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domingo, 27 de janeiro de 2013

Tempestades com raios podem desencadear dores de cabeça fortes

Estudo pode permitir que os portadores de cefaleia crônica utilizem as previsões do tempo para prever ataques
Estudo pode permitir que os portadores de cefaleia crônica
 utilizem as previsões do tempo para prever ataques
Pesquisa revela que número de enxaquecas aumenta cerca de um terço durante chuvas fortes com relâmpago
 
Tempestades com raios podem provocar dores de cabeça fortes, particularmente em pacientes que sofrem de enxaqueca. É o que sugerem pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos EUA.
 
A pesquisa é a primeira a mostrar essa ligação e pode permitir que os portadores de cefaleia crônica utilizem as previsões do tempo para prever ataques.
 
"As ondas eletromagnéticas emitidas por um raio podem desencadear as dores de cabeça. Além disso, os raios produzem aumentos dos poluentes do ar, como o ozono e pode causar a liberação de esporos de fungos que podem conduzir à enxaqueca", afirma o líder da pesquisa Vicente Martin.
 
Os pesquisadores avaliaram voluntários que sofriam enxaquecas regulares. Eles gravaram a atividade da cefaleia diária entre três e seis meses. O local onde o raio ocorreu em relação às suas casas e a magnitude da corrente também foram registrados.
 
Os resultados mostraram que dores de cabeça e enxaquecas aumentaram cerca de 30% em dias de tempestade com raios. "Nós usamos modelos matemáticos para determinar se o relâmpago em si foi a causa do aumento da frequência ou se ela poderia ser atribuída a outros fatores climáticos. Nossos resultados indicaram um aumento de 19% no risco de dores de cabeça em dias de raios, mesmo depois de considerar esses fatores meteorológicos.
 
Segundo os pesquisadores, "isto sugere um raio tem seu próprio efeito único."
 
A equipe acredita que as ondas eletromagnéticas emitidas por raios podem provocar dores de cabeça. "Este estudo fornece algumas dicas sobre a relação entre dores de cabeça ou enxaquecas, raios e outros fatores meteorológicos. No entanto, os mecanismos exatos pelos quais raios e / ou seus associados meteorológicos desencadeiam a dor de cabeça são desconhecidos, embora tenhamos especulações", afirma Martin.
 
A equipe ressalta que futuros estudos serão necessários para definir com maior precisão o papel de relâmpagos e trovoadas sobre a dor de cabeça.
 
Fonte isaude.net

Cirurgias de coluna com dois médicos beneficiam mais os pacientes

Foto: Monkey Business/Foto Stock
Pesquisa mostra que ter dois cirurgiões durante procedimento
de coluna pode beneficiar pacientes de várias maneiras
Procedimentos tendem a ser mais curtos com menor perda de sangue e menor tempo de hospitalização para os pacientes
 
Pesquisadores da Universidade da California, nos EUA, demonstraram que ter dois médicos cirurgiões na sala de operação durante cirurgia de coluna podem trazer mais benefícios para os pacientes de várias maneiras.
 
Os dados mostram que as cirurgias com dois médicos assistentes tendem a ser muito mais curtas, com média de cinco horas em vez de oito. Os pacientes também sofreram menos perda de sangue, tiveram menos complicações e menor tempo de hospitalização.
 
"O grande benefício para os pacientes são os resultados mais favoráveis. Não há nenhuma maneira de que voltar para como estamos habituados a realizar essas cirurgias com cirurgiões individuais", afirma o cirurgião Vedat Deviren.
 
A ideia de ter vários cirurgiões para realizar cirurgias complicadas não é nova para a medicina. Muitos procedimentos complicados de outras especialidades, tais como cirurgia cardíaca, são executados desta forma. Mas a pesquisa foi a primeira a demonstrar a eficácia da abordagem em cirurgia da coluna vertebral.
 
O procedimento particular complexo considerado no estudo é chamado osteotomia de subtração de pedículo, cirurgia que realinha a coluna em casos de deformidades muito graves.
 
"Deformidade da coluna em adultos está se tornando cada vez mais comum conforme a população envelhece, assim como a demanda pela cirurgia corretiva. Os adultos mais velhos estão a exigir níveis mais elevados de função à medida que envelhecem", afirmam os pesquisadores.
 
Depois que começaram a colaborar há cinco anos, Deviren e Christopher Ames se convenceram de que, trabalhando juntos tiveram um impacto positivo em seus pacientes, mas eles queriam quantificar quanto. Eles compararam 42 pacientes submetidos a cirurgia com um único cirurgião com 36 pacientes que tiveram os mesmos procedimentos sob os cuidados de dois cirurgiões presentes.
 
Eles descobriram que, além de gastar menos tempo na sala de cirurgia, os pacientes no grupo com dois cirurgiões sofreram metade da perda de sangue, em média, durante a cirurgia e tinham menos probabilidade de ter complicações graves dentro de um mês da cirurgia.
 
 
Fonte isaude.net

FDA aprova três novas drogas para tratamento de diabetes tipo 2 em adultos

Pessoas com diabetes tipo 2 são resistente à insulina ou
não produzem insulina suficiente
Nesina (alogliptin), Kazano (alogliptin e cloridrato de metformina) e Oseni (alogliptin e pioglitazona) são comprimidos
 
A Food and Drug Administration EUA aprovou, nesta sexta (25), três novas drogas para tratamento de diabetes tipo 2 em adultos. As drogas, que devem ser usados com " dieta e exercícios para melhorar o controle de açúcar no sangue" são: Nesina (alogliptin), Kazano (alogliptin e cloridrato de metformina), e Oseni (alogliptin e pioglitazona). Todas em forma de comprimidos.

Alogliptin é um novo ingrediente ativo, enquanto o cloridrato de metformina e pioglitazona já são utilizados no combate à doença. "Controlar os níveis de açúcar no sangue é muito importante no tratamento e cuidado do diabetes", disse Mary Parks, diretora da Divisão de Produtos para Metabolismo e Endocrinologia da FDA. O Alogliptin ajuda a estimular a liberação de insulina depois de uma refeição, o que leva a um melhor controle de açúcar no sangue.

Os produtos Nesina, Kazano e Oseni foram estudados como monoterapias e em combinação com outras terapias já utilizadas no tratamento do diabetes do tipo 2, incluindo sulfonilureias e insulina. A Nesina demonstrou ser segura e eficaz em 14 ensaios clínicos envolvendo cerca de 8.5 mil pacientes com diabetes tipo 2. " Estas drogas não devem ser usados para tratar pessoas com diabetes do tipo 1, ou aqueles que têm índice aumentado de cetonas no sangue ou na urina (cetoacidose diabética).

Como a forma mais comum da doença, o diabetes tipo 2 afeta cerca de 24 milhões de pessoas e é responsável por mais de 90% dos casos de diabetes diagnosticados nos Estados Unidos. Pessoas com diabetes tipo 2 são resistente à insulina ou não produzem insulina suficiente, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue, levando a complicações graves, incluindo doenças cardíacas, cegueira e danos nos rins e nervos.

Os novos medicamentos são distribuídos pelo laboratório Takeda Pharmaceuticals America.
 
Fonteisaude.net

Médicos do grupo de resgate de SP são treinados para atuar na Copa

Curso, voltado ao socorro de vítimas de desastres ou acidentes, integra medidas que serão tomadas para evento esportivo
 
Faltando um ano e meio para a Copa do Mundo no Brasil, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, por meio do Grupo de Resgate a Urgência e Emergências (Grau), começou a se preparar para atender os turistas que visitarão o estado por conta do evento esportivo. A partir da próxima segunda, dia 28 de janeiro, profissionais do grupo de resgate participarão de um curso, ministrado pelo Corpo de Bombeiros, que terá por objetivo treiná-los para atuar em situações de desastres ou acidentes com múltiplas vítimas.
 
Além de médicos do Grau, também participarão do curso profissionais da FIFA, que também atuam no Hospital das Clínicas da FMUSP, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estado da Saúde de São Paulo e do Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Ao todo, 25 profissionais ligados à pasta participarão do curso.
 
No total, o curso terá duração de 45 horas, o que equivale a cinco dias de treinamento. O curso será realizado das 9h às 17h, no comando do Corpo de Bombeiros, localizado na Praça Clóvis Bevilacca, 421, centro de São Paulo.
 
"Um evento esportivo da dimensão de uma Copa do Mundo trará mudanças significativas para o cotidiano da nossa cidade. Por isso, precisamos estar bem preparados para atender os turistas e lidar com as situações adversas que possam acontecer", diz Gustavo Feriani, supervisor médico do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgência (Grau) da Secretaria.
 
Especializado no atendimento de casos de urgências e emergências, o GRAU realiza, em média, 55 atendimentos por dia. Em parceria com o corpo de Bombeiros, os médicos e enfermeiros do Grau se dividem em duas bases aéreas, uma em Campinas e outra em São Paulo, e cinco bases terrestres na capital paulista (Praça da Sé, Casa Verde, Cambuci, Butantã e Itaquera). O acionamento do Grau é feito pelo telefone 193, Central de Operações do Corpo de Bombeiros.
 
Fonte isaude.net

Descoberto gene que torna pacientes resistentes ao tratamento do câncer

Professor David Bearss em seu laboratório no campus da BYU
Professor David Bearss em seu laboratório no campus da BYU
Pesquisa pode levar à criação de tratamentos terapêuticos novos e eficazes para pessoas com cânceres agressivos
 
Pesquisadores das universidades de Iowa e de Brigham Young, nos EUA, localizaram um gene que faz com que pacientes com câncer desenvolvam resistência à terapia medicamentosa.
 
A descoberta é um primeiro passo na criação de tratamentos terapêuticos novos e eficazes para pessoas que sofrem de cânceres agressivos, como o mieloma múltiplo, que respondem mal ao tratamento.
 
"Não há várias opções para pacientes com câncer e doenças como o mieloma. Mieloma não é apenas um câncer extremamente doloroso, mas também é uma doença que é resistente ao tratamento", afirma o coautor David Bearss.
 
O mieloma múltiplo é um câncer das células do plasma que existe exclusivamente no osso. Ao longo do tempo, as células cancerosas assumem a medula óssea e destroem sua função. Isso resulta em grandes problemas de saúde, incluindo a incapacidade do sistema imune, a perda da função renal, queda na contagem dos glóbulos vermelhos e a formação de furos nos ossos. Estes furos levar a fraturas dolorosas em todo o corpo, desde o crânio até os quadris e a coluna vertebral.
 
Para piorar a dor dos pacientes, as células de mieloma rapidamente se tornam resistentes à quimioterapia e outras drogas, resultando em uma baixa expectativa de vida após o diagnóstico.
 
Ao longo dos últimos anos, Bearss e seus colegas têm tentado descobrir como a doença desenvolve resistência aos medicamentos.
 
Eles, então, realizaram uma análise genômica das células biopsiadas de 19 pacientes com mieloma, tiradas de diferentes fases do desenvolvimento do câncer. Eles queriam ver o que estava acontecendo no nível genético conforme a doença progredia.
 
Eles descobriram que os pacientes com as formas mais agressivas de mieloma, e os pacientes com as piores respostas ao tratamento foram aqueles que tiveram uma alta expressão do gene Nek2. Esta constatação levou a equipe a começar a ir atrás do gene no laboratório para ver o que iria acontecer.
 
"Silenciar Nek2 em células de câncer diminuiu a resistência a drogas, induziu o ciclo celular, morte celular e inibiu o crescimento do câncer em células in vitro e in vivo", afirma o pesquisador Fenghuang (Frank) Zhan.
 
Segundo Bearss, eles foram capazes de mostrar que a inibição de Nek2 pode realmente restaurar a sensibilidade aos medicamentos usados nos tratamentos convencionais.
 
Os resultados da pesquisa indicam também que Nek2 pode ser usado em testes de diagnóstico.
 
"Descobrimos que este gene não é apenas um preditor de resposta terapêutica ruim no mieloma, mas é um preditor para má resposta em outros tipos de câncer, como câncer de mama, pulmão e outros tipos de tumores grandes. Uma descoberta importante deste estudo é que poderíamos usar Nek2 para o rastreio precoce de pacientes", afirma Bearss.
 
Bearss e seus colegas estão trabalhando agora para o desenvolvimento de medicamentos que visam especificamente Nek2. Sua esperança é desenvolver um composto que seja minimamente tóxico para as células normais enquanto tem uma alta seletividade para as células cancerosas.
 

Fonte isaude.net

Tipo de colesterol quase desconhecido triplica risco de doença cardíaca

Colesterol remanescente é a causa direta da aterosclerose que resulta em doença isquêmica do coração e morte prematura
 
Cientistas da Universidade de Copenhagen descobriram um terceiro tipo de colesterol que pode ser a causa direta de doenças cardíacas.
 
A pesquisa, publicada do Journal of American College of Cardiology, sugere que o risco de doença isquêmica do coração é três vezes mais elevada em pessoas com níveis elevados do chamado colesterol 'feio'.
 
Embora os cientistas tenham dividido o colesterol entre bom e ruim, ninguém até hoje sabia explicar porque muitas pessoas com níveis normais de colesterol também desenvolvem as doenças cardiovasculares.
 
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, 17 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças cardiovasculares.

Colesterol remanescente
Enquanto o "colesterol ruim", ou LDL compreende lipoproteínas de densidade baixa, o "colesterol feio" é derivado das VLDL lipoproteínas de densidade muito baixa.
 
Ele também é conhecido como colesterol remanescente, já que é formado por partículas remanescentes de colesterol, algo parecido com uma "sobra de colesterol".
 
"O colesterol LDL é ruim, mas o nosso novo estudo revela que o colesterol feio do mesmo modo é a causa direta da aterosclerose que resulta em doença isquêmica do coração e morte prematura", afirma o professor Børge Nordestgaard.
 
O estudo analisou 73 mil pessoas, mostrando que quem tem altos níveis de colesterol feio, ou colesterol remanescente, têm três vezes mais chance de ter um ataque cardíaco isquêmico, que é causado pela falta de oxigênio no músculo cardíaco devido ao estreitamento das artérias.
 
Normalmente o colesterol remanescente é metabolizado pelo fígado, mas parece haver indivíduos em que essa metabolização fica comprometida, o que foi o foco deste estudo.
 
Os pesquisadores identificaram 20 mil pessoas, dentre o total pesquisado, que apresentavam níveis elevados de colesterol remanescente, eventualmente devido a predisposições genéticas.
 
Nordestgaard e seus colegas afirmam que a descoberta pode levar a um melhor tratamento preventivo, incluindo mudanças de estilo de vida, já que mais do que um em cada cinco indivíduos em países ricos sofre de colesterol feio elevado. "Esperamos, também, que a indústria farmacêutica possa desenvolver novas drogas destinadas especificamente a este tipo de colesterol", enfatiza.
 
A equipe espera ainda que seja possível desenvolver exames capazes de detectar o colesterol remanescente em testes normais de sangue, como os usados hoje para detectar os níveis de colesterol bom e ruim e triglicérides.
 
 
Fonte isaude.net

Cientistas desenvolvem clara de ovo com propriedade anti-hipertensiva

Produto tem uma composição exclusivamente proteica, não contendo gorduras nem açúcares
Produto tem uma composição exclusivamente proteica,
não contendo gorduras nem açúcares
Produto tem uma composição exclusivamente proteica, não contendo gorduras nem açúcares, revelam pesquisadores
 
Investigadores do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), na Espanha, desenvolveram um novo tipo de clara de ovo com propriedades anti-hipertensivas.
 
O produto foi apresentado ontem pelos chefs espanhóis Mario Sandoval e Francisco Torreblanca no último dia do Madrid Fusión, festival que divulga as mais recentes tendências da gastronomia.
 
O ingrediente proporciona uma espuma mais esponjosa, brilhante, ligeira, uniforme e mais maleável para aplicação na alta culinária.
 
O novo produto, que tem novas propriedades tecno-funcionais e anti-hipertensivas, é obtido tratando a clara de ovo pasteurizada com uma enzima que quebra as proteínas em fragmentos de menor tamanho, processo denominado hidrólise.
 
A espuma que se obtém poder voltar a moldar-se passado algum tempo, característica que a clara convencional não possui. "O sabor neutro e a cor branca permitem que possa ser adicionado a diferentes ingredientes", explicou a pesquisadora Marta Miguel Castro.
 
Como é derivado da clara do ovo, o produto tem uma composição exclusivamente proteica, não contendo gorduras nem açúcares. Também pode manter-se refrigerado para utilizar-se fresco ou pode conservar-se através da liofilização.
 

Fonte isaude.net

Pesquisa que detecta genoma de arbovírus favorece diagnóstico de dengue

Pesquisa procura duas novas estratégias para detecção de arbovírus de importância médica no Brasil
Pesquisa procura duas novas estratégias para detecção de
 arbovírus de importância médica no Brasil
Projeto produz ferramenta alternativa para as pesquisas que buscam detecção desses agentes virais diretamente nos vetores
 
Uma pesquisa realizada no Instituto Fiocruz Amazônia, visa desenvolver e validar estratégias para a detecção do genoma de dois arbovírus com reconhecida importância médica na Amazônia Ocidental. O projeto intitulado ' Desenvolvimento de novas estratégias para detecção molecular de arbovírus emergentes na Amazônia Ocidental' , coordenado pelo pesquisador e doutor em Ciências, Felipe Gomes Naveca, vai contribuir para o avanço diagnóstico da dengue na região.
 
Segundo o pesquisador, como impacto técnico-científico, o projeto pretende contribuir com duas novas estratégias para detecção de arbovírus , que possam ser utilizados por outras pesquisas a fim de monitorar a presença de agentes virais de dengue.
 
Naveca ressalta que o desenvolvimento e validação de tais estratégias será um importante avanço para o diagnóstico dessas arboviroses devido a alta sensibilidade e especificidade da técnica utilizada. " A conclusão do projeto fornecerá uma ferramenta alternativa para as pesquisas que busquem à detecção desses agentes virais diretamente nos vetores, tal como vem sendo realizado em outros estudos do nosso grupo de pesquisa" , esclareceu.
 
Os arbovírus são vírus transmitidos por vetores artrópodes mantidos na natureza através de ciclos zoonóticos. Muitos desses agentes virais apresentam importância médica para o homem por causarem desde quadros de artralgia (dor nas articulações) e exantema (inflamação na pele), até quadros de encefalite (dor de cabeça), hemorragia ou mesmo a morte. O Brasil, em função das imensas áreas de floresta tropical, apresenta ecossistemas propícios para o surgimento e manutenção de arboviroses o que permitiu o isolamento de mais de 200 espécies de arbovírus no país, dentre estes o vírus dengue, agente etiológico da mais importante arbovirose humana, explica o pesquisador.
 
A pesquisa conta com o apoio da Fundação de Ampara à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa de Infra-Estrutura para Jovens Pesquisadores - Programa Primeiros Projetos (PPP) e está sendo realizada no Instituto Leônidas e Maria Deane / Fiocruz -Amazônia.
 
Fonte isaude.net

Técnica utiliza fibra óptica para interromper crises epiléticas

Abordagem ativa fios ópticos implantados no cérebro quando detecta um ataque em tempo real e evita convulsões mais graves
 
Neurocientistas da Universidade da Califórnia Irvine, nos EUA, desenvolveram uma maneira de parar crises epilépticas com sinais luminosos de fibra óptica.
 
A abordagem oferece uma oportunidade inovadora para tratar as manifestações mais graves da doença cerebral.
 
 
Usando um modelo de rato de epilepsia do lobo temporal, o pesquisador Ivan Soltesz e seus colegas criaram um sistema de computador à base de eletroencefalografia que ativa fios finos ópticos implantados no cérebro quando detecta um ataque em tempo real.
 
Estas fibras posteriormente "ligam" proteínas sensíveis à luz chamadas opsinas, que podem estimular ou inibir neurônios específicos em regiões do cérebro durante convulsões, dependendo do tipo de opsina.
 
Os pesquisadores descobriram que esse processo foi capaz de deter a atividade de convulsões em andamento e reduzir a incidência de crises tônico-clônicas.
 
"Esta abordagem é útil para a compreensão de como as convulsões ocorrem e como elas podem ser interrompidas experimentalmente. Além disso, os esforços clínicos que afetam um número mínimo de células e apenas no momento de uma convulsão pode no futuro superar muitos dos efeitos secundários e as limitações de opções de tratamento disponíveis", afirma Soltesz.
 
Embora o estudo tenha sido realizado em ratos, e não humanos, Soltesz afirma que o trabalho pode levar a uma melhor alternativa para os aparelhos de eletroestimulação atualmente disponíveis.
 
Fonte isaude.net

Estrutura cerebral dos bebês prevê habilidades linguísticas mais tarde na vida

Bebê de 1 ano participa de teste de idioma Institute for Learning & Brain Sciences
Foto: University of Washington
Bebê de 1 ano participa de teste de idioma Institute
for Learning & Brain Sciences
Anatomia do hipocampo e do cerebelo pode fornecer visão de problemas no desenvolvimento e permitir tratamentos precoces
 
A análise da estrutura cerebral dos bebês pode prever as habilidades linguísticas mais tarde na vida. É o que revela estudo de pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA.
 
Usando uma técnica de imagens cerebrais que examina o cérebro infantil inteiro, os pesquisadores descobriram que a anatomia de certas áreas do cérebro, o hipocampo e o cerebelo, pode prever as habilidades da linguagem infantil até 1 ano de idade.
 
O estudo é o primeiro a associar essas estruturas cerebrais com competências linguísticas futuras.
 
 
"O cérebro do bebê tem um número infinito de segredos à espera de serem descobertos, e esta pesquisa nos mostra porque as crianças aprendem línguas como ' esponjas' , superando de longe as nossas capacidades como adultos", afirma a coautora Patricia Kuhl.
 
Habilidades da linguagem infantil aumentam depois que os bebês atingem seus primeiros anos de vida. Identificar quais áreas do cérebro estão relacionadas com a aprendizagem precoce de línguas poderia fornecer uma primeira visão de problemas no desenvolvimento, permitindo tratamentos precoces.
 
Os pesquisadores usaram ressonância magnética para medir a estrutura cerebral de 19 meninos e meninas com 7 meses de idade. Os investigadores usaram uma medida chamada morfometria baseada em voxel para determinar a concentração de substância cinzenta, que consiste de células nervosas e da matéria branca, que compõem a rede de ligações de todo o cérebro.
 
Cinco meses mais tarde, quando as crianças tinham cerca de um ano de idade, elas voltaram ao laboratório para um teste de idioma. Este teste incluiu medidas de balbucio das crianças, o reconhecimento de nomes conhecidos e palavras e sua capacidade de produzir diferentes tipos de sons.
 
"Nessa idade, as crianças normalmente não dizem muitas palavras. Então, nós medimos o balbucio e a capacidade de compreender a linguagem como um sinal de domínio precoce de línguas", afirmam os autores.
 
Crianças com uma maior concentração de substância cinzenta e branca no cerebelo e no hipocampo mostraram maior capacidade de linguagem com um ano de idade. Este é o primeiro estudo a identificar uma relação entre a linguagem e o cerebelo e hipocampo em lactentes.
 
Segundo os pesquisadores, as descobertas podem refletir as habilidades dos bebês para dominar o planejamento motor para a fala e para desenvolver os requisitos de memória. "O cérebro usa muitas habilidades gerais para aprender a língua. Saber quais regiões do cérebro estão ligadas a esse aprendizado precoce pode ajudar a identificar crianças com deficiências de desenvolvimento e fornecer-lhes as intervenções precoces que irá conduzi-los de volta em direção a um caminho comum de desenvolvimento", conclui Kuhl.
 
Fonte isaude.net

Risco de câncer de estômago aumenta com refluxo

esofagite1 300x200 Risco de câncer de estômago aumenta com refluxoO refluxo, doença que atinge cerca de 20 milhões de brasileiros, pode aumentar o risco dos pacientes desenvolverem câncer no esôfago.
 
O estudo foi realizado pelo Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, com 120 doentes que apresentaram câncer de esôfago e, dentre estes, 40% sofriam de refluxo. Os médicos concluíram ainda que conforme a intensidade e o tempo de duração da doença mais aumentam o risco de tumor.
 
Apesar de muitos acreditarem que somente em bebês ocorre o refluxo, nas pessoas com mais de 50 anos de idade a doença, causada pelo retorno do conteúdo alimentar presente no estômago ou do duodeno para o esôfago, chamado de refluxo gastroesofágico, é bastante comum e diagnosticada.
 
Um dado também observado pelos gastroenterologistas do hospital paulista é que o câncer esofágico está mais presente entre os homens, sendo o sexto tipo de câncer que mais mata no sexo masculino e o oitavo entre as mulheres.
 
O refluxo gastroesofágico, além de provocar câncer, é o principal motivo de esofagite, ou seja, é o que provoca a inflamação da mucosa que recobre o interior do esôfago. E após anos de contato das enzimas digestivas, do material ácido proveniente do refluxo com a parede do esôfago, o órgão passa a apresentar lesões e tecidos parecidos com o do estômago. As células danificadas pelo processo se modificam e podem se tornar cancerígenas.
 
  Os médicos alertam que cuidados básicos com a alimentação podem ser adotados por qualquer pessoa para prevenir doenças do aparelho gástrico, como evitar beber café, refrigerantes, bebidas gasosas e alcoólicas e chás, não comer condimentos exageradamente, molhos principalmente, os preparados com tomate, não restringir o dia a se alimentar com uma única refeição e não dormir logo após comer, além de manter o peso equilibrado. Mas, aos primeiros sintomas, azia, anemia, perda de peso, vômitos e dificuldade de engolir, procure um médico especialista.
 
Fonte Corposaun

Estudo aponta que refluxo atinge 45% da população ocidental, mensalmente

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é um dos problemas que mais levam pacientes a consultórios médicos. Cerca de 45% da população ocidental apresenta queixa de pelo menos um episódio de refluxo por mês, segundo dados da National Digestive Diseases Information Clearinghouse (EUA).
 
A patologia atinge cerca de 20% dos norte-americanos, estimativa também similar à da Europa e Brasil. Para diagnosticar e tratar a DRGE, apenas a endoscopia não basta, já existem exames muito mais completos, que mensuram até o nível de acidez do refluxo.
 
A DRGE acontece quando o conteúdo do estômago extravasa de volta para o esôfago, podendo atingir até a laringe. Os sintomas mais comuns são azia persistente, queimação e dor no tórax. A longo prazo, é possível o surgimento de complicações sérias, como sangramentos, úlceras e até o aparecimento de câncer.
 
Problemas como asma, rouquidão, irritação na garganta, tosse crônica e fibrose pulmonar também estão muitas vezes relacionados ao refluxo gastroesofágico. A hérnia de hiato, que ocorre quando a parte alta do estômago está acima do diafragma, pode contribuir para a DRGE.
 
Metade dos pacientes com doença do refluxo gastroesofágico apresenta exame endoscópico normal. Entretanto, existem outros procedimentos que permitem uma investigação mais detalhada e precisa.
 
No Laboratório de Motilidade e Fisiologia Digestiva, que começou a funcionar recentemente, são realizados exames como manometria esofágica, phmetria esofágica de 24 horas e impedanciophmetria esofágica de 24 horas, que possibilitam, por exemplo, diagnosticar e quantificar o refluxo, medindo a acidez. Com uma avaliação mais completa em mãos, os médicos têm a chance de propor um tratamento mais eficaz.
 
Segundo o cirurgião do aparelho digestivo e endoscopista, Márcio Domingos Batista, pós-graduado em Doenças Funcionais e Manometria do Aparelho Digestivo pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SP), que atende no laboratório, esses exames também são importantes para evitar problemas antes e depois de cirurgias.
 
“Atualmente, é recomendado a todo paciente que será submetido a uma cirurgia de hérnia hiatal tenha uma avaliação pela manometria esofágica antes da cirurgia, a fim de prevenir complicações, como disfagia (dificuldade de deglutição) no pós-operatório”, explica.
 
Tanto na realização da phmetria quanto da impendaciophmetria, um fino cateter é passado pela narina do paciente, para medir a distância e o funcionamento do esfíncter inferior do esôfago. Outro cateter é ligado a um gravador que registra a ocorrência de refluxo. O paciente fica com o aparelho por 24 horas, mas mantém suas atividades normais.

Fonte Corposaun

Aquecimento é essencial para evitar lesões

aquecimento Aquecimento é essencial para evitar lesõesReforçar os cuidados com o aquecimento é a principal recomendação dos educadores físicos para manter o bom rendimento na prática de exercícios físicos durante o outono e inverno.
 
Nos dias mais frios do ano, o risco de lesões musculares é maior, já que toda a musculatura demora um tempo maior para atingir uma temperatura ideal para o exercício. É necessário investir um tempo maior numa série de movimentos que ajudam a preparar não só os músculos, mas também os tendões.

“O ideal é complementar o alongamento convencional, que resulta no estiramento dos músculos, com alongamentos balísticos, com o qual você obtém uma maior vascularização da musculatura, trabalhada com movimentos de soltura e balanceamento dos membros”, diz o educador físico Frederico Reis, da Academia Malhação.
 
Frederico explica que o alongamento balístico consiste em movimentos mais simples, com pouca intensidade ou nenhuma carga.
 
Com o simples ato de elevar e descer os joelhos já é possível aumentar a frequência cardíaca e aquecer os membros inferiores. “É algo parecido com o aquecimento feito pelos jogadores de futebol, no qual eles fazem uma ‘corridinha’ no mesmo lugar ou repetem movimentos jogando as pernas para o alto”, ressalta o educador físico.
 
Esteira e bicicleta
Após os alongamentos, um breve aquecimento também pode ser feito em aparelhos que estimulam o treino aeróbico, como a esteira e a bicicleta. Frederico chama atenção, no entanto, para a velocidade usada nesses aparelhos, que deve começar em um ritmo mais lento e deve ser acelerado progressivamente. Série de exercícios feitos com elásticos complementa esse aquecimento especial para o frio.
 
“O aquecimento oferece vantagens para a prática de atividades físicas, pois pode evitar contraturas ou desconforto muscular, principalmente em regiões como panturrilha, músculos posteriores de coxa e costas, regiões que correm maior risco durante um treino”, completa o educador físico.
 
Tome nota:
 
·Praticar exercícios físicos no frio exige cuidados que vão desde a preparação da musculatura com o aquecimento ao alongamento final;
 
·Antes de começar o treino, pense quais serão as principais musculaturas utilizadas nas modalidades que serão praticadas. Invista mais em exercícios para essa região;
 
·Intensifique ainda mais o aquecimento caso o treino seja realizado nas primeiras horas da manhã ou nas últimas horas da noite, quando as temperaturas costumam ser mais baixas;
 
·O período para o alongamento e aquecimento pode variar de acordo com o horário do treino e modalidade praticada, sendo necessário por, no mínimo, 5 minutos e, no máximo, 30;
 
·Mantenha a hidratação antes, durante e depois da atividade física.
 
Fonte Corposaun

Especialista dá dicas de como evitar lesões na prática dos esportes de verão

 Especialista dá dicas de como evitar lesões na prática dos esportes de verãoCom a chegada da estação mais quente do ano, a tendência é de que as pessoas se tornem mais ativas e procurem se movimentar um pouco mais. Até mesmo os mais sedentários procuram pela prática de uma atividade física, seja indoor ou ao ar livre.
 
No entanto, os belos dias de calor e a ansiedade em realizar uma prática desportiva pode esconder alguns riscos potenciais à saúde, caso sejam esquecidos alguns cuidados que devem ser mantidos, como alongamentos antes e depois dos exercícios.

Uma recente pesquisa, realizada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – Universidade de São Paulo, traz dados consideráveis sobre lesões que acontecem durante a prática dos ditos “esportes de verão”. A pesquisa mostra que durante o verão as lesões aumentam em 30% o movimento dos consultórios e hospitais de ortopedia, e os problemas mais comuns acontecem nos ombros, coxas e panturrilhas.

De acordo com Leandro Gomide, médico especialista do Hospital Orthomed Center, em Uberlândia, à falta de preparo físico e de instruções para prática das atividades e o esforço além do limite, são grandes responsáveis por estas lesões.
 
“Acima de tudo as pessoas devem respeitar os limites do seu corpo. A prática de exercícios deve ser incorporada durante o ano todo e não apenas no verão ou para o verão. O correto é começar aos poucos, respeitando os limites corporais.
 
O desportista de verão não vai recuperar em um mês todos os meses em que ficou parado”, alerta Gomide.

De acordo com a pesquisa, lesões nos ombros, coxas e panturrilhas são as mais comuns. As que ocorrem nos ombros acontecem em esportes como natação, surfe, voleibol e frescobol – os mais escolhidos por turistas que vão à praia. Além disso, muitas pessoas se machucam por causa da má postura e do excesso de carga nos exercícios físicos.
 
“O verão é uma época em que todos estão mais dispostos e, uma simples natação – que ao primeiro olhar é inofensiva, sendo realizada de uma forma incorreta pode comprometer estruturas do ombro, por exemplo, que afetam os tendões e ligamentos.
 
Quando não se tem um preparo físico e se comete exageros nas atividades, inflamações são desenvolvidas e processos degenerativos, além de lesões mais graves como fraturas e luxações podem acontecer, alerta.”

Fonte Corposaun

Casos graves de unha encravada podem ser cirúrgicos

O problema aflige homens e mulheres, mas é fácil de ser evitado e tratado: unha encravada. Normalmente aparece quando a pessoa usa muito sapatos apertados e corta as unhas de forma errada. A unha encravada, além de dor, pode ocasionar infecções graves, dependendo do estado de saúde da pessoa e da higiene.
 
Há relatos de pessoas que durante anos lutam contra o problema e o incômodo que este acarreta, como por exemplo, não conseguir calçar determinados tipos de calçados que apertam e pressionam a unha, porque ela fica dentro da carne. O simples ato de caminhar provoca mal estar, incomodando muito.
 
Os especialistas relatam que no local quando está inflamado, ou seja, com pus, e não ocorre melhora, o mais indicado é a cirurgia para acabar com o problema da unha encravada. A manutenção também é importante e necessária, dizem os especialistas, mas com um profissional especializado para que o problema não se retorne recorrente.
 
O médico especialista em saúde pública do Ministério da Saúde, Victor Berbara,para amenizar e evitar que a unha encrave, diz que não se deve usar calçados apertados.
 
Victor Berbara afirma que o problema acontece muito frequentemente entre pessoas que praticam esportes, corridas e caminhadas por estas usarem um tênis apertado ou um tênis não adequado para a atividade física. Outro fator que previne a unha encravada é cortá-la de forma correta, ou seja, não cortar a unha muito próxima a pele, entre a unha e a junção da pele.
 
Victor Berbara fala ainda que as unhas encravadas podem não produzir sintomas no início. Entretanto, nos casos mais graves é necessário cirurgia para retirar a unha.
 
Fonte Corposaun

Especialista esclarece diferenças entre micoses de unha e pele e dá dicas para prevenção

Embora tenham as mesmas causas, as micoses de unha e de pele diferem em importantes aspectos, como sintomas e tipo de tratamento. O Dr. Nilton Di Chiacchio, doutor em dermatologia pela USP (Universidade de São Paulo) e chefe da Clínica de Dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, esclarece as diferenças entre os dois tipos de micose e dá dicas para a prevenção desta doença, que tem incidência ainda maior no verão.
 
Qual é a causa das micoses?
Dr. Nilton Di Chiacchio – A onicomicose, ou micose de unha, e as micoses de pele são causadas por fungos dermatófitos e leveduras, sendo que os tipos de fungos são praticamente os mesmos nos dois casos.
 
Quais são os sintomas em cada um dos tipos de micose?
Dr. Nilton Di Chiacchio – Na pele a micose provoca manchas e algumas vezes coceira e descamação, enquanto a onicomicose é assintomática e só é percebida por causar deformidades, prejudicando a aparência das unhas.
 
Qual o tratamento indicado a cada tipo de micose?
Dr. Nilton Di Chiacchio – As micoses de pele devem ser tratadas com cremes, pomadas ou loções e o tratamento dura de 15 a 30 dias. Como a epiderme se renova em apenas 28 dias, a eliminação do fungo é mais rápida.
 
Já o tratamento da micose de unha deve ser feito com o uso de esmalte terapêutico, associado ou não a medicamentos orais. O esmalte é o único tratamento tópico eficaz, pois o acesso ao local é mais difícil e os cremes ou pomadas não penetram nas camadas da unha. O tempo de tratamento da onicomicose também é diferente. Como crescimento da unha é mais lento, cerca de oito meses para unhas dos pés e quatro meses para mãos, quando o fungo atinge a matriz, o tratamento leva em média 11 meses para pés e seis para mãos.
 
O que facilita o surgimento de micoses nas unhas?
Dr. Nilton Di Chiacchio – Nas unhas das mãos as micoses costumam surgir quando há muito contato com água e sabão ou quando a unha passou por um procedimento de manicure muito agressivo, que provoca lesões, facilitando a entrada do fungo. Algumas situações que provocam traumas constantes, como a digitação, também facilitam o descolamento da unha e a entrada do fungo.

Nos pés, a incidência da onicomicose é maior em decorrência do uso de calçados fechados, que criam um ambiente úmido e quente. Batidas e pressão nos pés também podem descolar as unhas, principalmente em práticas esportivas.
 
Fonte Corposaun