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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Data de validade dos medicamentos significa alguma coisa?

Essa é a data que o fabricante coloca como limite para garantir
 a potência e a segurança total da droga
Pense que você está com uma dor de cabeça lancinante. Corre à sua farmácia caseira atrás de um analgésico e constata que a data de validade do medicamento está vencida há dois anos. Você o tomaria ou não? E se decidir tomar a droga, será um erro fatal ou você simplesmente continuará com sua dor de cabeça?
 
A data de validade (data de expiração) está lá por alguma razão. Provavelmente não pela que você pensou. A Harvard Medical School , comenta o importante assunto trazendo-nos preciosas informações: Desde que uma lei passou no congresso americano em 1979, os fabricantes de drogas daquele país têm que estampar a data de validade em seus produtos. Essa é a data que o fabricante coloca como limite para garantir a potência e a segurança total da droga.
 
Atente para a informação a seguir: as Forças Armadas Americanas (leia-se Pentágono) encomendaram ao poderoso Food and Drug Admnistration (FDA) um estudo sob sua condução, sobre a data de validade das drogas. Com um imenso e caríssimo estoque de medicamentos, os militares tinham que descartar e repor uma enorme quantidade de drogas todos os anos.
 
O que eles descobriram no estudo foi que mais de 90% das mais de 100 drogas investigadas, estavam perfeitamente boas para uso até 15 anos da data de validade.

Então, a data de validade não indica realmente um ponto a partir do qual a medicação não é mais efetiva ou é insegura para ser usada. As autoridades médicas americanas declaram que drogas expiradas são seguras para serem tomadas, mesmo aquelas expiradas anos atrás. Uma rara exceção pode ser a tetraciclina, mas ainda há controvérsia entre os pesquisadores.
 
É uma verdade que a efetividade de uma droga pode diminuir com o tempo, mas a maioria de sua potência original ainda estará lá mesmo uma década depois. Excluindo a nitroglicerina, insulina e antibióticos líquidos, a maior parte dos medicamentos duram tanto quanto as estudadas para resolver o problema das Forças Armadas Americanas.
 
Outra grande verdade, é que se colocarmos os medicamentos em lugar frio, como nosso refrigerador, isso ajudará para que as drogas continuem potentes por muitos anos. Devem ser colocadas em uma dessas embalagens plásticas lacradas, bem alto, longe do alcance de crianças.
 
A partir dessas informações veiculadas pela Harvard Medical School, podemos conjecturar então que a data de expiração dos medicamentos deveria ser estendida pelos prazos mais seguros, descobertos pelo importante e esclarecedor estudo. Provavelmente a resposta dos fabricantes seja mesmo que as datas de validade são assim tão conservadoras para que os laboratórios possam garantir que suas drogas são 100% efetivas.E que são despendidos, constantemente, muitas centenas de milhões de dólares na pesquisa de novos medicamentos, para centenas de enfermidades que acometem os seres humanos e os animais, portanto o descarte é razoável.
 
Conjecturas à parte, num assunto tão sério creio que o sentido comum deve prevalecer: vale repetir que devemos manter nossos medicamentos na geladeira, em estojo próprio e seguro, em lugar alto (longe do alcance das crianças). E se é muito importante que seu medicamento seja absolutamente 100% efetivo, considere comprar um novo.
 
Encerrando, tomei conhecimento há algum tempo, sobre uma interessante e solidária campanha comunitária encetada pela JudiciMed, órgão da Associação dos Magistrados, na angariação de medicamentos não usados, para serem doados após triagem e organização. Bela campanha onde muitos são e serão beneficiados. Ações como essa deveriam ser multiplicadas em todo o país por clubes de serviço, supermercados, escolas, etc., porquanto são tantos os que necessitam de medicamentos tão caros!

Fonte Corposaun

Lavar as mãos é prevenção!

MP9004243791 Lavar as mãos é prevenção!
A higienização das mãos é considerada a ação isolada mais
 importante no controle de infecções em serviços de saúde
Uma doença é sempre associada a uma causa que acreditamos ser comum. Quem nunca pensou ter ficado resfriado por beber algo gelado ou andar descalço, ou mesmo, estar com uma intoxicação alimentar por ter comido em um local não muito confiável? Porém, muitas vezes, o agente causador está, literalmente, escondido em nossas mãos.
 
Elas se deparam com inúmeras superfícies durante o dia, passam por diversos locais enquanto nos movimentamos e entram em contato com centenas de microorganismos, tais como, bactérias e vírus. Estes podem ser os responsáveis por problemas que, em um primeiro momento, não percebemos sua relação direta. Daí, a necessidade da constante higienização das mãos, ato que, comprovadamente, evita a transmissão de microorganismos e, consequentemente, de infecções e doenças que podem se tornar graves.
 
Gripes e resfriados, por exemplo, são originados por vírus que, geralmente, entram em contato com as mucosas (como boca, olhos e pequenos ferimentos na pele) por meio das mãos. Mas, o problema não para por aí, diarreias e até conjuntivites podem ser ocorrer desta forma.

“As mãos são uma importante via de transmissão, pois a pele é um reservatório de diversos microorganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, por objetos e superfícies contaminados”, afirma Daniza R. Gonzalez, enfermeira.
 
Da mesma forma que as mãos possibilitam a propagação de doenças, elas podem ajudar a preveni-las de forma eficaz, com a limpeza feita com sabonete e água. “A higienização das mãos é considerada a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde”, destaca Daniza.
 
A dimensão do assunto é tamanha que há alguns anos vem sendo divulgada a necessidade de carregar consigo um produto alcoólico – líquido glicerinado, gel ou espuma – para realizar a limpeza na ausência de água e sabão. “A solução alcoólica só não é indicada quando há sujidade visível nas mãos. Além de ser muito utilizada em hospitais, é a forma mais prática de higienizar as mãos em casos do uso de transporte público, shoppings centeres, compras em supermercados, manuseio de dinheiro, lidar com pessoas gripadas, entre outros”, comenta a especialista.
 
O produto, conhecido popularmente como álcool gel, elimina 99,9% dos vírus e bactérias em questões de segundos e cumpre as mesmas funções de higienização e antissepsia com água e sabão. “O gel deve ser aplicado em pequena quantidade, espalhando e friccionando uniformemente nas duas mãos – secas e limpas de resíduos – até a secagem total”, explica Daniza.
 
Um detalhe importante a ser verificado é a porcentagem alcoólica do material. Para ser eficiente no combate aos microorganismos, deve-se utilizar o álcool 70%. E lembre-se: não é necessário higienizar as mãos com água e sabão, imediatamente, antes ou após o uso do gel, pois os dois métodos possuem o mesmo objetivo e eficácia.
 
Fonte Corposaun

Homens não têm o hábito de usar protetor solar


protetor solar1 Homens não têm o hábito de usar protetor solar
O melanoma atinge cerca de 4% da população brasileira e o filtro
solar é uma arma importante para a prevenção deste tipo de câncer
O uso de protetor solar, apesar de ser fundamental e importante para prevenir o câncer de pele, o mais comum entre os tumores, ainda não é um hábito entre os homens.
 
Segundo levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca), na capital paulista, apenas 8,5% dos homens que moram na cidade de São Paulo costumam passar protetor solar durante o dia.
 
Já as mulheres se protegem mais contra os raios ultravioletas (UV). O Inca aponta que 24,5% das paulistanas não saem de casa sem aplicar algum tipo de creme com bloqueador solar.
 
De acordo com o diretor do Instituto Oncoguia, Rafael Kaliks, a mulher é mais vaidosa e sabe que a proteção solar também previne contra o envelhecimento. Enquanto que o homem não se importa com isso, afirma o diretor.
 
O não melanoma, o menos invasivo dos cânceres, é mais comum em homens e atingiu mais de 53 mil pessoas do sexo masculino em todo o Brasil somente este ano de 2010, segundo o Inca. O tumor está associado à exposição solar e é mais frequente em pessoas de pele clara.
 
O melanoma atinge cerca de 4% da população brasileira e o filtro solar é uma arma importante para a prevenção deste tipo de câncer. Mas a maioria da população usa apenas quando está na praia ou em momentos de lazer, afirmam os especialistas. E alertam ainda, a proteção deve continuar mesmo em dias nublados, porque o raio UVA é mais nocivo, queima a pele e atinge camadas mais profundas e sempre que há luz, esse raio está presente. Por isso, protetor solar é indispensável.
 
Para fazer com que o uso de protetor solar seja um hábito entre a população brasileira e proteger principalmente as pessoas que trabalham ao ar livre, o Sistema Único de Saúde (SUS) fará a distribuição gratuita de bloqueadores solares a partir do próximo ano.
 
Fonte Corposaun

Remédios antigos: Perlutan

 
Perlutan um anticoncepcional de uso injetável, usado em dose única mensal apenas sob orientação médica. Lançado originalmente em 1985 com o nome de Perlutal® (que ainda permanece em alguns países), depois teve seu nome trocado para Perlutan®. Foi uma revolução no mercado de anticoncepcionais e facilitou a vida de muitas mulheres.

Protetor solar manipulado garante segurança e personalização ao tipo de pele do cliente

applying sunscreen at beach Protetor solar manipulado garante segurança e personalização ao tipo de pele do cliente
Quanto maior o Fator de Proteção Solar, FPS, mais tempo
é possível ficar ao sol sem danificar a pele
O sol é essencial à vida e a nossa saúde, porém a exposição prolongada ao sol é prejudicial à pele. Para evitar problemas futuros causados pela exposição à radiação solar – notadamente aos raios UVA e UVB, os mais perigosos – é que se faz necessário o uso do protetor solar.
 
Quem não quer comprar um protetor industrializado, seja devido ao preço ou à necessidade de ter algo mais adequado à particularidade de sua pele, deve apostar nos produtos manipulados. Estes possuem a mesma eficácia daqueles presentes nas gôndolas de mercados e farmácias. “Muitas pessoas têm medo de utilizar o protetor solar manipulado achando que a eficácia dele é inferior à do produto industrializado, mas isso é um mito.
 
Os manipulados, se feitos com os critérios adequados, têm o mesmo nível de proteção“, afirma Vilma Antonia Lourenço Fichera, farmacêutica-bioquímica.
 
O único cuidado é escolher uma farmácia conhecida e idônea, pois a manipulação de protetores requer conhecimento técnico e acesso a novas tecnologias, devendo contar com profissionais capacitados. A farmácia que dispõe destes recursos manipulará o protetor de acordo com a solicitação médica e necessidades do cliente, podendo ter um produto final com ótimo sensorial”, salienta Vilma.
 
As principais substâncias presentes na composição do protetor solar são os filtros solares. São eles que protegerão a pele dos raios nocivos que chegam através do sol. Vilma explica que para manipular protetores solares com FPS altos, são empregados filtros solares químicos, que absorvem a radiação, filtros solares físicos, que refletem a radiação,e ainda os filtros químicos mais atuais, que apresentam duplo comportamento, absorvem e refletem a radiação.
 
Quanto maior o Fator de Proteção Solar, FPS, mais tempo é possível ficar ao sol sem danificar a pele. Mas atenção: produto com FPS 70, por exemplo, não significa que irá protegê-lo mais que o dobro do tempo que um similar com FPS 30.
 
Acima de 30 o grau de proteção aumenta, mas não na proporção que o FPS faria supor. Segundo ela, a legislação exige que na rotulagem do produto manipulado seja usado o termo “estimado” para o FPS , visto que as formulações não podem ser analisadas individualmente. Porém a farmácia, para chegar a este fator, possui uma combinação prévia de filtros solares já estudada e analisada por laboratórios credenciados para os testes de FPS (in vitro e in vivo).

A grande tendência do mercado é a utilização de filtros com FPS a partir de 30 e oil free (livres de óleo). Protetores multifuncionais, contendo hidratantes, antioxidantes e antipoluição, também ganham cada vez mais espaço. “Ao visitar o médico dermatologista, é possível ter uma receita de protetor com as particularidades que a pele do paciente pede. O objetivo é adequar o produto a cada perfil de cliente com a mesma segurança de um produto industrializado”, finaliza a farmacêutica.

Fonte Corposaun

Estudo revela que abortos aumentam chances de parto prematuro

As mulheres que tiveram um ou mais abortos antes de ter
 o primeiro filho têm um maior risco de sofrer um parto
 prematuro em uma nova gravidez
O risco de parto antes de 28 semanas de gestação foi 3 vezes maior entre as que já tinham passado por três ou mais abortos, apontou pesquisa feita com mais de 300 mil mulheres
 
As mulheres que tiveram um ou mais abortos antes de ter o primeiro filho têm um maior risco de sofrer um parto prematuro em uma nova gravidez, aponta um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista médica britânica "Human Reproduction".
 
Cientistas finlandeses contabilizaram um maior número de partos prematuros e outras complicações relacionadas com o peso dos bebês entre as mulheres que já tinham tido um ou mais abortos antes da gravidez analisada.
 
"Nossos resultados sugerem que os abortos induzidos antes do primeiro parto, concretamente três ou mais, estão associados com um aumento marginal do risco de parto prematuro", explicou Reija Klemetti, principal autora principal da pesquisa.
 
Segundo Reija, o resultado dessa pesquisa não deve alarmar as mulheres porque o aumento desse risco, mesmo que comprovado, ainda é "muito pequeno".
 
A pesquisa, realizada pelo National Institute for Health and Welfare de Helsinque entre 1996 e 2008, contou com a participação de 300.858 mães, detalha a revista publicada pela Universidade de Oxford.
 
Desta forma, o risco de dar à luz prematuramente, antes das 28 semanas de gestação, era três vezes maior entre as mulheres que já tinham passado por três ou mais abortos, o que, por sua vez, aumenta os riscos dos bebês nascerem com danos cerebrais ou algum tipo de incapacidade.
 
Além disso, os pesquisadores observaram que estas mulheres tinham 35% a mais de chances de dar à luz antes das 37 semanas de gestação e 225% a mais de risco do filho nascer com "muito pouco peso".
 
De acordo mo Reija, a percentagem de partos prematuros antes das 28 semanas entre mulheres que nunca abortaram é de três a cada mil.
 
No entanto, entre as mulheres que já tiveram um aborto, este número sobe para quatro. Entre as mulheres que já tiveram dois abortos, a média é de seis a cada mil, enquanto as que tiveram três ou mais, o número de mulheres sobe para 11.
 
Fonte iG

Estudo vê queda de partos prematuros após leis antifumo

Pesquisa belga constatou queda em nascimentos prematuros
após proibição de fumar em lugares públicos
Pesquisa belga constatou queda em nascimentos antes do previsto após introdução de proibição de fumar em lugares públicos
 
A teoria de que a proibição de fumar em locais públicos diminuiria o número de crianças nascidas prematuramente foi fortalecida por uma nova pesquisa.
 
Um estudo de 600 mil partos descobriu três quedas sucessivas no número de bebês nascidos com menos de 37 semanas – cada uma das reduções ocorrendo após uma nova fase de aplicação de leis antifumo.
 
De acordo com a publicação científica British Medical Journal, as tendências de queda não foram encontradas em períodos anteriores às proibições. O estudo, feito pela Universidade Hasselt na Bélgica, acontece depois que uma pesquisa escocesa de 2012 encontrou um padrão semelhante.
 
No entanto, os especialistas escoceses não conseguiram determinar com certeza se a lei antifumo era a causa da mudança, porque os partos prematuros começaram a diminuir antes da proibição. Já era conhecido o fato de que o hábito de fumo da mãe provoca redução de peso no bebê e aumenta o risco de nascimento prematuro.
 
Quedas sucessivas
No levantamento mais recente, os pesquisadores conseguiram analisar a taxa de partos prematuros após cada fase de uma lei antifumo implantada na Bélgica. Lugares públicos e a maior parte dos locais de trabalho foram sujeitos às primeiras proibições em 2006, seguidos pelos restaurantes em 2007 e por bares que servem refeições em 2010.
 
Descobriu-se que a taxa de nascimentos prematuros caía a cada fase da proibição, com mais impacto após a aplicação em restaurantes e bares. Depois das fases de 2007 e 2010, os partos prematuros caíram cerca de 3% em cada período.
 
No geral, isso corresponde a seis partos prematuros a menos em cada mil nascimentos. As mudanças não puderam ser explicadas por outros fatores – como a idade e os status socioeconômico das mães ou efeitos populacionais como mudanças na poluição do ar ou epidemias de gripe. O estudo também não encontrou ligações entre as leis antifumo e o peso dos bebês.
 
O pesquisador Tim Nawrot, que conduziu a pesquisa na Universidade de Hasselt, disse que até mesmo uma pequena redução do tempo de gravidez já havia sido relacionada em outros estudos a condições de saúde adversas na infância e na vida adulta.
 
"Porque as proibições aconteceram em três momentos diferentes, pudemos mostrar que há um padrão consistente de redução do risco de parto prematuro", disse.
 
"Isso dá suporte à ideia de que as leis antifumo trazem benefícios à saúde pública desde os primeiros momentos da vida."
 
Fonte iG

Gelatina: a sobremesa para comer sem culpa

Gelatinas: coloridas, saborosas, leves e nutritivas
Boa fonte de proteínas, rica em aminoácidos e colágeno, a delícia contribui para a saúde e a beleza
 
Deu vontade de um docinho após o almoço? Ou quem sabe no lanche da tarde? A gelatina pode ser a opção que satisfaz. Refrescante, com baixas calorias e rica em nutrientes, a sobremesa colabora com a manutenção da saúde e da boa forma, além de dar uma mãozinha à sua beleza.
 
A gelatina - extraída de ossos e cartilagens de mamíferos, em sua maioria bois - é uma boa fonte de proteínas e rica em aminoácidos e pode ajudar na redução dos níveis de colesterol, triglicerídeos e glicemia.
 
“Contém cerca de 9 dos 10 aminoácidos essenciais ao corpo e uma ótima quantidade de colágeno, a principal proteína estrutural dos ossos e tecido”, diz a nutricionista funcional Gabriela Soares Maia, do Rio de Janeiro.
 
O colágeno é produzido normalmente no organismo, mas por volta dos 30 anos os níveis passam a ser menores e a quantidade vai diminuindo 1% a cada ano. “A alimentação é essencial para a sua manutenção”, explica a especialista.
 
Já existem estudos que mostram que o colágeno em pó, presente no alimento, faz com que o organismo mantenha uma quantidade de massa muscular adequada, ajudando assim o corpo a utilizar mais eficientemente suas reservas de gorduras e açúcar, também facilitando a manutenção dos níveis sanguíneos.

“E ainda contribui para o fortalecimento das unhas, articulações, cabelos e para a hidratação da pele e dos intestinos. Por ser rica em colágeno, portanto, a gelatina é uma boa aliada na manutenção da saúde óssea e na prevenção de doenças como a artrose e osteoporose. Mas a recomendação é que ela seja incluída em uma dieta balanceada (rica em legumes, frutas, cereais integrais e folhas), porque sozinha não faz milagre”. A sobremesa também auxilia no combate à celulite e às rugas.
 
Uma dica importante: prefira usar a gelatina branca em pó ou folha e acrescente sabor com um pouco de suco de frutas de sua preferência. “As industrializadas são ricas em corantes artificiais e açúcar”, alerta Gabriela.
 
Por ser fonte de proteínas, a gelatina ainda garante a saciedade. E pode até ajudar a reduzir um pouco o apetite se consumida antes das refeições, pelo fato de se ligar a grande quantidade de água. “Ela pode ser consumida no finalzinho da tarde, quando a fome aparece”, sugere a nutricionista.
 
Acrescentar um creme de leite à sobremesa dá um gostinho – e calorias - a mais. Mesmo a versão light do creme aumenta o valor calórico. Para quem não passa sem, a dica é usar creme de leite de soja, uma opção mais magrinha.
 
Fonte iG

Fritura em azeite ou óleo de girassol não eleva risco cardíaco, diz estudo

Óleo de oliva: pesquisa não encontrou relação entre consumo
 de fritura usando ele e doenças cardíacas
Mas isso não quer dizer que refeições frequentes compostas de frituras não terão consequências para a saúde, aleram cientistas
 
Um estudo de pesquisadores espanhóis afirmou que fritar alimentos com azeite de oliva ou óleo de girassol não faz mal para o coração.
 
O estudo da Universidade Autônoma de Madri não achou correlação entre frituras com estes dois tipos de óleo ricos em gordura não-saturada e problemas cardíacos ou mortes prematuras.
 
Em um artigo na revista científica online BMJ.com, os pesquisadores alertaram, entretanto, que as conclusões não se aplicam a outros óleos de cozinha, como os óleos de origem animal.

Quase 41 mil adultos, residentes em cinco diferentes regiões da Espanha e hábitos alimentares variados, foram acompanhados ao longo de 11 anos. Eles deram detalhes sobre sua dieta em uma semana típica, incluindo a forma como preparavam e cozinhavam os alimentos. No início da pesquisa, nenhum deles tinha sinais de doença cardíaca. Ao fim do período, tinham ocorrido 606 incidentes relacionados a problemas cardíacos e 1.134 mortes.
 
Quando os pesquisadores analisaram os detalhes dos incidentes, não encontraram qualquer ligação destes com o consumo de alimentos fritos, e isso, segundo os especialistas, se deve ao tipo de óleo usado na fritura, no caso azeite e óleo de girassol.
 
Dieta mediterrânea
Não é de hoje que a dieta dos países do Mediterrâneo, entre os quais está a Espanha, é apontada como saudável por causa da abundância de peixe fresco e frutas e legumes plenos de fibras e de baixas calorias. Inúmeros estudos já apontaram que uma dieta saudável pode reduzir o risco de doenças cardíacas e mesmo câncer.
 
Em um editorial que acompanha o estudo, o especialista Michael Leitzmann, da Universidade de Regensburg, na Alemanha, escreveu que "como conjunto, o mito de que comida frita geralmente é ruim para o coração não é confirmado pela evidência disponível".

"Mas isso não quer dizer que refeições frequentes compostas de frituras não terão consequências para a saúde. O estudo sugere que aspectos específicos das frituras fazem diferença, como o tipo de óleo usado e outros aspectos da dieta", avaliou.
 
A Fundação Britânica para o Coração atualmente recomenda aos indivíduos trocar óleos ricos em gordura saturada, como manteiga e óleos de origem animal e de palma por outros ricos em gordura não saturada, como azeite de oliva e óleo de girassol.
 
A especialista em dieta da entidade, Victoria Taylor, lembra que "independentemente do método de cozinha utilizado, o consumo de alimentos de alto valor calórico implica um alto consumo calórico, que pode levar a ganho de peso e obesidade, fatores para doenças cardíacas".
 
"Uma dieta equilibrada, com abundância de frutas e legumes e apenas uma pequena quantidade de alimentos ricos em gordura é melhor para a saúde do coração", afirmou.
 
Fonte Delas

Prebióticos e probióticos

Alho, tomate e cebola são fontes de compostos prebióticos
Conheça os benefícios dessa dupla no funcionamento saudável do organismo
 
Além de matar a fome, alguns alimentos têm a capacidade de promover benefícios ao organismo e, por isso, são conhecidos como funcionais. Esse é o caso daqueles que são ricos em prebióticos e probióticos.
 
Estes dois componentes que ganharam fama por ajudar o intestino a trabalhar sem entraves, acabando, assim, com a incômoda prisão de ventre – segundo dados da Organização Mundial de Gastroenterologia (WGO), cerca de 20% da população sofrem diariamente com esse problema.
 
Veja a seguir, o que são e como agem os prebióticos e probióticos, onde encontrá-los e como aproveitar a propriedades benéficas de cada um.
 
Probióticos
De acordo com Priscila Meirelles, nutricionista funcional de Pelotas (RS), os probióticos são produtos farmacêuticos ou alimentares (podem ser encontrados em iogurtes e leites fermentados) que contêm um ou mais micro-organismos vivos, como os lactobacilos e as bifidobactérias. Depois de consumidos, esses “bichinhos” se dirigem principalmente para o trato gastrointestinal e urogenital, estimulando o funcionamento saudável dessas áreas.

“O intestino é a principal porta de entrada de nutrientes no organismo. Mas, assim como os nutrientes são absorvidos pela parede intestinal, agentes maléficos também podem entrar por esta porta. A função dos probióticos é colonizar e proteger a parede intestinal, evitando, assim, que moléculas alergênicas e micro-organismos patogênicos façam mal à saúde”, declara a nutricionista.
 
“Acredita-se que a presença desse exército pode evitar a formação de células responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de cólon, por exemplo.”
 
Ao se integrarem à flora do intestino, deixando-a equilibrada, Vladimir Schraibman, cirurgião gástrico de São Paulo (SP), conta ainda que os “micro-organismos do bem” auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes, tais como ferro, cálcio e vitaminas do complexo B, entre outros.
 
“Dessa forma, o valor nutritivo e terapêutico dos alimentos aumenta de forma significativa”.
 
Para se beneficiar dos efeitos dos probióticos, basta investir no consumo de produtos que contenham estes micro-organismos. Isso pode ser feito por meio de suplementos – com indicação de médico ou nutricionista – ou de alimentos que reúnem certa quantidade desses compostos, como iogurtes e leites fermentados.
 
“Os probióticos normalmente precisam ser mantidos sob refrigeração constante e têm pouco tempo de vida”, ressalta Schraibman.
 
É preciso lembrar ainda que o consumo de alimentos fontes de probióticos deve ser diário para garantir o aumento do batalhão de defesa. E tem mais: para fortalecer esses micro-organismos, tornando-os cada vez mais atuantes, é bom caprichar também na ingestão de algumas substâncias especiais, chamadas prebióticas.
 
Prebióticos
Segundo Mônica Dalmacio, mestre em nutrição pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) e co-autora do livro Alimentos e sua ação terapêutica (Ed. Atheneu), os compostos prebióticos são fibras não-digeríveis que funcionam como alimento para as bactérias intestinais benéficas, isto é, os probióticos – daí a importância de apostar na dupla para reorganizar a flora intestinal.
 
Os representantes mais conhecidos desse grupo têm nomes complicados: frutooligosacarídeos (FOS) e inulina. Mas o que interessa mesmo é que eles podem ser facilmente encontrados. Os FOS, por exemplo, estão concentrados em alimentos de origem vegetal que podem ser comprados na feira ou no supermercado, como cebola, alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo, mel e cerveja. Já a inulina está presente principalmente na raiz da chicória, e também no alho, na cebola, no aspargo e na alcachofra.
 
“Além de ajudar no sistema imune, atuando com os probióticos, esses elementos auxiliam nas funções intestinais, evitando a constipação, e reduzem a absorção de gorduras e açúcares”, conta Mônica.
 
Pesquisas recentes mostram que a inulina tem a capacidade de aumentar a absorção de cálcio e de magnésio pelo organismo.
 
“O cálcio é importante na prevenção de doenças ósseas, como a osteoporose, e o magnésio atua diretamente na contração muscular”, comenta a nutricionista de Pelotas.
 
Para notar benefícios, os alimentos ricos em pré-bióticos devem ser consumidos diariamente. Mas é válido frisar que pessoas com problemas intestinais não podem cometer exageros!
 
De acordo com Ruth Clapauch, vice-presidente do departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), nesses casos o consumo de fibras pode resultar em diarreia ou flatulência. “A dica é acertar na dose”, diz. Outra recomendação é beber bastante água, já que o líquido ajuda na formação e eliminação do bolo fecal.
 
Fonte Delas

Termogênicos ajudam a diminuir flacidez e gordura localizada

 Se bem utilizados, os termogênicos ajudam no processo
 de perder medidas e manter a firmeza da pele
Cosméticos termogênicos não fazem milagres, mas podem reduzir medidas se utilizados corretamente; aprenda como aplicar e potencializar o efeito dos produtos
 
No dicionário Houaiss, termogênico tem duas definições: é aquele “que produz calor; termogêneo” ou “que produz mecanicamente calor (diz-se do aparelho)”. Alguns dos ativos que têm essa capacidade e são bastante conhecidos e explorados, inclusive em cremes para o corpo e em tratamentos estéticos, são a cafeína, a capsaicina (pimentas), a teobromina (cacau) e a catequinas (chá verde).
 
Mas de que forma os termogênicos podem ajudar na beleza da pele? Meire Brasil Parada, dermatologista e médica-colaboradora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica: “Essas substâncias aumentam a vascularização da pele. Quando isso acontece, há uma dilatação dos vasos e, consequentemente, um aumento da absorção do que está passando no corpo”. Por essa ação, costumam ser indicados por dermatologistas no tratamento de gordura localizada, celulite e flacidez, pois ajudam a definir o corpo.
 
Segundo a dermatologista Ligia Kogos, alguns ativos termogênicos podem ser úteis também para estimular a mobilização de células gordurosas e de fibras colágenas. “Aposta-se na capacidade de essas substâncias gerarem energia localmente, aumentando o metabolismo celular, facilitando a queima de gordura, a drenagem mais rápida dos inchaços e a retenções de líquido nos tecidos subcutâneos.”
 
As médicas alertam, porém, que não se deve esperar ação milagrosa dos produtos no processo de perda de peso e medidas. “Quando coadjuvantes de medidas gerais como dieta, exercícios e até tratamentos tecnológicos com equipamentos, o que eles podem fazer é auxiliar no emagrecimento e no tratamento de gordura localizada, atenuando celulite e flacidez e facilitando a definição do contorno corporal”, define Ligia.
 
A aplicação dos cremes tem uma indicação especial das dermatologistas. “É melhor aplicá-los de baixo para cima, pois isso ajuda a circulação e a fixação do creme na pele. O melhor horário para utilizá-lo é após o banho, porque a pele fica, após umedecida, mais permeável à penetração dos produtos”, fala Meire. Já Ligia dá a dica de envolver a região com um filme plástico. “Tapar uma pequena área de gordura localizada com filme plástico após aplicar o creme pode fazer com que a taxa de absorção aumente.”
 
Cuidados
Além de cremes, Ligia destaca que suplementos com ativos termogênicos podem ser indicados em alguns casos. A dermatologista detalha a ação deles: “Quando tomados via oral podem aumentar a disposição, o ânimo, o estado de alerta, o desempenho físico, estimular a produção de adrenalina e, talvez, a taxa metabólica. Assim, dariam melhores condições para alguém se exercitar ou ter vontade de fazer exercícios”. Porém, o uso deles só deve ser feito com indicação médica. “Eles podem ter efeitos colaterais se houver superdosagem ou ingestão exagerada, como aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca, palpitações, ansiedade, tremores, dores de cabeça, além de gastrites e úlceras”, avisa a dermatologista.
 
Ao estimular a vascularização, os cremes termogênicos causam vermelhidão e ardor nas áreas em que são passados. Por isso, Meire não os recomenda para o rosto. “Há restrição também para quem é alérgica ou tem uma pele extremamente sensível. Indico que se faça primeiro um teste em uma pequena área antes de aplicar em uma região maior. Espere uns 15 minutos e veja reação”, afirma. “Uma pele muito vulnerável a dermatites pode dificultar a tolerância. Já óleos ou cremes gordurosos aplicados antes podem bloquear parte da absorção”, encerra Ligia.
 
Fonte Delas

Barriga chapada em 10 dias é possível

Barriga chapada em 10 dias é possível, desde que cuidando da
 alimentação, exercício e do funcionamento do intestino
Alimentação, exercício e bom funcionamento intestinal são as armas mais poderosas para eliminar os centímetros a mais
 
Abandonar a canga na praia, apostar naquela calça de cintura baixa ou exibir a barriga em uma blusa mais curtinha. O verão favorece todas essas situações e quem quiser acabar com os pneuzinhos em vez de desfilá-los por aí tem três conselhos básicos para seguir: dieta restritiva, exercícios e intestino funcionando regularmente. Para alcançar o objetivo, os especialistas são categóricos: chapar a barriga em apenas 10 dias é possível, mas exige disciplina.
 
O primeiro passo é excluir da dieta frituras, doces e bebidas gasosas, como os refrigerantes. Eles estufam a região abdominal e ajudam na concentração de gordura ruim. Evitar o consumo de carboidratos durante uma semana também é eficiente, principalmente se o objetivo tem de ser alcançado em curto prazo. O corpo passa a usar o estoque de energia acumulada em forma de gordura.
 
Mas se alguns alimentos podem prejudicar o sonho da barriga lisinha, outros podem contribuir para que esse desejo se torne realidade. “Em especial onze ingredientes podem te levar ao abdome perfeito”, afirma David Zinczenko, em seu livro “A Dieta do Abdome” (Ed. Sextante).
 
Amêndoas, ovos, cereais integrais, aveia instantânea, azeite extravirgem, verduras (como espinafre, rúcula, alface-romana), frutas vermelhas (morango e mirtilo), feijões, laticínios (desde que com pouca gordura, como leite desnatado e queijo cottage), proteína em pó e carnes magras (como peito de peru) compõem a lista de alimentos que não podem faltar no seu dia a dia. Porém é preciso seguir restritamente o horário: são cinco refeições (café da manhã, lanche, almoço, lanche e jantar). “Ao manter sempre abastecida a fornalha de queima de gordura com os alimentos certos e na hora certa, você vai ensiná-lo a queimar o volume na sua barriga rapidamente”, garante Zinczenko.
 
Prestar atenção ao que você bebe também é importante para diminuir a retenção de líquidos.
 
“Substitua as bebidas alcoólicas e açucaradas por chás como o verde, hibisco e sucos detox”, aconselha Andrea Frias, nutricionista e coordenadora do Centro de Pesquisas Sanavita. Evitar alimentos ricos em sódio e tomar cuidado com o uso do saleiro também são duas dicas essenciais. “O sal provoca retenção de líquidos, promovendo edemas, inchaços e piorando a celulite”, completa Andrea.
 
Facilitar o trânsito intestinal é tão importante quanto reduzir a gordura corporal. Para isso, o ideal é apostar nos grãos como linhaça, aveia, e em frutas como mamão e ameixa. “Estimule seu intestino a trabalhar bem, consumindo alimentos ricos em fibras, prebióticos e probióticos”, diz a nutricionista.
 
Além da alimentação, para conquistar resultados de forma rápida é preciso colocar o corpo em movimento. “O que resolve mesmo é a prática de atividade física regular e uma alimentação saudável e equilibrada”, garante o educador físico Rodolpho Súnica, do Spa Sorocaba.
 
Todos os exercícios, quando combinados com uma alimentação adequada, trazem benefícios, principalmente os aeróbicos, como andar, nadar, pedalar, aliados aos exercícios resistidos. Mas nada de preguiça, é preciso pegar firme na malhação cinco vezes por semana, indica Súnica. Os abdominais, no entanto, ajudam a fortalecer os músculos da região, mas não são eficazes para reduzir a gordura. “Os exercícios abdominais são fundamentais para melhora dos músculos da parede abdominal. Para diminuir a barriga não”, diz ele.
 
Confira abaixo outras seis atitudes que podem ajudar a reduzir o abdome:
 
- Não coma rapidamente, isso favorece o acúmulo de gases no abdome

- Postura correta evita que a barriga se projete para a frente

- Evite beber líquidos durante a refeição: eles contribuem para a fermentação dos alimentos

- Cuidado com o estresse. Ele libera cortisol, hormônio que leva o corpo a estocar gordura

- Beba bastante água. Hidratar-se corretamente ajuda a evitar a retenção de líquidos

- Durma o suficiente para descansar. Estudos já confirmaram a relação entre privação de sono e maior consumo de junk food
 
Fonte Delas

Cientistas israelenses criam capacete contra fumo e depressão

Capacete desenvolvido por cientistas para atuar contra
 a depressão e o tabagismo
Aparelho emite ondas magnéticas que chegam a áreas profundas do cérebro antes só acessadas por meio de choques elétricos
 
Dois cientistas israelenses desenvolveram um capacete que, segundo pesquisas, tem efeitos significativos no combate a transtornos como a depressão e o vício do fumo.
 
O capacete, desenvolvido pelo neurocientista Abraham Zangen e pelo físico Yiftach Roth, emite ondas magnéticas em alta frequência para regiões mais profundas no cérebro, que até hoje podiam ser acessadas só com intervenções cirúrgicas ou choques elétricos.
 
Por intermédio dos estímulos, eles obtiveram resultados positivos tanto em casos de pacientes que sofrem de depressão profunda como em pessoas que já tinham tentado parar de fumar por outros meios e não conseguiram.
 
Entretanto, de acordo com Roth, o sistema, denominado Estimulação Transcraniana Magnética Profunda (Deep TMS em inglês) pode ser eficaz no tratamento de um leque "muito amplo" de problemas, como o mal de Parkinson, distúrbio bipolar, mal de Alzheimer, autismo, distúrbio obsessivo-compulsivo, dependência de drogas e alcoolismo.
 
Diferentes capacetes
Mais de 3 mil pessoas, em Israel e no exterior, já participaram de experiências com o capacete, e recentemente a FDA – agência reguladora de medicamentos dos EUA – outorgou um certificado para utilização do sistema no combate à depressão.
 
A ideia de desenvolver o sistema surgiu em 2000. Abraham Zanger, chefe do laboratório de Neurociência da Universidade Ben Gurion que, para cada problema, é criado um capacete diferente, “adaptado para transmitir as ondas magnéticas às áreas relevantes do cérebro".
 
"No começo do tratamento houve alguns pacientes que se queixaram de leves dores de cabeça, mas com o tempo as dores passaram", disse.
 
O psiquiatra Hilik Lewkovitz, do hospital psiquiátrico Shalvata, no qual o sistema já está sendo usado, disse que "o número de pacientes que reagiram de maneira positiva a esse tratamento é significativo".
 
Remissão completa
Ele chamou a tecnologia de “revolucionária”, pois “não é invasiva e tem poucos efeitos colaterais e que apresenta resultados positivos no tratamento de vários distúrbios psiquiátricos".
 
Uma pesquisa feita no hospital Beer Yakov concluiu que 32,6% tratados com as ondas magnéticas apresentaram uma remissão completa da depressão e outros 38,4% demonstraram melhora substancial.
 
De acordo com a bióloga Limor Klein Dinur, que dirigiu uma pesquisa com 115 participantes sobre os efeitos do sistema em fumantes, 44% delas pararam de fumar após o tratamento.
 
"Não houve danos às capacidades cognitivas dos participantes, e em alguns casos até observamos uma melhora cognitiva", disse.
 
De acordo com ela, 80% dos participantes que não pararam de fumar diminuíram o número de cigarros fumados em mais de 50%.

Fonte iG

Fim do horário de verão desfavorece dieta e controle do diabetes

Horário de verão pode prejudicar controle do diabetes
Neurologista explica que mudança altera hormônios e o controle metabólico. Veja dicas
 
O fim do horário de verão interfere diretamente no sono, o que pode desequilibrar a produção de hormônios no corpo.

Segundo explica o neurologista da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Ronaldo Guimarães Fonseca, os 60 minutos de diferença na rotina configuram uma variação na quantidade de tempo de exposição à luz solar.
 
“Quando o homem interfere nisso, acaba influenciando na qualidade e na arquitetura do sono”, afirma.
 
Este processo, complementa Fonseca, provoca mudanças hormonais e metabólicas e os principais sintomas são diminuição da performance e sonolência diurna, o que pode favorecer acidentes.
 
Alguns grupos da população acabam mais desfavorecidos com a volta daquela horinha a mais, diz o médico. Os diabéticos, por exemplo, podem ter mais dificuldade para controlar a glicemia, intimamente ligada à produção hormonal.
 
As pessoas que estão de dieta também precisam ficar atentas. Isso porque o sono de qualidade, já evidenciaram as pesquisas, é um dos principais aliados para o controle alimentar e a eliminação dos quilos extras.
 
Neste contexto, o estresse também podem entrar em descompasso, aguçando a irritabilidade e a ansiedade.              
 
Os especialistas orientam que a melhor forma de driblar estas alterações é recorrer a uma alimentação balanceada e leve, rica em frutas e cereais, sem negligenciar as horas de descanso.
 
Evitar compromissos noturnos, que se estendem pela madrugada, bebidas alcoólicas ou estimulantes (como café) também estão entre as principais dicas preventivas. Ficar atento ao ar condicionado também ajuda, já que as baixas temperaturas aumentam a sonolência.
 
Fonte iG