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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Cientistas procuram portadores do gene do 'gigante da Irlanda do Norte'

Esqueleto de Charles Byrne é exibido no Royal
College of Surgeons em Londres
Equipe quer identificar pessoas que carregam mutação que levou um irlandês, no século 18, a alcançar 2,28 metros
 
Cientistas britânicos estão tentando descobrir se a mutação genética que levou um irlandês, no século 18, a medir 2,28 m, é comum entre habitantes da região onde ele viveu.
 
O geneticista Patrick Morrison, da Queens's University, em Belfast, está convidando famílias cujos ancestrais viveram nos condados de Tyrone e Londonderry a participar de testes genéticos.
 
Morrison e sua equipe querem identificar portadores do gene AIP. No século 18, este gene levou o paciente Charles Byrne, nascido perto de Cookstown, no condado de Tyrone, a ganhar o apelido de 'gigante irlandês'.
 
O geneticista explicou que, em sua maioria, pessoas que possuem o gene não sabem disso e não enfrentam qualquer problema.
 
Médicos da University of London, em Londres, também estão participando do estudo.
 
Gene oculto
Análises genéticas detalhadas conseguiram determinar que Byrne e pacientes hoje vivos, que também carregam esse gene, possuem um ancestral em comum. As investigações também concluíram que a mutação genética surgiu cerca de 1.500 anos atrás.
 
Acredita-se que ela seja particularmente comum no sul do condado de Londonderry e no leste do condado de Tyrone.
 
A maior parte da população que possui o gene não tem problemas de saúde associados a ele. Em alguns indivíduos, no entanto, o gene AIP pode provocar o crescimento excessivo da glândula pituitária, levando ao crescimento excessivo dos músculos, cartilagens e ossos.
 
Esse crescimento demasiado, por sua vez, pode levar a outras complicações de saúde, como a perda da visão lateral e perturbações hormonais.
 
Os especialistas calculam que mais de dois terços dos que possuem a mutação não desenvolvem essas complicações e, portanto, não têm ideia de que são portadores do gene.
 
Morrison disse que pretende visitar a área para fazer os testes em laboratórios móveis. O objetivo é que portadores e suas famílias possam ter acesso a testes e tratamento caso seja necessário, evitando problemas de saúde futuros.
 
O gene AIP foi identificado pela primeira vez em 2011, em pacientes naturais das regiões onde serão feitos os testes. Estes pacientes sofrem de uma síndrome chamada gigantismo, associada ao gene AIP.
 
— As pessoas que têm esse gene podem não ser necessariamente altas, mas podem ter outras complicações de saúde associadas a esse gene.
 
Os testes são simples, envolvem apenas a coleta de uma amostra de saliva, o que é feito em dez minutos.
 
Marta Korbonits, endocrinóloga da London School of Medicine, disse:
 
— Sabemos que dois terços dos que possuem a mutação não desenvolveram complicações e portanto não têm ideia de que são portadores. Por isso é importante estudar a população local na área geográfica de onde vêm muitos dos pacientes.
 
Testar a população dessas áreas ajudará os pesquisadores a saber quão presente está essa mutação em seu DNA.
 
Fonte R7

Noruega: comer Big Mac no banheiro tem menos bactérias do que na mesa

Os microrganismos estão em toda parte
Para saborear um Big Mac com poucas bactérias, é melhor comer no banheiro do McDonalds do que sentar em uma mesa, de acordo com a televisão norueguesa.
 
O canal TV2 visitou cinco estabelecimentos da cadeia de fast food em Oslo e chegou à conclusão de que as mesas tinham quantidades de micro-organismos muito superiores ao nível recomendado e... maiores do que o medido nos banheiros.
 
A presença de bactérias ocorre devido a procedimentos de limpeza inadequados, segundo Lena Furuberg, especialista em questões de higiene do Instituto Norueguês de Tecnologia, que participou no programa de defesa do consumidor "TV2 graus helper" (TV2 ajuda), transmitido na quinta-feira.
 
"Parece que eles usam um único pano, e o que fazem de fato é espalhar as bactérias de uma mesa para outra", explicou Furuberg à AFP.
 
Os testes, realizados por bioluminescência, no entanto, não revelam nada sobre a natureza das bactérias ou a sua periculosidade potencial. Além disso, só foram analisados restaurantes da rede McDonald, sem comparação com outros restaurantes.
 
"Os microrganismos estão em toda parte, mas, neste caso, as quantidades encontradas são muito superiores do que o aceitável em um lugar como este", acrescentou Furuberg.
 
A porta-voz da cadeia de fast food na Noruega, Margaret Brusletto, expressou "surpresa" ao ser informada dos resultados da investigação. "Nós não estamos satisfeitos, isto absolutamente não é bom", declarou à AFP.
 
Após essas revelações, o McDonald anunciou a aceleração da implementação de um programa de limpeza em seus estabelecimentos.
 
Fonte R7

Diminuição das caixas de paracetamol reduzem mortes por overdose no Reino Unido

Diminuição das caixas de paracetamol reduzem mortes
 por overdose no Reino Unido
Estudo mostra que houve redução de 43% nas mortes por overdose causadas pela medicação
 
A diminuição do tamanho das caixas de paracetamol no Reino Unido contribuiu para reduzir em 43% as mortes por overdose causadas pela medicação, segundo um estudo publicado na última edição do British Medical Journal.
 
De acordo com esta investigação da Universidade de Oxford, uma lei introduzida em 1998 para reduzir o tamanho dos maços de cigarro teve o efeito desejado de diminuir as mortes por suicídio com paracetamol assim como as doenças de fígado causadas por este composto.
 
Os pesquisadores, liderados por Keith Hawton, examinaram dados do escritório nacional de estatísticas para analisar o impacto da lei sobre as mortes e doenças associadas com o Paracetamol e comprovaram que, após a introdução da legislação e até 2009, as mortes por overdose caíram 43% na Inglaterra e em Gales.
 
Assim como o número de pacientes que estão na fila pela transplante de fígado como resultado da ingestão de doses excessivas de paracetamol, que diminuiu 61% nesses 11 anos. Segundo Hawton, "achamos que isso se deve à introdução da nova lei" de redução do tamanho das caixas.
 
O especialista do centro para a investigação sobre suicídios da Universidade de Oxford, afirmou que, afim de reduzir as mortes por overdose causadas pelo medicamento, seria necessário aplicar outras medidas preventivas como diminuir ainda mais o número de comprimidos.
 
Catherine Johnstone, diretora da organização "Samaritanos", que escuta de forma confidencial pessoas com problemas, destacou a importância de que os fármacos usados em suicídios sejam menos acessíveis.
 
— Quando uma pessoa está em uma crise suicida, frequentemente pensa em um método facilmente acessível.
 
Por isso, acrescentou, é preciso assegurar que seja "ampliado o prazo entre pensamento e ação", com a esperança de que "o período de crise passará antes da tentativa de suicídio".
 
Fonte R7

Caso da carne de cavalo, um escândalo de dimensões europeias

O uso de carne de cavalo é, provavelmente, devido
 a razões econômicas
A descoberta de carne de cavalo em lasanhas supostamente produzidas com carne bovina colocou em questão uma cadeia alimentar complexa, tomando uma dimensão europeia na forma de escândalo no Reino Unido, queixa na justiça na França, matadouros identificados na Romênia, investigações e ameaças de sanções.
 
Neste sábado, o grupo sueco Findus anunciou, através de sua subsidiária na França, que entrará com um processo contra um fornecedor não revelado, após a descoberta de carne de cavalo em seus produtos que deveriam ser feitos com carne exclusivamente bovina.
 
"Fomos enganados", declarou France Matthieu Lambeaux , CEO da Findus em um comunicado.
 
"Há duas vítimas: a Findus e o consumidor. Apresentaremos queixa", acrescentou.
 
A descoberta de carne equina provocou um escândalo no Reino Unido, onde os cavalos são muito respeitados e comer sua carne é tabu. Foram retirados dos supermercados todos os produtos produzidos na França, de onde veio a carne, e na Suécia.
 
Enquanto isso, Spanghero, o importador de carne estabelecido no sudoeste da França também anunciou que vai processar o seu próprio fornecedor romeno.
 
"Compramos carne bovina de origem europeia e a revendemos. Se era carne de cavalo, vamos processar o fornecedor romeno", declarou à AFP Barthélémy Aguerre, presidente da Spanghero.
 
O presidente não indicou o nome do fornecedor.
 
Na noite de sexta-feira, outro personagem desta cadeia alimentar longa e complexa, a empresa francesa Comigel, especializada em congelados e que fornece desde 2011 lasanha de carne bovina para Findus, disse que a carne envolvida neste escândalo era proveniente da Romênia, via Spanghero.

As lasanhas foram preparadas no Luxemburgo por uma filial da Comigel.

Esta fraude pode ter começado em agosto de 2012, segundo a Findus, citando uma carta do seu fornecedor Comigel.
 
A empresa insistiu que não estava "ciente do problema de contaminação com carne de cavalo".
 
Enquanto isso, a Romênia começou a se defender neste sábado.
 
"Tenho certeza de que o importador (francês) sabia que não era vaca, já que o cavalo tem um sabor, cor e textura diferentes", disse à AFP Sorin Minea, presidente da associação Romalimenta, que reúne empresários do setor alimentício.
 
Segundo Minea, na Romênia há três matadouros que abatem cavalos e exportam carne para países da União Europeia, especialmente França e Itália.
 
"É uma operação que é legal sob as regras em vigor", ressaltou.
 
O uso de carne de cavalo é, provavelmente, devido a razões econômicas. "O cavalo é menos caro do que o boi", considerou Sorin Minea.
 
Já o ministério da Agricultura romeno afirmou que estava conduzindo uma investigação sobre o caso.

Na França, a direção da luta contra a fraude, vinculada ao ministério da Economia, declarou que também abriu uma investigação para identificar a origem do "engano".
 
"Todo o engano constitui uma fraude prejudicial à confiança depositada na indústria como um todo e deve ser severamente punido", disse o ministro francês da Agricultura, Stéphane Le Foll.
 
O ministro britânico do Meio Ambiente, Owen Paterson, realizou neste sábado uma reunião de emergência com as autoridades de saúde e varejistas.
 
O ministro exigiu resultados até o final da semana que vem. Ele também pretende abordar a delicada questão da rastreabilidade, no coração de este escândalo.
 
Fonte R7

Olho biônico, um sonho cada vez mais palpável para os deficientes visuais

O Argus II é composto por eletrodos implantados na retina e
lentes equipadas com uma câmera em miniatura
Depois de vários anos de pesquisas, o primeiro olho biônico foi criado nos Estados Unidos e transplantado em 60 deficientes visuais de todo o mundo, que conseguiram recuperar parcialmente a visão, alguns mais, outros menos.
 
O dispositivo, denominado Argus 2, foi produzido pela empresa californiana Second Sight Medical Products e é composto por eletrodos implantados na retina e lentes equipadas com uma câmera em miniatura.
 
O olho foi aprovado pelas autoridades europeias e a FDA, a agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, deve aprová-lo em breve e torná-lo o primeiro olho biônico do mundo a ser comercializado.
 
O Argus 2 permitirá às pessoas que sofrem de retinose pigmentar, uma rara enfermidade genética que provoca a degeneração dos foto-receptores da retina, recuperar a visão. Estima-se em 100.000 o número de pessoas que sofrem desta doença nos Estados Unidos.
 
Estes receptores transformam a luz captada pelo olho em sinais eletroquímicos transmitidos para o cérebro pelo nervo óptico.
 
"Esta prótese da retina permite estimular diretamente o nervo com sinais de vídeo e uma carga elétrica transmitida sem fio segundo determinadas frequências de 60 eletrodos implantados na retina", explicou à AFP Brian Mech, encarregado da Second Sight.
 
As 30 pessoas de 28 a 77 anos que participaram do teste clínico do Argus eram totalmente cegas, com acuidade visual abaixo de 1/10, quando a normal é de 10/10.
 
Os pacientes geralmente encontraram uma acuidade 0,17/10, que lhes permite distinguir formas em preto e branco, como uma pessoa no batente de uma porta, ou se alguém está sentado ao seu lado, mas não reconhecem o rosto.
 
"Os resultados variam muito de um paciente para outro. Alguns constataram uma leve melhora, enquanto outros conseguem ler títulos grandes de jornais, quando antes eram totalmente cegos", explicou Mech. Em alguns casos, os pacientes conseguiram, inclusive enxegar cores.
 
O Argus 2 está disponível em vários países europeus ao preço de 73 mil euros, informou, destacando que o dispositivo promete ser um sucesso comercial.
 
"Temos muitas intervenções cirúrgicas programadas", acrescentou.
 
Outras equipes de cientistas estão tentando desenvolver um olho biônico com melhor resolução de imagem e mais eletrodos implantados na retina.
 
A equipe de John Wyatt, do prestigiado MIT (Massachusetts Institute of Technology), trabalha em um sistema que teria até 400 eletrodos.
 
Daniel Palanker, da Universidade de Standford na Califórnia (oeste), propõe uma abordagem diferente, baseada em minúsculas células fotovoltaicas no lugar dos eletrodos.
 
"Pensamos em poder implantar até 5.000 destas células no fundo do olho, o que permitiria ter, teoricamente, uma resolução dez vezes melhor", explicou à AFP George Goetz, membro da equipe de Palanker. O sistema também poderia ajudar as pessoas que perderam a visão devido à degeneração macular associada à idade, acrescentou.
 
As células fotovoltaicas transformam a luz em impulsos elétricos, que estimulam as células nervosas da retina. Estas, por sua vez, transmitem os sinais para o cérebro.
 
O sistema foi testado com sucesso em camundongos e os primeiros testes clínicos podem começar no ano que vem, provavelmente na França.
 
Grace Shen, diretora do programa de pesquisas sobre a retina do National Eye Institute, que financia uma parte da pesquisa, afirmou que "o olho biônico pode funcionar, mas ainda há muito por fazer", destacando que os trabalhos realizados com células-tronco e a optogenética são igualmente promissores.
 
A optogenética permite modificar geneticamente células da retina para que voltem a ser sensíveis à luz.
 
Fonte R7

Colômbia propõe descriminalizar dose mínima de drogas sintéticas

Não podemos continuar colocando o consumidor na prisão,
 temos que atendê-lo, ressocializá-lo e dar a eles as
oportunidades correspondentes
O governo colombiano apresentará perante o Congresso um projeto de lei para descriminalizar a posse de uma dose mínima de drogas sintéticas, anunciou nesta quarta-feira a ministra da Justiça, Ruth Stella Correa.
 
"Devemos aceitar que a Colômbia é um país consumidor, esta também é nossa realidade, e que não podemos colocar na prisão os consumidores, mas devemos atendê-los", disse a ministra à rádio local Blu.
 
A proposta "busca homologar a quantidade de drogas já permitida, com uma quantidade equivalente em drogas sintéticas", explicou.
 
Esta iniciativa, que envolveria drogas como o êxtase, será entregue em março ao Parlamento no âmbito de um novo estatuto antidrogas nacional preparado pelo ministério da Justiça.
 
Na Colômbia, o principal produtor de cocaína do mundo, a posse de doses pessoais de maconha (20 gramas) e de cocaína (um grama) foi descriminalizada em 1994.
 
Em julho de 2012, uma lei estabeleceu que o vício em drogas deve ser considerado um problema de saúde pública, e os consumidores tratados como pacientes, e não como delinquentes.
 
"Não podemos continuar colocando o consumidor na prisão, temos que atendê-lo, ressocializá-lo e dar a eles as oportunidades correspondentes", afirmou Correa, que antecipou que também será proposta a criação de centros de reabilitação e desintoxicação regulados pelo Estado.
 
A ministra esclareceu que as políticas proibitivas e carcerárias continuarão operando contra os produtores, traficantes e distribuidores de entorpecentes.
 
Fonte R7

Avanço no estudo neural da toxicomania

 A necessidade de fumar não depende apenas do fato de os
 fumantes estarem ficando sem nicotina
O desejo de fumar pode ser neutralizado através da aplicação de estímulos magnéticos em determinadas zonas do cérebro, segundo os resultados de um estudo de cientistas japoneses e canadenses publicado pela revista americana PNAS.
 
Os cientistas conseguiram, através das tecnologias de imagem de ressonância magnética funcional (IRMf) e estímulo magnético transcraniano (SMT), determinar as regiões do córtex frontal onde a dependência se forma.
 
Também determinaram que o desejo de fumar se formaria a partir de uma comunicação anormal de zonas de lóbulos frontais envolvidas nos processos de decisão.
 
"Nosso estudo demonstra que a necessidade de fumar não depende apenas do fato de os fumantes estarem ficando sem nicotina", disse Takuya Hayashi, do Centro RIKEN do Japão para a Ciência de Imagem Molecular.
 
Um "circuito neural que participa na tomada de decisões e no autocontrole" também influencia, acrescentou Hayashi.
 
O estudo IRMF e SMT de dez fumantes demonstrou que quando eles eram submetidos a imagens de pessoas fumando surgia um estado de dependência.
 
"Isto concorda com a opinião de que a toxicomania seja uma patologia da tomada de decisões", disse, por sua vez, o médico canadense Alain Dagher, de Montreal.
 
Estas pesquisas "podem conduzir ao desenvolvimento de tratamentos para o tabagismo e outros vícios" que levem em conta as redes de neurônios, disse Hayashi.
 
Fonte R7

Parlamento tcheco aprova uso terapêutico da maconha

O Senado tcheco aprovou nesta quarta-feira uma lei já adotada por seus deputados que autoriza o uso de maconha para reduzir o impacto de algumas doenças graves.
 
A lei, aprovada por 67 dos 74 senadores presentes durante a votação, ainda deve ser promulgada pelo presidente da República para entrar em vigor.
 
A cannabis, destinada a aliviar os sintomas de doenças como o câncer, Mal de Parkinson, esclerose múltipla, psoríase e eczema atópico, só será disponibilizada, no entanto, através de um sistema computadorizado de prescrições para evitar abusos.
 
A República Tcheca inicialmente irá importar a droga por cerca de um ano, até que o Instituto Nacional de Controle de Drogas comece a emitir licenças para produtores locais, que serão válidas por cinco anos.
 
Fonte R7

Da Normandia à Inglaterra, forte cheiro de gás provoca temores

Durante a madrugada, o cheiro, levado pelo vento, subiu o vale
 do Senna antes de ser sentido nas ruas de Paris
O forte cheiro de gás provocado por um vazamento em uma empresa química nesta terça-feira, que causou preocupação no noroeste da França, da Normandia até Paris, também chegou ao sul da Grã-Bretanha.
 
Operações de neutralização do gás devem ter início nesta terça às 21h00 GMT (19h00 de Brasília) e serão mantidas durante parte da noite, anunciou a prefeitura.
 
Esta nuvem, sem risco para a saúde, segundo as autoridades francesas, se formou na manhã de segunda-feira proveniente da empresa Lubrizol, situada em Rouen (Normandia), 110 km a oeste de Paris, após uma reação química imprevista envolvendo mercaptano.
 
A operação de neutralização "vai levar tempo, talvez alguns dias, porque prefiro que leve tempo a assumirmos mais riscos", declarou a ministra da Ecologia francesa, Delphin Batho, que foi ao local depois de ter deixado Berlim às pressas, onde participava das cerimônias pelos 50 anos do Tratado franco-alemão.
 
Este gás, também conhecido como metanotiol, é utilizado para dar cheiro ao gás de cozinha, naturalmente inodoro, com o objetivo de ser percebido para se evitar acidentes.
 
"É horrível, achei que estava dentro de um botijão de gás", contou Nathalie, que mora atrás da usina. Manon, uma estudante, estava no cinema no centro de Ruán quando sentiu "um odor fétido, de ovo podre", entrando na sala.
 
Christophe, funcionário público, diz que sentiu dores na garganta e de cabeça durante a noite, enquanto os olhos lacrimejavam.
 
As autoridade francesas rapidamente afirmaram que as emanações não eram tóxicas e que o gás que escapou está "em concentração muito baixa".
 
Contudo, a prefeitura de Seine-Maritime anunciou um Plano de Intervenção, um dispositivo que como primeira consequência anulou uma partida de futebol da Copa da França programada para esta noite.
 
"Nós não queríamos nos encontrar com 10.000 espectadores a 2 km da usina sem nenhuma capacidade de evacuação caso necessário", declarou à AFP Florence Gouache, chefe do gabinete do prefeito de Seine-Maritime.
Durante a madrugada, o cheiro, levado pelo vento, subiu o vale do Senna antes de ser sentido nas ruas de Paris.
 
O odor chegou a atravessar o Canal da Mancha, onde a polícia de Sussex (sul da Inglaterra) afirma ter recebido ligações de habitantes reclamando "de cheiro de gás" (25 ligações às 09H15 locais). A polícia do condado vizinho de Kent também recebeu muitas chamadas.
 
Do lado francês, milhares de ligações foram recebidas pelos serviços de emergência, que rapidamente se viram saturados, na Normandia e também na região parisiense.
 
A companhia Lubrizol, especializada na fabricação e condicionamento de aditivos para lubrificantes, combustíveis e tintas, afirmou nesta terça-feira que acredita que o problema se resolva durante o dia.
 
A usina na Normandia, classificada como "seveso seuil haut" (risco grave), pertence à Berkshire Hathaway, a holding do influente empresário americano Warren Buffett.
 
"Todo mundo diz que não devemos entrar em pânico, mas disseram a mesma coisa para a nuvem de Chernobyl", respondeu à AFP Patricia Cousteau, uma mãe que "se preocupa com seus quatro filhos".
 
Todas as fontes consultadas pela AFP descartaram que o mercaptano possa prejudicar a saúde. Uma delas, dos serviços de emergência, disse que "pode haver alguns casos isolados de intolerância ao produto, mas é geralmente uma resposta emocional associada ao cheiro".
 
Oficialmente, o metanotiol é um produto classificado como "tóxico por inalação" e "perigoso para o meio ambiente". De acordo com o Instituto Nacional de Investigação e Segurança (INRS), os casos de intoxicação aguda têm sido relatados em trabalhadores expostos diretamente à fumaça. Em baixas concentrações, as possíveis manifestações incluem irritação dos olhos, das mucosas respiratórias e de pele.
 
Fonte R7

Vitamina C e pedras nos rins

Cerca de 1.000 mg/dia de vitamina C consumidos por homens
podem provocar cálculos renais
Por Julio Abramczyk
 
O excesso no consumo de vitamina C deve ser abandonado, de acordo com pesquisas recentes.
 
A importância da vitamina C continua, e a recomendação médica é de 90 mg para homens e 75 mg para mulheres, presentes em um copo pequeno de suco de laranja. A falta de vitamina C é responsável pelo escorbuto.
 
O cientista Linus Pauling, Prêmio Nobel duas vezes, sugeria o consumo de 3.000 mg/dia para prevenir câncer, doenças cardíacas e resfriados, o que hoje não é aceito.
 
A dosagem recomendada já é suficiente, pois o excesso é excretado pela urina.
 
No "Jama Internal Medicine" on-line, pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, referem que cerca de 1.000 mg/dia de vitamina C consumidos por homens podem provocar cálculos renais.
 
O estudo de Laura D. K. Thomas e colaboradores da Divisão de Epidemiologia Nutricional do instituto contou com 45.850 homens entre 45 e 79 anos anos. Os primeiros 436 casos de pedras nos rins foram investigados e seguidos por 11 anos. O oxalato urinário foi determinante na formação das pedras de oxalato de cálcio.
 
Robert H. Fletcher, em comentário também na revista, explica que o composto responsável pela atividade da vitamina C é o ácido ascórbico.
 
Ele é parcialmente metabolizado pelo organismo e, transformado em oxalato, é excretado pela urina onde possivelmente contribui para a formação das pedras de oxalato de cálcio nos rins.
 
Fonte Folhaonline

HC interna superobesos por cinco meses antes de cirurgia bariátrica

Tânia Brito Caetano, 29, e Marli Matos dos Santos, 53, internadas no Hospital de Retaguarda de Suzano
Karime Xavier/Folhapress
Tânia Brito Caetano, 29, e Marli Matos dos Santos, 53, internadas
 no Hospital de Retaguarda de Suzano
Superobesos mórbidos estão sendo internados por 20 semanas, em média, para que percam peso antes da cirurgia de redução do estômago.
 
É uma nova estratégia adotada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo para evitar complicações pós-operatórias graves em pacientes que chegam a pesar quase 400 kg.
 
São consideradas superobesas pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 50 (veja quadro abaixo). Elas têm problemas cardiorrespiratórios, vasculares e de coagulação que elevam o risco de morte.

"É uma catástrofe. Muitos não andam, não saem da cama, têm artrose grave e dependem de oxigênio", diz o médico Daniel Riccioppo, da Unidade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do HC.
 
Não há estimativas do número de superobesos mórbidos no país, mas, no HC, eles são 30% dos 1.800 pacientes que aguardam para serem operados. O tempo médio de espera é de três anos.
 
Se não emagrecem, o risco de complicações graves (sangramento, infecções, tromboembolismo pulmonar e trombose) chega a 7%, e o de morte, 0,6%, segundo estudo com 156 superobesos do HC.
 
Editoria de Arte/Folhapress
 
Estudos apontam que, se o obeso perde de 5% a 20% do peso antes da cirurgia, há uma redução do fígado e da gordura acumulada no órgão.
 
"Um fígado menor tem menos sangramento, dá mais espaço para a gente operar e isso facilita a cirurgia no estômago", afirma Riccioppo.
 
Internação
A regra número um do serviço é: todo obeso mórbido precisa perder peso antes da cirurgia. Os que não emagrecem em casa podem ficar por duas semanas na enfermaria do HC, onde ingerem até 800 calorias por dia.
 
Já os superobesos vão para o Hospital de Retaguarda de Suzano, ligado ao HC, que tem hoje seis leitos para esse fim --a fila de espera é de 60 pessoas, em média. "Com 20 semanas de internação, eles perdem 20% do peso. Isso é suficiente para reduzir os riscos", diz o médico.
 
Após quatro meses internada, Marli Matos dos Santos, 53, já perdeu 23 kg dos seus 153 kg. Faltam pelo menos sete para a cirurgia.
 
"Minha netinha me liga todas as semanas e pergunta: 'E aí vó, quantos quilos você conseguiu emagrecer?"
 
O sucesso da estratégia pode ser constatado em um estudo que o HC está prestes a publicar: em 20 casos de superobesos operados após internação, não houve complicações graves nem morte.
 
Quem pode pagar diárias de R$ 600, em média, recorre a spas para emagrecer antes da cirurgia.
 
"Não é só perder peso. É tomar consciência de que, no primeiro mês do pós-cirúrgico, a dieta será líquida e que, depois, vai ter de comer feito passarinho", diz Lucas Tadeu Moura, endocrinologista do Spa Med, em Sorocaba (SP).
 
Lá, os pacientes são avaliados por endocrinologista, nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta para tentar mudar hábitos de vida.
 
Moura afirma, no entanto, que muitos "querem operar para continuar comendo".
 
"Eles não encarnam o pensamento magro. Por isso, muitos voltam a engordar."
 
Fonte Folhaonline

Governo acelera inclusão de drogas no SUS

No último ano, o governo federal acelerou o ritmo das análises feitas para incorporar à rede pública novos remédios e procedimentos.
 
É o que indica um balanço feito pelo Ministério da Saúde a pedido da Folha sobre o primeiro ano de funcionamento da Conitec, comissão do ministério que avalia os pedidos de incorporação feitos pelo próprio governo, por empresas e entidades.
 
Em 2012, a comissão analisou 135 pedidos e aprovou 29 tecnologias: entre elas a vacina contra hepatite A.
 
Outros 61 pedidos de inclusão foram negados e 45 ainda estão em avaliação.
 
Ed. de arte/Folhapress
 
Estrutura que antecedeu a Conitec, a Citec avaliou 174 pedidos e incorporou 81 itens entre 2006 e 2011. O levantamento abarca as tecnologias mais relevantes, já que nem toda incorporação tinha que passar pela antiga Citec.
 
Ou seja, o estudo aponta para um aumento de quase quatro vezes no número de análises feitas em 2012 --conclusão reforçada por estudos feitos pela indústria de medicamentos no país aos quais a reportagem teve acesso.
 
Para o ministro Alexandre Padilha (Saúde), esse crescimento demonstra que foi correta a ideia de organizar os fluxos e criar prazos para a avaliação. "E não se confirmou a preocupação de alguns usuários de que a Conitec ia retardar a incorporação."
 
Na prática
Apesar de especialistas e pacientes comemorarem o ritmo mais intenso de avaliações e as novas regras que instituem um tempo máximo para que um pedido seja julgado, há ressalvas à atuação da nova comissão.
 
A principal crítica é que a comissão rejeita a incorporação de drogas usadas com bons resultados sob a alegação de que não há comprovação científica de eficácia.
 
Foi o que ocorreu com o trastuzumabe, aceito pela comissão para pacientes com câncer de mama inicial e localmente avançado, mas negado para os casos metastáticos da doença.
 
O medicamento começou a ser distribuído nesta semana pelo ministério.
 
Já o pedido de inclusão do remédio everolimo, demandado à Conitec para combater um tumor benigno cerebral que se desenvolve em pacientes com esclerose tuberosa, foi negado. A doença pode causar problemas cognitivos e convulsões.
 
Sem o everolimo na rede pública, a atriz Bel Kutner brigou por seis meses na Justiça contra o governo até conseguir o medicamento para o filho Davi, de 7 anos.
 
Há seis meses tomando o remédio, Davi conseguiu uma redução importante no tamanho do tumor, diz Kutner.
 
"As convulsões estão controladas, ele está se expressando, se desenvolvendo", comemora a atriz, de 42 anos.
O ministro Padilha diz que a comissão se pauta por evidências clínicas e científicas.
 
"Temos uma série de tecnologias que não têm evidências consolidadas em trabalhos científicos ou experiências de países que adotaram para o sistema público e que, por isso, têm uma decisão inicial pela não incorporação."
 
O que não impede, continua o ministro, uma reavaliação frente a novos estudos.
 
Transparência
Para pacientes e médicos, falta transparência às decisões da Conitec, comissão que avalia a incorporação de novas tecnologias à rede pública.
 
"Gostaria de uma explicação para o que chamam de 'documentação inadequada'. É dado científico insuficiente, é papel mal preenchido?", questionou Rafael Kaliks, diretor científico do Instituto Oncoguia, entidade que apoia pacientes com câncer.
 
Kaliks afirma que não basta avaliar o funcionamento da comissão em termos quantitativos e que é preciso verificar o que aguarda uma posição ou o que foi rejeitado.
 
O instituto tem feito críticas à negativa dada ao uso do remédio trastuzumabe para o câncer de mama metastático.
 
Cláudia Maia, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, diz que as decisões da comissão deveriam ser mais discutidas com os especialistas --para além das consultas públicas antes das decisões da Conitec.
 
Um exemplo são as drogas biológicas pedidas para uso de doentes com psoríase grave --a aprovação foi negada.
 
"Eles [a comissão] se reuniram sem representantes das especialidades e não levaram em consideração os argumentos da consulta pública."
 
O ministro Alexandre Padilha nega que haja excesso de burocracia. "A maior demonstração disso é termos analisado quatro vezes mais e incorporado duas vezes
 
Fonte Folhaonline

Veja quais cuidados tomar para não estragar a festa no Carnaval

Veja quais cuidados tomar para não estragar a festa no Carnaval Divulgação/Stock Photos
Durante a diversão, é necessário ficar atento à hidratação
Alimentação e hidratação na medida certa garantem a saúde nos dias de festa
 
Carnaval é época de diversão, mas pode trazer transtornos sérios se os foliões não tomarem alguns cuidados básicos com a alimentação e a hidratação.
 
— É muito comum comprar alimentos em barraquinhas e, se eles não estiverem dentro das condições apropriadas, podem causar infecções intestinais, entre outras doenças — alerta Roberta Caetano, nutricionista e coordenadora do projeto Atento, do Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina, que faz acompanhamento nutricional de crianças e adultos.
 
A desidratação, por sua vez, é resultado da perda de líquido e do maior gasto de energia em função da temperatura alta e do esforço físico.
 
— É uma doença potencialmente grave, que se caracteriza pela baixa concentração não só de água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a ponto de impedir que ele realize suas funções normais — explica.
 
Não perca o passo
 
— Observe a qualidade dos alimentos, a data de validade, a forma de armazenamento e, quando possível, o seu preparo.
 
— Antes de cair na folia, faça uma refeição leve, porém, que garanta a energia necessária para o esforço físico do período. Pratos à base de frango ou peixe, acrescidos de hortaliças e frutas, são excelentes opções.
 
— Cuidado com alimentos gordurosos, frituras ou muito condimentados, pois dificultam a digestão e podem causar sonolência.
 
— Durante a diversão, é necessário ficar atento à hidratação e realizar pequenos lanches com frutas ou sanduíches leves. Tigela de açaí e salada de frutas podem ser ótimas opções para recarregar as energias no momento da parada. As barras de cereais também são uma boa pedida, pois, além de práticas, são gostosas e ricas em carboidratos, uma boa fonte energética.
 
— Mantenha o corpo hidratado com muita água, ação que pode ser complementada com sucos de frutas (acrescidos de hortaliças) e água de coco. Além da hidratação e reposição de eletrólitos, você estará também ingerindo sais minerais.
 
— Intercale a ingestão de bebida alcoólica com sucos e água, para reduzir os desconfortos durante a folia e no dia seguinte, já que estará prevenindo a desidratação.
 
— Após o Carnaval, invista na hidratação e na reposição de nutrientes: sopas — como as elaboradas com frango e hortaliças, por exemplo — são uma boa alternativa, pois podem ser servidas mornas e ficam muito saborosas.
 
Fonte Caderno Vida

Cientistas descobrem novo método para tratamento do câncer de pâncreas

Cientistas descobrem novo método para tratamento do câncer de pâncreas Clóvis Prates/Divulgação HCPA
Foto: Clóvis Prates / Divulgação HCPA
Os cientistas decodificaram um processo molecular ativo em
tempo integral e que promove o crescimento acelerado
 de tumores do pâncreas
 
Hipótese ainda requer amplos testes clínicos, mas oferece uma direção para estudos futuros
 
Pesquisadores da Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, identificaram um novo alvo para o tratamento do adenocarcinoma ductal pancreático, que responde por mais de 95% dos casos de câncer do pâncreas. Este tipo de câncer, geralmente letal, é resistente à quimioterapia.

Os cientistas decodificaram um processo molecular ativo em tempo integral e que promove o crescimento acelerado de tumores do pâncreas. Eles afirmam que esta descoberta revelou novas formas de "desativar" este processo. Uma estratégia de tratamento a ser considerada é o uso do medicamento bortezomibe, já utilizado para tratar diversos tipos de câncer no sangue.

— Ter este processo como alvo para reduzir a proliferação das células cancerosas pode representar uma nova estratégia de tratamento do câncer de pâncreas — assegura o pesquisador sênior do estudo, o bioquímico e biólogo molecular Peter Storz.

Uma característica do câncer de pâncreas é a maior atividade do fator de transcriptase NF-kB, que ativa a expressão dos genes que mantêm a proliferação das células e as protege contra a morte. São dois processos, conhecidos como clássico e alternativo, pelos quais o NF-kB pode ser ativado. Os pesquisadores bloquearam o processo alternativo – pelo qual o NF-kB é ativado de uma forma diferente e que, por sua vez, ativa outros genes (enquanto que o processo clássico apenas sinaliza os outros genes).

No câncer de pâncreas, ambos os processos, o clássico e o alternativo, estão ativos. A equipe de pesquisa descobriu que a maior atividade do processo alternativo do NF-kB é resultado da supressão do receptor associado ao TRAF2 (fator de necrose tumoral 2). A perda do TRAF2 promove o crescimento rápido dos tumores do pâncreas e está relacionado à sua maior agressividade, segundo Peter Storz.

Os cientistas testaram essa descoberta em 55 amostras humanas de câncer do pâncreas e descobriram que, em 69% dos casos, o TRAF2 não estava funcionando apropriadamente e havia níveis mais altos de outras moléculas participando na via alternativa. Um coquetel de drogas, que inclui quimioterapia, bortezomibe e outros inibidores das moléculas ativadas pela via alternativa podem ajudar no tratamento de pacientes com câncer do pâncreas, segundo o pesquisador.

— É claro que essa hipótese requer amplos testes clínicos, mas nossa descoberta oferece uma nova direção para a pesquisa que busca melhorar o tratamento do câncer de pâncreas — diz.

A equipe de pesquisa inclui os biólogos do câncer Heike Döppler e Geou-Yarh Liou, da Clínica Mayo de Jacksonville. O estudo foi financiado por verbas da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer e dos Institutos Nacionais de Saúde.
 
Fonte Diário Catarinense

Saiba como fazer o autoexame da tireoide

Para detectar a suspeita de nódulos, é possível fazer um
 autoexame da tireoide
Procedimento simples pode ajudar a detectar a presença de nódulos
 
A tireoide é uma glândula em forma de borboleta que está localizada logo abaixo do pomo de Adão, também conhecido como "gogó". Embora pequena, ela é importante para o bom funcionamento de vários órgãos, como coração, fígado, rins, ovários, entre outros, além de produzir os hormônios denominados T3 e T4, combustíveis das células do nosso organismo.
 
Problemas na tireoide podem fazer com que ela produza esses hormônios em excesso ou em quantidade insuficiente, causando o hipertireoidismo ou hipotireoidismo, respectivamente.
 
Outro problema relacionado à tireoide são os nódulos tireoidianos, caroços que aparecem na glândula, mais comumente nas mulheres e mais frequentemente com o envelhecimento. Eles podem ser únicos ou múltiplos, de tamanhos variados, e estão presentes em 5% a 10% da população adulta. Cerca de 5% dos casos podem representar algum tipo de câncer.
 
Além da estética, os nódulos podem causar incômodo no pescoço, dificuldade para engolir e até desconforto respiratório, dependendo do seu tamanho.
 
Tratamento
O tratamento varia de acordo com o tamanho do nódulo e se ele está produzindo muito hormônio, ou não. Quando indicada pelo endocrinologista, é feita uma pequena retirada de células do nódulo, através de uma punção. Tal medida ajuda os médicos a orientar seus pacientes sobre o tratamento correto.
 
Autoexame da tireoide
Os nódulos da tireoide podem ser detectados apalpando a região do pescoço. Embora fácil de ser diagnosticado, ele deve ser confirmado pelo médico endocrinologista através de exame clínico e complementar.
 
Para detectar a suspeita de nódulos, é possível fazer um autoexame da tireoide. O procedimento é simples e pode ser feito em casa. Você só vai precisar de um espelho e um copo d'água.
 
Veja como fazer:
 
1. Segure o espelho procurando em seu pescoço a região abaixo do pomo de Adão (gogó). Sua tireoide está localizada nesta área.
 
2. Focalize esta área com o espelho estendendo a cabeça para trás para facilitar a visualização.
 
3. Beba um gole d'água.
 
4. Ao engolir, observe em seu pescoço se existe alguma saliência ou elevação localizada. Repita este teste várias vezes, se necessário.
 
5. Observe se existe algum nódulo ou saliência. Ao notar alguma alteração, procure um endocrinologista para obter orientações.
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Por Zero Hora

Mudança no estilo de vida reduz chances de doenças cardiovasculares

Mudança no estilo de vida reduz chances de doenças cardiovasculares Ricardo Chaves/
Foto: Ricardo Chaves
Os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial
 são: histórico familiar, sobrepeso, ingestão excessiva de sal,
sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool
Alimentação é uma das mais eficazes formas de prevenção e controle contra enfermidades
 
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a pressão alta, como também é conhecida, ocorre devido à contração dos vasos em que o sangue circula. Se os vasos são estreitados, a pressão arterial sobe.

De acordo com dados do relatório anual sobre estatísticas sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados em maio do ano passado, um em cada três adultos sofre de hipertensão arterial. Essa condição causa cerca de metade de todas as mortes por derrame e problemas cardíacos no mundo.

No Brasil, os dados mais recentes apontam que a pressão alta atinge 22,7% da população adulta, segundo o levantamento feito pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial são: histórico familiar, pressão arterial normal alta, sobrepeso, ingestão excessiva de sal, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool.

Para prevenir e tratar a doença é muito importante a atuação de uma equipe multidisciplinar, com ênfase na introdução de mudanças no estilo de vida: alimentação saudável, redução do consumo de bebidas alcoólicas, abandono do cigarro, prática regular de exercícios físicos e perda de peso quando necessário.

De acordo com a nutricionista Graziela Alessandra Klein, a adoção da dieta mediterrânea também pode prevenir a hipertensão.

— A base deste tipo de dieta são gorduras saudáveis, como azeite de oliva, oleaginosas e presença marcante de frutas, verduras e legumes frescos, grãos integrais, peixes e frutos do mar, e ervas e especiarias no lugar do sal. Na dieta mediterrânea o consumo de carne vermelha é moderado — explica.

As mudanças nos hábitos promovem redução das doenças cardiovasculares, e devem ser implementadas para todas as pessoas, até mesmo para aquelas que fazem uso de remédios para controlar a pressão. Atualmente as alterações no estilo de vida são aceitas como as mais efetivas na prevenção e controle da hipertensão.
 
As mais importantes são:

· Controlar ou manter o peso corporal nos valores adequados.

· Adotar dieta com redução do teor de sódio e rica em potássio e cálcio.

· Consumir álcool moderadamente (2 doses/dia para homens e 1 dose/dia para mulheres). Isso corresponde, para homens, em média a 700 ml de cerveja (2 latas), 300 ml de vinho (2 taças) ou 60 ml de bebida destilada.

Os alimentos ricos em sódio que devem ser evitados são:

· Carnes processadas: presunto, apresuntado, mortadela, bacon, salsicha, linguiça, salame, charque.

· Peixes processados e salgados: sardinha, atum, aliche, salmão, bacalhau.

· Queijos: provolone, parmesão, gorgonzola, cheddar, roquefort.

· Salgadinhos tipo chips.

· Margarina ou manteiga com sal.

· Adoçantes que possuem sódio em sua composição.

· Temperos prontos, caldo de carne, de galinha, de legumes, molho de soja, molho inglês, entre outros.

Por outro lado, há diversos alimentos que devem ser incluídos na alimentação, ricos em potássio, como: água de coco, feijão, frutas secas, laranja, uva, brócolis, couve-flor, banana, etc.

Recomenda-se usar temperos naturais livres de sódio como: limão, alho, cebola, salsa, cebolinha, especiarias (cominho, pimenta, açafrão, orégano, manjericão, etc.) que também são importantes.

Vale lembrar que essas são orientações nutricionais gerais. Por isso, é indicada a ajuda de um profissional da área para orientar qual a melhor dieta a adotar, pois cada um é diferente bioquimicamente e tem necessidades nutricionais específicas.
 
Fonte Diário Catarinense

10 perguntas e respostas para esclarecer tudo sobre a anestesia

 Em qualquer das técnicas anestésicas,
o anestesista permanece ao lado do paciente
 durante toda a intervenção
Falta de conhecimento sobre o procedimento anestésico é a maior causa da aversão à prática
 
Quando o assunto é cirurgia, é impossível não citar as possíveis complicações e a aversão pela aplicação da anestesia. Há pacientes que preferem adiar o procedimento por receio de não despertar ou acordar no meio da intervenção.

 Para acabar com esse medo, a diretoria da SBA (Sociedade Brasileira de Anestesiologia), associação fundada em 1948 e que possui Centros de Ensino e Treinamento em todo o país, elaborou conjuntamente com o seu Presidente Dr. Airton Bagatini um guia para eximir todas as possíveis dúvidas que o paciente possa apresentar em relação a anestesia. Confira:

 1. O que é e para que serve a anestesia?
Anestesia é a ausência reversível da consciência e/ou da sensibilidade de uma parte do corpo (anestesia regional) ou de todo o corpo (anestesia geral). Na anestesia geral há um estado farmacologicamente induzido de amnésia, analgesia, perda de responsividade, perda de reflexos musculares esqueléticos.

 Em qualquer das técnicas anestésicas, o anestesista permanece ao lado do paciente durante toda a intervenção, monitorizando os seus sinais vitais (eletrocardiograma, pressão arterial, oxigenação, etc.) e administrando fármacos e fluidos (soro e sangue) quando necessário.

 Assim, o anestesista é o "anjo da guarda" do paciente desde o período imediatamente antes, durante e logo após o final da cirurgia, geralmente prescrevendo medicamentos para tratar a dor. A anestesia dura pelo tempo necessário para que seja realizada a cirurgia ou exame, desde alguns minutos até muitas horas.

 Serve para promover a condição de bem-estar e segurança ao paciente durante a realização de cirurgias ou exames.

2. Como surgiu? Qual é considerado o seu primeiro uso com sucesso?
Na antiguidade, Paracelsus, um alquimista suíço, adoçou os alimentos de seus pássaros com óleo doce de vitríolo (éter) e observou que eles caíam em sono por pouco tempo e despertavam mais tarde sem qualquer dano.

No entanto, antes de 1844, a ausência de técnicas de assepsia, a falta de anestesia e analgesia eficaz faziam com que a cirurgia fosse rudimentar, um último recurso, para a qual era utilizada a intoxicação com álcool, haxixe, ópio, técnicas de hipnose e transe, métodos físicos de pressão sobre nervos periféricos e vasos sanguíneos com gelo e torniquete, golpe craniano e principalmente a contenção pela força.

O primeiro uso com sucesso ocorreu em 16 de outubro de 1846, quando Willian Thomas Green Morton utilizou o princípio da vaporização do éter para anestesiar um paciente, Edward G. Abbot, para uma cirurgia cervical.

3. Para quais casos é indicado o uso de anestesia? O trabalho é limitado ao ato da intervenção cirúrgica?
A anestesia está indicada para inibir a sensibilidade dolorosa em qualquer tipo de cirurgia ou para otimizar a realização de exames, que muitas vezes mesmo sem serem dolorosos, são extremamente desconfortáveis, inclusive para possibilitar que crianças permaneçam imobilizadas.

Na maioria das vezes o trabalho do anestesista se inicia na consulta pré-anestésica ambulatorial e termina após a alta hospitalar do paciente. Entretanto, além de anestesiar, este médico trata a dor de pacientes, mesmo que não tenham sido operados e também atua nos cuidados paliativos para promover o bem-estar e a dignidade destes pacientes, além de atuar no ensino médico e de outros profissionais de saúde.

O trabalho do anestesista não se restringe à sala de cirurgia ou à sala de exames. A anestesia é a especialidade médica direcionada aos cuidados do paciente no pré, per e pós operatório.

Dentre os objetivos que o anestesista estabelece na avaliação pré-anestésica, destaca-se: identificar o paciente, colher os dados pessoais, doenças pré-existentes, cirurgias e anestesias realizadas, uso de drogas lícitas e ilícitas e uma estreita relação médico-paciente, para esclarecer as dúvidas em relação ao ato anestésico e para orientá-lo quanto ao procedimento planejado, de onde nascem a confiança e tranquilidade necessárias para que o paciente chegue ao ato cirúrgico com o máximo conforto possível.

Durante o per operatório, o anestesista monitoriza as funções do paciente, corrige as alterações metabólicas, minimiza as agressões cirúrgicas, previne infecções, repõe as perdas de sangue e líquidos do organismo, protege o paciente do frio (hipotermia) e do calor excessivo (hipertermia), evita lesões por mau posicionamento na mesa cirúrgica.

Quanto ao pós-operatório, o anestesista participa do controle da dor e de eventuais desconfortos, dentre eles as náuseas, consciência, respiração, hipotensão e arritmias.

O tratamento da dor crônica como a que acomete os pacientes com câncer e a terapia intensiva são outros exemplos da atuação do anestesista em sua prática clínica.

4. Qual a formação de um médico especialista em anestesiologia?
A anestesiologia é uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira. O anestesista é um médico que após seis anos de graduação passa por especialização de no mínimo três anos em Centros de Ensino e Treinamento (CET/SBA) coordenados e supervisionados pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e/ou pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).

5. Qual a função da Sociedade Brasileira de Anestesiologia? Quando surgiu?
A Sociedade Brasileira de Anestesiologia é uma associação civil sem fins econômicos, constituindo-se em uma Federação de Associações Regionais, com sede no Rio de Janeiro. Analisando a missão da SBA, pode-se ter uma ideia das diversas funções desta associação: Congregar os anestesistas no Brasil, promovendo continuamente a formação, a atualização técnico-científica e a implementação de ações de defesa profissional, além de fomentar o comprometimento da especialidade com a comunidade médica e a sociedade em geral.

Ao exercer o que está determinado na sua missão institucional, pode-se verificar que a SBA visa reunir os anestesistas brasileiros em torno dos seus interesses, para que se possa desenvolver ações que visem estimular que seus componentes se reciclem e desenvolvam o conhecimento científico e o aprimoramento técnico. Para isto, são desenvolvidos e disponibilizados de forma contínua aulas, livros, revistas, cursos, jornadas e congressos.

Além do cuidado com o profissional já formado, a SBA também desenvolve ações que visam a formação do médico que deseja se especializar na área e para isto existe uma comissão que se responsabiliza por todas as questões relacionadas a este aprendizado. Para certificar aquele sócio que tem o objetivo de ensinar aos pós-graduandos, existe uma comissão que avalia e atesta esta capacidade e confere o título superior em anestesiologia (TSA).

O Brasil é um país de dimensões continentais, mas apesar de sua vastidão e diversas diferenças regionais, os problemas enfrentados pelos anestesistas no desempenho do seu trabalho são muito parecidos. Desde a não valorização do ato anestésico até as condições precárias para a prática anestésica.

Daí a importância da SBA desenvolver ações de defesa profissional que visam conscientizar o médico anestesista da sua importância dentro do sistema de saúde como um todo, tentando com isto evitar atos de negligência ou imprudência e valorizar a especialidade. Valorizando a anestesiologia, os compradores de serviços médicos da saúde complementar e o próprio sistema único de saúde pública (SUS) passarão a respeitar e valorizar o ato anestésico.

Por fim, outra função, não menos importante, visa fomentar o reconhecimento por parte da população, que ainda possui, de um modo geral, grande desconhecimento sobre a especialidade, da grande importância social que a anestesiologia exerce, contribuindo para o bem-estar da comunidade em geral. Para isto a SBA desenvolve ações com responsabilidade social que acabam por gerar uma imagem positiva do anestesista.

A primeira demonstração pública com sucesso de uma anestesia aconteceu em 16 de outubro de 1846 em Boston nos Estados Unidos. A partir daí houve um grande avanço na cirurgia, mas a anestesiologia permaneceu durante muito tempo sendo exercida por médicos de diversas especialidades.

A partir do início do século XX, os avanços científicos e do conhecimento começaram a exigir maior dedicação por parte do médico para exercer com mais qualidade o ato anestésico. Somente em 1938 foi criado o primeiro serviço profissional de anestesia na cidade do Rio de Janeiro.

Nesta época os médicos de outras especialidades que também exerciam anestesia resolveram dedicar-se exclusivamente a anestesiologia, esta tendência acabou influenciando outros estados e em 1942 foi criado um serviço de anestesia em São Paulo.

Durante a segunda guerra mundial ficou evidenciada a necessidade de mais profissionais em anestesia e mais médicos foram treinados na especialidade, principalmente em hospitais dos Estados Unidos.

Com o aumento do número de especialistas no Brasil, surgiu a necessidade em se organizar e aperfeiçoar a anestesiologia brasileira e em 25 de fevereiro de 1945 foi convocada uma reunião no auditório do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro aonde foi protocolada a criação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, cujo primeiro presidente foi o Dr. Mário Castro d`Almeida Filho.

6. Como se escolhe o anestesista?
O paciente tem o direito de escolher o seu anestesista da melhor forma, assim como teve o direito de escolher o seu cirurgião, o hospital ou o seu médico assistente. Normalmente, porém, os hospitais públicos ou privados possuem Serviços de Anestesia ou o seu cirurgião já trabalha com anestesistas que o atendem normalmente, constituído por médicos especializados em anestesiologia.

O dia, o horário e o local para realização de sua cirurgia serão decididos entre o paciente e o cirurgião, que, posteriormente, comunicará ao anestesista.

7. Que tipos de anestésicos são usados?
Os anestésicos podem ser utilizados por via venosa, inalatória ou em regiões do corpo por onde a sensibilidade é conduzida, como próximo da medula espinhal (raqui ou peridural) ou trajetos nervosos e infiltrado em regiões onde se deseja que a sensibilidade seja abolida. Também pode ser utilizado na forma de creme sobre a pele.

8. Quais os diferentes tipos de anestesia?
Existem três diferentes tipos de anestesia: a) anestesia local, onde um local específico do corpo é anestesiado; b) anestesia regional, na qual uma maior área do corpo é anestesiada, pela administração de anestésicos em um grupo de nervos, sendo as mais utilizadas a anestesia subaracnóidea (raquidiana ou espinhal), a peridural (epidural) e o bloqueios de plexos nervosos ou de nervos específicos (braquial, femoral, ciático, etc.) e c) anestesia geral que compreende a inconsciência e perda da sensibilidade.

9. Qual o risco de tomar anestesia? Por que o medo?
Muitos são os mitos envolvendo os riscos da anestesia. A realidade é que em condições adequadas, seguindo as recomendações de boa prática através das Resoluções do Conselho Federal de Medicina, estes riscos são de baixa frequência com complicações fatais ocorrendo na ordem de um caso a cada 200 mil procedimentos.

O medo existe porque a primeira anestesia com sucesso ocorreu a menos de 200 anos, sendo que a instituição de monitores e fármacos mais seguros que otimizaram a segurança em anestesia ocorreu há menos de 30 anos, ou seja, até bem pouco tempo os riscos eram bem maiores.

Outro fato interessante é que as pessoas desejam ter controle sobre o seu corpo e durante a anestesia este controle passa e ser gerenciado pelo anestesista.

10. Como devem proceder os pacientes que tiveram reações alérgicas a medicamentos e também doenças como asma, diabetes, bronquite, pressão alta, problemas de coração?
As alergias a medicamentos utilizados durante a anestesia são de baixa incidência e complicações graves são raras, não havendo um exame específico que determine se o paciente tem alergia aos anestésicos.

Assim, só existem cuidados diferenciados para pacientes que relatam alergias, por isso é importante todo paciente passar por consulta com o anestesista antes do procedimento anestésico e que seja o mais transparente possível ao responder os questionamentos que são sigilosos.
 
Fonte Diário Catarinense

Conheça os alimentos que ajudam a enxergar melhor

Conheça os alimentos que ajudam a enxergar melhor stock.xchng/Divulgação
Frutas de várias cores e verduras de tonalidade verde-escuro,
como espinafre, couve e brócolis, contêm antioxidantes que
 protegem os olhos
Saúde dos olhos também depende de uma dieta adequada
 
As dietas que restringem o consumo de carne vermelha fazem bem ao coração, principalmente depois dos 40 anos. Estudo realizado na Universidade de Oxford (Reino Unido) revela que, entre os vegetarianos, há uma redução de 32% no risco de morte por doenças cardíacas — principalmente pelos benefícios sobre o colesterol e a pressão sanguínea.

A boa notícia é que esse tipo de dieta também é excelente para os olhos, reduzindo o risco de catarata em 40%.
 
De acordo com o oftalmologista Renato Neves, o modelo ideal de refeição saudável deve incluir grandes quantidades de frutas, legumes e verduras frescas – que podem ser consumidas ao longo do dia. A ideia é aumentar a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas saudáveis, ômega-3 e luteína, já que os alimentos antioxidantes oferecem grandes benefícios à saúde ocular, retardando doenças como catarata, degeneração macular, olho seco e tantas outras.
 
— Frutas de várias cores e verduras de tonalidade verde-escuro, como espinafre, couve e brócolis, contêm antioxidantes que protegem os olhos, reduzindo os danos provocados pelos radicais livres. Ovos, milho verde, mamão, laranja e kiwi também contêm luteína, substância fundamental no combate à degeneração macular relacionada à idade. A esses alimentos, acrescentamos cenoura e abóbora, que também são ricas em vitamina A e contêm muita vitamina C — diz o especialista.
 
Para evitar a síndrome do olho seco, inclua na dieta fontes de ômega-3 como peixes, castanhas, óleo de linhaça e canola. De acordo com o especialista, uma refeição completa e boa para a saúde ocular deve trazer uma salada acompanhada de um salmão ou atum grelhado.
 
O médico ainda faz um alerta:
 
— Não adianta comer mais frutas e verduras sem reduzir drasticamente a ingestão de sal. O sódio pode colocar tudo a perder quando ingerido em altas quantidades, levando ao desenvolvimento de catarata. Por isso é tão importante ficar de olho nas embalagens e preferir comprar alimentos prontos com baixa quantidade de sódio.

Fonte Zero Hora

Gengibre protege o corpo e acelera a queima de calorias

Cebola é rica em flavonoides e tem propriedades anti-inflamatórias
Conheça os benefícios de outros vegetais que estão na safra de fevereiro
 
Abóbora e alimentos alaranjados em geral: ricos em carotenoides e fibras .
 
Ameixa chilena: rica em fibras, contém boas reservas de potássio, vitamina K e ferro.
 
Amêndoa: contém quercetina, um antioxidante que ajuda a inibir o processo de oxidação gerado pelo colesterol ruim nas artérias.
 
Atemoia: rica em vitamina C, potássio e proteínas, um pedaço com 100g tem aproximadamente 105 calorias.
 
Berinjela: ela contém (principalmente na casca) antocianinas, substâncias que reduzem colesterol total, frações e ainda os triglicérides.
 
Carambola: a fruta é bem conhecida em todo o território nacional.
 
Cebola: rica em flavonoides, ela tem propriedades anti-inflamatórias.
 
Coco verde: a água da fruta verde tem vitamina C e elevado teor de cálcio, ferro e magnésio. A carne, molinha e adocicada, fornece boas doses de açúcar, gordura e fibras.
 
Figo: cheio de fibras, atua como um laxante suave. Também ajuda na cicatrização.
 
Goiaba: rica em antioxidantes e vitamina C.
 
Jaca: contém potássio, que ajuda a reduzir a pressão arterial, é boa fonte de vitamina A e C.
 
Laranja: rica em antioxidantes, ela ajuda a proteger o organismo de doenças.
 
Maçã: ajuda a combater o colesterol alto e é a variedade dessa fruta mais rica em antioxidantes.
 
Milho verde: contém folato e ácido tartárico, que ajudam a prevenir doenças cardíacas e câncer.
 
Nectarina: contém vitamina A, C, D e fibras, que beneficia os intestinos e reduz o colesterol.
 
Pepino: além de ajudar no emagrecimento, ele também é considerado uma arma poderosa para deixar a barriga chapada.
 
Pêra: rica em selênio, um antioxidante poderoso contra o envelhecimento das células.
 
Pêssego: é pouco calórico e tem vitamina A, C, D e fibras, que beneficia os intestinos e reduz o colesterol .
 
Pimentão vermelho: contém boas doses das vitaminas A, E e C, que garantem boa proteção ao sistema imunológico do corpo.
 
Quiabo: aqui, é a grande quantidade de fibras solúveis que ajuda a reduzir o colesterol no sangue.
 
Tomate: o licopeno presente nesta fruta não se limita a ajudar a prevenir o câncer de próstata, mas também reduz o colesterol na corrente sanguínea.
 
Uva importada: a casca é rica em resveratrol, uma substância que ajuda a reduzir o colesterol e combate os radicais livres.

Bebeu demais? Saiba o que ajuda na ressaca

Receita contra ressaca: descansar, ingerir muito líquido
 e não esquecer de comer algo
Mesmo com náuseas, é preciso comer alguma coisa, orientam nutricionistas. Veja mais dicas
 
Quem errou a mão no álcool e está sofrendo com a ressaca precisa, antes de tudo, descansar.
 
Repousar depois de beber é altamente recomendado, pois o fígado – e o resto do corpo – precisa de um tempo para processar e eliminar o álcool da corrente sanguínea. Quem fica de molho no dia seguinte à bebedeira, no entanto, pode incorrer num erro perigoso: o jejum.
 
“Mesmo que o estômago não esteja muito bem, é importante comer alguma coisa. Quem jejua pode ter hipoglicemia e esse quadro pode gerar tonturas, tremores e até desmaios”, explica a nutricionista Erika Almeida, da consultoria Vital&Nutri.
 
Para não ficar com o estômago vazio, a nutricionista Natália Colombo sugere priorizar alimentos leves, como carnes magras grelhadas, verduras e frutas. Uma sopa de legumes com folhas verde-escuras também é boa opção, pois esses vegetais são ricos em fibras e vitaminas que o corpo vai precisar para se recompor.
 
Não dá para esquecer a hidratação. O corpo precisa repor líquidos. Vale água, suco, isotônico, enfim, qualquer líquido que não contenha álcool – a ideia de que para curar a ressaca é bom seguir bebendo é um mito.
 
Recorrer a chás – eles podem ser tomados frios – também pode ajudar. O chá de dente-de-leão, ensina Natália, estimula a eliminação de toxinas pelo fígado e o de hortelã tem ação digestiva.
 
“Gengibre é muito bom para a náusea da ressaca. Quem estiver enjoado pode tentar misturar na água com uma rodela de gengibre e folhas de hortelã. A mistura hidrata e ainda ajuda no enjoo.”
 
A nutricionista e gastrônoma Felisbela Pino dá outra dica interessante: morder e mastigar uma fruta, em vez de comê-la picada ou batida.
 
“Maçã é uma boa opção. Morder e mastigar estimula o organismo. Assim, o trato digestório se movimenta mais e ajuda o corpo a trabalhar para eliminar os excessos.”
 
Outras dicas que podem ajudar:
- Soluções ricas em eletrólitos, como isotônicos, caldos e sopas, são boas opções para substituir o sal e o potássio perdidos na bebedeira
 
- A ressaca geralmente desaparece em 24 horas, mas tenha em mente que os efeitos duradouros do álcool podem reduzir a performance em qualquer atividade no dia seguinte
 
- Evite tomar qualquer medicação para ressaca que contenha paracetamol. Combinado com álcool, essa substância pode causar danos ao fígado
 
Fonte iG