriram tal vício. Entretanto, aquelas que abandonaram o cigarro em torno dos 30 anos de idade praticamente eliminaram os riscos de morte precoce por doenças típicas relacionadas ao tabagismo.
 
Já quem parou aos 40 perdeu um ano em sua expectativa de vida. Em declaração a jornalistas, o professor Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, disse que "se as mulheres fumam como os homens, elas vão morrer como os homens".
 
Fonte iG

Prepare você os petiscos de praia e substitua os vilões da dieta

100 gramas de ricota possui apenas 140 calorias
Aprenda 8 trocas nas comidas típicas consumidas à beira mar e economize até 1450 calorias. Veja como substituir
 
Consultamos a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO) para ajudar os frequentadores das praias a manter a forma neste verão.
 
Confira oito trocas de petisquinhos típicos da praia que, juntos, ajudam a economizar 1450 calorias:
 
- Em 100 gramas de amendoim são 606 calorias. Que tal substituir por 100 gramas de semente de linhaça, que contêm 495 calorias (111 a menos)?.
 
- Uma das parceiras da cerveja é a porção de batata frita. Em 100g são 267 calorias. Troque por pepino cortado em palito, já que nos mesmos 100 gramas são só 14 calorias (uma economia de 254).
 
- O queijo provolone é uma boa pedida, mas em 100 gramas são 453 calorias. Substitua por 100 gramas de ricota (140 calorias) e consuma 313 calorias a menos.
 
- Uma porção de 100 gramas de pastel de queijo tem 400 calorias. Troque por 100 gramas de salada de fruta (morango, abacaxi, kiwi) e consuma só 100 calorias (300 a menos).
 
- 100 gramas de castanha de caju têm 570 calorias. Substitua por 100 gramas de damascos secos, com 228 calorias (e economize 342 calorias).
 
- Em 100 gramas de salada de maionese são 96 calorias. A dica é consumir só legumes no vapor, já que em 100 gramas são 35 calorias (61 a menos).
 
- Troque o refrigerante (uma latinha tem 87 calorias), por 350 ml de água de coco, com 77 calorias (10 a menos).
 
- O sorvete de massa, sem a casquinha, tem 113 calorias em 100 gramas (uma bola). Troque por um picolé médio, que tem 57 calorias (55 a menos).
 
Fonte iG

Governo cria grupo interministerial para ampliar serviço de radioterapia no SUS

A radioterapia é um dos tratamentos utilizados para combater
 o câncer. A técnica utiliza feixes de radiação ionizante, que
são capazes de destruir as células tumorais
Brasília - O governo publicou ontem (24) no Diário Oficial da União portaria instituindo grupo interministerial para aprovar projetos do Plano Nacional de Expansão da Radioterapia no Brasil. De acordo com a norma, o grupo contará com representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem).
 
Conforme a portaria interministerial, assinada pelos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, o grupo ficará encarregado de aprovar os projetos básicos e executivos de arquitetura e engenharia para a criação de 48 novos serviços de radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) e para a ampliação de 32 já existentes.
 
Os órgãos que participam do grupo terão 15 dias para indicar os integrantes. Ao menos um representante dos órgãos de vigilância sanitária estaduais deverão representar no grupo as unidades da Federação que receberão os novos serviços e as ampliações.
 
A radioterapia é um dos tratamentos utilizados para combater o câncer. A técnica utiliza feixes de radiação ionizante, que são capazes de destruir as células tumorais.
 
Fonte Agência Brasil

Paraná tem cinco municípios com casos de dengue

Brasília- Os municípios paranaenses de Paranavaí, Japurá, Peabiru, São Carlos do Ivaí e Fênix registram casos de dengue. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, de agosto de 2012 até a semana passada, foram confirmados 1.269 casos da doença e houve 7.668 notificações. Em todo o estado foi registrado um caso de dengue hemorrágica.
 
Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da Sala de Situação da Dengue no Paraná, Ronaldo Trevisan, informou que neste mês, a procura de pessoas com suspeitas de dengue aos serviços de saúde, teve um aumento “discreto” uma vez que mais de 90% dos casos são de tratamento ambulatorial. “Na primeira semana foram registrados 468 casos suspeitos, na segunda 948 e nesta semana foram 833”.
 
Na primeira semana do mês, seis pessoas foram internadas; na segunda semana, houve 10 internações e nesta semana, o número caiu pela metade. Segundo o coordenador, ainda há casos em análise. “Há pacientes que ainda estão aguardando o momento do exame, uma vez que a coleta [de material para exame] é feita a partir do sexto dia. Por isso ainda não temos todas as confirmações e descartes com relação a esses pacientes”.
 
Depois de esclarecer que a evolução da dengue para um caso grave é muito rápida, em torno do terceiro ou quarto dia do início dos sintomas, o secretário fez um alerta para quem apresentar algum sintoma da doença. “É muito importante que se procure o serviço médico o mais rápido possível, para que um profissional de saúde possa fazer uma boa avaliação clínica do paciente, inclusive suas condições de conformidade ou de complicação para o caso”.
 
Fonte Agência Brasil

Cobrança de honorário médico para acompanhar parto não é taxa extra, diz CFM

Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM) reafirmou ontem (24), em nota, que não se trata de dupla cobrança caso o obstetra credenciado a plano de saúde cobrar honorário para estar disponível e acompanhar o momento do parto.
 
Em parecer, divulgado em novembro de 2012, o conselho diz que obstetras podem estipular valor específico para acompanhar o trabalho de parto das gestantes usuárias de planos de saúde. Com isso, a gestante interessada em ser acompanhada pelo médico que fez o pré-natal deverá pagar diretamente a ele um honorário específico, por meio de acordo. A grávida que não optar pelo acompanhamento poderá fazer o pré-natal com um médico (vinculado ao plano) e o parto com plantonista de hospital conveniado à operadora.
 
"O mérito do parecer foi definir que o honorário do médico deve ter origem em apenas uma fonte, ou seja, não pode ser custeado em parte pelo plano de saúde e em parte pela paciente. Se isso ocorre, não há dupla cobrança ou pagamento extra, este acordo não é antiético", diz nota do CFM.
 
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) entendeu que para fazer a cobrança o médico precisa mudar o contrato com a operadora do plano de saúde. "Entende-se que a nota divulgada à sociedade pela ANS, em 16 de janeiro, não se contrapõe ao parecer do CFM 39/2012, solicitando apenas alguns esclarecimentos que serão providenciados e remetidos em breve", acrescenta o texto divulgado pela entidade médica.
 
De acordo com o conselho, o acordo prevê a entrega de um recibo à paciente que poderá usá-lo para pedir de ressarcimento ao plano de saúde ou no imposto de renda.

Fonte Agência Brasil